ALIEN, O 8º PASSAGEIRO é um marco no universo do cinema!!!
Lançado em 1979, ALIEN se tornou uma obra-prima do gênio Ridley Scott. Hoje, após 38 anos, o filme é considerado uma obra épica, um trabalho fantástico, mostrando o começo de uma criatura que se tornou uma verdadeira LENDA.
Assistindo novamente, eu pude comprovar um Sci-FI verdadeiro, contemporâneo, que marcou época. Eu sou fã da franquia ALIEN, sempre assistia quando ainda era uma criança, e com o passar dos anos, eu fui entendendo cada vez mais desse universo fictício e aprendendo à amar a franquia até os dias atuais.
ALIEN (O 8º PASSAGEIRO foi o nome dado ao filme no Brasil), conta a estória da nave Nostromo em uma viagem do planeta Thedus para a Terra, a nave estava carregada com vários itens valiosos e uma tripulação de 7 passageiros. Quando a MÃE resolve fazer uma parada em um planeta vizinho, para explorar o local, é ai que a nave é danificada e os tripulantes saem para verificar e são confrontados com a CRIATURA.
O longa dirigido por Scott é perfeito, um roteiro bem elaborado e funcional, com cenários fantásticos, um clímax sombrio e aterrorizante, a trilha sonora contribuiu muito com à trama, te levando para dentro dos cenários macabros (principalmente fora da nave). Os efeitos especiais foi um grande destaque para a época, principalmente na construção do ALIEN, um ponto que causava um certo desconforto para Ridley Scott, até por isso que talvez o ALIEN aparecia mais em ambientes escuros e sombrios, muita das vezes mostrando apenas o rabo, o que nos causa ainda mais agonia, em imaginar como realmente seria a criatura. Os efeitos especiais ganhou o Oscar de 1980.
ALIEN veio a se tornar uma franquia de grande sucesso, inspirando vários filmes do gênero até hoje, tornando-se jogos de vídeo games, vendendo bonecos, camisetas....enfim, de tudo um pouco, realmente marcou época.
O longa é protagonizado por Tom Skerritt, Sigourney Weaver, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm e Yaphet Kotto. Todos, sem exceção, estão muito bem na trama, mas Sigourney Weaver foi realmente o maior destaque. Uma mulher forte, madura, que interpretou com muita maestria a Tenente Ellen L. Ripley e virou uma lenda que é retratada até hoje, uma grande representação feminina, um grande trabalho coeso e singular.
Hoje em dia a franquia ALIEN vive mal das pernas com seus dois últimos filmes (Prometheus 2012 / Covenant 2017), o que está fazendo a Fox repensar muito o seguimento da franquia (uma pena pra mim como fã).
Uma obrigação para todos os cinéfilos, ALIEN, O 8º PASSAGEIRO é uma obra-prima, que sempre será lembrado pelo resto de nossas vidas!!! [23/07/2017]
Há exatos 10 anos (20/07/2007), estreava no cinema um filme que viria a se tornar uma grande franquia de sucesso e se tornaria uma febre atual dos blockbusters, arrecadando milhões em bilheterias mundo afora...TRANSFORMERS.
TRANSFORMERS é baseado em uma franquia popular da Hasbro, e sempre foi dirigido por Michael Bay, contando com a produção executiva de Steven Spielberg. O longa estreado em 2007 contava com as presenças de Shia LaBeouf (esteve presente na trilogia) e Megan Fox nos papéis principais. No Transformers 3 Megan fox foi demitida da franquia, passando o bastão de namorada de Sam para Rosie Huntington-Whiteley, que por sua vez estava fora, junto com todos os outros atores e a partir do quarto filme da franquia, o elenco foi completamente renovado sendo estrelado por Mark Wahlberg e Nicola Peltz.
TRANSFORMERS foi se tornando ao longo dos anos o típico filme que é amado por uns e odiado pelo resto do planeta, mas como um grande blockbuster que é, se manteve forte até os dias atuais, somando mais de US$ 1 bilhão em bilheterias ao redor do mundo. Eu gosto bastante de Transformers, desde o primeiro até o atual, entendo que a franquia já está bastante gasta e defasada e que o filme vem se arrastando durante vários anos, unicamente porque vem dando bastante lucro. Nos dias atuais, o que reina no cinema são os grandes blockbusters, querendo ou não, o público vai ao cinema com o propósito de se divertir e passar o tempo, às vezes, como um simples programa de final de semana à noite, sem se preocupar muito com roteiros, histórias, enfim......é aonde filmes como Transformers, Velozes e Furiosos e Triplo X se engrandece e fazem milhões em bilheterias (assim como eu, que vou ao cinema ver esses tipos de filmes só pra me divertir).
TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO é o quinto filme da franquia e o último dirigido por Michael Bay (o próprio já admitiu que deixaria a franquia após o quinto filme). Visualmente, o filme é muito bom, os efeitos especiais e mixagem de sons (que já são uma marca na franquia), são excelentes. Assim como em todos os Transformers, esta é a marca principal de Michael Bay, os efeitos especias, a mixagem de som, a fotografia (por sinal, a desse filme é maravilhosa), o IMAX (por sinal está fantástico), vale muito a pena assistir em IMAX, Bay é grandioso com as câmeras IMAX. As guerras entre os robôs e os humanos, com aquelas grandes explosões (outra marca Bay) está muito boa.
Michael Bay sempre foi um diretor dos grandes efeitos especiais e explosões, nessa parte seus filmes sempre funcionaram, porém, ele nunca foi bom com roteiros. Eu acredito que Bay pouco se importa com roteiros em seus filmes, o que ele realmente quer é entregar diversão ao público, principalmente em 3D. Então não adianta cobrar do cara uma coisa que você sabe que ele não faz, não adianta assistir seus filmes esperando um roteiro e uma história bem amarrada e bem contada, porque o negócio de Michael Bay é tiro porrada e bomba.
Com a franquia Transformers sempre foi assim. Bay no início tentou contar uma história dos robôs alienígenas de uma forma, depois com o passar dos anos enfiaram outra história no filme e a origem e aparição dos Transformers já era contada de uma outra maneira, até chegar no filme atual, onde já é mostrada a origem dos robôs em nosso planeta desde os cavaleiros da távola redonda e a segunda guerra mundial. Então vamos esquecer roteiros e histórias em TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO, porque o roteiro é raso e cheio de furos mesmo, sem nenhuma coesão, com pontas soltas, principalmente envolvendo os filmes passados, o negócio aqui é se divertir e se entreter. Outra marca Bay é o tempo de seus filmes.....MEU DEUS que filme longo, tem outros filmes dos Transformers que são até maiores que esse, mas eu assisti de boa, mas nesse eu já estava me revirando na cadeira do cinema, vamos diminuir uma hora desse filme ai Michael Bay, pelo amor!!! (kkkkkkkkk)
Mark Wahlberg está de volta com seu personagem Cade Yeager, lutando outra vez ao lado dos Autobots. A jovem e promissora Isabela Moner é Izabella com Z, uma garota de 15 anos perdida no tempo que encontra o ferro-velho de Cade e se junta a ele na batalha (tem futuro essa garota). Anthony Hopkins interpreta uma espécie de ODIN com o sábio Sir Edmund Burton. Laura Haddock é Vivien Wembley, uma personagem colocada no filme pra fazer o par romântico com Cade, mas pra mim, é uma personagem totalmente vazia. Ainda temos as presenças de figuras dos filmes passados como Stanley Tucci, Josh Duhamel e John Turturro (muito bom poder rever o personagem Agente Simmons).
Portanto, chegamos ao final do ciclo Michael Bay em TRANSFORMERS e do ator Mark Wahlberg, que também admitiu que deixaria a franquia após O ÚLTIMO CAVALEIRO. Ao final o longa deixou uma ponta em aberto de uma provável continuação da franquia com TRANSFORMERS 6. Agora é esperar pra ver se realmente vai acontecer!!! [22/07/2017]
A Múmia é um clássico da Universal de 1932, protagonizado por Boris Karloff.
Seguindo por A Múmia de 1999, protagonizado por Brendan Fraser, passando por O Retorno da Múmia (2001), O Escorpião Rei (2002), protagonizado por Dwayne Johnson e A Múmia - Tumba do Imperador Dragão (2008), assisti à todos, menos o filme de 1932. A Múmia 2017 é o primeiro longa da Universal, que marca o início da Dark Universe, que iniciará um universo ligados a personagens como Drácula, Frankenstein, Van Helsing entre outros.
A cada dia que se passa, parece que o cinema está se voltando cada vez mais para os filmes blockbusters pipocas, onde o único intuito é arrecadar milhões com bilheterias, ou simplesmente tentar divertir o público com aventuras mirabolantes, onde o público é jogado para dentro das histórias bobas vivida pelo protagonista. Eu não tenho nada contra os blockbusters atuais, muito pelo contrário, até curto vários títulos, aqueles que são feitos unicamente para divertir e entreter o público, entregando aventuras mentirosas e roteiros galhofas........mas tudo tem limites!!!
Eu fui várias vezes ao cinema nesse ano e quase todas as vezes o trailer que mais passava era justamente A Múmia. De tanto assisti o trailer, o filme já estava impregnado na minha cabeça, e olha que o trailer é excelente por sinal, aquele típico trailer que você assisti e já imagina que o filme vai ser muito bom. Eu sempre fico com um pé-atrás quando decidem trazer de volta filmes do passado como um remake ou algo do tipo, na verdade, eu nunca fui a favor, prefiro guardar somente o que assisti naquela época.
Exatamente o caso de A Múmia. Os filmes de 1999 e 2001 são muito bons, o de 2002 é razoável e o último de quase 9 anos atrás é bem mediando, já estava começando a deteriorar a franquia, porém, A Múmia 2017 é simplesmente horrível, que filme ruim. Um roteiro vergonhoso, com uma historinha nada a ver, com personagens sem nenhum carisma, cheio de zumbis no maior estilo The Walking Dead, mas que não funcionam, perdi 1h 51min da minha vida a toa. Vou ser bem sincero: Eu já não esperava lá grandes coisas desse novo filme da Múmia, considerando uma forma de arrecadar milhões em bilheterias, pegando o nome de um filme já consagrado no passado e construindo uma história boba e trazendo ninguém mais ninguém menos que Tom Cruise, como uma forma de chamar as pessoas para o cinema.
O longa de Alex Kurtzman até tem umas partes legais como a queda do avião, os efeitos especiais, que ficaram bons, a maquiagem da Múmia, também é um destaque, mas fica só nisso, o resto é deplorável, deprimente, é pra esquecer. Lamentável, essa é a palavra que define bem o Tom Cruise nesse filme, lamentável. Uma atuação fraca, fria, sem nenhum carisma, parecia um robô interpretando, em alguns momentos eu me perguntava se ele estava atuando em A Múmia, ou em Missão impossível, porque algumas sequências de cenas era praticamente um Missão Impossível, sem tirar nem por. O final do personagem de Tom Cruise é ainda mais lastimável, principalmente na luta final com Ahmanet, é aonde tudo desanda de vez, mas a culpa não é só dele, os roteiristas contribuíram muito com toda tragédia e toda essa farofa junto com esse roteiro tosco.
Sofia Boutella é um dos poucos acertos do filme, sua vilã é bem caricata e promissora, porém foi muito mal aproveitada com o péssimo roteiro, tinha tudo pra dar certo e seu começo é bem animador, mas nas últimas cenas do filme é lamentável. Annabelle Wallis é uma que se esforça o tempo todo dentro da historinha boba de A Múmia, mas não funciona, ela passa o filme todo ao lado de Tom Cruise e com o desenrolar da trama, se torna uma personagem totalmente descartável. Russell Crowe em A Múmia é pra esquecer, até agora estou me perguntando o que ele foi fazer nesse filme, que personagem mais sem pé nem cabeça. Realmente tudo nesse filme definitivamente NÃO FUNCIONA.
Eu coloco A Múmia no mesmo patamar de Bruxa de Blair (2016) e O Chamado 3 (2017), como sendo até agora, os piores filmes que eu tive o desprazer de assistir em 2017. Um filme pra esquecer, que não vale o preço da meia do ingresso do cinema. Verdadeira catástrofe, e pensar que este filme marca o início da Dark Universe, mas já começaram assim. Seríssimo candidato ao PIOR FILME DO ANO!!!
TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO (Transformers: Age of Extinction) foi lançado em 2014, com direção de Michael Bay, roteiro de Ehren Kruger, produção de Lorenzo di Bonaventura, Don Murphy e produção executiva de Steven Spielberg e Michael Bay.
A ERA DA EXTINÇÃO é o primeiro filme depois da trilogia e foi um verdadeiro divisor de águas na franquia. Depois da saída de Megan Fox em TRANSFORMERS 2, veio a desistência de Shia LaBeouf do personagem Sam Witwicky, alegando que seu personagem não tinha mais pra onde ir dentro da franquia de TRANSFORMERS. Todo elenco dos três primeiros filmes também deixaram a produção, então, TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO conta com um elenco completamente renovado, formado por Mark Wahlberg, Nicola Peltz, Jack Reynor, Kelsey Grammer, Titus Welliver, Sophia Myles e Bingbing Li. Os robôs Optimus Prime, Bumblebee e Megatron (agora na forma modificada, passando a se chamar Galvatron) estão de volta.
Como um grande apreciador da franquia e tendo acompanhado um por um dos filmes, fiquei com uma grande dúvida: Como seria um novo filme dos TRANSFORMERS sem seus atores principais, como seria a direção de Michael Bay, visto que o próprio confessou a vontade de deixar a franquia após o terceiro filme, e em que história dos grandes robôs ele iria se basear. Dúvidas que foram totalmente resolvidas com TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO.
A história desse novo filme começa a partir da era dos Dinossauros, mostrando naves alienígenas chegando a Terra com o objetivo de dizimar tudo com suas bombas. Após 5 anos da guerra em Chicago (O Lado Oculto da Lua 2011), todos os robôs alienígenas desapareceram da terra. Os humanos vivem em alerta e caçando os robôs, na esperança de não passarem por guerras alienígenas novamente.
Mark Wahlberg é o novo protagonista da série, ele vive Cade Yeager, um inventor que achou um velho caminhão abandonado sem jamais imaginar que se tratava do grande líder dos Autobots, Optimus Prime. Mark Wahlberg foi uma grata surpresa pra mim em TRANSFORMERS, visto que eu tinha me apegado muito ao Shia LaBeouf na trilogia (vendo o Bumblebee em ação sem a presença de Sam, ficou um pouco estranho). Porém, Wahlberg desenvolveu bem o personagem e deu conta do recado. Com as figuras femininas sempre presentes na série, com Megan Fox e Rosie Huntington-Whiteley, dessa vez temos a presença de Nicola Peltz, que vive Tessa, a filha de Cade. Uma jovem de 17 anos que junto com seu namorado Shane Dyson (Jack Reynor) viveram a grande aventura de suas vidas.
Assim como nos anteriores, nesse também Bay não economizou nos efeitos especiais e nos efeitos sonoros, estão incríveis. O longa está mais maduro e mais sério, não possui aquele monte de piadas (principalmente pela parte dos TRANSFORMERS), é mais direto e mais objetivo. A trilha sonora também esta muito boa.
Gostei bastante....Agora é aguardar ansiosamente a estreia quinta feira com o ingresso já comprado de ............ TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO. [18/07/2017]
Terceiro filme da franquia de grande sucesso, dessa vez com TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA (Transformers: Dark of the Moon).
O LADO OCULTO DA LUA foi lançado em 2011, voltando com a parceria do diretor Michael Bay e do produtor executivo Steven Spielberg, junto com os produtores Lorenzo di Bonaventura e Don Murphy. Os roteiristas Roberto Orci e Alex Kurtzman não participaram desse terceiro filme, alegando trabalhos em outros projetos, ficando somente por conta de Ehren Kruger.
Com os conflitos internos entre Megan Fox, Michael Bay e Steven Spielberg, o que gerou a sua demissão, foi escalada para integrar o elenco a bela e um tanto desconhecida (na época) modelo britânica Rosie Huntington-Whiteley. Shia LaBeouf, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Kevin Dunn e Julie White reprisaram seus papéis.
Dessa vez a história começa com uma volta no tempo e pelo espaço, com um prólogo mostrando o que aconteceu em Cybertron nos últimos dias de guerra, o que gerou à corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética na década de 60. Durante a guerra em Cybertron, um nave comandada pelo Autobot Sentinel Prime consegue escapar e fugir, porém ela é alcançada pelos mísseis teleguiados dos Decepticons e cai em uma parte oculta da lua. Sam Witwicky (Shia LaBeouf) já está formado e vive com sua nova namorada Carly Spencer (Rosie Huntington-Whiteley), porém, ele sofre pra conseguir um emprego, mesmo tendo salvado o planeta duas vezes e ter sido condecorado por Obama.
Pra mim, como um grande apreciador da franquia, tendo acompanhado filme por filme, digo que TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA é o melhor da série até os dias atuais. Dessa vez Michael Bay conseguiu acertar a mão, fez um ótimo trabalho, entregando mais uma grande aventura dos grandes robôs, que me divertiu e me empolgou até os últimos minutos. Por mais que o terceiro filme tenha 2h 35min (longo pra cacete), eu não achei cansativo, pelo contrário, gostei bastante. Me lembro da época em que assisti à estreia (lá em julho de 2011) em 3D, o que deixou o filme ainda melhor, e hoje pude comprovar o quão magnífico ficou o TRANSFORMERS 3 na questão efeitos especiais e mixagem de som. Fantástico....Belos efeitos especiais, como na cena da queda do prédio sendo invadido pelo Decepticon gigante, entre várias cenas que podemos comprovar o selo Bay de qualidade (assim como já havia apresentado nos anteriores). Os trabalhos de sons são outro grande destaque, muito bem trabalhado, você consegue captar todos os áudios em diferentes ambientações, sendo em explosões, tiros, quedas, gritos (principalmente os gritos finos de Carly) em todos os sentidos......Nota 10 para efeitos especiais e mixagem de som.
No terceiro filme da franquia, o personagem de Shia LaBeouf já está completamente incorporado, uma atuação quase que igual nos três filmes da série. Com a treta envolvendo Megan Fox, a belíssima Rosie Huntington-Whiteley vive a nova namora de Sam, e digo mais, ela foi muito bem para uma estreia, conseguiu desenvolver bem o seu papel e formou até que um bom par romântico com Shia. Patrick Dempsey viveu Dylan Gould, o chefe bilionário que assediava Carly, sua atuação é bem modesta e seus acontecimentos dentro da trama são interessantes. John Turturro está de volta, dessa vez como o ex agente Seymour Simmons, assim como no segundo filme, ele desenvolveu um personagem bem legal e contribuiu bastante com a história. Josh Duhamel volta com o Coronel William Lennox, assim como Tyrese Gibson como Robert Epps, eles estão muito bons, principalmente Tyrese, que teve uma participação até maior que no filme 2. Kevin Dunn e Julie White são os pais de Sam, e estão mais modesto nesse terceiro filme, eles aparecem muito pouco e não desenvolveram um papel bem cômico, assim com foi no primeiro e segundo. Frances McDormand faz a comandante linha dura Marissa Faireborn, ela é umas das responsáveis pelos acontecimentos envolvendo os Autobots e os humanos, ela esteve bem em seu papel.
Portanto, chegamos ao terceiro filme dessa grande franquia que é TRANSFORMERS. Michael Bay dessa vez conseguiu entregar um ótimo filme (ótimo no estilo de TRANSFORMERS, é claro), muito bom mesmo, eu gostei bastante.
Agora é seguir com minha maratona até chegar no dia 20, pra finalmente poder acompanhar...TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO. [17/07/2017]
TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS foi lançado em 2009, a continuação direta de TRANSFORMERS (2007).
Novamente dirigido por Michael Bay, roteirizado por Ehren Kruger, Roberto Orci, Alex Kurtzman e produzido por Don Murphy e Lorenzo di Bonaventura. O longa conta com o elenco de Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Kevin Dunn, Julie White e John Benjamin Hickey.
Bay traz seu segundo trabalho baseado nos robôs da HASBRO, com um roteiro do ´´mais do mesmo`` sem grandes inovações (praticamente nenhuma). Novamente a guerra entre os Autobots, liderados por Optimus Prime, contra os Decepticons, liderados por Megatron. Há 2 anos, quando teve a guerra na terra entre os Autobots e os Decepticons, os Autobots venceram e passaram a conviver entre os humanos. Os Decepticons perderam a primeira batalha, porém, não perderam a guerra, voltando à terra novamente para o Revenge of the Fallen (a vingança dos derrotados). Dessa vez os Decepticons estão atrás de Sam Witwicky (Shia LaBeouf) vivo, uma vez que ele possui uns códigos na cabeça sobre a possível existência dos Transformers. Sam por sua vez está mudando de vida e ingressando na faculdade, o que resultará em sua saída de casa.
A VINGANÇA DOS DERROTADOS é mais do mesmo (como já havia comentado no início). Bay não inova, entregando um roteiro bem raso, sem grandes surpresas, porém, foi como falei na crítica do primeiro filme, Transformers é um filme pra divertir e entreter (somente pra isso). Eu assisto Transformers desde o primeiro e gosto muito, me diverte, me empolga e me deixa muito feliz, não me preocupo com furos de roteiros, com produções falhas ou outras coisas (até porque se eu fosse me prender nessas questões, jamais assistiria qualquer um da franquia). Gosto muito de filmes de ação e nesse quesito Transformers funciona muito bem!!!
Um dos pontos altos e grande destaque, são os efeitos especiais (nível de Oscar, mais uma vez), são muito bons. Bay consegue trabalhar muito bem os efeitos, principalmente porque a maiorias são desenvolvidos durante o dia, o que deixa mais fantásticos. Às cenas de lutas também ficaram muito boas, você nota o dedo de Bay em várias delas, como nas grandes explosões. A mixagem de som também é outro grande acerto, os efeitos sonoros ficaram muito bons e muito bem ajustados, principalmente nas cenas de lutas, explosões e tiros pra todos os lados, muito funcional, valeu à indicação ao Oscar 2010. A trilha sonora, assim como foi no primeiro, nesse segundo é ótima, passando por Linkin Park, Green Day, Nickelback e Avenged Sevenfold.
Shia LaBeouf está bem novamente no papel de Sam Witwicky, sua atuação está de acordo com o que o filme precisa. A exuberante e sensual Megan Fox está de volta com suas cenas apresentando seus belos lábios e seu belo corpo (da época), como na cena inicial com ela na moto com aquela ´´BUNDA`` empinada pra câmera. Se por uma lado Megan apresenta suas belas curvas atraentes, por outro, seu papel de atriz né.....Enfim!!! Gostei do Kevin Dunn (Ron Witwicky) e da Julie White (Judy Witwicky), como os pais de Sam, nesse segundo filme eles estão muito mais participativos e muito mais engraçados. John Turturro está melhor que no primeiro filme, agora ele não é mais aquele sujeito chato que queria ferrar com Sam e companhia, agora ele contribuí muito com à história. Josh Duhamel está bem como o Sargento Lennox e Tyrese Gibson como Sargento Epps está bem discreto nesse segundo filme.
Por fim: TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS é mais uma grande aventura de Michael Bay, cheia de ação e pra quem é fã, ou pelo menos gosta do gênero, vai curtir muito. [15/07/2017]
Um dos melhores, maiores e mais amado Super-Herói de todos os tempos, o icônico....Homem-Aranha (Spider-Man).
Eu gosto muito dos filmes do Homem Aranha e sempre acompanhei um por um desde o começo dos anos 2000. O aranha já foi adaptado para as telonas três vezes, incluindo a trilogia de Sam Raimi e O Espetacular Homem-Aranha 1/2. Homem Aranha 1 e 2 do Sam Raimi, pra mim são clássicos, excelentes, principalmente o 2. Homem Aranha 3 é ruim, um filme totalmente bagunçado e cheio de vilões que não funcionaram (com exceção de James Franco, que foi muito bem como Harry Osborn). O Espetacular Homem-Aranha 1/2 são os dois filmes do aranha que são muito questionados, muitos consideram como os piores filmes do Homem Aranha, principalmente os fãs que acompanham em HQs, pra mim, realmente o 1 é ruim mesmo, mas o segundo eu até que curti um pouco, principalmente a Emma Stone como Gwen Stacy, que eu achei muito bom.
Depois de 5 filmes do Homem Aranha com a sony, finalmente temos a parceria da Sony e da Marvel Studios, nos trazendo o tão aguardado Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming). Realmente é uma verdadeira volta ao lar, um retorno aos seus princípios e nas mãos de quem sabe o que faz com seus Super-heróis. Depois do questionável O Espetacular Homem-Aranha, a Marvel recuperou o Homem Aranha, recuperou sua essência e fez um filme na altura do verdadeiro Super-Herói/Homem Aranha.
O novo longa de Jon Watts é muito bom (tem umas coisas que eu não gostei, mas falarei mais pra frente), bem funcional, bem feito, bem dirigido, trazendo a verdadeira história do aranha quando ele ainda era um adolescente de 15 anos e estava na escola, o que mostra toda essência de Peter Parker e do Homem Aranha. Se nos filmes anteriores o Peter era feito por atores mais velhos que Tom Holland (o que dificultava parecer com um adolescente na escola), nesse está perfeito, mostrando o início do Homem Aranha quando ele nem era conhecido, sendo um simples garoto do You-Tube que ajudava as pessoas na cidade quando elas estavam em apuros.
Uma coisa que eu não curti e considero uma derrapada é o roteiro, pelo simples fato de não te surpreender (tirando uns acontecimentos que ocorrem no meio do filme), você entra na sala de cinema já sabendo o que vai acontecer do início ao fim do filme, muito por culpa dos trailers, eles se encarregaram de entregar todo o filme, e os roteirista não fizeram questão de mudar uma vírgula, praticamente um clichê.
Porém: Mesmo eu já sabendo tudo que iria acontecer, eu consegui gostar bastante do filme, me divertiu do início ao fim. O filme é bem direto, não fica com aquela enrolação de contar toda história do início do Homem Aranha (história essa que já estamos cansados de saber), o filme já vai direto ao ponto. Muito divertido, muito empolgante, bem juvenil, com um alívio cômico muito bom e muito funcional, as partes engraçadas no filme não são ruins e não são desnecessárias, muito pelo contrário, se encaixam perfeitamente em cenas. Por ser um filme bem juvenil, não é um filme bobo, é bem maduro, bem acertado, toda história do aranha vivida até ele conseguir provar que realmente merece ser o Homem Aranha é muito boa e muito funcional. Às lutas são muito boas, Jon Watts conseguiu captar toda essência delas, a trilha sonora regada à grandes clássicos do rock também é um destaque.
Tobey Maguire viveu o Homem Aranha de Sam Raimi nos três primeiros filmes. Pra mim, Tobey Maguire como Homem Aranha era ótimo (como Peter Parker ele deixava um pouco a desejar), gostei muito, principalmente no segundo filme, onde ele conseguiu atingir o ápice de sua interpretação. Andrew Garfield dos três foi o mais mediano (pra não dizer ruim), ele me parecia um tanto assustado com o papel do Homem Aranha e como Peter Parker ele conseguiu ainda ser pior. O maior acerto desse novo filme do aranha é sem dúvidas Tom Holland. Escolha perfeita para o papel, um ótimo ator, muito carismático (tanto atuando quanto dando entrevistas), muito profissional, um jovem ator com um futuro muito promissor. Ele se entregou ao personagem, incorporou o aranha de uma forma perfeita, deu conta do recado, muito bom mesmo....Palmas para Tom Holland como novo Homem Aranha. Não vou dizer que ele é o melhor Homem Aranha do cinema, porque ele funciona muito bem como um Peter Parker adolescente, mas eu gosto muito do Tobey Maguire sendo o Homem Aranha (isso eu jamais irei negar).
Vou confessar que eu tinha um pé-atrás com Robert Downey Jr nesse novo filme do Homem Aranha, pelo fato dos trailers e até cartazes do filme focar bastante no Homem de Ferro. Então eu imaginava que esse filme poderia se tornar um filme do Homem de Ferro e não do Homem Aranha (assim como praticamente aconteceu em Guerra Civil), uma vez que ele próprio seria uma espécie de mentor do Homem Aranha, ajudando com o traje do aranha e até em alguns ensinamentos, mas não, pelo contrário, Robert Downey Jr está bem coadjuvante no filme e suas participações são bem necessárias pra história. Robert Downey Jr e o Homem de Ferro não tem mais o que falar né, simplesmente ele virou o personagem.
Michael Keaton está perfeito como Adrian Toomes / Abutre, entregou um belo vilão. Se a Marvel Studio sempre teve problemas nas construções de seus vilões, com o Abutre de Keaton ela não teve nenhum, o cara arrebentou, muito bom. Só um detalhe: O vilão Abutre é um ótimo vilão da Marvel Studios, porém, não é o melhor vilão do Homem Aranha no cinema, uma vez que os vilões dos filmes feito pela Sony ficaram fantásticos, como Willem Dafoe que fez um puta trabalho como Duende Verde e Alfred Molina que destruiu com Dr. Otto Octavius.
Jacob Batalon foi muito bem como Ned Leeds, o amigo inseparável de Peter Parker e do Homem Aranha, ele garantiu várias gargalhadas durante todo filme. Marisa Tomei foi um belo destaque como Tia May, uma tia mais jovem e dona de ótimas cenas cômicas com Peter, principalmente na última cena do filme. Laura Harrier funcionou bem como Liz Allan, ficou interessante ver ela e o Tom atuando juntos (acho que poderia ter se alongado um pouco mais). Zendaya interpretou Michelle, uma personagem bastante curiosa (curiosidade essa que eu acho que será revelada no próximo filme do aranha). Jon Favreau esteve muito bem como Happy Hogan, aparecendo em cena até mais que Robert Downey Jr, para minha surpresa. Logan Marshall-Green viveu Jackson Brice / Shocker #1, teve pouca participação no filme. Gwyneth Paltrow deu às caras para nossa alegria como Pepper Potts, ficou muito boa a cena dela com o Robert Downey Jr. Chris Evans também está lá como nosso querido e amado Capitão América.
Uma outra coisa que eu tenho que destacar é o traje entregue para o Peter Parker pelo Tony Stark....Bem.... Não é ruim, é até bom, funciona direitinho, mas achei um Homem Aranha muito Homem de Ferro. Tudo bem que o traje do aranha foi construído pelo Tony Stark, mas tem muitas coisinhas ali um tanto desnecessárias, ou talvez só pra impressionar e se desviar dos trajes passados dos antigos Homem Aranha. Como o monte de opção de lançamentos de teias, que até o próprio Homem Aranha fica totalmente perdido, uma opção de ter uma ´´Jarvis`` no traje do aranha, funcionando como uma espécie de babá pra ele (tudo bem que o traje construído pelo Tony Stark tivesse 3 mil opções de uso e precisasse de alguém na hora do combate para orientar o aranha), mas sei lá, eu não curtir muito essa ideia, prefiro o aranha cru, à moda antiga....Minha opinião, como vai ter várias pessoas que vão achar isso normal, ou até mais interessante, ou até mesmo indiferente.
Portanto, com alguns altos e baixos (pra mim), o novo filme do Homem Aranha consegue ser um ótimo filme. Não supera o 1 e o 2 de Sam Raimi, mas é um ótimo recomeço. Destaques para as duas cenas pós-créditos, uma com ligação direta ao De Volta ao Lar 2 e a outra se tonando a MELHOR cena pós-créditos da história dos cinemas.
Fiquei com uma grande dúvida sobre a personagem da Zendaya, uma vez que ela disse que as pessoas a chamavam de MJ, seria ela a Mary Jane? Seria ela o novo par amoroso de Peter Parker no segundo filme? Uma vez que a própria Liz iria se mudar.....Enfim...algumas perguntas em aberto!!!
João e Maria: Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel : Witch Hunters) é um filme de ação, fantasia e terror, estreado em 2013.
Baseado no clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm Hänsel und Gretel, o filme é dirigido e roteirizado por Tommy Wirkola e estrelado por Jeremy Renner e Gemma Arterton, o elenco também é composto por Famke Janssen, Peter Stormare, Derek Mears e Thomas Mann.
O longa traz a clássica história dos irmãos caçadores de bruxas, que dessa vez é interpretada por Jeremy Renner e Gemma Arterton. Ainda crianças, João e Maria são abandonados pelos pais na floresta e vão parar na casa da bruxa, porém, o que devia ser um perigo, vira uma verdadeira aventura para as crianças, derrotando a malvada bruxa, eles viraram verdadeiros caçadores de bruxas.
Excelente adaptação, uma das melhores já feita de um conto para o cinema. Belos cenários, com uma maquiagem de primeira (o que dizer das bruxas? Pareciam integrantes de uma banda de Black Metal), um bom roteiro (se perde algumas vezes, mas é funcional), com boas atuações, os figurinos também ficaram bons, a fotografia (principalmente na floresta) também foi um destaque, sem dúvidas o filme é muito bom.
O ótimo ator Jeremy Renner deu um show à parte como Hansel, ficou muito bom. A bela Gemma Arterton (pra mim dona da voz mais linda do cinema) mais uma vez surpreendendo no papel da Gretel (coitada...achei que ela apanha demais no filme...kkkkk), e o que dizer da vilã Famke Janssen, não estou acostumado ver ela atuando como vilã, mas ela se superou e mostrou mais uma bela atuação, muito segura e levou muito bem a sua personagem.
João e Maria é uma boa aventura, vai te entreter e te divertir com toda certeza. O final meio que fica em aberto em uma provável continuação com João e Maria: Caçadores de Bruxas 2, será? Eu vou torcer muito!!! [08/07/2017]
Transformers foi lançado há 10 anos, dirigido por Michael Bay, com o produtor executivo Steven Spielberg, baseado em uma franquia popular da Hasbro.
Eu gosto muito da franquia Transformers, e sempre acompanhei filme por filme no cinema. Me lembro bem da estreia lá em 2007 (causando grandes repercussões), o filme se tornou uma febre e logo foi arrecadando milhões em bilheterias ao redor do mundo, o que o coloca entre às 60 maiores bilheterias do cinema, claro, com um sucesso desse tamanho seria lógico próximas continuações.
Com o lançamento do quinto filme da franquia (Transformers: O Último Cavaleiro) marcado para o próximo dia 20 (completando exatos 10 anos, visto que o primeiro foi lançado no Brasil em 20/07/2007), eu comecei a minha maratona Transformers.
Transformers conta a história dos robôs alienígenas, que vivem em um planeta distante conhecido por Cybertron. No planeta viviam os Autobots e os Decepticons, duas raças de robôs que lutaram entre si, causando a destruição do seu planeta e se espalhando pelo universo. Dessa forma os Autobots e os Decepticons veem para à terra a fim de recuperar um poderoso cubo (Allspark), que caindo nas mãos dos Decepticons poderia se tornar o fim da raça humana.
Transformers é o típico filme para divertir e nada mais, um passatempo de cinema, sem se prender à roteiros bem executados, à produções fantásticas....Enfim!!! Um filme pra entreter e divertir e dar algumas risadas, claro, entregando o impossível para agradar o público alvo, e nisso o filme é perfeito, cumpre o que promete. Vejo várias pessoas vir aqui pra reclamar do filme, porque o filme é ruim, porque é clichê, porque é mentiroso, porque o diretor é ruim, porque isso, porque aquilo...Meu isso é um verdadeiro pé-no-saco!!! Se você não gosta de filmes como Transformers, Triplo X, Velozes e Furiosos (vários outros que tem o único propósito de divertir e passar o tempo, mesmo que tudo no filme seja ruim), então porque você perde o seu tempo assistindo? Bom, é minha opinião, mas respeito qualquer opinião adversa.
Shia LaBeouf é Sam Witwicky, um jovem todo atrapalhado e com um único propósito, se dar bem com um carro e uma namorada. O que ele não esperava era o fato de seu avô ter causado um enorme problema no passado, que o levaria à viver uma grande aventura no presente. A bela Megan Fox é Mikaela Banes, uma garota da classe de Sam e seu maior desejo. Juntos eles formam o jovem casal do filme e vivem a maior aventura de suas vidas. Shia LaBeouf e Megan Fox conseguem atuar na medida do que o filme precisa, ele está um pouco melhor, ela por sua vez está bem mediana.
O longa ainda conta com Capt. William Lennox (Josh Duhamel), John Keller (Jon Voight), Sgto. Epps (o sempre cômico Tyrese Gibson), Seymour Simmons (John Turturro), Maggie Madsen (Rachael Taylor), Glenn (Anthony Anderson), Bobby Bolivia (Bernie Mac).
Um bom filme de ação, com belos efeitos especiais, misturado com uma boa aventura e com uma grande trilha sonora passando por Baby Come Back, What I’ve Done – Linkin Park, Doomsday Clock – The Smashing Pumpkins, Before It’s Too Late – Goo Goo Dolls e assim por diante. Transformers foi indicado em 3 categorias no Oscar 2008, sendo elas: Melhor edição de som, melhor mixagem de som e efeitos especiais.
Diversão garantida!!! Vale a pena viver essa aventura!!! [08/07/2017]
Uma das melhores atuações da carreira do Will Smith!!!
Segunda parceria entre Will Smith e o diretor Gabriele Muccino (o primeiro foi o belíssimo À Procura da Felicidade). Sete Vidas (Seven Pounds, no original) foi estreado no dia 25 de dezembro de 2008, e eu assisti no cinema exatamente no dia (quem vai ao cinema no dia de Natal....kkkkkkk). Hoje há quase 9 anos, resolvi assisti-lo novamente e me lembro bem da enorme emoção quando assisti no cinema, e novamente, o filme me emocionou e me impactou muito.
Sete Vidas realmente é um belíssimo filme drama, baseado em uma história bem verdadeira e muito emocionante. Típico filme que algumas pessoas vão gostar muito e outras talvez o filme não irá conseguir toca-la verdadeiramente, porém, à mim me tocou e muito. O filme é forte, verdadeiro, tocante, singelo, puro, daqueles pra te emocionar e te impactar por semanas.
Com um enredo perfeito e um roteiro bem encaixado e bem elaborado: O longa conta a história de Ben Thomas (Will Smith), um agente do imposto de renda que trabalha cobrando as dívidas que as pessoas tem com o governo. Ben tem um trágico e doloroso passado e carrega com ele a depressão e um sentimento de culpa, por exatamente no passado ter ocorridos fatos que fará com que ele lute pra salvar 7 vidas desconhecidas, à medida que ele conhece Emily Posa (Rosario Dawnson), uma moça que mudará pra sempre sua vida.
Will Smith é dono da maior e melhor atuação do filme (ele também participa da produção do filme, assim como já havia feito em À Procura da Felicidade), mais uma vez somos impressionados com tamanha perfeição desse grandioso ator. Ele vive um personagem totalmente mergulhado na depressão e no sentimento de culpa, que não consegue levar a vida como uma pessoa normal, totalmente abalado emocionalmente e terrivelmente traumatizado. Ben carrega o peso nas costas e busca uma forma de poder alivia-lo ou tentar se redimir do que causou no passado à 7 pessoas. É como costumo falar nos filmes do Will, se ele quer te fazer rir, ele consegue, mas se ele quiser te fazer chorar, ele é perfeito. Um belo trabalho, uma bela atuação, Will funciona muito bem em dramas, sua dramaticidade é incrível, suas expressões faciais são muito verdadeiras, assim como ele esteve estupendo em À Procura da Felicidade, e perfeito em Beleza Oculta, em Sete vidas ele está magnífico.
Rosario Dawson também me impressionou muito.....Ela vive Emily Posa, uma moça com um grave problema de saúde e totalmente amargurada na vida, aquela típica pessoa que perdeu o sentindo e a vontade de viver, que não vive, apenas sobrevive. Emily se afeiçoa à Ben e começam uma amizade meio conturbada, porém, com o passar do tempo suas vidas e seus destinos são traçados. À química entre Rosario e Will está muito boa, ambos se completam em cena e fica muito gostoso e ao mesmo tempo triste acompanhar o desenrolar de suas histórias de vida. Rosario Dawson entregou um ótimo trabalho, com uma bela atuação sofrida e dramática.
Gabriele Muccino se supera novamente (assim como já havia feito em À Procura da Felicidade), entregando esta belíssima obra dramática, com uma trilha sonora impecável, que contribuiu muito com à trama, como a cena de Ben na casa de Emily ao som da bela canção Feeling Good – Muse.
Eu gostei muito do filme (assim como já havia gostado na estreia), me prendeu, me emocionou, me sufocou o tempo todo. Às reviravoltas são muito boas, a ligação da história de Ben com o irmão é perfeita e surpreendente, o final do filme é o ponto alto da trama, te deixando incomodado, sufocado, com um nó na garganta (como na cena da banheira, me deixando completamente angustiado). Obra-prima....Recomendarei até os últimos dias da minha vida!!!
Se coloque no lugar dele, você faria a mesma coisa para minimizar o seu sentimento de culpa?
"Em 7 dias, Deus criou o mundo. E em 7 segundos, eu destruí o meu" [05/07/2017]
Já assisti esse filme umas 10 vezes e sempre gostei muito de Sr. & Sra. Smith.
Me lembro de ter assistido no cinema em 2005 quando lançou. Um bom filme de ação, comédia, romance e um toque policial, Angelina Jolie e Brad Pitt estão muito bem no filme, com uma química impecável e um belo entrosamento. Eles formaram um belo casal no filme (e na vida real), com atuações muito boas e com um alívio cômico muito bom.
É sempre muito bom poder assisti outras vezes, um ótimo passatempo, diversão garantida.
Angelina Jolie e Brad Pitt......Saudades desse casal!!! [04/07/2017]
Começo com: Que filme FODA, que elenco FODA, que atuações FODA!!!
Um dos maiores diretores de todos os tempos, o inteligente, o visionário, o mestre, o gênio Martin Scorsese nos premia com mais um de seus belos trabalhos: Os Infiltrados (The Departed). Scorsese é rei, um belo cineasta, sempre nos brindando com obras incríveis, com filmes bem dirigidos, bem produzidos, verdadeiras obras-primas.
Os Infiltrados é um dos melhores filmes policias que já assisti na vida, típico filme que não tem muito o que falar, é chover no molhado. Uma junção de Martin Scorsese, Leonardo DiCaprio (que sempre deu certo), Jack Nicholson, Matt Damon, Mark Wahlberg não tem como dar errado. O longa é perfeito, realmente uma obra-prima, um clássico, bem dirigido pelo mestre Scorsese, bem produzido, com atuações soberbas, com um roteiro de William Monahan à nível de Oscar, muito bem editado, com uma trilha sonora magnífica.
O roteiro do filme é um dos pontos altos, uma bela história, muio bem sacada, que te envolve do começo ao fim, você não se cansa em nenhum momento, muito pelo contrário, o filme tem 2h 30min (que já justifica-se como longo), mas você sequer ver o tempo passar. O longa te prende com um elenco muito competente, com atuações fortes e magníficas, que só contribuí com o belo desenrolar da trama. O filme de Scorsese foi o grande campeão do Oscar 2007, justíssimo por sinal, assim como o prêmio de melhor diretor também foi justíssimo. O filme ainda levou o Oscar por melhor roteiro adaptado e melhor edição, totalizando 4, além de várias indicações em outras premiações naquele mesmo ano.
O elenco e atuações também foram destaque. Jack Nicholson, o que falar de Jack Nicholson em Os Infiltrados? ´´MEU DEUS``. Monstro, gênio, baita ator, baita personalidade. Nicholson deu show, deu aula de interpretação, roubou o filme pra ele, foi destaque em cada cena que apareceu, com uma atuação maravilhosa, forte, soberba, muito ´´FODA``. Nicholson interpretou Frank Costello, um poderoso chefão da máfia americana, o FODÃO, o BIG BOSS, o BADASS. Um cara que não se intimida em nenhum momento, peita qualquer um, faz qualquer um ao seu lado literalmente mijar nas calças. O melhor no filme, sem nenhuma dúvida, que belo ator e que belo trabalho entregue. Jack Nicholson é um dos 3 maiores vencedores da história do Oscar, colecionando 3 estatuetas, e pra mim, cabia claramente a quarta, sem sombras de dúvidas.
DiCaprio está perfeito em seu personagem. Ele vive Billy Costigan, um policial infiltrado na máfia com o propósito de ajudar na investigação, que aos poucos vai ganhando a confiança do BIG BOSS, e com o passar do tempo a sua missão vai ficando cada vez maior e mais arriscada. DiCaprio estrega mais uma atuação memorável (assim como foi em Diamante de Sangue naquele mesmo ano), com uma interpretação coesa, que se passa por um policial justo e injusto ao mesmo tempo, com vários pontos altos na trama. Merecia uma indicação ao Oscar, mas ficou somente com a indicação por Diamante de Sangue.
Matt Damon viveu Colin Sullivan, uma espécie de capanga infiltrado na policia, que tinha uma missão parecida com a do DiCaprio, porém ao contrário, é claro. Matt até que foi bem, conseguiu entregar um bom trabalho, se passando por aquele cara hostil, frio e perigoso, e no final seu personagem fica ainda melhor.
Mark Wahlberg é uma surpresa pra mim, em uma mesma semana eu comprovei seus dois melhores trabalhos da vida, O Vencedor e Os Infiltrados. Wahlberg está muito bem, uma grata surpresa, segurou muito bem o personagem e esteve bem em todas as cenas. Ele viveu o policial folgado Dignam, que se sentia o maioral e o respeitado, que batia de frente com qualquer um e pressionava qualquer um, muito bom trabalho entregue por Mark Wahlberg, o que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de coadjuvante em 2007.
O longa ainda conta com os atores: Martin Sheen, que esteve muito bem fazendo o chefe do departamento. Ray Winstone foi outro que entregou um belo trabalho atuando como o braço direito do BIG BOSS, quando esteve em cena junto com Nicholson ele funcionou muito bem, se sentia o FODÃO. Vera Farmiga está mediana, não contribuiu muito pra trama e acho que sua personagem ficou um tanto quanto perdida, até o seu envolvimento com DiCaprio e Matt Damon não soou como verdadeiro.
Filmaço, daqueles pra ver e rever 200 vezes sem se cansar, um clássico, um épico filme do gênio Scorsese. [02/07/2017]
Bela história dos irmãos Dicky Ecklund e Micky Ward.
O Vencedor (The Fighter) é uma obra de 2010, dirigido pelo competente diretor David O. Russell e roteirizado por Scott Silver e Paul Tamasy (autor da obra original). Baseado em uma história real, o filme conta a história dos irmãos boxeadores Dicky (Christian Bale) e Micky (Mark Wahlberg), um ex lutador que teve seu auge em 1993 ao enfrentar o campeão mundial Sugar Ray Leonard, e o outro é o irmão mais novo que se espelha no irmão mais velho pra também se tornar uma lenda do boxe.
O longa integrou a lista dos indicados ao Oscar 2011 nas categorias: Melhor filme, melhor diretor - David O. Russell, melhor ator coadjuvante - Christian Bale, melhor atriz coadjuvante - Amy Adams / Melissa Leo, melhor roteiro original e melhor edição, levando os prêmios por ator coadjuvante e atriz coadjuvante - Melissa Leo. O filme ainda ganhou indicações ao Globo de Ouro, Bafta e Screen Actors Guild Awards, levando os prêmios por melhor ator coadjuvante - Christian Bale e melhor atriz coadjuvante - Melissa Leo no Globo de Ouro e no Screen Actors Guild Awards.
Sou fã de David O. Russell, considero seus filmes como minhas obrigações, sempre muito bem dirigido, bem roteirizado, bem produzido, com excelentes atores e atrizes, e sempre seus trabalhos estão sendo premiados em várias premiações do cinema, incluindo o maior de todos, o Oscar. Gosto muito de O Lado Bom da Vida, Trapaça, Joy: O Nome do Sucesso e agora acabo de acompanhar um de seus melhores trabalhos que é O Vencedor.
O longa foi merecidamente indicado ao Oscar, é realmente uma bela história, adentrando na questão familiar, no drama e na superação. Um ótimo roteiro enxuto e bem trabalhado, que não se perde em nenhum momento, muito convincente, muito verdadeiro e muito bem dirigido é claro, coube certinho à indicação de melhor diretor ao David O. Russell. O longa é baseado em uma história sobre o boxe, mas não é apenas o boxe que está em questão, somos confrontados com uma história de vida, por ambas as partes, se por um lado temos a história do estrelato ao fundo do poço de Dicky, por outro temos à ascensão de um lutador à superação dos seus limites vivida por Micky. O filme está mergulhado em uma bela trilha sonora composta por Here I Go Again – Whitesnake, Good Times Bad Times – Led Zeppelin, Strip My Mind – Red Hot Chili Peppers e Can’t You Hear Me Knocking – The Rolling Stones, o que deixa à trama bem mais envolvente e prazerosa de se acompanhar.
O grande nome do filme e maior destaque é Christian Bale. Que trabalho magnífico, estupendo, maravilhoso, fantástico, de uma entrega impressionante, sem dúvidas é o seu melhor trabalho já apresentado até hoje (ainda não assisti o tão falado´´O OPERÁRIO`, filme que também fez Bale perder 28 quilos para interpretar seu personagem). Bale teve uma entrega ao personagem incrível, ele chegou a perder cerca de 23kg e se submeter à uma rigorosa dieta hipocalórica pra viver o ex-boxeador viciado. Bale viveu a história real do ex-boxeador Dicky Ecklund, que foi do céu ao inferno em sua vida, um pugilista que se tornou um criminoso. Dicky atingiu seu auge na luta em 1993, colocando a pequena cidade de Lowell no mapa, depois ele se entregou ao mundo das drogas e nunca mais conseguiu ser o mesmo do passado, ele tenta treinar o seu irmão mais novo para ele se tornar um campeão, mas sem nenhum resultado, uma vez que ele próprio não consegue largar o vício e não consegue assumir nenhum tipo de compromisso, o que teria que ser uma ajuda ao irmão, acaba atrapalhando cada vez mais a sua carreira e sua vida. É pra ser aplaudido de pé, grandioso trabalho, belíssimo ator, conseguindo ganhar quase tudo que foi indicado em 2011.
Mark Wahlberg está bem na trama, conseguiu desenvolver um trabalho muito convincente vivendo o irmão mais novo que se espelha o tempo todo no irmão mais velho. Micky vive na sombra de Dicky, ele considera o irmão como um ídolo, tentando seguir seus passos na luta pra se tornar um grande campeão, porém, o que o atrapalha é o fato de Micky não conseguir caminhar com as próprias pernas, ser independente do irmão, da mãe e de toda sua família, ele considera o irmão e a família uma peça-chave e muito importante em sua vida e não consegue se desprender e seguir seu próprio caminho, o que ele pensa que ajuda só está atrapalhando o seu desempenho. Vou confessar que às vezes eu questiono as atuações desenvolvidas por Mark Wahlberg, mas agora ele me surpreendeu, me mostrando um trabalho muito coeso e singular.
A sempre bela Amy Adams está perfeita em sua personagem, desenvolveu um trabalho com maestria e dignidade, conseguindo elevar sua atuação em cada cena que era apresentada. Amy é uma belíssima atriz (sou seu fã), sempre nos presenteando com ótimos trabalhos e muita das vezes sendo muito bem reconhecida em indicações à prêmios, como foi em 2011. Realmente é uma grande pena ela nunca ter conseguido ganhar um Oscar, mas já recebeu 5 indicações e tenho certeza que assim como DiCaprio, a sua vez vai chegar. Amy vive Charlene Fleming, uma garota com um futuro promissor, mas que não deu lá muito certo, uma vez que ela até tentou estudar e se formar, mas acabou virando atendente de um bar onde é sempre apreciada pelos vulgares olhos masculinos. Charlene conhece Micky e se torna peça fundamental na vida do boxeador, sendo dela toda responsabilidade de abrir os olhos do namorado pra ele se tornar independente e se desprender de sua família para conseguir seguir seu objetivo maior. Bela atuação de Amy Adams, muito segura, bem ajustada e com uma perfeição incrível, daquelas que só a própria Amy sabe fazer.
Melissa Leo é mais uma grande atriz que integra esse belo elenco de O Vencedor. Com uma atuação muito segura e muito coesa, Melissa conseguiu levar seu primeiro Oscar como atriz coadjuvante em 2011, além de receber inúmeras indicações em outras premiações naquele mesmo ano. Ela vive Alice, uma mãe de 9 filhos, incluindo Dicky e Micky, e ainda atuando como empresária de Micky, se mostrando uma mãe perua, inescrupulosa e autoritária, sempre interessada no lucro da carreira de Micky e não em sua vida. Grande trabalho entregue por Melissa Leo.
Existem vários filmes baseado nesse esporte que os Americanos tanto amam, que é o boxe, filmes esses como: Rocky Balboa, A Luta pela Esperança, O Campeão, Menina de Ouro, entre outros, e O Vencedor integra essa lista de grandes filmes sobre o tema. David O. Russell conseguiu uma grande performance dirigindo esse grande filme, entregando um trabalho coerente e bem desenvolvido.
Vale muito a pena conferir....... (((SUPER RECOMENDO))) [30/06/2017]
Loucamente Apaixonados (Like Crazy, no original), foi lançado em 2011, dirigido por Drake Doremus, com roteiro do próprio Drake e Ben York Jones.
O longa funciona como um romance misturado com drama, onde acompanhamos a história de Anna (Felicity Jones) e Jacob (Anton Yelchin). Anna é uma garota Britânica que está estudando nos EUA, ela conhece Jacob, seu colega de classe, ambos se apaixonam loucamente e começam viver sua história de amor. Porém, ela acaba abusando do prazo de permanência nos EUA e acaba sendo banida do país, o que vai impedir que eles continuem juntos, colocando à prova todo amor do casal, quando terá que se submeter ao convívio à distância.
Dois pontos positivos à se destacar no longa: O roteiro e a trilha sonora, ambos funcionam muito bem, um completa o outro. O roteiro foca na história do casal Anna e Jacob, mostrando uma relato verdadeiro e coeso, onde podemos observar o início da história de amor, passando pela fase da paixão avassaladora, chegando na separação pela distância. A história é bem resumida, mas é bem contada e bem apresentada, o diretor Drake Doremus conseguiu apresentar um trabalho plausível e convincente, mergulhando o roteiro em um ponto bastante delicado entre os casais. Por mais que o amor seja forte e verdadeiro, quando é colocado à prova e principalmente ao convívio à distância que realmente observamos até que ponto conseguimos levá-lo à diante. A trilha sonora de Dustin O'Halloran está muito boa, sério, eu gostei bastante. Está bem dosada, bem encaixada nos pontos certos, suave e delicada nos momentos mais tenso e mais forte nos momentos mais eufóricos.
A atriz Felicity Jones está bem em sua atuação, se mostrando forte e coerente, ela funciona nos momentos de alegrias e tristezas, segura bem a personagem e não deixa a peteca cair em nenhum momento. O ator já falecido Anton Yelchin (há um ano, uma grande tristeza) tem uma boa atuação, um pouco abaixo de Felicity Jones, mas bem funcional e bem convincente. A química entre eles funcionou muito bem, conseguiram formar um casal que se completavam em todos os momentos. Jennifer Lawrence aparece muito pouco no filme, foi pouco aproveitada, mas até que ela foi bem, mas pra mim como fã, é sempre muito bom acompanhar seu trabalho, por menor que ele seja (ela foi o único motivo pelo qual me interessei em assistir o filme). Os demais atores estiveram medianos e contribuíram com suas participações para a trama seguir em um caminho bom.
Like Crazy é um bom filme de romance e drama, mostrando a verdadeira realidade entre os casais que se apaixonam e são confrontados com a distância. O longa conseguiu me prender e até me divertir em certos pontos. A cena final do banho entre o casal foi o ponto que me pegou no filme, foi a cena que eu mais gostei, mostrando os pensamentos de ambos sobre os momentos que passaram juntos, e todo amor que sentiam (ou ainda sentem) um pelo outro, muito bom e muito verdadeiro.
É realmente muito difícil admitimos que um sentimento acabou, que ficou perdido no tempo, que foi se apagando com o passar do tempo e com a distância, mas que mesmo assim ainda queremos acreditar e forçar sua existência, quando na verdade não existe mais nada. (ótima cena final do filme e minha experiência própria) [28/06/2017]
Realmente é difícil achar uma palavra que defina esta obra que acabo de assistir.
Menina de Ouro (Million Dollar Baby) é simplesmente uma obra fantástica, daquelas que você não sabe se chora, se aplaude de pé, se grita, ou simplesmente fica mais de um minuto olhando para a tela, vendo os créditos finais subirem, ao mesmo tempo que soluça com um nó na garganta com os olhos se enchendo de lágrimas (essa foi a minha reação).
Clint Eastwood nos premia com uma obra simplesmente perfeita, uma pérola em forma de filme. Menina de Ouro é um filme sobre um esporte violento (Boxe), mas engana-se quem pensa que o longa se baseia unicamente nesse esporte. O filme é uma história de vida belíssima, um relato muito forte, uma lição de vida e de coragem e determinação. Muito forte, verdadeiro, impactante, pesado, incômodo, tocante, singelo, puro. Uma obra-prima, um conceito de vida muito forte, uma maneira de enxergar a vida com outros olhos, de traçar um objetivo e segui-lo até o fim, buscando unicamente o resultado esperado. Impossível não se emocionar com essa obra, impossível não se impactar com essa obra, é um filme muito verdadeiro no seu propósito, que foge do clichê (principalmente ao final, quando se espera uma coisa e somos completamente impactados com outra).
GÊNIO, se tem uma palavra que define esse homem, essa palavra é GÊNIO. A genialidade que o mestre da sétima arte Clint Eastwood coloca nesse filme é impressionante. Clint dirigi o filme, produz o filme (junto com Paul Haggis, Albert S. Ruddy, contando com o Coprodutor Bobby Moresco e o produtor de set Robert Lorenz) compõe a trilha sonora e ainda tem uma brilhante atuação, é realmente magnífico. O roteiro foi escrito por Paul Haggis (também participa da produção), baseado em contos de "F.X. Toole. Um dos pontos que eu mais gostei no longa foi sem dúvidas o roteiro, está bem encaixado, bem elaborado, bem trabalhado e consegue seguir em um caminho perfeito, principalmente com os desfechos finais. O diretor e Roteirista se preocuparam com cada detalhe do filme, para entregar uma obra que realmente impactasse o espectador, e no meu conceito, me impactou e muito.
O longa de Eastwood ainda conta com uma ótima fotografia, com um tom escuro e cinzento. A trilha sonora é bem leve, e ao final, ela é responsável por transmitir o desconforto ao espectador. Os diálogos são bem intensos e muito funcionais, principalmente entre os debates de Clint Eastwood e Morgan Freeman (por sinal, um dos pontos alto da trama e de suas atuações).
Além de diretor, compositor e produtor, Clint Eastwood tem uma belíssima atuação. Clint interpreta Frankie Dunn, um homem que passou a vida nos ringues, tendo agenciado e treinado grandes boxeadores. No momento, Frankie já está com uma idade avançada e leva a vida em uma academia de boxe buscando novos lutadores, ele sempre tenta passar para os seus alunos a sua lição de vida, e a sua frase que diz: Deve se proteger sempre. Frankie é um homem amargurado com algumas coisas do seu passado, como o afastamento de sua única filha, isso contribuiu com sua personalidade de ser uma pessoa totalmente fechada e com poucos relacionamentos. Clint dá show em sua atuação, dá show em cena, uma interpretação perfeita e muito verdadeira, onde podemos acompanhar seu personagem se desenvolver e se engradecer com o passar do tempo, chegando ao ápice de sua atuação ao final da trama, quando ele se mostra muito incomodado e culpado com sua decisão final. Chega a ser angustiante observar a cena que ele está indeciso e confuso, se deve ou não tomar certa atitude, sua atuação chega a perfeição nesse momento, suas lágrimas nos olhos são muito forte e verdadeira. Realmente uma atuação digna de Oscar, no qual ele foi justamente indicado. Clint ainda foi indicado e vencedor do prêmio de melhor diretor no Oscar e no Globo de Ouro no ano de 2005.
Hilary Swank está magnífica em sua personagem, que grandiosa atuação, que ótimo trabalho desenvolvido, daqueles que você se impressiona, daqueles de se aplaudir de pé, não tem como crítica-la, ela está perfeita em cada cena, mostrando uma atuação realmente impecável. Hilary é a grande Menina de Ouro, ela interpreta Maggie Fitzgerald, uma garota pobre que leva a vida como atendente de uma lanchonete, vindo de uma família pobre e com um passado muito difícil. Porém ela tem um sonho na vida: Se tornar uma grande lutadora de boxe. Maggie é muito determinada e possui um dom ainda não lapidado, mas ao chegar na academia de Frankie Dunn e ao conhece-lo, ela vê a oportunidade de alcançar seu objetivo na vida. Portanto não será uma tarefa fácil convencer Frankie a se tornar seu treinador, uma vez que ele sempre repete a frase: Não treino garotas, e além de considera-la velha para a profissão. Ela é uma garota muito corajosa e não desiste do seu objetivo, mesmo com as objeções de Frankie no início, mas o parceiro e amigo de Frankie, Eddie Scrap (Morgan Freeman) lhe encoraja e até à ajuda a melhorar e aprender mais sobre a postura no boxe. Hilary Swank levou seu segundo Oscar de melhor atriz (o primeiro foi em Boys Don't Cry / 1999) e ainda o Globo de Ouro daquele ano. Realmente foram prêmios muito bem merecidos, ela se entregou de corpo e alma na personagem, treinando pesado durante 3 meses e ganhando massa muscular. Belíssima atriz, com uma atuação marcante e com um final chocante e avassalador!!!
Morgan Freeman completa o trio de ouro desse belo filme, ele é Eddie Scrap, um ex lutador de boxe, que teve sua melhor fase no esporte vivendo suas 109 lutas. Amigo e zelador da academia de Frankie Dunn, ele funciona como uma espécie de conselheiro do amigo, mas guarda uma certa mágoa sobre um acontecimento no passado envolvendo ambos. Morgan Freeman é outro que merece receber os maiores elogios na trama, sua atuação está impecável, ele se mostra um personagem frio e obscuro, que guarda lembranças e histórias marcantes de seu passado, e uma certa frustração por não ter alcançado todos os seus objetivos no passado. Ele consegue observar o potencial de Maggie e até quando Frankie vira as costas para ela, ele surge como um incentivador, e até ensinando um pouco de sua experiência. Morgan levou o Oscar de ator coadjuvante naquele ano e foi merecido, fez um belíssimo trabalho e foi muito bem reconhecido.
Portanto: Menina de Ouro é uma obra épica e marcante, que será lembrada por séculos. Com um elenco de peso e muito competente, que entregou genialidade em cada trabalho. Com um roteiro magnífico e verdadeiro, de impressionar qualquer um, com um final tocante, emocionante e pesado. Clint Eastwood fez um de seus melhores trabalhos (se não for o melhor). O longa foi indicado em sete categorias no Oscar em 2005, levando o prêmio em 4 delas, e justamente as 4 mais acertadas (só faltou o de melhor ator para Clint Eastwood). O longa ainda foi premiado no Globo de Ouro com melhor diretor e melhor atriz.
Às vezes questionamos as premiações do Oscar, mas em 2005 o prêmio de melhor filme ficou em ótimas mãos!!! [25/06/2017]
SERENA é um filme drama, dirigido pela dinamarquesa Susanne Bier, baseado na obra original de Ron Rash e foi lançado em 2015, unicamente para DVD. Eu não li o livro, portanto, não tenho como fazer referências, mas comentarei sobre tudo que assisti nessa adaptação.
O filme se passa no ano de 1929, protagonizado por Jennifer Lawrence que vive Serena, uma moça nova na vida do campo, porém muito hábil e muito inteligente como qualquer um do sexo oposto, ela é marcada na pele por um passado bem trágico, e vê em George Pemberton (Bradley Cooper) a chance de se apaixonar e recomeçar sua vida tão amargurada. George é um grande investidor nos negócios, e possui um madeireiro, onde fornece vários empregos para os moradores locais. Ele logo conhece Serena, por quem se apaixona somente com um olhar, logo se casam e pretendem formar uma família e investir em terras Brasileiras, na esperança de lucros com os negócios e moradia no Brasil. Porém os acontecimentos futuros mudarão pra sempre a vida do casal.
Logo após os sucessos de Silver Linings Playbook (2012) e American Hustle (2013), Jennifer e Bradley voltam à atuar juntos, novamente como uma casal (como foi vivido em 2012). Eles possuem uma química perfeita e funcionam muito bem juntos, principalmente em casais. O longa foi rodado em ótimos cenários de épocas, envolvendo densas florestas e belos vilarejos, com uma boa ambientação e uma fotografia impecável. Impossível não se impressionar com o belo trabalho da direção de arte em cena. Os figurinos de épocas também ficaram muito bons, a trilha sonora de violoncelos de Johan Söderqvist está leve e suave, se encaixa bem no filme. Pontos positivos!!!
Se os cenários são belos, a fotografia impecável e a trilha sonora boa, o roteiro por sua vez é ruim. Definitivamente esse roteiro funcionaria bem melhor em uma novela do que em um filme. Como já mencionei no início, eu não li o livro, mas pelo o que acompanhei em suas 1h 49min, o ponto mais negativo do filme é o roteiro. Os personagens são incoerentes e foram maus construídos, não funcionaram. O filme traz uma vasta lista de atores, mas são poucos explorados, na verdade, cada personagem (tirando os dois principais) não cria uma conexão lógica com nada e com ninguém, estão no filme unicamente por algumas cenas, mas logo são esquecidos pelo roteiro e apagados sem mais nem menos.
Jennifer Lawrence tem uma atuação boa (mas nada perto do que ela já apresentou), ela começa devagar, cavando seu espaço e logo após o casamento, ela já começa mostrar a sua ambição. Sua personagem Serena Pemberton, é uma mulher traumatizada pelos acontecimentos passados em sua vida, e quando se apaixona por George, ela se entrega a ele de corpo e alma, sequer imaginando um dia em que ele à deixará. Serena é confrontada com a notícia de que não poderá ter mais filhos, então ela se sente traída pelo próprio destino e vê a possibilidade de perder George se aproximar, uma vez que ele tem um filho com Rachel Harmon (Ana Ularu). Ela se sente acoada e desperta seu lado impetuoso, se mostrando uma psicopata em busca de vingança. Jennifer está bem na personagem, sua atuação tem momentos bem convincentes (como a cena em que ela descobre ser infértil), ela se mostra fria e ao mesmo tempo muito letal sem seus pensamentos, mas mesmo com todos os seus esforços, ela não consegue salvar sua personagem do roteiro ruim e do péssimo final.
Bradley Cooper está mais fraco que Jennifer, seu personagem não contribui com o esperado, mesmo fazendo um casal romântico com ela, ele está muito longe de apresentar um belo trabalho como em Silver Linings Playbook. George Pemberton é um madeireiro que se sente acoado com os empréstimos e tenta de tudo pra se salvar, apostando em terras Brasileiras, e vivendo um romance com muito sexo com Serena. O personagem de Bradley parecia ser muito promissor, mas com o passar do tempo, ele vai perdendo a essência e sua atuação vai ficando mais fraca e nas partes finais, principalmente na cena em que ele tenta salvar seu filho das garras de Galloway (Rhys Ifans) no trem, ali pra mim, é a pior parte, não me convenceu e ficou uma cena perdida, tanto da parte de George e mais ainda da parte de Galloway. Sem esquecer claro do seu final, é péssimo, eu me recusava a acreditar que o personagem do Bradley teria realmente aquele final. Não sei qual foi o pior, o dele ou o da Jennifer.
Os outros atores estão medianos (totalmente por culpa do roteiro) e logo se perdem em cena. Rhys Ifans (O Espetacular Homem-Aranha / Harry Potter) mostra seu personagem fechadão logo de início e com ar de superioridade, todo misterioso, mas nas partes finais, seu personagem fica lamentável e perde o sentido, se passando mais como um cão de guarda. Toby Jones (Capitão América 2 - O Soldado Invernal / Jogos Vorazes) é o Sheriff McDowell, que também se mostra muito promissor, mas logo também perde o sentido. Não deu tempo de construir seu personagem, suas cenas foram muito curtas, uma pena. David Dencik (Cavalo de Guerra) é Buchanan, braço direito e melhor amigo de George, mas logo é apagado e não consegue explorar sua atuação no personagem. Sean Harris (Prometheus) é Campbell, funciona como uma espécie de homem de confiança de George e é nele que George busca ajudas nas horas necessárias. Outro que teve uma boa atuação, se mostrando um tanto curioso com os seus acontecimentos finais, mas também não teve espaço para trabalhar o personagem. Na verdade, tirando a Jennifer e o Bradley, nenhum ator teve o devido tempo e espaço para formar um personagem Coerente. Pontos negativos!!!
Portanto: SERENA tinha tudo pra ser um ótimo filme, mas o roteiro tomou conta de jogá-lo no buraco. Fico com minhas dúvidas e curiosidades sobre o livro, será que é melhor que o filme??? Realmente uma grande pena, visto que o longa é repleto de ótimos atores, mas nessa novela de Susanne Bier, não tinha como funcionar. [23/06/2017]
Uma belíssima produção da Legendary Pictures, baseada em um dos seus nomes mais icônico do cinema: O rei dos monstros / O deus GODZILLA.
Praticamente 63 anos depois da primeira aparição do Godzilla no cinema, ele retorna nessa grande aventura. Não acompanhei os filmes do Godzilla e tampouco assisti ao filme de 1998, considerado por muitos como o pior filme do grande monstro. Também não conheço a fundo a sua história e sua criação, portanto, eu assisti esse filme de 2014 esperando me surpreender positivamente, e não é que eu realmente fui surpreendido e positivamente.
Eu sempre achei incríveis as produções da Legendary, sempre nos entregando seus trabalhos repletos de grandes aventuras e com o que sabe fazer de melhor, seus enormes monstros grotescos. Nesse ano tivemos as estreias de Kong: A Ilha da Caveira e A Grande Muralha, ambos repletos das criaturas da Legendary. Se em Kong tivemos os grotescos Skull Crawlers, em A Grande Muralha tivemos os temíveis Tao Tei, e em Godzilla somos confrontados com as grandes criaturas chamadas de MUTO, com uma batalha no maior estilo Círculo de Fogo. Eu gosto muito dos filmes da Legendary e sempre me divirto acompanhando cada aventura, por mais que diversas opiniões contrarias os classifique como, filmes bobos, com criaturas bobas, eu sempre os defendo. Eu considero seu universo de monstros como um dos melhores dos cinemas, acho seus trabalhos muito criativos e prazerosos de acompanhar. Os filmes da Legendary até pode pecar em vários quesitos como, roteiro, produção, mas quando o assunto é criar criaturas gigantes nos cinemas, eles são os melhores, está ai Kong e Godzilla que não me deixam mentir.
Godzilla 2014 é dirigido por Gareth Edwards e na minha opinião, ele fez um bom trabalho, mesmo considerando algumas derrapadas e outros acertos, no fim, ele conseguiu entregar um trabalho coerente. O roteiro funciona logo de início, mostrando relatos feitos em jornais do ano de 1954, ano esse que marcou a primeira aparição do Godzilla. O início do longa é bom, mostrando toda história vivida pelo casal Joe Brody (Bryan Cranston) e Sandra Brody (Juliette Binoche). Lopo após a mudança de tempo, o casal Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson) e Elle Brody (Elizabeth Olsen) entram em cena e seus personagens são bons. Um ponto a destacar é a edição/mixagem de som, conseguiram buscar efeitos como os gritos das criaturas, junto com os efeitos de pânicos e guerras, com uma divisão bem acertada. Em alguns pontos o jogo de câmeras ficou bem funcional, a trilha sonora que ficou mediana e não impactou tanto, talvez nas cenas finais ela tenha ganhado mais forças.
Porém: Gareth Edwards peca muito nas batalhas entre as criaturas, mostrando uma filmagem totalmente escura e embasada, muita das vezes até um pouco perdida em cena. O Godzilla demora demais pra aparecer (mesmo eu gostando da história no começo) e quando finalmente é despertado, é pouco explorado. O roteiro focou em contar toda uma história por trás do monstro, mas só esqueceram de explorar o monstro, na verdade, dá pra contar as vezes que a câmera foca o Godzilla. As lutas entre o Godzilla e os MUTOs é curta, quando você mas se empolga, você não consegue acompanhar o embate entre as criaturas. O Godzilla é grandioso e poderia ser muito melhor aproveitado, nessa parte o roteiro erra demais, mas o longa acerta mais do que erra, e pra mim ficou muito bom.
Gostei muito do personagem do Bryan Cranston, ele conseguiu ser destaque enquanto esteve em cena, mostrando uma atuação muito competente e muito convincente, principalmente quando era exigida a sua dramaticidade em cena, muito bom mesmo. Aaron Taylor-Johnson esteve muito bem, no início ele começa morno, mas do meio pro final e principalmente nas cenas finais, seu personagem cresce muito e se engrandece. Elizabeth Olsen esteve funcional enquanto aparecia em cena, ela foi muito pouco acionada, e até por conta disso, ela não conseguiu o destaque que merecia. Ken Watanabe me surpreendeu bastante, seu personagem é o grande conhecedor da história do Gojira. David Strathairn é o comandante por trás da guerra contra as criaturas, se mostrou muito funcional.
Como já destaquei no início, eu gosto muito das megas produções da Legendary, e gostei bastante do Godzilla 2014, mesmo com algumas falhas (que pra mim não comprometeu tanto), eu consegui me divertir e me empolgar com essa aventura do rei dos monstros.
Agora é aguardar o ano de 2020, pra finalmente acompanharmos o embate do século entre: GODZILLA VS KONG (que promete muito). [20/06/2017]
O Destino de Júpiter (Jupiter Ascending) é um filme de ação, fantasia, aventura, misturado com uma ficção e como nunca pode faltar, o romance.
Dirigido pelas irmãs Lana Wachowski e Lilly Wachowski, donas da direção de uma das minhas trilogias preferidas: Matrix, mas também do questionável filme (na minha opinião, ruim mesmo) A viagem (2013).
Em O Destino de Júpiter fica clara a tentativa das irmãs Wachowski em colocar pitadas de Matrix no roteiro, principalmente os efeitos especiais, porém não conseguiram grandes sucessos. Desde Matrix que elas vêm tentando fazer um longa excepcional, mas não foi dessa vez. O filme não é ruim, mas também não é ótimo, é mediano, depende muito de quem assisti, e principalmente o que você busca no filme. Assistindo meramente como uma aventura espacial, cheia de efeitos especiais, sem se prender muito no roteiro, o longa pode te divertir e até ser considerado bom. Por outro lado, se você busca uma aventura épica (no maior estilo Matrix, ou Star Wars), considerando um bom roteiro e uma boa história, sinto muito, mas o longa não funciona e com certeza você irá considera-lo ruim.
Pontos positivos em O Destino de Júpiter: O longa é rico em efeitos especias de primeira, principalmente em 3D (considerando este ser o primeiro trabalho apresentado em 3D pelas irmãs Wachowski). Os efeitos são muito bons, e como sempre, quando um filme funciona nos efeitos especiais, fica muito bom de assisti-lo, você se prende a cada cena apresentada. A trilha sonora de Michael Giacchino é outro acerto, eu gostei bastante, principalmente nas cenas de ação entre as naves mergulhadas no universo com uma música de fundo bastante empolgante, eu achei que encaixou bem e ficou bastante funcional. Os CGI dos cenários também ficaram bons, junto com a fotografia mais escura. O longa apresenta um grande número de seres alienígenas das mais variadas espécies e formatos, destaque para os guardas de Balem, que são grandes lagartos, que vestem jaquetas de couro.
Porém: O ponto mais negativo do longa e que definitivamente o jogou no buraco é o roteiro. As irmãs Wachowski, que além de dirigir, também produziram e roteirizaram, falharam demais, entregando um roteiro totalmente vergonhoso, bagunçado e sem sentido. Uma historinha boba e sem fundamentos, parece que o longa foi escrito as pressas, e a primeira coisa que escreveram já produziram e olha que inicialmente o roteiro tinha mais de 600 páginas. Não funcionou, não ficou bom, a premissa era boa, mas não foi compensada com o roteiro. Juntaram um monte de atores e enfiaram no filme, cada um seguindo uma parte da história, mas que no fim, nenhum deles foi ajudado pelo roteiro, muito pelo contrário, em certas partes o roteiro mata o trabalho desenvolvido pelo personagem. Realmente tudo não passou de uma grande bagunça espacial!!!
Com atuações medianas o elenco apresentado no filme não convence muito. Na minha opinião, o maior destaque é sem dúvidas Eddie Redmayne, ele interpreta o antagonista Balem, que nessa bagunça de roteiro foi o que mais funcionou, ele entregou um personagem caricato, frio e mortal (destaque para sua voz no personagem, muito boa!!!). Channing Tatum está mediano, seu personagem Caine até parece convincente, mas ele passa o filme todo focado em proteger e salvar a Majestade Júpiter, que em determinados trechos da história, sua atuação cai na mesmice e soa como preguiçosa (e vamos combinar né, seu personagem parece está enfiado no roteiro só pra fazer o parzinho romântico com a Mila). Sean Bean e Douglas Booth são outros que também estão medianos na trama. Bean até tem a sua dose de contribuição ao lado de Tatum, funcionando como um amigo incentivador, mas Booth definitivamente não faz diferença.
Chegando na protagonista de toda essa história e aventura: Júpiter, que é interpretada pela belíssima atriz Mila Kunis. Eu gosto da Mila, além de gata claro, ela tem talento, mas acho que ela não teve muita sorte na carreira, ela sempre está em papéis questionáveis em vários filmes ao longo dos anos, talvez em Cisne Negro (2011), ela tenha conseguido um melhor trabalho. A personagem Júpiter, que passou por Natalie Portman e Rooney Mara até chegar em Mila Kunis, é mais um trabalho questionável. Pra mim, ela não foi bem, Mila esteve o tempo todo fria na personagem e parecia um tanto desinteressada, totalmente perdida em cena, faltou carisma em sua atuação, não me cativou em momento algum. Até nas partes das batalhas, ela não conseguiu convencer, quando ela era mais exigida, ela pecava. No começo sua personagem parece completamente perdida (tipo o que estou fazendo aqui), e do meio pro final, ela parece ter um único objetivo: Salvar sua família das garras de Balem? Não!!! Formar o par romântico da trama como Channing Tatum. Enfim!!! Uma pena!!! Eu gosto da Mila, mas tenho que ser justo, dessa vez ela não foi bem.
O Destino de Júpiter é um filme despretensioso, mediano e que podia até funcionar muito bem, se não fosse o roteiro perdido e as histórias bobas que o longa possui. Típico filme que não agrega em nada se você decidir assisti-lo ou não. [15/06/2017]
Me lembro lá em 2014 quando Noé foi lançado e da grande repercussão gerada em cima do filme. Eu particularmente não dei a mínima pro filme na época, mesmo repleto de atores que eu gosto muito.
Assistindo hoje eu comprovei a tamanha polêmica gerada sobre o filme, é realmente uma grande discussão. O longa dividi muitas opiniões, principalmente entre os religiosos mais fanáticos, tem quem goste, tem quem odeie e tem aqueles que ficaram em cima do muro, e eu vou ser bem sincero: Na minha opinião, o filme não é bom, é muito bagunçado e sem sentido. Eu não sou um religioso e assisti ao filme com uma visão de uma pessoa normal e não de um severo religioso que buscava encontrar a perfeição feita na adaptação dessa passagem Bíblica.
Desde 2014 que eu sempre lia uma coisa ou outra sobre o filme Noé, e sempre as críticas eram mais fortes do que os elogios (quase difícil encontrar algum). Na verdade as adaptações nunca são feitas a risca da obra original, pode ser um livro, uma HQ, ou até mesmo uma passagem Bíblica. Os diretores/roteiristas sempre seguem a história original, mas colocando sua própria visão e muita das vezes mudando bastante coisas, ou até mesmo seguindo outros caminhos encontrados em vários locais que pesquisaram na produção do filme (esse é o caso de Noé). Darren Aronofsky é diretor, roteirista e produtor do longa e pra mim ele viajou demais, ele colocou coisas sem total necessidade no filme, talvez buscando alcançar maiores atenções com seu trabalho, ou tentando se desviar cada vez mais da passagem Bíblica original. Como já destaquei antes, os filmes nunca seguem a risca da obra original e sempre são modificados quando vão parar nas telas dos cinemas, mas Darren Aronofsky não precisava viajar tanto.
O longa de Aronofsky não é somente um filme pra entreter o público, mas ficou muito claro sua intenção em levantar questões sobre a posição do ser humano em diferentes aspectos diante do “juízo final”, ou até mesmo se aprofundar em várias discussões sobre a fé intocada do protagonista diante das suas crenças em Deus (criador como é mencionado no filme). Ou até mesmo a crença de Noé em seguir os desígnios de Deus diante da construção da Arca e na decisão de salvar somente sua família e os casais de animais, deixando para trás, vários seres humanos, entre eles mulheres e crianças indefesas e inocentes. Sendo que o próprio Noé disse que construiria uma Arca para se salvar da aniquilação que cairia sobre os humanos impuros, para reconstrução da raça humana, mas as próprias crianças clamando por sua ajuda eram impuras e pecadoras? E quanto a garota Na'el (Madison Davenport) que ele resolveu deixar para trás, se negando a ajuda-la? Que tipo de fé e crença é essa em seu criador?
Tem outras partes do filme que o diretor Aronofsky derrapa e muito, e eu simplesmente achei totalmente vaga e sem sentido a intenção de trazer essas discussões para o longa. Entre elas a questão sobre os guardiões de pedras, que no filme são retratados como anjos de luz caídos na terra após o pecado no Éden. Eu achei simplesmente horrível, totalmente desnecessário e sem pé nem cabeça, e o CGI dos guardiões de pedras são muito pobres e bem mal feitos. A questão da Ila (Emma Watson), o seguimentos da sua história e os seus acontecimentos finais envolvendo a fé de Noé e sua decisão (não posso me aprofundar mais porque seria spoiler), pra mim é um grande erro no filme, talvez se fosse contada de uma outra forma, até que poderia funcionar, mas do jeito que se desenrolou, não funcionou. A parte envolvendo o personagem Tubal-Caïn (Ray Winstone) e o personagem Ham (Logan Lerman) dentro da Arca, quando simplesmente por uma mera conversa, Ham decide enfrentar seu pai pelos os acontecimentos passados envolvendo Na'el, pra mim não colou e é mais uma parte do roteiro desnecessária e vaga. Tem uma parte que mostra uma espécie de explosivo nos confrontos, o que me pareceu muito com pólvora, se for realmente isso, é um terrível furo de roteiro, porque é sério? Pólvora na época de Noé?
O longa ainda possui pontos positivos como: A trilha sonora de Clint Mansell até que é boa e funciona bem em algumas cenas (principalmente nas partes finais). Os figurinos e maquiagens são bons, principalmente no personagem Mathusalem (Anthony Hopkins). A fotografia um pouco mais digital também ficou interessante. Os cenários em CGI ficaram razoavelmente bons, mas tem partes que o CGI é bem pobre e muito acelerado.
Falando do elenco: Russell Crowe é o melhor, sem dúvidas, ele está realmente muito bem no personagem e muito competente. Ele está forte, destemido e possui uma grande variação emocional em seu personagem, em algumas partes, sua atuação me remete aos épicos estrelados pelo próprio, como O Gladiador. Russell é um belíssimo ator e suas apresentações na maioria das vezes ficam memoráveis. Anthony Hopkins aparece pouco, mas em suas pequenas aparições em cenas ele está bem. Jennifer Connelly e Emma Watson até que funcionaram na trama, principalmente nas partes finais, onde suas dramaticidades foram mais exigidas. Logan Lerman está razoável, seu personagem até que tenta fazer a diferença no longa, mas acho que ele não conseguiu se desenvolver bem. Ray Winstone tem um personagem até que interessante, ele se mostrou um antagonista bem funcional e sagaz, e na medida que o filme avança, seu personagem entra melhor em cena e nas partes dentro da Arca ele ainda consegue ser melhor (mesmo eu achando o seu personagem totalmente desnecessário na trama).
No mais: Noé não consegue ser uma obra verdadeira e interessante, o filme peca demais em várias quesitos e o roteiro se perde demais e é muito falho, na verdade o longa erra mais do que acerta. É realmente uma pena, porque na época dos trailers eu acreditava que o filme pudesse fazer a diferença sobre a adaptação dessa passagem Bíblica, mas o diretor quis inventar demais e se perdeu totalmente, perdendo ainda mais toda a essência do filme. (UMA PENA!!!) [11/06/2017]
Triplo X foi lançado em 2002 depois do sucesso de Vin Diesel em Velozes e Furiosos. Na época, o filme foi muito bem e conseguiu uma bilheteria de míseros US$ 300 milhões, alavancando de vez Vin Diesel como um astro de ação. Com o sucesso do primeiro era óbvio que tivesse uma continuação, e em 2005 foi lançado Triplo X 2 - Estado de Emergência, dessa vez estrelado por Ice Cube, depois da desistência de Diesel. Depois de 12 anos do último Triplo X e 15 de Vin Diesel, eis que surge: Triplo X - Reativado.
Triplo X é uma franquia que nunca foi pra assistir com um olhar de crítico especialista, onde você vai ficar o tempo todo procurando explicações para as cenas, ou pro roteiro, ou para as inúmeras mentiras forçadas que o longa apresenta. Triplo X é o típico filme pra você se divertir e relaxar, o próprio intuito do roteiro é exatamente isso. Nos cinemas atuais, filmes como esse entrega o que o público do momento busca, que é a diversão nas telonas, e Triplo X é feito pra isso. O longa apresenta várias cenas de ação, cheias de porradarias e tiros pra todos os lados, com algumas cenas de esportes radicais e muita ação, do começo ao fim. Triplo X é feito para entregar ações mentirosas para divertir e entreter o público alvo.
O novo filme da franquia X traz de volta Xander Cage (Diesel), que estava aposentado até ser escalado novamente para recuperar a "Caixa de Pandora", uma arma poderosa que foi roubada e não poderia cair em mãos erradas. Dessa vez Cage reuni uma espécie de time para recuperar o objeto roubado composto por um Dj (Kris Wu), uma ótima sniper (Ruby Rose), uma especialista em tecnologia (Nina Dobrev) e um cara todo esquisitão e atrapalhado (Rory McCann). Eles irão enfrentar um grupo letal composto por Xiang (Donnie Yen), Talon (Tony Jaa), Hawk (Michael Bisping) e Serena Unger (Deepika Padukone).
Vin Diesel está bem na volta de Xander Cage, um pouco mais travadão, mas até que funcional, mas realmente tem cenas que ele é durão e intimida nas palavras, que fica quase impossível não compara-lo ao Dominic Toretto (Poxa!!! Como ficou marcado esse personagem em sua carreira). Temos ainda a participação de Samuel L. Jackson que vive o Agente Augustus Gibbon desde o primeiro filme da série, e a quase impercebível e totalmente desnecessária presença de Neymar Júnior, que interpreta ele mesmo (ou pelo menos tentou interpretar....kkkkkkkk).
As vezes eu não consigo intender a necessidade de expor certas pessoas de outros meios de sucessos em filmes hollywoodianos, que muita das vezes está lá só pra fazer uma média e aparecer no filme e fazer o público comentar: Nossa você viu aquele filme tal, que tem tal pessoa da música, do futebol, do MMA...Enfim!!! Como o próprio Triplo X - Reativado, que tem a desnecessária presença de Neymar, Michael Bisping, que substituiu Conor McGregor (ambos astros do UFC), mas até que Bisping participou do início ao fim do filme e quase se passou por um ator. Entre outras participações em filmes como: Ronda Rousey em Velozes e furiosos 7, David Beckham em Rei Arthur: A Lenda da Espada.
Portanto: Triplo X - Reativado pelo menos entrega o que promete, que é divertir e entreter o público. Aquele filmão pipoca pra você assistir com os amigos e relaxar curtindo as aventuras mentirosas de Vin Diesel e nada mais!!! [10/06/2017]
Típico filme que você separa pra assistir unicamente por ter dois atores que você gosta.
Não dava nada pro filme e até lendo a sinopse ou vendo o trailer não esperava lá grandes coisas, mas decidi dar uma chance ao longa por contar com um grande ator (Will Smith) e uma bela e talentosa atriz (Margot Robbie) e fui surpreendido positivamente.
Golpe Duplo (Focus, no original) é um filme que possui humor, romance, ação e suspense. O longa é protagonizado por Nicky (Will Smith), um golpista muito engenhoso e habilidoso, que usa suas trapaças para aplicar pequenos furtos juntamente com sua equipe. A belíssima atriz Margot Robbie é Jess, também golpista, porém menos engenhosa e habilidosa que Nick. Quando os dois se encontram logo de cara já rola uma certa química entre eles, e Jess percebe o quanto Nick é habilidoso em seus golpes e decidi que ele o ajude a melhorar no ramo, Nick por sua vez, já encantado pela beleza estonteante de Jess decidi ensina-la os truques da ´´PROFISSÃO``.
O ponto alto da trama e o mais funcional é sem dúvidas a química entre Will e Robbie, seus personagens são muito funcionais e ambos se completam em todos os requisitos. Nick é o típico badass, auto confiante, cheio de atitudes e sem limites, um perfeito golpista que usa das suas maiores artimanhas para se dar bem. Will tem mais uma ótima atuação e está muito bem no personagem, consegue convencer (o que dizer da cena da aposta no estádio!!! Com certeza, um dos pontos alto do filme). Will conseguiu se recuperar bem depois do fiasco vivido em Depois Da Terra. Robbie por sua vez está muito bem encaixada na personagem Jess, ela faz muito bem esses papéis de mulheres sedutoras e envolventes, daquelas de enlouquecer a cabeça de qualquer homem. Jess não é lá muito hábil no mundo dos golpes, mas o que falta de habilidade ela completa com a beleza e charme, um dos seus pontos fortes na trama. O longa ainda conta com o ator Brasileiro Rodrigo Santoro que interpreta Rafael Garríga. Santoro até que foi bem e conseguiu segurar o personagem e até teve destaque em cenas como aquela que ele confronta Will e Robbie.
O longa dirigido e roteirizado pela dupla Glenn Ficarra e John Requa funciona muito bem no início, porém depois da passagem do tempo o filme meio que se perde um pouco, deixando o roteiro um pouco confuso. Todavia, o filme pode não ser ótimo, mas consegue entreter bem o seu espectador. O roteiro como já destaquei, é bom, mas se perde um pouco, porém, ainda assim consegue funcionar na medida do possível. O filme tem várias cenas muito boas como: Toda equipe montada pra dar os golpes em locais público, a engenhosidade usada em cena é ótima e muito funcional. A trilha sonora também é muito boa com músicas como: I’m A Manchild – Bruno Hovart, Sympathy For The Devil – The Rolling Stones e Sofa Rockers – Sofa Surfers. O filme foi rodado em locais como Las Vegas, Nova York, New Orleans e Buenos Aires, o que contribuiu muito pra trama. Realmente o longa consegue divertir e entreter, estamos sendo sempre confrontados, parece não existir vítimas, são todos suspeitos.
Golpe Duplo consegue ser um filme bom, tem seus altos e baixos, mas diverti e te faz passar o tempo. Will e Robbie estão bem e pra quem gosta de filmes com um toque de humor, romance, misturado com toda uma malandragem por trás dos personagens vai curtir.
Vale a pena conferir antes que chegue na sessão da tarde (kkkkkkkkkkk). [04/06/2017]
Vida (LIFE) é um filme de Ficção Científica e suspense dirigido por Daniel Espinosa, e estrelado por Jake Gyllenhaal, Ryan Reynolds, Rebecca Ferguson, Ariyon Bakare, Hiroyuki Sanada, Olga Dihovichnaya e Naoko Mori. Sou muito fã de filmes SCI FI e sempre acompanho longas como Vida e Alien: Covenant (ambos estreado este ano).
Vida logo de início se mostra muito promissor, o roteiro da dupla Rhett Reese e Paul Wernick (ambos também de Deadpool) é até interessante, mas desenvolvido de uma forma bem básica. O longa começa em um território espacial com seis astronautas a bordo de uma nave em busca de uma amostra coletada em marte. A pequena criatura unicelular é coletada e despertada a fim de comprovar a existência de vida fora da terra, e realmente eles conseguem tal comprovação. A partir daí eles seguem a pesquisa no ser recém-chegado e ao mesmo tempo em transmissão simultânea com a terra onde crianças participam de uma espécie de concurso e dão o nome para o ser unicelular de Calvin.
O Longa começa de uma forma bem interessante e curiosa, a partir do momento em que eles estão trabalhando no despertar da criatura e na busca por respostas, o roteiro funciona. Só que logo de começo eu achei que o filme fosse buscar um caminho diferente, e logo após a criatura ser despertada e consegui sair do local e começar a perambular pela nave, o roteiro muda e começa a ficar igual a inúmeros filmes do gênero. Não vou chamar de plágio, ou copia, mas o diretor Espinosa estava indo em um caminho muito bom logo de início, mas a partir do segundo ato até o final, o longa mergulha de cabeça em um roteiro já bem desgastado, até mesmo o próprio Alien (apesar do próprio longa ter usado o Alien o 8º Passageiro como base de inspiração). O filme toma o rumo dos clichês, fica aquela coisa da criatura se desenvolvendo e a tripulação fugindo para todos os lados e no fim você já tem certeza do que vai acontecer com um por um, é muito óbvio (e olha que isso tudo já começa no meio do filme). É uma espécie de fuga do monstro espacial, e vamos fazer de tudo para que isso não chegue até a terra.
Porém o filme tem seus pontos positivos como: A trilha sonora é boa, consegue dar o toque de suspense nos momentos certos, deixando o clima mais pesado. Os cenários não são ruins, mas também não chega a ser um destaque, é mediano. Os efeitos são normais, nada exuberante como em Gravidade, mas são razoáveis. O clima sombrio consegue ser bom nos momentos de embate com a criatura, o suspense funciona. As cenas de mortes são muito boas e bem executadas, consegue ser sangrentas e até agoniante (citando Alien novamente). A criatura conhecida aqui como Calvin é uma das coisas que eu achei mais ou menos no filme, é normal, nada que já não tenhamos visto antes, mas é aceitável.
Os personagens que compõem o longa é outro ponto a ser discutido, pra mim nada excepcional, não tem um personagem que você consiga se apegar durante todo o filme, apesar de eu achar que o roteiro não deu muito espaço pra construção de cada um, estão todos normais. Jake Gyllenhaal e Rebecca Ferguson são os que estão um pouco melhor, até mesmo por seus personagens conseguirem maior tempo com Calvin. Ryan Reynolds é básico, é outro que não teve tempo de desenvolver bem o seu personagem, acredito que pelo fato de conflitos de agenda do ator, porque ele estava cotado para ser o protagonista mas acabou ficando com o coadjuvante. Ariyon Bakare se destaca um pouquinho mais no começo, assim como Olga Dihovichnaya, mas logo seus personagens são podados pelo roteiro. Hiroyuki Sanada é o asiático da missão e até aonde consegue chegar, está normal, assim como a breve participação de Naoko Mori.
Então: Vida é um filme que tinha um base pra ser muito bom e se desenvolver muito bem, mas não foi bem isso que aconteceu. Daniel Espinosa deu umas derrapadas e não conseguiu entregar algo muito bom e impactante, porém: O longa não é ótimo, mas também não chega a ser ruim, é mediano. Pra galera assim como eu que curte um SCI FI, vale a pena conferir e tirar suas próprias conclusões, mas é realmente uma pena, porque o filme era muito promissor, mas não conseguiu atingir seu objetivo. Sem esquecer do final onde eles tentam subestimar a inteligência do espectador (o finalzinho ainda lembra Gravidade). Portanto: Vida é o típico filme pra se assistir sem muitas expectativas e com certeza será esquecido muito em breve. [03/06/2017]
Mulher-Maravilha / Wonder Woman / Diana Prince / A mais bela das Israelitas
Vou confessar que esse era o filme que eu tinha maiores expectativas para acompanhar em 2017. Finalmente o grande dia chegou, acabei de assistir a um dos maiores lançamentos da DC/Warner no cinema.
O cinema atual tem crescido bastante e junto com ele os filmes de adaptações de HQs, hoje em dia temos a Marvel Studios que faz belíssimos trabalhos e a DC/Warner que também tem grandes títulos, eu particularmente sou fã das duas e adoro filmes de Super-Herói. Depois da bela trilogia Nolan com Batman, a DC tem derrapado em seus próprios trabalhos e entregando filmes que não são lá muito bons. Em 2016 foi um ano muito difícil após Batman vs Superman: A Origem da Justiça e Esquadrão Suicida, eu particularmente ainda gostei de BVS, mas ES, esse não tem jeito não...É horrível!!! Então estava mais do que na hora da DC/Warner entregar um grande trabalho, representar bem o seu universo no cinema e as minhas preces foram finalmente ouvidas com o ótimo Mulher-Maravilha.
O filme é muito bom, é ótimo, finalmente a DC acertou. A direção de Patty Jenkins é muito competente, ela estava muito bem preparada e sabia o que estava fazendo o tempo todo. O roteiro de Allan Heinberg é um dos pontos que eu mais gostei no filme, bem fechadinho, bem encaixado, pra mim sem furos (o que é muito importante). O roteiro funcionou muito bem e conseguiu abranger todos os pontos, contando o início de Diana quando ela ainda era uma bela e meiga garotinha cheia de entusiamo para aprender a lutar, passando por toda sua vida na ilha paradisíaca das amazonas, até chegar ao ponto de ela decidir seguir para a guerra a fim de terminar uma luta milenar. O encaixe do longa na primeira guerra mundial também ficou muito bom, trabalhou bem o desenrolar das batalhas aos olhos dos soldados e de Diana, gostei bastante. A trilha sonora de Rupert Gregson-Williams é outro grande destaque e outro ponto que eu gostei, a música tema de Mulher-Maravilha é muito boa e muito funcional nas partes das batalhas, bem encaixada, entrando forte e pesada no início e saindo suavemente dos nossos ouvidos. A fotografia também é outro acerto, muito boa, principalmente na ilha das amazonas, onde podemos contemplar belos cenários de fundo. O alívio cômico está bem dosado e não é forçado. O que não fez tanta diferença foi o 3D, não foi um filme pra explorar bem esses efeitos.
Gal Gadot....Ah Gal Gadot!!! Minha doce amada e eterna Gisele Harabo. Conheci a Gal em 2009 em Velozes e Furiosos 4, e logo após ela veio a se tornar pra mim uma figura muito amada na série. Quando li as primeiras notícias que Gal Gadot iria dar vida a Mulher-Maravilha nos cinemas eu fiquei muito empolgado e muito feliz, mas por outro lado também fiquei triste porque afinal ela teria que sair da franquia VF pra viver Diana Prince. Quando assisti Batman vs Superman, eu gostei muito da atuação da Gal Gadot aparecendo pela primeira vez como Mulher-Maravilha, foi mais pro final do filme, mas pra mim foi uma das poucas coisas que salvou um pouco o longa de Zack Snyder.
Finalmente podemos acompanhar um filme solo de Gal Gadot como Mulher-Maravilha e comprovar tudo o que imaginávamos lá em Batman vs Superman. Ela está muito bem, com uma ótima atuação, como eu já imaginava, ela calou a boca dos críticos e de quem a criticava quando foi cotada para viver a princesa amazonas nos cinemas. Gal se entregou de corpo e alma para o papel e se saiu muito bem, ela está forte, ela está muito competente e linda no uniforme de Mulher-Maravilha é claro né!!! Suas cenas em batalhas são muito empolgantes, destaque para a cena que ela invade o campo de batalha enfrentando todos os soldados com seu escudo protetor. A química de Gal Gadot e Chris Pine está muito envolvente, logo de início já podemos notar na primeira cena do avião caindo na praia. Com o passar do tempo os dois personagens vão ficando ainda melhor e nas partes finais já estamos acostumados com eles e chega bater até uma certa tristeza. Chris Pine está ótimo no filme, li algumas notícias falando que ele não estava lá muito bem e tal, discordo totalmente. Chris tem uma bela atuação e é muito funcional para a trama, ambos se completam no filme. Um ponto negativo foi a construção do personagem Ares, talvez a atuação e as falas do ator David Thewlis que não ficaram convincentes. Na forma deus até que ficou bom, mas na forma humana deixou a desejar.
Mulher-Maravilha entregou muito bem o que prometeu e só fez aumentar ainda mais as minhas expectativas para a LIGA DA JUSTIÇA. A DC/Warner precisava se reinventar novamente e conseguiu se elevar muito bem com esse belo filme. Concordo plenamente que Mulher-Maravilha é o melhor filme da DC desde BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS, que na minha opinião é o ´´MELHOR`` filme de Super-Herói da história e talvez nunca mais exista outro igual.[02/06/2017]
Piratas do Caribe é uma grande produção da Disney e teve seu maior sucesso com o ótimo e aclamado PIRATAS DO CARIBE - A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA estreado em 2003. O roteiro partiu de umas dessas histórias da Disney e fez um grande sucesso rendendo milhões em bilheterias mundo à fora. O longa contava com um grande elenco com nomes como Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom e Keira Knightley. O filme é muito bom e foi muito bem aceito, chegando até receber indicações ao Oscar 2004 em várias categorias, entre elas a de melhor ator pra o grande Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), que iniciava seu trabalho em um personagem que mais tarde viria a se tornar um marco em sua carreira.
Com milhões arrecadados no primeiro filme a Disney não pensou duas vezes em transformar sua mais nova mina de ouro em uma trilogia seguindo com Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006) e Piratas do Caribe - No Fim do Mundo (2007). Os filmes não foram tão bem quanto o primeiro, mas conseguiram manter o sucesso em grande estilo. Chegando ao terceiro filme o longa fechou a história do casal Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom), e depois de 4 anos veio a maior derrapada da Disney em um Piratas do Caribe com o fraquíssimo Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas (2011), realmente esse foi o mais fraco da franquia até os dias de hoje, mesmo com um elenco formado por Johnny Depp, Geoffrey Rush, Ian McShane e a entrada de Penélope Cruz, não conseguiram evitar o maior desastre da franquia.
Composto por um grande números de fãs e admiradores da franquia a Disney jamais abandonaria a série que é considera a décima segunda mais lucrativa da história do cinema e depois de longos 6 anos de espera eis que surge: PIRATAS DO CARIBE - A VINGANÇA DE SALAZAR (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales / Pirates of the Caribbean Revenge of Salazar). A Disney nos traz de volta mais uma grande produção de um novo Piratas do Caribe com mais uma aventura de um dos personagens mais amado do cinema que é o grande Capitão Jack Sparrow.
A franquia de Piratas do Caribe sempre foram filmes caríssimos pra Disney e esse quinto não seria diferente, realmente eles abrem os cofres sem nenhuma miséria para a produção dessa grande aventura. É extremamente nítido o quão magnífico é a produção de Piratas 5, um dos maiores destaques da franquia sempre foram os belíssimos efeitos usados nos filmes e nesse quinto está fantástico, é inevitável não se deslumbrar com todos aqueles efeitos especiais, que fazem a magia do cinema saltar aos nossos olhos. Assistindo em uma sala 3D/XD eu comprovei como a Disney não economizou nos efeitos especias muito funcionais em 3D em Piratas 5, o filme é lindo, com belos cenários (uma marca da franquia), belíssimos efeitos, principalmente no barco do capitão Salazar, onde sua tripulação é completamente composta por piratas fantasmas, inclusive ele próprio. A fotografia é sensacional, figurinos sempre perfeitos (principalmente Jack), maquiagens é fenomenal (grande destaque para o Capitão Salazar), A trilha sonora e edição de som são a níveis de Oscar, principalmente a música tema de Piratas do Caribe que é maravilhosa, e é a primeira vez que a trilha sonora não é composta por Hans Zimmer, um grande compositor de filmes como Rei Leão, Gladiador, Missão Impossível, O Último Samurai entre outros, passando o bastão para Geoff Zanelli, que também trabalhou no primeiro filme da franquia.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar dessa vez é dirigido pela dupla Joachim Rønning e Espen Sandberg, e conta a nova aventura de Jack Sparrow junto com Henry Turner (Brenton Thwaites) e Carina Smyth (Kaya Scodelario) na busca pelo tridente de Poseidon, que dá a quem o possua o poder de controlar os mares. Dessa vez a ameaça a Jack Sparrow é o Capitão Salazar (Javier Bardem) que deseja vingança a qualquer custo.
Vou começar falando do personagem de Javier Bardem, que pra mim foi o melhor de todo filme, até mais que Jack. Uma pena que o roteiro não deu muito espaço para a construção do seu vilão Salazar, mas ainda assim podemos observar uma grande atuação de Bardem, que diferente de sua esposa em 2011, foi muito bem destacado e poderia fácil construir um Spin-off da história do Capitão Salazar. Bardem é um belo ator e muito funcional nos papéis que lhe são designados (o que falar do puta filme Onde os fracos não tem Vez). Johnny Depp e o Jack Sparrow é um casamento que deu certo há mais de uma década e está na mente das pessoas pra sempre. Depp sempre será lembrado por Jack Sparrow, é um dos atores que possui um personagem que sempre estará marcado, assim como no caso de Wolverine e Hugh Jackman. Em Piratas 5 eu vejo um Johnny Depp já um pouco cansado do personagem, talvez cansado não seja a palavra mais correta, mas Jack Sparrow já se tornou um personagem automático que sempre atua da mesma forma, sempre com as mesmas piadas, não existe mais nenhum tipo de inovação, é nítido que depois de 5 filmes o personagem já esteja muito saturado.
Na trilogia tínhamos o casal Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom), nesse quinto filme e depois de longos anos eles estão de volta. Bloom aparece só no começo e fim do filme, e Keira somente no final, e é sempre muito bom pode revê-los juntos novamente, acredito que foi mais uma cartada da Disney em juntá-los nesse quinto filme como uma forma de tentar agregar antigos fãs da série. O mais novo casal em destaque, ou uma espécie de substituto de Keira e Bloom são: Henry Turner / filho do casal (Brenton Thwaites) e Carina Smyth (Kaya Scodelario), ele não está lá muito bem em sua atuação mais travada e ela por sua vez se sai melhor, mas ambos estão muito longe de representar o primeiro casal da franquia. Figurinha já carimbada na franquia, temos a volta do Capitão Barbossa (Geoffrey Rush), junto com Bardem foram os dois maiores destaques do filme, realmente uma pena o desfecho final de sua história em Piratas do Caribe, justo agora que ele tinha encontrado Carina. Piratas 5 ainda conta com uma breve e ilustre participação de Paul McCartney.
Ao que tudo indica chegamos ao fim dessa grande aventura iniciada lá em 2003 e que depois de quase 14 anos de estrada ainda faz grande sucessos, mas será mesmo o fim? Será que a Disney vai abrir mão dessa mina de ouro? Ou será que podem querer seguir o caminho dos Spin-off? Perguntas essas que eu espero respostas em breve!!! (Sem esquecer de mencionar a cena pós-créditos) [28/05/2017]
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraALIEN, O 8º PASSAGEIRO é um marco no universo do cinema!!!
Lançado em 1979, ALIEN se tornou uma obra-prima do gênio Ridley Scott. Hoje, após 38 anos, o filme é considerado uma obra épica, um trabalho fantástico, mostrando o começo de uma criatura que se tornou uma verdadeira LENDA.
Assistindo novamente, eu pude comprovar um Sci-FI verdadeiro, contemporâneo, que marcou época. Eu sou fã da franquia ALIEN, sempre assistia quando ainda era uma criança, e com o passar dos anos, eu fui entendendo cada vez mais desse universo fictício e aprendendo à amar a franquia até os dias atuais.
ALIEN (O 8º PASSAGEIRO foi o nome dado ao filme no Brasil), conta a estória da nave Nostromo em uma viagem do planeta Thedus para a Terra, a nave estava carregada com vários itens valiosos e uma tripulação de 7 passageiros. Quando a MÃE resolve fazer uma parada em um planeta vizinho, para explorar o local, é ai que a nave é danificada e os tripulantes saem para verificar e são confrontados com a CRIATURA.
O longa dirigido por Scott é perfeito, um roteiro bem elaborado e funcional, com cenários fantásticos, um clímax sombrio e aterrorizante, a trilha sonora contribuiu muito com à trama, te levando para dentro dos cenários macabros (principalmente fora da nave). Os efeitos especiais foi um grande destaque para a época, principalmente na construção do ALIEN, um ponto que causava um certo desconforto para Ridley Scott, até por isso que talvez o ALIEN aparecia mais em ambientes escuros e sombrios, muita das vezes mostrando apenas o rabo, o que nos causa ainda mais agonia, em imaginar como realmente seria a criatura. Os efeitos especiais ganhou o Oscar de 1980.
ALIEN veio a se tornar uma franquia de grande sucesso, inspirando vários filmes do gênero até hoje, tornando-se jogos de vídeo games, vendendo bonecos, camisetas....enfim, de tudo um pouco, realmente marcou época.
O longa é protagonizado por Tom Skerritt, Sigourney Weaver, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm e Yaphet Kotto. Todos, sem exceção, estão muito bem na trama, mas Sigourney Weaver foi realmente o maior destaque. Uma mulher forte, madura, que interpretou com muita maestria a Tenente Ellen L. Ripley e virou uma lenda que é retratada até hoje, uma grande representação feminina, um grande trabalho coeso e singular.
Hoje em dia a franquia ALIEN vive mal das pernas com seus dois últimos filmes (Prometheus 2012 / Covenant 2017), o que está fazendo a Fox repensar muito o seguimento da franquia (uma pena pra mim como fã).
Uma obrigação para todos os cinéfilos, ALIEN, O 8º PASSAGEIRO é uma obra-prima, que sempre será lembrado pelo resto de nossas vidas!!! [23/07/2017]
Transformers: O Último Cavaleiro
2.6 509 Assista AgoraFinal da minha maratona TRANSFORMERS!!!
Há exatos 10 anos (20/07/2007), estreava no cinema um filme que viria a se tornar uma grande franquia de sucesso e se tornaria uma febre atual dos blockbusters, arrecadando milhões em bilheterias mundo afora...TRANSFORMERS.
TRANSFORMERS é baseado em uma franquia popular da Hasbro, e sempre foi dirigido por Michael Bay, contando com a produção executiva de Steven Spielberg. O longa estreado em 2007 contava com as presenças de Shia LaBeouf (esteve presente na trilogia) e Megan Fox nos papéis principais. No Transformers 3 Megan fox foi demitida da franquia, passando o bastão de namorada de Sam para Rosie Huntington-Whiteley, que por sua vez estava fora, junto com todos os outros atores e a partir do quarto filme da franquia, o elenco foi completamente renovado sendo estrelado por Mark Wahlberg e Nicola Peltz.
TRANSFORMERS foi se tornando ao longo dos anos o típico filme que é amado por uns e odiado pelo resto do planeta, mas como um grande blockbuster que é, se manteve forte até os dias atuais, somando mais de US$ 1 bilhão em bilheterias ao redor do mundo. Eu gosto bastante de Transformers, desde o primeiro até o atual, entendo que a franquia já está bastante gasta e defasada e que o filme vem se arrastando durante vários anos, unicamente porque vem dando bastante lucro. Nos dias atuais, o que reina no cinema são os grandes blockbusters, querendo ou não, o público vai ao cinema com o propósito de se divertir e passar o tempo, às vezes, como um simples programa de final de semana à noite, sem se preocupar muito com roteiros, histórias, enfim......é aonde filmes como Transformers, Velozes e Furiosos e Triplo X se engrandece e fazem milhões em bilheterias (assim como eu, que vou ao cinema ver esses tipos de filmes só pra me divertir).
TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO é o quinto filme da franquia e o último dirigido por Michael Bay (o próprio já admitiu que deixaria a franquia após o quinto filme). Visualmente, o filme é muito bom, os efeitos especiais e mixagem de sons (que já são uma marca na franquia), são excelentes. Assim como em todos os Transformers, esta é a marca principal de Michael Bay, os efeitos especias, a mixagem de som, a fotografia (por sinal, a desse filme é maravilhosa), o IMAX (por sinal está fantástico), vale muito a pena assistir em IMAX, Bay é grandioso com as câmeras IMAX. As guerras entre os robôs e os humanos, com aquelas grandes explosões (outra marca Bay) está muito boa.
Michael Bay sempre foi um diretor dos grandes efeitos especiais e explosões, nessa parte seus filmes sempre funcionaram, porém, ele nunca foi bom com roteiros. Eu acredito que Bay pouco se importa com roteiros em seus filmes, o que ele realmente quer é entregar diversão ao público, principalmente em 3D. Então não adianta cobrar do cara uma coisa que você sabe que ele não faz, não adianta assistir seus filmes esperando um roteiro e uma história bem amarrada e bem contada, porque o negócio de Michael Bay é tiro porrada e bomba.
Com a franquia Transformers sempre foi assim. Bay no início tentou contar uma história dos robôs alienígenas de uma forma, depois com o passar dos anos enfiaram outra história no filme e a origem e aparição dos Transformers já era contada de uma outra maneira, até chegar no filme atual, onde já é mostrada a origem dos robôs em nosso planeta desde os cavaleiros da távola redonda e a segunda guerra mundial. Então vamos esquecer roteiros e histórias em TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO, porque o roteiro é raso e cheio de furos mesmo, sem nenhuma coesão, com pontas soltas, principalmente envolvendo os filmes passados, o negócio aqui é se divertir e se entreter. Outra marca Bay é o tempo de seus filmes.....MEU DEUS que filme longo, tem outros filmes dos Transformers que são até maiores que esse, mas eu assisti de boa, mas nesse eu já estava me revirando na cadeira do cinema, vamos diminuir uma hora desse filme ai Michael Bay, pelo amor!!! (kkkkkkkkk)
Mark Wahlberg está de volta com seu personagem Cade Yeager, lutando outra vez ao lado dos Autobots. A jovem e promissora Isabela Moner é Izabella com Z, uma garota de 15 anos perdida no tempo que encontra o ferro-velho de Cade e se junta a ele na batalha (tem futuro essa garota). Anthony Hopkins interpreta uma espécie de ODIN com o sábio Sir Edmund Burton. Laura Haddock é Vivien Wembley, uma personagem colocada no filme pra fazer o par romântico com Cade, mas pra mim, é uma personagem totalmente vazia. Ainda temos as presenças de figuras dos filmes passados como Stanley Tucci, Josh Duhamel e John Turturro (muito bom poder rever o personagem Agente Simmons).
Portanto, chegamos ao final do ciclo Michael Bay em TRANSFORMERS e do ator Mark Wahlberg, que também admitiu que deixaria a franquia após O ÚLTIMO CAVALEIRO.
Ao final o longa deixou uma ponta em aberto de uma provável continuação da franquia com TRANSFORMERS 6. Agora é esperar pra ver se realmente vai acontecer!!! [22/07/2017]
A Múmia
2.5 1K Assista AgoraA Múmia é um clássico da Universal de 1932, protagonizado por Boris Karloff.
Seguindo por A Múmia de 1999, protagonizado por Brendan Fraser, passando por O Retorno da Múmia (2001), O Escorpião Rei (2002), protagonizado por Dwayne Johnson e A Múmia - Tumba do Imperador Dragão (2008), assisti à todos, menos o filme de 1932. A Múmia 2017 é o primeiro longa da Universal, que marca o início da Dark Universe, que iniciará um universo ligados a personagens como Drácula, Frankenstein, Van Helsing entre outros.
A cada dia que se passa, parece que o cinema está se voltando cada vez mais para os filmes blockbusters pipocas, onde o único intuito é arrecadar milhões com bilheterias, ou simplesmente tentar divertir o público com aventuras mirabolantes, onde o público é jogado para dentro das histórias bobas vivida pelo protagonista. Eu não tenho nada contra os blockbusters atuais, muito pelo contrário, até curto vários títulos, aqueles que são feitos unicamente para divertir e entreter o público, entregando aventuras mentirosas e roteiros galhofas........mas tudo tem limites!!!
Eu fui várias vezes ao cinema nesse ano e quase todas as vezes o trailer que mais passava era justamente A Múmia. De tanto assisti o trailer, o filme já estava impregnado na minha cabeça, e olha que o trailer é excelente por sinal, aquele típico trailer que você assisti e já imagina que o filme vai ser muito bom. Eu sempre fico com um pé-atrás quando decidem trazer de volta filmes do passado como um remake ou algo do tipo, na verdade, eu nunca fui a favor, prefiro guardar somente o que assisti naquela época.
Exatamente o caso de A Múmia. Os filmes de 1999 e 2001 são muito bons, o de 2002 é razoável e o último de quase 9 anos atrás é bem mediando, já estava começando a deteriorar a franquia, porém, A Múmia 2017 é simplesmente horrível, que filme ruim. Um roteiro vergonhoso, com uma historinha nada a ver, com personagens sem nenhum carisma, cheio de zumbis no maior estilo The Walking Dead, mas que não funcionam, perdi 1h 51min da minha vida a toa. Vou ser bem sincero: Eu já não esperava lá grandes coisas desse novo filme da Múmia, considerando uma forma de arrecadar milhões em bilheterias, pegando o nome de um filme já consagrado no passado e construindo uma história boba e trazendo ninguém mais ninguém menos que Tom Cruise, como uma forma de chamar as pessoas para o cinema.
O longa de Alex Kurtzman até tem umas partes legais como a queda do avião, os efeitos especiais, que ficaram bons, a maquiagem da Múmia, também é um destaque, mas fica só nisso, o resto é deplorável, deprimente, é pra esquecer. Lamentável, essa é a palavra que define bem o Tom Cruise nesse filme, lamentável. Uma atuação fraca, fria, sem nenhum carisma, parecia um robô interpretando, em alguns momentos eu me perguntava se ele estava atuando em A Múmia, ou em Missão impossível, porque algumas sequências de cenas era praticamente um Missão Impossível, sem tirar nem por. O final do personagem de Tom Cruise é ainda mais lastimável, principalmente na luta final com Ahmanet, é aonde tudo desanda de vez, mas a culpa não é só dele, os roteiristas contribuíram muito com toda tragédia e toda essa farofa junto com esse roteiro tosco.
Sofia Boutella é um dos poucos acertos do filme, sua vilã é bem caricata e promissora, porém foi muito mal aproveitada com o péssimo roteiro, tinha tudo pra dar certo e seu começo é bem animador, mas nas últimas cenas do filme é lamentável. Annabelle Wallis é uma que se esforça o tempo todo dentro da historinha boba de A Múmia, mas não funciona, ela passa o filme todo ao lado de Tom Cruise e com o desenrolar da trama, se torna uma personagem totalmente descartável. Russell Crowe em A Múmia é pra esquecer, até agora estou me perguntando o que ele foi fazer nesse filme, que personagem mais sem pé nem cabeça. Realmente tudo nesse filme definitivamente NÃO FUNCIONA.
Eu coloco A Múmia no mesmo patamar de Bruxa de Blair (2016) e O Chamado 3 (2017), como sendo até agora, os piores filmes que eu tive o desprazer de assistir em 2017. Um filme pra esquecer, que não vale o preço da meia do ingresso do cinema. Verdadeira catástrofe, e pensar que este filme marca o início da Dark Universe, mas já começaram assim.
Seríssimo candidato ao PIOR FILME DO ANO!!!
NÃO RECOMENDO!!! [19/07/2017]
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraContinuação da minha maratona TRANSFORMERS!!!
TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO (Transformers: Age of Extinction) foi lançado em 2014, com direção de Michael Bay, roteiro de Ehren Kruger, produção de Lorenzo di Bonaventura, Don Murphy e produção executiva de Steven Spielberg e Michael Bay.
A ERA DA EXTINÇÃO é o primeiro filme depois da trilogia e foi um verdadeiro divisor de águas na franquia. Depois da saída de Megan Fox em TRANSFORMERS 2, veio a desistência de Shia LaBeouf do personagem Sam Witwicky, alegando que seu personagem não tinha mais pra onde ir dentro da franquia de TRANSFORMERS. Todo elenco dos três primeiros filmes também deixaram a produção, então, TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO conta com um elenco completamente renovado, formado por Mark Wahlberg, Nicola Peltz, Jack Reynor, Kelsey Grammer, Titus Welliver, Sophia Myles e Bingbing Li. Os robôs Optimus Prime, Bumblebee e Megatron (agora na forma modificada, passando a se chamar Galvatron) estão de volta.
Como um grande apreciador da franquia e tendo acompanhado um por um dos filmes, fiquei com uma grande dúvida: Como seria um novo filme dos TRANSFORMERS sem seus atores principais, como seria a direção de Michael Bay, visto que o próprio confessou a vontade de deixar a franquia após o terceiro filme, e em que história dos grandes robôs ele iria se basear. Dúvidas que foram totalmente resolvidas com TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO.
A história desse novo filme começa a partir da era dos Dinossauros, mostrando naves alienígenas chegando a Terra com o objetivo de dizimar tudo com suas bombas. Após 5 anos da guerra em Chicago (O Lado Oculto da Lua 2011), todos os robôs alienígenas desapareceram da terra. Os humanos vivem em alerta e caçando os robôs, na esperança de não passarem por guerras alienígenas novamente.
Mark Wahlberg é o novo protagonista da série, ele vive Cade Yeager, um inventor que achou um velho caminhão abandonado sem jamais imaginar que se tratava do grande líder dos Autobots, Optimus Prime. Mark Wahlberg foi uma grata surpresa pra mim em TRANSFORMERS, visto que eu tinha me apegado muito ao Shia LaBeouf na trilogia (vendo o Bumblebee em ação sem a presença de Sam, ficou um pouco estranho). Porém, Wahlberg desenvolveu bem o personagem e deu conta do recado. Com as figuras femininas sempre presentes na série, com Megan Fox e Rosie Huntington-Whiteley, dessa vez temos a presença de Nicola Peltz, que vive Tessa, a filha de Cade. Uma jovem de 17 anos que junto com seu namorado Shane Dyson (Jack Reynor) viveram a grande aventura de suas vidas.
Assim como nos anteriores, nesse também Bay não economizou nos efeitos especiais e nos efeitos sonoros, estão incríveis. O longa está mais maduro e mais sério, não possui aquele monte de piadas (principalmente pela parte dos TRANSFORMERS), é mais direto e mais objetivo. A trilha sonora também esta muito boa.
Gostei bastante....Agora é aguardar ansiosamente a estreia quinta feira com o ingresso já comprado de ............ TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO. [18/07/2017]
Transformers: O Lado Oculto da Lua
3.2 1,9K Assista AgoraContinuação da minha maratona TRANSFORMERS!!!
Terceiro filme da franquia de grande sucesso, dessa vez com TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA (Transformers: Dark of the Moon).
O LADO OCULTO DA LUA foi lançado em 2011, voltando com a parceria do diretor Michael Bay e do produtor executivo Steven Spielberg, junto com os produtores Lorenzo di Bonaventura e Don Murphy. Os roteiristas Roberto Orci e Alex Kurtzman não participaram desse terceiro filme, alegando trabalhos em outros projetos, ficando somente por conta de Ehren Kruger.
Com os conflitos internos entre Megan Fox, Michael Bay e Steven Spielberg, o que gerou a sua demissão, foi escalada para integrar o elenco a bela e um tanto desconhecida (na época) modelo britânica Rosie Huntington-Whiteley. Shia LaBeouf, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Kevin Dunn e Julie White reprisaram seus papéis.
Dessa vez a história começa com uma volta no tempo e pelo espaço, com um prólogo mostrando o que aconteceu em Cybertron nos últimos dias de guerra, o que gerou à corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética na década de 60. Durante a guerra em Cybertron, um nave comandada pelo Autobot Sentinel Prime consegue escapar e fugir, porém ela é alcançada pelos mísseis teleguiados dos Decepticons e cai em uma parte oculta da lua. Sam Witwicky (Shia LaBeouf) já está formado e vive com sua nova namorada Carly Spencer (Rosie Huntington-Whiteley), porém, ele sofre pra conseguir um emprego, mesmo tendo salvado o planeta duas vezes e ter sido condecorado por Obama.
Pra mim, como um grande apreciador da franquia, tendo acompanhado filme por filme, digo que TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA é o melhor da série até os dias atuais. Dessa vez Michael Bay conseguiu acertar a mão, fez um ótimo trabalho, entregando mais uma grande aventura dos grandes robôs, que me divertiu e me empolgou até os últimos minutos. Por mais que o terceiro filme tenha 2h 35min (longo pra cacete), eu não achei cansativo, pelo contrário, gostei bastante. Me lembro da época em que assisti à estreia (lá em julho de 2011) em 3D, o que deixou o filme ainda melhor, e hoje pude comprovar o quão magnífico ficou o TRANSFORMERS 3 na questão efeitos especiais e mixagem de som. Fantástico....Belos efeitos especiais, como na cena da queda do prédio sendo invadido pelo Decepticon gigante, entre várias cenas que podemos comprovar o selo Bay de qualidade (assim como já havia apresentado nos anteriores). Os trabalhos de sons são outro grande destaque, muito bem trabalhado, você consegue captar todos os áudios em diferentes ambientações, sendo em explosões, tiros, quedas, gritos (principalmente os gritos finos de Carly) em todos os sentidos......Nota 10 para efeitos especiais e mixagem de som.
No terceiro filme da franquia, o personagem de Shia LaBeouf já está completamente incorporado, uma atuação quase que igual nos três filmes da série. Com a treta envolvendo Megan Fox, a belíssima Rosie Huntington-Whiteley vive a nova namora de Sam, e digo mais, ela foi muito bem para uma estreia, conseguiu desenvolver bem o seu papel e formou até que um bom par romântico com Shia. Patrick Dempsey viveu Dylan Gould, o chefe bilionário que assediava Carly, sua atuação é bem modesta e seus acontecimentos dentro da trama são interessantes. John Turturro está de volta, dessa vez como o ex agente Seymour Simmons, assim como no segundo filme, ele desenvolveu um personagem bem legal e contribuiu bastante com a história. Josh Duhamel volta com o Coronel William Lennox, assim como Tyrese Gibson como Robert Epps, eles estão muito bons, principalmente Tyrese, que teve uma participação até maior que no filme 2. Kevin Dunn e Julie White são os pais de Sam, e estão mais modesto nesse terceiro filme, eles aparecem muito pouco e não desenvolveram um papel bem cômico, assim com foi no primeiro e segundo. Frances McDormand faz a comandante linha dura Marissa Faireborn, ela é umas das responsáveis pelos acontecimentos envolvendo os Autobots e os humanos, ela esteve bem em seu papel.
Portanto, chegamos ao terceiro filme dessa grande franquia que é TRANSFORMERS.
Michael Bay dessa vez conseguiu entregar um ótimo filme (ótimo no estilo de TRANSFORMERS, é claro), muito bom mesmo, eu gostei bastante.
Agora é seguir com minha maratona até chegar no dia 20, pra finalmente poder acompanhar...TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO. [17/07/2017]
Transformers: A Vingança dos Derrotados
3.1 1,4K Assista AgoraContinuação da minha maratona TRANSFORMERS!!!
TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS foi lançado em 2009, a continuação direta de TRANSFORMERS (2007).
Novamente dirigido por Michael Bay, roteirizado por Ehren Kruger, Roberto Orci, Alex Kurtzman e produzido por Don Murphy e Lorenzo di Bonaventura. O longa conta com o elenco de Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Kevin Dunn, Julie White e John Benjamin Hickey.
Bay traz seu segundo trabalho baseado nos robôs da HASBRO, com um roteiro do ´´mais do mesmo`` sem grandes inovações (praticamente nenhuma).
Novamente a guerra entre os Autobots, liderados por Optimus Prime, contra os Decepticons, liderados por Megatron. Há 2 anos, quando teve a guerra na terra entre os Autobots e os Decepticons, os Autobots venceram e passaram a conviver entre os humanos. Os Decepticons perderam a primeira batalha, porém, não perderam a guerra, voltando à terra novamente para o Revenge of the Fallen (a vingança dos derrotados). Dessa vez os Decepticons estão atrás de Sam Witwicky (Shia LaBeouf) vivo, uma vez que ele possui uns códigos na cabeça sobre a possível existência dos Transformers. Sam por sua vez está mudando de vida e ingressando na faculdade, o que resultará em sua saída de casa.
A VINGANÇA DOS DERROTADOS é mais do mesmo (como já havia comentado no início). Bay não inova, entregando um roteiro bem raso, sem grandes surpresas, porém, foi como falei na crítica do primeiro filme, Transformers é um filme pra divertir e entreter (somente pra isso). Eu assisto Transformers desde o primeiro e gosto muito, me diverte, me empolga e me deixa muito feliz, não me preocupo com furos de roteiros, com produções falhas ou outras coisas (até porque se eu fosse me prender nessas questões, jamais assistiria qualquer um da franquia). Gosto muito de filmes de ação e nesse quesito Transformers funciona muito bem!!!
Um dos pontos altos e grande destaque, são os efeitos especiais (nível de Oscar, mais uma vez), são muito bons. Bay consegue trabalhar muito bem os efeitos, principalmente porque a maiorias são desenvolvidos durante o dia, o que deixa mais fantásticos. Às cenas de lutas também ficaram muito boas, você nota o dedo de Bay em várias delas, como nas grandes explosões. A mixagem de som também é outro grande acerto, os efeitos sonoros ficaram muito bons e muito bem ajustados, principalmente nas cenas de lutas, explosões e tiros pra todos os lados, muito funcional, valeu à indicação ao Oscar 2010. A trilha sonora, assim como foi no primeiro, nesse segundo é ótima, passando por Linkin Park, Green Day, Nickelback e Avenged Sevenfold.
Shia LaBeouf está bem novamente no papel de Sam Witwicky, sua atuação está de acordo com o que o filme precisa. A exuberante e sensual Megan Fox está de volta com suas cenas apresentando seus belos lábios e seu belo corpo (da época), como na cena inicial com ela na moto com aquela ´´BUNDA`` empinada pra câmera. Se por uma lado Megan apresenta suas belas curvas atraentes, por outro, seu papel de atriz né.....Enfim!!! Gostei do Kevin Dunn (Ron Witwicky) e da Julie White (Judy Witwicky), como os pais de Sam, nesse segundo filme eles estão muito mais participativos e muito mais engraçados. John Turturro está melhor que no primeiro filme, agora ele não é mais aquele sujeito chato que queria ferrar com Sam e companhia, agora ele contribuí muito com à história. Josh Duhamel está bem como o Sargento Lennox e Tyrese Gibson como Sargento Epps está bem discreto nesse segundo filme.
Por fim: TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS é mais uma grande aventura de Michael Bay, cheia de ação e pra quem é fã, ou pelo menos gosta do gênero, vai curtir muito. [15/07/2017]
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraUm dos melhores, maiores e mais amado Super-Herói de todos os tempos, o icônico....Homem-Aranha (Spider-Man).
Eu gosto muito dos filmes do Homem Aranha e sempre acompanhei um por um desde o começo dos anos 2000. O aranha já foi adaptado para as telonas três vezes, incluindo a trilogia de Sam Raimi e O Espetacular Homem-Aranha 1/2. Homem Aranha 1 e 2 do Sam Raimi, pra mim são clássicos, excelentes, principalmente o 2. Homem Aranha 3 é ruim, um filme totalmente bagunçado e cheio de vilões que não funcionaram (com exceção de James Franco, que foi muito bem como Harry Osborn). O Espetacular Homem-Aranha 1/2 são os dois filmes do aranha que são muito questionados, muitos consideram como os piores filmes do Homem Aranha, principalmente os fãs que acompanham em HQs, pra mim, realmente o 1 é ruim mesmo, mas o segundo eu até que curti um pouco, principalmente a Emma Stone como Gwen Stacy, que eu achei muito bom.
Depois de 5 filmes do Homem Aranha com a sony, finalmente temos a parceria da Sony e da Marvel Studios, nos trazendo o tão aguardado Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming). Realmente é uma verdadeira volta ao lar, um retorno aos seus princípios e nas mãos de quem sabe o que faz com seus Super-heróis. Depois do questionável O Espetacular Homem-Aranha, a Marvel recuperou o Homem Aranha, recuperou sua essência e fez um filme na altura do verdadeiro Super-Herói/Homem Aranha.
O novo longa de Jon Watts é muito bom (tem umas coisas que eu não gostei, mas falarei mais pra frente), bem funcional, bem feito, bem dirigido, trazendo a verdadeira história do aranha quando ele ainda era um adolescente de 15 anos e estava na escola, o que mostra toda essência de Peter Parker e do Homem Aranha. Se nos filmes anteriores o Peter era feito por atores mais velhos que Tom Holland (o que dificultava parecer com um adolescente na escola), nesse está perfeito, mostrando o início do Homem Aranha quando ele nem era conhecido, sendo um simples garoto do You-Tube que ajudava as pessoas na cidade quando elas estavam em apuros.
Uma coisa que eu não curti e considero uma derrapada é o roteiro, pelo simples fato de não te surpreender (tirando uns acontecimentos que ocorrem no meio do filme), você entra na sala de cinema já sabendo o que vai acontecer do início ao fim do filme, muito por culpa dos trailers, eles se encarregaram de entregar todo o filme, e os roteirista não fizeram questão de mudar uma vírgula, praticamente um clichê.
Porém: Mesmo eu já sabendo tudo que iria acontecer, eu consegui gostar bastante do filme, me divertiu do início ao fim. O filme é bem direto, não fica com aquela enrolação de contar toda história do início do Homem Aranha (história essa que já estamos cansados de saber), o filme já vai direto ao ponto. Muito divertido, muito empolgante, bem juvenil, com um alívio cômico muito bom e muito funcional, as partes engraçadas no filme não são ruins e não são desnecessárias, muito pelo contrário, se encaixam perfeitamente em cenas. Por ser um filme bem juvenil, não é um filme bobo, é bem maduro, bem acertado, toda história do aranha vivida até ele conseguir provar que realmente merece ser o Homem Aranha é muito boa e muito funcional. Às lutas são muito boas, Jon Watts conseguiu captar toda essência delas, a trilha sonora regada à grandes clássicos do rock também é um destaque.
Tobey Maguire viveu o Homem Aranha de Sam Raimi nos três primeiros filmes. Pra mim, Tobey Maguire como Homem Aranha era ótimo (como Peter Parker ele deixava um pouco a desejar), gostei muito, principalmente no segundo filme, onde ele conseguiu atingir o ápice de sua interpretação. Andrew Garfield dos três foi o mais mediano (pra não dizer ruim), ele me parecia um tanto assustado com o papel do Homem Aranha e como Peter Parker ele conseguiu ainda ser pior. O maior acerto desse novo filme do aranha é sem dúvidas Tom Holland. Escolha perfeita para o papel, um ótimo ator, muito carismático (tanto atuando quanto dando entrevistas), muito profissional, um jovem ator com um futuro muito promissor. Ele se entregou ao personagem, incorporou o aranha de uma forma perfeita, deu conta do recado, muito bom mesmo....Palmas para Tom Holland como novo Homem Aranha. Não vou dizer que ele é o melhor Homem Aranha do cinema, porque ele funciona muito bem como um Peter Parker adolescente, mas eu gosto muito do Tobey Maguire sendo o Homem Aranha (isso eu jamais irei negar).
Vou confessar que eu tinha um pé-atrás com Robert Downey Jr nesse novo filme do Homem Aranha, pelo fato dos trailers e até cartazes do filme focar bastante no Homem de Ferro. Então eu imaginava que esse filme poderia se tornar um filme do Homem de Ferro e não do Homem Aranha (assim como praticamente aconteceu em Guerra Civil), uma vez que ele próprio seria uma espécie de mentor do Homem Aranha, ajudando com o traje do aranha e até em alguns ensinamentos, mas não, pelo contrário, Robert Downey Jr está bem coadjuvante no filme e suas participações são bem necessárias pra história. Robert Downey Jr e o Homem de Ferro não tem mais o que falar né, simplesmente ele virou o personagem.
Michael Keaton está perfeito como Adrian Toomes / Abutre, entregou um belo vilão. Se a Marvel Studio sempre teve problemas nas construções de seus vilões, com o Abutre de Keaton ela não teve nenhum, o cara arrebentou, muito bom. Só um detalhe: O vilão Abutre é um ótimo vilão da Marvel Studios, porém, não é o melhor vilão do Homem Aranha no cinema, uma vez que os vilões dos filmes feito pela Sony ficaram fantásticos, como Willem Dafoe que fez um puta trabalho como Duende Verde e Alfred Molina que destruiu com Dr. Otto Octavius.
Jacob Batalon foi muito bem como Ned Leeds, o amigo inseparável de Peter Parker e do Homem Aranha, ele garantiu várias gargalhadas durante todo filme. Marisa Tomei foi um belo destaque como Tia May, uma tia mais jovem e dona de ótimas cenas cômicas com Peter, principalmente na última cena do filme. Laura Harrier funcionou bem como Liz Allan, ficou interessante ver ela e o Tom atuando juntos (acho que poderia ter se alongado um pouco mais). Zendaya interpretou Michelle, uma personagem bastante curiosa (curiosidade essa que eu acho que será revelada no próximo filme do aranha). Jon Favreau esteve muito bem como Happy Hogan, aparecendo em cena até mais que Robert Downey Jr, para minha surpresa. Logan Marshall-Green viveu Jackson Brice / Shocker #1, teve pouca participação no filme. Gwyneth Paltrow deu às caras para nossa alegria como Pepper Potts, ficou muito boa a cena dela com o Robert Downey Jr. Chris Evans também está lá como nosso querido e amado Capitão América.
Uma outra coisa que eu tenho que destacar é o traje entregue para o Peter Parker pelo Tony Stark....Bem.... Não é ruim, é até bom, funciona direitinho, mas achei um Homem Aranha muito Homem de Ferro. Tudo bem que o traje do aranha foi construído pelo Tony Stark, mas tem muitas coisinhas ali um tanto desnecessárias, ou talvez só pra impressionar e se desviar dos trajes passados dos antigos Homem Aranha. Como o monte de opção de lançamentos de teias, que até o próprio Homem Aranha fica totalmente perdido, uma opção de ter uma ´´Jarvis`` no traje do aranha, funcionando como uma espécie de babá pra ele (tudo bem que o traje construído pelo Tony Stark tivesse 3 mil opções de uso e precisasse de alguém na hora do combate para orientar o aranha), mas sei lá, eu não curtir muito essa ideia, prefiro o aranha cru, à moda antiga....Minha opinião, como vai ter várias pessoas que vão achar isso normal, ou até mais interessante, ou até mesmo indiferente.
Portanto, com alguns altos e baixos (pra mim), o novo filme do Homem Aranha consegue ser um ótimo filme. Não supera o 1 e o 2 de Sam Raimi, mas é um ótimo recomeço.
Destaques para as duas cenas pós-créditos, uma com ligação direta ao De Volta ao Lar 2 e a outra se tonando a MELHOR cena pós-créditos da história dos cinemas.
Fiquei com uma grande dúvida sobre a personagem da Zendaya, uma vez que ela disse que as pessoas a chamavam de MJ, seria ela a Mary Jane? Seria ela o novo par amoroso de Peter Parker no segundo filme? Uma vez que a própria Liz iria se mudar.....Enfim...algumas perguntas em aberto!!!
João e Maria: Caçadores de Bruxas
3.2 2,8K Assista AgoraJoão e Maria: Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel : Witch Hunters) é um filme de ação, fantasia e terror, estreado em 2013.
Baseado no clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm Hänsel und Gretel, o filme é dirigido e roteirizado por Tommy Wirkola e estrelado por Jeremy Renner e Gemma Arterton, o elenco também é composto por Famke Janssen, Peter Stormare, Derek Mears e Thomas Mann.
O longa traz a clássica história dos irmãos caçadores de bruxas, que dessa vez é interpretada por Jeremy Renner e Gemma Arterton.
Ainda crianças, João e Maria são abandonados pelos pais na floresta e vão parar na casa da bruxa, porém, o que devia ser um perigo, vira uma verdadeira aventura para as crianças, derrotando a malvada bruxa, eles viraram verdadeiros caçadores de bruxas.
Excelente adaptação, uma das melhores já feita de um conto para o cinema. Belos cenários, com uma maquiagem de primeira (o que dizer das bruxas? Pareciam integrantes de uma banda de Black Metal), um bom roteiro (se perde algumas vezes, mas é funcional), com boas atuações, os figurinos também ficaram bons, a fotografia (principalmente na floresta) também foi um destaque, sem dúvidas o filme é muito bom.
O ótimo ator Jeremy Renner deu um show à parte como Hansel, ficou muito bom. A bela Gemma Arterton (pra mim dona da voz mais linda do cinema) mais uma vez surpreendendo no papel da Gretel (coitada...achei que ela apanha demais no filme...kkkkk), e o que dizer da vilã Famke Janssen, não estou acostumado ver ela atuando como vilã, mas ela se superou e mostrou mais uma bela atuação, muito segura e levou muito bem a sua personagem.
João e Maria é uma boa aventura, vai te entreter e te divertir com toda certeza.
O final meio que fica em aberto em uma provável continuação com João e Maria: Caçadores de Bruxas 2, será? Eu vou torcer muito!!! [08/07/2017]
Transformers
3.4 1,3K Assista AgoraInício da minha maratona TRANSFORMERS!!!
Transformers foi lançado há 10 anos, dirigido por Michael Bay, com o produtor executivo Steven Spielberg, baseado em uma franquia popular da Hasbro.
Eu gosto muito da franquia Transformers, e sempre acompanhei filme por filme no cinema. Me lembro bem da estreia lá em 2007 (causando grandes repercussões), o filme se tornou uma febre e logo foi arrecadando milhões em bilheterias ao redor do mundo, o que o coloca entre às 60 maiores bilheterias do cinema, claro, com um sucesso desse tamanho seria lógico próximas continuações.
Com o lançamento do quinto filme da franquia (Transformers: O Último Cavaleiro) marcado para o próximo dia 20 (completando exatos 10 anos, visto que o primeiro foi lançado no Brasil em 20/07/2007), eu comecei a minha maratona Transformers.
Transformers conta a história dos robôs alienígenas, que vivem em um planeta distante conhecido por Cybertron. No planeta viviam os Autobots e os Decepticons, duas raças de robôs que lutaram entre si, causando a destruição do seu planeta e se espalhando pelo universo. Dessa forma os Autobots e os Decepticons veem para à terra a fim de recuperar um poderoso cubo (Allspark), que caindo nas mãos dos Decepticons poderia se tornar o fim da raça humana.
Transformers é o típico filme para divertir e nada mais, um passatempo de cinema, sem se prender à roteiros bem executados, à produções fantásticas....Enfim!!! Um filme pra entreter e divertir e dar algumas risadas, claro, entregando o impossível para agradar o público alvo, e nisso o filme é perfeito, cumpre o que promete. Vejo várias pessoas vir aqui pra reclamar do filme, porque o filme é ruim, porque é clichê, porque é mentiroso, porque o diretor é ruim, porque isso, porque aquilo...Meu isso é um verdadeiro pé-no-saco!!! Se você não gosta de filmes como Transformers, Triplo X, Velozes e Furiosos (vários outros que tem o único propósito de divertir e passar o tempo, mesmo que tudo no filme seja ruim), então porque você perde o seu tempo assistindo?
Bom, é minha opinião, mas respeito qualquer opinião adversa.
Shia LaBeouf é Sam Witwicky, um jovem todo atrapalhado e com um único propósito, se dar bem com um carro e uma namorada. O que ele não esperava era o fato de seu avô ter causado um enorme problema no passado, que o levaria à viver uma grande aventura no presente. A bela Megan Fox é Mikaela Banes, uma garota da classe de Sam e seu maior desejo. Juntos eles formam o jovem casal do filme e vivem a maior aventura de suas vidas. Shia LaBeouf e Megan Fox conseguem atuar na medida do que o filme precisa, ele está um pouco melhor, ela por sua vez está bem mediana.
O longa ainda conta com Capt. William Lennox (Josh Duhamel), John Keller (Jon Voight), Sgto. Epps (o sempre cômico Tyrese Gibson), Seymour Simmons (John Turturro), Maggie Madsen (Rachael Taylor), Glenn (Anthony Anderson), Bobby Bolivia (Bernie Mac).
Um bom filme de ação, com belos efeitos especiais, misturado com uma boa aventura e com uma grande trilha sonora passando por Baby Come Back, What I’ve Done – Linkin Park, Doomsday Clock – The Smashing Pumpkins, Before It’s Too Late – Goo Goo Dolls e assim por diante. Transformers foi indicado em 3 categorias no Oscar 2008, sendo elas: Melhor edição de som, melhor mixagem de som e efeitos especiais.
Diversão garantida!!!
Vale a pena viver essa aventura!!! [08/07/2017]
Sete Vidas
4.0 1,8K Assista AgoraUma das melhores atuações da carreira do Will Smith!!!
Segunda parceria entre Will Smith e o diretor Gabriele Muccino (o primeiro foi o belíssimo À Procura da Felicidade).
Sete Vidas (Seven Pounds, no original) foi estreado no dia 25 de dezembro de 2008, e eu assisti no cinema exatamente no dia (quem vai ao cinema no dia de Natal....kkkkkkk). Hoje há quase 9 anos, resolvi assisti-lo novamente e me lembro bem da enorme emoção quando assisti no cinema, e novamente, o filme me emocionou e me impactou muito.
Sete Vidas realmente é um belíssimo filme drama, baseado em uma história bem verdadeira e muito emocionante. Típico filme que algumas pessoas vão gostar muito e outras talvez o filme não irá conseguir toca-la verdadeiramente, porém, à mim me tocou e muito. O filme é forte, verdadeiro, tocante, singelo, puro, daqueles pra te emocionar e te impactar por semanas.
Com um enredo perfeito e um roteiro bem encaixado e bem elaborado: O longa conta a história de Ben Thomas (Will Smith), um agente do imposto de renda que trabalha cobrando as dívidas que as pessoas tem com o governo. Ben tem um trágico e doloroso passado e carrega com ele a depressão e um sentimento de culpa, por exatamente no passado ter ocorridos fatos que fará com que ele lute pra salvar 7 vidas desconhecidas, à medida que ele conhece Emily Posa (Rosario Dawnson), uma moça que mudará pra sempre sua vida.
Will Smith é dono da maior e melhor atuação do filme (ele também participa da produção do filme, assim como já havia feito em À Procura da Felicidade), mais uma vez somos impressionados com tamanha perfeição desse grandioso ator. Ele vive um personagem totalmente mergulhado na depressão e no sentimento de culpa, que não consegue levar a vida como uma pessoa normal, totalmente abalado emocionalmente e terrivelmente traumatizado. Ben carrega o peso nas costas e busca uma forma de poder alivia-lo ou tentar se redimir do que causou no passado à 7 pessoas. É como costumo falar nos filmes do Will, se ele quer te fazer rir, ele consegue, mas se ele quiser te fazer chorar, ele é perfeito. Um belo trabalho, uma bela atuação, Will funciona muito bem em dramas, sua dramaticidade é incrível, suas expressões faciais são muito verdadeiras, assim como ele esteve estupendo em À Procura da Felicidade, e perfeito em Beleza Oculta, em Sete vidas ele está magnífico.
Rosario Dawson também me impressionou muito.....Ela vive Emily Posa, uma moça com um grave problema de saúde e totalmente amargurada na vida, aquela típica pessoa que perdeu o sentindo e a vontade de viver, que não vive, apenas sobrevive. Emily se afeiçoa à Ben e começam uma amizade meio conturbada, porém, com o passar do tempo suas vidas e seus destinos são traçados. À química entre Rosario e Will está muito boa, ambos se completam em cena e fica muito gostoso e ao mesmo tempo triste acompanhar o desenrolar de suas histórias de vida. Rosario Dawson entregou um ótimo trabalho, com uma bela atuação sofrida e dramática.
Gabriele Muccino se supera novamente (assim como já havia feito em À Procura da Felicidade), entregando esta belíssima obra dramática, com uma trilha sonora impecável, que contribuiu muito com à trama, como a cena de Ben na casa de Emily ao som da bela canção Feeling Good – Muse.
Eu gostei muito do filme (assim como já havia gostado na estreia), me prendeu, me emocionou, me sufocou o tempo todo. Às reviravoltas são muito boas, a ligação da história de Ben com o irmão é perfeita e surpreendente, o final do filme é o ponto alto da trama, te deixando incomodado, sufocado, com um nó na garganta (como na cena da banheira, me deixando completamente angustiado). Obra-prima....Recomendarei até os últimos dias da minha vida!!!
Se coloque no lugar dele, você faria a mesma coisa para minimizar o seu sentimento de culpa?
"Em 7 dias, Deus criou o mundo. E em 7 segundos, eu destruí o meu"
[05/07/2017]
Sr. & Sra. Smith
3.4 1,8K Assista AgoraNossa!!!
Já assisti esse filme umas 10 vezes e sempre gostei muito de Sr. & Sra. Smith.
Me lembro de ter assistido no cinema em 2005 quando lançou.
Um bom filme de ação, comédia, romance e um toque policial, Angelina Jolie e Brad Pitt estão muito bem no filme, com uma química impecável e um belo entrosamento. Eles formaram um belo casal no filme (e na vida real), com atuações muito boas e com um alívio cômico muito bom.
É sempre muito bom poder assisti outras vezes, um ótimo passatempo, diversão garantida.
Angelina Jolie e Brad Pitt......Saudades desse casal!!! [04/07/2017]
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraComeço com: Que filme FODA, que elenco FODA, que atuações FODA!!!
Um dos maiores diretores de todos os tempos, o inteligente, o visionário, o mestre, o gênio Martin Scorsese nos premia com mais um de seus belos trabalhos: Os Infiltrados (The Departed). Scorsese é rei, um belo cineasta, sempre nos brindando com obras incríveis, com filmes bem dirigidos, bem produzidos, verdadeiras obras-primas.
Os Infiltrados é um dos melhores filmes policias que já assisti na vida, típico filme que não tem muito o que falar, é chover no molhado. Uma junção de Martin Scorsese, Leonardo DiCaprio (que sempre deu certo), Jack Nicholson, Matt Damon, Mark Wahlberg não tem como dar errado. O longa é perfeito, realmente uma obra-prima, um clássico, bem dirigido pelo mestre Scorsese, bem produzido, com atuações soberbas, com um roteiro de William Monahan à nível de Oscar, muito bem editado, com uma trilha sonora magnífica.
O roteiro do filme é um dos pontos altos, uma bela história, muio bem sacada, que te envolve do começo ao fim, você não se cansa em nenhum momento, muito pelo contrário, o filme tem 2h 30min (que já justifica-se como longo), mas você sequer ver o tempo passar. O longa te prende com um elenco muito competente, com atuações fortes e magníficas, que só contribuí com o belo desenrolar da trama. O filme de Scorsese foi o grande campeão do Oscar 2007, justíssimo por sinal, assim como o prêmio de melhor diretor também foi justíssimo. O filme ainda levou o Oscar por melhor roteiro adaptado e melhor edição, totalizando 4, além de várias indicações em outras premiações naquele mesmo ano.
O elenco e atuações também foram destaque.
Jack Nicholson, o que falar de Jack Nicholson em Os Infiltrados? ´´MEU DEUS``.
Monstro, gênio, baita ator, baita personalidade. Nicholson deu show, deu aula de interpretação, roubou o filme pra ele, foi destaque em cada cena que apareceu, com uma atuação maravilhosa, forte, soberba, muito ´´FODA``. Nicholson interpretou Frank Costello, um poderoso chefão da máfia americana, o FODÃO, o BIG BOSS, o BADASS. Um cara que não se intimida em nenhum momento, peita qualquer um, faz qualquer um ao seu lado literalmente mijar nas calças. O melhor no filme, sem nenhuma dúvida, que belo ator e que belo trabalho entregue. Jack Nicholson é um dos 3 maiores vencedores da história do Oscar, colecionando 3 estatuetas, e pra mim, cabia claramente a quarta, sem sombras de dúvidas.
DiCaprio está perfeito em seu personagem. Ele vive Billy Costigan, um policial infiltrado na máfia com o propósito de ajudar na investigação, que aos poucos vai ganhando a confiança do BIG BOSS, e com o passar do tempo a sua missão vai ficando cada vez maior e mais arriscada. DiCaprio estrega mais uma atuação memorável (assim como foi em Diamante de Sangue naquele mesmo ano), com uma interpretação coesa, que se passa por um policial justo e injusto ao mesmo tempo, com vários pontos altos na trama. Merecia uma indicação ao Oscar, mas ficou somente com a indicação por Diamante de Sangue.
Matt Damon viveu Colin Sullivan, uma espécie de capanga infiltrado na policia, que tinha uma missão parecida com a do DiCaprio, porém ao contrário, é claro. Matt até que foi bem, conseguiu entregar um bom trabalho, se passando por aquele cara hostil, frio e perigoso, e no final seu personagem fica ainda melhor.
Mark Wahlberg é uma surpresa pra mim, em uma mesma semana eu comprovei seus dois melhores trabalhos da vida, O Vencedor e Os Infiltrados. Wahlberg está muito bem, uma grata surpresa, segurou muito bem o personagem e esteve bem em todas as cenas. Ele viveu o policial folgado Dignam, que se sentia o maioral e o respeitado, que batia de frente com qualquer um e pressionava qualquer um, muito bom trabalho entregue por Mark Wahlberg, o que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de coadjuvante em 2007.
O longa ainda conta com os atores: Martin Sheen, que esteve muito bem fazendo o chefe do departamento. Ray Winstone foi outro que entregou um belo trabalho atuando como o braço direito do BIG BOSS, quando esteve em cena junto com Nicholson ele funcionou muito bem, se sentia o FODÃO. Vera Farmiga está mediana, não contribuiu muito pra trama e acho que sua personagem ficou um tanto quanto perdida, até o seu envolvimento com DiCaprio e Matt Damon não soou como verdadeiro.
Filmaço, daqueles pra ver e rever 200 vezes sem se cansar, um clássico, um épico filme do gênio Scorsese. [02/07/2017]
O Vencedor
4.0 1,3K Assista AgoraBela história dos irmãos Dicky Ecklund e Micky Ward.
O Vencedor (The Fighter) é uma obra de 2010, dirigido pelo competente diretor David O. Russell e roteirizado por Scott Silver e Paul Tamasy (autor da obra original). Baseado em uma história real, o filme conta a história dos irmãos boxeadores Dicky (Christian Bale) e Micky (Mark Wahlberg), um ex lutador que teve seu auge em 1993 ao enfrentar o campeão mundial Sugar Ray Leonard, e o outro é o irmão mais novo que se espelha no irmão mais velho pra também se tornar uma lenda do boxe.
O longa integrou a lista dos indicados ao Oscar 2011 nas categorias: Melhor filme, melhor diretor - David O. Russell, melhor ator coadjuvante - Christian Bale, melhor atriz coadjuvante - Amy Adams / Melissa Leo, melhor roteiro original e melhor edição, levando os prêmios por ator coadjuvante e atriz coadjuvante - Melissa Leo. O filme ainda ganhou indicações ao Globo de Ouro, Bafta e Screen Actors Guild Awards, levando os prêmios por melhor ator coadjuvante - Christian Bale e melhor atriz coadjuvante - Melissa Leo no Globo de Ouro e no Screen Actors Guild Awards.
Sou fã de David O. Russell, considero seus filmes como minhas obrigações, sempre muito bem dirigido, bem roteirizado, bem produzido, com excelentes atores e atrizes, e sempre seus trabalhos estão sendo premiados em várias premiações do cinema, incluindo o maior de todos, o Oscar. Gosto muito de O Lado Bom da Vida, Trapaça, Joy: O Nome do Sucesso e agora acabo de acompanhar um de seus melhores trabalhos que é O Vencedor.
O longa foi merecidamente indicado ao Oscar, é realmente uma bela história, adentrando na questão familiar, no drama e na superação. Um ótimo roteiro enxuto e bem trabalhado, que não se perde em nenhum momento, muito convincente, muito verdadeiro e muito bem dirigido é claro, coube certinho à indicação de melhor diretor ao David O. Russell. O longa é baseado em uma história sobre o boxe, mas não é apenas o boxe que está em questão, somos confrontados com uma história de vida, por ambas as partes, se por um lado temos a história do estrelato ao fundo do poço de Dicky, por outro temos à ascensão de um lutador à superação dos seus limites vivida por Micky. O filme está mergulhado em uma bela trilha sonora composta por Here I Go Again – Whitesnake, Good Times Bad Times – Led Zeppelin, Strip My Mind – Red Hot Chili Peppers e Can’t You Hear Me Knocking – The Rolling Stones, o que deixa à trama bem mais envolvente e prazerosa de se acompanhar.
O grande nome do filme e maior destaque é Christian Bale. Que trabalho magnífico, estupendo, maravilhoso, fantástico, de uma entrega impressionante, sem dúvidas é o seu melhor trabalho já apresentado até hoje (ainda não assisti o tão falado´´O OPERÁRIO`, filme que também fez Bale perder 28 quilos para interpretar seu personagem). Bale teve uma entrega ao personagem incrível, ele chegou a perder cerca de 23kg e se submeter à uma rigorosa dieta hipocalórica pra viver o ex-boxeador viciado. Bale viveu a história real do ex-boxeador Dicky Ecklund, que foi do céu ao inferno em sua vida, um pugilista que se tornou um criminoso. Dicky atingiu seu auge na luta em 1993, colocando a pequena cidade de Lowell no mapa, depois ele se entregou ao mundo das drogas e nunca mais conseguiu ser o mesmo do passado, ele tenta treinar o seu irmão mais novo para ele se tornar um campeão, mas sem nenhum resultado, uma vez que ele próprio não consegue largar o vício e não consegue assumir nenhum tipo de compromisso, o que teria que ser uma ajuda ao irmão, acaba atrapalhando cada vez mais a sua carreira e sua vida. É pra ser aplaudido de pé, grandioso trabalho, belíssimo ator, conseguindo ganhar quase tudo que foi indicado em 2011.
Mark Wahlberg está bem na trama, conseguiu desenvolver um trabalho muito convincente vivendo o irmão mais novo que se espelha o tempo todo no irmão mais velho. Micky vive na sombra de Dicky, ele considera o irmão como um ídolo, tentando seguir seus passos na luta pra se tornar um grande campeão, porém, o que o atrapalha é o fato de Micky não conseguir caminhar com as próprias pernas, ser independente do irmão, da mãe e de toda sua família, ele considera o irmão e a família uma peça-chave e muito importante em sua vida e não consegue se desprender e seguir seu próprio caminho, o que ele pensa que ajuda só está atrapalhando o seu desempenho. Vou confessar que às vezes eu questiono as atuações desenvolvidas por Mark Wahlberg, mas agora ele me surpreendeu, me mostrando um trabalho muito coeso e singular.
A sempre bela Amy Adams está perfeita em sua personagem, desenvolveu um trabalho com maestria e dignidade, conseguindo elevar sua atuação em cada cena que era apresentada. Amy é uma belíssima atriz (sou seu fã), sempre nos presenteando com ótimos trabalhos e muita das vezes sendo muito bem reconhecida em indicações à prêmios, como foi em 2011. Realmente é uma grande pena ela nunca ter conseguido ganhar um Oscar, mas já recebeu 5 indicações e tenho certeza que assim como DiCaprio, a sua vez vai chegar. Amy vive Charlene Fleming, uma garota com um futuro promissor, mas que não deu lá muito certo, uma vez que ela até tentou estudar e se formar, mas acabou virando atendente de um bar onde é sempre apreciada pelos vulgares olhos masculinos. Charlene conhece Micky e se torna peça fundamental na vida do boxeador, sendo dela toda responsabilidade de abrir os olhos do namorado pra ele se tornar independente e se desprender de sua família para conseguir seguir seu objetivo maior. Bela atuação de Amy Adams, muito segura, bem ajustada e com uma perfeição incrível, daquelas que só a própria Amy sabe fazer.
Melissa Leo é mais uma grande atriz que integra esse belo elenco de O Vencedor. Com uma atuação muito segura e muito coesa, Melissa conseguiu levar seu primeiro Oscar como atriz coadjuvante em 2011, além de receber inúmeras indicações em outras premiações naquele mesmo ano. Ela vive Alice, uma mãe de 9 filhos, incluindo Dicky e Micky, e ainda atuando como empresária de Micky, se mostrando uma mãe perua, inescrupulosa e autoritária, sempre interessada no lucro da carreira de Micky e não em sua vida. Grande trabalho entregue por Melissa Leo.
Existem vários filmes baseado nesse esporte que os Americanos tanto amam, que é o boxe, filmes esses como: Rocky Balboa, A Luta pela Esperança, O Campeão, Menina de Ouro, entre outros, e O Vencedor integra essa lista de grandes filmes sobre o tema. David O. Russell conseguiu uma grande performance dirigindo esse grande filme, entregando um trabalho coerente e bem desenvolvido.
Vale muito a pena conferir....... (((SUPER RECOMENDO))) [30/06/2017]
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraLoucamente Apaixonados (Like Crazy, no original), foi lançado em 2011, dirigido por Drake Doremus, com roteiro do próprio Drake e Ben York Jones.
O longa funciona como um romance misturado com drama, onde acompanhamos a história de Anna (Felicity Jones) e Jacob (Anton Yelchin). Anna é uma garota Britânica que está estudando nos EUA, ela conhece Jacob, seu colega de classe, ambos se apaixonam loucamente e começam viver sua história de amor. Porém, ela acaba abusando do prazo de permanência nos EUA e acaba sendo banida do país, o que vai impedir que eles continuem juntos, colocando à prova todo amor do casal, quando terá que se submeter ao convívio à distância.
Dois pontos positivos à se destacar no longa: O roteiro e a trilha sonora, ambos funcionam muito bem, um completa o outro. O roteiro foca na história do casal Anna e Jacob, mostrando uma relato verdadeiro e coeso, onde podemos observar o início da história de amor, passando pela fase da paixão avassaladora, chegando na separação pela distância. A história é bem resumida, mas é bem contada e bem apresentada, o diretor Drake Doremus conseguiu apresentar um trabalho plausível e convincente, mergulhando o roteiro em um ponto bastante delicado entre os casais. Por mais que o amor seja forte e verdadeiro, quando é colocado à prova e principalmente ao convívio à distância que realmente observamos até que ponto conseguimos levá-lo à diante. A trilha sonora de Dustin O'Halloran está muito boa, sério, eu gostei bastante. Está bem dosada, bem encaixada nos pontos certos, suave e delicada nos momentos mais tenso e mais forte nos momentos mais eufóricos.
A atriz Felicity Jones está bem em sua atuação, se mostrando forte e coerente, ela funciona nos momentos de alegrias e tristezas, segura bem a personagem e não deixa a peteca cair em nenhum momento. O ator já falecido Anton Yelchin (há um ano, uma grande tristeza) tem uma boa atuação, um pouco abaixo de Felicity Jones, mas bem funcional e bem convincente. A química entre eles funcionou muito bem, conseguiram formar um casal que se completavam em todos os momentos. Jennifer Lawrence aparece muito pouco no filme, foi pouco aproveitada, mas até que ela foi bem, mas pra mim como fã, é sempre muito bom acompanhar seu trabalho, por menor que ele seja (ela foi o único motivo pelo qual me interessei em assistir o filme). Os demais atores estiveram medianos e contribuíram com suas participações para a trama seguir em um caminho bom.
Like Crazy é um bom filme de romance e drama, mostrando a verdadeira realidade entre os casais que se apaixonam e são confrontados com a distância. O longa conseguiu me prender e até me divertir em certos pontos. A cena final do banho entre o casal foi o ponto que me pegou no filme, foi a cena que eu mais gostei, mostrando os pensamentos de ambos sobre os momentos que passaram juntos, e todo amor que sentiam (ou ainda sentem) um pelo outro, muito bom e muito verdadeiro.
É realmente muito difícil admitimos que um sentimento acabou, que ficou perdido no tempo, que foi se apagando com o passar do tempo e com a distância, mas que mesmo assim ainda queremos acreditar e forçar sua existência, quando na verdade não existe mais nada. (ótima cena final do filme e minha experiência própria) [28/06/2017]
Menina de Ouro
4.2 1,8K Assista AgoraO grande CAMPEÃO do ano de 2005!!!
Realmente é difícil achar uma palavra que defina esta obra que acabo de assistir.
Menina de Ouro (Million Dollar Baby) é simplesmente uma obra fantástica, daquelas que você não sabe se chora, se aplaude de pé, se grita, ou simplesmente fica mais de um minuto olhando para a tela, vendo os créditos finais subirem, ao mesmo tempo que soluça com um nó na garganta com os olhos se enchendo de lágrimas (essa foi a minha reação).
Clint Eastwood nos premia com uma obra simplesmente perfeita, uma pérola em forma de filme. Menina de Ouro é um filme sobre um esporte violento (Boxe), mas engana-se quem pensa que o longa se baseia unicamente nesse esporte. O filme é uma história de vida belíssima, um relato muito forte, uma lição de vida e de coragem e determinação. Muito forte, verdadeiro, impactante, pesado, incômodo, tocante, singelo, puro. Uma obra-prima, um conceito de vida muito forte, uma maneira de enxergar a vida com outros olhos, de traçar um objetivo e segui-lo até o fim, buscando unicamente o resultado esperado. Impossível não se emocionar com essa obra, impossível não se impactar com essa obra, é um filme muito verdadeiro no seu propósito, que foge do clichê (principalmente ao final, quando se espera uma coisa e somos completamente impactados com outra).
GÊNIO, se tem uma palavra que define esse homem, essa palavra é GÊNIO.
A genialidade que o mestre da sétima arte Clint Eastwood coloca nesse filme é impressionante. Clint dirigi o filme, produz o filme (junto com Paul Haggis, Albert S. Ruddy, contando com o Coprodutor Bobby Moresco e o produtor de set Robert Lorenz) compõe a trilha sonora e ainda tem uma brilhante atuação, é realmente magnífico. O roteiro foi escrito por Paul Haggis (também participa da produção), baseado em contos de "F.X. Toole. Um dos pontos que eu mais gostei no longa foi sem dúvidas o roteiro, está bem encaixado, bem elaborado, bem trabalhado e consegue seguir em um caminho perfeito, principalmente com os desfechos finais. O diretor e Roteirista se preocuparam com cada detalhe do filme, para entregar uma obra que realmente impactasse o espectador, e no meu conceito, me impactou e muito.
O longa de Eastwood ainda conta com uma ótima fotografia, com um tom escuro e cinzento. A trilha sonora é bem leve, e ao final, ela é responsável por transmitir o desconforto ao espectador. Os diálogos são bem intensos e muito funcionais, principalmente entre os debates de Clint Eastwood e Morgan Freeman (por sinal, um dos pontos alto da trama e de suas atuações).
Além de diretor, compositor e produtor, Clint Eastwood tem uma belíssima atuação. Clint interpreta Frankie Dunn, um homem que passou a vida nos ringues, tendo agenciado e treinado grandes boxeadores. No momento, Frankie já está com uma idade avançada e leva a vida em uma academia de boxe buscando novos lutadores, ele sempre tenta passar para os seus alunos a sua lição de vida, e a sua frase que diz: Deve se proteger sempre. Frankie é um homem amargurado com algumas coisas do seu passado, como o afastamento de sua única filha, isso contribuiu com sua personalidade de ser uma pessoa totalmente fechada e com poucos relacionamentos. Clint dá show em sua atuação, dá show em cena, uma interpretação perfeita e muito verdadeira, onde podemos acompanhar seu personagem se desenvolver e se engradecer com o passar do tempo, chegando ao ápice de sua atuação ao final da trama, quando ele se mostra muito incomodado e culpado com sua decisão final. Chega a ser angustiante observar a cena que ele está indeciso e confuso, se deve ou não tomar certa atitude, sua atuação chega a perfeição nesse momento, suas lágrimas nos olhos são muito forte e verdadeira. Realmente uma atuação digna de Oscar, no qual ele foi justamente indicado. Clint ainda foi indicado e vencedor do prêmio de melhor diretor no Oscar e no Globo de Ouro no ano de 2005.
Hilary Swank está magnífica em sua personagem, que grandiosa atuação, que ótimo trabalho desenvolvido, daqueles que você se impressiona, daqueles de se aplaudir de pé, não tem como crítica-la, ela está perfeita em cada cena, mostrando uma atuação realmente impecável. Hilary é a grande Menina de Ouro, ela interpreta Maggie Fitzgerald, uma garota pobre que leva a vida como atendente de uma lanchonete, vindo de uma família pobre e com um passado muito difícil. Porém ela tem um sonho na vida: Se tornar uma grande lutadora de boxe. Maggie é muito determinada e possui um dom ainda não lapidado, mas ao chegar na academia de Frankie Dunn e ao conhece-lo, ela vê a oportunidade de alcançar seu objetivo na vida. Portanto não será uma tarefa fácil convencer Frankie a se tornar seu treinador, uma vez que ele sempre repete a frase: Não treino garotas, e além de considera-la velha para a profissão. Ela é uma garota muito corajosa e não desiste do seu objetivo, mesmo com as objeções de Frankie no início, mas o parceiro e amigo de Frankie, Eddie Scrap (Morgan Freeman) lhe encoraja e até à ajuda a melhorar e aprender mais sobre a postura no boxe. Hilary Swank levou seu segundo Oscar de melhor atriz (o primeiro foi em Boys Don't Cry / 1999) e ainda o Globo de Ouro daquele ano. Realmente foram prêmios muito bem merecidos, ela se entregou de corpo e alma na personagem, treinando pesado durante 3 meses e ganhando massa muscular. Belíssima atriz, com uma atuação marcante e com um final chocante e avassalador!!!
Morgan Freeman completa o trio de ouro desse belo filme, ele é Eddie Scrap, um ex lutador de boxe, que teve sua melhor fase no esporte vivendo suas 109 lutas. Amigo e zelador da academia de Frankie Dunn, ele funciona como uma espécie de conselheiro do amigo, mas guarda uma certa mágoa sobre um acontecimento no passado envolvendo ambos. Morgan Freeman é outro que merece receber os maiores elogios na trama, sua atuação está impecável, ele se mostra um personagem frio e obscuro, que guarda lembranças e histórias marcantes de seu passado, e uma certa frustração por não ter alcançado todos os seus objetivos no passado. Ele consegue observar o potencial de Maggie e até quando Frankie vira as costas para ela, ele surge como um incentivador, e até ensinando um pouco de sua experiência. Morgan levou o Oscar de ator coadjuvante naquele ano e foi merecido, fez um belíssimo trabalho e foi muito bem reconhecido.
Portanto: Menina de Ouro é uma obra épica e marcante, que será lembrada por séculos. Com um elenco de peso e muito competente, que entregou genialidade em cada trabalho. Com um roteiro magnífico e verdadeiro, de impressionar qualquer um, com um final tocante, emocionante e pesado. Clint Eastwood fez um de seus melhores trabalhos (se não for o melhor). O longa foi indicado em sete categorias no Oscar em 2005, levando o prêmio em 4 delas, e justamente as 4 mais acertadas (só faltou o de melhor ator para Clint Eastwood). O longa ainda foi premiado no Globo de Ouro com melhor diretor e melhor atriz.
Às vezes questionamos as premiações do Oscar, mas em 2005 o prêmio de melhor filme ficou em ótimas mãos!!! [25/06/2017]
Serena
2.7 293 Assista AgoraSERENA é um filme drama, dirigido pela dinamarquesa Susanne Bier, baseado na obra original de Ron Rash e foi lançado em 2015, unicamente para DVD. Eu não li o livro, portanto, não tenho como fazer referências, mas comentarei sobre tudo que assisti nessa adaptação.
O filme se passa no ano de 1929, protagonizado por Jennifer Lawrence que vive Serena, uma moça nova na vida do campo, porém muito hábil e muito inteligente como qualquer um do sexo oposto, ela é marcada na pele por um passado bem trágico, e vê em George Pemberton (Bradley Cooper) a chance de se apaixonar e recomeçar sua vida tão amargurada. George é um grande investidor nos negócios, e possui um madeireiro, onde fornece vários empregos para os moradores locais. Ele logo conhece Serena, por quem se apaixona somente com um olhar, logo se casam e pretendem formar uma família e investir em terras Brasileiras, na esperança de lucros com os negócios e moradia no Brasil. Porém os acontecimentos futuros mudarão pra sempre a vida do casal.
Logo após os sucessos de Silver Linings Playbook (2012) e American Hustle (2013), Jennifer e Bradley voltam à atuar juntos, novamente como uma casal (como foi vivido em 2012). Eles possuem uma química perfeita e funcionam muito bem juntos, principalmente em casais. O longa foi rodado em ótimos cenários de épocas, envolvendo densas florestas e belos vilarejos, com uma boa ambientação e uma fotografia impecável. Impossível não se impressionar com o belo trabalho da direção de arte em cena. Os figurinos de épocas também ficaram muito bons, a trilha sonora de violoncelos de Johan Söderqvist está leve e suave, se encaixa bem no filme. Pontos positivos!!!
Se os cenários são belos, a fotografia impecável e a trilha sonora boa, o roteiro por sua vez é ruim. Definitivamente esse roteiro funcionaria bem melhor em uma novela do que em um filme. Como já mencionei no início, eu não li o livro, mas pelo o que acompanhei em suas 1h 49min, o ponto mais negativo do filme é o roteiro. Os personagens são incoerentes e foram maus construídos, não funcionaram. O filme traz uma vasta lista de atores, mas são poucos explorados, na verdade, cada personagem (tirando os dois principais) não cria uma conexão lógica com nada e com ninguém, estão no filme unicamente por algumas cenas, mas logo são esquecidos pelo roteiro e apagados sem mais nem menos.
Jennifer Lawrence tem uma atuação boa (mas nada perto do que ela já apresentou), ela começa devagar, cavando seu espaço e logo após o casamento, ela já começa mostrar a sua ambição. Sua personagem Serena Pemberton, é uma mulher traumatizada pelos acontecimentos passados em sua vida, e quando se apaixona por George, ela se entrega a ele de corpo e alma, sequer imaginando um dia em que ele à deixará. Serena é confrontada com a notícia de que não poderá ter mais filhos, então ela se sente traída pelo próprio destino e vê a possibilidade de perder George se aproximar, uma vez que ele tem um filho com Rachel Harmon (Ana Ularu). Ela se sente acoada e desperta seu lado impetuoso, se mostrando uma psicopata em busca de vingança. Jennifer está bem na personagem, sua atuação tem momentos bem convincentes (como a cena em que ela descobre ser infértil), ela se mostra fria e ao mesmo tempo muito letal sem seus pensamentos, mas mesmo com todos os seus esforços, ela não consegue salvar sua personagem do roteiro ruim e do péssimo final.
Bradley Cooper está mais fraco que Jennifer, seu personagem não contribui com o esperado, mesmo fazendo um casal romântico com ela, ele está muito longe de apresentar um belo trabalho como em Silver Linings Playbook. George Pemberton é um madeireiro que se sente acoado com os empréstimos e tenta de tudo pra se salvar, apostando em terras Brasileiras, e vivendo um romance com muito sexo com Serena. O personagem de Bradley parecia ser muito promissor, mas com o passar do tempo, ele vai perdendo a essência e sua atuação vai ficando mais fraca e nas partes finais, principalmente na cena em que ele tenta salvar seu filho das garras de Galloway (Rhys Ifans) no trem, ali pra mim, é a pior parte, não me convenceu e ficou uma cena perdida, tanto da parte de George e mais ainda da parte de Galloway. Sem esquecer claro do seu final, é péssimo, eu me recusava a acreditar que o personagem do Bradley teria realmente aquele final. Não sei qual foi o pior, o dele ou o da Jennifer.
Os outros atores estão medianos (totalmente por culpa do roteiro) e logo se perdem em cena.
Rhys Ifans (O Espetacular Homem-Aranha / Harry Potter) mostra seu personagem fechadão logo de início e com ar de superioridade, todo misterioso, mas nas partes finais, seu personagem fica lamentável e perde o sentido, se passando mais como um cão de guarda. Toby Jones (Capitão América 2 - O Soldado Invernal / Jogos Vorazes) é o Sheriff McDowell, que também se mostra muito promissor, mas logo também perde o sentido. Não deu tempo de construir seu personagem, suas cenas foram muito curtas, uma pena. David Dencik (Cavalo de Guerra) é Buchanan, braço direito e melhor amigo de George, mas logo é apagado e não consegue explorar sua atuação no personagem. Sean Harris (Prometheus) é Campbell, funciona como uma espécie de homem de confiança de George e é nele que George busca ajudas nas horas necessárias. Outro que teve uma boa atuação, se mostrando um tanto curioso com os seus acontecimentos finais, mas também não teve espaço para trabalhar o personagem. Na verdade, tirando a Jennifer e o Bradley, nenhum ator teve o devido tempo e espaço para formar um personagem Coerente. Pontos negativos!!!
Portanto: SERENA tinha tudo pra ser um ótimo filme, mas o roteiro tomou conta de jogá-lo no buraco. Fico com minhas dúvidas e curiosidades sobre o livro, será que é melhor que o filme??? Realmente uma grande pena, visto que o longa é repleto de ótimos atores, mas nessa novela de Susanne Bier, não tinha como funcionar. [23/06/2017]
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraUma belíssima produção da Legendary Pictures, baseada em um dos seus nomes mais icônico do cinema: O rei dos monstros / O deus GODZILLA.
Praticamente 63 anos depois da primeira aparição do Godzilla no cinema, ele retorna nessa grande aventura. Não acompanhei os filmes do Godzilla e tampouco assisti ao filme de 1998, considerado por muitos como o pior filme do grande monstro. Também não conheço a fundo a sua história e sua criação, portanto, eu assisti esse filme de 2014 esperando me surpreender positivamente, e não é que eu realmente fui surpreendido e positivamente.
Eu sempre achei incríveis as produções da Legendary, sempre nos entregando seus trabalhos repletos de grandes aventuras e com o que sabe fazer de melhor, seus enormes monstros grotescos. Nesse ano tivemos as estreias de Kong: A Ilha da Caveira e A Grande Muralha, ambos repletos das criaturas da Legendary. Se em Kong tivemos os grotescos Skull Crawlers, em A Grande Muralha tivemos os temíveis Tao Tei, e em Godzilla somos confrontados com as grandes criaturas chamadas de MUTO, com uma batalha no maior estilo Círculo de Fogo. Eu gosto muito dos filmes da Legendary e sempre me divirto acompanhando cada aventura, por mais que diversas opiniões contrarias os classifique como, filmes bobos, com criaturas bobas, eu sempre os defendo. Eu considero seu universo de monstros como um dos melhores dos cinemas, acho seus trabalhos muito criativos e prazerosos de acompanhar. Os filmes da Legendary até pode pecar em vários quesitos como, roteiro, produção, mas quando o assunto é criar criaturas gigantes nos cinemas, eles são os melhores, está ai Kong e Godzilla que não me deixam mentir.
Godzilla 2014 é dirigido por Gareth Edwards e na minha opinião, ele fez um bom trabalho, mesmo considerando algumas derrapadas e outros acertos, no fim, ele conseguiu entregar um trabalho coerente. O roteiro funciona logo de início, mostrando relatos feitos em jornais do ano de 1954, ano esse que marcou a primeira aparição do Godzilla. O início do longa é bom, mostrando toda história vivida pelo casal Joe Brody (Bryan Cranston) e Sandra Brody (Juliette Binoche). Lopo após a mudança de tempo, o casal Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson) e Elle Brody (Elizabeth Olsen) entram em cena e seus personagens são bons. Um ponto a destacar é a edição/mixagem de som, conseguiram buscar efeitos como os gritos das criaturas, junto com os efeitos de pânicos e guerras, com uma divisão bem acertada. Em alguns pontos o jogo de câmeras ficou bem funcional, a trilha sonora que ficou mediana e não impactou tanto, talvez nas cenas finais ela tenha ganhado mais forças.
Porém: Gareth Edwards peca muito nas batalhas entre as criaturas, mostrando uma filmagem totalmente escura e embasada, muita das vezes até um pouco perdida em cena. O Godzilla demora demais pra aparecer (mesmo eu gostando da história no começo) e quando finalmente é despertado, é pouco explorado. O roteiro focou em contar toda uma história por trás do monstro, mas só esqueceram de explorar o monstro, na verdade, dá pra contar as vezes que a câmera foca o Godzilla. As lutas entre o Godzilla e os MUTOs é curta, quando você mas se empolga, você não consegue acompanhar o embate entre as criaturas. O Godzilla é grandioso e poderia ser muito melhor aproveitado, nessa parte o roteiro erra demais, mas o longa acerta mais do que erra, e pra mim ficou muito bom.
Gostei muito do personagem do Bryan Cranston, ele conseguiu ser destaque enquanto esteve em cena, mostrando uma atuação muito competente e muito convincente, principalmente quando era exigida a sua dramaticidade em cena, muito bom mesmo. Aaron Taylor-Johnson esteve muito bem, no início ele começa morno, mas do meio pro final e principalmente nas cenas finais, seu personagem cresce muito e se engrandece. Elizabeth Olsen esteve funcional enquanto aparecia em cena, ela foi muito pouco acionada, e até por conta disso, ela não conseguiu o destaque que merecia. Ken Watanabe me surpreendeu bastante, seu personagem é o grande conhecedor da história do Gojira. David Strathairn é o comandante por trás da guerra contra as criaturas, se mostrou muito funcional.
Como já destaquei no início, eu gosto muito das megas produções da Legendary, e gostei bastante do Godzilla 2014, mesmo com algumas falhas (que pra mim não comprometeu tanto), eu consegui me divertir e me empolgar com essa aventura do rei dos monstros.
Agora é aguardar o ano de 2020, pra finalmente acompanharmos o embate do século entre: GODZILLA VS KONG (que promete muito). [20/06/2017]
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraO Destino de Júpiter (Jupiter Ascending) é um filme de ação, fantasia, aventura, misturado com uma ficção e como nunca pode faltar, o romance.
Dirigido pelas irmãs Lana Wachowski e Lilly Wachowski, donas da direção de uma das minhas trilogias preferidas: Matrix, mas também do questionável filme (na minha opinião, ruim mesmo) A viagem (2013).
Em O Destino de Júpiter fica clara a tentativa das irmãs Wachowski em colocar pitadas de Matrix no roteiro, principalmente os efeitos especiais, porém não conseguiram grandes sucessos. Desde Matrix que elas vêm tentando fazer um longa excepcional, mas não foi dessa vez. O filme não é ruim, mas também não é ótimo, é mediano, depende muito de quem assisti, e principalmente o que você busca no filme. Assistindo meramente como uma aventura espacial, cheia de efeitos especiais, sem se prender muito no roteiro, o longa pode te divertir e até ser considerado bom. Por outro lado, se você busca uma aventura épica (no maior estilo Matrix, ou Star Wars), considerando um bom roteiro e uma boa história, sinto muito, mas o longa não funciona e com certeza você irá considera-lo ruim.
Pontos positivos em O Destino de Júpiter: O longa é rico em efeitos especias de primeira, principalmente em 3D (considerando este ser o primeiro trabalho apresentado em 3D pelas irmãs Wachowski). Os efeitos são muito bons, e como sempre, quando um filme funciona nos efeitos especiais, fica muito bom de assisti-lo, você se prende a cada cena apresentada. A trilha sonora de Michael Giacchino é outro acerto, eu gostei bastante, principalmente nas cenas de ação entre as naves mergulhadas no universo com uma música de fundo bastante empolgante, eu achei que encaixou bem e ficou bastante funcional. Os CGI dos cenários também ficaram bons, junto com a fotografia mais escura. O longa apresenta um grande número de seres alienígenas das mais variadas espécies e formatos, destaque para os guardas de Balem, que são grandes lagartos, que vestem jaquetas de couro.
Porém: O ponto mais negativo do longa e que definitivamente o jogou no buraco é o roteiro. As irmãs Wachowski, que além de dirigir, também produziram e roteirizaram, falharam demais, entregando um roteiro totalmente vergonhoso, bagunçado e sem sentido. Uma historinha boba e sem fundamentos, parece que o longa foi escrito as pressas, e a primeira coisa que escreveram já produziram e olha que inicialmente o roteiro tinha mais de 600 páginas. Não funcionou, não ficou bom, a premissa era boa, mas não foi compensada com o roteiro. Juntaram um monte de atores e enfiaram no filme, cada um seguindo uma parte da história, mas que no fim, nenhum deles foi ajudado pelo roteiro, muito pelo contrário, em certas partes o roteiro mata o trabalho desenvolvido pelo personagem. Realmente tudo não passou de uma grande bagunça espacial!!!
Com atuações medianas o elenco apresentado no filme não convence muito.
Na minha opinião, o maior destaque é sem dúvidas Eddie Redmayne, ele interpreta o antagonista Balem, que nessa bagunça de roteiro foi o que mais funcionou, ele entregou um personagem caricato, frio e mortal (destaque para sua voz no personagem, muito boa!!!). Channing Tatum está mediano, seu personagem Caine até parece convincente, mas ele passa o filme todo focado em proteger e salvar a Majestade Júpiter, que em determinados trechos da história, sua atuação cai na mesmice e soa como preguiçosa (e vamos combinar né, seu personagem parece está enfiado no roteiro só pra fazer o parzinho romântico com a Mila). Sean Bean e Douglas Booth são outros que também estão medianos na trama. Bean até tem a sua dose de contribuição ao lado de Tatum, funcionando como um amigo incentivador, mas Booth definitivamente não faz diferença.
Chegando na protagonista de toda essa história e aventura: Júpiter, que é interpretada pela belíssima atriz Mila Kunis. Eu gosto da Mila, além de gata claro, ela tem talento, mas acho que ela não teve muita sorte na carreira, ela sempre está em papéis questionáveis em vários filmes ao longo dos anos, talvez em Cisne Negro (2011), ela tenha conseguido um melhor trabalho. A personagem Júpiter, que passou por Natalie Portman e Rooney Mara até chegar em Mila Kunis, é mais um trabalho questionável. Pra mim, ela não foi bem, Mila esteve o tempo todo fria na personagem e parecia um tanto desinteressada, totalmente perdida em cena, faltou carisma em sua atuação, não me cativou em momento algum. Até nas partes das batalhas, ela não conseguiu convencer, quando ela era mais exigida, ela pecava. No começo sua personagem parece completamente perdida (tipo o que estou fazendo aqui), e do meio pro final, ela parece ter um único objetivo: Salvar sua família das garras de Balem? Não!!! Formar o par romântico da trama como Channing Tatum. Enfim!!! Uma pena!!! Eu gosto da Mila, mas tenho que ser justo, dessa vez ela não foi bem.
O Destino de Júpiter é um filme despretensioso, mediano e que podia até funcionar muito bem, se não fosse o roteiro perdido e as histórias bobas que o longa possui. Típico filme que não agrega em nada se você decidir assisti-lo ou não. [15/06/2017]
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraMe lembro lá em 2014 quando Noé foi lançado e da grande repercussão gerada em cima do filme. Eu particularmente não dei a mínima pro filme na época, mesmo repleto de atores que eu gosto muito.
Assistindo hoje eu comprovei a tamanha polêmica gerada sobre o filme, é realmente uma grande discussão. O longa dividi muitas opiniões, principalmente entre os religiosos mais fanáticos, tem quem goste, tem quem odeie e tem aqueles que ficaram em cima do muro, e eu vou ser bem sincero: Na minha opinião, o filme não é bom, é muito bagunçado e sem sentido. Eu não sou um religioso e assisti ao filme com uma visão de uma pessoa normal e não de um severo religioso que buscava encontrar a perfeição feita na adaptação dessa passagem Bíblica.
Desde 2014 que eu sempre lia uma coisa ou outra sobre o filme Noé, e sempre as críticas eram mais fortes do que os elogios (quase difícil encontrar algum). Na verdade as adaptações nunca são feitas a risca da obra original, pode ser um livro, uma HQ, ou até mesmo uma passagem Bíblica. Os diretores/roteiristas sempre seguem a história original, mas colocando sua própria visão e muita das vezes mudando bastante coisas, ou até mesmo seguindo outros caminhos encontrados em vários locais que pesquisaram na produção do filme (esse é o caso de Noé). Darren Aronofsky é diretor, roteirista e produtor do longa e pra mim ele viajou demais, ele colocou coisas sem total necessidade no filme, talvez buscando alcançar maiores atenções com seu trabalho, ou tentando se desviar cada vez mais da passagem Bíblica original. Como já destaquei antes, os filmes nunca seguem a risca da obra original e sempre são modificados quando vão parar nas telas dos cinemas, mas Darren Aronofsky não precisava viajar tanto.
O longa de Aronofsky não é somente um filme pra entreter o público, mas ficou muito claro sua intenção em levantar questões sobre a posição do ser humano em diferentes aspectos diante do “juízo final”, ou até mesmo se aprofundar em várias discussões sobre a fé intocada do protagonista diante das suas crenças em Deus (criador como é mencionado no filme). Ou até mesmo a crença de Noé em seguir os desígnios de Deus diante da construção da Arca e na decisão de salvar somente sua família e os casais de animais, deixando para trás, vários seres humanos, entre eles mulheres e crianças indefesas e inocentes. Sendo que o próprio Noé disse que construiria uma Arca para se salvar da aniquilação que cairia sobre os humanos impuros, para reconstrução da raça humana, mas as próprias crianças clamando por sua ajuda eram impuras e pecadoras? E quanto a garota Na'el (Madison Davenport) que ele resolveu deixar para trás, se negando a ajuda-la? Que tipo de fé e crença é essa em seu criador?
Tem outras partes do filme que o diretor Aronofsky derrapa e muito, e eu simplesmente achei totalmente vaga e sem sentido a intenção de trazer essas discussões para o longa.
Entre elas a questão sobre os guardiões de pedras, que no filme são retratados como anjos de luz caídos na terra após o pecado no Éden. Eu achei simplesmente horrível, totalmente desnecessário e sem pé nem cabeça, e o CGI dos guardiões de pedras são muito pobres e bem mal feitos. A questão da Ila (Emma Watson), o seguimentos da sua história e os seus acontecimentos finais envolvendo a fé de Noé e sua decisão (não posso me aprofundar mais porque seria spoiler), pra mim é um grande erro no filme, talvez se fosse contada de uma outra forma, até que poderia funcionar, mas do jeito que se desenrolou, não funcionou. A parte envolvendo o personagem Tubal-Caïn (Ray Winstone) e o personagem Ham (Logan Lerman) dentro da Arca, quando simplesmente por uma mera conversa, Ham decide enfrentar seu pai pelos os acontecimentos passados envolvendo Na'el, pra mim não colou e é mais uma parte do roteiro desnecessária e vaga. Tem uma parte que mostra uma espécie de explosivo nos confrontos, o que me pareceu muito com pólvora, se for realmente isso, é um terrível furo de roteiro, porque é sério? Pólvora na época de Noé?
O longa ainda possui pontos positivos como: A trilha sonora de Clint Mansell até que é boa e funciona bem em algumas cenas (principalmente nas partes finais). Os figurinos e maquiagens são bons, principalmente no personagem Mathusalem (Anthony Hopkins). A fotografia um pouco mais digital também ficou interessante. Os cenários em CGI ficaram razoavelmente bons, mas tem partes que o CGI é bem pobre e muito acelerado.
Falando do elenco: Russell Crowe é o melhor, sem dúvidas, ele está realmente muito bem no personagem e muito competente. Ele está forte, destemido e possui uma grande variação emocional em seu personagem, em algumas partes, sua atuação me remete aos épicos estrelados pelo próprio, como O Gladiador. Russell é um belíssimo ator e suas apresentações na maioria das vezes ficam memoráveis. Anthony Hopkins aparece pouco, mas em suas pequenas aparições em cenas ele está bem. Jennifer Connelly e Emma Watson até que funcionaram na trama, principalmente nas partes finais, onde suas dramaticidades foram mais exigidas. Logan Lerman está razoável, seu personagem até que tenta fazer a diferença no longa, mas acho que ele não conseguiu se desenvolver bem. Ray Winstone tem um personagem até que interessante, ele se mostrou um antagonista bem funcional e sagaz, e na medida que o filme avança, seu personagem entra melhor em cena e nas partes dentro da Arca ele ainda consegue ser melhor (mesmo eu achando o seu personagem totalmente desnecessário na trama).
No mais: Noé não consegue ser uma obra verdadeira e interessante, o filme peca demais em várias quesitos e o roteiro se perde demais e é muito falho, na verdade o longa erra mais do que acerta. É realmente uma pena, porque na época dos trailers eu acreditava que o filme pudesse fazer a diferença sobre a adaptação dessa passagem Bíblica, mas o diretor quis inventar demais e se perdeu totalmente, perdendo ainda mais toda a essência do filme. (UMA PENA!!!) [11/06/2017]
xXx: Reativado
2.6 378 Assista AgoraTriplo X foi lançado em 2002 depois do sucesso de Vin Diesel em Velozes e Furiosos.
Na época, o filme foi muito bem e conseguiu uma bilheteria de míseros US$ 300 milhões, alavancando de vez Vin Diesel como um astro de ação. Com o sucesso do primeiro era óbvio que tivesse uma continuação, e em 2005 foi lançado Triplo X 2 - Estado de Emergência, dessa vez estrelado por Ice Cube, depois da desistência de Diesel.
Depois de 12 anos do último Triplo X e 15 de Vin Diesel, eis que surge: Triplo X - Reativado.
Triplo X é uma franquia que nunca foi pra assistir com um olhar de crítico especialista, onde você vai ficar o tempo todo procurando explicações para as cenas, ou pro roteiro, ou para as inúmeras mentiras forçadas que o longa apresenta. Triplo X é o típico filme pra você se divertir e relaxar, o próprio intuito do roteiro é exatamente isso. Nos cinemas atuais, filmes como esse entrega o que o público do momento busca, que é a diversão nas telonas, e Triplo X é feito pra isso. O longa apresenta várias cenas de ação, cheias de porradarias e tiros pra todos os lados, com algumas cenas de esportes radicais e muita ação, do começo ao fim. Triplo X é feito para entregar ações mentirosas para divertir e entreter o público alvo.
O novo filme da franquia X traz de volta Xander Cage (Diesel), que estava aposentado até ser escalado novamente para recuperar a "Caixa de Pandora", uma arma poderosa que foi roubada e não poderia cair em mãos erradas. Dessa vez Cage reuni uma espécie de time para recuperar o objeto roubado composto por um Dj (Kris Wu), uma ótima sniper (Ruby Rose), uma especialista em tecnologia (Nina Dobrev) e um cara todo esquisitão e atrapalhado (Rory McCann). Eles irão enfrentar um grupo letal composto por Xiang (Donnie Yen), Talon (Tony Jaa), Hawk (Michael Bisping) e Serena Unger (Deepika Padukone).
Vin Diesel está bem na volta de Xander Cage, um pouco mais travadão, mas até que funcional, mas realmente tem cenas que ele é durão e intimida nas palavras, que fica quase impossível não compara-lo ao Dominic Toretto (Poxa!!! Como ficou marcado esse personagem em sua carreira). Temos ainda a participação de Samuel L. Jackson que vive o Agente Augustus Gibbon desde o primeiro filme da série, e a quase impercebível e totalmente desnecessária presença de Neymar Júnior, que interpreta ele mesmo (ou pelo menos tentou interpretar....kkkkkkkk).
As vezes eu não consigo intender a necessidade de expor certas pessoas de outros meios de sucessos em filmes hollywoodianos, que muita das vezes está lá só pra fazer uma média e aparecer no filme e fazer o público comentar: Nossa você viu aquele filme tal, que tem tal pessoa da música, do futebol, do MMA...Enfim!!! Como o próprio Triplo X - Reativado, que tem a desnecessária presença de Neymar, Michael Bisping, que substituiu Conor McGregor (ambos astros do UFC), mas até que Bisping participou do início ao fim do filme e quase se passou por um ator. Entre outras participações em filmes como: Ronda Rousey em Velozes e furiosos 7, David Beckham em Rei Arthur: A Lenda da Espada.
Portanto: Triplo X - Reativado pelo menos entrega o que promete, que é divertir e entreter o público. Aquele filmão pipoca pra você assistir com os amigos e relaxar curtindo as aventuras mentirosas de Vin Diesel e nada mais!!! [10/06/2017]
Golpe Duplo
3.3 733 Assista AgoraTípico filme que você separa pra assistir unicamente por ter dois atores que você gosta.
Não dava nada pro filme e até lendo a sinopse ou vendo o trailer não esperava lá grandes coisas, mas decidi dar uma chance ao longa por contar com um grande ator (Will Smith) e uma bela e talentosa atriz (Margot Robbie) e fui surpreendido positivamente.
Golpe Duplo (Focus, no original) é um filme que possui humor, romance, ação e suspense. O longa é protagonizado por Nicky (Will Smith), um golpista muito engenhoso e habilidoso, que usa suas trapaças para aplicar pequenos furtos juntamente com sua equipe. A belíssima atriz Margot Robbie é Jess, também golpista, porém menos engenhosa e habilidosa que Nick. Quando os dois se encontram logo de cara já rola uma certa química entre eles, e Jess percebe o quanto Nick é habilidoso em seus golpes e decidi que ele o ajude a melhorar no ramo, Nick por sua vez, já encantado pela beleza estonteante de Jess decidi ensina-la os truques da ´´PROFISSÃO``.
O ponto alto da trama e o mais funcional é sem dúvidas a química entre Will e Robbie, seus personagens são muito funcionais e ambos se completam em todos os requisitos. Nick é o típico badass, auto confiante, cheio de atitudes e sem limites, um perfeito golpista que usa das suas maiores artimanhas para se dar bem. Will tem mais uma ótima atuação e está muito bem no personagem, consegue convencer (o que dizer da cena da aposta no estádio!!! Com certeza, um dos pontos alto do filme). Will conseguiu se recuperar bem depois do fiasco vivido em Depois Da Terra. Robbie por sua vez está muito bem encaixada na personagem Jess, ela faz muito bem esses papéis de mulheres sedutoras e envolventes, daquelas de enlouquecer a cabeça de qualquer homem. Jess não é lá muito hábil no mundo dos golpes, mas o que falta de habilidade ela completa com a beleza e charme, um dos seus pontos fortes na trama. O longa ainda conta com o ator Brasileiro Rodrigo Santoro que interpreta Rafael Garríga. Santoro até que foi bem e conseguiu segurar o personagem e até teve destaque em cenas como aquela que ele confronta Will e Robbie.
O longa dirigido e roteirizado pela dupla Glenn Ficarra e John Requa funciona muito bem no início, porém depois da passagem do tempo o filme meio que se perde um pouco, deixando o roteiro um pouco confuso. Todavia, o filme pode não ser ótimo, mas consegue entreter bem o seu espectador. O roteiro como já destaquei, é bom, mas se perde um pouco, porém, ainda assim consegue funcionar na medida do possível. O filme tem várias cenas muito boas como: Toda equipe montada pra dar os golpes em locais público, a engenhosidade usada em cena é ótima e muito funcional. A trilha sonora também é muito boa com músicas como: I’m A Manchild – Bruno Hovart, Sympathy For The Devil – The Rolling Stones e Sofa Rockers – Sofa Surfers. O filme foi rodado em locais como Las Vegas, Nova York, New Orleans e Buenos Aires, o que contribuiu muito pra trama. Realmente o longa consegue divertir e entreter, estamos sendo sempre confrontados, parece não existir vítimas, são todos suspeitos.
Golpe Duplo consegue ser um filme bom, tem seus altos e baixos, mas diverti e te faz passar o tempo. Will e Robbie estão bem e pra quem gosta de filmes com um toque de humor, romance, misturado com toda uma malandragem por trás dos personagens vai curtir.
Vale a pena conferir antes que chegue na sessão da tarde (kkkkkkkkkkk). [04/06/2017]
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraVida (LIFE) é um filme de Ficção Científica e suspense dirigido por Daniel Espinosa, e estrelado por Jake Gyllenhaal, Ryan Reynolds, Rebecca Ferguson, Ariyon Bakare, Hiroyuki Sanada, Olga Dihovichnaya e Naoko Mori. Sou muito fã de filmes SCI FI e sempre acompanho longas como Vida e Alien: Covenant (ambos estreado este ano).
Vida logo de início se mostra muito promissor, o roteiro da dupla Rhett Reese e Paul Wernick (ambos também de Deadpool) é até interessante, mas desenvolvido de uma forma bem básica. O longa começa em um território espacial com seis astronautas a bordo de uma nave em busca de uma amostra coletada em marte. A pequena criatura unicelular é coletada e despertada a fim de comprovar a existência de vida fora da terra, e realmente eles conseguem tal comprovação. A partir daí eles seguem a pesquisa no ser recém-chegado e ao mesmo tempo em transmissão simultânea com a terra onde crianças participam de uma espécie de concurso e dão o nome para o ser unicelular de Calvin.
O Longa começa de uma forma bem interessante e curiosa, a partir do momento em que eles estão trabalhando no despertar da criatura e na busca por respostas, o roteiro funciona. Só que logo de começo eu achei que o filme fosse buscar um caminho diferente, e logo após a criatura ser despertada e consegui sair do local e começar a perambular pela nave, o roteiro muda e começa a ficar igual a inúmeros filmes do gênero. Não vou chamar de plágio, ou copia, mas o diretor Espinosa estava indo em um caminho muito bom logo de início, mas a partir do segundo ato até o final, o longa mergulha de cabeça em um roteiro já bem desgastado, até mesmo o próprio Alien (apesar do próprio longa ter usado o Alien o 8º Passageiro como base de inspiração). O filme toma o rumo dos clichês, fica aquela coisa da criatura se desenvolvendo e a tripulação fugindo para todos os lados e no fim você já tem certeza do que vai acontecer com um por um, é muito óbvio (e olha que isso tudo já começa no meio do filme). É uma espécie de fuga do monstro espacial, e vamos fazer de tudo para que isso não chegue até a terra.
Porém o filme tem seus pontos positivos como: A trilha sonora é boa, consegue dar o toque de suspense nos momentos certos, deixando o clima mais pesado. Os cenários não são ruins, mas também não chega a ser um destaque, é mediano. Os efeitos são normais, nada exuberante como em Gravidade, mas são razoáveis. O clima sombrio consegue ser bom nos momentos de embate com a criatura, o suspense funciona. As cenas de mortes são muito boas e bem executadas, consegue ser sangrentas e até agoniante (citando Alien novamente). A criatura conhecida aqui como Calvin é uma das coisas que eu achei mais ou menos no filme, é normal, nada que já não tenhamos visto antes, mas é aceitável.
Os personagens que compõem o longa é outro ponto a ser discutido, pra mim nada excepcional, não tem um personagem que você consiga se apegar durante todo o filme, apesar de eu achar que o roteiro não deu muito espaço pra construção de cada um, estão todos normais. Jake Gyllenhaal e Rebecca Ferguson são os que estão um pouco melhor, até mesmo por seus personagens conseguirem maior tempo com Calvin. Ryan Reynolds é básico, é outro que não teve tempo de desenvolver bem o seu personagem, acredito que pelo fato de conflitos de agenda do ator, porque ele estava cotado para ser o protagonista mas acabou ficando com o coadjuvante. Ariyon Bakare se destaca um pouquinho mais no começo, assim como Olga Dihovichnaya, mas logo seus personagens são podados pelo roteiro. Hiroyuki Sanada é o asiático da missão e até aonde consegue chegar, está normal, assim como a breve participação de Naoko Mori.
Então: Vida é um filme que tinha um base pra ser muito bom e se desenvolver muito bem, mas não foi bem isso que aconteceu. Daniel Espinosa deu umas derrapadas e não conseguiu entregar algo muito bom e impactante, porém: O longa não é ótimo, mas também não chega a ser ruim, é mediano. Pra galera assim como eu que curte um SCI FI, vale a pena conferir e tirar suas próprias conclusões, mas é realmente uma pena, porque o filme era muito promissor, mas não conseguiu atingir seu objetivo. Sem esquecer do final onde eles tentam subestimar a inteligência do espectador (o finalzinho ainda lembra Gravidade). Portanto: Vida é o típico filme pra se assistir sem muitas expectativas e com certeza será esquecido muito em breve. [03/06/2017]
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMulher-Maravilha / Wonder Woman / Diana Prince / A mais bela das Israelitas
Vou confessar que esse era o filme que eu tinha maiores expectativas para acompanhar em 2017. Finalmente o grande dia chegou, acabei de assistir a um dos maiores lançamentos da DC/Warner no cinema.
O cinema atual tem crescido bastante e junto com ele os filmes de adaptações de HQs, hoje em dia temos a Marvel Studios que faz belíssimos trabalhos e a DC/Warner que também tem grandes títulos, eu particularmente sou fã das duas e adoro filmes de Super-Herói. Depois da bela trilogia Nolan com Batman, a DC tem derrapado em seus próprios trabalhos e entregando filmes que não são lá muito bons. Em 2016 foi um ano muito difícil após Batman vs Superman: A Origem da Justiça e Esquadrão Suicida, eu particularmente ainda gostei de BVS, mas ES, esse não tem jeito não...É horrível!!! Então estava mais do que na hora da DC/Warner entregar um grande trabalho, representar bem o seu universo no cinema e as minhas preces foram finalmente ouvidas com o ótimo Mulher-Maravilha.
O filme é muito bom, é ótimo, finalmente a DC acertou. A direção de Patty Jenkins é muito competente, ela estava muito bem preparada e sabia o que estava fazendo o tempo todo. O roteiro de Allan Heinberg é um dos pontos que eu mais gostei no filme, bem fechadinho, bem encaixado, pra mim sem furos (o que é muito importante). O roteiro funcionou muito bem e conseguiu abranger todos os pontos, contando o início de Diana quando ela ainda era uma bela e meiga garotinha cheia de entusiamo para aprender a lutar, passando por toda sua vida na ilha paradisíaca das amazonas, até chegar ao ponto de ela decidir seguir para a guerra a fim de terminar uma luta milenar. O encaixe do longa na primeira guerra mundial também ficou muito bom, trabalhou bem o desenrolar das batalhas aos olhos dos soldados e de Diana, gostei bastante. A trilha sonora de Rupert Gregson-Williams é outro grande destaque e outro ponto que eu gostei, a música tema de Mulher-Maravilha é muito boa e muito funcional nas partes das batalhas, bem encaixada, entrando forte e pesada no início e saindo suavemente dos nossos ouvidos. A fotografia também é outro acerto, muito boa, principalmente na ilha das amazonas, onde podemos contemplar belos cenários de fundo. O alívio cômico está bem dosado e não é forçado. O que não fez tanta diferença foi o 3D, não foi um filme pra explorar bem esses efeitos.
Gal Gadot....Ah Gal Gadot!!!
Minha doce amada e eterna Gisele Harabo.
Conheci a Gal em 2009 em Velozes e Furiosos 4, e logo após ela veio a se tornar pra mim uma figura muito amada na série. Quando li as primeiras notícias que Gal Gadot iria dar vida a Mulher-Maravilha nos cinemas eu fiquei muito empolgado e muito feliz, mas por outro lado também fiquei triste porque afinal ela teria que sair da franquia VF pra viver Diana Prince. Quando assisti Batman vs Superman, eu gostei muito da atuação da Gal Gadot aparecendo pela primeira vez como Mulher-Maravilha, foi mais pro final do filme, mas pra mim foi uma das poucas coisas que salvou um pouco o longa de Zack Snyder.
Finalmente podemos acompanhar um filme solo de Gal Gadot como Mulher-Maravilha e comprovar tudo o que imaginávamos lá em Batman vs Superman. Ela está muito bem, com uma ótima atuação, como eu já imaginava, ela calou a boca dos críticos e de quem a criticava quando foi cotada para viver a princesa amazonas nos cinemas. Gal se entregou de corpo e alma para o papel e se saiu muito bem, ela está forte, ela está muito competente e linda no uniforme de Mulher-Maravilha é claro né!!! Suas cenas em batalhas são muito empolgantes, destaque para a cena que ela invade o campo de batalha enfrentando todos os soldados com seu escudo protetor. A química de Gal Gadot e Chris Pine está muito envolvente, logo de início já podemos notar na primeira cena do avião caindo na praia. Com o passar do tempo os dois personagens vão ficando ainda melhor e nas partes finais já estamos acostumados com eles e chega bater até uma certa tristeza. Chris Pine está ótimo no filme, li algumas notícias falando que ele não estava lá muito bem e tal, discordo totalmente. Chris tem uma bela atuação e é muito funcional para a trama, ambos se completam no filme. Um ponto negativo foi a construção do personagem Ares, talvez a atuação e as falas do ator David Thewlis que não ficaram convincentes. Na forma deus até que ficou bom, mas na forma humana deixou a desejar.
Mulher-Maravilha entregou muito bem o que prometeu e só fez aumentar ainda mais as minhas expectativas para a LIGA DA JUSTIÇA. A DC/Warner precisava se reinventar novamente e conseguiu se elevar muito bem com esse belo filme. Concordo plenamente que Mulher-Maravilha é o melhor filme da DC desde BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS, que na minha opinião é o ´´MELHOR`` filme de Super-Herói da história e talvez nunca mais exista outro igual.[02/06/2017]
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraPiratas do Caribe é uma grande produção da Disney e teve seu maior sucesso com o ótimo e aclamado PIRATAS DO CARIBE - A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA estreado em 2003. O roteiro partiu de umas dessas histórias da Disney e fez um grande sucesso rendendo milhões em bilheterias mundo à fora. O longa contava com um grande elenco com nomes como Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom e Keira Knightley. O filme é muito bom e foi muito bem aceito, chegando até receber indicações ao Oscar 2004 em várias categorias, entre elas a de melhor ator pra o grande Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), que iniciava seu trabalho em um personagem que mais tarde viria a se tornar um marco em sua carreira.
Com milhões arrecadados no primeiro filme a Disney não pensou duas vezes em transformar sua mais nova mina de ouro em uma trilogia seguindo com Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006) e Piratas do Caribe - No Fim do Mundo (2007). Os filmes não foram tão bem quanto o primeiro, mas conseguiram manter o sucesso em grande estilo. Chegando ao terceiro filme o longa fechou a história do casal Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom), e depois de 4 anos veio a maior derrapada da Disney em um Piratas do Caribe com o fraquíssimo Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas (2011), realmente esse foi o mais fraco da franquia até os dias de hoje, mesmo com um elenco formado por Johnny Depp, Geoffrey Rush, Ian McShane e a entrada de Penélope Cruz, não conseguiram evitar o maior desastre da franquia.
Composto por um grande números de fãs e admiradores da franquia a Disney jamais abandonaria a série que é considera a décima segunda mais lucrativa da história do cinema e depois de longos 6 anos de espera eis que surge: PIRATAS DO CARIBE - A VINGANÇA DE SALAZAR (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales / Pirates of the Caribbean Revenge of Salazar). A Disney nos traz de volta mais uma grande produção de um novo Piratas do Caribe com mais uma aventura de um dos personagens mais amado do cinema que é o grande Capitão Jack Sparrow.
A franquia de Piratas do Caribe sempre foram filmes caríssimos pra Disney e esse quinto não seria diferente, realmente eles abrem os cofres sem nenhuma miséria para a produção dessa grande aventura. É extremamente nítido o quão magnífico é a produção de Piratas 5, um dos maiores destaques da franquia sempre foram os belíssimos efeitos usados nos filmes e nesse quinto está fantástico, é inevitável não se deslumbrar com todos aqueles efeitos especiais, que fazem a magia do cinema saltar aos nossos olhos. Assistindo em uma sala 3D/XD eu comprovei como a Disney não economizou nos efeitos especias muito funcionais em 3D em Piratas 5, o filme é lindo, com belos cenários (uma marca da franquia), belíssimos efeitos, principalmente no barco do capitão Salazar, onde sua tripulação é completamente composta por piratas fantasmas, inclusive ele próprio. A fotografia é sensacional, figurinos sempre perfeitos (principalmente Jack), maquiagens é fenomenal (grande destaque para o Capitão Salazar), A trilha sonora e edição de som são a níveis de Oscar, principalmente a música tema de Piratas do Caribe que é maravilhosa, e é a primeira vez que a trilha sonora não é composta por Hans Zimmer, um grande compositor de filmes como Rei Leão, Gladiador, Missão Impossível, O Último Samurai entre outros, passando o bastão para Geoff Zanelli, que também trabalhou no primeiro filme da franquia.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar dessa vez é dirigido pela dupla Joachim Rønning e Espen Sandberg, e conta a nova aventura de Jack Sparrow junto com Henry Turner (Brenton Thwaites) e Carina Smyth (Kaya Scodelario) na busca pelo tridente de Poseidon, que dá a quem o possua o poder de controlar os mares. Dessa vez a ameaça a Jack Sparrow é o Capitão Salazar (Javier Bardem) que deseja vingança a qualquer custo.
Vou começar falando do personagem de Javier Bardem, que pra mim foi o melhor de todo filme, até mais que Jack. Uma pena que o roteiro não deu muito espaço para a construção do seu vilão Salazar, mas ainda assim podemos observar uma grande atuação de Bardem, que diferente de sua esposa em 2011, foi muito bem destacado e poderia fácil construir um Spin-off da história do Capitão Salazar. Bardem é um belo ator e muito funcional nos papéis que lhe são designados (o que falar do puta filme Onde os fracos não tem Vez). Johnny Depp e o Jack Sparrow é um casamento que deu certo há mais de uma década e está na mente das pessoas pra sempre. Depp sempre será lembrado por Jack Sparrow, é um dos atores que possui um personagem que sempre estará marcado, assim como no caso de Wolverine e Hugh Jackman. Em Piratas 5 eu vejo um Johnny Depp já um pouco cansado do personagem, talvez cansado não seja a palavra mais correta, mas Jack Sparrow já se tornou um personagem automático que sempre atua da mesma forma, sempre com as mesmas piadas, não existe mais nenhum tipo de inovação, é nítido que depois de 5 filmes o personagem já esteja muito saturado.
Na trilogia tínhamos o casal Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom), nesse quinto filme e depois de longos anos eles estão de volta. Bloom aparece só no começo e fim do filme, e Keira somente no final, e é sempre muito bom pode revê-los juntos novamente, acredito que foi mais uma cartada da Disney em juntá-los nesse quinto filme como uma forma de tentar agregar antigos fãs da série. O mais novo casal em destaque, ou uma espécie de substituto de Keira e Bloom são: Henry Turner / filho do casal (Brenton Thwaites) e Carina Smyth (Kaya Scodelario), ele não está lá muito bem em sua atuação mais travada e ela por sua vez se sai melhor, mas ambos estão muito longe de representar o primeiro casal da franquia. Figurinha já carimbada na franquia, temos a volta do Capitão Barbossa (Geoffrey Rush), junto com Bardem foram os dois maiores destaques do filme, realmente uma pena o desfecho final de sua história em Piratas do Caribe, justo agora que ele tinha encontrado Carina. Piratas 5 ainda conta com uma breve e ilustre participação de Paul McCartney.
Ao que tudo indica chegamos ao fim dessa grande aventura iniciada lá em 2003 e que depois de quase 14 anos de estrada ainda faz grande sucessos, mas será mesmo o fim? Será que a Disney vai abrir mão dessa mina de ouro? Ou será que podem querer seguir o caminho dos Spin-off? Perguntas essas que eu espero respostas em breve!!! (Sem esquecer de mencionar a cena pós-créditos) [28/05/2017]