Ah sim, mais um para a lista "mind-blowing". Como muitos têm falado, o começo parece bem clichê mesmo, mas 20 minutos são suficientes para tirar isso da cabeça. Aos quarenta, parecia que o filme já estava acabando, chegando a uma conclusão, quando na verdade a história começou de verdade.
Jess fica presa nesse ciclo para sempre. Mas na real, ela escolhe isso. Creio que a decisão dela em ir para o iate no final do filme mesmo sabendo que ela estaria condenada a esse ciclo fez toda a diferença. Ela escolheu ir pois já não tinha mais razão para viver.
O mundo dela não estava na porta da escola esperando ser buscado. O mundo dela estava
morto no chão da estrada à beira-mar. Ir para o iate sabendo do Aeolus foi a forma de se condenar por ter causado a morte do filho.
Alguns takes foram exageradamente evidenciados para exemplificar alguma situação, mas consigo lidar com isso. O jeito da Jess no começo do filme me irritou, já que não demonstrava nenhuma emoção. Mas quando o filme
Só não ficou claro como a Jess que se viu morta no acidente de carro foi parar ali, olhando toda a cena, até que o motorista vem chamá-la. Ela estava de blusa ainda, então foi depois de ela ter escapado do Aeolus, já que ela sai de lá só de camiseta branca. Na verdade ela entra na casa e mata ela própria ainda só de camiseta. De repente — e sem explicação alguma — ela aparece de blusa de frio, carregando a mala que está seu corpo. Tudo bem, pode ter sido um elipse, mas acho que poderia ter ficado mais claro o motivo de ela ter pegado justamente essa blusa.
Outra coisa que não me ficou claro foi quando eles estavam no navio e a Jess
vestida com o macacão e o saco na cabeça aparece para aquele casal, e ela tira o saco e mostra seu rosto. Ela está com as marcas do sangue idênticas às do acidente de carro (uma mancha mais escura no alto da testa perto do cabelo e filete grosso de sangue escorrendo pelo lado). Mas é só nesse trecho. Até porque a Jess que estávamos acompanhando até então não vê essa cena acontecendo, já que ela tinha entregado a arma para o cara e estava voltando para ele e a mulher quando ouviu as vozes.
Enfim, conseguiu mostrar bastante coisa em apenas uma hora e quarenta minutos. Quero assistir novamente e tenho certeza que verei com outros olhos. Lembrei agora do momento em que Jess percebe a música tocando na vitrolinha.
A música já estava tocando. Ela tira a agulha do disco, mas põe novamente, e sai correndo para fora. A música continua tocando. Só que se não me engano é outra música, mais agitada. Fica aí a dúvida.
Mais uma obra para mostrar a complexidade da mente humana! Funcionou como suspense, o roteiro me prendeu do começo ao fim, e apesar de muitos clichês batidos, isso não me incomodou tanto. Tudo realmente se encaixou, e de uma forma totalmente inesperada (mais totalmente ainda nos minutos finais!). Super recomendo para quem quer quebrar um pouquinho a cabeça.
Como pode alguém concordar com a guerra? É inadmissível sob qualquer circunstância! O amor e o diálogo têm a força de vencer até mesmo o ódio intrínseco das pessoas.
Prova de amor incondicional dos irmãos, de cumplicidade! E sim, não dá pra discordar, é a animação mais triste que já assisti.
esperava o irmão voltar da "caça" aos alimentos, quando ela ficava brincando na balança, quando se vestiu de soldado, brincou de 2 ou 1 com seu reflexo na água...
o irmão volta e ela está mastigando o botãozinho... E depois oferece o bolinho de arroz que ela mesma fizera, que na verdade eram pedras... A fome chegou a tal ponto que provocou alucinações na menina, inacreditavelmente magra e sem força alguma.
Até que ela fica deitadinha com a melancia na boca, quando
mostra a esperança, pelo menos a meu ver. Os dois sentadinhos no banco observando o Japão completamente reconstruído, ambos acomodados no
túmulo dos vagalumes.
Filmes como esse nos fazem refletir: o quão humanos temos sido? O que é ser humano? O que estou fazendo para proteger e cuidar das pessoas que amo? Que utilizemos sempre o exemplo dos irmãos Seita e Setsuko como força para quando pensarmos em desistir do nosso real propósito.
Depois de tudo esclarecido, é perfeitamente perceptível os indícios da verdade. Os olhares do "Chuck" do começo de quem deixa o "boss" no comando são o maior exemplo disso. E que história triste... como a mente humana pode criar uma história tão complexa... A passagem de tempo torna-se diferente na segunda vez que assistir o filme. Dá pra perceber que os dias na verdade são meses.
O cartaz do filme faz todo sentido, e é uma boa síntese do que ele apresenta. A atuação do DiCaprio dispensa comentários. É incrível como ele conseguiu, mais do que apenas interpretar ou transmitir, mas SER o personagem. Ele era o Teddy
Trilha sonora maravilhosa, com a famosa música "On the Nature of Daylight" que escuto com frequência há pelo menos três anos. E quanto à direção... bem, é o Scorsese, né. Não precisa falar muita coisa além disso. Destaque também para a edição da Thelma Schoonmaker; em muitos cortes ela tirou vários frames diminuindo a ação de um take para outro, o que sutilmente deu a sensação de paranoia constante.
De tudo, o que mais me marcou foram os olhares do Teddy (DiCaprio você é o cara, sério). Sempre fico deslumbrado com a profundidade da mente humana. Como pode
criar uma história tão complexa para tentar conviver com
um trauma? Como é dito no filme, o termo "trauma" tem a mesma origem do termo "ferida" (em inglês) do latim. O trauma então é uma tentativa de curar essa ferida. O que na verdade só acaba por piorando-a.
Dá pra sentir a direção experiente do Spielberg em vários momentos. O final é um tanto exagerado, me lembrou American Sniper (por que será?), mas não destoou do resto do filme. Às vezes é um pouco lento demais, mas tem uma história interessante e contada de uma maneira didática, bem mastigada.
em que Donovan chega no edifício para conversar com o tal Vogel, e de repente a esposa do Sr. Abel começa a chorar e ele fica constrangido sem saber o que fazer. Boa interpretação do Tom Hanks.
Bastante sensibilidade. Filme baseado em história real quase sempre deixa um aperto no coração. Senti isso com Histórias Cruzadas, Jogo da Imitação e agora este. Eddie foi muito bem como Einar e Lili, mas às vezes achei sua interpretação um pouquinho exagerada. Nada que comprometa sua indicação ao Oscar, merecida (apesar de torcer por DiCaprio n'O Regresso).
Senti o roteiro correto demais, apresentando os personagens nas horas "certas demais". Pareceu quase uma prática de contar a . Mesmo assim, vale a pena. Alicia Vikander como Gerda foi ótima também. Quando ela
A cena que a Joy ensina o filho a se enrolar no tapete e, na segunda vez, ele se desenrola perfeitamente e grita: I HATE YOU! Me coloquei no lugar dele, uma criança de cinco anos tentando algo absurdo (mas necessário), e o medo que ele devia estar sentindo.
E no final, quando ele se despede de cada pedacinho do quarto, assim como ele fez no começo desejando bom dia pra tudo. E depois de se despedir, ele diz pra mãe fazer o mesmo. Lindo.
Filme muito belo. É silencioso, decoroso, polido. Tem uma fotografia impecável, estética vislumbrante. Cate está maravilhosa como Carol, consegui sentir as emoções dela, seus medos e dúvidas. E Rooney Mara não está pra trás; só fiquei sabendo que ela é a garota de Millenium depois que terminei de ver este, e fiquei boquiaberto, obviamente. A discrepância das personagens é gigante, e só prova que a indicação ao Oscar por Atriz Coadjuvante é muito justa.
E por falar em Oscar, todas as categorias às quais esse filme está concorrendo são merecidíssimas. Fiquei até surpreso por vê-lo em tantas, justamente por ser um filme silencioso e quase discreto. Porém, é isso que faz a diferença atualmente. Grande direção, grandes atrizes, ótimo roteiro, trilha sonora maravilhosa, impossível não comentar... Tudo isso resulta num ótimo filme como um todo.
Parafraseando um comentário aqui embaixo, "Cate sedutora como um predador, Rooney vulnerável como uma caça que deseja ser destroçada. Ou vice-e-versa."
Não estou entendendo os argumentos da galera que diz que o filme não é bom. Entendo que o ar caricato que o filme tem em vários momentos pode incomodar algumas pessoas, mas não é uma falha, e sim uma opção, e que obviamente não agrada a todos.
O filme tem um ótimo roteiro, e mais uma vez gostei muito da atuação da Jennifer Lawrence. Ela é perfeita para a personagem: um mal-humor engraçado, personalidade forte, atrapalhada e muito determinada. Não me entediou em nenhum momento, e me vi submerso na história.
Não assisti aos outros filmes indicados a Melhor Roteiro Original/Adaptado, mas acho que esse filme merecia uma vaga dentre os indicados.
Aquela cena!... Ah Ju Moore, excelente como sempre! E Jennifer Lawrence também, mostrando grande flexibilidade como atriz!
Gosto da forma como as situações são abordadas. Katniss é famosa, mesmo sem querer de verdade, e isso é mostrado na dificuldade que ela tem em se expressar e aonde ir. Imaginei como as celebridades vivem, e o que elas precisam suportar para sorrirem para as câmeras e para o grande público.
E gosto da forma como é finalizado. Já tinha ouvido muito falar sobre o final, muitos discordando, mas creio que realmente foi a maneira correta.
E mais uma vez: aaah, aquela cena! Juliane Moore <3
Tive a sensação de estar assistindo a alguma novela das nove por várias vezes, principalmente em situações como começar uma cena, ir para outra e voltar para a primeira exatamente de onde parou.
Personagens que não marcam, atuações menos ainda... Tem um bom argumento, e um roteiro até que bom, mas não passa muito disso. Chega a ser ridículo o tanto de palavrões que tem durante o filme. Dá pra perceber que são forçados, não naturais, e estragam a cena por várias vezes. Até o Lima Duarte não convenceu com as falas dele. E a Giulia Gam deu uma exagerada na sua personagem também. Talvez a culpa tenha sido na forma como eles foram preparados. Mas pra mim o pior de todos foi o Eriberto Leão, que é um ótimo ator, mas mandou muito mal como o Mineiro, que me soou mimado e também forçadamente fabricado pelo roteirista.
É engraçado ver os comentários de quase todos os filmes do Lynch. "WTF?", "buguei", "não entendi nada". É o que mais dizem. Eraserhead, apesar de ser o início de sua carreira, já mostra qual é a dele. É totalmente autoral, quase egoísta, de tão marcante que é a direção. Não por acaso ele também é o roteirista e responsável pelos efeitos visuais que, fala sério, são únicos, até hoje. Ninguém sabe explicar como aquela criatura é feita. E quando a mulher aparece para cantar, me soa como uma respiração, um alívio, um sonho, para voltar à escuridão e continuar encarando a situação.
Dá pra perceber que o Lynch foi amadurecendo conforme os anos, mas por várias vezes tive a impressão de que Eraserhead foi feito depois de filmes como Mulholland Dr. Isso porque é claramente perceptível a marca dele como diretor. Não soa como algo repetitivo e cansativo, mas sim como uma marca presente em sua arte.
Jake Gyllenhaal excelente, como sempre. E que história... Quantas reviravoltas. Chegou um momento em que pensei que não daria para Billy recuperar-se, principalmente por ele ser tão instável mentalmente.
Talvez o filme seja um pouco mastigado demais, muito explicativo, e a trilha sonora às vezes invadiu o clima da cena e deixou emoções sensíveis quase caricatas. Mas isso funcionou perfeitamente no final,
quando Billy derrota Miguel Escobar. Essa cena foi demais! E também quando a filha de Billy vem ao seu encontro, feliz em ver a vitória do pai. Não deu pra segurar a emoção nessa hora, muito bela!
A edição da última luta também merece destaque. Foi um trabalho de continuidade muito bem feito, e passou toda a tensão que precisava.
Quando comecei a assistir e vi que eram duas horas e meia de filme, pensei em logo parar e ir dormir e continuar depois. Mas a história me cativou em menos de cinco minutos, e madrugada adentro apreciei essa maravilhosa obra.
Estou lendo um livro que fala sobre o incidente de Mississipi, e por acaso escolho esse filme para assistir, mesmo sem saber sobre o que ele tratava. Fui por indicações e fiz a escolha certa. Grandes interpretações de Viola Davis e Octavia Spencer, e também Emma Stone não deixando pra trás. Os personagens são muito bem construídos e faz com que o espectador crie intimidade por cada um deles. A história é contada sempre de forma não-apelativa e fluída.
As cenas de diálogo entre Aibileen e Minny são as melhores! Principalmente quando as duas se juntam para rapidamente pôr a conversa em dia durante o serviço. Ri junto com elas por várias vezes.
passado e presente se encontram unindo e fechando a história
, mas o roteiro em si é cansativo, e as atuações não me convenceram. Talvez os atores tiveram grande liberdade para interpretar suas cenas, mas em muitos momentos não senti verdade.
Ademais, bela fotografia! Grandes cenas contemplativas (às vezes um tanto cansativas), mas de muita beleza audiovisual. Gostei da trilha sonora.
Acho muito verdadeiro tudo o que ela diz. Sinto que é genuíno, principalmente agora com seu último álbum, "Miley Cyrus and Her Dead Petz". Quando Bangerz saiu, baixei todas as músicas no celular e numa viagem no verão de 2013 era só o que eu escutava. Algo em We Can't Stop me chamava atenção, e hoje entendo que é esse grito pela liberdade.
Ver os bastidores de algo tão grandioso é ótimo. Fiquei impressionado quando mostrou o que aconteceu na entrada de Miley no VMA, que era para ter sido mais grandiosa, mas por algum motivo algo deu errado. Ela estava nervosa e preocupada com o que dera errado, mas de repente decide descer do carro e sorrir para a multidão. Pudemos ver como um artista é também por trás das câmeras.
E, sim, Miley é uma verdadeira artista. Tem meu respeito e consideração.
É arriscado colocar músicas consagradas no meio do filme, mas deu certo com esse. É totalmente inusitado tocar alguns sucessos disco dos anos 80 enquanto um cara vive sozinho em outro planeta. Agora entendi porque ele é classificado como comédia, apesar de ainda achar que em Drama seria mais contemplativo.
É um filme redondo, tecnicamente perfeito. Leve e divertido mas ao mesmo tempo tenso e apreensivo. Entretanto, não acho que será lembrado assim como Gravidade e Interestelar. Não é necessário ficar comparando, mas já que Perdido em Marte está muito cotado para várias categorias no Oscar, preciso dar minha opinião. Dos três, é o mais fraco, mas isso não significa que não seja competente. Talvez realmente seja um dos melhores do ano, e não ficarei surpreso se levar algumas estatuetas para Marte.
Acho que a história foi lenta demais dessa vez. Não sei se realmente havia necessidade de dividir o livro em dois filmes. Mesmo não tendo lido, creio que um único filme de 2 horas e 45 minutos resolveria tudo muito bem. Vou ver a parte 2 já esperando muita ação.
Muitos conflitos foram longos demais, e achei totalmente desnecessário Katniss precisar ver com os próprios olhos como ficou seu Distrito, no começo do filme. Ela poderia muito bem ter apenas sobrevoado por lá. Mas além de ter que descer, passou-se muito tempo nela vendo tudo destruído, coisa que já sabíamos que estava.
Ao contrário de alguns comentários que vi por aqui, gostei do Peeta; acho que ele apareceu na medida certa. O que achei exagerado foi a reação de Katniss sobre ele, e sua confusão sentimental que também incluía Gale e até mesmo Finnick.
Pelo menos deixou aquele gostinho de quero mais. E tomara que a conclusão valha a pena e esteja à altura dos dois primeiros filmes.
Excelente crítica à maneira como alguns assuntos são tratados pela mídia. Gostei de ver Katniss e Peeta viajando pelos distritos, apresentando discursos felizes e vitoriosos enquanto na verdade estavam sofrendo terrivelmente à pressão da fama não bem-vinda. Me fez ficar na ponta da poltrona várias vezes, e poucos filmes me fizeram ficar tão ansiosos para saber o que aconteceria em seguida.
A forma como Katniss apresentou-se para os patrocinadores foi espetacular! Atrevida forma de protesto, e muito provocativa.
Excelente história! Me pergunto por que demorei tanto pra assistir. Foi uma ótima escolha ter Jennifer Lawrence como Katniss, show de interpretação.
Quando estava no último terço do filme, comecei a me perguntar o que poderia ficar para as continuações, e quando acabou percebi que deixou boas pontas soltas para serem amarradas posteriormente.
Me empolguei, me assustei, vibrei, torci... Não li o livro, mas creio que tenha sido uma boa adaptação.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraAh sim, mais um para a lista "mind-blowing". Como muitos têm falado, o começo parece bem clichê mesmo, mas 20 minutos são suficientes para tirar isso da cabeça. Aos quarenta, parecia que o filme já estava acabando, chegando a uma conclusão, quando na verdade a história começou de verdade.
Jess fica presa nesse ciclo para sempre. Mas na real, ela escolhe isso. Creio que a decisão dela em ir para o iate no final do filme mesmo sabendo que ela estaria condenada a esse ciclo fez toda a diferença. Ela escolheu ir pois já não tinha mais razão para viver.
morto no chão da estrada à beira-mar. Ir para o iate sabendo do Aeolus foi a forma de se condenar por ter causado a morte do filho.
Alguns takes foram exageradamente evidenciados para exemplificar alguma situação, mas consigo lidar com isso. O jeito da Jess no começo do filme me irritou, já que não demonstrava nenhuma emoção. Mas quando o filme
voltou para o começo do ciclo fez todo sentido, já que ela acabara de perder o filho
Só não ficou claro como a Jess que se viu morta no acidente de carro foi parar ali, olhando toda a cena, até que o motorista vem chamá-la. Ela estava de blusa ainda, então foi depois de ela ter escapado do Aeolus, já que ela sai de lá só de camiseta branca. Na verdade ela entra na casa e mata ela própria ainda só de camiseta. De repente — e sem explicação alguma — ela aparece de blusa de frio, carregando a mala que está seu corpo. Tudo bem, pode ter sido um elipse, mas acho que poderia ter ficado mais claro o motivo de ela ter pegado justamente essa blusa.
Outra coisa que não me ficou claro foi quando eles estavam no navio e a Jess
vestida com o macacão e o saco na cabeça aparece para aquele casal, e ela tira o saco e mostra seu rosto. Ela está com as marcas do sangue idênticas às do acidente de carro (uma mancha mais escura no alto da testa perto do cabelo e filete grosso de sangue escorrendo pelo lado). Mas é só nesse trecho. Até porque a Jess que estávamos acompanhando até então não vê essa cena acontecendo, já que ela tinha entregado a arma para o cara e estava voltando para ele e a mulher quando ouviu as vozes.
Enfim, conseguiu mostrar bastante coisa em apenas uma hora e quarenta minutos. Quero assistir novamente e tenho certeza que verei com outros olhos. Lembrei agora do momento em que Jess percebe a música tocando na vitrolinha.
A música já estava tocando. Ela tira a agulha do disco, mas põe novamente, e sai correndo para fora. A música continua tocando. Só que se não me engano é outra música, mais agitada. Fica aí a dúvida.
Identidade
3.8 869 Assista AgoraMais uma obra para mostrar a complexidade da mente humana! Funcionou como suspense, o roteiro me prendeu do começo ao fim, e apesar de muitos clichês batidos, isso não me incomodou tanto. Tudo realmente se encaixou, e de uma forma totalmente inesperada (mais totalmente ainda nos minutos finais!). Super recomendo para quem quer quebrar um pouquinho a cabeça.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KComo pode alguém concordar com a guerra? É inadmissível sob qualquer circunstância! O amor e o diálogo têm a força de vencer até mesmo o ódio intrínseco das pessoas.
Prova de amor incondicional dos irmãos, de cumplicidade! E sim, não dá pra discordar, é a animação mais triste que já assisti.
Ver o que a Seita fazia quando
esperava o irmão voltar da "caça" aos alimentos, quando ela ficava brincando na balança, quando se vestiu de soldado, brincou de 2 ou 1 com seu reflexo na água...
Mas a cena que jamais superarei é quando
o irmão volta e ela está mastigando o botãozinho... E depois oferece o bolinho de arroz que ela mesma fizera, que na verdade eram pedras... A fome chegou a tal ponto que provocou alucinações na menina, inacreditavelmente magra e sem força alguma.
Até que ela fica deitadinha com a melancia na boca, quando
para de se mexer e... "Ela nunca mais acordou".
rever o começo do filme e ver como o Setsuko morre também... A família inteira acabou-se.
Porém, a cena final
mostra a esperança, pelo menos a meu ver. Os dois sentadinhos no banco observando o Japão completamente reconstruído, ambos acomodados no
Filmes como esse nos fazem refletir: o quão humanos temos sido? O que é ser humano? O que estou fazendo para proteger e cuidar das pessoas que amo? Que utilizemos sempre o exemplo dos irmãos Seita e Setsuko como força para quando pensarmos em desistir do nosso real propósito.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista Agora"O cinema não é mais que um sonho". Sonho que sempre teremos!
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraEu diria que esse é um filme para ser assistido pela segunda vez.
Depois de tudo esclarecido, é perfeitamente perceptível os indícios da verdade. Os olhares do "Chuck" do começo de quem deixa o "boss" no comando são o maior exemplo disso. E que história triste... como a mente humana pode criar uma história tão complexa... A passagem de tempo torna-se diferente na segunda vez que assistir o filme. Dá pra perceber que os dias na verdade são meses.
O cartaz do filme faz todo sentido, e é uma boa síntese do que ele apresenta. A atuação do DiCaprio dispensa comentários. É incrível como ele conseguiu, mais do que apenas interpretar ou transmitir, mas SER o personagem. Ele era o Teddy
(e o Andrew).
Trilha sonora maravilhosa, com a famosa música "On the Nature of Daylight" que escuto com frequência há pelo menos três anos. E quanto à direção... bem, é o Scorsese, né. Não precisa falar muita coisa além disso. Destaque também para a edição da Thelma Schoonmaker; em muitos cortes ela tirou vários frames diminuindo a ação de um take para outro, o que sutilmente deu a sensação de paranoia constante.
De tudo, o que mais me marcou foram os olhares do Teddy (DiCaprio você é o cara, sério). Sempre fico deslumbrado com a profundidade da mente humana. Como pode
criar uma história tão complexa para tentar conviver com
The Pink Floyd Story: Which One's Pink?
4.7 10Link para assistir?
As Horas
4.2 1,4K"Não se pode encontrar a paz evitando a vida."
Ponte dos Espiões
3.7 694"Yes, yes, yes"
"One, one, one"
"No, no, no"
Dá pra sentir a direção experiente do Spielberg em vários momentos. O final é um tanto exagerado, me lembrou American Sniper (por que será?), mas não destoou do resto do filme. Às vezes é um pouco lento demais, mas tem uma história interessante e contada de uma maneira didática, bem mastigada.
Adorei a cena
em que Donovan chega no edifício para conversar com o tal Vogel, e de repente a esposa do Sr. Abel começa a chorar e ele fica constrangido sem saber o que fazer. Boa interpretação do Tom Hanks.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraBastante sensibilidade. Filme baseado em história real quase sempre deixa um aperto no coração. Senti isso com Histórias Cruzadas, Jogo da Imitação e agora este. Eddie foi muito bem como Einar e Lili, mas às vezes achei sua interpretação um pouquinho exagerada. Nada que comprometa sua indicação ao Oscar, merecida (apesar de torcer por DiCaprio n'O Regresso).
Senti o roteiro correto demais, apresentando os personagens nas horas "certas demais". Pareceu quase uma prática de contar a . Mesmo assim, vale a pena. Alicia Vikander como Gerda foi ótima também. Quando ela
chega em casa com Hans esperando encontrar Einar e vê Lili, senti o espanto e a surpresa dela.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraEsse é o tipo de filme que todos precisam ver. Não tem o que comentar, só tem que apreciar a beleza do começo ao fim.
Duas cenas não saem da minha cabeça:
A cena que a Joy ensina o filho a se enrolar no tapete e, na segunda vez, ele se desenrola perfeitamente e grita: I HATE YOU! Me coloquei no lugar dele, uma criança de cinco anos tentando algo absurdo (mas necessário), e o medo que ele devia estar sentindo.
E no final, quando ele se despede de cada pedacinho do quarto, assim como ele fez no começo desejando bom dia pra tudo. E depois de se despedir, ele diz pra mãe fazer o mesmo. Lindo.
The Green Elephant
2.8 14PRECISO ver esse filme!
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraFilme muito belo. É silencioso, decoroso, polido. Tem uma fotografia impecável, estética vislumbrante. Cate está maravilhosa como Carol, consegui sentir as emoções dela, seus medos e dúvidas. E Rooney Mara não está pra trás; só fiquei sabendo que ela é a garota de Millenium depois que terminei de ver este, e fiquei boquiaberto, obviamente. A discrepância das personagens é gigante, e só prova que a indicação ao Oscar por Atriz Coadjuvante é muito justa.
E por falar em Oscar, todas as categorias às quais esse filme está concorrendo são merecidíssimas. Fiquei até surpreso por vê-lo em tantas, justamente por ser um filme silencioso e quase discreto. Porém, é isso que faz a diferença atualmente. Grande direção, grandes atrizes, ótimo roteiro, trilha sonora maravilhosa, impossível não comentar... Tudo isso resulta num ótimo filme como um todo.
Parafraseando um comentário aqui embaixo, "Cate sedutora como um predador, Rooney vulnerável como uma caça que deseja ser destroçada. Ou vice-e-versa."
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraNão estou entendendo os argumentos da galera que diz que o filme não é bom. Entendo que o ar caricato que o filme tem em vários momentos pode incomodar algumas pessoas, mas não é uma falha, e sim uma opção, e que obviamente não agrada a todos.
O filme tem um ótimo roteiro, e mais uma vez gostei muito da atuação da Jennifer Lawrence. Ela é perfeita para a personagem: um mal-humor engraçado, personalidade forte, atrapalhada e muito determinada. Não me entediou em nenhum momento, e me vi submerso na história.
Não assisti aos outros filmes indicados a Melhor Roteiro Original/Adaptado, mas acho que esse filme merecia uma vaga dentre os indicados.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraAquela cena!... Ah Ju Moore, excelente como sempre! E Jennifer Lawrence também, mostrando grande flexibilidade como atriz!
Gosto da forma como as situações são abordadas. Katniss é famosa, mesmo sem querer de verdade, e isso é mostrado na dificuldade que ela tem em se expressar e aonde ir. Imaginei como as celebridades vivem, e o que elas precisam suportar para sorrirem para as câmeras e para o grande público.
E gosto da forma como é finalizado. Já tinha ouvido muito falar sobre o final, muitos discordando, mas creio que realmente foi a maneira correta.
E mais uma vez: aaah, aquela cena! Juliane Moore <3
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KTive a sensação de estar assistindo a alguma novela das nove por várias vezes, principalmente em situações como começar uma cena, ir para outra e voltar para a primeira exatamente de onde parou.
Personagens que não marcam, atuações menos ainda... Tem um bom argumento, e um roteiro até que bom, mas não passa muito disso. Chega a ser ridículo o tanto de palavrões que tem durante o filme. Dá pra perceber que são forçados, não naturais, e estragam a cena por várias vezes. Até o Lima Duarte não convenceu com as falas dele. E a Giulia Gam deu uma exagerada na sua personagem também. Talvez a culpa tenha sido na forma como eles foram preparados. Mas pra mim o pior de todos foi o Eriberto Leão, que é um ótimo ator, mas mandou muito mal como o Mineiro, que me soou mimado e também forçadamente fabricado pelo roteirista.
Eraserhead
3.9 927 Assista AgoraÉ engraçado ver os comentários de quase todos os filmes do Lynch. "WTF?", "buguei", "não entendi nada". É o que mais dizem. Eraserhead, apesar de ser o início de sua carreira, já mostra qual é a dele. É totalmente autoral, quase egoísta, de tão marcante que é a direção. Não por acaso ele também é o roteirista e responsável pelos efeitos visuais que, fala sério, são únicos, até hoje. Ninguém sabe explicar como aquela criatura é feita. E quando a mulher aparece para cantar, me soa como uma respiração, um alívio, um sonho, para voltar à escuridão e continuar encarando a situação.
Dá pra perceber que o Lynch foi amadurecendo conforme os anos, mas por várias vezes tive a impressão de que Eraserhead foi feito depois de filmes como Mulholland Dr. Isso porque é claramente perceptível a marca dele como diretor. Não soa como algo repetitivo e cansativo, mas sim como uma marca presente em sua arte.
Arte que admiro tanto, diga-se de passagem.
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraMuito bom!!! Demais!
Jake Gyllenhaal excelente, como sempre. E que história... Quantas reviravoltas. Chegou um momento em que pensei que não daria para Billy recuperar-se, principalmente por ele ser tão instável mentalmente.
Talvez o filme seja um pouco mastigado demais, muito explicativo, e a trilha sonora às vezes invadiu o clima da cena e deixou emoções sensíveis quase caricatas. Mas isso funcionou perfeitamente no final,
quando Billy derrota Miguel Escobar. Essa cena foi demais! E também quando a filha de Billy vem ao seu encontro, feliz em ver a vitória do pai. Não deu pra segurar a emoção nessa hora, muito bela!
A edição da última luta também merece destaque. Foi um trabalho de continuidade muito bem feito, e passou toda a tensão que precisava.
And in the end
Billy Hope gave hope to his daughter, in the memory of his wife, and mainly:
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraQuando comecei a assistir e vi que eram duas horas e meia de filme, pensei em logo parar e ir dormir e continuar depois. Mas a história me cativou em menos de cinco minutos, e madrugada adentro apreciei essa maravilhosa obra.
Estou lendo um livro que fala sobre o incidente de Mississipi, e por acaso escolho esse filme para assistir, mesmo sem saber sobre o que ele tratava. Fui por indicações e fiz a escolha certa. Grandes interpretações de Viola Davis e Octavia Spencer, e também Emma Stone não deixando pra trás. Os personagens são muito bem construídos e faz com que o espectador crie intimidade por cada um deles. A história é contada sempre de forma não-apelativa e fluída.
As cenas de diálogo entre Aibileen e Minny são as melhores! Principalmente quando as duas se juntam para rapidamente pôr a conversa em dia durante o serviço. Ri junto com elas por várias vezes.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraGostei da premissa e da história numa forma geral, principalmente no final quando
passado e presente se encontram unindo e fechando a história
Ademais, bela fotografia! Grandes cenas contemplativas (às vezes um tanto cansativas), mas de muita beleza audiovisual. Gostei da trilha sonora.
Miley: The Movement
4.2 13Acho muito verdadeiro tudo o que ela diz. Sinto que é genuíno, principalmente agora com seu último álbum, "Miley Cyrus and Her Dead Petz". Quando Bangerz saiu, baixei todas as músicas no celular e numa viagem no verão de 2013 era só o que eu escutava. Algo em We Can't Stop me chamava atenção, e hoje entendo que é esse grito pela liberdade.
Ver os bastidores de algo tão grandioso é ótimo. Fiquei impressionado quando mostrou o que aconteceu na entrada de Miley no VMA, que era para ter sido mais grandiosa, mas por algum motivo algo deu errado. Ela estava nervosa e preocupada com o que dera errado, mas de repente decide descer do carro e sorrir para a multidão. Pudemos ver como um artista é também por trás das câmeras.
E, sim, Miley é uma verdadeira artista. Tem meu respeito e consideração.
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraÉ arriscado colocar músicas consagradas no meio do filme, mas deu certo com esse. É totalmente inusitado tocar alguns sucessos disco dos anos 80 enquanto um cara vive sozinho em outro planeta. Agora entendi porque ele é classificado como comédia, apesar de ainda achar que em Drama seria mais contemplativo.
É um filme redondo, tecnicamente perfeito. Leve e divertido mas ao mesmo tempo tenso e apreensivo. Entretanto, não acho que será lembrado assim como Gravidade e Interestelar. Não é necessário ficar comparando, mas já que Perdido em Marte está muito cotado para várias categorias no Oscar, preciso dar minha opinião. Dos três, é o mais fraco, mas isso não significa que não seja competente. Talvez realmente seja um dos melhores do ano, e não ficarei surpreso se levar algumas estatuetas para Marte.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraAcho que a história foi lenta demais dessa vez. Não sei se realmente havia necessidade de dividir o livro em dois filmes. Mesmo não tendo lido, creio que um único filme de 2 horas e 45 minutos resolveria tudo muito bem. Vou ver a parte 2 já esperando muita ação.
Muitos conflitos foram longos demais, e achei totalmente desnecessário Katniss precisar ver com os próprios olhos como ficou seu Distrito, no começo do filme. Ela poderia muito bem ter apenas sobrevoado por lá. Mas além de ter que descer, passou-se muito tempo nela vendo tudo destruído, coisa que já sabíamos que estava.
Ao contrário de alguns comentários que vi por aqui, gostei do Peeta; acho que ele apareceu na medida certa. O que achei exagerado foi a reação de Katniss sobre ele, e sua confusão sentimental que também incluía Gale e até mesmo Finnick.
Pelo menos deixou aquele gostinho de quero mais. E tomara que a conclusão valha a pena e esteja à altura dos dois primeiros filmes.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraAdorei!
Excelente crítica à maneira como alguns assuntos são tratados pela mídia. Gostei de ver Katniss e Peeta viajando pelos distritos, apresentando discursos felizes e vitoriosos enquanto na verdade estavam sofrendo terrivelmente à pressão da fama não bem-vinda. Me fez ficar na ponta da poltrona várias vezes, e poucos filmes me fizeram ficar tão ansiosos para saber o que aconteceria em seguida.
A forma como Katniss apresentou-se para os patrocinadores foi espetacular! Atrevida forma de protesto, e muito provocativa.
O que serão dos Hunger Games agora? Tudo pode vir por água abaixo.
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraExcelente história! Me pergunto por que demorei tanto pra assistir. Foi uma ótima escolha ter Jennifer Lawrence como Katniss, show de interpretação.
Quando estava no último terço do filme, comecei a me perguntar o que poderia ficar para as continuações, e quando acabou percebi que deixou boas pontas soltas para serem amarradas posteriormente.
Me empolguei, me assustei, vibrei, torci... Não li o livro, mas creio que tenha sido uma boa adaptação.