vou amar pra sempre aquela cena da caçada aos "solitários" na floresta e o fato dos solitários cavarem a própria cova, bem fatalistas. uma visão certeira sobre a incessante busca moderna pelo relacionamento perfeito e "se encaixar", relegando pressões e inseguranças a quem não age ou pensa do mesmo modo.
um filme que pisa duro nesse conceito de "couple goals" e, também, na dificuldade que a gente têm em estar sozinho e apreciar a própria companhia, para só então compartilhá-la com alguém.
é também uma crítica as pessoas que sustentam relacionamentos ruins apenas para viver os privilégios enquanto grupo, mesmo sem ter algo a oferecer ou em comum, pura e simples conveniência.
peguei alguma referência a tirésias, talvez? aquele que matou uma cobra (fêmea) e virou mulher. depois, matou outra cobra (macho), transformando-se novamente em homem. quando perguntado sobre quem sentia mais prazer numa relação sexual - por já ter transitado entre os dois extremos - disse que, se o prazer pudesse ser dividido em dez partes, a mulher ficaria com nove e o homem com uma. por sua petulância, hera cegou-o.
muita viagem mas muito esperto, jovem
trilha sonora e rachel weisz como sempre perfeitas pra caralho
não acho que ele tenha poderes especiais ou que seja uma espécie de Eric Draven sociopata como disseram aqui, acho que o Martin é uma metáfora projetada para a culpa que o Stephen sentia por ter matado o pai dele. a forma monocórdia com que eles lidam com tudo deixa bem essa impressão. a maioria dos filmes do Yorgos, para alem de querer só chocar, sempre mostra a força e o poder da mente, não de um jeito óbvio, mal feito e pretensioso, mas sim elegantemente bem desenvolvido. o filme tem inúmeras referências ao horror clássico mas a trilha sonora, mais uma vez, consegue ser a atração principal.
não vou negar que me chocou aquela espécie de roleta russa na sala de estar, mas sempre tem algo de muito impressionante em ver alguém chorando sangue.
sinceramente nota dez os baseados que esse cara fuma.
esse filme é uma alegoria perfeita para entender o México.
a desgraça acompanha a Cleo como acompanha o país: um soco silencioso e resignação e aceitação como resultado.
eu acho que nunca vai existir uma cena tão bonita quanto aquela do mar. apesar de ser terrível é também tão bem feita e envolvente: um momento sendo o suficiente para uni-los, sem que o abismo social entre eles se condense ou se modifique. são pessoas se abraçando; é o México abraçando seus filhos sofredores e suportando suas dores. se Roberto Bolaño fosse um filme, seria Roma.
todas as pessoas que criticam o marasmo do filme são as mesmas que nunca, jamais vão terminar um livro como 2666. e nem falo isso pra criticar quem não gostou do ritmo lento da história ou quem não goste de ler esses livros ou quem não goste de nada em particular, mas uma vez que você entende como o México lucra com o ódio, nunca mais deixará de ver isso.
o México é uma mulher estuprada jogada na sarjeta: a violência a olho nu.
um filme que, além do romance baunilha, mostra como é imprescindível e necessário conversar sobre nossos sentimentos. apesar de reforçar que a amizade entre um homem e uma mulher parece impossível (coisa que eu discordo veementemente) também mostra o quanto é necessário amadurecermos, sempre procurando preservar as pessoas que realmente se importam conosco. amor por amor.
a mulher que recebe os sorrisos desse Sam Clafin é uma mulher de sorte.
um filme que será um divisor de águas para a carreira da Melissa. me impressiona e me entristece saber que a academia de cinema simplesmente ignorou a narrativa tocante desse filme e sua importância. prova de que eles estão sempre um pé a frente e dois atrás.
Melissa como sempre sendo um poço de talento e irreverência, espirituosa e cativante, mesmo fazendo altas cagadas.
a ótica do filme não te permite em NENHUM MOMENTO sequer questionar o que ela estava fazendo. você simplesmente é conduzido pela história justamente por sua grandeza; o poder da palavra, de contar uma boa anedota, ouvir algo encantador sobre alguém que há muito se foi... é como uma impressão digital da própria infinidade da vida.
direção e atuações marcantes. passa no teste de bechdel sambando lindamente.
não entendo como esse timothée consegue ter esse rosto lindo. chega a ser um disparate.
eu gostei. muito imersivo e real, de um jeito bem íntimo. não estava entendendo a confusão cronológica da narrativa até perceber que era proposital. Steve está incrivelmente perfeito e Timothée também. Muito boa a construção dos personagens. só senti falta de mostrar como o Nic está hoje, pois trata-se de uma história real.
qualquer vício é terrível e a mensagem que fica nesse filme - para além de qualquer julgamento - é sempre o quanto é necessário conhecermos nossos filhos e as pessoas próximas a nós. não conhecer de apenas perguntar, mas conhecer ao ponto de sentir verdadeiro e genuíno interesse sobre a vida diária da pessoa, de modo a oferecer apoio quando preciso. apenas dizer que você sabe o que ela sente fica muito condescendente e falso, o melhor é sempre demonstrar a força da verdade e o perigo que é caminhar sozinho, achar que nossos problemas são pequenos, e que não merecem atenção.
mostra também que o jovem, mesmo não entediado, se envolve com isso para sentir coisas, sentir além, um sentir que ultrapasse o pensar e o quanto isso é perigoso e incrivelmente comum atualmente. muito além da curiosidade, é apenas uma sensação de dormência indescritível, ao ponto de a pessoa achar esses escapismos. prazeres imediatos.
isso aqui é só o geralzão sobre este vício. mostra um pai classe média alta lidando com o fato, mas a gente sabe que é muito mais doloroso, horrível e absurdo que isso.
vou editar e colocar uma estrela a mais só pra dar o devido crédito a edição e os takes contínuos que são PUNKS DEMAIS PRA FAZER de resto podem parar de chamar esse cara de gênio
puta merda, sei nem o que dizer dessa atuação da Glenn: absolutamente a vontade com a personagem dela, parece que foi feita sob medida.
o filme é inteiramente rodado em ambientes luxuosos e focado nos rostos dos atores, mas mesmo assim possui uma mágica, um esplendor, que não tem relação apenas com os cenários, mas sim com a classe e a magnitude da presença da Glenn Close.
um tema violento e absurdo abordado de maneira a não te deixar sentir raiva de nenhum dos dois, mas sentir uma certa satisfação no final que é bem difícil de ignorar.
amo a trilogia sueca. amo esses livros demais. não li a continuação do David uma vez que, para mim, seria um insulto a memória do Stieg. existem histórias que devem acabar onde acabaram. Stieg passou a vida INTEIRA atormentado por coisas que não pôde controlar e excomungou seus demônios nesses livros. não se tratava apenas de escrever e ganhar dinheiro; era um escape. sua obra, seus escritos, devem permanecer intactos.
esse filme, porém, ficou ótimo. não sei da história do livro, mas a volta de Camilla dá um norte para quem sempre se perguntou sobre ela nos livros. de resto, as mudanças na história e alguns deslizes passam despercebidos pela qualidade de filmagem.
amei demais o Mikael não ter escrito o artigo: ele devia isso a ela. gostei dessa Lisbeth mais falante. te amo Claire Foy, nenhum defeito nessa deusa. gostei dela ter queimado aquela porra de casa. o passado é um lembrete, mas também é fumaça; não devemos nada a ele.
não entendi essas críticas. vocês engolem durante anos qualquer merda no estilo velozes&furiosos como se fosse uma obra de arte inquestionável. difícil viu.
gostei bastante. uma mistura de Soderbergh e Scorsese ao mesmo tempo. a filmagem me lembrou Os Infiltrados em diversos momentos e eu nem sei o porquê.
só não gostei do final empata foda. de resto, Viola Davis pelo amor de Deus nunca te pedi nada, casa comigo?
um tipo de filme que surge uma vez a cada década e olhe lá
Olivia Colman e Rachel Weisz absolutamente perfeitas em uma atuação irretocável e difícil.
essa fisheye e o contra plongee excessivo deixou tudo ainda mais perfeito, uma imensa harmonia entre direção, figurinos, cenários e trilha sonora. e porra, que trilha! é protagonista tanto quanto é necessária: urgente, bem distribuída entre as cenas, de um profissionalismo foda.
não estava entendendo a câmera mostrando-os de baixo pra cima o tempo todo, aí lembrei que essa técnica às vezes é chamada de "visão de barata" e sendo esse um filme sobre as minúcias de um reinado, fez absoluto sentido. outra coisa boa da fisheye: num momento de confronto ela serve não só para mostrar o ambiente 180° como também a reação full time do ator e seu corpo, o que exige preparo, ensaio e disciplina. muito bom!
um filme para poucos. aquele final é uma retribuição. é uma arte enganar as pessoas. manipular é fácil e útil, mas enganar é muito mais difícil: te dá tudo o que você quer, mas também te torna vítima.
não chorei nem uma única vez e acho que nem precisava: o objetivo desse filme não é apenas emocionar o espectador mas sim demonstrar a força do otimismo e do amor.
sei que o enredo é triste e o contexto social também, mas eu achei muito inteligente e intuitivo. a gente sempre vê o desespero fora de contexto e sabemos que as pessoas costumam se deixar levar por ele desenfreadamente, mas o comprometimento desse pai em não se deixar abater é uma lição de humanidade para todos nós.
o que deixa tudo mais engraçado nesse filme é saber que é baseado numa história real. absolutamente inacreditável e absurdo, a cena pós crédito deixa isso bastante claro.
nunca pensei que existiriam pessoas cuja vida fosse um interminável episódio de jackass, mas fui surpreendida novamente.
só quero entender o que Jon Hamm está fazendo nesse filme. se fosse pra preencher a cota branco/bonito/estiloso/rico eu consigo pensar em dois ou três atores que seriam melhores que ele.
porém, danny ocean morto? meus queridos, espero que isso seja apenas um ardil para a conexão entre os dois - uma vez que em nenhum dos filmes do soderbergh há qualquer menção a família dele - em um filme posterior, por favor.
apesar de não possuir o mesmo ritmo elegante e faceiro dos filmes do soderbergh a gente acaba gostando. e sinceramente nunca se deve perder a oportunidade de assistir Cate Blanchett nessa vida.
o cara basicamente tem um daddy issues violento e fodido que o impede de amadurecer por completo e entender que as pessoas são pessoas e não nos devem absolutamente nada.
até certo ponto eu entendi as dúvidas e mágoas dele, mas continuei com aquela sensação estranha enquanto assistia, aí percebi que o que me incomodou foram as atitudes: praticamente perseguindo a moça para ficar com ela. e ela própria esperando algo de alguém que claramente não queria uma relação "normal".
sinceramente, o cara foi incapaz de se despedir do próprio pai a beira da morte. incapaz de perdoar. esses são os tipos de pessoas que precisamos manter distância pois elas sempre pagarão na vida e na morte por seus crimes, por serem emocionalmente indisponíveis. a gente aprende com o perdão a seguir em frente. a recusa em perdoar é a recusa em aceitar os erros das pessoas e por conseguinte, os nossos.
O Lagosta
3.8 1,4K Assista Agoraambicioso e mindfuck, no mínimo.
vou amar pra sempre aquela cena da caçada aos "solitários" na floresta e o fato dos solitários cavarem a própria cova, bem fatalistas. uma visão certeira sobre a incessante busca moderna pelo relacionamento perfeito e "se encaixar", relegando pressões e inseguranças a quem não age ou pensa do mesmo modo.
um filme que pisa duro nesse conceito de "couple goals" e, também, na dificuldade que a gente têm em estar sozinho e apreciar a própria companhia, para só então compartilhá-la com alguém.
é também uma crítica as pessoas que sustentam relacionamentos ruins apenas para viver os privilégios enquanto grupo, mesmo sem ter algo a oferecer ou em comum, pura e simples conveniência.
peguei alguma referência a tirésias, talvez? aquele que matou uma cobra (fêmea) e virou mulher. depois, matou outra cobra (macho), transformando-se novamente em homem. quando perguntado sobre quem sentia mais prazer numa relação sexual - por já ter transitado entre os dois extremos - disse que, se o prazer pudesse ser dividido em dez partes, a mulher ficaria com nove e o homem com uma. por sua petulância, hera cegou-o.
muita viagem mas muito esperto, jovem
trilha sonora e rachel weisz como sempre perfeitas pra caralho
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista Agoranão acho que ele tenha poderes especiais ou que seja uma espécie de Eric Draven sociopata como disseram aqui, acho que o Martin é uma metáfora projetada para a culpa que o Stephen sentia por ter matado o pai dele. a forma monocórdia com que eles lidam com tudo deixa bem essa impressão.
a maioria dos filmes do Yorgos, para alem de querer só chocar, sempre mostra a força e o poder da mente, não de um jeito óbvio, mal feito e pretensioso, mas sim elegantemente bem desenvolvido.
o filme tem inúmeras referências ao horror clássico mas a trilha sonora, mais uma vez, consegue ser a atração principal.
não vou negar que me chocou aquela espécie de roleta russa na sala de estar, mas sempre tem algo de muito impressionante em ver alguém chorando sangue.
sinceramente nota dez os baseados que esse cara fuma.
Roma
4.1 1,4K Assista Agoraesse filme é uma alegoria perfeita para entender o México.
a desgraça acompanha a Cleo como acompanha o país: um soco silencioso e resignação e aceitação como resultado.
eu acho que nunca vai existir uma cena tão bonita quanto aquela do mar. apesar de ser terrível é também tão bem feita e envolvente: um momento sendo o suficiente para uni-los, sem que o abismo social entre eles se condense ou se modifique. são pessoas se abraçando; é o México abraçando seus filhos sofredores e suportando suas dores. se Roberto Bolaño fosse um filme, seria Roma.
todas as pessoas que criticam o marasmo do filme são as mesmas que nunca, jamais vão terminar um livro como 2666. e nem falo isso pra criticar quem não gostou do ritmo lento da história ou quem não goste de ler esses livros ou quem não goste de nada em particular, mas uma vez que você entende como o México lucra com o ódio, nunca mais deixará de ver isso.
o México é uma mulher estuprada jogada na sarjeta: a violência a olho nu.
"nós, mulheres, sempre estamos sozinhas".
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista Agoraum filme que, além do romance baunilha, mostra como é imprescindível e necessário conversar sobre nossos sentimentos. apesar de reforçar que a amizade entre um homem e uma mulher parece impossível (coisa que eu discordo veementemente) também mostra o quanto é necessário amadurecermos, sempre procurando preservar as pessoas que realmente se importam conosco. amor por amor.
a mulher que recebe os sorrisos desse Sam Clafin é uma mulher de sorte.
Yonlu
3.4 144esse filme é como tomar fôlego e mergulhar.
terrível e belo, na mesma medida. uma boa produção brasileira.
cheio de gatilhos, assistam com cuidado e fiquem bem. a vida é maravilhosa.
A Família Bélier
4.2 436a última vez que tinha chorado de soluçar foi em "roma" aí assisti esse e quebrei meu record de choros num mês só.
tocante, cativante e singelo. façam um favor a si mesmos e sintam-se absolutamente arrebatados pela simplicidade e magnitude dessa história.
já tinha perdido as esperanças em assisti-lo, procurei anos, aí entrou no catálogo de filmes em francês do Megapix.
Poderia Me Perdoar?
3.6 266um filme que será um divisor de águas para a carreira da Melissa. me impressiona e me entristece saber que a academia de cinema simplesmente ignorou a narrativa tocante desse filme e sua importância. prova de que eles estão sempre um pé a frente e dois atrás.
Richard está fenomenal.
Jack Hock, the big cock.
Melissa como sempre sendo um poço de talento e irreverência, espirituosa e cativante, mesmo fazendo altas cagadas.
a ótica do filme não te permite em NENHUM MOMENTO sequer questionar o que ela estava fazendo. você simplesmente é conduzido pela história justamente por sua grandeza; o poder da palavra, de contar uma boa anedota, ouvir algo encantador sobre alguém que há muito se foi... é como uma impressão digital da própria infinidade da vida.
direção e atuações marcantes. passa no teste de bechdel sambando lindamente.
Querido Menino
3.8 470 Assista Agoranão entendo como esse timothée consegue ter esse rosto lindo. chega a ser um disparate.
eu gostei. muito imersivo e real, de um jeito bem íntimo. não estava entendendo a confusão cronológica da narrativa até perceber que era proposital. Steve está incrivelmente perfeito e Timothée também. Muito boa a construção dos personagens. só senti falta de mostrar como o Nic está hoje, pois trata-se de uma história real.
qualquer vício é terrível e a mensagem que fica nesse filme - para além de qualquer julgamento - é sempre o quanto é necessário conhecermos nossos filhos e as pessoas próximas a nós. não conhecer de apenas perguntar, mas conhecer ao ponto de sentir verdadeiro e genuíno interesse sobre a vida diária da pessoa, de modo a oferecer apoio quando preciso. apenas dizer que você sabe o que ela sente fica muito condescendente e falso, o melhor é sempre demonstrar a força da verdade e o perigo que é caminhar sozinho, achar que nossos problemas são pequenos, e que não merecem atenção.
mostra também que o jovem, mesmo não entediado, se envolve com isso para sentir coisas, sentir além, um sentir que ultrapasse o pensar e o quanto isso é perigoso e incrivelmente comum atualmente. muito além da curiosidade, é apenas uma sensação de dormência indescritível, ao ponto de a pessoa achar esses escapismos. prazeres imediatos.
isso aqui é só o geralzão sobre este vício. mostra um pai classe média alta lidando com o fato, mas a gente sabe que é muito mais doloroso, horrível e absurdo que isso.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista Agoraconsigo estrumar três campos de futebol com a merda na cabeça de quem votou nesse filme como "melhor filme" tendo roma como concorrente.
viggo e mahershala arrebentam, mas melhor filme? JAMÉ
Clímax
3.6 1,1K Assista Agoraputa merda, que coisa chata da porra.
não aguentei nem 10 minutos de filme e olha que costumo ser bem tolerante com invencionices.
ele meio que leu "a história secreta" e decidiu fazer uma homenagem ao momento que os personagens do livro encontram o deus baco.
vou editar e colocar uma estrela a mais só pra dar o devido crédito a edição e os takes contínuos que são PUNKS DEMAIS PRA FAZER de resto podem parar de chamar esse cara de gênio
Aliados
3.5 452 Assista Agoraa mulher atira nas paredes naquela missão. se você não percebeu isso você é um idiota, fella.
gostei muito apesar de ser clichê atrás de clichê. apenas a presença da Marion deixa tudo melhor, que deusa.
A Esposa
3.8 557 Assista Agora"i am a kingmaker."
puta merda, sei nem o que dizer dessa atuação da Glenn: absolutamente a vontade com a personagem dela, parece que foi feita sob medida.
o filme é inteiramente rodado em ambientes luxuosos e focado nos rostos dos atores, mas mesmo assim possui uma mágica, um esplendor, que não tem relação apenas com os cenários, mas sim com a classe e a magnitude da presença da Glenn Close.
um tema violento e absurdo abordado de maneira a não te deixar sentir raiva de nenhum dos dois, mas sentir uma certa satisfação no final que é bem difícil de ignorar.
no final ela alisa folhas em branco e nos desafia com o olhar. quão poderoso é isso?
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista Agoralady gaga atinge um nível só dela nesse filme. tão talentosa, tão linda!
sempre achei o bradley cooper meio bleh mas como diretor tá de parabéns.
aquele draminha necessário pra vida. <3
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista Agoraamo a trilogia sueca. amo esses livros demais. não li a continuação do David uma vez que, para mim, seria um insulto a memória do Stieg. existem histórias que devem acabar onde acabaram. Stieg passou a vida INTEIRA atormentado por coisas que não pôde controlar e excomungou seus demônios nesses livros. não se tratava apenas de escrever e ganhar dinheiro; era um escape. sua obra, seus escritos, devem permanecer intactos.
esse filme, porém, ficou ótimo. não sei da história do livro, mas a volta de Camilla dá um norte para quem sempre se perguntou sobre ela nos livros. de resto, as mudanças na história e alguns deslizes passam despercebidos pela qualidade de filmagem.
amei demais o Mikael não ter escrito o artigo: ele devia isso a ela.
gostei dessa Lisbeth mais falante. te amo Claire Foy, nenhum defeito nessa deusa.
gostei dela ter queimado aquela porra de casa. o passado é um lembrete, mas também é fumaça; não devemos nada a ele.
As Viúvas
3.4 410 Assista Agoranão entendi essas críticas. vocês engolem durante anos qualquer merda no estilo velozes&furiosos como se fosse uma obra de arte inquestionável. difícil viu.
gostei bastante. uma mistura de Soderbergh e Scorsese ao mesmo tempo. a filmagem me lembrou Os Infiltrados em diversos momentos e eu nem sei o porquê.
só não gostei do final empata foda. de resto, Viola Davis pelo amor de Deus nunca te pedi nada, casa comigo?
A Favorita
3.9 1,2K Assista Agorarapaz
um tipo de filme que surge uma vez a cada década e olhe lá
Olivia Colman e Rachel Weisz absolutamente perfeitas em uma atuação irretocável e difícil.
essa fisheye e o contra plongee excessivo deixou tudo ainda mais perfeito, uma imensa harmonia entre direção, figurinos, cenários e trilha sonora. e porra, que trilha! é protagonista tanto quanto é necessária: urgente, bem distribuída entre as cenas, de um profissionalismo foda.
não estava entendendo a câmera mostrando-os de baixo pra cima o tempo todo, aí lembrei que essa técnica às vezes é chamada de "visão de barata" e sendo esse um filme sobre as minúcias de um reinado, fez absoluto sentido.
outra coisa boa da fisheye: num momento de confronto ela serve não só para mostrar o ambiente 180° como também a reação full time do ator e seu corpo, o que exige preparo, ensaio e disciplina. muito bom!
um filme para poucos. aquele final é uma retribuição. é uma arte enganar as pessoas. manipular é fácil e útil, mas enganar é muito mais difícil: te dá tudo o que você quer, mas também te torna vítima.
Estou tonta, preciso me segurar em algo.
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista Agoranão chorei nem uma única vez e acho que nem precisava: o objetivo desse filme não é apenas emocionar o espectador mas sim demonstrar a força do otimismo e do amor.
sei que o enredo é triste e o contexto social também, mas eu achei muito inteligente e intuitivo. a gente sempre vê o desespero fora de contexto e sabemos que as pessoas costumam se deixar levar por ele desenfreadamente, mas o comprometimento desse pai em não se deixar abater é uma lição de humanidade para todos nós.
cinema italiano é top
A Última Ressaca do Ano
2.8 216 Assista Agoraum projeto x de baixo orçamento para a segunda idade.
olivia munn é uma irmã gêmea perdida da megan fox, não é possível.
Te Peguei!
3.3 238 Assista Agorao que deixa tudo mais engraçado nesse filme é saber que é baseado numa história real. absolutamente inacreditável e absurdo, a cena pós crédito deixa isso bastante claro.
nunca pensei que existiriam pessoas cuja vida fosse um interminável episódio de jackass, mas fui surpreendida novamente.
só quero entender o que Jon Hamm está fazendo nesse filme. se fosse pra preencher a cota branco/bonito/estiloso/rico eu consigo pensar em dois ou três atores que seriam melhores que ele.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista Agoravocês já enalteceram a existência da helena bonham carter hoje?
porém, danny ocean morto? meus queridos, espero que isso seja apenas um ardil para a conexão entre os dois - uma vez que em nenhum dos filmes do soderbergh há qualquer menção a família dele - em um filme posterior, por favor.
apesar de não possuir o mesmo ritmo elegante e faceiro dos filmes do soderbergh a gente acaba gostando. e sinceramente nunca se deve perder a oportunidade de assistir Cate Blanchett nessa vida.
O Círculo
2.6 587 Assista Agoraa única pessoa que atua bem em TODO O FILME é o Ellar Coltrane e isso nem chega a ser um elogio porque o personagem dele praticamente nem aparece.
a reflexão é boa, a história tinha tudo para engrenar, mas não rolou. aquele final, puta que me pariu, sinceramente.
Ponte Aérea
3.5 401 Assista Agorao cara basicamente tem um daddy issues violento e fodido que o impede de amadurecer por completo e entender que as pessoas são pessoas e não nos devem absolutamente nada.
até certo ponto eu entendi as dúvidas e mágoas dele, mas continuei com aquela sensação estranha enquanto assistia, aí percebi que o que me incomodou foram as atitudes: praticamente perseguindo a moça para ficar com ela. e ela própria esperando algo de alguém que claramente não queria uma relação "normal".
sinceramente, o cara foi incapaz de se despedir do próprio pai a beira da morte. incapaz de perdoar. esses são os tipos de pessoas que precisamos manter distância pois elas sempre pagarão na vida e na morte por seus crimes, por serem emocionalmente indisponíveis.
a gente aprende com o perdão a seguir em frente. a recusa em perdoar é a recusa em aceitar os erros das pessoas e por conseguinte, os nossos.
Minha Vida em Marte
3.5 478Melhor que o primeiro e apesar de manter a mesma forma de humor pronto, os diálogos ficaram melhores e o desenvolvimento da história também.
Destaque total pra Paulo Gustavo; o filme é dele.
Um filme sobre a força de uma boa amizade: trabalham juntos, comem juntos, dormem juntos. Todos deveriam ter um Aníbal para chamar de seu.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraDo meio pro final fiquei imóvel na cadeira do cinema, absolutamente arrebatada pelas reviravoltas.
A mensagem do filme é imensa, continua sendo uma carta de amor aos quadrinhos, mas senti que faltou alguma coisa, não sei bem o quê.
P.S:. Detalhe para as 24 escovas de dente no quarto do Kevin, hahah.