Sabe aquele filme ruim que te diverte e logo após a sessão vc simplesmente esquece? Aqui está um perfeito exemplar!
Neeson e Fishburne provam que tem que pagar as contas e pouco se esforçam. Os outros efeitos especiais foram R$10,00 na black friday. O roteiro é reciclado e meio tosco em alguns momentos. Por fim, o relógio da contagem regressiva do filme passa na velocidade de uma lesma e em certo momento nos perguntamos como, em 45 minutos, os personagens conseguem fazer tanta coisa.
No final, o filme não vai te chatear ou te prejudicar. Na real, já esqueci de quase tudo mesmo…
Tick, tick… BOOM! é sobre o tempo ou a sua inevitável ausência.
Buscamos a felicidade, sonhos, ansiedades, obsessões e negligenciamos muitas vezes as pessoas e os problemas sociais que nos rodeiam.
Buscamos um sucesso que as vezes não pode ser medido pelas coisas que fazemos, por nossos trabalhos ou nossa conta bancária, mas pelos momentos e, sobretudo, por aqueles que se propõem a percorrer esse caminho conosco. Gastamos tempo e teimamos em ignorar as coisas mais óbvias, pois estamos cegos por padrões estabelecidos por uma sociedade cada vez mais doente e perturbada.
Jon demora a perceber isso, mas, quando o faz, consegue ver tudo que realmente tem valor em sua vida. Muitas vezes não se trata do objetivo final, mas da caminhada até alcançá-lo.
Eternos de maneira alguma é a bomba que muitos estão defendendo. Possui suas fragilidades, as quais em diversos momentos irritam, mas não são o suficiente para ignorarmos totalmente qualidades e pontos relevantes.
Provavelmente o filme com a maior diversidade já vista em um filme de super herói, Eternos acerta em ter escolhas corajosas e inclusivas que são necessárias para o mundo atual, onde termos um personagem dos quadrinhos bissexual se torna um problema de cunho político. Não que o filme seja realmente inovador, mas é um passo progressista inegável.
Porém, as escolhas narrativas e estéticas escorregam muito durante as mais de duas horas de projeção. O designe das criaturas sempre soa genérico e desprovido de qualquer criatividade, o que não é diferente com os trajes dos heróis. Zhao infelizmente não acredita muito na inteligência de seu público, já que insiste em utilizar letreiros enormes e deselegantes para nos posicionar no tempo. O que nos leva a provavelmente o maior problema do filme: o ritmo. O excesso de flashbacks e a montagem fraca acaba prejudicando sobremaneira a continuidade do filme, tornando-o esporadicamente cansativo.
De qualquer forma, temos boas sequências de ação, bem como algumas reflexões filosóficas interessantes, mesmo que superficialmente exploradas (como aquela que apresenta a humanidade como o desenvolvimento da guerra e na morte).
Cada vez mais tem sido difícil ignorar lacunas e furos nos roteiros da Marvel. Em diversos momento nos questionamos onde estão os Vingadores quando criaturas enormes e monstruosas surgem ou acontecimentos catastróficos estão acontecendo. Além disso, é no mínimo pretensioso demais querer que aceitemos facilmente a justificativa sobre o porquê dos personagens título não terem feito nada nos acontecimentos que culminou na morte de metade da humanidade. E como os Deviantes surgiram na terra se eram frutos sem controle dos celestiais introduzidos em outros contextos (lê-se planetas)?
Fazendo jus ainda a um elenco afiado e interessante, eternos tem pleno direito de ter nossa atenção. Apesar disso, espero que uma segunda aventura tenha mais cuidado com sua narrativa.
A construção da loucura nem sempre é um processo complexo de acontecimentos, mas é um caminho de dor, solidão, perdas e desilusões. Arcane é uma animação corajosa, com personagens multifacetados e uma trama adulta o suficiente para respeitar a inteligente daqueles que a assistem. Ansioso para a segunda temporada.
Campbell é um cineasta de irregular para ruim. É dele atrocidades como Lanterna Verde e a Lenda do Zorro. Ao mesmo tempo, ele conseguiu ser o responsável pela melhor aventura de 007 dos últimos tempos, em Cassino Royale.
Infelizmente aqui o cineasta consegue mais uma vez demonstrar suas fragilidades na profissão. A profissional possui um roteiro o qual se utiliza de todos os clichês mastigados do gênero, enquanto ignora a inteligência de seu público apostando em um relacionamento inverossímil e em diálogos vazios e muitas vezes constrangedores (“você vai me matar ou transar comigo?!”). Além disso, torna-se no mínimo ofensivo o roteirista ignorar em seu plot twist o fato de que hoje investigações policiais possuem autópsia e mesmo testes de DNA.
Samuel L. Jackson demonstra que precisa pagar as contas e faz tudo em piloto automático, ao passo que Michael Keaton, embora se esforce, jamais convence em suas cenas de luta. Por falar nelas, Campbell não consegue conceber uma cena de ação realmente inventiva, enfraquecendo ainda mais quando estas aparecem em tela.
Entregando-se a um desfecho anticlimático e que se acha mais interessante do que realmente é, A profissional não consegue nem mesmo divertir, como alguns outros do gênero.
Buscando emular o sucesso de Piratas do Caribe, quando de seu lançamento, Jungle Cruise é uma verdadeira bagunça, a qual mais parece uma colcha de retalhos mal costurada.
Mesmo que tente se alicerçar em um elenco competente e carismático, Jungle Cruise sofre com uma direção sem personalidade e um ritmo irregular, que fazem suas duas horas serem um suplício em alguns momentos. Não obstante isso, o roteiro é frágil, não sabendo em muitos momentos onde quer chegar com a história, tanto que as revelações no segundo e terceiro atos soam apenas rasteiras e deslocadas. Somado a isso, a visão distorcida sobre a cultura amazônica é no mínimo ofensiva e de mal gosto.
De qualquer forma, Jungle Cruise tem uma ótima direção de arte e atores que, embora desperdiçados (Giamatti e Ramirez nada podem fazer com seus personagens), fazem a viagens ser menos chata. Tudo isso não evita que sintamos que estamos em um passeio artificial e com poucas emoções em um parque de diversões, o qual só trará lembranças duradouras às crianças.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é facilmente um dos filmes mais maduros e equilibrados do universo Marvel. Isso não quer dizer que ele seja o melhor, mas consegue desenvolver suas ideias e seus personagens de forma concreta e inteligente em suas pouco mais de duas horas de duração.
O ritmo é irregular, muito graças aos flashbacks excessivos. No entanto, Cretton nos brinda com uma direção segura, nos apresentando sequências de ação competentes e bem coreografadas. O elenco consegue transitar bem entre o drama e a comédia. Enquanto isso, Tony Chiu Wai Leung acaba se tornando facilmente um dos vilões mais interessantes e multifacetados de todos aqueles concebidos pelos filmes de super-heróis (veja que aqui não me atenho apenas ao universo Marvel). Leung consegue transparecer a dor, a solidão e o arrependimento de seu personagem de formas tocantes durante todo o filme, demonstrando até mesmo que seu amor por seus filhos, embora doente, é verdadeiro e sincero.
Ademais, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis ainda possui um desfecho épico e eficiente. Espero que a Marvel invista mais em filmes mais amadurecidos.
O James Bond de Daniel Craig é um ser amargurado, cansado e quebrado pelo tempo e por seus próprios atos. E apesar de escapar milagrosamente inúmeras vezes da morte, ele é uma das concepções mais humanas do personagem até aqui.
Assim, o círculo narrativo liderado por Craig é elegante e funciona bem e possui um fim coerente com o que foi apresentado para o personagem desde o seu primeiro episódio. Não é por menos que é através do ator que temos duas das melhores aventuras já produzidas para a franquia: Cassino Royale e Skyfall.
Não obstante isso, Sem tempo para morrer acaba se tornando um fraco exemplar da franquia, uma vez que, com um roteiro inchado, pega todos os pecados e fraquezas de seus antecessores e encaixota em seus mais de 160 minutos.
O filme acaba amargando o pior vilão da era Craig, sofrendo ainda com a atuação preguiçosa de Rami Malek. A trama é conhecida e tão batida que em certo momento Bond e M demonstram em suas falas o pensamento do público, quando, ao discutirem o plano do vilão, perceberem que se trata “mais do mesmo”.
Apesar disso, Sem tempo para morrer é divertido, muito graças ao carisma de Craig e da direção eficiente de Fukunaga.
Pena que, mesmo com um desfecho narrativamente eficaz, Craig não tenha sido presenteado com um roteiro e, consequentemente, com um filme melhor para sua despedida do personagem.
Kate é uma personagem que merecia um filme com um roteiro melhor. Emulando bastante os sucessos de John Wick e Atômica (inclusive alguns conceitos de cenas de ação e mesmo de fotografia), Kate possui uma direção dinâmica, sequências de lutas criativas e viscerais, bem como um elenco talentoso (embora desperdiçado por personagens rasos e semidesenvolvidos). Porém, isso tudo se amarra em um roteiro que se utiliza de diversos clichês do gênero. Não que o filme seja ruim, pois o mesmo funciona muito bem. Ademais, Kate não se propõe a trazer nada de novo do que outros filmes vêm apresentando recentemente. Algo é certo aqui, Mary Elizabeth Winstead é um espetáculo, proporcionado uma de suas melhores atuações e fazendo com que , por diversos momentos, ignoremos algumas das falhas da película.
A Disney sabe muito bem como lidar com seus filmes. Alguns podem não ser verdadeiramente bons, mas dificilmente são ruins. Cruella é um daqueles filmes que surpreendem. Tecnicamente impecável (dificilmente não receberá indicações ao Oscar de figurino e maquiagem), Cruella é ágil, intenso e insano. E é incrível que, mesmo com um ótimo elenco, o telespectador ainda tem o prazer de vivenciar um duelo de duas grandes atuações, entre Emma Stone e Emma Thompson. Apesar do roteiro pecar em meio a alguns excessos, tornando o filme mais longo do que o necessário, Cruella é eficiente e imperdível. Mal posso esperar por vê-la novamente na passarela.
O exagero é o que nos seguro a Velozes e Furiosos. Entretanto, neste nono capítulo, infelizmente, nem as cenas de ação absurda e o exagero intencional salvam a aventura.
Os furos no roteiro, o ritmo irregular e a trama absurdamente chata tornam VF9 apenas aborrecido, empalidecendo demasiadamente frente a tudo que a franquia vinha construindo desde o quarto capítulo.
Buscando inspiração nas obras de Alfred Hitchcock e Agatha Christie, The Flight Attendant sustenta uma premissa já utilizada em outros momentos. Não que isso enfraqueça a obra, mas é fato que ela não nos traz nada de realmente novo.
Kaley Cuoco acaba segurando bem as pontas, tanto em momentos cômicos, quanto nos dramáticos.
Não obstante isso, mesmo que The Flight Attendant funcione bem em seus simbolismos internos e na reflexão sobre o alcoolismo e dos traumas familiares da protagonista, a série peca na repetição de suas escolhas narrativas, o que torna seus oito episódios demasiadamente maçantes em alguns momentos.
Cuoco acaba fazendo tudo valer a pena, mas não o suficiente para se torna memorável.
É sob essa pergunta que a série debruça sua reflexão.
De alguma forma acompanhamos uma desconstrução do personagem durante os seus seis ótimos episódios.
Loki é mais do que um vilão que se acostumou com a derrota. Mais do que um traidor mentiroso. Loki é plural, é o caos e a complexidade. Como todos nós o somos, em nossas falhas irremediáveis e nossa humanidade frágil.
Viúva Negra é um dos personagens mais complexos concebidos pelo universo Marvel. Sentimos que para além das lutas impossíveis, temos um ser humano fragmentado pelo tempo, cheia de arrependimentos é perdida em meio às próprias escolhas. E nesse filme solo da heroína, tivemos o prazer de conviver mais um pouco com essa personagem tão interessante. Entretanto, por sabermos o desfecho de seu ciclo dentro do universo Marvel, muitas ações perdem o seu impacto dramático. De qualquer forma, não deixa de ser relevante e necessário presenciarmos discussões em torno de assuntos como família, violência física e psicológica contra mulher e machismo. Mesmo com um terceiro ato fragilizado por um resoluções rasas e um vilão unidimensional, Viúva Negra é relevante em um mundo extremamente perigoso para as mulheres.
Oba.: a versão de Smells Like Teen Spirit de Malia J. nos ótimos créditos iniciais, é de arrepiar.
Snyder é um bom diretor. Tem seus vícios, apesar de que aqui ele estaria mais controlado. Contudo, acho que ele tem que deixar a cadeira de roteirista.
Army of the Dead não é um filme ruim. Tem ótimas ideias. Cenas de ação interessantes. Atuações sinceras. Porém, o ritmo é irregular e o produto final é apenas mediano.
Carecendo da inventividade que se tornou marca da série, a nova temporada, mesmo com qualidades técnicas inegáveis, perde muito com roteiros desinteressantes e rasos.
Não que não tenha um ou dois episódios que sejam memoráveis, porém aparenta apenas um exemplar preguiçoso e aborrecido, levando em consideração o seu antecessor.
John Lee Hancock foi convidado por um amigo produtos para ir a uma festa. Era sábado, não estava fazendo nada e acabou aceitando. Chegando lá ele encontrou David Fincher sentado em uma mesa, rodeado de pessoas, contando sobre seus planos de rodar um filme chamado Munk.
“Deve ser alguma coisa do universo do King Kong”, logo pensou.
Senti em uma mesa isolado e continuou olhando para Fincher e lembrou como ele gostava dos filmes dele. Seu favorito era Seven. Realmente é um grande diretor.
Repentinamente, Hancock tem uma grande ideia de um final para um filme .. e talvez para um enredo. Ele pega um guardanapo e escreve a suas ideias. Corre até um amigo produtor e diz: “Bem, vc sabe que não faço algo interessante tempo né!?”
O amigo um pouco constrangido, decide pela sinceridade: “Parceiro, acho que vc nunca fez nada muito relevante. Até hj não entendi pq Um sonho possível foi indicado ao Oscar.” Respirou fundo e continuou: “O que importa é que vc é um cara legal 😅”.
Hancock se sente um pouco ofendido, mas decide logo contar ao amigo sobre as ideias: “spoiler.. spoiler .. e spoiler”.
O amigo meio surpreso logo diz: “Poxa, é um final realmente diferente. Pode dar certo! E o resto !?”
Hancock logo diz: “Não importa, o final é legal. Todo mundo vai achar instigante e fora do comum!”
“Mas quem vc tem em mente para o filme”, perguntou o amigo interessado.
“Ah, dizem que Denzel tá precisando pagar as contas, Leto não tem muita escolha depois do Esquadrão Suicida e podemos chamar o Fred Mercury.”, respondeu.
“Tá doido? Mercury morreu!”
“Não .. aquele ator que eu não sei qual é que fez o Fred e ganhou um Oscar”
“Ah, sei quem é! Blz então. Passa sua conta que eu faço um Pix e começamos a gravar semana que vem. O que acha?”, perguntou o amigo.
“Wow! Claro! Acho até que posso ir para o Oscar com esse filme 😎”
Você já viu esse filme. Isso é fato! Os atores mudaram, uma ou duas cenas de ação são bem feitas, mas o resto é idêntico a algum filme da década de 80.
Um filme sem o que dizer, tentando demonstrar como os soldados americanos são honrados e dedicados a uma causa nobre. Não importa quem morra na Síria ou em outro país. Não importa se são civis ou policiais. Os fins justificam os meios.
Acredito que em meio a crises humanitárias, guerras e pandemia, não precisamos de filmes deste nível. Necessitamos de discursos mais inteligentes e reflexivos sobre um mundo que já está cheio de problemas. Necessitamos pensar sobre inclusão, sobre a pobreza, sobre o autoritarismo etc.
Filmes como este estão ultrapassados, envelhecidos e fadados ao esquecimento. O tempo é um bem muito precioso para perdermos com algo do tipo.
O luto é um processo de aceitação. Não é fácil, poético ou bonito. Às vezes é apenas uma questão em que nos fragmentamos e compreendemos nossa limitação perante ao que, embora inevitável, temos como distante e pouco palpável, tornando-se realidade na inesperada realidade da vida: a perda.
Aparentemente o diretor Kornél Mundruczó compreende bem isso. Mundruczó consegue trazer uma visão visceral sobre a perda e o luto de uma mãe. E é a partir disso que somos agraciados com um dos melhores planos sequências dos últimos anos, no qual vemos a relação de amor de um casal e a perda que os consome.
Não obstante isso, infelizmente Mundruczó incorre em falhas, como a desnecessária passagem do tempo para demonstrar a evolução emocional dos personagens ou mesmo a perda de ritmo durante o segundo ato.
De qualquer forma, o resultado é um filme que possui muito o que dizer e tem uma Vanessa Kirby inspiradíssima.
"Um distintivo é mais assustador do que uma arma."
Apenas nessa fala percebemos como o nosso mundo é profundamente doente.
Não deixa de ser sintomático que, mesmo que saibamos o desfecho da história, de certa forma torçamos para que, semelhantemente ao que Tarantino faz em “Era uma vez em Hollywood”, com Tate, possamos ver um fim melhor para Fred Hampton.
Não obstante isso, o que mais mexe com o expectador é fato que vivenciamos em tela acontecimentos da década de 1960 e percebemos a falta de evolução que é latente em nossa sociedade ainda hoje.
Constata-se que falhamos como seres racionais, pois a irracionalidade se tornou parte concreta de nossas características como humanos.
Aqui temos um filme poderoso, sobre um personagem poderoso, em meio a uma sociedade decadente.
Kaluuya entrega uma daquelas atuações de uma vida.
Novelesco e com diversas fragilidades em seu roteiro, “Quem matou Sara?” é uma experiência que prende durante todos os seus 10 episódios (mesmo que pudessem ser facilmente 8).
Com atuações duvidosas e com uma estrutura de episódios que se acha mais complexa do que realmente é, a série empalidece devido às voltas e reviravoltas que são claramente desnecessárias e artificiais.
Não obstante isso, estou ansioso para a próxima temporada.
Missão Resgate
2.8 77 Assista AgoraSabe aquele filme ruim que te diverte e logo após a sessão vc simplesmente esquece? Aqui está um perfeito exemplar!
Neeson e Fishburne provam que tem que pagar as contas e pouco se esforçam. Os outros efeitos especiais foram R$10,00 na black friday. O roteiro é reciclado e meio tosco em alguns momentos. Por fim, o relógio da contagem regressiva do filme passa na velocidade de uma lesma e em certo momento nos perguntamos como, em 45 minutos, os personagens conseguem fazer tanta coisa.
No final, o filme não vai te chatear ou te prejudicar. Na real, já esqueci de quase tudo mesmo…
tick, tick... BOOM!
3.8 451Tick, tick… BOOM! é sobre o tempo ou a sua inevitável ausência.
Buscamos a felicidade, sonhos, ansiedades, obsessões e negligenciamos muitas vezes as pessoas e os problemas sociais que nos rodeiam.
Buscamos um sucesso que as vezes não pode ser medido pelas coisas que fazemos, por nossos trabalhos ou nossa conta bancária, mas pelos momentos e, sobretudo, por aqueles que se propõem a percorrer esse caminho conosco. Gastamos tempo e teimamos em ignorar as coisas mais óbvias, pois estamos cegos por padrões estabelecidos por uma sociedade cada vez mais doente e perturbada.
Jon demora a perceber isso, mas, quando o faz, consegue ver tudo que realmente tem valor em sua vida. Muitas vezes não se trata do objetivo final, mas da caminhada até alcançá-lo.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraEternos de maneira alguma é a bomba que muitos estão defendendo. Possui suas fragilidades, as quais em diversos momentos irritam, mas não são o suficiente para ignorarmos totalmente qualidades e pontos relevantes.
Provavelmente o filme com a maior diversidade já vista em um filme de super herói, Eternos acerta em ter escolhas corajosas e inclusivas que são necessárias para o mundo atual, onde termos um personagem dos quadrinhos bissexual se torna um problema de cunho político. Não que o filme seja realmente inovador, mas é um passo progressista inegável.
Porém, as escolhas narrativas e estéticas escorregam muito durante as mais de duas horas de projeção. O designe das criaturas sempre soa genérico e desprovido de qualquer criatividade, o que não é diferente com os trajes dos heróis. Zhao infelizmente não acredita muito na inteligência de seu público, já que insiste em utilizar letreiros enormes e deselegantes para nos posicionar no tempo. O que nos leva a provavelmente o maior problema do filme: o ritmo. O excesso de flashbacks e a montagem fraca acaba prejudicando sobremaneira a continuidade do filme, tornando-o esporadicamente cansativo.
De qualquer forma, temos boas sequências de ação, bem como algumas reflexões filosóficas interessantes, mesmo que superficialmente exploradas (como aquela que apresenta a humanidade como o desenvolvimento da guerra e na morte).
Cada vez mais tem sido difícil ignorar lacunas e furos nos roteiros da Marvel. Em diversos momento nos questionamos onde estão os Vingadores quando criaturas enormes e monstruosas surgem ou acontecimentos catastróficos estão acontecendo. Além disso, é no mínimo pretensioso demais querer que aceitemos facilmente a justificativa sobre o porquê dos personagens título não terem feito nada nos acontecimentos que culminou na morte de metade da humanidade. E como os Deviantes surgiram na terra se eram frutos sem controle dos celestiais introduzidos em outros contextos (lê-se planetas)?
Fazendo jus ainda a um elenco afiado e interessante, eternos tem pleno direito de ter nossa atenção. Apesar disso, espero que uma segunda aventura tenha mais cuidado com sua narrativa.
[spoiler][/spoiler]
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 393A construção da loucura nem sempre é um processo complexo de acontecimentos, mas é um caminho de dor, solidão, perdas e desilusões.
Arcane é uma animação corajosa, com personagens multifacetados e uma trama adulta o suficiente para respeitar a inteligente daqueles que a assistem.
Ansioso para a segunda temporada.
A Profissional
2.9 69Campbell é um cineasta de irregular para ruim. É dele atrocidades como Lanterna Verde e a Lenda do Zorro. Ao mesmo tempo, ele conseguiu ser o responsável pela melhor aventura de 007 dos últimos tempos, em Cassino Royale.
Infelizmente aqui o cineasta consegue mais uma vez demonstrar suas fragilidades na profissão. A profissional possui um roteiro o qual se utiliza de todos os clichês mastigados do gênero, enquanto ignora a inteligência de seu público apostando em um relacionamento inverossímil e em diálogos vazios e muitas vezes constrangedores (“você vai me matar ou transar comigo?!”). Além disso, torna-se no mínimo ofensivo o roteirista ignorar em seu plot twist o fato de que hoje investigações policiais possuem autópsia e mesmo testes de DNA.
Samuel L. Jackson demonstra que precisa pagar as contas e faz tudo em piloto automático, ao passo que Michael Keaton, embora se esforce, jamais convence em suas cenas de luta. Por falar nelas, Campbell não consegue conceber uma cena de ação realmente inventiva, enfraquecendo ainda mais quando estas aparecem em tela.
Entregando-se a um desfecho anticlimático e que se acha mais interessante do que realmente é, A profissional não consegue nem mesmo divertir, como alguns outros do gênero.
Jungle Cruise
3.1 352 Assista AgoraBuscando emular o sucesso de Piratas do Caribe, quando de seu lançamento, Jungle Cruise é uma verdadeira bagunça, a qual mais parece uma colcha de retalhos mal costurada.
Mesmo que tente se alicerçar em um elenco competente e carismático, Jungle Cruise sofre com uma direção sem personalidade e um ritmo irregular, que fazem suas duas horas serem um suplício em alguns momentos. Não obstante isso, o roteiro é frágil, não sabendo em muitos momentos onde quer chegar com a história, tanto que as revelações no segundo e terceiro atos soam apenas rasteiras e deslocadas. Somado a isso, a visão distorcida sobre a cultura amazônica é no mínimo ofensiva e de mal gosto.
De qualquer forma, Jungle Cruise tem uma ótima direção de arte e atores que, embora desperdiçados (Giamatti e Ramirez nada podem fazer com seus personagens), fazem a viagens ser menos chata. Tudo isso não evita que sintamos que estamos em um passeio artificial e com poucas emoções em um parque de diversões, o qual só trará lembranças duradouras às crianças.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 893 Assista AgoraShang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é facilmente um dos filmes mais maduros e equilibrados do universo Marvel. Isso não quer dizer que ele seja o melhor, mas consegue desenvolver suas ideias e seus personagens de forma concreta e inteligente em suas pouco mais de duas horas de duração.
O ritmo é irregular, muito graças aos flashbacks excessivos. No entanto, Cretton nos brinda com uma direção segura, nos apresentando sequências de ação competentes e bem coreografadas. O elenco consegue transitar bem entre o drama e a comédia. Enquanto isso, Tony Chiu Wai Leung acaba se tornando facilmente um dos vilões mais interessantes e multifacetados de todos aqueles concebidos pelos filmes de super-heróis (veja que aqui não me atenho apenas ao universo Marvel). Leung consegue transparecer a dor, a solidão e o arrependimento de seu personagem de formas tocantes durante todo o filme, demonstrando até mesmo que seu amor por seus filhos, embora doente, é verdadeiro e sincero.
Ademais, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis ainda possui um desfecho épico e eficiente. Espero que a Marvel invista mais em filmes mais amadurecidos.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraO James Bond de Daniel Craig é um ser amargurado, cansado e quebrado pelo tempo e por seus próprios atos. E apesar de escapar milagrosamente inúmeras vezes da morte, ele é uma das concepções mais humanas do personagem até aqui.
Assim, o círculo narrativo liderado por Craig é elegante e funciona bem e possui um fim coerente com o que foi apresentado para o personagem desde o seu primeiro episódio. Não é por menos que é através do ator que temos duas das melhores aventuras já produzidas para a franquia: Cassino Royale e Skyfall.
Não obstante isso, Sem tempo para morrer acaba se tornando um fraco exemplar da franquia, uma vez que, com um roteiro inchado, pega todos os pecados e fraquezas de seus antecessores e encaixota em seus mais de 160 minutos.
O filme acaba amargando o pior vilão da era Craig, sofrendo ainda com a atuação preguiçosa de Rami Malek. A trama é conhecida e tão batida que em certo momento Bond e M demonstram em suas falas o pensamento do público, quando, ao discutirem o plano do vilão, perceberem que se trata “mais do mesmo”.
Apesar disso, Sem tempo para morrer é divertido, muito graças ao carisma de Craig e da direção eficiente de Fukunaga.
Pena que, mesmo com um desfecho narrativamente eficaz, Craig não tenha sido presenteado com um roteiro e, consequentemente, com um filme melhor para sua despedida do personagem.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraCom um roteiro tão cheio de furos que mais parece uma peneira, Vidro ainda sofre com atuações preguiçosas e um ritmo irregular.
Apesar de ter começado bem com os dois capítulos anteriores, este último filme não funciona. Pouco se salva!
Kate
3.3 301 Assista AgoraKate é uma personagem que merecia um filme com um roteiro melhor.
Emulando bastante os sucessos de John Wick e Atômica (inclusive alguns conceitos de cenas de ação e mesmo de fotografia), Kate possui uma direção dinâmica, sequências de lutas criativas e viscerais, bem como um elenco talentoso (embora desperdiçado por personagens rasos e semidesenvolvidos).
Porém, isso tudo se amarra em um roteiro que se utiliza de diversos clichês do gênero.
Não que o filme seja ruim, pois o mesmo funciona muito bem. Ademais, Kate não se propõe a trazer nada de novo do que outros filmes vêm apresentando recentemente.
Algo é certo aqui, Mary Elizabeth Winstead é um espetáculo, proporcionado uma de suas melhores atuações e fazendo com que , por diversos momentos, ignoremos algumas das falhas da película.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraA Disney sabe muito bem como lidar com seus filmes. Alguns podem não ser verdadeiramente bons, mas dificilmente são ruins.
Cruella é um daqueles filmes que surpreendem. Tecnicamente impecável (dificilmente não receberá indicações ao Oscar de figurino e maquiagem), Cruella é ágil, intenso e insano.
E é incrível que, mesmo com um ótimo elenco, o telespectador ainda tem o prazer de vivenciar um duelo de duas grandes atuações, entre Emma Stone e Emma Thompson.
Apesar do roteiro pecar em meio a alguns excessos, tornando o filme mais longo do que o necessário, Cruella é eficiente e imperdível.
Mal posso esperar por vê-la novamente na passarela.
Infinito
2.6 165 Assista AgoraComo pode pessoas viverem (tanto?) tantas vezes e mesmo assim conseguirem a proeza de serem rasos e desinteressantes?
🤨🤔
Velozes e Furiosos 9
2.8 413 Assista AgoraO exagero é o que nos seguro a Velozes e Furiosos. Entretanto, neste nono capítulo, infelizmente, nem as cenas de ação absurda e o exagero intencional salvam a aventura.
Os furos no roteiro, o ritmo irregular e a trama absurdamente chata tornam VF9 apenas aborrecido, empalidecendo demasiadamente frente a tudo que a franquia vinha construindo desde o quarto capítulo.
A Comissária de Bordo (1ª Temporada)
3.5 98 Assista AgoraBuscando inspiração nas obras de Alfred Hitchcock e Agatha Christie, The Flight Attendant sustenta uma premissa já utilizada em outros momentos. Não que isso enfraqueça a obra, mas é fato que ela não nos traz nada de realmente novo.
Kaley Cuoco acaba segurando bem as pontas, tanto em momentos cômicos, quanto nos dramáticos.
Não obstante isso, mesmo que The Flight Attendant funcione bem em seus simbolismos internos e na reflexão sobre o alcoolismo e dos traumas familiares da protagonista, a série peca na repetição de suas escolhas narrativas, o que torna seus oito episódios demasiadamente maçantes em alguns momentos.
Cuoco acaba fazendo tudo valer a pena, mas não o suficiente para se torna memorável.
Loki (1ª Temporada)
4.0 490 Assista AgoraQuem é Loki?
É sob essa pergunta que a série debruça sua reflexão.
De alguma forma acompanhamos uma desconstrução do personagem durante os seus seis ótimos episódios.
Loki é mais do que um vilão que se acostumou com a derrota. Mais do que um traidor mentiroso.
Loki é plural, é o caos e a complexidade. Como todos nós o somos, em nossas falhas irremediáveis e nossa humanidade frágil.
Quem somos nós ?
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraViúva Negra é um dos personagens mais complexos concebidos pelo universo Marvel.
Sentimos que para além das lutas impossíveis, temos um ser humano fragmentado pelo tempo, cheia de arrependimentos é perdida em meio às próprias escolhas.
E nesse filme solo da heroína, tivemos o prazer de conviver mais um pouco com essa personagem tão interessante. Entretanto, por sabermos o desfecho de seu ciclo dentro do universo Marvel, muitas ações perdem o seu impacto dramático.
De qualquer forma, não deixa de ser relevante e necessário presenciarmos discussões em torno de assuntos como família, violência física e psicológica contra mulher e machismo.
Mesmo com um terceiro ato fragilizado por um resoluções rasas e um vilão unidimensional, Viúva Negra é relevante em um mundo extremamente perigoso para as mulheres.
Oba.: a versão de Smells Like Teen Spirit de Malia J. nos ótimos créditos iniciais, é de arrepiar.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 957Snyder é um bom diretor. Tem seus vícios, apesar de que aqui ele estaria mais controlado. Contudo, acho que ele tem que deixar a cadeira de roteirista.
Army of the Dead não é um filme ruim. Tem ótimas ideias. Cenas de ação interessantes. Atuações sinceras. Porém, o ritmo é irregular e o produto final é apenas mediano.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Empalidece frente à temporada anterior.
Carecendo da inventividade que se tornou marca da série, a nova temporada, mesmo com qualidades técnicas inegáveis, perde muito com roteiros desinteressantes e rasos.
Não que não tenha um ou dois episódios que sejam memoráveis, porém aparenta apenas um exemplar preguiçoso e aborrecido, levando em consideração o seu antecessor.
Os Pequenos Vestígios
3.0 394 Assista AgoraJohn Lee Hancock foi convidado por um amigo produtos para ir a uma festa. Era sábado, não estava fazendo nada e acabou aceitando. Chegando lá ele encontrou David Fincher sentado em uma mesa, rodeado de pessoas, contando sobre seus planos de rodar um filme chamado Munk.
“Deve ser alguma coisa do universo do King Kong”, logo pensou.
Senti em uma mesa isolado e continuou olhando para Fincher e lembrou como ele gostava dos filmes dele. Seu favorito era Seven. Realmente é um grande diretor.
Repentinamente, Hancock tem uma grande ideia de um final para um filme .. e talvez para um enredo. Ele pega um guardanapo e escreve a suas ideias. Corre até um amigo produtor e diz: “Bem, vc sabe que não faço algo interessante tempo né!?”
O amigo um pouco constrangido, decide pela sinceridade: “Parceiro, acho que vc nunca fez nada muito relevante. Até hj não entendi pq Um sonho possível foi indicado ao Oscar.” Respirou fundo e continuou: “O que importa é que vc é um cara legal 😅”.
Hancock se sente um pouco ofendido, mas decide logo contar ao amigo sobre as ideias: “spoiler.. spoiler .. e spoiler”.
O amigo meio surpreso logo diz: “Poxa, é um final realmente diferente. Pode dar certo! E o resto !?”
Hancock logo diz: “Não importa, o final é legal. Todo mundo vai achar instigante e fora do comum!”
“Mas quem vc tem em mente para o filme”, perguntou o amigo interessado.
“Ah, dizem que Denzel tá precisando pagar as contas, Leto não tem muita escolha depois do Esquadrão Suicida e podemos chamar o Fred Mercury.”, respondeu.
“Tá doido? Mercury morreu!”
“Não .. aquele ator que eu não sei qual é que fez o Fred e ganhou um Oscar”
“Ah, sei quem é! Blz então. Passa sua conta que eu faço um Pix e começamos a gravar semana que vem. O que acha?”, perguntou o amigo.
“Wow! Claro! Acho até que posso ir para o Oscar com esse filme 😎”
Sem Remorso
3.0 283 Assista AgoraVocê já viu esse filme. Isso é fato! Os atores mudaram, uma ou duas cenas de ação são bem feitas, mas o resto é idêntico a algum filme da década de 80.
Um filme sem o que dizer, tentando demonstrar como os soldados americanos são honrados e dedicados a uma causa nobre. Não importa quem morra na Síria ou em outro país. Não importa se são civis ou policiais. Os fins justificam os meios.
Acredito que em meio a crises humanitárias, guerras e pandemia, não precisamos de filmes deste nível. Necessitamos de discursos mais inteligentes e reflexivos sobre um mundo que já está cheio de problemas. Necessitamos pensar sobre inclusão, sobre a pobreza, sobre o autoritarismo etc.
Filmes como este estão ultrapassados, envelhecidos e fadados ao esquecimento. O tempo é um bem muito precioso para perdermos com algo do tipo.
Vazio e sem alma!
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraO luto é um processo de aceitação. Não é fácil, poético ou bonito. Às vezes é apenas uma questão em que nos fragmentamos e compreendemos nossa limitação perante ao que, embora inevitável, temos como distante e pouco palpável, tornando-se realidade na inesperada realidade da vida: a perda.
Aparentemente o diretor Kornél Mundruczó compreende bem isso. Mundruczó consegue trazer uma visão visceral sobre a perda e o luto de uma mãe. E é a partir disso que somos agraciados com um dos melhores planos sequências dos últimos anos, no qual vemos a relação de amor de um casal e a perda que os consome.
Não obstante isso, infelizmente Mundruczó incorre em falhas, como a desnecessária passagem do tempo para demonstrar a evolução emocional dos personagens ou mesmo a perda de ritmo durante o segundo ato.
De qualquer forma, o resultado é um filme que possui muito o que dizer e tem uma Vanessa Kirby inspiradíssima.
Judas e o Messias Negro
4.1 516 Assista Agora"Um distintivo é mais assustador do que uma arma."
Apenas nessa fala percebemos como o nosso mundo é profundamente doente.
Não deixa de ser sintomático que, mesmo que saibamos o desfecho da história, de certa forma torçamos para que, semelhantemente ao que Tarantino faz em “Era uma vez em Hollywood”, com Tate, possamos ver um fim melhor para Fred Hampton.
Não obstante isso, o que mais mexe com o expectador é fato que vivenciamos em tela acontecimentos da década de 1960 e percebemos a falta de evolução que é latente em nossa sociedade ainda hoje.
Constata-se que falhamos como seres racionais, pois a irracionalidade se tornou parte concreta de nossas características como humanos.
Aqui temos um filme poderoso, sobre um personagem poderoso, em meio a uma sociedade decadente.
Kaluuya entrega uma daquelas atuações de uma vida.
Apenas Diga Sim
2.4 47 Assista AgoraEmulando basicamente todos os clichês do gênero, “Apenas Diga Sim” não consegue nem mesmo fugir dos esteriótipos machistas para suas personagens.
Trata-se unicamente de um filme aborrecido, no qual absolutamente nada se salva.
O pior filme que assisti esse ano.
Quem Matou Sara? (1ª Temporada)
3.3 153 Assista AgoraNovelesco e com diversas fragilidades em seu roteiro, “Quem matou Sara?” é uma experiência que prende durante todos os seus 10 episódios (mesmo que pudessem ser facilmente 8).
Com atuações duvidosas e com uma estrutura de episódios que se acha mais complexa do que realmente é, a série empalidece devido às voltas e reviravoltas que são claramente desnecessárias e artificiais.
Não obstante isso, estou ansioso para a próxima temporada.