As atuações estão impecáveis. Eu não assisti a Scarlett Johansson e o Adam Driver, mas sim a Nicole e o Charlie. Ambos foram excelentes; o filme é totalmente deles. Não me importei com o tamanho do filme; não foi cansativo nem maçante. Laura Dern também está incrível em mais uma grande atuação.
No geral é um ótimo filme (a única cena desnecessária foi o Charlie cantando perto do fim do filme).
Não me surpreenderia se mais de um desses três atores receber indicação ao Oscar.
A parte final foi bem tendenciosa. Não acho que um documentário como esse deva terminar com uma luz de esperança, porque é assim que saímos quando terminamos o filme, de que tá tudo bem e muita coisa já está sendo feita. Só que não. Devia ter terminado com um apelo e uma energia negativa, pois é assim que é a realidade. Pra deixar os espectadores com aquele incômodo no peito querendo fazer algo a partir de agora.
De qualquer forma, é bem completo e apresenta bastante informação. Já venho pesquisado sobre o assunto e continuo no processo pra mudar meus hábitos alimentares. Mas a questão vai muito além do meu eu. Como um dos entrevistados, Howard Lyman, falou no final. "You can change the world. You MUST change the world."
Todas as seis histórias são boas, mas a terceira, Meal Ticket, e a quarta, All Gold Canyon, são as minhas favoritas. Especialmente Meal Ticket. As atuações do Liam Neeson e do Harry Melling são realmente fantásticas, particularmente o Harry, que mandou muito bem do começo ao fim. Sua última cena é a melhor do filme inteiro, só pelo olhar deu pra sentir tudo o que ele estava pensando. De verdade, acho que poderia ter havido uma campanha para indicá-lo ao Oscar de Ator Coadjuvante.
Esse filme tem algumas partes problemáticas e que não podem ser ignoradas, porém eu acho fascinante quão bem-sucedido foi em mostrar cinco adolescentes cumprindo detenção num sábado. A cena em que os cinco estão sentados e eles conversam sobre suas individualidades e os motivos de estarem ali é maravilhosa. Tem vinte minutos (!), mas não fica cansativo em nenhum momento.
"Todos somos bizarros. Alguns de nós são melhores escondendo, só isso." E não é a mais pura verdade?
Cada um deles é muito mais do que aparenta ser. E o triste é que eles sabem (e nós também) que na segunda-feira tudo volta a normal, às suscetivas tentativas de esconder o quão bizarros cada um deles é, provavelmente continuando a ignorar uns aos outros. Não somos nós assim também?
Segunda vez que assisto, segunda vez que termino arrepiado e uma pessoa diferente de quando comecei.
Eu gostei demais da sutileza desse filme. Achei tudo muito bem construído, indo cada vez mais fundo na história da Joan e do Joe. A atuação da Glenn está impecável.
A cena da premiação, a cena da premiação!!!!!
E também a conexão do conto do James Joyce é maravilhosa, principalmente quando
Dentre os vários problemas desse filme, creio que o pior seja o roteiro. Não desenvolve bem nenhum personagem - com uma possível exceção de Tau - e a forma como a história é contada não é nem um pouco fluída. O filme tem um argumento com potencial, mas erra muito ao focar no relacionamento da Julia com o Alex e com o Tau. Os acontecimentos não são interessantes, não provocam suspense.
O foco da história é de fato a Julia tentando fugir, sem explicar melhor o plaano do Alex. É sem sal, fraco, sem graça.
O único personagem negro só serviu para ser sacrificado e mostrar o quanto a Julia era forte, e inteligente. Aliás, ela já começa o plano de fuga nos primeiros vinte minutos de filme, não tem sentido nenhum.
Coisas acontecem sem explicação, como por exemplo ela conseguir pegar o óculos do Alex que estava na gola da camisa dele, como assim?
Em relação às atuações, a Maika Monroe foi ok, mas o Ed Skrein não convenceu. Agora, em relação ao Tau... Gary Oldman arrasou, mesmo só com sua voz ele transmitiu bastante emoção.
Enfim, o filme tinha um bom potencial, mas não se desenvolveu bem.
Talvez o buzz causado pelas críticas tenha criado uma expectativa muito grande ao redor do filme. Não esperem virtuosismo ou grandes viradas no roteiro. É um filme leve, quase sutil.
Me lembrou muito Boyhood pela temática e pela forma como começa e termina. O último plano do filme é fantástico, e achei muito corajoso terminá-lo dessa maneira.
Também gostei das rápidas mudanças na história, como os relacionamentos da Christine. E também me provocou uma boa reflexão. Amar e dar verdadeira atenção não seriam a mesma coisa?
A cena que a mãe da Christine está dirigindo, e é possível ver a filha e o marido desfocados ao fundo foi muito profunda e fala sobre isso. Representava a falta de atenção que a mãe tinha com a filha. Mas claramente não era verdade, pois percebemos que ela mudou de ideia e tentou ao máximo chegar a tempo pra se despedir da filha. E as cartas são a cereja do bolo; a atenção que a mãe dava era expressada de modo diferente.
Outra cena que expressa isso é quando a mãe percebe que a filha estava aplicando para a universidade fora do estado, e simplesmente não responde a Christine quando essa estava literalmente implorando a atenção da mãe. É um mecanismo de defesa para não expressar os sentimentos de proteção.
Gostei do cenário como um todo também. Christine na época de aplicação para as universidades, mostrando um lado pouco falado mas muito real de termos práticos.
Enfim, é um filme sensível, leve e que passou muito rápido. Fico feliz por ter uma produção como essa sendo tão bem aclamada!
Assistindo agora pela segunda vez, o que antes eu achava que era agora confirmo: um dos filmes de terror mais intensos e que me deixaram com mais medo. O próprio Lynch foi o sound designer, isso mostra o quão importante o áudio é para esse filme. Todas as cenas dos coelhos têm uma trilha sonora muito simples e única, é um som muito peculiar. Os cortes, e muitas vezes a ausência deles, dão uma tensão absurda.
Confesso que esperava entender muito mais do filme assistindo de novo, mas não entendi nada que não tenha entendido da primeira vez. De fato, é um filme sensorial e experimental. Como vi em outro comentário, é mentalmente desgastante e quando os créditos aparecem você pensa "ufa, sobrevivi". E isso é fantástico! Um filme que mesmo sem sentido aparente provoca diferentes sensações. Engraçado que vi o filme faz mais de dois anos, e ele sempre esteve muito vivo e recente nas minhas lembranças.
É também para isso que os filmes servem. Provocar sensações. E se esse filme não conseguir te provocar medo, tensão, tédio, confusão, dúvida, incredulidade e angústia, então não sei qual vai fazer isso.
Pela primeira vez com um filme do Nolan senti o ego dele falando um pouco mais alto que a história do filme em si. Em vários momentos ele construiu uma tensão absurda (e funcionou!) mas depois que o problema era resolvido (o cara tentando abrir o compartimento do avião ou numa das várias cenas de inundação) parecia... vazio, sem propósito. Me soou como uma pausa na história só para criar essa tensão, para nós não só assistirmos o filme, mas senti-lo também. Mas dessa vez acho que o tiro saiu pela culatra; parecia muitas vezes que causar essas emoções era mais importante do porquê elas eram causadas.
Fora isso, achei a trilha sonora (do Hans que gosto tanto) bem competente em vários momentos, usando recursos de tensão que cumpriram muito bem seu papel. Porém em alguns momentos senti a trilha invadindo a cena, exagerando algumas vezes.
No geral, esperava bem mais, mas ainda sim é um filme bom!
Eu adoro filmes com essa premissa: um grupo de pessoas presas em algum lugar e elas vão sendo mortas conforme a história avança para no final só sobrar uma. Gostei do filme como um todo porque de fato me deixou preso à história e bastante ansioso para saber o que ia acontecer. Mas algumas coisas me incomodaram bastante.
Achei um tanto exagerado a forma como os estereótipos foram abordados no filme. Me soou como se o roteiro dissesse "Veja! Estou falando sobre racismo, homofobia, desigualdade de gênero e outros problemas sociais!". Poderia ter sido abordado de uma maneira mais delicada e certeira; ficou tudo muito vago.
Alguns personagens foram mostrados como vilões ou mocinhes rápido demais (mas isso é até compreensível por ser um filme de uma hora e meia). E querendo ou não acabei desenvolvendo algum sentimento por eles (ódio, amor ou indiferença).
cara loiro de cabelo até a nuca morreu, eu passei a acreditar que de fato a mulher grávida e a criança iam sobreviver, e eu estava ansioso para saber o que elas fariam então.
burra demais ao aceitar a proposta do cara que estava na "final de 3". Sério que ela acreditou que o cara ia pisar para fora do círculo ao mesmo tempo que a criança? E achei mais tenso ainda quando, depois de a mulher morrer, mostrar que o bebê que ela estava esperando ainda estar vivo. Não considerei como um furo de roteiro, porque os pés da mulher ainda estavam pra dentro do círculo, então o bebê ainda estava no jogo.
E que ódio desse cara por ter feito isso. E o final, bem... esperava mais, mas não achei péssimo não. Fez bastante sentido não
Ficou bem claro as divisões do filme, quase parece obras separadas, mas o último terço mostra a conexão de tudo e como nada mostrado foi por acaso.
Atuações maravilhosas! Nicole Kidman não se cansa de arrasar, como pode? PORÉM, por que uma atriz norte-americana fez o papel de uma australiana? Poderia ter sido alguém de lá, mas enfim.
O ator que fez o pequeno Saroo é maravilhoso, nossa! Que agonia acompanhar seus caminhos tão difíceis...
Eu já estava adorando o filme até chegar nos 10 minutos finais. Tudo que não
fotos dos personagens reais, e o encontro das mães do Saroo...
impossível não se emocionar!
Outra coisa que gostei muito foi o fato de durantes as filmagens na Índia a equipe foi toda local, incluindo os assistentes de direção, fotografia e figurinistas. Além disso, o compromisso que o filme teve com a organização que cuida de crianças perdidas no país. Excelente trabalho.
No geral, é um ótimo filme pra falar sobre transtornos mentais. De fato, tudo que é relacionado à mente e que não é "comum" é tido como errado. Mas o filme mostra que não necessariamente.
Acredito piamente que podemos nos transformar naquilo que acreditamos. Nós estamos conectados com o Universo, aliás, somos uma partícula dele. Uma gota de oceano também é o próprio oceano, a essência é a mesma. Logo, se direcionamos nossa vida e nossas crenças para aquilo que acreditamos ser o correto, de fato as coisas ao nosso redor vão se movimentar para tanto. Não é milagre; é conexão.
Gostei muito desse espaço para falar sobre esse tipo de assunto. A atuação do James McAvoy é de fato muito boa, mérito merecido! E eu sabia que conhecia atriz que fez Casey de algum lugar! Fez A Bruxa, e de novo ela está muito boa.
Porém o que me incomodou muito no filme foi a forma como
A Besta percebeu que a Casey era diferente. Pra mim foi uma cena muito forçada e didática. É claro que o que a Casey passou foi terrível e que bom que A Besta sentiu isso, mas ela perceber apenas vendo as cicatrizes no corpo de Casey? E que cicatrizes forçadas!
Isso me decepcionou muito.
Ademais, eu esperava um pouco mais do filme como um todo, apesar de que me prendeu na história do começo ao fim. E me deixou muito ansioso para a sequência.
Tenho que falar que os três atores que interpretaram o Chiron foram excelentes, mas o adulto me cativou. Ele foi apresentado como durão, ricaço e perigoso, mas quando encontrou sua mãe e depois o Kevin ficou claro que aquele menino tímido e inseguro ainda estava bem vivo nele. De alguma forma depois que o filme acabou eu fiquei lembrando do olhar e do jeito dele, e me tocou profundamente...
final. Eu assistiria mais umas 10 horas dessa história fácil. Parece que ficou faltando uma cena mais intensa entre o Chiron e o Kevin, mesmo que aquela última do abraço foi bem bonita. Podia ter rolado algo pra mostrar a consolidação de tudo o que passou...
É um filme silencioso que ganhou uma visibilidade muito grande e merecida, mas depois do Oscar acabou recebendo uma responsabilidade de ser o que não era. Desconsiderando essa cobrança que as pessoas passaram a ter para com esse filme, Moonlight é maravilhoso. Deixou um aperto no coração... Assistiria de novo com certeza.
Esse é daqueles filmes que se enquadram na categoria "necessários". A mensagem se torna mais importante que o filme em si, e não vejo isso como um problema.
Confesso que fiquei entediado com o Jake Gyllenhaal (nunca pensei que diria isso), acho que não totalmente por causa dele, mas sim devido ao roteiro mesmo. Ele entregou o que criaram para o personagem, porém não gostei do resultado (mas ainda te amo). Tilda Swinton estava maravilhosa em ambos os papéis (principalmente como a Nancy), e que saudade do Glen! Inclusive Steven Yeun arrasou.
Quanto ao filme em si, a atuação do Jake foi o que mais me incomodou mesmo, mas fora isso o resto eu gostei. Sobre tudo ser meio caricato, não é um problema, inclusive gostei que o diretor adotou isso como linguagem. Gente, e que fotografia e efeitos visuais são esses? No final, a Okja foi a melhor atriz rs.
Sei que o filme queria exatamente isso: provocar uma reflexão sobre o consumo desenfreado de carne e o quanto isso pode prejudicar não somente quem come (com substâncias transgênicas etc), mas os animais e também o próprio planeta, pois precisa de espaço pra cultivar tanto animal pra virar carne depois, e isso é muito cruel, muito real e uma discussão muito urgente. O filme conseguiu me tocar e fiquei mais atento a esse tipo de assunto.
Infelizmente aquela cena do abatedouro é tão real!...
Me descobri chorando no metrô nas cenas finais, e pensando: o que foi demonstrado no filme de uma forma muito caricata é o que acontece diariamente. O que podemos fazer a partir de agora?
O filme em si é de uma beleza incrível. Extremamente sensível. Senti muita naturalidade (principalmente na atuação dos atores não famosos). Gostei bastante dos zoom-in "exagerados" em alguns momentos aparentemente avulsos, mas que se explicavam logo em seguida. A Sônia Braga tá incrível sim e merece todo elogio do mundo pela atuação. Sem dúvida esse papel exigiu muito dela.
Uma coisa que sempre me incomoda é que o nu feminino é sempre muito exposto, e o masculino sempre muito velado. Nesse filme, não teve nada disso. Mostra tudo de todos sem essa preocupação de evitar mostrar o nu masculino (sempre evitado para não gerar "desconforto"). Não achei nada exagerado, inclusive adorei a cena em que Clara sobe as escadas e vê o que está acontecendo no apartamento de cima. Vemos metade de seu rosto espiando pela porta, e em seguida vemos a orgia acontecendo. Volta pra ela escandalizada saindo de fininho mas volta logo em seguida, com outro olhar, mostrando o rosto inteiro, quase que interessada em tudo isso, e corta para a orgia novamente, onde nada é poupado dos nossos olhos, nem dos dela. Daí ela toma a decisão de chamar o cara para uma noitada de diversão. Genial.
Aquele início... Pareceu mesmo um filme feito nos anos 80; fomos integralmente levados para aquela época. Boa direção de arte e fotografia!
Diego na garagem. Foi um discurso muito justo e fiquei bem feliz com o tapa de realidade que ela deu no cara. Dizendo que a formação superior não diz nada se ela não tem um propósito maior por trás disso.
E muitas coisas mais cabeludas também.
E o final... eu ficaria mais umas duas horas tranquilamente na sala do cinema sem ver o tempo passar. Acabou de forma surpreendente, mas isso deixa o filme mais presente, mais vivo. Tenho a sensação de que ele ainda está acontecendo.
E uma prova da importância que esse filme está tendo é a repercução que tem causado. Pessoas despejando comentários de ódio sem nem ter assistido. Tudo que é incomumente bom causa estranheza nos mais despreparados. É normal.
O filme inteiro tem uma energia boa, quase uma inspiração. A trilha sonora é realmente magnífica, e o trio de atores principais... Os três são muito bons! O Ezra Miller (do Precisamos Falar Sobre Kevin) é fantástico, super flexível, excelente ator mesmo. Emma Watson... sem palavras. Ela é a Emma Watson. Isso basta. E o Logan Lerman não tá pra trás também; conseguiu transmitir muitos dos sentimentos do Charlie só pelo olhar.
O roteiro não é previsível e isso me deixou preso à história o tempo todo. É totalmente autoral, já que o diretor, produtor executivo e roteirista são uma pessoa só (além de ter escrito o livro que originou o longa). Trabalhos autorais, no geral, são mais tocantes de alguma forma.
Me senti representado em vários momentos e com diferentes personagens. Senti também quebras de (alguns) esteriótipos durante o filme inteiro (como o fato de o Patrick ter beijado o Charlie e ele não ter realmente se importado com isso, ou pelo fato de que mais importante do que um relacionamento — o mocinho e a mocinha — o que mais é enaltecido é o poder da amizade. E que poder!)
recebeu sua carta de aceitação para a universidade...
Essa foi uma das minhas cenas preferidas. Os três estavam ao redor da mesa em tenso silêncio, Sam abre a carta, lê algumas linhas e larga em cima da mesa, e sai andando. A atuação da Emma nessa hora me conquistou. Daí o Patrick lê a carta e os três comemoram. Senti a felicidade dos três muito intensamente.
Na verdade, senti muito várias coisas durante todo o filme. Todos os sentimentos dos três foi passado muito bem. Todas as angústias de um adolescente (primeiro beijo, escola, família, amigos, namorad@... isso é tão... real!) Mas principalmente todas as dúvidas.
"Nós aceitamos o amor que achamos merecer."
E ser infinito... O que é ser infinito? O que é viver?
Buscar a sua felicidade junto com seus amigos e pessoas que ama. ISSO é ser infinito. ISSO é viver!
Que filme sensível! Realmente, o mais importante de tudo, no final, é o sentimento! Ele supera qualquer conhecimento (na verdade este segundo é uma consequência do primeiro).
O excesso de palavrões e a persistência temática do sexo ficou bem forçado (como muitos filmes brasileiros), mas em muitos outros aspectos Entre Abelhas se destaca dos demais. Gostei do Fábio Porchat como Bruno, gostei da história, apesar de não ter me tocado profundamente, mas o final...
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraFilme do ano. Não consigo falar mais nada sobre.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraAs atuações estão impecáveis. Eu não assisti a Scarlett Johansson e o Adam Driver, mas sim a Nicole e o Charlie. Ambos foram excelentes; o filme é totalmente deles. Não me importei com o tamanho do filme; não foi cansativo nem maçante. Laura Dern também está incrível em mais uma grande atuação.
No geral é um ótimo filme (a única cena desnecessária foi o Charlie cantando perto do fim do filme).
Não me surpreenderia se mais de um desses três atores receber indicação ao Oscar.
A Conspiração da Vaca: O Segredo da Sustentabilidade
4.4 212 Assista AgoraA parte final foi bem tendenciosa. Não acho que um documentário como esse deva terminar com uma luz de esperança, porque é assim que saímos quando terminamos o filme, de que tá tudo bem e muita coisa já está sendo feita. Só que não. Devia ter terminado com um apelo e uma energia negativa, pois é assim que é a realidade. Pra deixar os espectadores com aquele incômodo no peito querendo fazer algo a partir de agora.
De qualquer forma, é bem completo e apresenta bastante informação. Já venho pesquisado sobre o assunto e continuo no processo pra mudar meus hábitos alimentares. Mas a questão vai muito além do meu eu. Como um dos entrevistados, Howard Lyman, falou no final. "You can change the world. You MUST change the world."
A Balada de Buster Scruggs
3.7 537 Assista AgoraTodas as seis histórias são boas, mas a terceira, Meal Ticket, e a quarta, All Gold Canyon, são as minhas favoritas. Especialmente Meal Ticket. As atuações do Liam Neeson e do Harry Melling são realmente fantásticas, particularmente o Harry, que mandou muito bem do começo ao fim. Sua última cena é a melhor do filme inteiro, só pelo olhar deu pra sentir tudo o que ele estava pensando. De verdade, acho que poderia ter havido uma campanha para indicá-lo ao Oscar de Ator Coadjuvante.
Benzinho
3.9 349 Assista AgoraComo que não foi escolhido pra representar o Brasil no Oscar?
Enfim, é uma obra maravilhosa. A cena da Karine desesperadamente arrumando as coisas na casa de praia foi triste, engraçada e muito bem feita.
Adriana Esteves maravilhosa como sempre no filme inteiro.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraEsse filme tem algumas partes problemáticas e que não podem ser ignoradas, porém eu acho fascinante quão bem-sucedido foi em mostrar cinco adolescentes cumprindo detenção num sábado. A cena em que os cinco estão sentados e eles conversam sobre suas individualidades e os motivos de estarem ali é maravilhosa. Tem vinte minutos (!), mas não fica cansativo em nenhum momento.
"Todos somos bizarros. Alguns de nós são melhores escondendo, só isso." E não é a mais pura verdade?
Cada um deles é muito mais do que aparenta ser. E o triste é que eles sabem (e nós também) que na segunda-feira tudo volta a normal, às suscetivas tentativas de esconder o quão bizarros cada um deles é, provavelmente continuando a ignorar uns aos outros. Não somos nós assim também?
Segunda vez que assisto, segunda vez que termino arrepiado e uma pessoa diferente de quando comecei.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraEu gostei demais da sutileza desse filme. Achei tudo muito bem construído, indo cada vez mais fundo na história da Joan e do Joe. A atuação da Glenn está impecável.
A cena da premiação, a cena da premiação!!!!!
E também a conexão do conto do James Joyce é maravilhosa, principalmente quando
o Joe tem o infarto e a Joan observa as médicas tentando salvá-lo, mostrando a neve no fundo, igualzinho a última cena do conto Os Mortos.
Tau
2.8 310 Assista AgoraDentre os vários problemas desse filme, creio que o pior seja o roteiro. Não desenvolve bem nenhum personagem - com uma possível exceção de Tau - e a forma como a história é contada não é nem um pouco fluída. O filme tem um argumento com potencial, mas erra muito ao focar no relacionamento da Julia com o Alex e com o Tau. Os acontecimentos não são interessantes, não provocam suspense.
O foco da história é de fato a Julia tentando fugir, sem explicar melhor o plaano do Alex. É sem sal, fraco, sem graça.
O único personagem negro só serviu para ser sacrificado e mostrar o quanto a Julia era forte, e inteligente. Aliás, ela já começa o plano de fuga nos primeiros vinte minutos de filme, não tem sentido nenhum.
Coisas acontecem sem explicação, como por exemplo ela conseguir pegar o óculos do Alex que estava na gola da camisa dele, como assim?
Em relação às atuações, a Maika Monroe foi ok, mas o Ed Skrein não convenceu. Agora, em relação ao Tau... Gary Oldman arrasou, mesmo só com sua voz ele transmitiu bastante emoção.
Enfim, o filme tinha um bom potencial, mas não se desenvolveu bem.
Todas Essas Noites Sem Dormir
3.5 15Eu nunca quis tanto ver um filme como quero com esse
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraTalvez o buzz causado pelas críticas tenha criado uma expectativa muito grande ao redor do filme. Não esperem virtuosismo ou grandes viradas no roteiro. É um filme leve, quase sutil.
Me lembrou muito Boyhood pela temática e pela forma como começa e termina. O último plano do filme é fantástico, e achei muito corajoso terminá-lo dessa maneira.
Também gostei das rápidas mudanças na história, como os relacionamentos da Christine. E também me provocou uma boa reflexão. Amar e dar verdadeira atenção não seriam a mesma coisa?
A cena que a mãe da Christine está dirigindo, e é possível ver a filha e o marido desfocados ao fundo foi muito profunda e fala sobre isso. Representava a falta de atenção que a mãe tinha com a filha. Mas claramente não era verdade, pois percebemos que ela mudou de ideia e tentou ao máximo chegar a tempo pra se despedir da filha. E as cartas são a cereja do bolo; a atenção que a mãe dava era expressada de modo diferente.
Outra cena que expressa isso é quando a mãe percebe que a filha estava aplicando para a universidade fora do estado, e simplesmente não responde a Christine quando essa estava literalmente implorando a atenção da mãe. É um mecanismo de defesa para não expressar os sentimentos de proteção.
Gostei do cenário como um todo também. Christine na época de aplicação para as universidades, mostrando um lado pouco falado mas muito real de termos práticos.
Enfim, é um filme sensível, leve e que passou muito rápido. Fico feliz por ter uma produção como essa sendo tão bem aclamada!
Império dos Sonhos
3.8 433Assistindo agora pela segunda vez, o que antes eu achava que era agora confirmo: um dos filmes de terror mais intensos e que me deixaram com mais medo. O próprio Lynch foi o sound designer, isso mostra o quão importante o áudio é para esse filme. Todas as cenas dos coelhos têm uma trilha sonora muito simples e única, é um som muito peculiar. Os cortes, e muitas vezes a ausência deles, dão uma tensão absurda.
Confesso que esperava entender muito mais do filme assistindo de novo, mas não entendi nada que não tenha entendido da primeira vez. De fato, é um filme sensorial e experimental. Como vi em outro comentário, é mentalmente desgastante e quando os créditos aparecem você pensa "ufa, sobrevivi". E isso é fantástico! Um filme que mesmo sem sentido aparente provoca diferentes sensações. Engraçado que vi o filme faz mais de dois anos, e ele sempre esteve muito vivo e recente nas minhas lembranças.
É também para isso que os filmes servem. Provocar sensações. E se esse filme não conseguir te provocar medo, tensão, tédio, confusão, dúvida, incredulidade e angústia, então não sei qual vai fazer isso.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraPela primeira vez com um filme do Nolan senti o ego dele falando um pouco mais alto que a história do filme em si. Em vários momentos ele construiu uma tensão absurda (e funcionou!) mas depois que o problema era resolvido (o cara tentando abrir o compartimento do avião ou numa das várias cenas de inundação) parecia... vazio, sem propósito. Me soou como uma pausa na história só para criar essa tensão, para nós não só assistirmos o filme, mas senti-lo também. Mas dessa vez acho que o tiro saiu pela culatra; parecia muitas vezes que causar essas emoções era mais importante do porquê elas eram causadas.
Fora isso, achei a trilha sonora (do Hans que gosto tanto) bem competente em vários momentos, usando recursos de tensão que cumpriram muito bem seu papel. Porém em alguns momentos senti a trilha invadindo a cena, exagerando algumas vezes.
No geral, esperava bem mais, mas ainda sim é um filme bom!
E o Harry Styles está ótimo na atuação!
Circle
3.0 682 Assista AgoraEu adoro filmes com essa premissa: um grupo de pessoas presas em algum lugar e elas vão sendo mortas conforme a história avança para no final só sobrar uma. Gostei do filme como um todo porque de fato me deixou preso à história e bastante ansioso para saber o que ia acontecer. Mas algumas coisas me incomodaram bastante.
Achei um tanto exagerado a forma como os estereótipos foram abordados no filme. Me soou como se o roteiro dissesse "Veja! Estou falando sobre racismo, homofobia, desigualdade de gênero e outros problemas sociais!". Poderia ter sido abordado de uma maneira mais delicada e certeira; ficou tudo muito vago.
Alguns personagens foram mostrados como vilões ou mocinhes rápido demais (mas isso é até compreensível por ser um filme de uma hora e meia). E querendo ou não acabei desenvolvendo algum sentimento por eles (ódio, amor ou indiferença).
Confesso que o final me surpreendeu. Depois que o
cara loiro de cabelo até a nuca morreu, eu passei a acreditar que de fato a mulher grávida e a criança iam sobreviver, e eu estava ansioso para saber o que elas fariam então.
burra demais ao aceitar a proposta do cara que estava na "final de 3". Sério que ela acreditou que o cara ia pisar para fora do círculo ao mesmo tempo que a criança? E achei mais tenso ainda quando, depois de a mulher morrer, mostrar que o bebê que ela estava esperando ainda estar vivo. Não considerei como um furo de roteiro, porque os pés da mulher ainda estavam pra dentro do círculo, então o bebê ainda estava no jogo.
E que ódio desse cara por ter feito isso. E o final, bem... esperava mais, mas não achei péssimo não. Fez bastante sentido não
precisar explicar tudo didaticamente, pois a função do filme não era apresentar o que de fato tinha acontecido, mas sim
É um filme bom para assistir com os amigos e comentar sobre. Valeu a pena.
Adaptação.
3.9 707 Assista AgoraEm vários momentos parecia que o filme estava zombando de si próprio, principalmente a partir do momento em que
Charlie foi visto pelo John em diante. Tudo ficou muito exageradamente dramático,
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraQue filme incrível! Socorro!
Ficou bem claro as divisões do filme, quase parece obras separadas, mas o último terço mostra a conexão de tudo e como nada mostrado foi por acaso.
Atuações maravilhosas! Nicole Kidman não se cansa de arrasar, como pode? PORÉM, por que uma atriz norte-americana fez o papel de uma australiana? Poderia ter sido alguém de lá, mas enfim.
O ator que fez o pequeno Saroo é maravilhoso, nossa! Que agonia acompanhar seus caminhos tão difíceis...
Eu já estava adorando o filme até chegar nos 10 minutos finais. Tudo que não
chorei durante o filme chorei nesse final,
E O SIGNIFICADO DO NOME DO FILME, QUE MARAVILHOSO, EU NÃO CONSEGUIA PARAR DE CHORAR
E ainda por cima mostrar as
fotos dos personagens reais, e o encontro das mães do Saroo...
Outra coisa que gostei muito foi o fato de durantes as filmagens na Índia a equipe foi toda local, incluindo os assistentes de direção, fotografia e figurinistas. Além disso, o compromisso que o filme teve com a organização que cuida de crianças perdidas no país. Excelente trabalho.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraNo geral, é um ótimo filme pra falar sobre transtornos mentais. De fato, tudo que é relacionado à mente e que não é "comum" é tido como errado. Mas o filme mostra que não necessariamente.
Acredito piamente que podemos nos transformar naquilo que acreditamos. Nós estamos conectados com o Universo, aliás, somos uma partícula dele. Uma gota de oceano também é o próprio oceano, a essência é a mesma. Logo, se direcionamos nossa vida e nossas crenças para aquilo que acreditamos ser o correto, de fato as coisas ao nosso redor vão se movimentar para tanto. Não é milagre; é conexão.
Gostei muito desse espaço para falar sobre esse tipo de assunto. A atuação do James McAvoy é de fato muito boa, mérito merecido! E eu sabia que conhecia atriz que fez Casey de algum lugar! Fez A Bruxa, e de novo ela está muito boa.
Porém o que me incomodou muito no filme foi a forma como
A Besta percebeu que a Casey era diferente. Pra mim foi uma cena muito forçada e didática. É claro que o que a Casey passou foi terrível e que bom que A Besta sentiu isso, mas ela perceber apenas vendo as cicatrizes no corpo de Casey? E que cicatrizes forçadas!
Ademais, eu esperava um pouco mais do filme como um todo, apesar de que me prendeu na história do começo ao fim. E me deixou muito ansioso para a sequência.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraTenho que falar que os três atores que interpretaram o Chiron foram excelentes, mas o adulto me cativou. Ele foi apresentado como durão, ricaço e perigoso, mas quando encontrou sua mãe e depois o Kevin ficou claro que aquele menino tímido e inseguro ainda estava bem vivo nele. De alguma forma depois que o filme acabou eu fiquei lembrando do olhar e do jeito dele, e me tocou profundamente...
Fora isso, fiquei meio triste com o
final. Eu assistiria mais umas 10 horas dessa história fácil. Parece que ficou faltando uma cena mais intensa entre o Chiron e o Kevin, mesmo que aquela última do abraço foi bem bonita. Podia ter rolado algo pra mostrar a consolidação de tudo o que passou...
É um filme silencioso que ganhou uma visibilidade muito grande e merecida, mas depois do Oscar acabou recebendo uma responsabilidade de ser o que não era. Desconsiderando essa cobrança que as pessoas passaram a ter para com esse filme, Moonlight é maravilhoso. Deixou um aperto no coração... Assistiria de novo com certeza.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraEsse é daqueles filmes que se enquadram na categoria "necessários". A mensagem se torna mais importante que o filme em si, e não vejo isso como um problema.
Confesso que fiquei entediado com o Jake Gyllenhaal (nunca pensei que diria isso), acho que não totalmente por causa dele, mas sim devido ao roteiro mesmo. Ele entregou o que criaram para o personagem, porém não gostei do resultado (mas ainda te amo). Tilda Swinton estava maravilhosa em ambos os papéis (principalmente como a Nancy), e que saudade do Glen! Inclusive Steven Yeun arrasou.
Quanto ao filme em si, a atuação do Jake foi o que mais me incomodou mesmo, mas fora isso o resto eu gostei. Sobre tudo ser meio caricato, não é um problema, inclusive gostei que o diretor adotou isso como linguagem. Gente, e que fotografia e efeitos visuais são esses? No final, a Okja foi a melhor atriz rs.
Sei que o filme queria exatamente isso: provocar uma reflexão sobre o consumo desenfreado de carne e o quanto isso pode prejudicar não somente quem come (com substâncias transgênicas etc), mas os animais e também o próprio planeta, pois precisa de espaço pra cultivar tanto animal pra virar carne depois, e isso é muito cruel, muito real e uma discussão muito urgente. O filme conseguiu me tocar e fiquei mais atento a esse tipo de assunto.
Infelizmente aquela cena do abatedouro é tão real!...
Gente e aquele porquinho que os pais jogam pra Okja e pra Mija? Ahhhhhhh
Todas Essas Noites Sem Dormir
3.5 15Onde encontrar esse filme? To procurando faz dois meses!
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista Agora"Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro"
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraPrecisamos falar de Aquarius.
O filme em si é de uma beleza incrível. Extremamente sensível. Senti muita naturalidade (principalmente na atuação dos atores não famosos). Gostei bastante dos zoom-in "exagerados" em alguns momentos aparentemente avulsos, mas que se explicavam logo em seguida. A Sônia Braga tá incrível sim e merece todo elogio do mundo pela atuação. Sem dúvida esse papel exigiu muito dela.
Uma coisa que sempre me incomoda é que o nu feminino é sempre muito exposto, e o masculino sempre muito velado. Nesse filme, não teve nada disso. Mostra tudo de todos sem essa preocupação de evitar mostrar o nu masculino (sempre evitado para não gerar "desconforto"). Não achei nada exagerado, inclusive adorei a cena em que Clara sobe as escadas e vê o que está acontecendo no apartamento de cima. Vemos metade de seu rosto espiando pela porta, e em seguida vemos a orgia acontecendo. Volta pra ela escandalizada saindo de fininho mas volta logo em seguida, com outro olhar, mostrando o rosto inteiro, quase que interessada em tudo isso, e corta para a orgia novamente, onde nada é poupado dos nossos olhos, nem dos dela. Daí ela toma a decisão de chamar o cara para uma noitada de diversão. Genial.
Aquele início... Pareceu mesmo um filme feito nos anos 80; fomos integralmente levados para aquela época. Boa direção de arte e fotografia!
Gostei muito do que a Clara falou para o
Diego na garagem. Foi um discurso muito justo e fiquei bem feliz com o tapa de realidade que ela deu no cara. Dizendo que a formação superior não diz nada se ela não tem um propósito maior por trás disso.
E o final... eu ficaria mais umas duas horas tranquilamente na sala do cinema sem ver o tempo passar. Acabou de forma surpreendente, mas isso deixa o filme mais presente, mais vivo. Tenho a sensação de que ele ainda está acontecendo.
E uma prova da importância que esse filme está tendo é a repercução que tem causado. Pessoas despejando comentários de ódio sem nem ter assistido. Tudo que é incomumente bom causa estranheza nos mais despreparados. É normal.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraO filme inteiro tem uma energia boa, quase uma inspiração. A trilha sonora é realmente magnífica, e o trio de atores principais... Os três são muito bons! O Ezra Miller (do Precisamos Falar Sobre Kevin) é fantástico, super flexível, excelente ator mesmo. Emma Watson... sem palavras. Ela é a Emma Watson. Isso basta. E o Logan Lerman não tá pra trás também; conseguiu transmitir muitos dos sentimentos do Charlie só pelo olhar.
O roteiro não é previsível e isso me deixou preso à história o tempo todo. É totalmente autoral, já que o diretor, produtor executivo e roteirista são uma pessoa só (além de ter escrito o livro que originou o longa). Trabalhos autorais, no geral, são mais tocantes de alguma forma.
Me senti representado em vários momentos e com diferentes personagens. Senti também quebras de (alguns) esteriótipos durante o filme inteiro (como o fato de o Patrick ter beijado o Charlie e ele não ter realmente se importado com isso, ou pelo fato de que mais importante do que um relacionamento — o mocinho e a mocinha — o que mais é enaltecido é o poder da amizade. E que poder!)
Quando a Sam
recebeu sua carta de aceitação para a universidade...
Na verdade, senti muito várias coisas durante todo o filme. Todos os sentimentos dos três foi passado muito bem. Todas as angústias de um adolescente (primeiro beijo, escola, família, amigos, namorad@... isso é tão... real!) Mas principalmente todas as dúvidas.
"Nós aceitamos o amor que achamos merecer."
E ser infinito... O que é ser infinito? O que é viver?
Buscar a sua felicidade junto com seus amigos e pessoas que ama. ISSO é ser infinito. ISSO é viver!
We could be heroes... just for one day! <3
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista AgoraQue filme sensível! Realmente, o mais importante de tudo, no final, é o sentimento! Ele supera qualquer conhecimento (na verdade este segundo é uma consequência do primeiro).
Quando o E.T. e o Elliot voaram na bicicleta pela primeira vez... como não se emocionar?
Entre Abelhas
3.4 830O excesso de palavrões e a persistência temática do sexo ficou bem forçado (como muitos filmes brasileiros), mas em muitos outros aspectos Entre Abelhas se destaca dos demais. Gostei do Fábio Porchat como Bruno, gostei da história, apesar de não ter me tocado profundamente, mas o final...
Meio frustrante. Pode ser um recomeço, uma tentativa do roteiro de deixar a história aberta para especulações. Funcionou.