Entendo que o foco da história seja o Euronymous, mas precisava negligenciar tanto a história do Varg? Por que não mencionaram Old Funeral e a tragetória musical do Varg, antes de se tornar amigo do Euronymous? E outra, Varg satanista? Não é bem isso o que ele diz em Until The Light Takes Us. Cadê as cenas do julgamento do Varg, o sorrisinho e uma das cenas mais icônicas da história do Black Metal? E o que é aquele ator? Não quero ofender o rapaz, como o próprio Varg chegou a fazer, mas ele não tem absolutamente nada a ver com o Varg, nem esteticamente, muito menos na interpretação. Eu olhei pra cara do Emory Cohen o filme inteiro e não consegui sequer relacioná-lo ao Vikernes. Rory Culkin até tem o seu carisma, embora limitado, mas todos nós sabemos que ele só está nas telinhas graças ao irmão mais velho problemático. As cenas com Dead (Jack Kilmer) também deixaram um pouco a desejar, apesar da recriação perfeita do cenário e das fotografias da época e do comportamento do Dead, como é descrito de forma caricata, por quem "sobreviveu", acho que faltou algo. Outro ponto, é que eu sempre me perguntei que parte dessas histórias sobre o Euronymous e Dead eram reais e quais faziam parte do marketing do Mayhem, já que a banda se manteve ativa e se alimentando desse passado de narrativas polêmicas. Então achei interessante falarem que o Dead sofria bullying e mostrarem um lado mais molenga/humano do Euronymous, fazendo parecer que boa parte de sua história foi contada por sua mãe ou pela namorada.
Obs: Adoraria saber de onde surgiu a informação de que os ossos do crânio do Dead, na verdade, eram ossos de galinha.
Acho que eu esperava demais, por ter romanceado demais todas essas histórias na juventude. O filme acaba falhando em vários sentidos, mas mesmo assim, dá pra ver que foi idealizado por um fã ávido. Parece um daqueles projetos geniais, que acabam se perdendo ao longo da trajetória de sua execução. Ainda aguardo por algo tão bom quanto Until The Light Takes Us.
Em todas as cenas de ação do Van Damme, eu não conseguia olhar para outra coisa além da quantidade absurda de base que ele tinha na cara. Por isso eu digo para as minhas amigas não exagerarem na Ruby Rose.
Reassisti depois de duas décadas, era criança quando vi pela primeira vez, ainda em VHS. E o curioso é que agora eu tenho a mesma idade que a personagem protagonista, o mesmo estado civil e passei praticamente pelas mesmas experiências que ela e a rival, até mais. Percebo que o filme passa uma mensagem muito simples. A mulher moderna, que priorizou a si mesma e sua carreira, deve ficar sozinha e encalhada na companhia de seu melhor amigo gay, pois ela está com a idade "avançada" de 28 anos e teve muitos namorados, "so many men" como Kimberly enfatiza numa cena. A mulher perfeita é como a rival, interpretada pela jovem Cameron Diaz, pois é bem mais jovem, de família rica, doce, submissa e vai largar tudo, a faculdade de arquitetura, a carreira e seus sonhos, para seguir o noivo em seu emprego medíocre, muito abaixo do padrão de vida com o qual ela está acostumada. Além da aparência padrão de quem foi "cheerleader" no ensino médio,com o cabelo loiro, os olhos azuis: ela é o próprio meme da Barbie, que se popularizou nas eleições de 2018, na versão gringa e noventista. E tem um momento chave, em que os dois discutem o próprio futuro, ele levanta a voz e ela, mesmo tendo razão, chora, implora por perdão, mostrando uma postura subserviente. Além de ver que a Kimberly faz uma renúncia enorme, sabendo que o noivo Michael idolatra a ex, personagem interpretada por Julia Roberts, e jamais se igualará a ela. É de dar pena. Nem vou parar para falar do quanto a história de Julianne e Michael parece ridícula, até mesmo inconcebível. Acho que isso dispensa comentários. É claro que em vários momentos, o roteiro apresenta artifícios para desmerecer Julianne, já que o fato de ser uma personagem feminina, moderna e dona de si não é justificativa o bastante para o público padrão, que quer maniqueísmo semi-digerido. Ela tem que ser apresentada em vários momentos, como desonesta e/ou desequilibrada, além de assumir posturas incoerentes ao longo da conclusão da história. Ela erra, se redime e justifica o enredo, sem perder a simpatia do público. As cenas que George protagoniza, são as melhores do filme. Principalmente a última cena em que ele aparece de surpresa no casamento e consola Julianne com um monólogo incrível. Mas tem algo que ele diz nessa cena, que eu gostaria de enfatizar: quando ele diz que a maioria dos homens solteiros da idade dele, são gays. Homossexuais não podem casar, eles têm que ser solitários ou promíscuos, pela lógica desse e de outros filmes da época, não é mesmo? Sei que a sociedade e suas cobranças eram diferentes nos anos 90, por mais que não seja uma década tão distante assim. Nem vou falar de como os relacionamentos e posturas LGBTs eram abordadas no cinema da época, pois o assunto é extenso, mas é necessário ver que nem os filmes mais "engajados" da época não fugiam tanto desse padrão, como Priscila, A Rainha do Deserto. Enfim, a mensagem passada pelo filme: você não vai ser feliz no amor, nem alcançar a graça divina e obrigatória que é o casamento, se você não se encaixar num padrão heteronormativo e patriarcal. Do contrário, vai envelhecer sozinho(a). No mais é um ótimo filme comercial, com uma bela fotografia nos padrões da época e com um roteiro bem original, eu admito, apesar das críticas que eu acabei de escrever. Acho que Dermot Mulroney não estava a altura, esteticamente falando, para ser disputado por Julia Roberts e Cameron Diaz. E Rupert Everett estava fantástico. Gostei de ver a Cameron Diaz num papel de mocinha meiga, mas acho que ela combina muito mais com personagens sensuais e desequilibradas.
Olha, eu me recuso a acreditar que o Pascal Laugier participou disso, ainda mais como roteirista. Eu não sei, algo me diz que ele devia estar muito desesperado.
Hollywood com sua fascinante criatividade para fazer remakes, sequências e filmes de super heróis. Se continuar assim, não vai sobrar um clássico sequer sem alguma adaptação decadente até o fim da década.
Vozes da Escuridão
3.2 241Eu só fiquei imaginando se o ~Solomon~ foi mesmo um dos assassinos.
Mayhem: Senhores Do Caos
3.5 280Entendo que o foco da história seja o Euronymous, mas precisava negligenciar tanto a história do Varg?
Por que não mencionaram Old Funeral e a tragetória musical do Varg, antes de se tornar amigo do Euronymous? E outra, Varg satanista? Não é bem isso o que ele diz em Until The Light Takes Us. Cadê as cenas do julgamento do Varg, o sorrisinho e uma das cenas mais icônicas da história do Black Metal? E o que é aquele ator? Não quero ofender o rapaz, como o próprio Varg chegou a fazer, mas ele não tem absolutamente nada a ver com o Varg, nem esteticamente, muito menos na interpretação. Eu olhei pra cara do Emory Cohen o filme inteiro e não consegui sequer relacioná-lo ao Vikernes.
Rory Culkin até tem o seu carisma, embora limitado, mas todos nós sabemos que ele só está nas telinhas graças ao irmão mais velho problemático.
As cenas com Dead (Jack Kilmer) também deixaram um pouco a desejar, apesar da recriação perfeita do cenário e das fotografias da época e do comportamento do Dead, como é descrito de forma caricata, por quem "sobreviveu", acho que faltou algo.
Outro ponto, é que eu sempre me perguntei que parte dessas histórias sobre o Euronymous e Dead eram reais e quais faziam parte do marketing do Mayhem, já que a banda se manteve ativa e se alimentando desse passado de narrativas polêmicas. Então achei interessante falarem que o Dead sofria bullying e mostrarem um lado mais molenga/humano do Euronymous, fazendo parecer que boa parte de sua história foi contada por sua mãe ou pela namorada.
Obs: Adoraria saber de onde surgiu a informação de que os ossos do crânio do Dead, na verdade, eram ossos de galinha.
Acho que eu esperava demais, por ter romanceado demais todas essas histórias na juventude. O filme acaba falhando em vários sentidos, mas mesmo assim, dá pra ver que foi idealizado por um fã ávido. Parece um daqueles projetos geniais, que acabam se perdendo ao longo da trajetória de sua execução.
Ainda aguardo por algo tão bom quanto Until The Light Takes Us.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraSó serviu para fazer memes com o Valak em grupos de ocultismo.
Uma Aventura LEGO 2
3.4 96 Assista AgoraÉ bem nostálgico ver uma zoeira com o Edward Cullen, mas será que o público alvo, infantil, vai entender essa piada velha?
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraA julgar por todos os comentários que já li sobre o filme, tenho algo a questionar.
Poxa, só eu prestei atenção nos ~reptilianos~? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
O Vingador da Iugoslávia
2.5 29Em todas as cenas de ação do Van Damme, eu não conseguia olhar para outra coisa além da quantidade absurda de base que ele tinha na cara. Por isso eu digo para as minhas amigas não exagerarem na Ruby Rose.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraAdmito que achei raso e que minhas expectativas estavam altas demais. Mesmo assim foi uma bela homenagem a essa banda épica.
Ataque do Tubarão Mutante
1.9 70 Assista AgoraTentando entender se os dentes do tubarão são de espuma, borracha, silicone, plástico ou eva...
Corações Sujos
3.6 264 Assista AgoraMourão japonês espalhando fake news sobre a segunda guerra.
Massacre do Microondas
2.2 57Tosco até para o gênero, não serve nem como humor involuntário.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraVersão adulta da Claudia de Lioncourt.
O Casamento do Meu Melhor Amigo
3.4 900 Assista AgoraReassisti depois de duas décadas, era criança quando vi pela primeira vez, ainda em VHS. E o curioso é que agora eu tenho a mesma idade que a personagem protagonista, o mesmo estado civil e passei praticamente pelas mesmas experiências que ela e a rival, até mais. Percebo que o filme passa uma mensagem muito simples.
A mulher moderna, que priorizou a si mesma e sua carreira, deve ficar sozinha e encalhada na companhia de seu melhor amigo gay, pois ela está com a idade "avançada" de 28 anos e teve muitos namorados, "so many men" como Kimberly enfatiza numa cena. A mulher perfeita é como a rival, interpretada pela jovem Cameron Diaz, pois é bem mais jovem, de família rica, doce, submissa e vai largar tudo, a faculdade de arquitetura, a carreira e seus sonhos, para seguir o noivo em seu emprego medíocre, muito abaixo do padrão de vida com o qual ela está acostumada. Além da aparência padrão de quem foi "cheerleader" no ensino médio,com o cabelo loiro, os olhos azuis: ela é o próprio meme da Barbie, que se popularizou nas eleições de 2018, na versão gringa e noventista. E tem um momento chave, em que os dois discutem o próprio futuro, ele levanta a voz e ela, mesmo tendo razão, chora, implora por perdão, mostrando uma postura subserviente. Além de ver que a Kimberly faz uma renúncia enorme, sabendo que o noivo Michael idolatra a ex, personagem interpretada por Julia Roberts, e jamais se igualará a ela. É de dar pena.
Nem vou parar para falar do quanto a história de Julianne e Michael parece ridícula, até mesmo inconcebível. Acho que isso dispensa comentários.
É claro que em vários momentos, o roteiro apresenta artifícios para desmerecer Julianne, já que o fato de ser uma personagem feminina, moderna e dona de si não é justificativa o bastante para o público padrão, que quer maniqueísmo semi-digerido. Ela tem que ser apresentada em vários momentos, como desonesta e/ou desequilibrada, além de assumir posturas incoerentes ao longo da conclusão da história. Ela erra, se redime e justifica o enredo, sem perder a simpatia do público.
As cenas que George protagoniza, são as melhores do filme. Principalmente a última cena em que ele aparece de surpresa no casamento e consola Julianne com um monólogo incrível. Mas tem algo que ele diz nessa cena, que eu gostaria de enfatizar: quando ele diz que a maioria dos homens solteiros da idade dele, são gays. Homossexuais não podem casar, eles têm que ser solitários ou promíscuos, pela lógica desse e de outros filmes da época, não é mesmo?
Sei que a sociedade e suas cobranças eram diferentes nos anos 90, por mais que não seja uma década tão distante assim. Nem vou falar de como os relacionamentos e posturas LGBTs eram abordadas no cinema da época, pois o assunto é extenso, mas é necessário ver que nem os filmes mais "engajados" da época não fugiam tanto desse padrão, como Priscila, A Rainha do Deserto.
Enfim, a mensagem passada pelo filme: você não vai ser feliz no amor, nem alcançar a graça divina e obrigatória que é o casamento, se você não se encaixar num padrão heteronormativo e patriarcal. Do contrário, vai envelhecer sozinho(a).
No mais é um ótimo filme comercial, com uma bela fotografia nos padrões da época e com um roteiro bem original, eu admito, apesar das críticas que eu acabei de escrever. Acho que Dermot Mulroney não estava a altura, esteticamente falando, para ser disputado por Julia Roberts e Cameron Diaz. E Rupert Everett estava fantástico.
Gostei de ver a Cameron Diaz num papel de mocinha meiga, mas acho que ela combina muito mais com personagens sensuais e desequilibradas.
A Marca da Pantera
3.2 138Malcolm McDowell sendo Malcolm McDowell. ♥
Martírio
2.1 284 Assista AgoraOlha, eu me recuso a acreditar que o Pascal Laugier participou disso, ainda mais como roteirista. Eu não sei, algo me diz que ele devia estar muito desesperado.
Zumbis na Neve 2
3.5 127Só tem um erro aí, desde quando nazistas derrotam russos? :p
CPM 22: O Vídeo [1995 a 2003]
4.1 4Eu tinha esse DVD, era meu tesourinho. Anos depois vendi num sebo pra comprar cachaça, é a vida.
Ilsa, a Guardiã Perversa da SS
3.1 89Ilsa, a legítima FEMINAZI. ♥
Oh! Rebuceteio
3.2 104É assim que o(a) namorado(a) possessivo(a) vê o seu ensaio teatral: putaria sem propósito.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraMuito bem, agora estou me sentindo depressiva e VELHA. Vou ali tomar meu Rivotril!
Quatro Amigas e um Casamento
2.5 790 Assista AgoraApenas bocejando com o moralismo barato desses comentários. A classe média sofre.
Um Homem Sem Importância
3.9 26Minha vida teve uma adaptação cinematográfica há mais de quarenta anos atrás.
Sonata de Outono
4.5 491"Será que a minha tristeza é a sua satisfação secreta?"
O Corvo
32Hollywood com sua fascinante criatividade para fazer remakes, sequências e filmes de super heróis. Se continuar assim, não vai sobrar um clássico sequer sem alguma adaptação decadente até o fim da década.
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraEstou esperando o Alejandro Jodorowsky fazer sua versão do Mágico de Oz, porque a do Sam Raimi...