A cena do rapaz deitando na cama, correndo o risco de acordar o outro, apenas para ter alguns segundos de contato físico com outro humano, é uma das mais fortes representações da solidão que eu já vi no cinema. Sem falar na cena final, é claro, que é devastadora. Depois de Rebeldes do Deus Neon, é o melhor filme do Tsai que vi até agora. E assim, de filme em filme, ele vai se tornando um dos meus diretores favoritos. Tá aí um cara que conseguiu captar com maestria a desesperança e a solidão do mundo contemporâneo.
Fiquei com a impressão de que o filme não se aprofundou em nenhum dos problemas que tenta abordar. É tudo muito superficial, raso e caricato, como se cada cena servisse apenas para introduzir um "tema", que logo depois é ignorado. Nada é desenvolvido, tudo acontece como uma série de vinhetas que se conectam ao longo da história pela proximidade entre os personagens e não pelo que é discutido. A sinopse fala na ascenção de um líder de direita, mas isso, por exemplo, só é apresentado de uma maneira vaga e anedótica. Sei lá. Não que seja de todo ruim, mas foi algo que me incomodou bastante.
Gostei da estética, das cenas de violência e de incêndio, do desconforto que me fez sentir e como a protagonista se aproxima do Vincent no final. Mas confesso que por ter ganhado a Palma de Ouro, eu esperava mais.
O cinema de Hong-Sang-soo é muito particular. Daqueles que você ama ou acha um tédio. Eu amo. Amo a aparente simplicidade de suas histórias, o modo leve e genuíno como ele as conduz, a forma com retrata as relações humanas, o amor, o cinema e os cineastas, muitas vezes de forma autobiográfica. Neste filme, a simplicidade é novamente inspiradora. Como diria um dos personagens: "Num mundo falido desses, só os livros irão nos salvar". Da mesma forma, num mundo de blockbusters e filmes da Marvel, o cinema de Hong-Sang-soo é um pingo de esperança num mar de mesmice e maximalismo. No mais, achei hilária a cena do "exposed" no cinema: "Seus filmes só falam sobre você. Sobre o que mais você queria eu perguntasse?"
meu primeiro gregg araki e.... caralho, que filme doido! poucas vezes vi um diretor tacar o fodasse dessa forma. não sei qual era a intenção dele com a segunda metade do filme, mas foi um tanto difícil reagir de outra forma que não fosse gargalhando com o absurdo e a falta de sentido daquele final. apesar de tudo, me cativou e fiquei com vontade de assistir aos outros filmes do diretor.
Belas imagens e uma história muito bonita e inspiradora. Astrogildo é um personagem e tanto! Meu novo sonho se tornou ir até a Chapada Diamantina e tomar um cafézinho com ele.
Assisti no sábado e no domingo já queria ver de volta! Sim, é bom nesse nível! Sou chato para musicais mas esse é perfeito do inicio ao fim, dá vontade de morar dentro dele <3
É um documentário bem pessoal - não há o interesse de falar abertamente sobre a ayahuasca e sua cultura - mas sim falar sobre a experiência de James, sua depressão e a busca por uma cura na planta. Portanto, dentro do que se propõe a fazer, é satisfatório, mas para quem procura uma visão mais aprofundada sobre a ayahuasca, procure por outro filme.
minha única reclamação: poderia ter acabado na cena da festa do da song; não acho o que o ocorreu depois adicionou algo de relevante pro filme. masss, acho que para realmente disputar um oscar é preciso fazer algumas concessões, e a de parasita foi o final mastigadinho típico de hollywood.
É, filmes de ação não funcionam comigo. Comecei a assistir de mente aberta, tentando gostar, mas depois de meia hora eu já tinha perdido complemente o interesse. O roteiro é bem chatinho pra um filme tão explosivo. Parece um Velozes & Furiosos pós-apocalíptico com um viés feminista. Claro, tem seus méritos, direção de arte, som, maquiagem etc etc, mas isso não é o suficiente para tornar um filme atrativo.
O talento do Adam Curtis em organizar diferentes imagens, de diferentes épocas, com uma trilha sonora impecável, e criar uma narrativa em cima disso é realmente incrível. Mas o documentário simplifica a história em várias partes e em outras parece intencionalmente criar um narrativa mais complexa do que realmente necessário. O mundo sempre se dividiu entre os poderosos e os desprovidos de poder. E isso é tudo. Trump e Putin não são muito diferentes de qualquer outro presidente americano (coff coff Obama), ou qualquer politíco que já esteve no poder em qualquer país, no sentido de que fazem todo o possível para se manterem no topo; a mentira não foi inventada nessa década. Seria ingênuo demais pensar de forma diferente. No fim, o documentário acaba parecendo mais uma forma de "managment perception", com o intuito de gerar um sentimento de desesperança e medo, apenas isso. Para quem essa mensagem é relevante? Para aqueles que se encontram no poder.
Vive l'Amour
4.1 25A cena do rapaz deitando na cama, correndo o risco de acordar o outro, apenas para ter alguns segundos de contato físico com outro humano, é uma das mais fortes representações da solidão que eu já vi no cinema. Sem falar na cena final, é claro, que é devastadora. Depois de Rebeldes do Deus Neon, é o melhor filme do Tsai que vi até agora. E assim, de filme em filme, ele vai se tornando um dos meus diretores favoritos. Tá aí um cara que conseguiu captar com maestria a desesperança e a solidão do mundo contemporâneo.
Marte Um
4.1 301 Assista AgoraFiquei com a impressão de que o filme não se aprofundou em nenhum dos problemas que tenta abordar. É tudo muito superficial, raso e caricato, como se cada cena servisse apenas para introduzir um "tema", que logo depois é ignorado. Nada é desenvolvido, tudo acontece como uma série de vinhetas que se conectam ao longo da história pela proximidade entre os personagens e não pelo que é discutido. A sinopse fala na ascenção de um líder de direita, mas isso, por exemplo, só é apresentado de uma maneira vaga e anedótica. Sei lá. Não que seja de todo ruim, mas foi algo que me incomodou bastante.
Titane
3.5 390 Assista AgoraGostei da estética, das cenas de violência e de incêndio, do desconforto que me fez sentir e como a protagonista se aproxima do Vincent no final. Mas confesso que por ter ganhado a Palma de Ouro, eu esperava mais.
O Filme de Oki
3.9 10O cinema de Hong-Sang-soo é muito particular. Daqueles que você ama ou acha um tédio. Eu amo. Amo a aparente simplicidade de suas histórias, o modo leve e genuíno como ele as conduz, a forma com retrata as relações humanas, o amor, o cinema e os cineastas, muitas vezes de forma autobiográfica. Neste filme, a simplicidade é novamente inspiradora. Como diria um dos personagens: "Num mundo falido desses, só os livros irão nos salvar". Da mesma forma, num mundo de blockbusters e filmes da Marvel, o cinema de Hong-Sang-soo é um pingo de esperança num mar de mesmice e maximalismo. No mais, achei hilária a cena do "exposed" no cinema: "Seus filmes só falam sobre você. Sobre o que mais você queria eu perguntasse?"
Milão Calibre 9
3.8 11Tem um dos começos mais insanos que eu já vi num filme.
Kaboom
2.8 386 Assista Agorameu primeiro gregg araki e.... caralho, que filme doido! poucas vezes vi um diretor tacar o fodasse dessa forma. não sei qual era a intenção dele com a segunda metade do filme, mas foi um tanto difícil reagir de outra forma que não fosse gargalhando com o absurdo e a falta de sentido daquele final. apesar de tudo, me cativou e fiquei com vontade de assistir aos outros filmes do diretor.
Castelo abandonado
4.0 1Belas imagens e uma história muito bonita e inspiradora. Astrogildo é um personagem e tanto! Meu novo sonho se tornou ir até a Chapada Diamantina e tomar um cafézinho com ele.
Hair
4.1 526 Assista AgoraAssisti no sábado e no domingo já queria ver de volta! Sim, é bom nesse nível! Sou chato para musicais mas esse é perfeito do inicio ao fim, dá vontade de morar dentro dele <3
The Last Shaman
3.4 16É um documentário bem pessoal - não há o interesse de falar abertamente sobre a ayahuasca e sua cultura - mas sim falar sobre a experiência de James, sua depressão e a busca por uma cura na planta. Portanto, dentro do que se propõe a fazer, é satisfatório, mas para quem procura uma visão mais aprofundada sobre a ayahuasca, procure por outro filme.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista Agorameu deus que bad trip, adorei.
Conspiradores do Prazer
4.0 40um sonho febril que deixaria freud de pau duro.
Coffy: Em Busca da Vingança
3.7 69"filmes perfeitos para assistir de madrugada"
Parasita
4.5 3,6K Assista Agoraminha única reclamação: poderia ter acabado na cena da festa do da song; não acho o que o ocorreu depois adicionou algo de relevante pro filme. masss, acho que para realmente disputar um oscar é preciso fazer algumas concessões, e a de parasita foi o final mastigadinho típico de hollywood.
Julien Donkey-Boy
3.8 37midnight chaos, eternity chaos, morning chaos, eternity chaos, noon chaos, eternity chaos, evening chaos, midnight chaos, eternity chaos, morning chaos, eternity chaos, noon chaos, evening chaos, eternity chaos, midnight chaos, eternity chaos, morning chaos, eternity chaos, noon chaos, eternity chaos, evening chaos, eternity chaos, midnight chaos, eternity chaos, noon chaos, morning chaos, evening chaos, eternity chaos, midnight chaos, eternity chaos...
The Beach Bum: Levando a Vida Numa Boa
2.9 47paterson on acid
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista Agoraum belo estudo sobre o hedonismo k
Pra Lá de Bagdá
3.4 44 Assista Agoramerece mais reconhecimento, pois é um dos melhores stoner movies de todos os tempos <3
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 842 Assista AgoraCompletamente desnecessário. Esperava pouco e ainda assim me decepcionei. Apenas um cash grab feito para lucrar em cima da série.
Habana Blues
3.7 20trilha sonora gostosa demaisss
Gosto de Cereja
4.0 224 Assista Agoraa cena do tiozinho falando sobre as amoras :')
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraÉ, filmes de ação não funcionam comigo. Comecei a assistir de mente aberta, tentando gostar, mas depois de meia hora eu já tinha perdido complemente o interesse. O roteiro é bem chatinho pra um filme tão explosivo. Parece um Velozes & Furiosos pós-apocalíptico com um viés feminista. Claro, tem seus méritos, direção de arte, som, maquiagem etc etc, mas isso não é o suficiente para tornar um filme atrativo.
HyperNormalisation
4.3 23O talento do Adam Curtis em organizar diferentes imagens, de diferentes épocas, com uma trilha sonora impecável, e criar uma narrativa em cima disso é realmente incrível. Mas o documentário simplifica a história em várias partes e em outras parece intencionalmente criar um narrativa mais complexa do que realmente necessário. O mundo sempre se dividiu entre os poderosos e os desprovidos de poder. E isso é tudo. Trump e Putin não são muito diferentes de qualquer outro presidente americano (coff coff Obama), ou qualquer politíco que já esteve no poder em qualquer país, no sentido de que fazem todo o possível para se manterem no topo; a mentira não foi inventada nessa década. Seria ingênuo demais pensar de forma diferente. No fim, o documentário acaba parecendo mais uma forma de "managment perception", com o intuito de gerar um sentimento de desesperança e medo, apenas isso. Para quem essa mensagem é relevante? Para aqueles que se encontram no poder.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraUma síntese perfeita do cinema do Noé. Niilismo, sexo, drogas & psicodelia.
O Sentido da Vida
4.0 327 Assista Agoraf1 + esse filme = não entendi nada porém amei