Esse filme é a prova máxima de que, hoje, a Marvel pode fazer o que quiser no cinema. Seja puxar o freio no que deveria ser o grande clímax de uma saga cinematográfica para poder se concentrar no desenvolvimento dos seus personagens principais, ter uma dezena de atores gabaritados fazendo pontinhas, guardar um segundo ato inteiro só para se "autocelebrar", ou até apresentar uma batalha que os fãs de quadrinhos só imaginavam assistir na tela grande em seus sonhos mais altos, tudo é muito bem feito, mostrando o esforço de toda a produção (direção, roteiro, elenco, música) para tornar esse filme uma recompensa à altura de todo o investimento que os fãs têm feito nos últimos dez anos.
Pontos fracos são mínimos. Se for pra citar alguns, que seja o pouco aproveitamento da novata Capitã Marvel, que tem uma participação forte, mas pontual- o que é compreensível, é claro, pois o foco do filme é o time original. O já citado segundo ato pode não ser tão interessante pra quem não acompanha tanto esse universo, pessoa essa que não é nem de perto o público-alvo do longa, que é feito para os aficionados pela franquia.
Daqui a um tempo, se a poeira baixar, eu posso até começar a me preocupar com as pontas soltas deixadas, mas, até lá, eu vou curtir a satisfação que é esse filme. Depois de uma geração fraca em relação ao cinema blockbuster, Vingadores - Ultimato encerra de forma apoteótica uma saga que mudou o cinema e certamente vai deixar uma marca na memória de muita gente, na minha inclusive, e por isso eu agradeço. Agradeço 3000 vezes.
Por mais que use o mesmo "efeito-surpresa" umas quatro vezes, ele consegue passar por cima das atuações (Jason Momoa sempre sendo Jason Momoa) e do roteiro complicado (que tem uma baita barriga no segundo ato) entregando ótimas cenas de ação e momentos que remetem às fantasias clássicas.
Uma boa jornada de evolução do Aquamomoa para Aquaman.
Trama genérica, vilão genérico, um protagonista tratado de forma equivocada, uma personagem que nunca chega ao conflito que promete e cenas de ação que empolgam. Se salvam o Chewie, o Lando (esse sim merece spin-off) e os dois personagens originais
O roteiro perde muito tempo em um drama que não combina com os personagens e acaba não aproveitando o potencial de novidades como Domino, Cable e a dinâmica entre ele e o protagonista. As referências ainda são divertidas, mas as piadas repetidas já não têm mais o mesmo efeito.
A melhora nas lutas e o bom elenco tornam Deadpool 2 um bom e divertido entretenimento, uma pena que ele se perca indo na contramão do original ao se levar a sério e investir numa trama que expõe as suas falhas.
Prometido desde o primeiro Vingadores, Guerra Infinita teria que superar a imensa expectativa dos fãs e as mais criativas teorias, e supera com facilidade.
Os Irmãos Russo conseguem trazer o tom épico perfeito para a aventura. Tudo é grandiloqüente, a sensação de perigo é praticamente ininterrupta e a interação entre os heróis é bem feita. Eles ainda aproveitam tudo o que os outros diretores do estúdio acertaram com os personagens para apresentá-los da melhor maneira possível - com destaque para Thor, que nunca havia sido tão bem utilizado como agora.
O elenco repete o excelente trabalho feito nos filmes anteriores, mas quem se destaca é Josh Brolin, que entrega uma atuação acima da média, impedindo que Thanos se torne mais um vilão unidimensional de CGI, além de trazer um carisma inesperado para o personagem.
Se existe um defeito no filme, é o mal aproveitamento de alguns vilões menores, que não chegam a se mostrar como grandes ameaças, mas isso acaba sendo justificado pela dimensão do filme.
Guerra Infinita é quadrinho puro. Uma aventura honesta e empolgante, uma montanha-russa de emoções para os fãs que conta ainda com um final corajoso para o cinema blockbuster atual. Que época para ser nerd.
É o pacote completo de um filme de super-herói e mais um pouco.
Coogler faz o longa mais equilibrado da Marvel, conseguindo balancear a ação, o drama, a política, o humor (sóbrio) e ainda apresentar os personagens e a rica mitologia com muita naturalidade em duas horas que passam voando. As cenas de ação são fluidas (por mais que nenhuma seja memorável), o elenco é extremamente carismático e a trilha sonora cheia de influências da música africana é de arrepiar.
É difícil encontrar algum defeito em Pantera Negra, já que ele acerta tanto onde o estúdio sempre vai bem (diversão, efeitos, referências), quanto onde ele cometeu seus maiores erros (humor descabido, vilões mal construídos) e ainda conta com um contexto social muito bem apresentado como nunca se viu no gênero.
Um filme que beira à perfeição, pois alcança com sucesso todos os seus objetivos.
Nenhum filme de duas horas conseguiria fazer jus a Fullmetal. Dito isso, conseguiram adaptar a história de forma decente e a maior parte do elenco incorporou muito bem os personagens (o Hughes principalmente).
Como pontos fracos, só o humor caricato que, por mais que remeta diretamente ao material de origem, me causou estranheza, e algumas liberdades que o roteiro toma.
Apresentar a esposa do Hughes ainda grávida é até justificável (duas guriazinhas fofas sofrendo no mesmo filme poderia ficar repetitivo), mas além disso não se aprofundar na amizade dele com Mustang diminui um pouco o impacto de sua morte.
É difícil dizer se vai agradar a quem não conhece ou não gosta (existe?) do anime. Mas se tu é fã, está familiarizado com as características do cinema japonês e minimamente aberto a mudanças, é bastante satisfatório.
Tudo o que funcionou no primeiro retorna, o humor e as cenas de ação exageradas estão lá, mas com menos charme.
A justificativa para a volta do Harry é sem graça e mal explicada, os Statesman são pouco explorados e atores que ocuparam grandes lugares nos pôsteres têm pouco tempo de tela, a vilã da Julianne Moore é divertida mas igualmente mal aproveitada e ainda tem a participação de Elton John, que começa divertida e termina cruzando a linha e se tornando uma participação nível "filmes da Xuxa".
Acaba funcionando para quem, assim como eu, gostou do original e simpatiza com os personagens. É uma aventura divertida que deixa de lado qualquer novidade que poderia apresentar, se tornando, assim, descartável. Qualquer um que der o play esperando a empolgação e frescor do primeiro filme poderá sair decepcionado.
É bom começar dizendo que este episódio é muito diferente dos episódio anterior. Não é uma cópia-carbono de O Império Contra-Ataca, nem tem o mesmo ritmo acelerado de O Despertar da Força, se mostrando um filme bem mais corajoso.
Algumas coisas me incomodam, como uma perda de ritmo durante o segundo ato e o tratamento de alguns personagens secundários.
Phasma acabou sendo uma espécie de Boba Fett dessa trilogia, chamando atenção só pelo visual. Mas Kanata ainda não mostrou a que veio e eu esperava mais do Snoke. De resto, passei grande parte do filme com medo de que eles estragassem o Luke, fiquei feliz de que isso não aconteceu por completo.
Em determinado momento, um personagem fala sobre deixar o velho no passado e construir algo novo, e, de certa forma, é isso que Os Últimos Jedi faz. Mesmo que reverencie o passado, ele se despede, deixando o caminho livre para o novo, para a surpresa.
Com uma boa direção e um elenco dedicado (Mark Hamill e sua melhor atuação), Os Últimos Jedi recupera o ritmo a tempo de apresentar um grande terceiro ato e um final apoteótico. Mais um belo episódio para a saga.
É basicamente uma coleção de momentos legais que o diretor pensou, revelando todo o seu background (filmes, animes, video games). E é uma coleção muito divertida.
Por um lado, o filme é divertido, tem um clima bom, carregado de bom humor e que (finalmente) acerta com o Superman. Porém, cada vez que tentavam forçar a barra com o relacionamento Bruce/Clark, ou retconizar esse Azulão como um grande ídolo salvador do povo, ele me perdia.
A Mulher-Maravilha está perfeita, Gal Gadot repete o bom trabalho que fez no seu filme solo, Ray Fisher entrega um bom Ciborgue, Ezra Miller faz o que pode com o seu Flash que tem a profundidade de um alívio cômico e Jason Momoa faz Jason Momoa, que é o único papel que eu já vi ele fazer. O vilão está no mesmo nível de um vilão ruim da Marvel, e fica impossível julgar Ciarán Hinds, pois qualquer coisa que ele tenha feito, some no meio de tanto CGI.
Por mais que tenha alguns problemas, Liga da Justiça se mostra um entretenimento muito melhor que seus antecessores, uma diversão descompromissada inferior apenas a Mulher-Maravilha. Repete alguns erros do passado, mas promete um futuro melhor para o universo cinematográfico da DC, um futuro fora da escuridão. Pode parecer pouco comparado ao que a Liga da Justiça merece, mas é o que a DC precisa nesse momento para colocar ordem no seu universo.
É a história errada para se fazer uma comédia. O filme é bem divertido, tanto o elenco e a direção é ótima nas cenas cômicas, mas nada parece ter peso, tu não sente as mortes e qualquer possível "grande momento" era esfriado pela edição.
As duas horas passam voando, mas fica aquela sensação de que poderiam ter escolhido um tom que encaixasse melhor, e que deram a história errada para o diretor.
Bem dirigido e bem atuado, mas perde muito da ousadia e do suspense do original. Se não fosse tão bem feito, poderia ser facilmente uma adaptação para novela das 6h.
Poderia ser um filme bem fraco se as pessoas certas não estivessem envolvidas.
A forma como eles apresentam o personagem é muito legal. Meia hora de filme e tu já está respeitando John Wick, sendo que o máximo que tu viu ele fazer até ali foi apanhar.
Não é a pior adaptação de anime já feita (Dragonball Evolution ainda carrega esse título), mas é bem ruinzinho.
A Margaret Qualley se sai bem nesse tipo de papel, mas a personagem nem devia existir, pois diminui o intelecto e a dualidade do protagonista (bem fraco, por sinal). O ator que faz o L consegue fazer todos os trejeitos do personagem sem parecer caricato, mas as escolhas do roteiro acabam destruindo o personagem, principalmente a partir da virada para o terceiro ato.
Diferenças da obra original são aceitáveis, desde que elas não deixem a história infinitamente mais simplória, o que acontece aqui. No final, não temos um duelo entre duas mentes brilhantes, e sim uma perseguição com jovens agindo impulsivamente.
Para quem nunca teve contato com o original, o Death Note americano acaba sendo como um daqueles filmes de suspense teen que vão direto para o vídeo, que não assusta, com um roteiro falho, alívios cômicos horrorosos e mortes que poderiam facilmente torná-lo um spin-off da franquia Premonição. Já para quem é familiarizado com o conceito, o filme, além de todos os defeitos citados, se mostra ainda uma grande oportunidade desperdiçada. Uma pena, pois sempre achei Death Note um anime pronto para virar filme.
Filme divertidíssimo, com a assinatura Marvel, mas com um gostinho de anos 80. Tom Holland entrega um ótimo Peter Parker, o elenco jovem está muito bem (principalmente o Ned) e Michael Keaton como vilão consegue ser ainda mais intimidador sem o uniforme e as asas.
Se optaram por não pular toda a história do Tio Ben, toda essa história de responsabilidade é desnecessária, ele já devia ter aprendido isso Se tivessem mencionado o Tio Ben, dava até para justificar essa carência que o Peter tem de uma aprovação do Stark. Além disso, acho um desperdício chamar a Angourie Rice para fazer a Betty e não a Gwen, ela ficaria perfeita, e espero muito que não transformem a Michelle em uma Mary Jane alternativa, a personagem já é interessante por si só.
O filme passou voando, ri incontáveis vezes, fiquei tenso em um determinado momento e (muito importante) me identifiquei com o comportamento de Peter no colégio. Estou bem satisfeito.
O início me surpreendeu bastante, a atualização na história foi interessante, a interação entre os rangers ficou legal (Billy disparado o melhor), a vilã está muito bem, mas o terceiro ato não entrega.
Muito pouco tempo de luta corpo a corpo, uma batalha bagunçada de zords (mal explicados, por sinal) e uma resolução muito rápida.
Acaba sendo um passatempo divertido, mas acho que, em tempos de Guardiões da Galáxia fazendo sucesso, dava pra ter abraçado um pouco mais a galhofa do original.
Mulher Maravilha não tinha bons predecessores. De um lado, nenhum filme do gênero estrelado por uma personagem feminina tinha dado certo, de outro, os filmes do Universo DC dividem opiniões (eu particularmente não havia gostado de nenhum até agora). E ainda tinha o fato da atriz principal ter que se provar merecedora do papel, fato que muitos -inclusive eu- duvidavam.
E o filme conseguiu vencer todos esses obstáculos magistralmente, contando a história de um jeito simples, mas eficiente, com uma direção que brilha tanto nas cenas de ação quanto nas de drama. Um filme de super-herói do jeito que deve ser, do jeito que te faz sair do cinema desejando que seres assim existissem no nosso mundo.
Não é "tão bom que parece da Marvel". É tão bom que agora sim parece DC.
O visual é legal e a premissa é boa. Começa bem, quando a Jennifer Lawrence acorda fica interessante, mas tudo é jogado fora no terceiro ato. Parece que eles não sabiam como terminar o filme.
No final das contas, não chega a ser uma ofensa, mas fica aquela sensação de que poderia ter sido bem melhor.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraEsse filme é a prova máxima de que, hoje, a Marvel pode fazer o que quiser no cinema.
Seja puxar o freio no que deveria ser o grande clímax de uma saga cinematográfica para poder se concentrar no desenvolvimento dos seus personagens principais, ter uma dezena de atores gabaritados fazendo pontinhas, guardar um segundo ato inteiro só para se "autocelebrar", ou até apresentar uma batalha que os fãs de quadrinhos só imaginavam assistir na tela grande em seus sonhos mais altos, tudo é muito bem feito, mostrando o esforço de toda a produção (direção, roteiro, elenco, música) para tornar esse filme uma recompensa à altura de todo o investimento que os fãs têm feito nos últimos dez anos.
Pontos fracos são mínimos. Se for pra citar alguns, que seja o pouco aproveitamento da novata Capitã Marvel, que tem uma participação forte, mas pontual- o que é compreensível, é claro, pois o foco do filme é o time original. O já citado segundo ato pode não ser tão interessante pra quem não acompanha tanto esse universo, pessoa essa que não é nem de perto o público-alvo do longa, que é feito para os aficionados pela franquia.
Daqui a um tempo, se a poeira baixar, eu posso até começar a me preocupar com as pontas soltas deixadas, mas, até lá, eu vou curtir a satisfação que é esse filme. Depois de uma geração fraca em relação ao cinema blockbuster, Vingadores - Ultimato encerra de forma apoteótica uma saga que mudou o cinema e certamente vai deixar uma marca na memória de muita gente, na minha inclusive, e por isso eu agradeço.
Agradeço 3000 vezes.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraO grande trunfo do filme é o James Wan.
Por mais que use o mesmo "efeito-surpresa" umas quatro vezes, ele consegue passar por cima das atuações (Jason Momoa sempre sendo Jason Momoa) e do roteiro complicado (que tem uma baita barriga no segundo ato) entregando ótimas cenas de ação e momentos que remetem às fantasias clássicas.
Uma boa jornada de evolução do Aquamomoa para Aquaman.
Um Novo Começo
2.6 57 Assista AgoraMelhor coisa do filme é o bebê.
Um dos melhores bebês da história do cinema.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraTrama genérica, vilão genérico, um protagonista tratado de forma equivocada, uma personagem que nunca chega ao conflito que promete e cenas de ação que empolgam. Se salvam o Chewie, o Lando (esse sim merece spin-off) e os dois personagens originais
que são muito carismáticos, mas acabam morrendo sem a profundidade merecida.
No final das contas, o filme solo do Han Solo não surpreende, e transforma uma ideia desnecessária em um filme desnecessário.
Te Peguei!
3.3 238 Assista AgoraBem bom de assistir, mas parece que falta algo, tanto na comédia quanto no drama.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraParece que alguém aqui viu Stranger Things, Paranoia, It e ficou empolgadão.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraO roteiro perde muito tempo em um drama que não combina com os personagens e acaba não aproveitando o potencial de novidades como Domino, Cable e a dinâmica entre ele e o protagonista. As referências ainda são divertidas, mas as piadas repetidas já não têm mais o mesmo efeito.
A melhora nas lutas e o bom elenco tornam Deadpool 2 um bom e divertido entretenimento, uma pena que ele se perca indo na contramão do original ao se levar a sério e investir numa trama que expõe as suas falhas.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraPrometido desde o primeiro Vingadores, Guerra Infinita teria que superar a imensa expectativa dos fãs e as mais criativas teorias, e supera com facilidade.
Os Irmãos Russo conseguem trazer o tom épico perfeito para a aventura. Tudo é grandiloqüente, a sensação de perigo é praticamente ininterrupta e a interação entre os heróis é bem feita. Eles ainda aproveitam tudo o que os outros diretores do estúdio acertaram com os personagens para apresentá-los da melhor maneira possível - com destaque para Thor, que nunca havia sido tão bem utilizado como agora.
O elenco repete o excelente trabalho feito nos filmes anteriores, mas quem se destaca é Josh Brolin, que entrega uma atuação acima da média, impedindo que Thanos se torne mais um vilão unidimensional de CGI, além de trazer um carisma inesperado para o personagem.
Se existe um defeito no filme, é o mal aproveitamento de alguns vilões menores, que não chegam a se mostrar como grandes ameaças, mas isso acaba sendo justificado pela dimensão do filme.
Guerra Infinita é quadrinho puro. Uma aventura honesta e empolgante, uma montanha-russa de emoções para os fãs que conta ainda com um final corajoso para o cinema blockbuster atual.
Que época para ser nerd.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraÉ o pacote completo de um filme de super-herói e mais um pouco.
Coogler faz o longa mais equilibrado da Marvel, conseguindo balancear a ação, o drama, a política, o humor (sóbrio) e ainda apresentar os personagens e a rica mitologia com muita naturalidade em duas horas que passam voando. As cenas de ação são fluidas (por mais que nenhuma seja memorável), o elenco é extremamente carismático e a trilha sonora cheia de influências da música africana é de arrepiar.
É difícil encontrar algum defeito em Pantera Negra, já que ele acerta tanto onde o estúdio sempre vai bem (diversão, efeitos, referências), quanto onde ele cometeu seus maiores erros (humor descabido, vilões mal construídos) e ainda conta com um contexto social muito bem apresentado como nunca se viu no gênero.
Um filme que beira à perfeição, pois alcança com sucesso todos os seus objetivos.
Fullmetal Alchemist
2.6 204 Assista AgoraNenhum filme de duas horas conseguiria fazer jus a Fullmetal.
Dito isso, conseguiram adaptar a história de forma decente e a maior parte do elenco incorporou muito bem os personagens (o Hughes principalmente).
Como pontos fracos, só o humor caricato que, por mais que remeta diretamente ao material de origem, me causou estranheza, e algumas liberdades que o roteiro toma.
Apresentar a esposa do Hughes ainda grávida é até justificável (duas guriazinhas fofas sofrendo no mesmo filme poderia ficar repetitivo), mas além disso não se aprofundar na amizade dele com Mustang diminui um pouco o impacto de sua morte.
É difícil dizer se vai agradar a quem não conhece ou não gosta (existe?) do anime. Mas se tu é fã, está familiarizado com as características do cinema japonês e minimamente aberto a mudanças, é bastante satisfatório.
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraComo filme, é entretenimento puro e bem feito. Ok.
Como projeto, envolvendo o marketing, a mitologia e tudo mais, é sensacional.
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraTudo o que funcionou no primeiro retorna, o humor e as cenas de ação exageradas estão lá, mas com menos charme.
A justificativa para a volta do Harry é sem graça e mal explicada, os Statesman são pouco explorados e atores que ocuparam grandes lugares nos pôsteres têm pouco tempo de tela, a vilã da Julianne Moore é divertida mas igualmente mal aproveitada e ainda tem a participação de Elton John, que começa divertida e termina cruzando a linha e se tornando uma participação nível "filmes da Xuxa".
Acaba funcionando para quem, assim como eu, gostou do original e simpatiza com os personagens. É uma aventura divertida que deixa de lado qualquer novidade que poderia apresentar, se tornando, assim, descartável.
Qualquer um que der o play esperando a empolgação e frescor do primeiro filme poderá sair decepcionado.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraÉ bom começar dizendo que este episódio é muito diferente dos episódio anterior. Não é uma cópia-carbono de O Império Contra-Ataca, nem tem o mesmo ritmo acelerado de O Despertar da Força, se mostrando um filme bem mais corajoso.
Algumas coisas me incomodam, como uma perda de ritmo durante o segundo ato e o tratamento de alguns personagens secundários.
Phasma acabou sendo uma espécie de Boba Fett dessa trilogia, chamando atenção só pelo visual. Mas Kanata ainda não mostrou a que veio e eu esperava mais do Snoke.
De resto, passei grande parte do filme com medo de que eles estragassem o Luke, fiquei feliz de que isso não aconteceu por completo.
Em determinado momento, um personagem fala sobre deixar o velho no passado e construir algo novo, e, de certa forma, é isso que Os Últimos Jedi faz. Mesmo que reverencie o passado, ele se despede, deixando o caminho livre para o novo, para a surpresa.
Com uma boa direção e um elenco dedicado (Mark Hamill e sua melhor atuação), Os Últimos Jedi recupera o ritmo a tempo de apresentar um grande terceiro ato e um final apoteótico. Mais um belo episódio para a saga.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraÉ basicamente uma coleção de momentos legais que o diretor pensou, revelando todo o seu background (filmes, animes, video games).
E é uma coleção muito divertida.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraPor um lado, o filme é divertido, tem um clima bom, carregado de bom humor e que (finalmente) acerta com o Superman. Porém, cada vez que tentavam forçar a barra com o relacionamento Bruce/Clark, ou retconizar esse Azulão como um grande ídolo salvador do povo, ele me perdia.
A Mulher-Maravilha está perfeita, Gal Gadot repete o bom trabalho que fez no seu filme solo, Ray Fisher entrega um bom Ciborgue, Ezra Miller faz o que pode com o seu Flash que tem a profundidade de um alívio cômico e Jason Momoa faz Jason Momoa, que é o único papel que eu já vi ele fazer. O vilão está no mesmo nível de um vilão ruim da Marvel, e fica impossível julgar Ciarán Hinds, pois qualquer coisa que ele tenha feito, some no meio de tanto CGI.
Por mais que tenha alguns problemas, Liga da Justiça se mostra um entretenimento muito melhor que seus antecessores, uma diversão descompromissada inferior apenas a Mulher-Maravilha. Repete alguns erros do passado, mas promete um futuro melhor para o universo cinematográfico da DC, um futuro fora da escuridão. Pode parecer pouco comparado ao que a Liga da Justiça merece, mas é o que a DC precisa nesse momento para colocar ordem no seu universo.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraÉ a história errada para se fazer uma comédia.
O filme é bem divertido, tanto o elenco e a direção é ótima nas cenas cômicas, mas nada parece ter peso, tu não sente as mortes e qualquer possível "grande momento" era esfriado pela edição.
As duas horas passam voando, mas fica aquela sensação de que poderiam ter escolhido um tom que encaixasse melhor, e que deram a história errada para o diretor.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 617 Assista AgoraBem dirigido e bem atuado, mas perde muito da ousadia e do suspense do original.
Se não fosse tão bem feito, poderia ser facilmente uma adaptação para novela das 6h.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraHouve uma época em que, quando algo era bom e tinha estilo, era chamado de cool.
Uma história simples, bem executada e que conseguiu me surpreender mesmo depois do hype. Um belo trabalho de direção.
Baby Driver é cool.
Encerro minha defesa.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraPoderia ser um filme bem fraco se as pessoas certas não estivessem envolvidas.
A forma como eles apresentam o personagem é muito legal.
Meia hora de filme e tu já está respeitando John Wick, sendo que o máximo que tu viu ele fazer até ali foi apanhar.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraNão é a pior adaptação de anime já feita (Dragonball Evolution ainda carrega esse título), mas é bem ruinzinho.
A Margaret Qualley se sai bem nesse tipo de papel, mas a personagem nem devia existir, pois diminui o intelecto e a dualidade do protagonista (bem fraco, por sinal). O ator que faz o L consegue fazer todos os trejeitos do personagem sem parecer caricato, mas as escolhas do roteiro acabam destruindo o personagem, principalmente a partir da virada para o terceiro ato.
Diferenças da obra original são aceitáveis, desde que elas não deixem a história infinitamente mais simplória, o que acontece aqui. No final, não temos um duelo entre duas mentes brilhantes, e sim uma perseguição com jovens agindo impulsivamente.
Para quem nunca teve contato com o original, o Death Note americano acaba sendo como um daqueles filmes de suspense teen que vão direto para o vídeo, que não assusta, com um roteiro falho, alívios cômicos horrorosos e mortes que poderiam facilmente torná-lo um spin-off da franquia Premonição.
Já para quem é familiarizado com o conceito, o filme, além de todos os defeitos citados, se mostra ainda uma grande oportunidade desperdiçada. Uma pena, pois sempre achei Death Note um anime pronto para virar filme.
A cena da roda gigante é a cena mais ridícula que eu vi esse ano.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraMelhor decisão que a Sony Já tomou.
Filme divertidíssimo, com a assinatura Marvel, mas com um gostinho de anos 80. Tom Holland entrega um ótimo Peter Parker, o elenco jovem está muito bem (principalmente o Ned) e Michael Keaton como vilão consegue ser ainda mais intimidador sem o uniforme e as asas.
Algumas escolhas não me agradaram.
Se optaram por não pular toda a história do Tio Ben, toda essa história de responsabilidade é desnecessária, ele já devia ter aprendido isso Se tivessem mencionado o Tio Ben, dava até para justificar essa carência que o Peter tem de uma aprovação do Stark. Além disso, acho um desperdício chamar a Angourie Rice para fazer a Betty e não a Gwen, ela ficaria perfeita, e espero muito que não transformem a Michelle em uma Mary Jane alternativa, a personagem já é interessante por si só.
O filme passou voando, ri incontáveis vezes, fiquei tenso em um determinado momento e (muito importante) me identifiquei com o comportamento de Peter no colégio. Estou bem satisfeito.
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraO início me surpreendeu bastante, a atualização na história foi interessante, a interação entre os rangers ficou legal (Billy disparado o melhor), a vilã está muito bem, mas o terceiro ato não entrega.
Muito pouco tempo de luta corpo a corpo, uma batalha bagunçada de zords (mal explicados, por sinal) e uma resolução muito rápida.
Acaba sendo um passatempo divertido, mas acho que, em tempos de Guardiões da Galáxia fazendo sucesso, dava pra ter abraçado um pouco mais a galhofa do original.
Se for pra tocar a música-tema por cinco segundos, nem põe.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMulher Maravilha não tinha bons predecessores.
De um lado, nenhum filme do gênero estrelado por uma personagem feminina tinha dado certo, de outro, os filmes do Universo DC dividem opiniões (eu particularmente não havia gostado de nenhum até agora). E ainda tinha o fato da atriz principal ter que se provar merecedora do papel, fato que muitos -inclusive eu- duvidavam.
E o filme conseguiu vencer todos esses obstáculos magistralmente, contando a história de um jeito simples, mas eficiente, com uma direção que brilha tanto nas cenas de ação quanto nas de drama. Um filme de super-herói do jeito que deve ser, do jeito que te faz sair do cinema desejando que seres assim existissem no nosso mundo.
Não é "tão bom que parece da Marvel". É tão bom que agora sim parece DC.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraO visual é legal e a premissa é boa.
Começa bem, quando a Jennifer Lawrence acorda fica interessante, mas tudo é jogado fora no terceiro ato. Parece que eles não sabiam como terminar o filme.
No final das contas, não chega a ser uma ofensa, mas fica aquela sensação de que poderia ter sido bem melhor.
P.S.: O que falar de Andy Garcia?