Eu nunca chorei tanto com um filme brasileiro. Que atuação do Irandhir Santos!!! Cada movimento corporal, fala, gesto. A química dele com o Jesuíta Barbosa tá excelente, fazia muito tempo que não sentia uma química tão forte em cena.
Jamais imaginei que seria por um motivo tão sensível e delicado. A coragem do Fininha em fazer a tatuagem no peito mostra o quão forte é o sentimento dele
Tem algumas cenas e falas didáticas demais, ficando meio óbvio e cansativo. Mas fora isso eu gostei muito. História interessante, principalmente da segunda metade em diante.
Estou desde 2015 pra assistir esse filme. A espera valeu a pena.
Gosto como a história é contada. Sinto como se fosse um retrato da vida real, que é priorizado a cenas de ação ou pretensiosas. Gosto do ritmo do filme, da simplicidade e do realismo que passa.
Que filme lindo, o Riz Ahmed conseguiu transparecer cada emoção do personagem, e ainda bem que eu assisti o filme de fone; os detalhes de áudio são incríveis.
Cara que filme lindo. Em duas horas ele conseguiu mostrar tantos lados da história, as transições foram fluídas e a atuação do Mads Mikkelsen é de cair o queixo.
A história não tem esse lado eticamente certo, o que é maravilhoso porque o foco é realmente nas histórias dos personagens.
A sensação que fica é que mais importante do que é considerado certo ou errado, as histórias das pessoas são o verdadeiro protagonista nas vidas delas. A vida é isso, altos e baixos, e com um pouco de sorte algumas amizades verdadeiras.
A sensação de amizade desse filme me lebrou Fica Comigo... um grupo de amigos passando por altos e baixos mas sempre um contando com o outro.
Cheguei nesse filme depois que li uma entrevista do produtor Stu Pollard. Na entrevista ele conta que sua produtora, Lunacy Productions, começou na USC, e o filme também.
Ele é ex-aluno da USC, e a diretora da Jen McGowan e a roteirista Julie Lipson também são ex-alunas.
O filme tem seus altos e baixos, mas no geral é bastante decente. A segunda metade tem um ritmo que me agradou mais. E todas as atuações foram convincentes e bem dirigidas.
Pra quem quiser conferir a entrevista segue o link:
Teve momentos bons, gosto da mudança de clima que o filme tem algumas vezes. A primeira metade, porém, é superior.
O personagem do Peter Dinklage é muito, muito, mal desenvolvido. O roteiro tem muitos momentos tendenciosos e outros quase impossíveis de fingir serem reais.
espancada por dois homens e não teve uma costela quebrada, um olho roxo? No dia seguinte ela já tava 100%? E a Marla então, que conseguiu sobreviver sedada dentro de um carro
debaixo d'água? Assim não dá. E eu odiei o final, dá a sensação que
o bem sempre vence no final. Nada a ver aquele cara aparecer do nada, achei uma tentativa bem fraca de conectar com o começo do filme. Toda a construção da história pra terminar nessa pegada mais moralista.
Mas pelo menos foi maravilhoso ver uma mulher personagem principal que não é sexualizada nem objetificada. E ainda por cima tem uma companheira, que também não é sexualizada. Rosamund Pike tá bem parecida com a personagem dela de Gone Girl, logo, ela tá incrível.
É o tipo de filme que me sinto meio burro assistindo, precisei voltar algumas cenas várias vezes pra entender o que estava rolando. Mas tem um excelente desenvolvimento. Se eu soubesse que o filme seria tão pesado assim teria me preparado mais psicologicamente. Só foi ficando mais tenso e parecia que nunca mais ia melhorar.
Eu esperava bem mais do final, terminou da forma mais estadunidense possível.
Acho que é um dos poucos filmes que prendeu a minha atenção o tempo inteiro, não teve um momento sequer que fiquei cansado, entediado ou que achei previsível.
O filme tem momentos hilários, conseguiu tirar humor de momentos completamente inesperados e eu de verdade dei altas risadas.
A atuação da Margot Robbie dispensa comentários. Ela conseguiu se destacar num filme onde tudo é muito bom. Ela não ganhou o Oscar de Atriz, perdeu pra Frances McDormand em Três Anúncios Para um Crime, até então achava merecido, mas agora acho que a Margot Robbie devia ter levado.
O uso da trilha sonora também vale destaque. As pausas repentinas foram bem usadas.
A edição também, tudo num ritmo minuciosamente bem pensado e bem executado.
I never had any friends later on like the ones I had when I was twelve. Jesus, does anyone?
Fazem muitos anos que esse filme tava na minha lista de "Quero ver", hoje bati o olho e decidi assistir.
Quanto mais eu penso sobre o filme melhor ele fica. O roteiro + direção + montagem atuaram em sintonia pra fazer o filme funcionar. A gente sabe que dirigir um filme onde o elenco principal todo é feito por crinaças é arriscado, ainda mais com uma história como essa com cenas dramáticas e tensas. Mas aqui funcionou, tudo deu certo.
E a frase final "Nunca mais tive amigos como aqueles que tive aos 12 anos. Meu deus quem é que tem?"
, foi a cereja no bolo.
É um filme sobre o que há de fundamental dentro de todo mundo. E por isso mesmo, algo difícil de falar. No final das contas, o que importou não foi chegar lá e ver o corpo, mas a jornada até esse momento. Não é assim também com nossos sonhos?
Eu adoro filme que faz a gente refletir sobre nossa própria vida. Acho o momento extremamente pertinente pra assistir esse filme. A gente tá vivendo um caos mundial, e esse filme mostra as dúvidas de uma pessoa que viveu já bastante tempo, mas que ainda tem muita coisa pra viver.
Gosto muito do ritmo do filme, da atuação da Frances McDormand e de todos os atores e atrizes, que não são profissionais e talvez por isso mesmo deram um toque a mais de realismo e naturalidade ao filme.
A direção da Chloé Zhao é sensível e leve, nos levando na história sem a gente perceber.
Depois que vi o filme que fiquei sabendo: a Frances McDormand comprou os direitos do livro que inspirou o filme, e ela mesma convidou a Chloé pra dirigir. Não poderia ter dado mais certo!
Revisitei esse filme depois de tê-lo assistido tantos anos atrás. Na época eu sonhava com ser aprovado na universidade dos sonhos e fiquei muito reflexivo com o final. Hoje, tendo sido aprovado na universidade que eu quis e já tendo voltado pra casa, tive outras reflexões.
Escolhi ver esse filme hoje porque não estou num dia bom em relação meus planos pro futuro. Vim acompanhar o Charlie que se sentia assim também. Fiquei um pouco menos triste.
Esse é o tipo de filme que fica em você e cresce mais mesmo depois de acabar. Nós realmente aceitamos o tipo de amor que achamos merecer. Por isso ser gentil conosco mesmo é tão importante. Valorizar o nosso eu, nossa personalidade. E refletir sobre nossas crenças. Sempre bom refletir.
Será que conseguimos ser nossos próprios heróis? Da primeira vez que assisti, me senti satisfeito em pensar que, caso consigamos, ser herói por um dia seria suficiente. Hoje não penso mais assim. Essa sensação de viver esse momento intensamente deve ser nossa luz-guia, sabe? Nosso motivo de continuar nos esforçando na vida. Por um dia, um ano, dez.
Falando das atuações, os três estão impecáveis. Individualmente eles arrasaram, e como um grupo funcionou muito bem.
Que grata surpresa! O filme é consistente e realmente me fez rir em vários momentos. Que agonia ver o processo todo, o tadinho do Juanchín sofrendo o filme inteiro. Nos faz refletir quais são as prioridades. O que realmente importa? Às vezes o processo em si desqualifica tudo.
Porém, o que infelizmente não é surpresa, nenhum personagem negro com falas, e a mulher sendo objetificada. Cinquenta e quatro anos depois, pouca coisa mudou.
Vim praticamente às cegas, já que não sei quase nada sobre Macbeth. Mesmo assim, consegui curtir o filme, a atuação do personagem principal é muito boa, e a cara desse ator não me é estranha.
Vim ver esse filme depois do vídeo extremamente bem feito que a Fernanda Soares fez em seu canal do youtube, Hollywood Forever TV (JUDY GARLAND - HOLLYWOOD DOC https://www.youtube.com/watch?v=dNn-q575A48). O vídeo me mostrou a vida da Judy que eu não conhecia, e fiquei muito impactado ao saber como fora a vida dela, repleta de dor do início ao fim.
Assisti o filme todo muito emocionado e muito tocado pela atuação ímpar da Renée Zellweger. A atriz tem uma história até que parecida com a da Judy, e vê-la retornando às telas com um papel desse, e uma atuação dessas, também me emocionou.
Quando começou a tocar Over the Rainbow no final eu não pude conter minhas lágrimas, e o discurso dela sobre o importante não ser chegar no lugar, mas sim a caminhada em si... eu consegui sentir a tristeza de toda uma vida naquela cena. Não consigo falar com olhos da mente; meu coração tá bem conectado com o o que acabei de ver.
Como eu gostaria que ela tivesse sido feliz!... Quarenta e sete anos, morreu muito jovem! Eu nasci no dia de sua morte, 22 de junho. Agora pra sempre me lembrarei desse dia com uma pontada de tristeza. Espero de verdade que Judy tenha enfim descansado em paz... somewhere over the rainbow.
Esse é o tipo de filme que não envelheceu bem. Espero que aquela vaca não tenha sido atropelada de verdade.
George Clooney aqui ficou bem forçado, e não consegui me afeiçoar a nenhum personagem. Também foi horrível aquela insinuação de black face na sequência da kkk.
É inacreditável que o filme começa mostrando dezenas de presos e todos são negros, mas os três personagens principais são brancos.
Fiquei incomodado do começo ao fim. Vim com grandes expectativas, pois eu me apaixonei por A Balada de Buster Scruggs, e também porque um amigo me falou desse filme muitos anos atrás, fora que o nome do filme é bem poético, mas eu não poderia estar mais decepcionado agora.
Esse trecho de um dos diálogos da criança com o cara resume bem o que é viver. Não importa em qual fase da vida estejamos, nós sempre teremos medo do que pode acontecer. Essa vulnerabilidade que tentamos suprimir na verdade é o que nos permite viver da forma mais intensa possível.
A despedida do amigo do menino também é outro momento muito marcante. A criança tão jovem já tem que lidar com diversas experiências, e o discurso de despedida é muito triste.
"Estava assustado. O mar é tão grande! O que nos espera onde estamos indo, Sélim? O que faz o lugar para onde vamos tão especial? Montanhas ou ravinas, policiais ou soldados, nunca olhamos para trás. Tudo que eu posso ver é o mar, agora, o mar sem fim. Esta noite eu vi minha mãe na porta da casa, em lágrimas. Era Natal. Os sinos tocavam. A neve caía na montanha. Você só está aqui para contar de novo para nós, todos aqueles portos, Marseille ou Napoles, deste vasto mundo. Ei, Sélim! Conta, conta pra nós, fale deste vasto mundo. Ei, Sélim! Conta, conta pra nós... Ei, Sélim! Ei, Sélim!" .
O outro momento que mexeu comigo foi o diálogo final entre o Alexandre e a Anna, que fiz questão de transcrever:
"Não quero ir para o hospital, Anna. Não quero. Quero ter planos para amanhã. O vizinho desconhecido que sempre me responde com a mesma música... e haverá sempre alguém para me vender palavras. Amanhã... O que é amanhã, Anna? Te perguntei um dia: 'quanto tempo o amanhã demora pra chegar?' E você me respondeu: '
uma eternidade e um dia'."
E depois que a Anna vai embora, ele conclui:
"Minha passagem para o outro lado, hoje à noite, com palavras, te trouxe de volta. Você está aqui. E tudo é verdade, e esperando pela verdade. Pela verdade."
E depois ele de costas observando o mar, e ao fundo a mãe dele o chamando exatamente como no começo do filme... "Alexandre!, Alexandre!"... Muitas emoções pra lidar, nossa!...
É o tipo de filme que transcende. A mensagem e reflexão que ele provoca vão muito além das duas horas de duração. Quanto tempo demora pro amanhã chegar? O que vem depois disso? Como é partir?
São perguntas que nos fazer valorizar o nosso hoje, a nossa vida. Somos todos aquela criança que sai correndo para nadar no mar, com a mãe para sempre gritando "Alexandre!".
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraEu nunca chorei tanto com um filme brasileiro. Que atuação do Irandhir Santos!!! Cada movimento corporal, fala, gesto. A química dele com o Jesuíta Barbosa tá excelente, fazia muito tempo que não sentia uma química tão forte em cena.
O significado do nome do filme!...
Jamais imaginei que seria por um motivo tão sensível e delicado. A coragem do Fininha em fazer a tatuagem no peito mostra o quão forte é o sentimento dele
Que aperto no coração esse final!... Vontade de
abraçar o Fininha e trazer o Clécio pra SP pra eles se encontrarem.
Sebastiane
3.6 39O curioso caso que o pôster é literalmente
a cena final
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraAinda bem que já não tinha muita expectativa pra esse filme, hein. Achei bem mais ou menos. Porém adorei a atuação do João Miguel.
A sexualização da personagem da Fabiula, meu deus. Chega a parecer fetiche do diretor.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraTem algumas cenas e falas didáticas demais, ficando meio óbvio e cansativo. Mas fora isso eu gostei muito. História interessante, principalmente da segunda metade em diante.
A morte da Chrystal foi a mais triste, nossa... O medo de ser vista envelhecendo, e depois ela se quebrando inteira. Pesado e triste.
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraAssisti hoje de novo depois de tantos anos. Me apaixonei em 2014, e me apaixonei de novo em 2021.
Boi Neon
3.6 461Estou desde 2015 pra assistir esse filme. A espera valeu a pena.
Gosto como a história é contada. Sinto como se fosse um retrato da vida real, que é priorizado a cenas de ação ou pretensiosas. Gosto do ritmo do filme, da simplicidade e do realismo que passa.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraQuarta vez que assisto, não me canso. Tudo nesse filme é perfeito.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraQue filme lindo, o Riz Ahmed conseguiu transparecer cada emoção do personagem, e ainda bem que eu assisti o filme de fone; os detalhes de áudio são incríveis.
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista AgoraCara que filme lindo. Em duas horas ele conseguiu mostrar tantos lados da história, as transições foram fluídas e a atuação do Mads Mikkelsen é de cair o queixo.
A história não tem esse lado eticamente certo, o que é maravilhoso porque o foco é realmente nas histórias dos personagens.
A sensação que fica é que mais importante do que é considerado certo ou errado, as histórias das pessoas são o verdadeiro protagonista nas vidas delas. A vida é isso, altos e baixos, e com um pouco de sorte algumas amizades verdadeiras.
A sensação de amizade desse filme me lebrou Fica Comigo... um grupo de amigos passando por altos e baixos mas sempre um contando com o outro.
Águas que Corroem
3.0 109Cheguei nesse filme depois que li uma entrevista do produtor Stu Pollard. Na entrevista ele conta que sua produtora, Lunacy Productions, começou na USC, e o filme também.
Ele é ex-aluno da USC, e a diretora da Jen McGowan e a roteirista Julie Lipson também são ex-alunas.
O filme tem seus altos e baixos, mas no geral é bastante decente. A segunda metade tem um ritmo que me agradou mais. E todas as atuações foram convincentes e bem dirigidas.
Pra quem quiser conferir a entrevista segue o link:
https:// cinema.usc.edu /news/article.cfm?id=43092
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraComecei achando super leve e terminei 200% angustiado e perplexo.
(Eu já tava achando a Cassie a cara da Britney, aí tocou Toxic e eu tive certeza rs)
Mank
3.2 462 Assista AgoraGostei da atuação do Gary Oldman e da motangem do filme. O resto... bem, feito para agradar a academia.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraNetflix, né. Vale o entretenimento.
Teve momentos bons, gosto da mudança de clima que o filme tem algumas vezes. A primeira metade, porém, é superior.
O personagem do Peter Dinklage é muito, muito, mal desenvolvido. O roteiro tem muitos momentos tendenciosos e outros quase impossíveis de fingir serem reais.
A Fran, companheira da Marla, foi
espancada por dois homens e não teve uma costela quebrada, um olho roxo? No dia seguinte ela já tava 100%? E a Marla então, que conseguiu sobreviver sedada dentro de um carro
E eu odiei o final, dá a sensação que
o bem sempre vence no final. Nada a ver aquele cara aparecer do nada, achei uma tentativa bem fraca de conectar com o começo do filme. Toda a construção da história pra terminar nessa pegada mais moralista.
Mas pelo menos foi maravilhoso ver uma mulher personagem principal que não é sexualizada nem objetificada. E ainda por cima tem uma companheira, que também não é sexualizada. Rosamund Pike tá bem parecida com a personagem dela de Gone Girl, logo, ela tá incrível.
Os 7 de Chicago
4.0 581 Assista AgoraÉ o tipo de filme que me sinto meio burro assistindo, precisei voltar algumas cenas várias vezes pra entender o que estava rolando. Mas tem um excelente desenvolvimento. Se eu soubesse que o filme seria tão pesado assim teria me preparado mais psicologicamente. Só foi ficando mais tenso e parecia que nunca mais ia melhorar.
Eu esperava bem mais do final, terminou da forma mais estadunidense possível.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraGente? Que filme foi esse?
Acho que é um dos poucos filmes que prendeu a minha atenção o tempo inteiro, não teve um momento sequer que fiquei cansado, entediado ou que achei previsível.
O filme tem momentos hilários, conseguiu tirar humor de momentos completamente inesperados e eu de verdade dei altas risadas.
A atuação da Margot Robbie dispensa comentários. Ela conseguiu se destacar num filme onde tudo é muito bom. Ela não ganhou o Oscar de Atriz, perdeu pra Frances McDormand em Três Anúncios Para um Crime, até então achava merecido, mas agora acho que a Margot Robbie devia ter levado.
O uso da trilha sonora também vale destaque. As pausas repentinas foram bem usadas.
A edição também, tudo num ritmo minuciosamente bem pensado e bem executado.
Enfim, excelente! Excelente!!!
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraI never had any friends later on like the ones I had when I was twelve. Jesus, does anyone?
Fazem muitos anos que esse filme tava na minha lista de "Quero ver", hoje bati o olho e decidi assistir.
Quanto mais eu penso sobre o filme melhor ele fica. O roteiro + direção + montagem atuaram em sintonia pra fazer o filme funcionar. A gente sabe que dirigir um filme onde o elenco principal todo é feito por crinaças é arriscado, ainda mais com uma história como essa com cenas dramáticas e tensas. Mas aqui funcionou, tudo deu certo.
E a frase final
E a frase final "Nunca mais tive amigos como aqueles que tive aos 12 anos. Meu deus quem é que tem?"
É um filme sobre o que há de fundamental dentro de todo mundo. E por isso mesmo, algo difícil de falar. No final das contas, o que importou não foi chegar lá e ver o corpo, mas a jornada até esse momento. Não é assim também com nossos sonhos?
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraEu adoro filme que faz a gente refletir sobre nossa própria vida. Acho o momento extremamente pertinente pra assistir esse filme. A gente tá vivendo um caos mundial, e esse filme mostra as dúvidas de uma pessoa que viveu já bastante tempo, mas que ainda tem muita coisa pra viver.
Gosto muito do ritmo do filme, da atuação da Frances McDormand e de todos os atores e atrizes, que não são profissionais e talvez por isso mesmo deram um toque a mais de realismo e naturalidade ao filme.
A direção da Chloé Zhao é sensível e leve, nos levando na história sem a gente perceber.
Depois que vi o filme que fiquei sabendo: a Frances McDormand comprou os direitos do livro que inspirou o filme, e ela mesma convidou a Chloé pra dirigir. Não poderia ter dado mais certo!
Doce de Mãe
4.0 351Fernanda Montenegro ne mores <3
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraRevisitei esse filme depois de tê-lo assistido tantos anos atrás. Na época eu sonhava com ser aprovado na universidade dos sonhos e fiquei muito reflexivo com o final. Hoje, tendo sido aprovado na universidade que eu quis e já tendo voltado pra casa, tive outras reflexões.
Escolhi ver esse filme hoje porque não estou num dia bom em relação meus planos pro futuro. Vim acompanhar o Charlie que se sentia assim também. Fiquei um pouco menos triste.
Esse é o tipo de filme que fica em você e cresce mais mesmo depois de acabar. Nós realmente aceitamos o tipo de amor que achamos merecer. Por isso ser gentil conosco mesmo é tão importante. Valorizar o nosso eu, nossa personalidade. E refletir sobre nossas crenças. Sempre bom refletir.
Será que conseguimos ser nossos próprios heróis? Da primeira vez que assisti, me senti satisfeito em pensar que, caso consigamos, ser herói por um dia seria suficiente. Hoje não penso mais assim. Essa sensação de viver esse momento intensamente deve ser nossa luz-guia, sabe? Nosso motivo de continuar nos esforçando na vida. Por um dia, um ano, dez.
Falando das atuações, os três estão impecáveis. Individualmente eles arrasaram, e como um grupo funcionou muito bem.
A Morte de um Burocrata
4.2 20 Assista AgoraQue grata surpresa! O filme é consistente e realmente me fez rir em vários momentos. Que agonia ver o processo todo, o tadinho do Juanchín sofrendo o filme inteiro. Nos faz refletir quais são as prioridades. O que realmente importa? Às vezes o processo em si desqualifica tudo.
Porém, o que infelizmente não é surpresa, nenhum personagem negro com falas, e a mulher sendo objetificada. Cinquenta e quatro anos depois, pouca coisa mudou.
Trono Manchado de Sangue
4.4 121 Assista AgoraVim praticamente às cegas, já que não sei quase nada sobre Macbeth. Mesmo assim, consegui curtir o filme, a atuação do personagem principal é muito boa, e a cara desse ator não me é estranha.
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356Vim ver esse filme depois do vídeo extremamente bem feito que a Fernanda Soares fez em seu canal do youtube, Hollywood Forever TV (JUDY GARLAND - HOLLYWOOD DOC https://www.youtube.com/watch?v=dNn-q575A48). O vídeo me mostrou a vida da Judy que eu não conhecia, e fiquei muito impactado ao saber como fora a vida dela, repleta de dor do início ao fim.
Assisti o filme todo muito emocionado e muito tocado pela atuação ímpar da Renée Zellweger. A atriz tem uma história até que parecida com a da Judy, e vê-la retornando às telas com um papel desse, e uma atuação dessas, também me emocionou.
Quando começou a tocar Over the Rainbow no final eu não pude conter minhas lágrimas, e o discurso dela sobre o importante não ser chegar no lugar, mas sim a caminhada em si... eu consegui sentir a tristeza de toda uma vida naquela cena. Não consigo falar com olhos da mente; meu coração tá bem conectado com o o que acabei de ver.
Como eu gostaria que ela tivesse sido feliz!... Quarenta e sete anos, morreu muito jovem! Eu nasci no dia de sua morte, 22 de junho. Agora pra sempre me lembrarei desse dia com uma pontada de tristeza. Espero de verdade que Judy tenha enfim descansado em paz... somewhere over the rainbow.
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
3.9 371 Assista AgoraEsse é o tipo de filme que não envelheceu bem. Espero que aquela vaca não tenha sido atropelada de verdade.
George Clooney aqui ficou bem forçado, e não consegui me afeiçoar a nenhum personagem. Também foi horrível aquela insinuação de black face na sequência da kkk.
É inacreditável que o filme começa mostrando dezenas de presos e todos são negros, mas os três personagens principais são brancos.
Fiquei incomodado do começo ao fim. Vim com grandes expectativas, pois eu me apaixonei por A Balada de Buster Scruggs, e também porque um amigo me falou desse filme muitos anos atrás, fora que o nome do filme é bem poético, mas eu não poderia estar mais decepcionado agora.
A Eternidade e Um Dia
4.2 66Caraca que filme diferente...
- Estou com medo...
- Estou com medo também.
Esse trecho de um dos diálogos da criança com o cara resume bem o que é viver. Não importa em qual fase da vida estejamos, nós sempre teremos medo do que pode acontecer. Essa vulnerabilidade que tentamos suprimir na verdade é o que nos permite viver da forma mais intensa possível.
A despedida do amigo do menino também é outro momento muito marcante. A criança tão jovem já tem que lidar com diversas experiências, e o discurso de despedida é muito triste.
"Estava assustado. O mar é tão grande! O que nos espera onde estamos indo, Sélim? O que faz o lugar para onde vamos tão especial? Montanhas ou ravinas, policiais ou soldados, nunca olhamos para trás. Tudo que eu posso ver é o mar, agora, o mar sem fim. Esta noite eu vi minha mãe na porta da casa, em lágrimas. Era Natal. Os sinos tocavam. A neve caía na montanha. Você só está aqui para contar de novo para nós, todos aqueles portos, Marseille ou Napoles, deste vasto mundo. Ei, Sélim! Conta, conta pra nós, fale deste vasto mundo. Ei, Sélim! Conta, conta pra nós... Ei, Sélim! Ei, Sélim!" .
O outro momento que mexeu comigo foi o diálogo final entre o Alexandre e a Anna, que fiz questão de transcrever:
"Não quero ir para o hospital, Anna. Não quero. Quero ter planos para amanhã. O vizinho desconhecido que sempre me responde com a mesma música... e haverá sempre alguém para me vender palavras. Amanhã... O que é amanhã, Anna? Te perguntei um dia: 'quanto tempo o amanhã demora pra chegar?' E você me respondeu: '
uma eternidade e um dia'."
E depois que a Anna vai embora, ele conclui:
"Minha passagem para o outro lado, hoje à noite, com palavras, te trouxe de volta. Você está aqui. E tudo é verdade, e esperando pela verdade. Pela verdade."
E depois ele de costas observando o mar, e ao fundo a mãe dele o chamando exatamente como no começo do filme... "Alexandre!, Alexandre!"... Muitas emoções pra lidar, nossa!...
É o tipo de filme que transcende. A mensagem e reflexão que ele provoca vão muito além das duas horas de duração. Quanto tempo demora pro amanhã chegar? O que vem depois disso? Como é partir?
São perguntas que nos fazer valorizar o nosso hoje, a nossa vida. Somos todos aquela criança que sai correndo para nadar no mar, com a mãe para sempre gritando "Alexandre!".