Esse filme foi um soco no estômago. Cada cena, cada close, cada gesto, um arrepio. A Joan é como uma das personagens de Clarice Lispector: cheias de complexidade, mistério, parecem frágeis, mas esconde uma força feminina que é de arrepiar. A Glenn soube conduzir bem as cenas do olhar, os gestos de silêncio e fazer a gente sentir o aprisionamento do qual ela se encontrava durante toda aquela cerimônia e farsa que ela vivia. Joan abriu mão da paixão por escrever para se dedicar integralmente ao marido Joe. Gostei de como o personagem Joe foi construído. Ele é aquele tipo carismático, a gente ri das piadas dele, parece ser um amor e bem fofinho com sua esposa, mas é aí que o machismo se disfarça. É bem sutil. Joe sempre puxava Joan, tirava ela de cena quando estava conversando com alguém e colocava ela no lugar de objeto: aquela que segura o casaco dele, que sorri para todo mundo e que lembra ele de tomar os remédios. Joan era um acessório. Ver o que ela poderia ter sido e não foi, dói. Dói ver que aquele Nobel não era de Joe, dói ver que todos elogiavam e davam créditos a Joe por algo que ele não escreveu. Dói ser sombra. O final é tão magnífico que não poderia ser melhor. Joe morre com um infarto e mais uma vez ele silenciou Joan, porque um Nobel morto ganha mais publicidade, mais famoso fica, mais as obras são vendidas.
Apesar de ter sido sufocada pelo machismo durante toda sua vida, Joan escreve para sobreviver. Escrever era o seu "respirar". Ela sabia que jamais seria reconhecida ou teria oportunidades como escritora por ser mulher e isso se justifica como uma parceria do casal. Talvez, na mente dela, porque na juventude uma mulher escritora disse a ela que por ser mulher e escritora os livros ficariam encalhados nas prateleiras ( justificando que o machismo sufoca a mulher) e o importante é que todos leiam, o importante é ser publicado, o importante é a obra. Joan parece ter internalizado isso. No fim, em uma cena no avião com seu filho, abre uma lacuna para pensarmos que apesar de tudo o mais importante era a obra. E que, quando ela põe a mão no caderno abre margem para muitos finais. Ela vai escrever livros póstumos de Joe? preservando sua identidade? a morte de Joe aliviou ela? ela estava livre? gosto de pensar que a morte de Joe foi um momento que ela ficou livre de ter que construir a imagem dele como "escritor" e ver todo aquele gesto inflado, de que ele escreveu a obra, ir embora. Ela mesmo diz que era tímida e não gostava de holofotes. E para um escritor, não importa se ele usar um codinome, o importante é a obra.
Achei o roteiro um pouco chato. Mas gostei da inovação, da falsa ideia de liberdade que temos de escolher o destino do protagonista. No fim, estávamos presos no mesmo labirinto que Fionn, em um sistema. Por mais que fizéssemos escolhas para Fionn, voltávamos para o mesmo lugar do labirinto e isso se torna angustiante e cansativo. Acho que essa era a proposta do filme: dar a ilusão de um livre-arbítrio com um controle em mãos. Escolhemos tantas as opções afim de sair de cena, mas não funcionavam as nossas escolhas porque sempre voltávamos para o labirinto e a ideia que temos é que estamos presos no filme e não conseguimos sair dele.
Esse é um daqueles filmes que você cria maior expectativa por conta do elenco, mas depois você vê que o trailer é melhor que o filme. Faltou emoção, trilha sonora, personalidade de cada mulher. Sei lá. Todas sem sal. Um saco!
Apesar do filme ser antigo, adorei a fotografia. Há cenas belíssimas. Filme muito bonito, sensível e delicado. E as atrizes souberam conduzir bem as cenas dos olhares, do silêncio. É aquilo "O que está sendo dito quando nada está sendo dito?"
Pontos positivos do filme: O elenco em sua maioria negro, diretor negro, representatividade da mulher negra e guerreira, a diversidade de tribos em Wakanda que mostra a riqueza cultural que a África tem, as músicas, os efeitos especias. Pantera negra foi um filme fundamental para ser visto e discutido. Wakanda é um lugar que não foi colonizado e por isso mostra o quão rica e desenvolvida ela é. Não existe opressão da cor, do cabelo, da cultura.
Porém,
algo me incomodou muito: a morte do vilão. O vilão era um negro excluído de Wakanda. Aprendeu a viver sozinho, encarou a morte do pai sozinho. Viu e viveu a dor do preconceito racial que muitos Wakandas não conheciam. Killmonger volta para Wakanda com o desejo de conquistar o trono e ser rei e poder fazer as mudanças necessárias para resgatar aqueles que sofrem de um racismo estrutural no mundo de onde ele veio. O problema de Killmonger foi escolher o caminho da violência para fazer essas mudanças, porque foi o único que ele conheceu durante toda a vida. Seria mais enriquecedor se houvesse uma conciliação entre ambos os personagens e o Rei tivesse a curiosidade de ouvir e conhecer o mundo do outro, do seu primo. Assim teríamos um final revolucionário. Fiquei na dúvida de qual pantera eu estava torcendo. O vilão tem uma das falas mais fortes : " prefiro ser jogado ao oceano como meus antepassados que pularam dos navios pq sabiam que a morte era melhor que a escravidão".
No fim, foi o negro lutando contra o negro. E o que tinha a proposta mais humana foi morto, abafado mais uma vez.
E o rei escolheu a diplomacia para resolver as coisas.
Uma das cenas mais bonitas e profundas foi o discurso do pai de Élio, que de certa forma parecia um pouco deslocado da narrativa. O professor falava com seu filho, mas também se direcionava para nós telespectadores.
Esse Ray Kroc foi um filho da puta! Ele praticamente apagou os irmão Mac e Dick da história como criadores da marca McDonald's e do sistema revolucionário que eles inventaram na cozinha para atender o cliente com rapidez sem perder a qualidade.
Como ele diz no filme ,que para obter sucesso você só precisa de duas coisas: "persistência" e "determinação".
Não precisa ser gênio. Só visionário mesmo. Com Stev Jobs foi a mesma coisa...só foi visionário.
Li o livro "Feras de lugar nenhum", do escritor Nigeriano chamado Uzodinma antes de ver esse filme feito pela Netflix — filme que certamente foi baseado no livro.
Não terminei de ver porque entrou em conflito com minha imaginação de leitura e quando isso acontece, costumo não gostar do filme, apesar de saber que ambos são linguagens diferentes.
Já que vocês gostaram do filme, senti a necessidade de indicar o livro.
Trecho:
"Não sou um menino mau. Não sou um menino mau. Sou um soldado e o soldado que mata não é mau. Digo isso para mim mesmo porque os soldados têm que matar,matar,matar. Então se mato, só estou fazendo o que é certo. Fico cantando uma música para mim mesmo porque ouço muitas vozes na minha cabeça dizendo que sou um menino mau. Elas vêm de todos os lados, zumbindo no meu ouvido que nem mosquitos, e cada vez que ouço essas vozes, sinto meu coração ficar apertado e meu estômago embrulhado".
IWEALA, Uzodinma. Feras de lugar nenhum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
O que mais me fascinou nesse filme foi saber que os quadros de Klimt vão muito além do próprio nome do artista. Eles carregam uma história, um passado que foi uma ferida na humanidade: o terror e a violência do regime nazista. "Woman in Gold" um quadro sem valor algum que pertencia a uma família de judeus e que a retratada era uma judia é roubado pelos nazistas. Como um quadro desses pode pertencer a cidade da Áustria, uma cidade toda feita contra os judeus?
Filme muito bom! O ritmo, a direção me lembra um pouco do filme "Filomena".
"AIDS é doença de bicha!" diz o personagem principal Ron Woodroof interpretado por Matthew McConaughey. Pensamento que ainda hoje está presente no imaginário coletivo e que é desconstruído no filme. Ron é do tipo machão que sai com diversas mulheres, tem seus vícios e malandragens até que é diagnosticado com AIDS. Perde sua potência, perde os amigos próximos, mas não desiste de sobreviver . O legal do filme é que ele não romantiza a AIDS, mas mostra, no entanto, a luta das pessoas para lidar com as industrias farmacêuticas, os governos, os médicos e como essa luta é difícil.
Acho que todo mundo que viu esse filme reclamou um pouco do ritmo paradão. Eu prefiro acreditar que esse ritmo estático e cansativo é o tempo da espera. Espera das limitações da velhice, espera da morte. Dois personagens estacionados na velhice vivendo sua limitações respeitando o espaço do outro. Mas chega uma hora que tudo se torna ausência. Amor como bem diz o título do filme e como se define a relação dos dois idosos. Muito bonito e muito triste também.
"Espero que a foto tenha valido a pena” disse a filha mais velha de Rebecca, personagem interpretada por Binochet. Fotógrafa que cobre conflitos de guerra vive numa perturbação entre fazer aquilo que ama, colocando sua própria vida em risco sem saber se irá voltar para casa, e ficar com sua família vivendo uma vida normal. O papel de Binochet sem dúvida está impecável, mas gostei muito da interpretação de sua filha mais velha, a Steph. Sem entender a escolha da mãe de fotografar em conflitos de guerra, Steph questiona o lugar de Rebecca como fotógrafa. Será que todas as fotos que ela cristaliza valem por tudo que ela passa? Só depois da experiência de viajar com sua mãe para o Quênia é que vai entender que suas fotografias vão além de um clique. A fotografia é uma forma de contar a história daqueles que foram esquecidos — pela história, pelo mundo—por meio de imagens.
IO: O Último na Terra
2.2 276 Assista AgoraMe deu sono. Bem chatinho.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraEsse filme foi um soco no estômago. Cada cena, cada close, cada gesto, um arrepio. A Joan é como uma das personagens de Clarice Lispector: cheias de complexidade, mistério, parecem frágeis, mas esconde uma força feminina que é de arrepiar. A Glenn soube conduzir bem as cenas do olhar, os gestos de silêncio e fazer a gente sentir o aprisionamento do qual ela se encontrava durante toda aquela cerimônia e farsa que ela vivia. Joan abriu mão da paixão por escrever para se dedicar integralmente ao marido Joe. Gostei de como o personagem Joe foi construído. Ele é aquele tipo carismático, a gente ri das piadas dele, parece ser um amor e bem fofinho com sua esposa, mas é aí que o machismo se disfarça. É bem sutil. Joe sempre puxava Joan, tirava ela de cena quando estava conversando com alguém e colocava ela no lugar de objeto: aquela que segura o casaco dele, que sorri para todo mundo e que lembra ele de tomar os remédios. Joan era um acessório. Ver o que ela poderia ter sido e não foi, dói. Dói ver que aquele Nobel não era de Joe, dói ver que todos elogiavam e davam créditos a Joe por algo que ele não escreveu. Dói ser sombra. O final é tão magnífico que não poderia ser melhor. Joe morre com um infarto e mais uma vez ele silenciou Joan, porque um Nobel morto ganha mais publicidade, mais famoso fica, mais as obras são vendidas.
Apesar de ter sido sufocada pelo machismo durante toda sua vida, Joan escreve para sobreviver. Escrever era o seu "respirar". Ela sabia que jamais seria reconhecida ou teria oportunidades como escritora por ser mulher e isso se justifica como uma parceria do casal. Talvez, na mente dela, porque na juventude uma mulher escritora disse a ela que por ser mulher e escritora os livros ficariam encalhados nas prateleiras ( justificando que o machismo sufoca a mulher) e o importante é que todos leiam, o importante é ser publicado, o importante é a obra. Joan parece ter internalizado isso. No fim, em uma cena no avião com seu filho, abre uma lacuna para pensarmos que apesar de tudo o mais importante era a obra. E que, quando ela põe a mão no caderno abre margem para muitos finais. Ela vai escrever livros póstumos de Joe? preservando sua identidade? a morte de Joe aliviou ela? ela estava livre? gosto de pensar que a morte de Joe foi um momento que ela ficou livre de ter que construir a imagem dele como "escritor" e ver todo aquele gesto inflado, de que ele escreveu a obra, ir embora. Ela mesmo diz que era tímida e não gostava de holofotes. E para um escritor, não importa se ele usar um codinome, o importante é a obra.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KAchei o roteiro um pouco chato. Mas gostei da inovação, da falsa ideia de liberdade que temos de escolher o destino do protagonista. No fim, estávamos presos no mesmo labirinto que Fionn, em um sistema. Por mais que fizéssemos escolhas para Fionn, voltávamos para o mesmo lugar do labirinto e isso se torna angustiante e cansativo. Acho que essa era a proposta do filme: dar a ilusão de um livre-arbítrio com um controle em mãos. Escolhemos tantas as opções afim de sair de cena, mas não funcionavam as nossas escolhas porque sempre voltávamos para o labirinto e a ideia que temos é que estamos presos no filme e não conseguimos sair dele.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraCadê os animais fantásticos? quase não teve! gostei mais do primeiro. Achei esse meio paradão....vamos dar chance ao próximo.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraEu e o cinema todo choramos litros
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que você cria maior expectativa por conta do elenco, mas depois você vê que o trailer é melhor que o filme. Faltou emoção, trilha sonora, personalidade de cada mulher. Sei lá. Todas sem sal. Um saco!
Ruas de Fogo
3.6 238 Assista AgoraUm musical diferente!
Curti. Vi sem esperar muita coisa. Bem leve e suave como os filmes da sessão da tarde.
Corações do Deserto
3.7 43Apesar do filme ser antigo, adorei a fotografia. Há cenas belíssimas. Filme muito bonito, sensível e delicado. E as atrizes souberam conduzir bem as cenas dos olhares, do silêncio. É aquilo "O que está sendo dito quando nada está sendo dito?"
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraPontos positivos do filme: O elenco em sua maioria negro, diretor negro, representatividade da mulher negra e guerreira, a diversidade de tribos em Wakanda que mostra a riqueza cultural que a África tem, as músicas, os efeitos especias. Pantera negra foi um filme fundamental para ser visto e discutido. Wakanda é um lugar que não foi colonizado e por isso mostra o quão rica e desenvolvida ela é. Não existe opressão da cor, do cabelo, da cultura.
Porém,
algo me incomodou muito: a morte do vilão. O vilão era um negro excluído de Wakanda. Aprendeu a viver sozinho, encarou a morte do pai sozinho. Viu e viveu a dor do preconceito racial que muitos Wakandas não conheciam. Killmonger volta para Wakanda com o desejo de conquistar o trono e ser rei e poder fazer as mudanças necessárias para resgatar aqueles que sofrem de um racismo estrutural no mundo de onde ele veio. O problema de Killmonger foi escolher o caminho da violência para fazer essas mudanças, porque foi o único que ele conheceu durante toda a vida. Seria mais enriquecedor se houvesse uma conciliação entre ambos os personagens e o Rei tivesse a curiosidade de ouvir e conhecer o mundo do outro, do seu primo. Assim teríamos um final revolucionário. Fiquei na dúvida de qual pantera eu estava torcendo. O vilão tem uma das falas mais fortes : " prefiro ser jogado ao oceano como meus antepassados que pularam dos navios pq sabiam que a morte era melhor que a escravidão".
No fim, foi o negro lutando contra o negro. E o que tinha a proposta mais humana foi morto, abafado mais uma vez.
E o rei escolheu a diplomacia para resolver as coisas.
Um pantera meio frouxo.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraUma das cenas mais bonitas e profundas foi o discurso do pai de Élio, que de certa forma parecia um pouco deslocado da narrativa. O professor falava com seu filho, mas também se direcionava para nós telespectadores.
Fome de Poder
3.6 830 Assista AgoraEsse Ray Kroc foi um filho da puta!
Ele praticamente apagou os irmão Mac e Dick da história como criadores da marca McDonald's e do sistema revolucionário que eles inventaram na cozinha para atender o cliente com rapidez sem perder a qualidade.
Como ele diz no filme ,que para obter sucesso você só precisa de duas coisas: "persistência" e "determinação".
Não precisa ser gênio. Só visionário mesmo. Com Stev Jobs foi a mesma coisa...só foi visionário.
Alien: A Ressurreição
3.1 489 Assista AgoraEsse foi decepção. Pior que matar a tenente Ripley, foi cloná-la. O filme começa sem pé nem cabeça. O 3º e o 4º são os piores da saga.
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraLi o livro "Feras de lugar nenhum", do escritor Nigeriano chamado Uzodinma antes de ver esse filme feito pela Netflix — filme que certamente foi baseado no livro.
Não terminei de ver porque entrou em conflito com minha imaginação de leitura e quando isso acontece, costumo não gostar do filme, apesar de saber que ambos são linguagens diferentes.
Já que vocês gostaram do filme, senti a necessidade de indicar o livro.
Trecho:
"Não sou um menino mau. Não sou um menino mau. Sou um soldado e o soldado que mata não é mau. Digo isso para mim mesmo porque os soldados têm que matar,matar,matar. Então se mato, só estou fazendo o que é certo. Fico cantando uma música para mim mesmo porque ouço muitas vozes na minha cabeça dizendo que sou um menino mau. Elas vêm de todos os lados, zumbindo no meu ouvido que nem mosquitos, e cada vez que ouço essas vozes, sinto meu coração ficar apertado e meu estômago embrulhado".
IWEALA, Uzodinma. Feras de lugar nenhum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraSenti falta de uma boa trilha sonora.
A Dama Dourada
4.0 270 Assista AgoraO que mais me fascinou nesse filme foi saber que os quadros de Klimt vão muito além do próprio nome do artista. Eles carregam uma história, um passado que foi uma ferida na humanidade: o terror e a violência do regime nazista. "Woman in Gold" um quadro sem valor algum que pertencia a uma família de judeus e que a retratada era uma judia é roubado pelos nazistas. Como um quadro desses pode pertencer a cidade da Áustria, uma cidade toda feita contra os judeus?
Filme muito bom! O ritmo, a direção me lembra um pouco do filme "Filomena".
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraChato. O trailer é melhor que o filme!
Heima
4.7 140 Assista Agora!!!!
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista Agora"AIDS é doença de bicha!" diz o personagem principal Ron Woodroof interpretado por Matthew McConaughey. Pensamento que ainda hoje está presente no imaginário coletivo e que é desconstruído no filme. Ron é do tipo machão que sai com diversas mulheres, tem seus vícios e malandragens até que é diagnosticado com AIDS. Perde sua potência, perde os amigos próximos, mas não desiste de sobreviver . O legal do filme é que ele não romantiza a AIDS, mas mostra, no entanto, a luta das pessoas para lidar com as industrias farmacêuticas, os governos, os médicos e como essa luta é difícil.
Mutcho bom, manos!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraAcho que todo mundo que viu esse filme reclamou um pouco do ritmo paradão. Eu prefiro acreditar que esse ritmo estático e cansativo é o tempo da espera. Espera das limitações da velhice, espera da morte. Dois personagens estacionados na velhice vivendo sua limitações respeitando o espaço do outro. Mas chega uma hora que tudo se torna ausência. Amor como bem diz o título do filme e como se define a relação dos dois idosos. Muito bonito e muito triste também.
O Rei da Califórnia
3.3 67Um dos meus filmes favoritos.
California stars- Wilco ( como não amar a trilha sonora?)
Mil Vezes Boa Noite
4.0 160 Assista Agora"Espero que a foto tenha valido a pena” disse a filha mais velha de Rebecca, personagem interpretada por Binochet. Fotógrafa que cobre conflitos de guerra vive numa perturbação entre fazer aquilo que ama, colocando sua própria vida em risco sem saber se irá voltar para casa, e ficar com sua família vivendo uma vida normal. O papel de Binochet sem dúvida está impecável, mas gostei muito da interpretação de sua filha mais velha, a Steph. Sem entender a escolha da mãe de fotografar em conflitos de guerra, Steph questiona o lugar de Rebecca como fotógrafa. Será que todas as fotos que ela cristaliza valem por tudo que ela passa? Só depois da experiência de viajar com sua mãe para o Quênia é que vai entender que suas fotografias vão além de um clique. A fotografia é uma forma de contar a história daqueles que foram esquecidos — pela história, pelo mundo—por meio de imagens.
Adorei a trilha sonora!
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraAssustador!
Pesado demais. Gostei da estética do filme, do jogo de câmeras.
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraUm filme feito de imagens. Lindo!
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraA trilha sonora é excepcional!