Pra quem não conhece, esse é um drama sobre crianças que são expostas à violência, com 7 histórias (em média com 16 ou 17 minutos cada) dirigidas por cineastas renomados de diferentes nacionalidades. As intenções são as melhores possíveis, as histórias são razoavelmente boas, mas a curta duração delas as deixaram com a sensação de estarem incompletas. Difícil falar qual gostei mais, talvez a de John Woo ou a de Ridley Scott, mas nenhuma foi tão marcante.
Um dos temas que poderiam ser mais explorados pelo cinema é sobre os mistérios das profundezas do mar, simplesmente tem um leque grande de possibilidades. Esse suspense sobre uma equipe de profissionais que luta pra sobreviver numa estação marítima após um abalo sísmico, até que começou bem e sem firulas, mas infelizmente na segunda metade perdeu um pouco da força inicial. Se por um lado, o mistério da causa do desastre criou uma boa expectativa, já a irritante sucessão de vários clichês atrapalhou bastante e prejudicou o resultado final.
Esse diretor francês Pierre Morel é um caso que não dá pra entender. Começou bem com o ágil "B-13" (2004), melhorou muito com o ótimo "Busca Implacável" (2008), mas depois só dirigiu "filmes de ação" medianos como esse, "O Franco-Atirador" (2015) e "A Justiceira" (2018). Esse "Dupla Implacável" (o título nacional parecido forçou a amizade) é mais um filme de rotina, com cenas de ação apenas razoáveis, nada demais mesmo. O carisma de Travolta não garante muito o bom resultado, e o resultado é esse pastiche de filme de duplas improváveis que se tornam imbatíveis, ou seja, tudo manjado demais.
Por ser um filme baseado numa história verídica, esse já é um bom pretexto pra dar uma conferida. E o filme que parecia ser despretensioso, por fim agradou em cheio com essa história do grupo de crianças de um orfanato que embarcou numa aventura de pesca à bordo de um barco velho no comando um pescador "torrão", com o intuito de participar de um campeonato. Um Dennis Quaid "envelhecido" empresta seu carisma pra levar todos ao objetivo que é levar o prêmio e assim salvar a instituição que tá mal das pernas. É uma "Sessão da Tarde" das boas.
Filme sobre surf feito na Austrália é sempre bem vindo, ainda mais quando se trata de uma história real. Os irmãos Fisher que no passado tentaram a sorte numa cidade litorânea, tiveram muitos desafios para se adaptar a nova vida e o amor pelo surf os fez realizarem seus sonhos e ainda entraram de cabeça no mundo empresarial. Soma-se isso às bonitas imagens do esporte e o resultado é uma agradável e inspiradora história.
"Filme estranho com gente esquisita", vendo esse filme, não tem como não associar àquela música do Legião Urbana. A história é sobre um jovem cigano que quer levar uma vida melhor longe de Sarajevo. Mas pensa num filme surreal, com personagens pitorescos que lembram os dos filmes Satyricon ou Amarcord de Fellini, gente feia pra todo lado, e a história também não ajuda. Sinceramente, não consegui entender o motivo de tantas notas boas, parece que vi outro filme.
Esse filme franco-belga que se passa na época da ocupação nazista na França valeu mais por se tratar de uma das tantas histórias sobre a tão sofrida Segunda Guerra Mundial, mas cá entre nós, a produção foi bem simples, tem ritmo de telefilme e apenas conta com uma boa ambientação. A simpática velhinha, que no filme tem um bar frequentado por alemães e ajuda às escondidas um oficial inglês, contribuiu com uma atuação discreta. Sobre esse tema de nazismo, tem filmes muito melhores, mas esse até que passa.
Essa nota 4,0 engana muita gente. Até que no geral é um filme agradável, simpático e bem intencionado, mas está longe de ser tão bom como a nota do Filmow sugere (fazer o que né, é uma média das opiniões daqui). A história é das mais manjadas: com dificuldades em ter um filho biológico, o casal de protagonistas decide adotar três crianças num programa de adoção, e dá-lhe clichês a todo momento sobre as dificuldades da relação entre os pais e as crianças adotadas, e no fim, entre tantos desentendimentos e entendimentos, tudo acaba bem.
Boa opção para quem procura um filme espanhol de curta duração com uma história leve e romântica. Um homem e uma mulher se conhecem numa cafeteria e marcam futuros encontros. Mais tarde vamos percebendo que existem algo mais nesse contato entre os dois e mesmo que o filme tenha algumas coincidências "meio forçadas", dá pra curtir numa boa esse romance inusitado.
"Um professor em apuros" e "quem assiste esse filme também em apuros". Difícil assistir uma comédia tão insossa quanto essa no qual o professor Charlie Thurber só gostaria de estar numa situação melhor na faculdade em que trabalha, mas sempre cai em ciladas do destino. Luke Wilson (o irmão de Owen) dificilmente faz papel de protagonista, e seu "jeitão" pacato é ideal para esse tipo de papel, mas com esse roteiro sem "eira nem beira", é praticamente uma "missão impossível" ter algum destaque.
Dramas familiares sempre são pertinentes, pois muitos das pessoas que os assistem (e também tem suas famílias problemáticas) normalmente se identificam com a situação dos personagens. O foco desse filme é o filho mais velho que precisa deixar sua vida de lado para ajudar a mãe doente. Como toda família problemática (nesse caso, o filho é gay e o pai não aceita), a história se encaminha para o que já foi mostrado no começo, mas o que vale mesmo é a forma sensível de como a família lida com essa triste situação. Um detalhe, o protagonista Jesse Plemons lembra um "jovem" Phillip Seymour Hoffman.
Sabe aquele filme que você sempre ouviu falar e que um dia acabaria assistindo? Pois é, esse filme do diretor alemão Wim Wnders foi o primeiro trabalho dele a se tornar conhecido mundialmente, um filme estranho sobre um goleiro que surta depois de ter tomado um gol, abandona o jogo e sai sem rumo por aí. No filme ele vai ao cinema, depois vai num hotel barato, vai nos bares, escolhe músicas nos "jukeboxs", flerta com mulheres, até comete um crime. Difícil falar sobre um filme que ele mesmo não sabe o que vai fazer. É um filme sobre o nada, o vazio. De quebra, os personagens de Wenders em sua eterna solidão. Só eu achei, ou o protagonista lembra vagamente Daniel Craig (depois da gripe....kkkk)?
Cinema argentino nunca decepciona, essa comédia de humor ácido até que lembrou (pelo estilo) outra tão boa quanto, "O Cidadão Ilustre" de 2016, por sinal do mesmo diretor Gastón Duprat. A história é sobre a relação conturbada entre um velho pintor genioso e um dono de uma galeria de arte. Entre eles existe um inevitável sentimento de amor e ódio e pela condução da trama, já imaginava que alguma "presepada" pudesse acontecer, dito e feito. Se esse filme tivesse uma versão brasileira, pela semelhança, Paulo César Pereio ficaria perfeito no papel de Luis Brandoni (Renzo).
Recentemente já tinha visto um filme estranho vindo da Nova Zelândia ("Vem Com o Papai" com Elijah Wood) e agora dias depois vi esse "Uma Sombra na Nuvem", tão bizarro quanto. A atriz Chloe Grace Moretz é um caso à parte, ela continua experimentando papéis diversificados em sua fase adulta, e infelizmente não está fazendo boas escolhas. Quanto ao filme, é de uma estranheza surreal, a protagonista é uma oficial que tem a missão de viajar num avião militar em plena Segunda Guerra Mundial e logo descobre que há algo de errado no interior da aeronave. A criatura que aparece até me fez lembrar daquele episódio de John Lithgow em "No Limite da Realidade" (1983), mas a história desse filme foi muito mal desenvolvida, estrambólica mesmo. Ah, exageros são comuns nesse tipo de filme, mas quando nossa heroína
Comovente a atuação de Mei Kayama como a protagonista desse bom drama japonês. A diretora soube explorar bem a deficiência da jovem atriz e narrou com extrema sensibilidade uma inusitada história de superação. Só não gostei muito das cenas constrangedoras sobre a iniciação sexual da personagem, mas na segunda metade o filme melhora bastante quando ela foi em busca de suas origens.
Estava pensando aqui, "atrizes interpretadas por atrizes" e fiz uma listinha na minha mente: Annette Bening foi Glória Grahame, Nicole Kidman foi Grace Kelly, Michelle Williams foi Marilyn Monroe e recentemente Renée Zellweger foi Judy Garland e Kirsten Stewart foi Jean Seberg. Comparações à parte, acho que Annete foi bem nesse sensível drama, mas Jamie Bell foi melhor ainda como o jovem namorado da atriz. A (divertida) cena real da atriz recebendo o Oscar no final foi um achado.
Pelos comentários aqui, esperava mais desse documentário sobre o olhar e a visão. Alguns depoimentos são mais interessantes, do Hermeto Paschoal, do Wim Wenders, de Agnès Varda e de José Saramago, mas outros foram desinteressantes e cansativos, como o do Oliver Sacks. Até pensei que o Saramago fosse comentar algo do "Ensaio sobre a Cegueira", mas nada foi falado.
O filme coreano Invasão Zumbi 2 lançado em 2020 partiu da mesma premissa que esse novo filme de zumbi de Zack Snyder (2021), ou seja, grupo de corajosos mercenários topam entrar numa cidade infestada de zumbis para resgatar uma fortuna de difícil acesso. Não faltam clichês e situações típicas de filmes sobre zumbis, mas quer saber, se não pensar muito pode até ser divertido. Mesmo sendo um eficiente passatempo, uma falha no final foi imperdoável: [spoiler]Quando o helicóptero caiu em meio a explosão, onde foi parar aquela mulher que a heroína foi resgatar? Nem sinal dela, simplesmente desapareceu.[/sp oiler]
Pode-se dizer que esse filme tem uma abordagem inusitada da tão conhecida guerra sem fim entre israelenses e palestinos. É um filme italiano no qual repórteres italianos vão a Jerusalém cobrir os conflitos e acabam ficando sitiados na basílica de Belém. O protagonista que faz o cameraman é o que mais se envolve com os problemas internos do local e por fim acaba ajudando uma mulher palestina grávida que estava escondida. É um drama realizado com certa precariedade (basta notar os problemas recorrentes de iluminação), mas até que o filme cumpriu seu papel de forma digna.
Esses filmes em que os filhos ficam doentes sempre me destroem. Até pode ter sido uma história clichê: "homem que só pensa em trabalhar tem sua rotina mudada quando seu filho adoece", mas quer saber, não tem como não se emocionar com esse tipo de drama. As situações em que o pai interage com o filho, assim como toda a carga dramática da rotina dos pais em meio ao tratamento são mostradas de forma correta e sensível, já a rotina frenética do trabalho do pai só serviu como um "pano de fundo" dos mais desinteressantes.
Essa continuação do filme norueguês "A Onda" poderia ter sido bem melhor, a impressão que passou é que o filme deve ter tido problemas de produção, pois terminou com alguns detalhes incompletos.
No fim, quando o pai salva a filha, do nada eles saem facilmente de um lugar muito difícil de escalar e a cena dá um salto com eles já num lugar seguro. O mesmo acontece quando eles saem do prédio, sem mostrar como conseguiram
. Fora essas falhas, tem outras difíceis de engolir, mas nem tudo está perdido, as cenas bem feitas dos prédios caindo e dos personagens em perigo demonstram que os noruegueses têm algum talento para filmes de ação.
Pelo tipo de história e ainda mais por ser baseado em fatos reais, esse terror espanhol poderia ter sido do nível de "Invocação do Mal", mas passou longe disso. Até que o filme tem uma atmosfera sinistra interessante, mas a condução fraca da direção pôs tudo a perder com os habituais clichês tão comuns de filmes de terror.
Como esse drama é baseado em fatos reais, fiquei curioso em saber quem é a atriz (que deve ser conhecida) retratada na trama e que chegou a atuar em filmes no cinema. Pelo que li, o diretor Revenge Anselmo fez mistério sobre a identidade dessa atriz. Achei que além da protagonista ser esquizofrênica, a primeira metade do filme também foi esquizofrênica (história confusa e mal conduzida), e só melhorou na segunda metade quando os protagonistas engataram o romance. No geral, é um filme muito irregular.
Essa comédia me fez lembrar de "Garotas do Calendário", aquele filme em que as senhoras se unem para ser fotografadas para um calendário com um propósito beneficente. Aqui troca-se o calendário por líderes de torcida. No filme, Diane Keaton vai para uma comunidade de aposentados e tem a ideia de reunir senhoras para participar de um evento de "Teen leaders". Graças a ela essa história que poderia ser sem-graça, ganhou aqui muito com sua presença. A dança delas não foi aquelas coisas, mas serviu pra mostrar que a terceira idade ainda tem muitas possibilidades.
Crianças Invisíveis
4.1 90Pra quem não conhece, esse é um drama sobre crianças que são expostas à violência, com 7 histórias (em média com 16 ou 17 minutos cada) dirigidas por cineastas renomados de diferentes nacionalidades. As intenções são as melhores possíveis, as histórias são razoavelmente boas, mas a curta duração delas as deixaram com a sensação de estarem incompletas. Difícil falar qual gostei mais, talvez a de John Woo ou a de Ridley Scott, mas nenhuma foi tão marcante.
Ameaça Profunda
3.0 627 Assista AgoraUm dos temas que poderiam ser mais explorados pelo cinema é sobre os mistérios das profundezas do mar, simplesmente tem um leque grande de possibilidades. Esse suspense sobre uma equipe de profissionais que luta pra sobreviver numa estação marítima após um abalo sísmico, até que começou bem e sem firulas, mas infelizmente na segunda metade perdeu um pouco da força inicial. Se por um lado, o mistério da causa do desastre criou uma boa expectativa, já a irritante sucessão de vários clichês atrapalhou bastante e prejudicou o resultado final.
Dupla Implacável
3.3 433Esse diretor francês Pierre Morel é um caso que não dá pra entender. Começou bem com o ágil "B-13" (2004), melhorou muito com o ótimo "Busca Implacável" (2008), mas depois só dirigiu "filmes de ação" medianos como esse, "O Franco-Atirador" (2015) e "A Justiceira" (2018). Esse "Dupla Implacável" (o título nacional parecido forçou a amizade) é mais um filme de rotina, com cenas de ação apenas razoáveis, nada demais mesmo. O carisma de Travolta não garante muito o bom resultado, e o resultado é esse pastiche de filme de duplas improváveis que se tornam imbatíveis, ou seja, tudo manjado demais.
Milagre Azul
3.4 46 Assista AgoraPor ser um filme baseado numa história verídica, esse já é um bom pretexto pra dar uma conferida. E o filme que parecia ser despretensioso, por fim agradou em cheio com essa história do grupo de crianças de um orfanato que embarcou numa aventura de pesca à bordo de um barco velho no comando um pescador "torrão", com o intuito de participar de um campeonato. Um Dennis Quaid "envelhecido" empresta seu carisma pra levar todos ao objetivo que é levar o prêmio e assim salvar a instituição que tá mal das pernas. É uma "Sessão da Tarde" das boas.
Mergulhando Fundo
3.5 34Filme sobre surf feito na Austrália é sempre bem vindo, ainda mais quando se trata de uma história real. Os irmãos Fisher que no passado tentaram a sorte numa cidade litorânea, tiveram muitos desafios para se adaptar a nova vida e o amor pelo surf os fez realizarem seus sonhos e ainda entraram de cabeça no mundo empresarial. Soma-se isso às bonitas imagens do esporte e o resultado é uma agradável e inspiradora história.
Vida Cigana
4.3 36"Filme estranho com gente esquisita", vendo esse filme, não tem como não associar àquela música do Legião Urbana. A história é sobre um jovem cigano que quer levar uma vida melhor longe de Sarajevo. Mas pensa num filme surreal, com personagens pitorescos que lembram os dos filmes Satyricon ou Amarcord de Fellini, gente feia pra todo lado, e a história também não ajuda. Sinceramente, não consegui entender o motivo de tantas notas boas, parece que vi outro filme.
Caído do céu
3.5 4Esse filme franco-belga que se passa na época da ocupação nazista na França valeu mais por se tratar de uma das tantas histórias sobre a tão sofrida Segunda Guerra Mundial, mas cá entre nós, a produção foi bem simples, tem ritmo de telefilme e apenas conta com uma boa ambientação. A simpática velhinha, que no filme tem um bar frequentado por alemães e ajuda às escondidas um oficial inglês, contribuiu com uma atuação discreta. Sobre esse tema de nazismo, tem filmes muito melhores, mas esse até que passa.
De Repente uma Família
4.0 330 Assista AgoraEssa nota 4,0 engana muita gente. Até que no geral é um filme agradável, simpático e bem intencionado, mas está longe de ser tão bom como a nota do Filmow sugere (fazer o que né, é uma média das opiniões daqui). A história é das mais manjadas: com dificuldades em ter um filho biológico, o casal de protagonistas decide adotar três crianças num programa de adoção, e dá-lhe clichês a todo momento sobre as dificuldades da relação entre os pais e as crianças adotadas, e no fim, entre tantos desentendimentos e entendimentos, tudo acaba bem.
Nossos Amantes
3.6 91 Assista AgoraBoa opção para quem procura um filme espanhol de curta duração com uma história leve e romântica. Um homem e uma mulher se conhecem numa cafeteria e marcam futuros encontros. Mais tarde vamos percebendo que existem algo mais nesse contato entre os dois e mesmo que o filme tenha algumas coincidências "meio forçadas", dá pra curtir numa boa esse romance inusitado.
Um Professor em Apuros
2.6 29"Um professor em apuros" e "quem assiste esse filme também em apuros". Difícil assistir uma comédia tão insossa quanto essa no qual o professor Charlie Thurber só gostaria de estar numa situação melhor na faculdade em que trabalha, mas sempre cai em ciladas do destino. Luke Wilson (o irmão de Owen) dificilmente faz papel de protagonista, e seu "jeitão" pacato é ideal para esse tipo de papel, mas com esse roteiro sem "eira nem beira", é praticamente uma "missão impossível" ter algum destaque.
Outras Pessoas
3.7 116Dramas familiares sempre são pertinentes, pois muitos das pessoas que os assistem (e também tem suas famílias problemáticas) normalmente se identificam com a situação dos personagens. O foco desse filme é o filho mais velho que precisa deixar sua vida de lado para ajudar a mãe doente. Como toda família problemática (nesse caso, o filho é gay e o pai não aceita), a história se encaminha para o que já foi mostrado no começo, mas o que vale mesmo é a forma sensível de como a família lida com essa triste situação. Um detalhe, o protagonista Jesse Plemons lembra um "jovem" Phillip Seymour Hoffman.
O Medo do Goleiro Diante do Pênalti
3.2 13Sabe aquele filme que você sempre ouviu falar e que um dia acabaria assistindo? Pois é, esse filme do diretor alemão Wim Wnders foi o primeiro trabalho dele a se tornar conhecido mundialmente, um filme estranho sobre um goleiro que surta depois de ter tomado um gol, abandona o jogo e sai sem rumo por aí. No filme ele vai ao cinema, depois vai num hotel barato, vai nos bares, escolhe músicas nos "jukeboxs", flerta com mulheres, até comete um crime. Difícil falar sobre um filme que ele mesmo não sabe o que vai fazer. É um filme sobre o nada, o vazio. De quebra, os personagens de Wenders em sua eterna solidão. Só eu achei, ou o protagonista lembra vagamente Daniel Craig (depois da gripe....kkkk)?
Minha Obra-Prima
3.8 67 Assista AgoraCinema argentino nunca decepciona, essa comédia de humor ácido até que lembrou (pelo estilo) outra tão boa quanto, "O Cidadão Ilustre" de 2016, por sinal do mesmo diretor Gastón Duprat. A história é sobre a relação conturbada entre um velho pintor genioso e um dono de uma galeria de arte. Entre eles existe um inevitável sentimento de amor e ódio e pela condução da trama, já imaginava que alguma "presepada" pudesse acontecer, dito e feito. Se esse filme tivesse uma versão brasileira, pela semelhança, Paulo César Pereio ficaria perfeito no papel de Luis Brandoni (Renzo).
Uma Sombra na Nuvem
2.5 145 Assista AgoraRecentemente já tinha visto um filme estranho vindo da Nova Zelândia ("Vem Com o Papai" com Elijah Wood) e agora dias depois vi esse "Uma Sombra na Nuvem", tão bizarro quanto. A atriz Chloe Grace Moretz é um caso à parte, ela continua experimentando papéis diversificados em sua fase adulta, e infelizmente não está fazendo boas escolhas. Quanto ao filme, é de uma estranheza surreal, a protagonista é uma oficial que tem a missão de viajar num avião militar em plena Segunda Guerra Mundial e logo descobre que há algo de errado no interior da aeronave. A criatura que aparece até me fez lembrar daquele episódio de John Lithgow em "No Limite da Realidade" (1983), mas a história desse filme foi muito mal desenvolvida, estrambólica mesmo. Ah, exageros são comuns nesse tipo de filme, mas quando nossa heroína
cai do avião e uma explosão abaixo à traz de volta, aí já é demais né....
37 Segundos
4.1 65 Assista AgoraComovente a atuação de Mei Kayama como a protagonista desse bom drama japonês. A diretora soube explorar bem a deficiência da jovem atriz e narrou com extrema sensibilidade uma inusitada história de superação. Só não gostei muito das cenas constrangedoras sobre a iniciação sexual da personagem, mas na segunda metade o filme melhora bastante quando ela foi em busca de suas origens.
Estrelas de Cinema Nunca Morrem
3.5 33 Assista AgoraEstava pensando aqui, "atrizes interpretadas por atrizes" e fiz uma listinha na minha mente: Annette Bening foi Glória Grahame, Nicole Kidman foi Grace Kelly, Michelle Williams foi Marilyn Monroe e recentemente Renée Zellweger foi Judy Garland e Kirsten Stewart foi Jean Seberg. Comparações à parte, acho que Annete foi bem nesse sensível drama, mas Jamie Bell foi melhor ainda como o jovem namorado da atriz. A (divertida) cena real da atriz recebendo o Oscar no final foi um achado.
Janela da Alma
4.3 192 Assista AgoraPelos comentários aqui, esperava mais desse documentário sobre o olhar e a visão. Alguns depoimentos são mais interessantes, do Hermeto Paschoal, do Wim Wenders, de Agnès Varda e de José Saramago, mas outros foram desinteressantes e cansativos, como o do Oliver Sacks. Até pensei que o Saramago fosse comentar algo do "Ensaio sobre a Cegueira", mas nada foi falado.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955O filme coreano Invasão Zumbi 2 lançado em 2020 partiu da mesma premissa que esse novo filme de zumbi de Zack Snyder (2021), ou seja, grupo de corajosos mercenários topam entrar numa cidade infestada de zumbis para resgatar uma fortuna de difícil acesso. Não faltam clichês e situações típicas de filmes sobre zumbis, mas quer saber, se não pensar muito pode até ser divertido. Mesmo sendo um eficiente passatempo, uma falha no final foi imperdoável: [spoiler]Quando o helicóptero caiu em meio a explosão, onde foi parar aquela mulher que a heroína foi resgatar? Nem sinal dela, simplesmente desapareceu.[/sp
oiler]
O Filho de Belém
3.0 4Pode-se dizer que esse filme tem uma abordagem inusitada da tão conhecida guerra sem fim entre israelenses e palestinos. É um filme italiano no qual repórteres italianos vão a Jerusalém cobrir os conflitos e acabam ficando sitiados na basílica de Belém. O protagonista que faz o cameraman é o que mais se envolve com os problemas internos do local e por fim acaba ajudando uma mulher palestina grávida que estava escondida. É um drama realizado com certa precariedade (basta notar os problemas recorrentes de iluminação), mas até que o filme cumpriu seu papel de forma digna.
Um Homem de Família
3.3 85 Assista AgoraEsses filmes em que os filhos ficam doentes sempre me destroem. Até pode ter sido uma história clichê: "homem que só pensa em trabalhar tem sua rotina mudada quando seu filho adoece", mas quer saber, não tem como não se emocionar com esse tipo de drama. As situações em que o pai interage com o filho, assim como toda a carga dramática da rotina dos pais em meio ao tratamento são mostradas de forma correta e sensível, já a rotina frenética do trabalho do pai só serviu como um "pano de fundo" dos mais desinteressantes.
Terremoto
2.7 109 Assista AgoraEssa continuação do filme norueguês "A Onda" poderia ter sido bem melhor, a impressão que passou é que o filme deve ter tido problemas de produção, pois terminou com alguns detalhes incompletos.
No fim, quando o pai salva a filha, do nada eles saem facilmente de um lugar muito difícil de escalar e a cena dá um salto com eles já num lugar seguro. O mesmo acontece quando eles saem do prédio, sem mostrar como conseguiram
O 3º Andar: Terror na Rua Malasana
3.0 172 Assista AgoraPelo tipo de história e ainda mais por ser baseado em fatos reais, esse terror espanhol poderia ter sido do nível de "Invocação do Mal", mas passou longe disso. Até que o filme tem uma atmosfera sinistra interessante, mas a condução fraca da direção pôs tudo a perder com os habituais clichês tão comuns de filmes de terror.
Perfeitos no Amor
2.9 11Como esse drama é baseado em fatos reais, fiquei curioso em saber quem é a atriz (que deve ser conhecida) retratada na trama e que chegou a atuar em filmes no cinema. Pelo que li, o diretor Revenge Anselmo fez mistério sobre a identidade dessa atriz. Achei que além da protagonista ser esquizofrênica, a primeira metade do filme também foi esquizofrênica (história confusa e mal conduzida), e só melhorou na segunda metade quando os protagonistas engataram o romance. No geral, é um filme muito irregular.
As Rainhas da Torcida
3.4 40 Assista AgoraEssa comédia me fez lembrar de "Garotas do Calendário", aquele filme em que as senhoras se unem para ser fotografadas para um calendário com um propósito beneficente. Aqui troca-se o calendário por líderes de torcida. No filme, Diane Keaton vai para uma comunidade de aposentados e tem a ideia de reunir senhoras para participar de um evento de "Teen leaders". Graças a ela essa história que poderia ser sem-graça, ganhou aqui muito com sua presença. A dança delas não foi aquelas coisas, mas serviu pra mostrar que a terceira idade ainda tem muitas possibilidades.