As vezes nem precisa de muito motivo para embarcar num bom "Road Movie". Nesse filme por exemplo, três amigas se reúnem para uma viagem num Bonneville conversível com o objetivo de levar as cinzas do falecido marido de uma delas para a filha que mora longe. Mas o que vale mesmo é o prazer ver essas três grandes atrizes juntas e só de poder desfrutar da companhia animada delas numa viagem tão cheia de belas paisagens, a entrega das cinzas acaba ficando pra segundo plano.
Como revi recentemente "Paris, Texas", assisti agora esse "Estrela Solitária" e não tem como não associar um filme ao outro. As histórias têm muito entre si, a do homem de "meia idade" que tem crise de identidade e volta ao passado para tentar se reencontrar. Até nos detalhes técnicos os filmes são parecidos, fotografia, aquela paisagem bucólica nos confins dos Estados Unidos, o estilo da narrativa, enfim, mesmo com um ritmo lento, é prazeroso acompanhar o filme. Só que "Paris, Texas" é muito mais filme, enquanto "Estrela Solitária" foi mais irregular (achei que o final poderia ter sido melhor).
"Amor e Monstros" é diversão na certa. Esse humor em meio ao caos lembra filmes como "Zumbilândia" e "Meu Namorado é um Zumbi", mas como já disseram aqui, troca-se apenas zumbis pelos monstros (ou melhor, "Insetos Gigantes") e mais um apocalipse está criado. Outra referência também pode ser aquele mais antigo "O Ataque dos Vermes Malditos", por também se tratar de vermes gigantes que atacam humanos. Mas o que interessa é que os efeitos são bem feitos, as situações e diálogos são divertidos, enfim, dá até vontade de ver a continuação, se tiver.
Romance leve e despretensioso, Tanto Natasha quanto Daniel estão com problemas particulares e se conhecem por acaso nas ruas de Nova York. Daniel crê que Natasha possa ser a mulher da sua vida e diz a ela que irão se apaixonar até o fim do dia. Em pouco tempo eles se conhecem entre passeios e obrigações e a história lembra vagamente a pegada de "Antes do Amanhecer", guardada às devidas proporções. A nota vai mais pela boa química do casal inter-racial, já que o andamento da história foi apenas razoável.
Sabe aquele ditado, "Onde o filho chora e a mãe não vê", pois é, cabe perfeitamente nesse filme. O garoto Agu precisa fugir com sua família da iminente guerra que está pra acontecer, e logo vai se ver sozinho e nas mãos de quem não conhece. É um drama desesperador onde o garoto sofre bastante e passa por fortes traumas psicológicos, ou seja, não tem refresco. Pela tensão envolvendo "criança em situação de guerra", achei esse filme do mesmo nível de "Primeiro Mataram Meu Pai". Ambos estão na Netflix e valem a pena ser assistidos.
Já que o título "Corra" tinha sido utilizado antes em outro filme e nem a protagonista desse suspense também conseguiria correr, "Run" nesse caso virou "Fuja", e esse título ficou de bom tamanho. A trama pode até ser razoavelmente previsível, mas gostei do andamento dessa história da filha paralítica que começa a suspeitar das intenções da própria mãe. O desenrolar da narrativa foi ágil e a trama foi resolvida em 90 minutos sem firulas, ou seja, aproveitaram bem o tempo. Quanto ao nível de tensão e nervosismo, o filme também foi aprovado.
Esse drama é exclusivamente direcionado para quem aprecia filmes de "Arte", "Dança" ou "Expressões Corporais", mas para os demais que gostam de um cinema mais "Convencional", é melhor evitar. Três histórias sobre pessoas que se identificam com a obra da dançarina Isadora Duncan é a estrutura desse drama que mais se parece com um documentário. Quase não se ouve a voz de ninguém, é puro tédio. Gostariam mais de ter visto um drama sobre a triste história de Isadora Duncan, pois esse aqui foi difícil de ver até o fim.
Histórias sobre amizade sempre são cativantes e emocionantes, desde que sejam bem dirigidas. Ao contrário dos 78 que opinaram aqui, eu não gostei muito da condução da história, achei que a história do Tommy foi muito irregular. Fiquei até pensando no quanto foi emblemático ver Anton Yelchin e Robin Willians atuando juntos, eles que nos deixaram de forma tão prematura, mas o fato é que não gostei do modo como foi narrada a história, pra mim não rolou como deveria. Achei que o ponto fraco foi a direção mesmo.
Só sei de uma coisa, deve ser desesperador ser professor nessa escola. Os alunos são muito difíceis de se controlar e é uma tarefa árdua dar aula pra eles, e o professor então, quanta paciência. Imagine quantas dessas escolas públicas tem aqui no Brasil. Definitivamente é uma arte ser professor, quanto mais em escolas dos menos favorecidos. Esse filme diz muito sobre diversas situações sobre as escolas em geral e deve ser obrigatório para quem é do ramo da Educação.
Desculpa aí as 266 pessoas que comentaram aqui, mas parece que assisti outro filme. Definitivamente não gostei por vários motivos: 1- O filme é chato mesmo, não consegui me envolver com os romances sugeridos; 2- A história não flui, ela é jogada na tela de modo confuso, começa com um rapaz que demora para se envolver com a mocinha de peruca loira e óculos escuros e do nada muda para outra trama em que a "doidinha" da lanchonete (que ouve "Califórnia Dreamers" em alto volume) paquera um guarda solitário. 3- Já vi outros filmes desse diretor e pra mim ele é "supervalorizado". Antes que os fãs do diretor venham me metralhar, pensem que estou apenas dando minha opinião. Ninguém é obrigado a gostar só porque a maioria esmagadora adorou o filme.
Como filme de gangster a história de "Inimigo Público" não traz nenhuma novidade, é aquela mesma situação do homem que entra pra vida do crime, aos poucos se torna poderoso e depois não tem mais limites com sua ambição desenfreada. Mas o que difere esse filme dos outros sobre gangsters é atuação de James Cagney que mostra uma violência de modo mais realista e mesmo (excessivamente) maquiado, assusta com sua cara de mal. A cena final foi marcante e irônica.
Tem atores que está escrito na testa "Ator de filmes de gangsters". Esse é o caso de Edward G. Robinson (James Cagney é outro). Pelo que percebi, foi na década de trinta que começaram a aparecer os filmes mais significativos de gangsters e de mafiosos, ("Alma do Lodo", "Scarface", "Inimigo Público"), mas confesso que mesmo tendo um ator dos bons como Edward G. Robinson, o filme ficou devendo um pouco. Como a maioria dos filmes do gênero dessa época, a história é muito simples e clichê: "Gangster pobre se torna poderoso e depois sofre as consequências, ou seja, altos e baixos na vida de um criminoso".
Como é bom quando tem um filme assim, tão agradável, com uma história tão sensível e humana. Robert Redford e Jane Fonda agora estão na "melhor idade" e iniciam um relacionamento maduro de modo inusitado. Nem precisa dizer que os dois protagonistas estão ótimos e muito à vontade. Fico só na torcida para que sempre tenham bons papéis sobre idosos, porque tem muita gente boa disponível.
Quando uma pessoa passa por uma experiência de vida como essa, precisa mesmo virar filme. É sofrido, mas como sabemos que ele vai viver, então o negócio é ver como ele conseguiu essa proeza. É um filme no mesmo estilo de "127 Horas", claro que sem a mesma qualidade, mas dá pra ver numa boa, ainda mais com uma paisagem daquelas.
O cinema nacional sabe fazer filmes sobre cantores e cantoras famosas, as recriações geralmente são muito fidedignas e realistas. São tantas personalidades e sempre com bons resultados: Tim Maia, Elis, Cazuza, só pra citar alguns. Simonal, pelo seu passado glorioso e tempestivo não poderia ficar de fora e resultou nesse drama à altura dos outros já feitos. Uma boa pedida é ver também o documentário de Simonal, só para comparar os estilos.
Esse é o tal filme-teatro, é como se fosse uma peça gravada em película. A história é sobre duas irmãs que não se viam há algum tempo e estão na expectativa da morte do pai. O filme começa devagar, mas melhora quando chega a terceira irmã e o filho de uma delas. Os diálogos entre as irmãs tem muitos desentendimentos, revelações, lembranças, algumas situações boas, outras nem tanto, enfim, até gostei, mas poderia ter sido melhor.
Muito raro ver algum filme realizado na Islândia, eu mesmo devo ter visto uns cinco no máximo. No meu imaginário, lá é uma terra cinza em que quase nunca se vê o sol, e nesse drama é isso mesmo que acontece, chove muito por lá. A história é daquelas de deixar o coração apertado, mãe e filho sempre estão sempre tentando se acertar na vida, mas só encontram obstáculos e mesmo quando tudo está ruim demais, sempre surge algum alento para que a situação melhore, pelos caminhos mais imprevisíveis. Por fim, gostei dessa história sensível e humana.
Que sofrimento foi esse dos três prisioneiros uruguaios numa época de ditadura, eles ficaram em cárcere desumano durante doze anos e conseguiram sobreviver. É realmente uma boa história de superação e esse drama é um dos bons filmes sobre essa fase turbulenta da Ditadura na América do Sul. Vale como mais uma boa lição de história e o interessante é que um dos três presos ainda se tornaria presidente do Uruguai.
É bom saber que Adam Sandler continua se aventurando em papéis mais dramáticos, e aqui com esse elenco recheado (Dustin Hoffman, Emma Thompson, Ben Stiller), ele até que foi bem novamente. Famílias complicadas sempre rendem bons filmes e o diretor Noah Baumbach imprimiu uma narrativa que lembrou os filmes de Woody Allen, mas com tantos personagens interessantes era de se esperar uma história mais envolvente e o resultado foi apenas mediano, uma pena.
Pelo tema que gosto muito, esse poderia ter sido um filme muito melhor. A história é sobre um pai que reúne os filhos para viajar num Motor-home por um motivo nobre,
mas depois se percebe que não era tão nobre assim.
São tantos filmes que gostei com viagens em traillers ("303", "Dezessete", "Ella e John"), mas esse foi muito chato. A viagem deles que poderia ter sido melhor explorada, termina numa participação de programa de auditório de TV e os personagens são desinteressantes. Enfim, existem viagens melhores que essa.
A ideia é muito boa, mas a condução dessa história surrealista, eu achei muito irregular. O filme se divide em duas partes, na primeira metade do filme moradores de um lugar isolado trabalham num regime de semiescravidão e um deles é Lazzaro, um jovem rapaz "bonzinho" demais (até meio "lerdo") que ajuda a todos sem questionar. Aí entra a segunda metade: A história dá um salto e toma um rumo inusitado, mas Lazaro continua sendo o mesmo "bom" rapaz. Pela estranheza, é um filme diferente e peculiar, mas no geral poderia ter sido um filme mais "redondo".
Os irmãos Duplass são muito talentosos, "mandam" bem como atores, roteiristas, produtores, diretores e o teor de suas histórias sempre rendem bons personagens com diálogos "espertos" em bons filmes, dramáticos ou cômicos. Aqui o jovem que ficou muito tempo preso injustamente sai da prisão e tem dificuldades em se ajustar a vida nova. Ele só conta com a amizade de sua antiga professora, mas o que existe mesmo é um sentimento mais profundo entre os dois. Pra quem gosta de romances improváveis com muita sensibilidade, eis uma boa pedida. Outro detalhe: Achei Jay muito parecido com Caco Ciocler.
Como pode um filme ter um começo interessante e perder toda a consistência no decorrer da história. Começa com o homem saindo da prisão para ver a "primeira comunhão" da filha pequena. Mas como ele é ligado ao mundo do crime, seu passado logo volta à tona e depois de um acontecimento trágico, sua vida nunca mais foi a mesma. Daí pra frente, vira um "filminho policial" sem nenhum brilho..
Assisti sem esperar muito e me surpreendi com a qualidade desse filme. A história é boa, o elenco é bom, mas as músicas pra mim foram o ponto alto. Sei que o repertório é de músicas "bregas", mas o tratamento dado a elas as deixaram muito melhores do que as originais, isso sim que é "upgrade". Erasmo Carlos, Seu Jorge, produção de Zeca Baleiro, não tinha como dar errado. Só tiraria as cenas de sexo, aí sim o filme ficaria perfeito.
A Força da Amizade
3.2 31As vezes nem precisa de muito motivo para embarcar num bom "Road Movie". Nesse filme por exemplo, três amigas se reúnem para uma viagem num Bonneville conversível com o objetivo de levar as cinzas do falecido marido de uma delas para a filha que mora longe. Mas o que vale mesmo é o prazer ver essas três grandes atrizes juntas e só de poder desfrutar da companhia animada delas numa viagem tão cheia de belas paisagens, a entrega das cinzas acaba ficando pra segundo plano.
Estrela Solitária
3.8 19Como revi recentemente "Paris, Texas", assisti agora esse "Estrela Solitária" e não tem como não associar um filme ao outro. As histórias têm muito entre si, a do homem de "meia idade" que tem crise de identidade e volta ao passado para tentar se reencontrar. Até nos detalhes técnicos os filmes são parecidos, fotografia, aquela paisagem bucólica nos confins dos Estados Unidos, o estilo da narrativa, enfim, mesmo com um ritmo lento, é prazeroso acompanhar o filme. Só que "Paris, Texas" é muito mais filme, enquanto "Estrela Solitária" foi mais irregular (achei que o final poderia ter sido melhor).
Amor e Monstros
3.5 663 Assista Agora"Amor e Monstros" é diversão na certa. Esse humor em meio ao caos lembra filmes como "Zumbilândia" e "Meu Namorado é um Zumbi", mas como já disseram aqui, troca-se apenas zumbis pelos monstros (ou melhor, "Insetos Gigantes") e mais um apocalipse está criado. Outra referência também pode ser aquele mais antigo "O Ataque dos Vermes Malditos", por também se tratar de vermes gigantes que atacam humanos. Mas o que interessa é que os efeitos são bem feitos, as situações e diálogos são divertidos, enfim, dá até vontade de ver a continuação, se tiver.
O Sol Também é uma Estrela
3.2 112Romance leve e despretensioso, Tanto Natasha quanto Daniel estão com problemas particulares e se conhecem por acaso nas ruas de Nova York. Daniel crê que Natasha possa ser a mulher da sua vida e diz a ela que irão se apaixonar até o fim do dia. Em pouco tempo eles se conhecem entre passeios e obrigações e a história lembra vagamente a pegada de "Antes do Amanhecer", guardada às devidas proporções. A nota vai mais pela boa química do casal inter-racial, já que o andamento da história foi apenas razoável.
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraSabe aquele ditado, "Onde o filho chora e a mãe não vê", pois é, cabe perfeitamente nesse filme. O garoto Agu precisa fugir com sua família da iminente guerra que está pra acontecer, e logo vai se ver sozinho e nas mãos de quem não conhece. É um drama desesperador onde o garoto sofre bastante e passa por fortes traumas psicológicos, ou seja, não tem refresco. Pela tensão envolvendo "criança em situação de guerra", achei esse filme do mesmo nível de "Primeiro Mataram Meu Pai". Ambos estão na Netflix e valem a pena ser assistidos.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraJá que o título "Corra" tinha sido utilizado antes em outro filme e nem a protagonista desse suspense também conseguiria correr, "Run" nesse caso virou "Fuja", e esse título ficou de bom tamanho. A trama pode até ser razoavelmente previsível, mas gostei do andamento dessa história da filha paralítica que começa a suspeitar das intenções da própria mãe. O desenrolar da narrativa foi ágil e a trama foi resolvida em 90 minutos sem firulas, ou seja, aproveitaram bem o tempo. Quanto ao nível de tensão e nervosismo, o filme também foi aprovado.
Os Filhos de Isadora
2.8 4 Assista AgoraEsse drama é exclusivamente direcionado para quem aprecia filmes de "Arte", "Dança" ou "Expressões Corporais", mas para os demais que gostam de um cinema mais "Convencional", é melhor evitar. Três histórias sobre pessoas que se identificam com a obra da dançarina Isadora Duncan é a estrutura desse drama que mais se parece com um documentário. Quase não se ouve a voz de ninguém, é puro tédio. Gostariam mais de ter visto um drama sobre a triste história de Isadora Duncan, pois esse aqui foi difícil de ver até o fim.
Reflexos da Amizade
4.0 80 Assista AgoraHistórias sobre amizade sempre são cativantes e emocionantes, desde que sejam bem dirigidas. Ao contrário dos 78 que opinaram aqui, eu não gostei muito da condução da história, achei que a história do Tommy foi muito irregular. Fiquei até pensando no quanto foi emblemático ver Anton Yelchin e Robin Willians atuando juntos, eles que nos deixaram de forma tão prematura, mas o fato é que não gostei do modo como foi narrada a história, pra mim não rolou como deveria. Achei que o ponto fraco foi a direção mesmo.
Entre os Muros da Escola
3.9 363 Assista AgoraSó sei de uma coisa, deve ser desesperador ser professor nessa escola. Os alunos são muito difíceis de se controlar e é uma tarefa árdua dar aula pra eles, e o professor então, quanta paciência. Imagine quantas dessas escolas públicas tem aqui no Brasil. Definitivamente é uma arte ser professor, quanto mais em escolas dos menos favorecidos. Esse filme diz muito sobre diversas situações sobre as escolas em geral e deve ser obrigatório para quem é do ramo da Educação.
Amores Expressos
4.2 355 Assista AgoraDesculpa aí as 266 pessoas que comentaram aqui, mas parece que assisti outro filme. Definitivamente não gostei por vários motivos: 1- O filme é chato mesmo, não consegui me envolver com os romances sugeridos; 2- A história não flui, ela é jogada na tela de modo confuso, começa com um rapaz que demora para se envolver com a mocinha de peruca loira e óculos escuros e do nada muda para outra trama em que a "doidinha" da lanchonete (que ouve "Califórnia Dreamers" em alto volume) paquera um guarda solitário. 3- Já vi outros filmes desse diretor e pra mim ele é "supervalorizado". Antes que os fãs do diretor venham me metralhar, pensem que estou apenas dando minha opinião. Ninguém é obrigado a gostar só porque a maioria esmagadora adorou o filme.
Inimigo Público
3.9 38 Assista AgoraComo filme de gangster a história de "Inimigo Público" não traz nenhuma novidade, é aquela mesma situação do homem que entra pra vida do crime, aos poucos se torna poderoso e depois não tem mais limites com sua ambição desenfreada. Mas o que difere esse filme dos outros sobre gangsters é atuação de James Cagney que mostra uma violência de modo mais realista e mesmo (excessivamente) maquiado, assusta com sua cara de mal. A cena final foi marcante e irônica.
Alma no Lodo
3.6 39 Assista AgoraTem atores que está escrito na testa "Ator de filmes de gangsters". Esse é o caso de Edward G. Robinson (James Cagney é outro). Pelo que percebi, foi na década de trinta que começaram a aparecer os filmes mais significativos de gangsters e de mafiosos, ("Alma do Lodo", "Scarface", "Inimigo Público"), mas confesso que mesmo tendo um ator dos bons como Edward G. Robinson, o filme ficou devendo um pouco. Como a maioria dos filmes do gênero dessa época, a história é muito simples e clichê: "Gangster pobre se torna poderoso e depois sofre as consequências, ou seja, altos e baixos na vida de um criminoso".
Nossas Noites
3.7 165 Assista AgoraComo é bom quando tem um filme assim, tão agradável, com uma história tão sensível e humana. Robert Redford e Jane Fonda agora estão na "melhor idade" e iniciam um relacionamento maduro de modo inusitado. Nem precisa dizer que os dois protagonistas estão ótimos e muito à vontade. Fico só na torcida para que sempre tenham bons papéis sobre idosos, porque tem muita gente boa disponível.
O Poder e o Impossível
3.1 58 Assista AgoraQuando uma pessoa passa por uma experiência de vida como essa, precisa mesmo virar filme. É sofrido, mas como sabemos que ele vai viver, então o negócio é ver como ele conseguiu essa proeza. É um filme no mesmo estilo de "127 Horas", claro que sem a mesma qualidade, mas dá pra ver numa boa, ainda mais com uma paisagem daquelas.
Simonal
3.3 76 Assista AgoraO cinema nacional sabe fazer filmes sobre cantores e cantoras famosas, as recriações geralmente são muito fidedignas e realistas. São tantas personalidades e sempre com bons resultados: Tim Maia, Elis, Cazuza, só pra citar alguns. Simonal, pelo seu passado glorioso e tempestivo não poderia ficar de fora e resultou nesse drama à altura dos outros já feitos. Uma boa pedida é ver também o documentário de Simonal, só para comparar os estilos.
Até O Fim
3.9 18Esse é o tal filme-teatro, é como se fosse uma peça gravada em película. A história é sobre duas irmãs que não se viam há algum tempo e estão na expectativa da morte do pai. O filme começa devagar, mas melhora quando chega a terceira irmã e o filho de uma delas. Os diálogos entre as irmãs tem muitos desentendimentos, revelações, lembranças, algumas situações boas, outras nem tanto, enfim, até gostei, mas poderia ter sido melhor.
Inspire, Expire
3.6 70Muito raro ver algum filme realizado na Islândia, eu mesmo devo ter visto uns cinco no máximo. No meu imaginário, lá é uma terra cinza em que quase nunca se vê o sol, e nesse drama é isso mesmo que acontece, chove muito por lá. A história é daquelas de deixar o coração apertado, mãe e filho sempre estão sempre tentando se acertar na vida, mas só encontram obstáculos e mesmo quando tudo está ruim demais, sempre surge algum alento para que a situação melhore, pelos caminhos mais imprevisíveis. Por fim, gostei dessa história sensível e humana.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraQue sofrimento foi esse dos três prisioneiros uruguaios numa época de ditadura, eles ficaram em cárcere desumano durante doze anos e conseguiram sobreviver. É realmente uma boa história de superação e esse drama é um dos bons filmes sobre essa fase turbulenta da Ditadura na América do Sul. Vale como mais uma boa lição de história e o interessante é que um dos três presos ainda se tornaria presidente do Uruguai.
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraÉ bom saber que Adam Sandler continua se aventurando em papéis mais dramáticos, e aqui com esse elenco recheado (Dustin Hoffman, Emma Thompson, Ben Stiller), ele até que foi bem novamente. Famílias complicadas sempre rendem bons filmes e o diretor Noah Baumbach imprimiu uma narrativa que lembrou os filmes de Woody Allen, mas com tantos personagens interessantes era de se esperar uma história mais envolvente e o resultado foi apenas mediano, uma pena.
A good funeral
2.4 1Pelo tema que gosto muito, esse poderia ter sido um filme muito melhor. A história é sobre um pai que reúne os filhos para viajar num Motor-home por um motivo nobre,
mas depois se percebe que não era tão nobre assim.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraA ideia é muito boa, mas a condução dessa história surrealista, eu achei muito irregular. O filme se divide em duas partes, na primeira metade do filme moradores de um lugar isolado trabalham num regime de semiescravidão e um deles é Lazzaro, um jovem rapaz "bonzinho" demais (até meio "lerdo") que ajuda a todos sem questionar. Aí entra a segunda metade: A história dá um salto e toma um rumo inusitado, mas Lazaro continua sendo o mesmo "bom" rapaz. Pela estranheza, é um filme diferente e peculiar, mas no geral poderia ter sido um filme mais "redondo".
De Fora para Dentro
3.3 49 Assista AgoraOs irmãos Duplass são muito talentosos, "mandam" bem como atores, roteiristas, produtores, diretores e o teor de suas histórias sempre rendem bons personagens com diálogos "espertos" em bons filmes, dramáticos ou cômicos. Aqui o jovem que ficou muito tempo preso injustamente sai da prisão e tem dificuldades em se ajustar a vida nova. Ele só conta com a amizade de sua antiga professora, mas o que existe mesmo é um sentimento mais profundo entre os dois. Pra quem gosta de romances improváveis com muita sensibilidade, eis uma boa pedida. Outro detalhe: Achei Jay muito parecido com Caco Ciocler.
Adeus
2.6 12Como pode um filme ter um começo interessante e perder toda a consistência no decorrer da história. Começa com o homem saindo da prisão para ver a "primeira comunhão" da filha pequena. Mas como ele é ligado ao mundo do crime, seu passado logo volta à tona e depois de um acontecimento trágico, sua vida nunca mais foi a mesma. Daí pra frente, vira um "filminho policial" sem nenhum brilho..
Paraíso Perdido
3.8 266Assisti sem esperar muito e me surpreendi com a qualidade desse filme. A história é boa, o elenco é bom, mas as músicas pra mim foram o ponto alto. Sei que o repertório é de músicas "bregas", mas o tratamento dado a elas as deixaram muito melhores do que as originais, isso sim que é "upgrade". Erasmo Carlos, Seu Jorge, produção de Zeca Baleiro, não tinha como dar errado. Só tiraria as cenas de sexo, aí sim o filme ficaria perfeito.