Era unanimidade entre os fãs q o 1o filme de Thor deveria ser um épico em Asgard e só depois fazer um link com a Terra. Não havia tempo pra isso, pois o heroi precisaria ja estar pronto para Vingadores na seqüencia. Resultado: Tudo que Thor passou na Terra acabou por ser bem apressado e forçado. Os 3 personagens cientistas não convencem, e a participação da SHIELD é completamente desajeitada. Tenta passar um status de autoridade, mas só peca em segurança e propósito. Só valeu pela participação rápida do Gavião Arqueiro.
Já "Asgard", apesar que poderia ter sido mais explorada, não decepcionou nem um pouco. As melhores cenas do filme se passam lá e seus personagens não deixam a desejar. Loki é o maior destaque do filme.
Outro grande ponto positivo do filme é o conceito do Universo único. O roteiro não é poupado em referencias aos demais heróis e ao próprio Universo Marvel. Isso é inédito no cinema e nos deixa muito empolgados para o que estar por vir.
Um carro segue a caminho de uma casa de veraneio. Confortáveis, dentro dele, um casal e seu filho passam o tempo entretido num jogo de adivinhar a ópera que está tocando, quando um rock distorcido invade o plano e contrasta com o ambiente pacifico visto na tela. É um prelúdio para o que Michael Haneke apresentará neste longa, onde 2 jovens assassinos invadem abruptamente e inexplicavelmente a vida confortável desta pacata família com “jogos” não tão divertidos quanto sugere o título.
Só que o verdadeiro propósito destes jogos não é direcionado aos protagonistas, que estão ali apenas de cobaias, e sim ao espectador que é manipulado a gerar expectativas, no qual o diretor se divertirá em quebrá-las, ao mesmo tempo em que brinca com a linguagem do cinema.
Uma dessas brincadeiras se dá ao tentar explicar o motivo de toda aquela violência, onde os psicopatas narram uma história de depravação de suas famílias cercadas de problemas com álcool, drogas e incestos, só para depois rir daquela história sem nenhum sentido. Pois na verdade não há propósito em tentar justificar o injustificável, e quanto mais tentarmos, mais raso soaríamos. [Esta abordagem também é explorada um pouco em O Cavaleiro das Trevas e Onde os Fracos Não Têm Vez]
Utilizando sempre planos bastante longos e pouquíssimos cortes, Haneke gera verossimilhança e apreensão. Mas em nenhum momento expõe a violência dos assassinos ao alcance da câmera. Tudo se passa extra-campo para cairmos de cabeça em sua manipulação e seu joguinho, já que ironicamente a única violência explicita será demonstrada pelos próprios protagonistas, e será impossível você não gostar daquilo.
Não contente apenas em fazer o espectador gostar da única violência que aparece em tela, Haneke ainda utiliza da metalinguagem para destroçar toda nossa expectativa e recém adquirida esperança, quando utiliza o controle remoto da televisão para voltar atrás no filme e impedir que aquilo aconteça. E por mais estranho que isso soe, não foi de qualquer forma inesperado, já que os assassinos já demonstravam poder absoluto sobre o filme ao se dirigir diversas vezes a câmera e brincar com a reação do espectador diante daquilo, além de dominar completamente o tempo de todos aqueles jogos e aparentemente já conhecerem todos os passos de suas vitimas, já que não encontram dificuldade nenhuma em reencontrá-los quando necessário.
O diálogo final do filme ainda teoriza mais sobre esta onipotência apresentada, ao tempo em que discute sobre a própria natureza do cinema. Ué, se tudo aquilo não passa de ficção, que diferença faz se o herói obtiver ou não obtiver êxito no final. Definitivamente Michael Haneke entende como poucos o universo do cinema, mas como a abordagem comum não é pra ele, escolhe sempre por frustrar o espectador para passar sua mensagem.
Com um roteiro problemático e preguiçoso, cujo drama já havia sido utilizado pelo próprio estúdio em A Era do Gelo 2, ‘Rio’ se sustenta no carisma de seus personagens secundários , em sua trilha sonora envolvente e na fotografia que procura explorar ao máximo a beleza, a cultura e os contrastes cidade.
"Vocês ouviram um longo e complexo caso de homicídio doloso. Assassinato premeditado é a acusação mais grave tratada neste tribunal. Vocês ouviram as testemunhas, estão a par das leis e jurisdições aplicadas neste caso. Agora vocês estão encarregados de se sentarem e tentarem separar os fatos. Um homem está morto, a vida de outro está em julgamento. Se houver uma dúvida razoável em suas mentes sobre a culpa do réu, então vocês devem me trazer o veredito de "Inocente". Contudo, se não houver dúvidas, então vocês devem me trazer, de consciência limpa, o veredito "Culpado". Vocês decidirão juntos, o veredito precisa ser unânime. Se por acaso vocês julgarem o réu "Culpado", a bancada não irá perder tempo com pedidos por misericórdia, a sentença de morte é obrigatória neste caso. Vocês estão lidando com uma grande responsabilidade. Obrigado, senhores."
Entre muitos dos méritos de 12 Angry Men, está em destaque a sutileza como é tratada a subjetividade do drama. Ao contrário dos jurados a quem a mensagem acima é dirigida, nós não ouvimos as testemunhas e nem se quer estamos a par do caso. Se não fosse assim, seríamos reféns de nosso próprio julgamento, e a proposta da película claramente não é essa.
Não há também uma preocupação maior em apresentar os jurados, somos omitidos inclusive de seus nomes. Essa falta de necessidade em conhecê-los inicialmente é melhor enfatizada quando um dos jurados ao responder a pergunta sobre o seu nome apenas aponta-o na lista que o outro tem em mãos. Tudo para que possamos conhecê-los através de suas opiniões a cerca do caso que está sendo julgado.
Tudo que sabemos do caso inicialmente além do que está escrito acima, é que os jurados estavam confiantes de uma decisão rápida e unânime sobre a culpa do réu. Porém um rápido close no réu acuado depois de alertado sobre sua condição delicada já sugere precocemente que as coisas não aconteceriam da forma que a maioria ali previa.
Não demora em criarem-se dúvidas sobre os fatos, e assim diferentes interpretações do caso começam a serem expostas, crescendo a individualidade dos jurados. Até então eles eram tratados apenas como mais um daqueles 12. A câmera, não ao acaso, que mostrava sempre a sala inteira, começa então a focar no individuo assim que este vai ganhando a atenção do grupo.
Aos poucos o caso vai sendo exposto a partir dos vieses e argumentos de cada um. O que um julgava ser um fato já bem esclarecido, é questionado por outro, e o que aparentava ser um caso de veredito claro, se torna um campo de tensão de desentendimento criado pelas diferentes interpretações e pela impaciência daqueles que ansiavam por terminar logo aquilo.
Para vivenciarmos esta “impaciência”, a maior parte do filme se passa também num único e claustrofóbico plano, utilizando apenas sons diegéticos [sons do ambiente], poucos cortes e profundidades de campo menores à medida que o tempo passa. O diretor opta também por não utilizar nenhuma elipse, tudo é tratado e debatido em tempo real, inclusive as pausas da reunião. Funciona tanto que certo momento quando um dos jurados liga o ventilador próximo e relaxa com mais conforto na cadeira, muito da tensão se quebra e nós também nos sentimos mais confortáveis.
É perfeita a sintonia entre a direção e o roteiro. Em certo momento um dos jurados se levanta com um discurso agressivo e preconceituoso, ninguém precisa comentar nada, a câmera é a primeira a se afastar envergonhada e é seguida por todos os outros jurados, inclusive aqueles que compartilham do mesmo veredito. Então aquele que até segundos antes intimidava na tela, é vencido pelo silêncio e por um zoom out, e termina pequeno, acuado e envergonhado no ponto mais fraco da tela.
Simplesmente não há o que criticar neste filme que estreava Sidney Lumet no cinema. Um clássico e uma aula de linguagem cinematográfica de um diretor com mais de 40 longas no currículo e 50 anos de serviço prestado ao cinema.
Já vi que essa franquia não é pra mim. A aceitação é geral, contudo sai do cinema com muito a desejar.
A metalinguagem que fez a fama da série já não funciona depois de tanto utilizada, satirizar a sátira não é engraçado. O tão falado metodo de assassinato online foi mal-utilizado. Os cliches do genero continuam lá, claro que é exatamente o que os fãs esperam, mas eu sonhava com algo mais moderno e remodelado. E sim, claro, como quase sempre, o final é um Deus Ex Machina.
Sem perder muito tempo, porque o filme não merece: Não sei se por não acreditar no trabalho da direção - o que no fim das contas, se justifica - mas o roteiro é exageradamente exposito, há uma necessidade de transcrever o que está acontecendo exatamente na tela. Isso torna os diálogos óbvios e rasos, e as reações muitas vezes injustificadas, com mudanças de comportamento abruptas. A brevemente comentada direção é capenga. Os cortes elipticos ocorrem de qualquer jeito, sem a menor vontade de fazer algo coeso. E sua fotografia é bastante confusa. A trilha sonora também deixa a desejar, e a atuação fraquissima do protagonista em momentos pontuais ofusca o trabalho honesto que executou na maior parte do longa.
Pra não dizer que tudo são pedras (??), há 2 lances que chamam a atenção. O primeiro é uma tomada onde o protagonista é desafiado quanto a autenticidade da criação de sua poesia. Tanto a atuaçao do Alberto Ammann, quanto o trabalho de camera funcionam muito bem. A outra é a tomada final. E não que o fim do filme seja o - único - ponto positivo ali. Ali o trabalho de fotografia funciona e a última poesia recitada completa bem, antes de começar a bela música Que el Soneto Nos Tome por Sorpresa, vencedora do Goya.
Sem dúvidas o maior mérito do filme é tratar de um assunto aparentemente entediante de forma tão natural e até divertida, você não sente o filme passar. Sua produção é impecável e todo seu elenco é afiado. Mas ainda assim, Colin Firth merece um destaque no post. Sua atuação como o Rei Gago chega a ser angustiante, genial.
Filme curto com diálogos instigantes e uma direção bastante satisfatória que te deixa bem a vontade e interessado com o filme apesar de sua estática. As atuações é outro ponto forte, com destaque para Mr Alan Shore [James Spader]. No mais... final cafona!
A primeira pergunta que me fiz quando acabei de assistir foi: COMO DIABOS EU NÃO VI ESSE FILME ANTES, NEM NINGUÉM NUNCA ME FALOU DELE?! Meus amigos, eu AMO os irmãos Coen. Sério, é paixão verdadeira, na forma mais simples e sincera. Eu pensei que nunca mais veria uma comédia tão a ver comigo depois de Arizona Nunca Mais, mas esta aqui é tão boa quanto. CHOREI de rir. Ainda acho Arizona mais engraçado, ok, mas o teor musical aqui compensa. Aqueles countries bem gostoso de ouvir e bem hilário também.
O humor por si só o havia garantido uma vaga entre meus filmes preferidos. Aí 4 estrelas e meia pela fotografia surreal, as situações inusitadas e os diálogos impagáveis, enfim, o de sempre quando se trata de Coen Bros, já tá ficando repetitivo. Aí no final de tudo, alguém me soprou a palavra 'ODISSEIA', passou o filme inteiro em flashback na minha cabeça, e abriu-se uma passagem secreta onde estava escondida a última metade da estrela. Resultado final: 5 estrelas, 10, DEZ POR EXTENSO!
Recomendo passarem bem longe. Excessivamente ruim para concorrer a qualquer coisa que não seja Framboesa de Ouro. Já perdi tempo demais de minha vida o assistindo, não perderia mais nenhum minuto descrevendo-o.
Contudo preciso deixar registrado a minha surpresa às indicações desse filme à categoria de Melhor Filme Comedia/Musical no Globo de Ourp. Ela é genial. Angelina Jolie e Johnnie Depp concorrendo também? Eu pensava que as risadas na hora das indicações [criticos riram quando viram esses nomes entre os indicados do Globo de Ouro] era pelo gênero que classificaram o filme. Ledo engano, as próprias indicações que são a comédia de fato. Já podem entregar o prêmio para essa piada, não há nada melhor que ela entre os indicados.
"Amor por Contrato". Mais um nome adaptado que passa uma idéia completamente diferente do que o filme realmente é. [Alguém lembrou de "Amor sem escala"?]O cartaz também não ajuda. Ao contrário do que o título propõe, um filme digno. Uma idéia central bem original, porém com uma conclusão bem cafona.
Divertidaço! Sai do cinema com um excelente humor após assistir, mas já no caminho pra casa fui refletindo sobre alguns defeitos. E pra mim o principal é esse: O antagonista é pomposo e carismático, ok. Ele não é uma gracinha? MAS ESTÁ ERRADO! também funciona aqui, já que ao contrário das tramas habituais de Sherlock Holmes, você não fica muito interessado sobre o mistério, e sim por aquele tal professor que aparece na carruagem Não é a toa que quando explica o mistério, você não se surpreende e até não entende muito, até pq além de explicar muito rápido, não há muito o que entender mesmo. Quanto ao lado Guy Ritchie do Sherlock Holmes, além de uma cena desnecessária lá num ringue de apostas, não compromete em nada o filme. Jude Law muito bem de Watson, o melhor que já vi, incluindo também os livros aqui. Robertaço Downey Jr apesar de não ter nada a ver esteticamente com o personagem, também está muito bem, até ganhou Globo de Ouro pela atuação. Que venha Moriarty!
Vai engatar um filme por ano agora, Manos Coen?! \o/ Mas que filme esquisito esse É de um humor e desenvolvimento que poucos possam se interessar. Eu adorei... me lembrou muito O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ. E que bando de restolho eles chamaram pro elenco. Bom... o filme discute sobre o sentido da vida, e a medida que o personagem principal vai buscando respostas pra isso, mais confuso ele vai ficando. No final das contas, os Coen, inteligentes como são, não estão aqui pra explicar e sim pra confundir \o/ Confuso também é a melhor palavra pra descrever o inicio e o final do filme. Confuso e POMPOSO Apesar de ter entendido pouco dessas 2 cenas, pra mim são as melhores partes do filme.
Woody Allen, Evan Rachel Wood e Larry David Filme MUITO divertido. O título [brasileiro] soa até irônico no inicio do filme ao conhecermos o personagem do Larry David egoísta e pessimista ao extremo. Putz! Falando em Larry David, ele praticamente repete o personagem dele de Curb Your Enthusiasm e eu definitivamente amo esse tipo de humor. O filme diminui a importância das regras da sociedade e discute como se deve viver a sua vida da forma que quiser, sem ligar a preconceitos ou moralismos. A sua felicidade está acima da etiqueta da sociedade. Evan Wood lindíssima. *-*
Uma comédia de meia-idade como chamou o REF no Globo de Ouro Com Meryl Streep e a dupla que apresentará o Oscar: Alec Baldwin e Steve Martin. Excelente comédia desde que esteja focando nesses atores citados acima. Coadjuvantes bem fracos: os filhos são bem imaturos e bobos apesar da idade, o cunhado é antipático e as amigas da Meryl Streep são mais focadas que os próprios filhos no inicio, mas simplesmente SOMEM do filme. E veja só, assim como em Julie & Julia [também de 2009], aqui a Meryl Streep também é uma cozinheira. Porém a personalidade das 2 personagens são completamente diferentes.
m 1974, Michael Peterson (Tom Hardy) decide assaltar uma agência dos correios, mas não pelo dinheiro, e sim pela fama que esse ato poderia gerar. Condenado a sete anos de prisão, passou mais de trinta só na solitária, sendo conhecido como Charles Bronson, seu alter-ego e considerado o preso mais violento de toda a Inglaterra.
O poster desse filme vem com uma frase pitoresca: Laranja Mecânica do Século 21. DIGO-TE NÃO! Faltou um detalhe importantíssimo: ser dirigido por um Stanley Kubrick do Século 21 A atuação desse Tom Hardy é uma coisa assustadora, mas a direção é fraca e a história acaba sendo mostrada de maneira pouco empolgante.
Neste mundo não existe mentira, e a autenticidade explicita é cruel, principalmente prum gordinho coitado sem qualquer sucesso profissional e financeiro, interpretado por Ricky Gervais, o protagonista do The Office inglês. Porém ele está prestes a revolucionar o mundo ao desenvolver o poder de... mentir. Comédia de agora 2009, UM ACHADO, não sei como passou despercebido. Muito divertido um mundo onde não existe a mentira, onde não há como você contar uma história se esta nunca aconteceu de verdade. Imaginem os médicos se dirigindo ao seus pacientes, imaginem o cinema, imaginem os cassinos, imaginem o primeiro encontro de um casal, imaginem a RELIGIÃO. E aí entra o foco que o filme se desenvolve. No mundo onde não existe mentiras, não existe a religião, e na tentativa de conter o sofrimento e o medo de sua mãe prestes a morrer, Ricky Gervais inventa a religião. E nossa! É muito bom, mas não recomendo a quem tem uma mente fechada quanto ao assunto, porque pode se ofender com o deboche implícito e muitas vezes até explicito.
Apesar de ser fãzaço do Clintaço e de esportes em geral, gostei do filme menos do que gostaria A história discute como Mandela usou o Rugby para acabar com o ressentimento do apartheid. Mas apesar do imenso potencial, não comprei a lição de moral que o Eastwood passou. Talvez pelo certo exagero que é a personificação desse Mandela carente de defeitos ou até pela precária abordagem ao povo sul-africano. Mas uma coisa que gostei no filme é como ele lida com o Rugby. Não há narração, não ensina as regras, e não há a necessidade mesmo o esporte sendo bastante visível e de grande importância ao filme.
Muito bom. Definitivamente curto esse estilo do diretor Jason Reitman que com certeza modificou significativamente o roteiro da obra que gerou o filme. É muito sagaz como ele constrói um ambiente descolado e por que não engraçado a partir de temas sérios. Foi assim também em Obrigado por Fumar e Juno. E o fato dele ser viciado no subestimado ator JK Simons aumenta ainda mais minha admiração. Quanto ao George Clooney, não sei se é de propósito para dar um tom caracteristico a todos seus personagens, mas esse tique que ele possui balançando a cabeça me deixa apreensivo, não gosto. AH! Mas veja só, já ia esquecendo: Vera Farmiga é um trunfo no filme. Inteligente, madura e muito sensual. Rouba a cena, muito boa.
Aproveitei que passou ontem a noite no AXN para rever esse FILMAÇO com direito a CAPS. Muito me espanta não ver ou ouvir muitos comentários a cerca desse filme. Até duvidei se era tão bom quanto lembrava, mas na verdade é até melhor. Premissa interessantíssima, argumento absolutamente perfeito e inteligente, e um desfecho sensacional. Isso tudo acompanhado de atuações sinceras de Kevin Spacey e Kate Winslet.
Filme sobre o timido Big Mike, garoto [garotÃO] de 17 anos que não tinha nem onde morar quando foi amparado e adotado por uma família que o viu desabrigado e com frio a noite. Esse ano foi selecionado na primeira rodada do Draft e joga profissionalmente pelo Baltimore Ravens. A parte dramática ligada a sua vida antes da adoção tem um impacto menor ao ser lançado junto a 'Precious', mas ainda assim é muito tocante pela lição de bondade que passa o filme se tratando de uma história real, principalmente ligada ao futebol americano que eu ando tão apaixonado. Quanto a Sandra Bullock, sem dúvidas é a melhor no filme, mas pelo menos a mim não correspondeu ao HYPE que anda levando.
Thor
3.3 3,1K Assista AgoraEra unanimidade entre os fãs q o 1o filme de Thor deveria ser um épico em Asgard e só depois fazer um link com a Terra. Não havia tempo pra isso, pois o heroi precisaria ja estar pronto para Vingadores na seqüencia.
Resultado: Tudo que Thor passou na Terra acabou por ser bem apressado e forçado. Os 3 personagens cientistas não convencem, e a participação da SHIELD é completamente desajeitada. Tenta passar um status de autoridade, mas só peca em segurança e propósito. Só valeu pela participação rápida do Gavião Arqueiro.
Já "Asgard", apesar que poderia ter sido mais explorada, não decepcionou nem um pouco. As melhores cenas do filme se passam lá e seus personagens não deixam a desejar. Loki é o maior destaque do filme.
Outro grande ponto positivo do filme é o conceito do Universo único. O roteiro não é poupado em referencias aos demais heróis e ao próprio Universo Marvel. Isso é inédito no cinema e nos deixa muito empolgados para o que estar por vir.
Violência Gratuita
3.8 738 Assista AgoraUm carro segue a caminho de uma casa de veraneio. Confortáveis, dentro dele, um casal e seu filho passam o tempo entretido num jogo de adivinhar a ópera que está tocando, quando um rock distorcido invade o plano e contrasta com o ambiente pacifico visto na tela. É um prelúdio para o que Michael Haneke apresentará neste longa, onde 2 jovens assassinos invadem abruptamente e inexplicavelmente a vida confortável desta pacata família com “jogos” não tão divertidos quanto sugere o título.
Só que o verdadeiro propósito destes jogos não é direcionado aos protagonistas, que estão ali apenas de cobaias, e sim ao espectador que é manipulado a gerar expectativas, no qual o diretor se divertirá em quebrá-las, ao mesmo tempo em que brinca com a linguagem do cinema.
Uma dessas brincadeiras se dá ao tentar explicar o motivo de toda aquela violência, onde os psicopatas narram uma história de depravação de suas famílias cercadas de problemas com álcool, drogas e incestos, só para depois rir daquela história sem nenhum sentido. Pois na verdade não há propósito em tentar justificar o injustificável, e quanto mais tentarmos, mais raso soaríamos. [Esta abordagem também é explorada um pouco em O Cavaleiro das Trevas e Onde os Fracos Não Têm Vez]
Utilizando sempre planos bastante longos e pouquíssimos cortes, Haneke gera verossimilhança e apreensão. Mas em nenhum momento expõe a violência dos assassinos ao alcance da câmera. Tudo se passa extra-campo para cairmos de cabeça em sua manipulação e seu joguinho, já que ironicamente a única violência explicita será demonstrada pelos próprios protagonistas, e será impossível você não gostar daquilo.
Não contente apenas em fazer o espectador gostar da única violência que aparece em tela, Haneke ainda utiliza da metalinguagem para destroçar toda nossa expectativa e recém adquirida esperança, quando utiliza o controle remoto da televisão para voltar atrás no filme e impedir que aquilo aconteça. E por mais estranho que isso soe, não foi de qualquer forma inesperado, já que os assassinos já demonstravam poder absoluto sobre o filme ao se dirigir diversas vezes a câmera e brincar com a reação do espectador diante daquilo, além de dominar completamente o tempo de todos aqueles jogos e aparentemente já conhecerem todos os passos de suas vitimas, já que não encontram dificuldade nenhuma em reencontrá-los quando necessário.
O diálogo final do filme ainda teoriza mais sobre esta onipotência apresentada, ao tempo em que discute sobre a própria natureza do cinema. Ué, se tudo aquilo não passa de ficção, que diferença faz se o herói obtiver ou não obtiver êxito no final. Definitivamente Michael Haneke entende como poucos o universo do cinema, mas como a abordagem comum não é pra ele, escolhe sempre por frustrar o espectador para passar sua mensagem.
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraCom um roteiro problemático e preguiçoso, cujo drama já havia sido utilizado pelo próprio estúdio em A Era do Gelo 2, ‘Rio’ se sustenta no carisma de seus personagens secundários , em sua trilha sonora envolvente e na fotografia que procura explorar ao máximo a beleza, a cultura e os contrastes cidade.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista Agora"Vocês ouviram um longo e complexo caso de homicídio doloso. Assassinato premeditado é a acusação mais grave tratada neste tribunal. Vocês ouviram as testemunhas, estão a par das leis e jurisdições aplicadas neste caso. Agora vocês estão encarregados de se sentarem e tentarem separar os fatos.
Um homem está morto, a vida de outro está em julgamento. Se houver uma dúvida razoável em suas mentes sobre a culpa do réu, então vocês devem me trazer o veredito de "Inocente". Contudo, se não houver dúvidas, então vocês devem me trazer, de consciência limpa, o veredito "Culpado". Vocês decidirão juntos, o veredito precisa ser unânime. Se por acaso vocês julgarem o réu "Culpado", a bancada não irá perder tempo com pedidos por misericórdia, a sentença de morte é obrigatória neste caso. Vocês estão lidando com uma grande responsabilidade. Obrigado, senhores."
Entre muitos dos méritos de 12 Angry Men, está em destaque a sutileza como é tratada a subjetividade do drama. Ao contrário dos jurados a quem a mensagem acima é dirigida, nós não ouvimos as testemunhas e nem se quer estamos a par do caso. Se não fosse assim, seríamos reféns de nosso próprio julgamento, e a proposta da película claramente não é essa.
Não há também uma preocupação maior em apresentar os jurados, somos omitidos inclusive de seus nomes. Essa falta de necessidade em conhecê-los inicialmente é melhor enfatizada quando um dos jurados ao responder a pergunta sobre o seu nome apenas aponta-o na lista que o outro tem em mãos. Tudo para que possamos conhecê-los através de suas opiniões a cerca do caso que está sendo julgado.
Tudo que sabemos do caso inicialmente além do que está escrito acima, é que os jurados estavam confiantes de uma decisão rápida e unânime sobre a culpa do réu. Porém um rápido close no réu acuado depois de alertado sobre sua condição delicada já sugere precocemente que as coisas não aconteceriam da forma que a maioria ali previa.
Não demora em criarem-se dúvidas sobre os fatos, e assim diferentes interpretações do caso começam a serem expostas, crescendo a individualidade dos jurados. Até então eles eram tratados apenas como mais um daqueles 12. A câmera, não ao acaso, que mostrava sempre a sala inteira, começa então a focar no individuo assim que este vai ganhando a atenção do grupo.
Aos poucos o caso vai sendo exposto a partir dos vieses e argumentos de cada um. O que um julgava ser um fato já bem esclarecido, é questionado por outro, e o que aparentava ser um caso de veredito claro, se torna um campo de tensão de desentendimento criado pelas diferentes interpretações e pela impaciência daqueles que ansiavam por terminar logo aquilo.
Para vivenciarmos esta “impaciência”, a maior parte do filme se passa também num único e claustrofóbico plano, utilizando apenas sons diegéticos [sons do ambiente], poucos cortes e profundidades de campo menores à medida que o tempo passa. O diretor opta também por não utilizar nenhuma elipse, tudo é tratado e debatido em tempo real, inclusive as pausas da reunião. Funciona tanto que certo momento quando um dos jurados liga o ventilador próximo e relaxa com mais conforto na cadeira, muito da tensão se quebra e nós também nos sentimos mais confortáveis.
É perfeita a sintonia entre a direção e o roteiro. Em certo momento um dos jurados se levanta com um discurso agressivo e preconceituoso, ninguém precisa comentar nada, a câmera é a primeira a se afastar envergonhada e é seguida por todos os outros jurados, inclusive aqueles que compartilham do mesmo veredito. Então aquele que até segundos antes intimidava na tela, é vencido pelo silêncio e por um zoom out, e termina pequeno, acuado e envergonhado no ponto mais fraco da tela.
Simplesmente não há o que criticar neste filme que estreava Sidney Lumet no cinema. Um clássico e uma aula de linguagem cinematográfica de um diretor com mais de 40 longas no currículo e 50 anos de serviço prestado ao cinema.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraJá vi que essa franquia não é pra mim. A aceitação é geral, contudo sai do cinema com muito a desejar.
A metalinguagem que fez a fama da série já não funciona depois de tanto utilizada, satirizar a sátira não é engraçado. O tão falado metodo de assassinato online foi mal-utilizado. Os cliches do genero continuam lá, claro que é exatamente o que os fãs esperam, mas eu sonhava com algo mais moderno e remodelado. E sim, claro, como quase sempre, o final é um Deus Ex Machina.
Lope
3.3 66Sem perder muito tempo, porque o filme não merece: Não sei se por não acreditar no trabalho da direção - o que no fim das contas, se justifica - mas o roteiro é exageradamente exposito, há uma necessidade de transcrever o que está acontecendo exatamente na tela. Isso torna os diálogos óbvios e rasos, e as reações muitas vezes injustificadas, com mudanças de comportamento abruptas.
A brevemente comentada direção é capenga. Os cortes elipticos ocorrem de qualquer jeito, sem a menor vontade de fazer algo coeso. E sua fotografia é bastante confusa.
A trilha sonora também deixa a desejar, e a atuação fraquissima do protagonista em momentos pontuais ofusca o trabalho honesto que executou na maior parte do longa.
Pra não dizer que tudo são pedras (??), há 2 lances que chamam a atenção. O primeiro é uma tomada onde o protagonista é desafiado quanto a autenticidade da criação de sua poesia. Tanto a atuaçao do Alberto Ammann, quanto o trabalho de camera funcionam muito bem.
A outra é a tomada final. E não que o fim do filme seja o - único - ponto positivo ali. Ali o trabalho de fotografia funciona e a última poesia recitada completa bem, antes de começar a bela música Que el Soneto Nos Tome por Sorpresa, vencedora do Goya.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraSem dúvidas o maior mérito do filme é tratar de um assunto aparentemente entediante de forma tão natural e até divertida, você não sente o filme passar.
Sua produção é impecável e todo seu elenco é afiado. Mas ainda assim, Colin Firth merece um destaque no post. Sua atuação como o Rei Gago chega a ser angustiante, genial.
Sexo, Mentiras e Videotape
3.7 251 Assista AgoraFilme curto com diálogos instigantes e uma direção bastante satisfatória que te deixa bem a vontade e interessado com o filme apesar de sua estática. As atuações é outro ponto forte, com destaque para Mr Alan Shore [James Spader]. No mais... final cafona!
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
3.9 371 Assista AgoraA primeira pergunta que me fiz quando acabei de assistir foi: COMO DIABOS EU NÃO VI ESSE FILME ANTES, NEM NINGUÉM NUNCA ME FALOU DELE?!
Meus amigos, eu AMO os irmãos Coen. Sério, é paixão verdadeira, na forma mais simples e sincera.
Eu pensei que nunca mais veria uma comédia tão a ver comigo depois de Arizona Nunca Mais, mas esta aqui é tão boa quanto. CHOREI de rir. Ainda acho Arizona mais engraçado, ok, mas o teor musical aqui compensa. Aqueles countries bem gostoso de ouvir e bem hilário também.
O humor por si só o havia garantido uma vaga entre meus filmes preferidos.
Aí 4 estrelas e meia pela fotografia surreal, as situações inusitadas e os diálogos impagáveis, enfim, o de sempre quando se trata de Coen Bros, já tá ficando repetitivo.
Aí no final de tudo, alguém me soprou a palavra 'ODISSEIA', passou o filme inteiro em flashback na minha cabeça, e abriu-se uma passagem secreta onde estava escondida a última metade da estrela.
Resultado final: 5 estrelas, 10, DEZ POR EXTENSO!
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraMelhor filme que vi desde 'Onde os Fracos Não Têm Vez'. Depois posto mais.
Espartalhões
2.0 594 Assista AgoraTive o desprazer de ver isso no Cinema no época. Angustiante a espera pelo créditos finais.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraRecomendo passarem bem longe. Excessivamente ruim para concorrer a qualquer coisa que não seja Framboesa de Ouro. Já perdi tempo demais de minha vida o assistindo, não perderia mais nenhum minuto descrevendo-o.
Contudo preciso deixar registrado a minha surpresa às indicações desse filme à categoria de Melhor Filme Comedia/Musical no Globo de Ourp.
Ela é genial. Angelina Jolie e Johnnie Depp concorrendo também? Eu pensava que as risadas na hora das indicações [criticos riram quando viram esses nomes entre os indicados do Globo de Ouro] era pelo gênero que classificaram o filme. Ledo engano, as próprias indicações que são a comédia de fato. Já podem entregar o prêmio para essa piada, não há nada melhor que ela entre os indicados.
Amor Por Contrato
3.2 495"Amor por Contrato". Mais um nome adaptado que passa uma idéia completamente diferente do que o filme realmente é. [Alguém lembrou de "Amor sem escala"?]O cartaz também não ajuda.
Ao contrário do que o título propõe, um filme digno. Uma idéia central bem original, porém com uma conclusão bem cafona.
No mais... AMBER HEARD, SUA LINDA!!
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraQue filme surpreendente e simpático. A primeira vista infantil, guarda uma profundidade assustadora do psicológico do garoto Max. Olha... Sensacional!
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraDivertidaço! Sai do cinema com um excelente humor após assistir, mas já no caminho pra casa fui refletindo sobre alguns defeitos. E pra mim o principal é esse:
O antagonista é pomposo e carismático, ok. Ele não é uma gracinha? MAS ESTÁ ERRADO! também funciona aqui, já que ao contrário das tramas habituais de Sherlock Holmes, você não fica muito interessado sobre o mistério, e sim por aquele tal professor que aparece na carruagem Não é a toa que quando explica o mistério, você não se surpreende e até não entende muito, até pq além de explicar muito rápido, não há muito o que entender mesmo.
Quanto ao lado Guy Ritchie do Sherlock Holmes, além de uma cena desnecessária lá num ringue de apostas, não compromete em nada o filme.
Jude Law muito bem de Watson, o melhor que já vi, incluindo também os livros aqui. Robertaço Downey Jr apesar de não ter nada a ver esteticamente com o personagem, também está muito bem, até ganhou Globo de Ouro pela atuação.
Que venha Moriarty!
Um Homem Sério
3.5 574 Assista AgoraVai engatar um filme por ano agora, Manos Coen?! \o/
Mas que filme esquisito esse É de um humor e desenvolvimento que poucos possam se interessar. Eu adorei... me lembrou muito O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ.
E que bando de restolho eles chamaram pro elenco.
Bom... o filme discute sobre o sentido da vida, e a medida que o personagem principal vai buscando respostas pra isso, mais confuso ele vai ficando. No final das contas, os Coen, inteligentes como são, não estão aqui pra explicar e sim pra confundir \o/
Confuso também é a melhor palavra pra descrever o inicio e o final do filme. Confuso e POMPOSO Apesar de ter entendido pouco dessas 2 cenas, pra mim são as melhores partes do filme.
Tudo Pode Dar Certo
4.0 1,1KWoody Allen, Evan Rachel Wood e Larry David
Filme MUITO divertido. O título [brasileiro] soa até irônico no inicio do filme ao conhecermos o personagem do Larry David egoísta e pessimista ao extremo. Putz! Falando em Larry David, ele praticamente repete o personagem dele de Curb Your Enthusiasm e eu definitivamente amo esse tipo de humor.
O filme diminui a importância das regras da sociedade e discute como se deve viver a sua vida da forma que quiser, sem ligar a preconceitos ou moralismos. A sua felicidade está acima da etiqueta da sociedade. Evan Wood lindíssima. *-*
Simplesmente Complicado
3.5 919 Assista AgoraUma comédia de meia-idade como chamou o REF no Globo de Ouro
Com Meryl Streep e a dupla que apresentará o Oscar: Alec Baldwin e Steve Martin. Excelente comédia desde que esteja focando nesses atores citados acima. Coadjuvantes bem fracos: os filhos são bem imaturos e bobos apesar da idade, o cunhado é antipático e as amigas da Meryl Streep são mais focadas que os próprios filhos no inicio, mas simplesmente SOMEM do filme.
E veja só, assim como em Julie & Julia [também de 2009], aqui a Meryl Streep também é uma cozinheira. Porém a personalidade das 2 personagens são completamente diferentes.
Bronson
3.8 426m 1974, Michael Peterson (Tom Hardy) decide assaltar uma agência dos correios, mas não pelo dinheiro, e sim pela fama que esse ato poderia gerar. Condenado a sete anos de prisão, passou mais de trinta só na solitária, sendo conhecido como Charles Bronson, seu alter-ego e considerado o preso mais violento de toda a Inglaterra.
O poster desse filme vem com uma frase pitoresca: Laranja Mecânica do Século 21.
DIGO-TE NÃO!
Faltou um detalhe importantíssimo: ser dirigido por um Stanley Kubrick do Século 21
A atuação desse Tom Hardy é uma coisa assustadora, mas a direção é fraca e a história acaba sendo mostrada de maneira pouco empolgante.
O Primeiro Mentiroso
3.4 809 Assista AgoraNeste mundo não existe mentira, e a autenticidade explicita é cruel, principalmente prum gordinho coitado sem qualquer sucesso profissional e financeiro, interpretado por Ricky Gervais, o protagonista do The Office inglês. Porém ele está prestes a revolucionar o mundo ao desenvolver o poder de... mentir.
Comédia de agora 2009, UM ACHADO, não sei como passou despercebido. Muito divertido um mundo onde não existe a mentira, onde não há como você contar uma história se esta nunca aconteceu de verdade. Imaginem os médicos se dirigindo ao seus pacientes, imaginem o cinema, imaginem os cassinos, imaginem o primeiro encontro de um casal, imaginem a RELIGIÃO. E aí entra o foco que o filme se desenvolve. No mundo onde não existe mentiras, não existe a religião, e na tentativa de conter o sofrimento e o medo de sua mãe prestes a morrer, Ricky Gervais inventa a religião. E nossa! É muito bom, mas não recomendo a quem tem uma mente fechada quanto ao assunto, porque pode se ofender com o deboche implícito e muitas vezes até explicito.
Invictus
3.8 805 Assista AgoraApesar de ser fãzaço do Clintaço e de esportes em geral, gostei do filme menos do que gostaria A história discute como Mandela usou o Rugby para acabar com o ressentimento do apartheid. Mas apesar do imenso potencial, não comprei a lição de moral que o Eastwood passou. Talvez pelo certo exagero que é a personificação desse Mandela carente de defeitos ou até pela precária abordagem ao povo sul-africano.
Mas uma coisa que gostei no filme é como ele lida com o Rugby. Não há narração, não ensina as regras, e não há a necessidade mesmo o esporte sendo bastante visível e de grande importância ao filme.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4K Assista AgoraMuito bom. Definitivamente curto esse estilo do diretor Jason Reitman que com certeza modificou significativamente o roteiro da obra que gerou o filme. É muito sagaz como ele constrói um ambiente descolado e por que não engraçado a partir de temas sérios. Foi assim também em Obrigado por Fumar e Juno. E o fato dele ser viciado no subestimado ator JK Simons aumenta ainda mais minha admiração.
Quanto ao George Clooney, não sei se é de propósito para dar um tom caracteristico a todos seus personagens, mas esse tique que ele possui balançando a cabeça me deixa apreensivo, não gosto.
AH! Mas veja só, já ia esquecendo: Vera Farmiga é um trunfo no filme. Inteligente, madura e muito sensual. Rouba a cena, muito boa.
A Vida de David Gale
4.2 947 Assista AgoraAproveitei que passou ontem a noite no AXN para rever esse FILMAÇO com direito a CAPS.
Muito me espanta não ver ou ouvir muitos comentários a cerca desse filme. Até duvidei se era tão bom quanto lembrava, mas na verdade é até melhor. Premissa interessantíssima, argumento absolutamente perfeito e inteligente, e um desfecho sensacional. Isso tudo acompanhado de atuações sinceras de Kevin Spacey e Kate Winslet.
Um Sonho Possível
4.0 2,4K Assista AgoraFilme sobre o timido Big Mike, garoto [garotÃO] de 17 anos que não tinha nem onde morar quando foi amparado e adotado por uma família que o viu desabrigado e com frio a noite. Esse ano foi selecionado na primeira rodada do Draft e joga profissionalmente pelo Baltimore Ravens.
A parte dramática ligada a sua vida antes da adoção tem um impacto menor ao ser lançado junto a 'Precious', mas ainda assim é muito tocante pela lição de bondade que passa o filme se tratando de uma história real, principalmente ligada ao futebol americano que eu ando tão apaixonado.
Quanto a Sandra Bullock, sem dúvidas é a melhor no filme, mas pelo menos a mim não correspondeu ao HYPE que anda levando.