Mais do que uma estória de ação, o filme expõe a guerra de essências inerentes ao ser biopsicossocial (há aliens no filme) e sua complexidade. Trazendo uma reflexão sobre o que se passa em nossas consciências, o que nos motiva, o que estamos dispostos a fazer pelo que valorizamos e, por fim, a fragilidade e a força que têm as peças no jogo da alma biopsicossocial, o filme nos lança à emoções profundas. Trabalhando conflitos morais e pragmáticos das relações inter biopsicossociais, o filme nos questiona sobre nossos valores, interesses, sentimentos. Como conciliar a ira e o desejo de vingança com a moralidade de ter de submeter-se a critérios de protocolos previamente estabelecidos? Como ter empatia para entender a extrema prova de amor quando o único meio de demonstrar tamanho amor, entre a vida e a morte, é parecer extremamente pragmático? Como ser jusnaturalista consigo e moral com o próximo tendo de lidar com a incerteza da imoralidade do ato alheio e sua suposta justiça proporcional? Ao longo do enredo, temos cada vez menos certezas das diferenças entre protagonistas e antagonistas. "Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." Friedrich Nietzsche.
No outro filme havia uma frase que arrepiou-me, era "Eu admiro que esteja disposta a morrer pelo que acredita, mas eu também estou.". Neste filme a grande frase é "Você pode não acreditar, mas sirvo a um bem maior". Isso é o que há de mais significativo no filme, é esse aspecto político. Até o momento em que a revelação da mensagem torna a Jeanine Matthews, a Líder da Erudição, uma déspota. Gostava da caricatura dela como a idiota útil que pensa está fazendo o bem contribuindo para o mal. Como algumas pessoas e certos regimes que pensam: os fins justificam os meios.
"Eu admiro que esteja disposta a morrer pelo que acredita, mas eu também estou." Pseudo-intelectuais não conseguem ver a beleza do aspecto político e filosófico do filme. Mais destruidora do que qualquer arma é o poder de uma ideologia. E é ótimo que adolescentes possam refletir sobre questões como a liberdade! Muita gente, que pode ter lido cinco livrinhos ideológicos e doutrinadores, não tem noção de como defender a liberdade....
Violência, parafilias, irresponsabilidade, infantilidade, traição, narcisismo e todo tipo de subversão. Uma estória interessante interrompida constantemente por cenas desnecessárias...
Personagens cativantes e estritamente interessantes, trilha de Morricone(preciso nem dizer que é magnífica), atuações lindas e uma bela história. Um filme que vai te emocionar.
"Vá embora! Volte para Roma! Você é jovem! O mundo é seu!... Não quero mais ouvir você falar. Quero ouvir falar de você. Não volte mais! Nunca pense em nós! Não olhe para trás..."
Li o livro. Não, não compararei o livro ao filme, são modalidades de arte diferentes. Mas, sobre o enredo: Tirou a "filosofia". Foi uma ótima adaptação do enredo, sem dúvida. OST perfeita. Atuação péssima. Fotografia horrível. Recomendo o leitura urgente do livro. Bjs.
"O que é a beleza? A vaidade sem limites dos discursos e das palavras, a vaidade da cultura, a vaidade da arte." Milan Kundera. Talvez, somos apenas discurso. Quando a vaidade de se estimar nos faz ser "humildes"; quando a covardia de temer ser fraco nos faz ser forte; quando em caridades buscamos o reconhecimento; quando fazemos esforço para negar a realidade e pensar "eu estou no caminho certo", é quando nascemos; e reconhecemos o que não somos.
"A genial Hannah Arendt, filósofa alemã, escreveu no livro Eichmann e Jerusalém esta expressão: o mal não é extraordinário, o mal não está inteiramente fora das pessoas, o mal não é um monstro, com os olhos verdes como Shakespeare definiu como o demônio do ciúme; o mal é banal. O mal é comum, o mal é presente, o mal está em muitos lugares, o mal está disseminado. Por que Eichmann diz ela, não era um homem particularmente ruim. Era um bom pai de família(como vários assassinos), não era um homem que andava constantemente esfregando as mãos como um nosferatu, que andava pelas sombras; era um trabalhador, que se mandava 'vá lá, mate um milhão' ele ia lá e matava, era sistemático, ordenado, pontual, como as pessoas responsáveis e os grandes genocidas. E ela ficou horrorizada em descobrir que ele não era um monstro da Bíblia, ou um demônio que come crianças, não um ser 'hannibal', como na literatura fílmica. Era um homem comum, com pai e mãe e formação religiosa, frequentador de igreja, e muito tranquilo, que não tinha nenhum ódio específico, só cumpria ordens, o argumento que ele utilizou antas vezes, e ao ser condenado até a morte ele disse 'não nego nada disso, apenas cumpri ordens'. Então, ao tocar nessa banalidade do mal, Hannah Arendt nos faz pensar em uma questão muito curiosa." Leandro Karnal http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/28/o-odio-no-brasil-leandro-karnal/
Acho que aquele cara que foi deixar as compras é o namorado dele. Houve uma cena no filme em que ele atende, de forma deliberadamente íntima, à um homem que estava de costas pra câmera e parece esse cara...
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraMais do que uma estória de ação, o filme expõe a guerra de essências inerentes ao ser biopsicossocial (há aliens no filme) e sua complexidade. Trazendo uma reflexão sobre o que se passa em nossas consciências, o que nos motiva, o que estamos dispostos a fazer pelo que valorizamos e, por fim, a fragilidade e a força que têm as peças no jogo da alma biopsicossocial, o filme nos lança à emoções profundas. Trabalhando conflitos morais e pragmáticos das relações inter biopsicossociais, o filme nos questiona sobre nossos valores, interesses, sentimentos. Como conciliar a ira e o desejo de vingança com a moralidade de ter de submeter-se a critérios de protocolos previamente estabelecidos? Como ter empatia para entender a extrema prova de amor quando o único meio de demonstrar tamanho amor, entre a vida e a morte, é parecer extremamente pragmático? Como ser jusnaturalista consigo e moral com o próximo tendo de lidar com a incerteza da imoralidade do ato alheio e sua suposta justiça proporcional? Ao longo do enredo, temos cada vez menos certezas das diferenças entre protagonistas e antagonistas. "Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." Friedrich Nietzsche.
A Série Divergente: Insurgente
3.3 1,1K Assista AgoraNo outro filme havia uma frase que arrepiou-me, era "Eu admiro que esteja disposta a morrer pelo que acredita, mas eu também estou.". Neste filme a grande frase é "Você pode não acreditar, mas sirvo a um bem maior". Isso é o que há de mais significativo no filme, é esse aspecto político. Até o momento em que a revelação da mensagem torna a Jeanine Matthews, a Líder da Erudição, uma déspota. Gostava da caricatura dela como a idiota útil que pensa está fazendo o bem contribuindo para o mal. Como algumas pessoas e certos regimes que pensam: os fins justificam os meios.
Divergente
3.5 2,1K Assista Agora"Eu admiro que esteja disposta a morrer pelo que acredita, mas eu também estou." Pseudo-intelectuais não conseguem ver a beleza do aspecto político e filosófico do filme. Mais destruidora do que qualquer arma é o poder de uma ideologia. E é ótimo que adolescentes possam refletir sobre questões como a liberdade! Muita gente, que pode ter lido cinco livrinhos ideológicos e doutrinadores, não tem noção de como defender a liberdade....
Disque M Para Matar
4.4 680 Assista AgoraBrilhante! Engana até nós, que estamos vento tudo ocorrer. E a tensão? De matar! Só não sei por que adiei em assisti-lo.
Segredos e Mentiras
4.1 97 Assista Agora"É melhor dizer a verdade né?" "É..." "Assim ninguém se machuca."
Um Sonho de Primavera
3.6 12Se o inferno são os outros, o céu também são os outros. Mas não necessariamente os outros em si, mas as pontes que construímos com eles... Filme fofo.
Reféns
2.6 869Esse filme é tão desnecessário que até os comentários aqui são ignorados.
Caligula
3.1 490 Assista AgoraViolência, parafilias, irresponsabilidade, infantilidade, traição, narcisismo e todo tipo de subversão. Uma estória interessante interrompida constantemente por cenas desnecessárias...
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraPersonagens cativantes e estritamente interessantes, trilha de Morricone(preciso nem dizer que é magnífica), atuações lindas e uma bela história. Um filme que vai te emocionar.
"Vá embora! Volte para Roma! Você é jovem! O mundo é seu!... Não quero mais ouvir você falar. Quero ouvir falar de você. Não volte mais! Nunca pense em nós! Não olhe para trás..."
A Insustentável Leveza do Ser
3.8 338 Assista AgoraTão belo quanto o livro!
Garotos
3.8 604 Assista AgoraSe alguém achar a OST do filme, manda o link, plss \o/
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraOs últimos 20 min de filme, assisti de pé, de tanta ansiedade...
Excision
3.3 246Necrofilia. Nem cheguei no final...
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraSobre narcisismo.
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraLi o livro. Não, não compararei o livro ao filme, são modalidades de arte diferentes. Mas, sobre o enredo:
Tirou a "filosofia". Foi uma ótima adaptação do enredo, sem dúvida. OST perfeita. Atuação péssima. Fotografia horrível. Recomendo o leitura urgente do livro. Bjs.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraArt Deco, Pompa, e Open House! Tudo de bom!
A Grande Beleza
3.9 463 Assista Agora"O que é a beleza? A vaidade sem limites dos discursos e das palavras, a vaidade da cultura, a vaidade da arte." Milan Kundera.
Talvez, somos apenas discurso. Quando a vaidade de se estimar nos faz ser "humildes"; quando a covardia de temer ser fraco nos faz ser forte; quando em caridades buscamos o reconhecimento; quando fazemos esforço para negar a realidade e pensar "eu estou no caminho certo", é quando nascemos; e reconhecemos o que não somos.
Morangos Silvestres
4.4 656De uma sensibilidade monstra! Pena que os "Isaks" que conhecemos não têm essa qualidade...
Lunar
3.8 686 Assista AgoraMaravilhoso. Só senti, que faltou algo que não sei o quê é...
Hannah Arendt - Ideias Que Chocaram o Mundo
4.0 196"A genial Hannah Arendt, filósofa alemã, escreveu no livro Eichmann e Jerusalém esta expressão: o mal não é extraordinário, o mal não está inteiramente fora das pessoas, o mal não é um monstro, com os olhos verdes como Shakespeare definiu como o demônio do ciúme; o mal é banal. O mal é comum, o mal é presente, o mal está em muitos lugares, o mal está disseminado. Por que Eichmann diz ela, não era um homem particularmente ruim. Era um bom pai de família(como vários assassinos), não era um homem que andava constantemente esfregando as mãos como um nosferatu, que andava pelas sombras; era um trabalhador, que se mandava 'vá lá, mate um milhão' ele ia lá e matava, era sistemático, ordenado, pontual, como as pessoas responsáveis e os grandes genocidas. E ela ficou horrorizada em descobrir que ele não era um monstro da Bíblia, ou um demônio que come crianças, não um ser 'hannibal', como na literatura fílmica. Era um homem comum, com pai e mãe e formação religiosa, frequentador de igreja, e muito tranquilo, que não tinha nenhum ódio específico, só cumpria ordens, o argumento que ele utilizou antas vezes, e ao ser condenado até a morte ele disse 'não nego nada disso, apenas cumpri ordens'. Então, ao tocar nessa banalidade do mal, Hannah Arendt nos faz pensar em uma questão muito curiosa."
Leandro Karnal
http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/28/o-odio-no-brasil-leandro-karnal/
Crianças do Consumo: A Comercialização da Infância
4.2 28Nossos cães e gatos estão gordos, e não porque assistem à comerciais. Tiothy Muris
A Ira de um Anjo
4.0 281"Por que quando machuco as pessoas, estou ferindo a mim mesma".
Uma História de Amor e Fúria
4.0 657A luta do povo brasileiro: ontem, hoje e amanhã... Belíssimo!
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraSó eu que achei que o Phil (
o que cuidou do velho enfermo
Acho que aquele cara que foi deixar as compras é o namorado dele. Houve uma cena no filme em que ele atende, de forma deliberadamente íntima, à um homem que estava de costas pra câmera e parece esse cara...