Muitos estão considerando como ´´O Retorno de Shyamalan`` e eu até concordo, é um filme muito bom, nada surpreendente, mas bom.
Eu nunca fui fã do Shyamalan e até considerava alguns dos seus trabalhos bons, mas por outro lado me esbarrava em terríveis catástrofes como A Dama na Água, Fim dos Tempos e Depois da Terra.
Shyamalan escreve e dirigi Fragmentado (Split), um filme de terror psicológico protagonizado por Kevin (James McAvoy), um ser que possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia Kevin sequestra três adolescentes, Casey (Anya Taylor-Joy), Claire (Haley Lu Richardson) e Marcia (Jessica Sula) e às mantêm como reféns em um ambiente claustrofóbico. Kevin sempre busca sua psicóloga, a Dra. Karen Fletcher (Betty Buckley), onde é explicitado nas consultas que ele realiza e por outro lado ela sempre se depara na questão de qual personalidade Kevin está assumindo naquele momento e isso à deixa muito confusa e perturbada.
O filme começa lento e vai ganhando forças com o passar do tempo e do meio pro fim ele já engrenou de vez. Shyamalan consegue acertar em Fragmentado, com suas ideias mirabolantes ele entrega uma trama muito boa e que funciona. O longa nos leva para dentro de cenários sombrios e claustrofóbicos, com um suspense ideal que provoca uma impaciência em quem acompanha, com a vaga ideia do que realmente vai acontecer. O jogo de câmeras também é outro destaque, muito bem utilizado e bem dosado no foco aos olhares dos personagens, mostrando a angústia e pânico por parte das reféns e as caras e bocas de Kevin.
James McAvoy é o grande destaque, ele realmente entrega uma atuação impecável, com uma interpretação muito corajosa e convincente. McAvoy incorpora um psicopata, uma mulher, uma criança, etc, sem nenhum tipo de ajuda, como maquiagem ou figurino, ele usa a cara e a coragem, correndo grandes riscos no resultado final de sua interpretação, mas como grande ator que é, ele carrega o filme praticamente nas costas e entrega um trabalho digno à indicações à premiações futuras.
Grande revelação e destaque no filme A Bruxa (2015), Anya Taylor-Joy surpreende e mostra estar crescendo como atriz e com certeza ela mostrará grandes trabalhos futuros. Totalmente diferente e muita mais crescida desde A Bruxa, Anya Taylor-Joy está cada vez mais bela e cada vez mais competente (essa garota vai longe). Sua personagem é Casey Cooke, uma das três garotas sequestrada por Kevin e peça-chave no enredo, visto que paralelo com o drama sofrido, ela vaga no seu passado e mostra curiosidades sobre a personagem. Sua atuação é muito boa e bastante convincente, ela consegue passar uma imagem de sofrimento, angústia e ao mesmo tempo leveza e toda calma e inteligência para lidar com cada uma das múltiplas personalidades apresentadas por Kevin.
Portanto, M. Night Shyamalan está de volta, dessa vez com um filme bom e bem construído e que promete em suas continuações. (destaque para a cena final onde aparece uma figura conhecida de Shyamalan)
Gravidade foi o filme com maior números de estatuetas conquistado em 2014, foram 7 incluindo o de melhor diretor que foi merecido para Alfonso Cuarón.
O maior prêmio da noite Gravidade não conseguiu levar e agora que já assisti ao filme eu entendo os motivos. Realmente é um belo filme, com efeitos especiais de encher os olhos de emoção. Composto de cenários brilhantes com aspectos incríveis de uma filmagem sensacional. O enredo é bom, a história de Matt Kowalski (George Clooney) e da Dr. Ryan Stone (Sandra Bullock) também é muito boa.
Porém: na minha opinião, o filme é muito curto e pouco abrangente, a emoção fica por conta da luta pela sobrevivência da Dr. Stone no espaço, mas também é só isso. O ponto forte do filme é o foco que ele dá na luta da personagem pela sua própria vida, mas depois ela consegue cair na terra e o filme simplesmente acaba. Eu achei que deveriam ter focado um pouco mais na história da Dr Stone e explorado mais a personagem (ela tinha muito mais para oferecer).
Matt Kowalski é outro que some logo no inicio, por sinal deviam ter mostrado o que realmente aconteceu com ele. A interpretação do George Clooney é até boa, mas é muito curta, porque o foco total é na protagonista Sandra Bullock, que fez um bela atuação, mas nada digna de um Oscar na qual ela foi indicada.
Assim como foi o primeiro, este também é o melhor filme adaptado de um jogo de vídeo game até hoje.
Cenários impecáveis, clima sombrio perfeito, personagem ótima, inclusive o próprio figurino dela lembra muito a Sharon de Silent Hill 3.
A atriz que escolheram para o papel (Adelaide Clemens) lembra muito a personagem do jogo, ficou muito bom. Pequenos detalhes, como o coelho de Silent Hill 3 que estão presentes no filme, são detalhes que apenas quem jogou a série completa assim como eu vai entender.
Eu achei o filme muito bom e digno de representar bem uma geração de um belo game que é Silent Hill. Fica meu lamento pelo fraco papel e atuação quase despercebida de Carrie-Anne Moss (nossa querida Trinity).
Silent Hill.......Um belo filme baseado em um belíssimo jogo que passou de geração a geração. Na minha opinião Silent Hill foi a melhor adaptação de um game para o cinema até hoje e olha que de Silent Hill eu intendo muito bem (já terminei todos lançados). Então não pensem que é apenas mais um filminho de terror desses que tem 3000 por ai, é história que só quem conhece o game sabe.
É um bom filme, Joseph Gordon-Levitt além de dirigir ainda atuou muito bem e conseguiu fazer do filme uma boa comédia um tanto romântica. Isso só prova que você pode ser o maior garanhão, mas um dia você conhecerá a garota que mudará sua cabeça. Acontece com todos nós homens e no caso do filme essa garota não é ninguém menos que a maravilhosa Scarlett Johansson. Julianne Moore conseguiu deixar o filme ainda melhor.(Só pra constar eu e o Jon temos algo em comum...... os fortes entenderão.........kkkkkkkkkkk)
Tão bom quanto o primeiro, conseguiram achar história para o segundo e ainda um terceiro. Mais uma grande atuação do grandioso marido e super pai protetor ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson), que arrebenta de novo. Eu achei a Maggie Grace muito melhor nesse segundo filme e mais participativa, assim como a Famke Janssen que fez a diferença com muito mais participação e contribuição para o desenrolar da trama.
Belo filme de ação, do começo ao fim de tirar o fôlego. Bryan Mills (Liam Neeson) arrebentando no grande papel do cara que nunca acontece nada com ele e sempre consegue fazer tudo que planeja (é muito a cara do Liam Neeson). Maggie Grace esta muito bem no papel da filha de Mills, Famke Janssen que nunca perde seu charme completa com sua contribuição para esse belo filme de ação.
Rota de Fuga é composta por figuras lendárias como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Sempre muito empolgante ver suas atuações, não tão boas como nos velhos tempos, mas muito dignas de dois dos melhores atores da minha infância. Com eles aprendi o que é realmente filmes de ação de verdade. O enredo é muito bem bolado, tem seus furos e suas forçadas, mas não compromete o desenrolar da trama. Detalhes para as cenas de socos e porradarias que são marcas registrada do Stallone e a cena com a metralhadora do helicóptero com o Schwarzenegger, digna do grande exterminador do futuro. Muito bom o filme e é sempre um grande prazer poder assistir Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger atuando novamente.
Que belo filme é este Capitão América o Soldado Invernal, na verdade é mais um dos belos filmes que a Marvel estúdio vem nos proporcionando nos últimos anos.
Na minha opinião a Marvel estúdio é uma das mais fantástica produtoras de filmes na atualidade. Este segundo filme é ótimo, assim como o primeiro que contou o inicio de tudo. O enredo esta muito bom, a história real entre a S.H.I.E.L.D e a Hydra foi perfeita.
Chris Evans mais uma vez foda, nossa, como o Capitão América cai bem pra ele, Super-Herói perfeito. Anthony Mackie foi uma surpresa como falcão, muito bom. Samuel L. Jackson tem a sua melhor atuação em um filme da Marvel como Nick Fury.
Agora o que falar de uma das mulheres mais linda e encantadora do cenário cinematográfico mundial... ´´Scarlett Johansson``, nossa querida Natasha Romanoff, a Viúva Negra, que nesse filme ela participa inteiramente do começo ao fim e tem mais uma bela atuação.
Agora o final do filme fica uma questão em aberta, o que vai acontecer com todos agora, já que a S.H.I.E.L.D não existe mais? Quem reunirá os vingadores? Enfim, perguntas a serem respondidas em breve. Sem esquecer claro das duas belas cenas pós créditos com os irmãos Feiticeira Escarlate e o mercúrio e ainda Bucky Barnes.
É um bom filme, com boas cenas de ação e bons efeitos especias. Sem dúvidas é muito melhor do que Superman O Retorno, porque aquele meu Deus. Tem muita ação, coisa que o seu antecessor não tinha, na verdade o seu antecessor tinha mesmo era muito chororô. Como produtor, o ótimo Christopher Nolan deu a sua dose de contribuição. Henry Cavill levou bem o papel do Superman, Amy Adams também esteve bem. A melhor atuação pra mim fica na conta do Russell Crowe e ponto final.
O espetacular Homem Aranha 2 esta muito bom, muito melhor do que o primeiro. Esse tem uma pegada mais forte e mais envolvente, acho que o que eles não conseguiram com o primeiro eles acertaram nesse segundo. O enredo é bom, os cenários são fantásticos (principalmente em 3D).
Uma observação sobre o Andrew Garfield nesse segundo filme, é o fato de ele conseguir um Peter Parker melhor que no anterior, como Homem Aranha ele ainda consegue ser melhor. Acho que no primeiro filme ele estava um pouco assustado com o seu papel e nesse segundo ele já esta mais à vontade no personagem.
Emma Stone é outra nesse segundo filme, a Gwen Stacy esta muito mais participativa e contribui diretamente com o desenrolar da trama e tem uma boa atuação (quero relatar aqui a minha tristeza em relação ao seu final).
Jamie Foxx como Electro tem uma atuação mediana, mas não interfere muito. Com certeza o que me chamou mais atenção foi sem dúvidas Dane DeHaan, ele incorpora totalmente na pele do Harry Osborn, com uma atuação magnífica, nossa ele esta muito bem mesmo, fantástico. Paul Giamatti deixou um gostinho de quero mais com seu personagem Rhino.
Quero relatar a bela cena pós-créditos com a minha maravilhosa, talentosa e dona do meu coração, ´´Jennifer Lawrence`` (Raven Darkholme / Mística).
Nossa por onde eu começo...expectativas muito grande para assistir esse filme e me surpreendi mais ainda.
O filme é sensacional, magnífico, a Marvel está cada vez melhor e se superando cada vez mais.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido está muito bom, está fantástico, o enredo do filme é muito bom, acho que um dos melhores. É fantástico ver os X-Men lutando contra o tempo pra salvar a própria pele dos sentinelas do futuro, que por sinal seriam invencível e capaz de destruir um por um dos mutantes e de uma forma bem triste.
O protagonista Hugh Jackman eu nem preciso comentar sobre seus talentos e suas interpretações, ele viaja de volta ao passado (porque é o único que aguentaria) e tem uma atuação monstruosa na pele do incrível e lendário Wolverine.
James McAvoy e Michael Fassbender tem talentos de sobra e mostram isso muito bem ao interpretar a forma mais nova dos dois monstros do cinema que são Patrick Stewart e Ian McKellen, afinal de conta são os dois melhores papéis dos X-men.
Nicholas Hoult como fera sempre genial. Nossa querida tempestade Halle Berry está um pouco mais recolhida nesse filme, até então se justifica, ela estava fazendo as filmagens grávida, mas Halle Berry e tempestade sempre foram um casal perfeito. A graciosa Ellen Page está cada vez mais competente como a Kitty, parece uma bonequinha de porcelana, chega a dar dó ver ela chorando.
Jennifer Lawrence como Mística dá um show a parte, como sempre faz em suas atuações e não poderia ser diferente em X-Men. Ela traz a atenção inteira do filme pra si e sem dúvidas é a principal responsável por tudo que aconteceu e iria acontecer, ela está perfeita.
Cada um no filme tem sua bela atuação e participação para esse filme ter ficado perfeito. Agora o que me surpreende no filme é a aparição de todos os X-Men no futuro como a vampira e sem dúvidas Jean Grey e o Ciclope, visto que eles morreram antes dos ataques dos sentinelas, mas enfim, eu não sou um grande conhecedor dos quadrinhos dos X-Men.
Não podemos deixar de comentar a aparição do Apocalipse na cena pós-créditos, que nos deixa com grandes expectativas.
(Entra fácil na minha lista de melhores filmes de Super-Herói da história)
Um bom filme sobre o tema, mas poderia ser melhor. Com um elenco de peso ganhadores de Oscar e outros já indicados, acho que poderiam ter explorado mais os personagens. Matt Damon e Laurence Fishburne estiveram melhor, assim como Kate Winslet e Marion Cotillard. Mas como falei poderiam ter explorado mais o tema junto com o grande elenco, visto que temos outros bons filmes como Epidemia.
Uma história muito envolvente, achei muito interessante, gosto muito das atuações do Justin Timberlake, ele consegue dar muita vida pro filme. A bela e linda Mila Kunis é sempre muito boa e nesse filme não podia ser outra para interpretar a Jamie. As belas cenas quentes com Mila e Justin é o ponto alto do filme, sem dúvidas, eles tem muita química (destaque para Mila Kunis completamente nua). É claro que sexo só por amizade nunca daria certo, sempre vão se apaixonar e em Amizade colorida não podia ser diferente.
Clube de compras Dallas (Dallas Buyers Club) é um filme drama lançado em 2013 e dirigido por Jean-Marc Vallée e escrito por Craig Borten e Melisa Wallack. O filme ganhou vários prêmios e foi um dos indicados ao Oscar de 2014 na categoria melhor filme.
Clube de compras Dallas se passa nos anos 80 e é protagonizado por Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um eletricista que leva a vida da forma mais doida possível, ele é mulherengo, homofóbico e vive nas drogas e na bebedeira. Ron é um típico homem machão dos anos 80 que só pensava em transar com todo tipo de garotas sem nenhum tipo de proteção (até porque naquela época isso era raro) e viver se drogando, além de traficar drogas lícitas e ilícitas.
Certo dia durante seu trabalho, ele sofre um acidente e nos exames médicos ele é diagnosticado com AIDS, a princípio ele se recusa a acreditar e encara aquilo como uma afronta, visto que ele acreditava que só homossexuais pegavam o vírus. Com o passar do tempo Ron começa a sofrer as consequências da doença, aí ele começa realmente acreditar no seu diagnóstico médico. Ele busca uma forma quebrando o monopólio da indústria farmacêutica com o AZT (um tipo de droga medicinal), investigando drogas alternativas no México, Amsterdã, China e Japão.
Matthew McConaughey foi o vencedor do Oscar de melhor ator em 2014 e foi merecido, apesar de eu achar o trabalho e atuação do DiCaprio (O Lobo de Wall Street) melhor, mas tudo bem é aceitável. Matthew faz um papel de muita entrega, visto o quão magro ele ficou para apresentar um personagem aidético e com pneumonia crônica. Ele entrega um trabalho muito convincente com sua pinta de galã dos anos 80, impossível não apreciar o quanto seu personagem ficou caracterizado com a trama (usando seu chapéu e bigode). O personagem de Matthew é um machão todo ignorante e prepotente e muito homofóbico, mas com o passar da trama ele vai suavizando e encarando a realidade de uma forma diferente.
Jared Leto interpreta Rayon, um gay que também tem a mesma doença que Ron. Rayon conhece Ron no hospital em uma das suas inúmeras visitas ao local, logo de começo Ron esbraveja com Rayon e como um grande homofóbico que é o mantém o mais longe possível. Compartilhando da mesma doença, mais tarde eles juntos montariam o Clube de compras Dallas.
O personagem de Leto é uma obra-prima e sem dúvidas é o grande destaque do filme (até mais que o próprio Matthew), é um papel ousado, forte, e muito difícil de interpretar. Sua atuação é de uma entrega incrível e provou ser um grande ator. Leto também emagreceu muito para o filme e em suas cenas notamos o quanto ele estava à vontade no personagem, sua atuação foi magnífica e muito real. Jared Leto levou o Oscar de ator coadjuvante em 2014 e junto com 12 Anos de Escravidão foram os maiores acertos da academia naquela noite.
Jennifer Garner também fez uma bela participação na interpretação da Dra. Eve Saks, ela sempre entrava nos momentos mais oportunos do filme e foi bem acionada na trama.
Clube de compras Dallas é um grande filme, com cenários incríveis, com uma bela fotografia e maquiagem (destaque para Leto). A trilha sonora de Danny Elfman é muito boa e muito bem dosada.
Eu só senti falta de um enredo mais explorador no personagem de Ron Woodroof, achei muito bom, mas esperava mais das cenas de passagens entre um acontecimento e outro (o famoso dia 1, dia 2 e assim vai). Acho que Jean-Marc Vallée poderia ter se aprofundado mais e mostrado um lado mais profundo, visto que seu personagem sofria de AIDS em pleno anos 80 (uma época que o preconceito era muito grande), achei muito corrido. Achei que ele poderia ter sido mais ousado e contado uma história maior e mais abrangente, independente do filme ficar maior.
No mais é um bom filme e vale muito a pena conferir!!! [26/03/2017]
LOGAN marca o fim de uma trajetória de sucesso de 17 anos e 9 vezes no papel de Hugh Jackman como Wolverine. Inspirado na série de quadrinhos do Velho Logan por Mark Millar, o filme é dirigido por James Mangold e estrelado por Hugh Jackman, Dafne Keen, Patrick Stewart, Richard E. Grant, Boyd Holbrook e Stephen Merchant.
Logan é um filme de super-herói norte Americano adaptado no personagem da Marvel Comics, Wolverine. É o décimo da série de filmes dos X-Men e o terceiro e último filme focado no Wolverine, seguido por X-Men Origines: Wolverine (2009) e Wolverine: Imortal (2013). O longa marca também o fim de Patrick Stewart como Professor Xavier (apesar de ele próprio admitir a vontade de continuar vivendo o personagem). Como de costume Logan é marcado por uma legião de opiniões adversas, uns considerando como o maior filme de super-herói de todos os tempos e outros se decepcionando com os furos de roteiro e as várias faltas de explicações que o filme deixa passar.
Na minha opinião Logan pode ser considerado um marco nas adaptações cinematográficas dos quadrinhos, com um roteiro totalmente focado no personagem Logan e não no Wolverine, visto que nesse filme Logan apresenta-se de uma forma mais humana. O longa de James Mangold se passa no ano de 2029, quando nos confrontamos com o passado e presente, juventude e velhice e claro o grande saudosismo do personagem. Logan leva a vida como chofer de limousine do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart), que se encontra com alguns problemas de velhice e entre eles o alzheimer e ainda faz alguns bicos de uma espécie de taxista misturado com Uber. Ele conta com a ajuda de Caliban (Stephen Merchant). Logan agora é um ex-X-Men e se encontra na sua pior fase, debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente. Então ele é procurado por uma mulher mexicana Gabriela (Elizabeth Rodriguez), que precisa da sua ajuda para proteger a pequena Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen). Logan está cheio de problemas e se recusa a voltar à ativa, mas ele é confrontado por um mercenário, Donald Pierce (Boyd Holbrook), que está muito interessado em Laura.
O filme traz de volta o maior casamento da história das adaptações dos quadrinhos para as telonas, que é sem dúvidas Hugh Jackman e Wolverine. Jackman deu várias declarações sobre o filme e sobre sua última apresentação como Wolverine, inclusive no Brasil, local por onde ele também passou na divulgação do filme. Ele mencionou sua idade e questões de saúde e até um diagnóstico de câncer de pele na decisão de deixar o papel. Eu costumo dizer que existem papéis dentro do universo cinematográfico que são feitos especialmente para um determinado ator, esse é o caso de Hugh Jackman e Wolverine. Dizem que ninguém é Insubstituível, mas eu não consigo imaginar Wolverine sendo vivido por outro que não seja Hugh Jackman. Em todas suas apresentações ele sempre foi fantástico, com atuações memoráveis que sempre nos impressionava (vai deixar muitas saudades).
O filme tem belos cenários empoeirados e mostra uma bela maquiagem em logan e Xavier. Patrick Stewart esta de volta novamente como o grande professor Charles Xavier. Difícil não nos lembrarmos das várias apresentações de Patrick Stewart como Xavier, vivida em vários filmes durante todos esses anos. Ele é um monstro do cinema e nos agraciou com mais uma bela atuação, vivida de uma maneira diferente que não estamos acostumados a ver.
Se por um lado estamos nos despedindo de um grande ator que interpretou Wolverine, por outro estamos dando as boas vindas a uma revelação que nos impressionou muito em Logan, Dafne Keen. A pequena Laura é vívida por Dafne Keen, uma garotinha de apenas 11 anos, que fez um trabalho de gente grande e mostrou ter muito potencial. Impossível não nos impressionarmos com ela vivendo a X-23 de uma maneira muito madura, como se já tivesse anos de experiências. Muito segura, muito graciosa, ela rouba a cena no filme e em todas as suas aparições ela dava espetáculo, desde as partes em que ela trucida os inimigos com suas garras, até as partes que ela mostra ainda ser uma criança ao se deparar com brinquedos. Eu fiquei boquiaberto com sua apresentação, me perguntava como uma garotinha de 11 anos conseguia uma atuação tão competente e tão bem feita. Em suas cenas de ação ela mostrava toda sua raiva e toda sua angústia, a maneira como a câmera focava em seus olhos e mostrava sua carinha de raiva era incrível (destaque para a cena que Pierce chega para leva-la embora e ela degola um dos capangas dele e avança com seus olhos cheio de ódio). Essa garotinha vai longe e tem um futuro brilhante a trilhar, ela ainda vai ganhar um Oscar (anotem isso).
Portanto Logan é uma obra incrível e muito bem apresentada e interpretada por cada um que esteve presente. O filme tem sim suas faltas de explicações, ou até mesmo algumas partes que eu não intendi direito, como o porque do professor Xavier estar daquele jeito e a causa do seu arrependimento. O porque de uma bala de adamantium atravessar a cabeça e matar e uma garra não. O que aconteceu com os outros X-Men (essa parte é até compreensível visto que o filme se trata de Logan). Como Wolverine pode ter enfrentado tantos inimigos desafiadores ao longo do tempo e sempre derrota-los e de repente ele é derrotado por um vilão tão meia boca (mesmo ele velho).
Enfim....o filme é excelente e tem seus prós e seus contras, tem quem amem e tem quem odeie. Mas pela digníssima atuação e despedida de Hugh Jackman como o eterno Wolverine e a grande revelação e apresentação da pequenina e talentosa Dafne Keen eu dou minhas 5 estrelas. [25/03/2017]
Por esses motivos que eu falo....quando um filme fez algum sucesso no passado ou ficou guardado na mente das pessoas por ter sido um bom filme de terror, não façam um remake ou algo do tipo que venha acabar com o nome de um filme.
Assim foi com A Bruxa de Blair, lançado em 1999 o filme foi muito bem aceito e se tornou um grande filme de terror na época, trazendo o modo de mostrar um terror com suspense e agonia direto da câmera dos personagens.
Em 2000 o filme ganhou uma continuação com A Bruxa de Blair 2 - O Livro das Sombras, esse já não foi tão bom quanto o primeiro, mas ainda assim era considerado adequado. Depois de muitos anos simplesmente decidem acabar de uma vez com o nome do filme (Bruxa de Blair).
O filme se passa quando um grupo de estudantes decidem acampar na floresta em busca da irmã de Heather, desaparecida a míseros 16 anos. O que eu vou falar do filme? Não tem o que comentar, o filme é péssimo, horrível mesmo, perdi 1:30h da minha vida acompanhando uma história que não te leva a nada, totalmente perdida e mal explicada. O filme é lento, é arrastado, não acontece nada durante o filme todo (não estou exagerando quando digo nada), com cenas tipo nada a ver com nada, sem nenhuma explicação, até tem umas cenas e outras de suspense com um jeito forçado de mostrar terror, que pra mim não passa de amadorismo.
O filme se passa praticamente todo o tempo sendo mostrado de dentro da câmera do personagem em destaque, um modo que me agradou muito e até me surpreendeu bastante em REC (um ótimo filme por sinal).
Por essas e outras que eu fico pensando o que vai acontecer com filmes do passado como Olhos Famintos e Jogos Mortais, depois de muitos anos sendo trazidos novamente as telas do cinema. É lamentável, mas eu não recomendo o filme em hipótese alguma. Se você estiver sem fazer nada, vá ler um livro ao invés de pensar em assistir Bruxa de Blair, porque esse filme tem que melhorar muito pra ficar ruim. [09/03/2017]
Hoje eu me pergunto como eu consegui passar tanto tempo sem conferir esta obra-prima do grandioso Martin Scorsese. Um gênio do cinema, dono de grandiosos títulos, um grande idealizador que se reinventa com esta grande obra intitulada O Lobo de Wall Street. O filme dirigido por Scorsese é baseado nas memórias de Jordan Belfort (o best-seller de mesmo nome) e foi escrito pelo roteirista Terence Winter.
Estrelado por Leonardo DiCaprio que vive Jordan Belfort, um ambicioso que vive sonhando com riqueza fácil. Jordan é um corretor que ironicamente bem no dia da sua estreia na bolsa de valores acontece a Black Monday, queda brusca das ações que balançou Wall Street. Jordan então começa a procurar emprego e descobre uma espécie de mina de ouro na oportunidade de vender ações que estão fora do pregão (empresas sem fins lucrativos e sem menores valores). Ai que entra toda a genialidade do personagem do DiCaprio, ele tem uma grande lábia e um grande poder de persuasão e convence nas vendas de empresas pé-de-chinelo e oferecem gordas comissões aos que trabalham com ele. Não demora muito para Jordan alcançar um meio muito melhor para engrandecer ainda mais o seu negócio, ele monta sua própria empresa, a Stratton Oakmont. Com a ajuda de Donnie Azoff (Jonah Hill), ele constrói sua empresa e chama vários amigos que são expert na venda de maconhas para trabalharem com eles.
Martin Scorsese não foi à toa indicado ao Oscar de 2014, ele apresenta uma obra que foge totalmente da moral e dos bons costumes. O filme se passa nos anos 80 e traz cenas que apresentam aos espectadores um forma de impressionantes ousadias com várias cenas de sexo explícitos, drogas e bastante nudez, mas nudez de verdade, aquelas mais explícitas. Scorsese é muito ousado ao contar a história de Jordan Belfort, onde mostra seu lado mais inescrupuloso ao se relacionar com o mundo das drogas e do sexo e na forma como ele rege a orquestra dos seus funcionários rumo ao hedonismo, seja ele de que forma for, pregando a importância do dinheiro e o bem que ele pode trazer. Como na cena em que Mark Hanna (Matthew McConaughey) o recomenda adotar um estilo de vida cheio de drogas e prostitutas, a fim de ter sucesso.
Eu afirmo ao dizer que não é qualquer diretor que entregaria um trabalho tão bem feito e com tanta competência e inteligência como Scorsese, ao ponto de ser indicado á melhor filme em 2014. O modo como ele encara os fatos no filme é fantástico, com cenas sem nenhum pudor ao mostrar a nudez frontal da bela Margot Robbie, ou na cena de orgia gay, ou até mesmo nas cenas de sexo entre Robbie e DiCaprio. Posso destacar várias cenas que Scorsese se aprofunda ainda mais, como as várias cenas em que eles usam drogas (praticamente o filme todo), ou até mesmo na cômica cena em que Donnie ver Naomi pela primeira vez e a primeira coisa que vem em sua cabeça é sacar do seu instrumento de trabalho e começar a prestar-lhe uma homenagem (rsrsrs).
Leonardo DiCaprio nos entrega mais um grande espetáculo vivendo na pele de Jordan Belfort, um homem que só pensa em se dar bem e viver na curtição e no prazer que a vida pode lhe oferecer. Ele se torna um viciado em cocaína e methaqualones e traí sua esposa Teresa Petrillo (Cristin Milioti) com todo tipo de prostitutas. DiCaprio dispensa apresentações, ele faz o que sabe de melhor e na minha mais modesta opinião eu o considero um dos melhores atores de todos os tempos. Um trabalho consolidado e rico de grandes atuações e foi muito bem indicado ao Oscar 2014 na categoria melhor ator (deveria ter ganhado, porque ele foi disparado o melhor naquele ano).
Jonah Hill junto com o DiCaprio são os maiores destaques do filme, ele entrega um ótimo trabalho na pele de Donnie Azoff, o amigo que iniciou a empresa com Jordan e passa boa parte do filme ao seu lado vivendo as maiores loucuras dessa vida de negócios, sexo e drogas. Jonah também ganhou uma indicação de coadjuvante ao Oscar 2014.
A belíssima Margot Robbie se saiu muito bem como Naomi Lapaglia, a segunda esposa de Jordan. Robbie é muito bem acionada no filme e é dona das cenas mais quentes com DiCaprio. Ela interpreta muito bem, com atuações seguras e ajustadas, onde exibe um belíssimo corpo escultural que não se reprime em nenhuma forma ao exibi-lo completamente nu.
Temos ainda Jon Bernthal (o inesquecível Shane da série The Walking Dead) como Brad Bodnick, um traficante de drogas e amigo de Jordan que ajuda na transferência de dinheiro para a Suíça.
Portanto: Martin Scorsese nos entrega uma obra-prima muito bem feita, com diálogos muito bem encaixados entre seus personagens (destaques para as cenas entre Jordan e seu pai). O Lobo de Wall Street é ousado, forte, bem dirigido, com um trilha sonora de primeira e politicamente incorreto ao extremo. Se você tem algum problema com drogas, sexo explícito e com prostituição, você irá se chocar e muito com o filme, mas por outro lado a diversão é garantida com uma obra depravada, debochada, mas muito corajosa e que funciona muito bem e com certeza vai garantir suas 3h usufruindo dessa grandiosa obra de arte. [19/03/2017]
Um palavra que define o filme do Kong é "FANTÁSTICO"
Primeiramente quero deixar bem claro que vou expressar aqui a minha opinião e não a de um crítico especializado. Até me surpreendeu o tanto de polêmicas que o filme vem gerando entres os seus espectadores, uns criticando pesado como o próprio adoro cinema e outros elogiando bastante o filme. O filme tem sim seus furos de roteiros e esbarra na falta de explicações entre passado e possível continuação, mas uma coisa é você assistir ao filme buscando explicações em tudo e outra é você relaxar e se deixar levar pela trama.
Na minha opinião o filme é ótimo, fantástico, incrível, divertido, empolgante e muito bem construído. Com efeitos especiais incríveis e muito bem realizados, você se depara com belíssimos cenários, uma ótima fotografia, uma ótima trilha sonora regada a vários clássicos do rock como Paranoid do Sabbath. O filme ainda apresenta lutas empolgantes que são de tirar o fôlego entre os gigantes da ilha, com criaturas bizarras e gigantesca como os skull crawler, que são incrivelmente brutais.
Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island) é um filme do gênero horror e ficção científica dirigido por Jordan Vogt-Roberts, onde trata-se de um reboot da franquia King Kong, onde mostra a vida do Kong na ilha quando ele ainda tinha sua família e antes de ir pra cidade. O filme segue a linha da franquia da Legendary Godzila e parece já estar confirmado um embate entre os dois que acontecerá em 2020 (cena pós créditos). O longa é composto por um grande elenco (entre eles indicados e ganhadores de Oscar) estrelado por Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Brie Larson, Jason Mitchell, Corey Hawkins, Toby Kebbell, Tom Wilkinson, Thomas Mann, Terry Notário, John Goodman e John C. Reilly.
Kong: A Ilha da Caveira se inicia durante a segunda guerra mundial quando dois aviões, um japonês e um americano, são abatidos e caem em uma ilha desconhecida no Pacífico sul, eles continuam a batalha em solo, quando são surpreendidos por um gigantesco macaco. Em 1973 Bill Randa (John Goodman) quer ajuda americana para bancar uma expedição até a ilha em busca de possíveis bens valiosos e monstros que ele acredita existir lá. Junto com os militares liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o explorador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson) eles partem até a misteriosa ilha.
O filme funciona muito bem já na chegada à ilha, onde temos o primeiro grande momento do encontro entre o Kong e os novos visitantes nada amigáveis, visto que eles já chegam na ilha tocando o terror e enchendo o local de bombas (ai fica difícil o Kong não se irritar né). A partir daí o grupo é divido (algo que eu gostei muito pelo fato de não ficar na mesmice de todos sempre juntos) e cada grupo segue por um caminho buscando respostas ao acontecido e uma solução para sair da ilha.
O filme é formado por um grande elenco como já mencionei, e conta com Tom Hiddleston como James Conrad, antigo capitão da Rhodesian Special Air Service que esteve na guerra do Vietnã e foi contratado por Randa para a expedição. Hiddleston passa a imagem de um herói, com algumas cenas que ele interpreta e tem sua atuação um tanto quanto normal.
Samuel L. Jackson como Preston Packard, um coronel do exército Americano que lidera o esquadrão ´´Sky Devils`` contratado para levar o grupo de exploradores na expedição. Mr. Jackson com certeza é o mais impactante na trama e o maior destaque do filme, com sua ótima atuação e olhares bastante profundos.
Brie Larson como Mason Weaver, uma fotojornalista de guerra e ativista pela paz. Larson assim como Hiddleston receberam fortes críticas por suas atuações e muitos falaram que era desnecessário a presença de ambos, até mesmo a Larson que estava unicamente no filme para ser a loira do Kong (até porque ele se afeiçoa a ela). Eu achei que eles contribuíram com o filme e suas atuações não foram as melhores, mas conseguiram dar uma pitada a mais de ação para o filme.
John Goodman como William "Bill" Randa, o principal responsável pela expedição. Jing Tian como San Lin, a jovem bióloga. Toby Kebbell como Jack Chapman, um major do exército Americano e braço direito de Packard. John Ortiz como Victor Nieves, um oficial sênior de Landsat na expedição. Corey Hawkins como Houston Brooks, um jovem geólogo recrutado para a expedição para usar suas teorias inovadoras em sismologia. Jason Mitchell como Glenn Mills, um jovem piloto de helicóptero dos Sky Devils. Shea Whigham como Earl Cole, um capitão do Sky Devils com um único propósito na missão. Thomas Mann como Reg Slivko, o jovem do Sky Devils que carregava o tocador portátil. John C. Reilly como Hank Marlow, o sobrevivente que ficou na ilha por 28 anos e um grande conhecedor dos mistérios e criaturas da ilha e da tribo que lá habitava. Ainda temos Terry Notary como Kong, usado para capturar os movimentos do rei da ilha.
Kong: A Ilha da Caveira é um ótimo filme que vai te segurar na frente da tela, principalmente na luta final, que é incrível e vai te proporcionar horas de um grande espetáculo recheado de ação e aventura. [18/03/2017]
A melhor parte desse filme é o título (Resident Evil 6 – O capitulo final), finalmente a série de filmes Resident Evil chega ao seu fim, já estava mais do que na hora.
Quando anunciaram que o grande jogo da Capcom seria adaptado para o cinema lá em 2002, eu criei grandes expectativas e até cheguei a acreditar que o filme poderia ficar muito bom. O primeiro Resident Evil eu não vou negar que ficou bom e trazia uma ideia inovadora que até funcionou em partes. Resident Evil Apocalipse tinha tudo pra dar certo, com a ideia de trazer Jill Valentine (grande heroína da série), vestindo até as mesmas roupas do consagrado Resident Evil 3 Nemesis. Colocaram uma personagem criada para o filme chamada Alice (Milla Jovovich), que roubava todas as cenas do filme e transformou a própria Jill em figurante. Com as continuações de Resident Evil em diante até chegarmos em 2017 com o capítulo final, pra mim foi um pior que o outro.
Não quero começar aqui mais uma discussão sobre Resident no game e no filme, até porque isso nunca funcionou e nunca funcionará. Sou um grande fã da série e acompanho a franquia há mais de 20 anos e entendo que filmes que são tirados de jogos de vídeo games e levados para o cinema nunca seguem a risca do game, mas eu afirmo com total certeza que Resident Evil é a pior adaptação de um jogo de vídeo game para o cinema. Paul W.S. Anderson e os outros diretores que dirigiram a série nunca se preocuparam em agradar aos fãs dos jogos e sim conquistar públicos de diferentes opiniões. É lamentável, mas cada filme da série seguia por um caminho diferente e os furos dos roteiros eram bizarros, nunca seguiam uma linha e sempre algo era construído para acionar Alice em cada filme. Não vou nem comentar a personagem da Milla que foi criada para o filme, para mim é mais um tiro no pé e foi colocada unicamente com a intenção de sair totalmente do jogo.
Portanto, Resident Evil o filme a partir do segundo em diante sempre foi péssimo e o 5 então (meu Deus), é um dos piores. O capítulo final tenta seguir uma continuação, mas que nunca da certo, a começar pela falta de explicações do final do Retribution, decidem simplesmente seguir com a história da Alice retornando a Raccoon City para salvar a humanidade. É nítido que o filme vai agradar e muitos as pessoas que não conhecem o game ou pouco se importam com a existência dele. Para quem gosta de filmes de ação, Resident 6 o capítulo final agradará e muito, por outro lado para os fãs da franquia dos vídeo games continuaram se decepcionando (assim como eu).
O filme é muito mal dirigido, cheio de furos no roteiro, as cenas de ação da Alice são muito mal feitas, com uma escuridão bizarra que atrapalha muito e com efeitos medíocres. Assim como nos outros filmes, eles saem catando atores para inventar um personagem para enfiar no filme, quando não tem nada a ver com nada. Os verdadeiros personagens do game original quando são trazidos para o filme, fica uma porcaria, assim como foi com a Claire, Cris, Leon, Ada e a própria Jill. Albert Wesker o grande vilão dos games, no filme chega a dar dó da sua atuação, transformaram ele em um babaca controlado o tempo todo e tem um final simplesmente deplorável (nada a ver com nada). O que é aquela rainha vermelha (meu Deus), da onde tiraram essa ideia.
Portanto, Paul W.S. Anderson, da próxima vez escreve um roteiro pra sua querida esposa atuar, mas não estrague o nome de outro jogo de vídeo game. [16/03/2017]
Belíssimo filme que te prende do início ao fim, principalmente nas cenas finais. Muito forte, envolvente, sufocante e sem dúvidas você passará as 2h14min grudado na tela, sem ao menos respirar nas belas cenas que antecedem o final.
Capitão Phillips (no original em inglês Captain Phillips), é um filme drama e suspense biográfico americano de 2013 dirigido por Paul Greengrass e estrelado pelo grande ator Tom Hanks. O longa é uma cinebiografia do marinheiro capitão Richard Phillips, que foi sequestrado em Maersk Alabama em 2009 por piratas somalis. Paul Greengrass dirige o filme a partir de um roteiro adaptado escrito por Billy Ray baseado no livro, A Captain's Duty: Somali Pirates, Navy SEALs, and Dangerous Days at Sea, por Richard Phillips com Stephan Talty. Paul se mostra muito competente ao usar as filmagens muito próximas dos personagens, com a câmera nos ombros, tornando assim uma história muito mais autêntica, que se aproximasse cada vez mais da realidade.
Protagonizado pelo Capitão Richard Phillips (Tom Hanks), o filme mostra a história contada por dois lados, cujo dois homens estão preocupados com a sobrevivência de si próprio e de seus homens. Temos o Capitão Phillips que está cumprindo ordens de levar um navio cargueiro carregado de comidas e mercadorias até a África. Por outro lado, temos Muse (Barkhad Abdi), um somaliano que também está cumprindo ordens de saquear navios em busca de dinheiro, ele é o capitão do grupo dos piratas somalianos que atacam o navio de Phillips.
Richard Phillips é um experiente comandante naval, muito sensato e equilibrado, que sempre pensa antes de agir. Por outro lado, Muse é o contrário de Phillips, uma personalidade muito forte, impulsiva e inexperiente, mas muito determinado.
Portanto, Capitão Phillips é um grande filme que mostra os dois lados da moeda em diferentes situações, aqui não temos vilões. Seria muito fácil apontar os somalianos como vilões e os americanos como os sempre corretos em tudo que faz, mas eu não vejo assim. Se por um lado um estava cumprindo ordens, o outro também, como foi destacado em uma cena em que Muse fala para Phillips: eu tenho chefe, e Phillips responde: todos nós temos. Mas assim como nesse ou em qualquer outro filme americano sobre o assunto destacado, os americanos sempre vão mostrar o lado deles, como sempre sendo os corretos e vitoriosos, mas não vamos entrar nessa questão.
Como falei no início, é um belíssimo filme, muito bem dirigido, muito bem fotografado, com uma trilha sonora de Henry Jackman que sempre entra nas horas principais e necessárias. O filme integrou a lista dos indicados ao Oscar 2014 em 6 categorias, incluindo melhor filme e melhor Ator coadjuvante para Barkhad Abdi, por sinal uma indicação merecida, visto que sua apresentação no filme foi de uma grande entrega ao personagem, com uma atuação muito forte e segura, que nos passou toda carga emocional e explosiva do personagem Muse.
Tom Hanks por sua vez fala por si só, um grande ator produtor e diretor com inúmeros filmes marcantes e com inúmeras atuações memoráveis. Em Capitão Phillips ele traz a atenção pra si, com mais uma grande atuação regada a tensão e agonia nas partes finais, onde ele mostra o ápice de seu personagem com uma cena muito forte e desesperadora.
Capitão Phillips entrega uma obra completa e muito bem adaptada e com atuações marcantes...... Super Recomendo!!!!! [15/03/2017]
American Hustle (no Brasil, Trapaça) é um filme policial e de comédia dramática de 2013, dirigido por David O. Russell, a partir de um roteiro escrito por Eric Warren Singer e Russell, vagamente baseado na operação do FBI ABSCAM do final dos anos 70 e início dos anos 80.
Indicado em 10 categorias na edição do Oscar de 2014 como melhor edição, melhor figurino, melhor direção de arte, melhor roteiro original (Eric Singer e David O. Russell), melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Lawrence), melhor Ator Coadjuvante (Bradley Cooper), melhor Atriz (Amy Adams), melhor Ator (Christian Bale), melhor Diretor (David O.Russel) e claro melhor filme, além dos prêmios conquistados no Globo de ouro naquele mesmo ano.
Trapaça é um filme que abrange temas como política, corrupção e máfia. A trama se desenrola sobre a história de dois trapaceiros vigaristas, Irving Rosenfeld (Bale) e Sydney Prosser/Edith (Adams), que são forçados a colaborar com um agente do FBI (Cooper) que quer acabar com uma série de políticos corruptos e mafiosos. Trapaça é mais um belo filme do competente diretor David O. Russell (já virei seu fã) e talvez junto com O vencedor seja os seus dois mais impactantes trabalhos, claro que adoro Joy e O lado bom da vida, mas em Trapaça estamos diante de um trabalho totalmente diferente. Ele consegue juntar um elenco de primeira que entrega trabalhos grandiosos.
O filme é muito bem trabalhado, com belos diálogos entre os personagens que são um tanto quanto memoráveis. Belíssimos cenários da década de 70 e 80, com uma excelente trilha sonora muito bem encaixada, com vários clássicos do rock. O figurino é de cair o queixo, cabelos, maquiagens muito bem feitos (destaques para os figurinos decotados de Adams e Lawrence). Um belo filme, mas que na minha opinião só estava completando a lista dos indicados ao Oscar 2014, porque dificilmente levaria o maior prêmio da noite, visto que naquele ano tivemos grandiosas obras de artes.
Agora o que falar desse belo elenco selecionado para o filme? Christian Bale sem dúvidas é o maior destaque do filme, ele se dedica ao máximo em seu personagem que passa por uma transformação de aumentar seu peso em cerca de 23kg, assim como já havia feito em O vencedor, quando na época perdeu também cerca de 23kg. Portanto Bale é um grande ator, ele consegue levar seu personagem com muita competência e nos entrega a melhor interpretação do filme (concordo plenamente com sua indicação a melhor ator).
Amy Adams é a amante de Bale no filme e mostra uma personagem bastante dramática, porem inteligente, mas também perdida em busca do seu verdadeiro amor. Adams é maravilhosa, impossível não nos agraciarmos com sua beleza e sua belíssima atuação (outro acerto da academia na sua indicação).
Jennifer Lawrence é Rosalyn Rosenfeld, mulher de Irving Rosenfeld, com quem mantem um casamento bastante complicado, ela é louca, descontrolada, mostra todo seu lado de mulher traída e infeliz. Lawrence da conta do recado com uma interpretação de uma personagem jamais vista nela. Achei que o trabalho dela em Trapaça ficou muito grandioso e me mostrou um lado da Lawrence que eu desconhecia, ela se mostra bastante competente no que faz e suas cenas são menores, mas muito bem apresentadas, mostrando todo seu lado louco misturado com depressão. Destaques para várias cenas que eu gostei, como a parte que ela explode o micro-ondas, a cena em que ela toma a atitude de ir até o pessoal da máfia se apresentar, visto que todos estavam se cagando de medo na hora, a cena do banheiro com Adams e com certeza a melhor de todas, quando ela canta loucamente 'Live and Let Die'. Portanto, achei sim justa a sua indicação a atriz coadjuvante no Oscar, só que ela jamais levaria o prêmio, visto que naquele ano tivemos a monstruosa atuação de Lupita Nyong'o em 12 anos de Escravidão.
Bradley Cooper é Richie DiMaso, um policial do FBI que obriga Irv e Sydney a trabalharem para ele ajudando a trapacear os políticos para não serem presos. Cooper também recebeu uma indicação ao Oscar 2014 e na minha opinião foi muito justa, ele mostra superioridade no papel e pra mim é seu melhor filme com David O. Russell.
Jeremy Renner com seu penteado muito estiloso é Carmine Polito, o prefeito que é passado para trás por Irving Rosenfeld. Renner tem suas aparições mais moderadas, mas não menos importantes, assim como Lawrence ele leva muito bem seu personagem e com muita objetividade em suas cenas. Destaco a cena final dele com Bale, quando ele descobre que foi enganado e se mostra furioso.
Como uma participação especial temos Robert De Niro interpretando Victor Tellegio, ele é o líder da máfia e nas suas breves cenas ele mostra uma atuação muito convincente. Acho que deviam ter explorado mais seu personagem, porque ele funciona muito bem nos filmes do David O. Russell.
Portanto, American Hustle é um grande filme, com um grande elenco que ficará marcado para sempre em nossas memórias. [12/03/2017]
Fragmentado
3.9 3,0KMuitos estão considerando como ´´O Retorno de Shyamalan`` e eu até concordo, é um filme muito bom, nada surpreendente, mas bom.
Eu nunca fui fã do Shyamalan e até considerava alguns dos seus trabalhos bons, mas por outro lado me esbarrava em terríveis catástrofes como A Dama na Água, Fim dos Tempos e Depois da Terra.
Shyamalan escreve e dirigi Fragmentado (Split), um filme de terror psicológico protagonizado por Kevin (James McAvoy), um ser que possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia Kevin sequestra três adolescentes, Casey (Anya Taylor-Joy), Claire (Haley Lu Richardson) e Marcia (Jessica Sula) e às mantêm como reféns em um ambiente claustrofóbico. Kevin sempre busca sua psicóloga, a Dra. Karen Fletcher (Betty Buckley), onde é explicitado nas consultas que ele realiza e por outro lado ela sempre se depara na questão de qual personalidade Kevin está assumindo naquele momento e isso à deixa muito confusa e perturbada.
O filme começa lento e vai ganhando forças com o passar do tempo e do meio pro fim ele já engrenou de vez. Shyamalan consegue acertar em Fragmentado, com suas ideias mirabolantes ele entrega uma trama muito boa e que funciona. O longa nos leva para dentro de cenários sombrios e claustrofóbicos, com um suspense ideal que provoca uma impaciência em quem acompanha, com a vaga ideia do que realmente vai acontecer. O jogo de câmeras também é outro destaque, muito bem utilizado e bem dosado no foco aos olhares dos personagens, mostrando a angústia e pânico por parte das reféns e as caras e bocas de Kevin.
James McAvoy é o grande destaque, ele realmente entrega uma atuação impecável, com uma interpretação muito corajosa e convincente. McAvoy incorpora um psicopata, uma mulher, uma criança, etc, sem nenhum tipo de ajuda, como maquiagem ou figurino, ele usa a cara e a coragem, correndo grandes riscos no resultado final de sua interpretação, mas como grande ator que é, ele carrega o filme praticamente nas costas e entrega um trabalho digno à indicações à premiações futuras.
Grande revelação e destaque no filme A Bruxa (2015), Anya Taylor-Joy surpreende e mostra estar crescendo como atriz e com certeza ela mostrará grandes trabalhos futuros. Totalmente diferente e muita mais crescida desde A Bruxa, Anya Taylor-Joy está cada vez mais bela e cada vez mais competente (essa garota vai longe). Sua personagem é Casey Cooke, uma das três garotas sequestrada por Kevin e peça-chave no enredo, visto que paralelo com o drama sofrido, ela vaga no seu passado e mostra curiosidades sobre a personagem. Sua atuação é muito boa e bastante convincente, ela consegue passar uma imagem de sofrimento, angústia e ao mesmo tempo leveza e toda calma e inteligência para lidar com cada uma das múltiplas personalidades apresentadas por Kevin.
Portanto, M. Night Shyamalan está de volta, dessa vez com um filme bom e bem construído e que promete em suas continuações. (destaque para a cena final onde aparece uma figura conhecida de Shyamalan)
Não gostei do final da Anya Taylor-Joy, ela escapa de um trauma e volta para o outro.
Gravidade
3.9 5,1KGravidade foi o filme com maior números de estatuetas conquistado em 2014, foram 7 incluindo o de melhor diretor que foi merecido para Alfonso Cuarón.
O maior prêmio da noite Gravidade não conseguiu levar e agora que já assisti ao filme eu entendo os motivos. Realmente é um belo filme, com efeitos especiais de encher os olhos de emoção. Composto de cenários brilhantes com aspectos incríveis de uma filmagem sensacional. O enredo é bom, a história de Matt Kowalski (George Clooney) e da Dr. Ryan Stone (Sandra Bullock) também é muito boa.
Porém: na minha opinião, o filme é muito curto e pouco abrangente, a emoção fica por conta da luta pela sobrevivência da Dr. Stone no espaço, mas também é só isso. O ponto forte do filme é o foco que ele dá na luta da personagem pela sua própria vida, mas depois ela consegue cair na terra e o filme simplesmente acaba. Eu achei que deveriam ter focado um pouco mais na história da Dr Stone e explorado mais a personagem (ela tinha muito mais para oferecer).
Matt Kowalski é outro que some logo no inicio, por sinal deviam ter mostrado o que realmente aconteceu com ele. A interpretação do George Clooney é até boa, mas é muito curta, porque o foco total é na protagonista Sandra Bullock, que fez um bela atuação, mas nada digna de um Oscar na qual ela foi indicada.
Silent Hill: Revelação
2.7 1,8K Assista AgoraAssim como foi o primeiro, este também é o melhor filme adaptado de um jogo de vídeo game até hoje.
Cenários impecáveis, clima sombrio perfeito, personagem ótima, inclusive o próprio figurino dela lembra muito a Sharon de Silent Hill 3.
A atriz que escolheram para o papel (Adelaide Clemens) lembra muito a personagem do jogo, ficou muito bom. Pequenos detalhes, como o coelho de Silent Hill 3 que estão presentes no filme, são detalhes que apenas quem jogou a série completa assim como eu vai entender.
Eu achei o filme muito bom e digno de representar bem uma geração de um belo game que é Silent Hill. Fica meu lamento pelo fraco papel e atuação quase despercebida de Carrie-Anne Moss (nossa querida Trinity).
Terror em Silent Hill
3.5 1,5K Assista AgoraSilent Hill.......Um belo filme baseado em um belíssimo jogo que passou de geração a geração. Na minha opinião Silent Hill foi a melhor adaptação de um game para o cinema até hoje e olha que de Silent Hill eu intendo muito bem (já terminei todos lançados). Então não pensem que é apenas mais um filminho de terror desses que tem 3000 por ai, é história que só quem conhece o game sabe.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4KÉ um bom filme, Joseph Gordon-Levitt além de dirigir ainda atuou muito bem e conseguiu fazer do filme uma boa comédia um tanto romântica. Isso só prova que você pode ser o maior garanhão, mas um dia você conhecerá a garota que mudará sua cabeça. Acontece com todos nós homens e no caso do filme essa garota não é ninguém menos que a maravilhosa Scarlett Johansson. Julianne Moore conseguiu deixar o filme ainda melhor.(Só pra constar eu e o Jon temos algo em comum...... os fortes entenderão.........kkkkkkkkkkk)
Busca Implacável 2
3.5 1,2K Assista AgoraTão bom quanto o primeiro, conseguiram achar história para o segundo e ainda um terceiro. Mais uma grande atuação do grandioso marido e super pai protetor ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson), que arrebenta de novo. Eu achei a Maggie Grace muito melhor nesse segundo filme e mais participativa, assim como a Famke Janssen que fez a diferença com muito mais participação e contribuição para o desenrolar da trama.
Busca Implacável
4.0 1,3K Assista AgoraBelo filme de ação, do começo ao fim de tirar o fôlego. Bryan Mills (Liam Neeson) arrebentando no grande papel do cara que nunca acontece nada com ele e sempre consegue fazer tudo que planeja (é muito a cara do Liam Neeson). Maggie Grace esta muito bem no papel da filha de Mills, Famke Janssen que nunca perde seu charme completa com sua contribuição para esse belo filme de ação.
Rota de Fuga
3.5 824Rota de Fuga é composta por figuras lendárias como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Sempre muito empolgante ver suas atuações, não tão boas como nos velhos tempos, mas muito dignas de dois dos melhores atores da minha infância. Com eles aprendi o que é realmente filmes de ação de verdade. O enredo é muito bem bolado, tem seus furos e suas forçadas, mas não compromete o desenrolar da trama. Detalhes para as cenas de socos e porradarias que são marcas registrada do Stallone e a cena com a metralhadora do helicóptero com o Schwarzenegger, digna do grande exterminador do futuro. Muito bom o filme e é sempre um grande prazer poder assistir Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger atuando novamente.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraQue belo filme é este Capitão América o Soldado Invernal, na verdade é mais um dos belos filmes que a Marvel estúdio vem nos proporcionando nos últimos anos.
Na minha opinião a Marvel estúdio é uma das mais fantástica produtoras de filmes na atualidade. Este segundo filme é ótimo, assim como o primeiro que contou o inicio de tudo. O enredo esta muito bom, a história real entre a S.H.I.E.L.D e a Hydra foi perfeita.
Chris Evans mais uma vez foda, nossa, como o Capitão América cai bem pra ele, Super-Herói perfeito. Anthony Mackie foi uma surpresa como falcão, muito bom. Samuel L. Jackson tem a sua melhor atuação em um filme da Marvel como Nick Fury.
Agora o que falar de uma das mulheres mais linda e encantadora do cenário cinematográfico mundial... ´´Scarlett Johansson``, nossa querida Natasha Romanoff, a Viúva Negra, que nesse filme ela participa inteiramente do começo ao fim e tem mais uma bela atuação.
Agora o final do filme fica uma questão em aberta, o que vai acontecer com todos agora, já que a S.H.I.E.L.D não existe mais? Quem reunirá os vingadores? Enfim, perguntas a serem respondidas em breve. Sem esquecer claro das duas belas cenas pós créditos com os irmãos Feiticeira Escarlate e o mercúrio e ainda Bucky Barnes.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraÉ um bom filme, com boas cenas de ação e bons efeitos especias. Sem dúvidas é muito melhor do que Superman O Retorno, porque aquele meu Deus. Tem muita ação, coisa que o seu antecessor não tinha, na verdade o seu antecessor tinha mesmo era muito chororô. Como produtor, o ótimo Christopher Nolan deu a sua dose de contribuição. Henry Cavill levou bem o papel do Superman, Amy Adams também esteve bem. A melhor atuação pra mim fica na conta do Russell Crowe e ponto final.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraO espetacular Homem Aranha 2 esta muito bom, muito melhor do que o primeiro. Esse tem uma pegada mais forte e mais envolvente, acho que o que eles não conseguiram com o primeiro eles acertaram nesse segundo. O enredo é bom, os cenários são fantásticos (principalmente em 3D).
Uma observação sobre o Andrew Garfield nesse segundo filme, é o fato de ele conseguir um Peter Parker melhor que no anterior, como Homem Aranha ele ainda consegue ser melhor. Acho que no primeiro filme ele estava um pouco assustado com o seu papel e nesse segundo ele já esta mais à vontade no personagem.
Emma Stone é outra nesse segundo filme, a Gwen Stacy esta muito mais participativa e contribui diretamente com o desenrolar da trama e tem uma boa atuação (quero relatar aqui a minha tristeza em relação ao seu final).
Jamie Foxx como Electro tem uma atuação mediana, mas não interfere muito. Com certeza o que me chamou mais atenção foi sem dúvidas Dane DeHaan, ele incorpora totalmente na pele do Harry Osborn, com uma atuação magnífica, nossa ele esta muito bem mesmo, fantástico. Paul Giamatti deixou um gostinho de quero mais com seu personagem Rhino.
Quero relatar a bela cena pós-créditos com a minha maravilhosa, talentosa e dona do meu coração, ´´Jennifer Lawrence`` (Raven Darkholme / Mística).
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraNossa por onde eu começo...expectativas muito grande para assistir esse filme e me surpreendi mais ainda.
O filme é sensacional, magnífico, a Marvel está cada vez melhor e se superando cada vez mais.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido está muito bom, está fantástico, o enredo do filme é muito bom, acho que um dos melhores. É fantástico ver os X-Men lutando contra o tempo pra salvar a própria pele dos sentinelas do futuro, que por sinal seriam invencível e capaz de destruir um por um dos mutantes e de uma forma bem triste.
O protagonista Hugh Jackman eu nem preciso comentar sobre seus talentos e suas interpretações, ele viaja de volta ao passado (porque é o único que aguentaria) e tem uma atuação monstruosa na pele do incrível e lendário Wolverine.
James McAvoy e Michael Fassbender tem talentos de sobra e mostram isso muito bem ao interpretar a forma mais nova dos dois monstros do cinema que são Patrick Stewart e Ian McKellen, afinal de conta são os dois melhores papéis dos X-men.
Nicholas Hoult como fera sempre genial. Nossa querida tempestade Halle Berry está um pouco mais recolhida nesse filme, até então se justifica, ela estava fazendo as filmagens grávida, mas Halle Berry e tempestade sempre foram um casal perfeito. A graciosa Ellen Page está cada vez mais competente como a Kitty, parece uma bonequinha de porcelana, chega a dar dó ver ela chorando.
Jennifer Lawrence como Mística dá um show a parte, como sempre faz em suas atuações e não poderia ser diferente em X-Men. Ela traz a atenção inteira do filme pra si e sem dúvidas é a principal responsável por tudo que aconteceu e iria acontecer, ela está perfeita.
Cada um no filme tem sua bela atuação e participação para esse filme ter ficado perfeito. Agora o que me surpreende no filme é a aparição de todos os X-Men no futuro como a vampira e sem dúvidas Jean Grey e o Ciclope, visto que eles morreram antes dos ataques dos sentinelas, mas enfim, eu não sou um grande conhecedor dos quadrinhos dos X-Men.
Não podemos deixar de comentar a aparição do Apocalipse na cena pós-créditos, que nos deixa com grandes expectativas.
(Entra fácil na minha lista de melhores filmes de Super-Herói da história)
Contágio
3.2 1,8K Assista AgoraUm bom filme sobre o tema, mas poderia ser melhor. Com um elenco de peso ganhadores de Oscar e outros já indicados, acho que poderiam ter explorado mais os personagens. Matt Damon e Laurence Fishburne estiveram melhor, assim como Kate Winslet e Marion Cotillard. Mas como falei poderiam ter explorado mais o tema junto com o grande elenco, visto que temos outros bons filmes como Epidemia.
Mamonas Pra Sempre
3.9 358 Assista AgoraNão tenho o que falar, é simplesmente fantástico.....( Lágrimas )
Confissões de Adolescente
3.3 652Um monte de menininha querendo transar e nada diferente da realidade de hoje em dia!!!
Amizade Colorida
3.5 3,0KUma história muito envolvente, achei muito interessante, gosto muito das atuações do Justin Timberlake, ele consegue dar muita vida pro filme. A bela e linda Mila Kunis é sempre muito boa e nesse filme não podia ser outra para interpretar a Jamie. As belas cenas quentes com Mila e Justin é o ponto alto do filme, sem dúvidas, eles tem muita química (destaque para Mila Kunis completamente nua). É claro que sexo só por amizade nunca daria certo, sempre vão se apaixonar e em Amizade colorida não podia ser diferente.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraClube de compras Dallas (Dallas Buyers Club) é um filme drama lançado em 2013 e dirigido por Jean-Marc Vallée e escrito por Craig Borten e Melisa Wallack.
O filme ganhou vários prêmios e foi um dos indicados ao Oscar de 2014 na categoria melhor filme.
Clube de compras Dallas se passa nos anos 80 e é protagonizado por Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um eletricista que leva a vida da forma mais doida possível, ele é mulherengo, homofóbico e vive nas drogas e na bebedeira. Ron é um típico homem machão dos anos 80 que só pensava em transar com todo tipo de garotas sem nenhum tipo de proteção (até porque naquela época isso era raro) e viver se drogando, além de traficar drogas lícitas e ilícitas.
Certo dia durante seu trabalho, ele sofre um acidente e nos exames médicos ele é diagnosticado com AIDS, a princípio ele se recusa a acreditar e encara aquilo como uma afronta, visto que ele acreditava que só homossexuais pegavam o vírus. Com o passar do tempo Ron começa a sofrer as consequências da doença, aí ele começa realmente acreditar no seu diagnóstico médico. Ele busca uma forma quebrando o monopólio da indústria farmacêutica com o AZT (um tipo de droga medicinal), investigando drogas alternativas no México, Amsterdã, China e Japão.
Matthew McConaughey foi o vencedor do Oscar de melhor ator em 2014 e foi merecido, apesar de eu achar o trabalho e atuação do DiCaprio (O Lobo de Wall Street) melhor, mas tudo bem é aceitável. Matthew faz um papel de muita entrega, visto o quão magro ele ficou para apresentar um personagem aidético e com pneumonia crônica. Ele entrega um trabalho muito convincente com sua pinta de galã dos anos 80, impossível não apreciar o quanto seu personagem ficou caracterizado com a trama (usando seu chapéu e bigode). O personagem de Matthew é um machão todo ignorante e prepotente e muito homofóbico, mas com o passar da trama ele vai suavizando e encarando a realidade de uma forma diferente.
Jared Leto interpreta Rayon, um gay que também tem a mesma doença que Ron. Rayon conhece Ron no hospital em uma das suas inúmeras visitas ao local, logo de começo Ron esbraveja com Rayon e como um grande homofóbico que é o mantém o mais longe possível. Compartilhando da mesma doença, mais tarde eles juntos montariam o Clube de compras Dallas.
O personagem de Leto é uma obra-prima e sem dúvidas é o grande destaque do filme (até mais que o próprio Matthew), é um papel ousado, forte, e muito difícil de interpretar. Sua atuação é de uma entrega incrível e provou ser um grande ator. Leto também emagreceu muito para o filme e em suas cenas notamos o quanto ele estava à vontade no personagem, sua atuação foi magnífica e muito real. Jared Leto levou o Oscar de ator coadjuvante em 2014 e junto com 12 Anos de Escravidão foram os maiores acertos da academia naquela noite.
Jennifer Garner também fez uma bela participação na interpretação da Dra. Eve Saks, ela sempre entrava nos momentos mais oportunos do filme e foi bem acionada na trama.
Clube de compras Dallas é um grande filme, com cenários incríveis, com uma bela fotografia e maquiagem (destaque para Leto). A trilha sonora de Danny Elfman é muito boa e muito bem dosada.
Eu só senti falta de um enredo mais explorador no personagem de Ron Woodroof, achei muito bom, mas esperava mais das cenas de passagens entre um acontecimento e outro (o famoso dia 1, dia 2 e assim vai). Acho que Jean-Marc Vallée poderia ter se aprofundado mais e mostrado um lado mais profundo, visto que seu personagem sofria de AIDS em pleno anos 80 (uma época que o preconceito era muito grande), achei muito corrido. Achei que ele poderia ter sido mais ousado e contado uma história maior e mais abrangente, independente do filme ficar maior.
No mais é um bom filme e vale muito a pena conferir!!! [26/03/2017]
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraLOGAN marca o fim de uma trajetória de sucesso de 17 anos e 9 vezes no papel de Hugh Jackman como Wolverine. Inspirado na série de quadrinhos do Velho Logan por Mark Millar, o filme é dirigido por James Mangold e estrelado por Hugh Jackman, Dafne Keen, Patrick Stewart, Richard E. Grant, Boyd Holbrook e Stephen Merchant.
Logan é um filme de super-herói norte Americano adaptado no personagem da Marvel Comics, Wolverine. É o décimo da série de filmes dos X-Men e o terceiro e último filme focado no Wolverine, seguido por X-Men Origines: Wolverine (2009) e Wolverine: Imortal (2013). O longa marca também o fim de Patrick Stewart como Professor Xavier (apesar de ele próprio admitir a vontade de continuar vivendo o personagem). Como de costume Logan é marcado por uma legião de opiniões adversas, uns considerando como o maior filme de super-herói de todos os tempos e outros se decepcionando com os furos de roteiro e as várias faltas de explicações que o filme deixa passar.
Na minha opinião Logan pode ser considerado um marco nas adaptações cinematográficas dos quadrinhos, com um roteiro totalmente focado no personagem Logan e não no Wolverine, visto que nesse filme Logan apresenta-se de uma forma mais humana. O longa de James Mangold se passa no ano de 2029, quando nos confrontamos com o passado e presente, juventude e velhice e claro o grande saudosismo do personagem. Logan leva a vida como chofer de limousine do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart), que se encontra com alguns problemas de velhice e entre eles o alzheimer e ainda faz alguns bicos de uma espécie de taxista misturado com Uber. Ele conta com a ajuda de Caliban (Stephen Merchant). Logan agora é um ex-X-Men e se encontra na sua pior fase, debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente. Então ele é procurado por uma mulher mexicana Gabriela (Elizabeth Rodriguez), que precisa da sua ajuda para proteger a pequena Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen). Logan está cheio de problemas e se recusa a voltar à ativa, mas ele é confrontado por um mercenário, Donald Pierce (Boyd Holbrook), que está muito interessado em Laura.
O filme traz de volta o maior casamento da história das adaptações dos quadrinhos para as telonas, que é sem dúvidas Hugh Jackman e Wolverine. Jackman deu várias declarações sobre o filme e sobre sua última apresentação como Wolverine, inclusive no Brasil, local por onde ele também passou na divulgação do filme. Ele mencionou sua idade e questões de saúde e até um diagnóstico de câncer de pele na decisão de deixar o papel. Eu costumo dizer que existem papéis dentro do universo cinematográfico que são feitos especialmente para um determinado ator, esse é o caso de Hugh Jackman e Wolverine. Dizem que ninguém é Insubstituível, mas eu não consigo imaginar Wolverine sendo vivido por outro que não seja Hugh Jackman. Em todas suas apresentações ele sempre foi fantástico, com atuações memoráveis que sempre nos impressionava (vai deixar muitas saudades).
O filme tem belos cenários empoeirados e mostra uma bela maquiagem em logan e Xavier. Patrick Stewart esta de volta novamente como o grande professor Charles Xavier. Difícil não nos lembrarmos das várias apresentações de Patrick Stewart como Xavier, vivida em vários filmes durante todos esses anos. Ele é um monstro do cinema e nos agraciou com mais uma bela atuação, vivida de uma maneira diferente que não estamos acostumados a ver.
Se por um lado estamos nos despedindo de um grande ator que interpretou Wolverine, por outro estamos dando as boas vindas a uma revelação que nos impressionou muito em Logan, Dafne Keen. A pequena Laura é vívida por Dafne Keen, uma garotinha de apenas 11 anos, que fez um trabalho de gente grande e mostrou ter muito potencial. Impossível não nos impressionarmos com ela vivendo a X-23 de uma maneira muito madura, como se já tivesse anos de experiências. Muito segura, muito graciosa, ela rouba a cena no filme e em todas as suas aparições ela dava espetáculo, desde as partes em que ela trucida os inimigos com suas garras, até as partes que ela mostra ainda ser uma criança ao se deparar com brinquedos. Eu fiquei boquiaberto com sua apresentação, me perguntava como uma garotinha de 11 anos conseguia uma atuação tão competente e tão bem feita. Em suas cenas de ação ela mostrava toda sua raiva e toda sua angústia, a maneira como a câmera focava em seus olhos e mostrava sua carinha de raiva era incrível (destaque para a cena que Pierce chega para leva-la embora e ela degola um dos capangas dele e avança com seus olhos cheio de ódio). Essa garotinha vai longe e tem um futuro brilhante a trilhar, ela ainda vai ganhar um Oscar (anotem isso).
Portanto Logan é uma obra incrível e muito bem apresentada e interpretada por cada um que esteve presente. O filme tem sim suas faltas de explicações, ou até mesmo algumas partes que eu não intendi direito, como o porque do professor Xavier estar daquele jeito e a causa do seu arrependimento. O porque de uma bala de adamantium atravessar a cabeça e matar e uma garra não. O que aconteceu com os outros X-Men (essa parte é até compreensível visto que o filme se trata de Logan). Como Wolverine pode ter enfrentado tantos inimigos desafiadores ao longo do tempo e sempre derrota-los e de repente ele é derrotado por um vilão tão meia boca (mesmo ele velho).
Enfim....o filme é excelente e tem seus prós e seus contras, tem quem amem e tem quem odeie. Mas pela digníssima atuação e despedida de Hugh Jackman como o eterno Wolverine e a grande revelação e apresentação da pequenina e talentosa Dafne Keen eu dou minhas 5 estrelas. [25/03/2017]
Bruxa de Blair
2.4 1,0KPor esses motivos que eu falo....quando um filme fez algum sucesso no passado ou ficou guardado na mente das pessoas por ter sido um bom filme de terror, não façam um remake ou algo do tipo que venha acabar com o nome de um filme.
Assim foi com A Bruxa de Blair, lançado em 1999 o filme foi muito bem aceito e se tornou um grande filme de terror na época, trazendo o modo de mostrar um terror com suspense e agonia direto da câmera dos personagens.
Em 2000 o filme ganhou uma continuação com A Bruxa de Blair 2 - O Livro das Sombras, esse já não foi tão bom quanto o primeiro, mas ainda assim era considerado adequado. Depois de muitos anos simplesmente decidem acabar de uma vez com o nome do filme (Bruxa de Blair).
O filme se passa quando um grupo de estudantes decidem acampar na floresta em busca da irmã de Heather, desaparecida a míseros 16 anos. O que eu vou falar do filme? Não tem o que comentar, o filme é péssimo, horrível mesmo, perdi 1:30h da minha vida acompanhando uma história que não te leva a nada, totalmente perdida e mal explicada. O filme é lento, é arrastado, não acontece nada durante o filme todo (não estou exagerando quando digo nada), com cenas tipo nada a ver com nada, sem nenhuma explicação, até tem umas cenas e outras de suspense com um jeito forçado de mostrar terror, que pra mim não passa de amadorismo.
O filme se passa praticamente todo o tempo sendo mostrado de dentro da câmera do personagem em destaque, um modo que me agradou muito e até me surpreendeu bastante em REC (um ótimo filme por sinal).
Por essas e outras que eu fico pensando o que vai acontecer com filmes do passado como Olhos Famintos e Jogos Mortais, depois de muitos anos sendo trazidos novamente as telas do cinema. É lamentável, mas eu não recomendo o filme em hipótese alguma. Se você estiver sem fazer nada, vá ler um livro ao invés de pensar em assistir Bruxa de Blair, porque esse filme tem que melhorar muito pra ficar ruim. [09/03/2017]
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4KHoje eu me pergunto como eu consegui passar tanto tempo sem conferir esta obra-prima do grandioso Martin Scorsese. Um gênio do cinema, dono de grandiosos títulos, um grande idealizador que se reinventa com esta grande obra intitulada O Lobo de Wall Street. O filme dirigido por Scorsese é baseado nas memórias de Jordan Belfort (o best-seller de mesmo nome) e foi escrito pelo roteirista Terence Winter.
Estrelado por Leonardo DiCaprio que vive Jordan Belfort, um ambicioso que vive sonhando com riqueza fácil. Jordan é um corretor que ironicamente bem no dia da sua estreia na bolsa de valores acontece a Black Monday, queda brusca das ações que balançou Wall Street. Jordan então começa a procurar emprego e descobre uma espécie de mina de ouro na oportunidade de vender ações que estão fora do pregão (empresas sem fins lucrativos e sem menores valores). Ai que entra toda a genialidade do personagem do DiCaprio, ele tem uma grande lábia e um grande poder de persuasão e convence nas vendas de empresas pé-de-chinelo e oferecem gordas comissões aos que trabalham com ele. Não demora muito para Jordan alcançar um meio muito melhor para engrandecer ainda mais o seu negócio, ele monta sua própria empresa, a Stratton Oakmont. Com a ajuda de Donnie Azoff (Jonah Hill), ele constrói sua empresa e chama vários amigos que são expert na venda de maconhas para trabalharem com eles.
Martin Scorsese não foi à toa indicado ao Oscar de 2014, ele apresenta uma obra que foge totalmente da moral e dos bons costumes. O filme se passa nos anos 80 e traz cenas que apresentam aos espectadores um forma de impressionantes ousadias com várias cenas de sexo explícitos, drogas e bastante nudez, mas nudez de verdade, aquelas mais explícitas. Scorsese é muito ousado ao contar a história de Jordan Belfort, onde mostra seu lado mais inescrupuloso ao se relacionar com o mundo das drogas e do sexo e na forma como ele rege a orquestra dos seus funcionários rumo ao hedonismo, seja ele de que forma for, pregando a importância do dinheiro e o bem que ele pode trazer. Como na cena em que Mark Hanna (Matthew McConaughey) o recomenda adotar um estilo de vida cheio de drogas e prostitutas, a fim de ter sucesso.
Eu afirmo ao dizer que não é qualquer diretor que entregaria um trabalho tão bem feito e com tanta competência e inteligência como Scorsese, ao ponto de ser indicado á melhor filme em 2014. O modo como ele encara os fatos no filme é fantástico, com cenas sem nenhum pudor ao mostrar a nudez frontal da bela Margot Robbie, ou na cena de orgia gay, ou até mesmo nas cenas de sexo entre Robbie e DiCaprio. Posso destacar várias cenas que Scorsese se aprofunda ainda mais, como as várias cenas em que eles usam drogas (praticamente o filme todo), ou até mesmo na cômica cena em que Donnie ver Naomi pela primeira vez e a primeira coisa que vem em sua cabeça é sacar do seu instrumento de trabalho e começar a prestar-lhe uma homenagem (rsrsrs).
Leonardo DiCaprio nos entrega mais um grande espetáculo vivendo na pele de Jordan Belfort, um homem que só pensa em se dar bem e viver na curtição e no prazer que a vida pode lhe oferecer. Ele se torna um viciado em cocaína e methaqualones e traí sua esposa Teresa Petrillo (Cristin Milioti) com todo tipo de prostitutas. DiCaprio dispensa apresentações, ele faz o que sabe de melhor e na minha mais modesta opinião eu o considero um dos melhores atores de todos os tempos. Um trabalho consolidado e rico de grandes atuações e foi muito bem indicado ao Oscar 2014 na categoria melhor ator (deveria ter ganhado, porque ele foi disparado o melhor naquele ano).
Jonah Hill junto com o DiCaprio são os maiores destaques do filme, ele entrega um ótimo trabalho na pele de Donnie Azoff, o amigo que iniciou a empresa com Jordan e passa boa parte do filme ao seu lado vivendo as maiores loucuras dessa vida de negócios, sexo e drogas. Jonah também ganhou uma indicação de coadjuvante ao Oscar 2014.
A belíssima Margot Robbie se saiu muito bem como Naomi Lapaglia, a segunda esposa de Jordan. Robbie é muito bem acionada no filme e é dona das cenas mais quentes com DiCaprio. Ela interpreta muito bem, com atuações seguras e ajustadas, onde exibe um belíssimo corpo escultural que não se reprime em nenhuma forma ao exibi-lo completamente nu.
Temos ainda Jon Bernthal (o inesquecível Shane da série The Walking Dead) como Brad Bodnick, um traficante de drogas e amigo de Jordan que ajuda na transferência de dinheiro para a Suíça.
Portanto: Martin Scorsese nos entrega uma obra-prima muito bem feita, com diálogos muito bem encaixados entre seus personagens (destaques para as cenas entre Jordan e seu pai). O Lobo de Wall Street é ousado, forte, bem dirigido, com um trilha sonora de primeira e politicamente incorreto ao extremo. Se você tem algum problema com drogas, sexo explícito e com prostituição, você irá se chocar e muito com o filme, mas por outro lado a diversão é garantida com uma obra depravada, debochada, mas muito corajosa e que funciona muito bem e com certeza vai garantir suas 3h usufruindo dessa grandiosa obra de arte. [19/03/2017]
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraUm palavra que define o filme do Kong é "FANTÁSTICO"
Primeiramente quero deixar bem claro que vou expressar aqui a minha opinião e não a de um crítico especializado. Até me surpreendeu o tanto de polêmicas que o filme vem gerando entres os seus espectadores, uns criticando pesado como o próprio adoro cinema e outros elogiando bastante o filme. O filme tem sim seus furos de roteiros e esbarra na falta de explicações entre passado e possível continuação, mas uma coisa é você assistir ao filme buscando explicações em tudo e outra é você relaxar e se deixar levar pela trama.
Na minha opinião o filme é ótimo, fantástico, incrível, divertido, empolgante e muito bem construído. Com efeitos especiais incríveis e muito bem realizados, você se depara com belíssimos cenários, uma ótima fotografia, uma ótima trilha sonora regada a vários clássicos do rock como Paranoid do Sabbath. O filme ainda apresenta lutas empolgantes que são de tirar o fôlego entre os gigantes da ilha, com criaturas bizarras e gigantesca como os skull crawler, que são incrivelmente brutais.
Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island) é um filme do gênero horror e ficção científica dirigido por Jordan Vogt-Roberts, onde trata-se de um reboot da franquia King Kong, onde mostra a vida do Kong na ilha quando ele ainda tinha sua família e antes de ir pra cidade. O filme segue a linha da franquia da Legendary Godzila e parece já estar confirmado um embate entre os dois que acontecerá em 2020 (cena pós créditos). O longa é composto por um grande elenco (entre eles indicados e ganhadores de Oscar) estrelado por Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Brie Larson, Jason Mitchell, Corey Hawkins, Toby Kebbell, Tom Wilkinson, Thomas Mann, Terry Notário, John Goodman e John C. Reilly.
Kong: A Ilha da Caveira se inicia durante a segunda guerra mundial quando dois aviões, um japonês e um americano, são abatidos e caem em uma ilha desconhecida no Pacífico sul, eles continuam a batalha em solo, quando são surpreendidos por um gigantesco macaco. Em 1973 Bill Randa (John Goodman) quer ajuda americana para bancar uma expedição até a ilha em busca de possíveis bens valiosos e monstros que ele acredita existir lá. Junto com os militares liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o explorador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson) eles partem até a misteriosa ilha.
O filme funciona muito bem já na chegada à ilha, onde temos o primeiro grande momento do encontro entre o Kong e os novos visitantes nada amigáveis, visto que eles já chegam na ilha tocando o terror e enchendo o local de bombas (ai fica difícil o Kong não se irritar né). A partir daí o grupo é divido (algo que eu gostei muito pelo fato de não ficar na mesmice de todos sempre juntos) e cada grupo segue por um caminho buscando respostas ao acontecido e uma solução para sair da ilha.
O filme é formado por um grande elenco como já mencionei, e conta com Tom Hiddleston como James Conrad, antigo capitão da Rhodesian Special Air Service que esteve na guerra do Vietnã e foi contratado por Randa para a expedição. Hiddleston passa a imagem de um herói, com algumas cenas que ele interpreta e tem sua atuação um tanto quanto normal.
Samuel L. Jackson como Preston Packard, um coronel do exército Americano que lidera o esquadrão ´´Sky Devils`` contratado para levar o grupo de exploradores na expedição. Mr. Jackson com certeza é o mais impactante na trama e o maior destaque do filme, com sua ótima atuação e olhares bastante profundos.
Brie Larson como Mason Weaver, uma fotojornalista de guerra e ativista pela paz. Larson assim como Hiddleston receberam fortes críticas por suas atuações e muitos falaram que era desnecessário a presença de ambos, até mesmo a Larson que estava unicamente no filme para ser a loira do Kong (até porque ele se afeiçoa a ela). Eu achei que eles contribuíram com o filme e suas atuações não foram as melhores, mas conseguiram dar uma pitada a mais de ação para o filme.
John Goodman como William "Bill" Randa, o principal responsável pela expedição. Jing Tian como San Lin, a jovem bióloga. Toby Kebbell como Jack Chapman, um major do exército Americano e braço direito de Packard. John Ortiz como Victor Nieves, um oficial sênior de Landsat na expedição. Corey Hawkins como Houston Brooks, um jovem geólogo recrutado para a expedição para usar suas teorias inovadoras em sismologia. Jason Mitchell como Glenn Mills, um jovem piloto de helicóptero dos Sky Devils. Shea Whigham como Earl Cole, um capitão do Sky Devils com um único propósito na missão. Thomas Mann como Reg Slivko, o jovem do Sky Devils que carregava o tocador portátil. John C. Reilly como Hank Marlow, o sobrevivente que ficou na ilha por 28 anos e um grande conhecedor dos mistérios e criaturas da ilha e da tribo que lá habitava. Ainda temos Terry Notary como Kong, usado para capturar os movimentos do rei da ilha.
Kong: A Ilha da Caveira é um ótimo filme que vai te segurar na frente da tela, principalmente na luta final, que é incrível e vai te proporcionar horas de um grande espetáculo recheado de ação e aventura. [18/03/2017]
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 953 Assista AgoraA melhor parte desse filme é o título (Resident Evil 6 – O capitulo final), finalmente a série de filmes Resident Evil chega ao seu fim, já estava mais do que na hora.
Quando anunciaram que o grande jogo da Capcom seria adaptado para o cinema lá em 2002, eu criei grandes expectativas e até cheguei a acreditar que o filme poderia ficar muito bom. O primeiro Resident Evil eu não vou negar que ficou bom e trazia uma ideia inovadora que até funcionou em partes. Resident Evil Apocalipse tinha tudo pra dar certo, com a ideia de trazer Jill Valentine (grande heroína da série), vestindo até as mesmas roupas do consagrado Resident Evil 3 Nemesis. Colocaram uma personagem criada para o filme chamada Alice (Milla Jovovich), que roubava todas as cenas do filme e transformou a própria Jill em figurante. Com as continuações de Resident Evil em diante até chegarmos em 2017 com o capítulo final, pra mim foi um pior que o outro.
Não quero começar aqui mais uma discussão sobre Resident no game e no filme, até porque isso nunca funcionou e nunca funcionará. Sou um grande fã da série e acompanho a franquia há mais de 20 anos e entendo que filmes que são tirados de jogos de vídeo games e levados para o cinema nunca seguem a risca do game, mas eu afirmo com total certeza que Resident Evil é a pior adaptação de um jogo de vídeo game para o cinema. Paul W.S. Anderson e os outros diretores que dirigiram a série nunca se preocuparam em agradar aos fãs dos jogos e sim conquistar públicos de diferentes opiniões. É lamentável, mas cada filme da série seguia por um caminho diferente e os furos dos roteiros eram bizarros, nunca seguiam uma linha e sempre algo era construído para acionar Alice em cada filme. Não vou nem comentar a personagem da Milla que foi criada para o filme, para mim é mais um tiro no pé e foi colocada unicamente com a intenção de sair totalmente do jogo.
Portanto, Resident Evil o filme a partir do segundo em diante sempre foi péssimo e o 5 então (meu Deus), é um dos piores. O capítulo final tenta seguir uma continuação, mas que nunca da certo, a começar pela falta de explicações do final do Retribution, decidem simplesmente seguir com a história da Alice retornando a Raccoon City para salvar a humanidade. É nítido que o filme vai agradar e muitos as pessoas que não conhecem o game ou pouco se importam com a existência dele. Para quem gosta de filmes de ação, Resident 6 o capítulo final agradará e muito, por outro lado para os fãs da franquia dos vídeo games continuaram se decepcionando (assim como eu).
O filme é muito mal dirigido, cheio de furos no roteiro, as cenas de ação da Alice são muito mal feitas, com uma escuridão bizarra que atrapalha muito e com efeitos medíocres. Assim como nos outros filmes, eles saem catando atores para inventar um personagem para enfiar no filme, quando não tem nada a ver com nada. Os verdadeiros personagens do game original quando são trazidos para o filme, fica uma porcaria, assim como foi com a Claire, Cris, Leon, Ada e a própria Jill. Albert Wesker o grande vilão dos games, no filme chega a dar dó da sua atuação, transformaram ele em um babaca controlado o tempo todo e tem um final simplesmente deplorável (nada a ver com nada). O que é aquela rainha vermelha (meu Deus), da onde tiraram essa ideia.
Portanto, Paul W.S. Anderson, da próxima vez escreve um roteiro pra sua querida esposa atuar, mas não estrague o nome de outro jogo de vídeo game. [16/03/2017]
Capitão Phillips
4.0 1,6KBelíssimo filme que te prende do início ao fim, principalmente nas cenas finais. Muito forte, envolvente, sufocante e sem dúvidas você passará as 2h14min grudado na tela, sem ao menos respirar nas belas cenas que antecedem o final.
Capitão Phillips (no original em inglês Captain Phillips), é um filme drama e suspense biográfico americano de 2013 dirigido por Paul Greengrass e estrelado pelo grande ator Tom Hanks. O longa é uma cinebiografia do marinheiro capitão Richard Phillips, que foi sequestrado em Maersk Alabama em 2009 por piratas somalis. Paul Greengrass dirige o filme a partir de um roteiro adaptado escrito por Billy Ray baseado no livro, A Captain's Duty: Somali Pirates, Navy SEALs, and Dangerous Days at Sea, por Richard Phillips com Stephan Talty. Paul se mostra muito competente ao usar as filmagens muito próximas dos personagens, com a câmera nos ombros, tornando assim uma história muito mais autêntica, que se aproximasse cada vez mais da realidade.
Protagonizado pelo Capitão Richard Phillips (Tom Hanks), o filme mostra a história contada por dois lados, cujo dois homens estão preocupados com a sobrevivência de si próprio e de seus homens. Temos o Capitão Phillips que está cumprindo ordens de levar um navio cargueiro carregado de comidas e mercadorias até a África. Por outro lado, temos Muse (Barkhad Abdi), um somaliano que também está cumprindo ordens de saquear navios em busca de dinheiro, ele é o capitão do grupo dos piratas somalianos que atacam o navio de Phillips.
Richard Phillips é um experiente comandante naval, muito sensato e equilibrado, que sempre pensa antes de agir. Por outro lado, Muse é o contrário de Phillips, uma personalidade muito forte, impulsiva e inexperiente, mas muito determinado.
Portanto, Capitão Phillips é um grande filme que mostra os dois lados da moeda em diferentes situações, aqui não temos vilões. Seria muito fácil apontar os somalianos como vilões e os americanos como os sempre corretos em tudo que faz, mas eu não vejo assim. Se por um lado um estava cumprindo ordens, o outro também, como foi destacado em uma cena em que Muse fala para Phillips: eu tenho chefe, e Phillips responde: todos nós temos. Mas assim como nesse ou em qualquer outro filme americano sobre o assunto destacado, os americanos sempre vão mostrar o lado deles, como sempre sendo os corretos e vitoriosos, mas não vamos entrar nessa questão.
Como falei no início, é um belíssimo filme, muito bem dirigido, muito bem fotografado, com uma trilha sonora de Henry Jackman que sempre entra nas horas principais e necessárias. O filme integrou a lista dos indicados ao Oscar 2014 em 6 categorias, incluindo melhor filme e melhor Ator coadjuvante para Barkhad Abdi, por sinal uma indicação merecida, visto que sua apresentação no filme foi de uma grande entrega ao personagem, com uma atuação muito forte e segura, que nos passou toda carga emocional e explosiva do personagem Muse.
Tom Hanks por sua vez fala por si só, um grande ator produtor e diretor com inúmeros filmes marcantes e com inúmeras atuações memoráveis. Em Capitão Phillips ele traz a atenção pra si, com mais uma grande atuação regada a tensão e agonia nas partes finais, onde ele mostra o ápice de seu personagem com uma cena muito forte e desesperadora.
Capitão Phillips entrega uma obra completa e muito bem adaptada e com atuações marcantes...... Super Recomendo!!!!! [15/03/2017]
Trapaça
3.4 2,2KAmerican Hustle (no Brasil, Trapaça) é um filme policial e de comédia dramática de 2013, dirigido por David O. Russell, a partir de um roteiro escrito por Eric Warren Singer e Russell, vagamente baseado na operação do FBI ABSCAM do final dos anos 70 e início dos anos 80.
Indicado em 10 categorias na edição do Oscar de 2014 como melhor edição, melhor figurino, melhor direção de arte, melhor roteiro original (Eric Singer e David O. Russell), melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Lawrence), melhor Ator Coadjuvante (Bradley Cooper), melhor Atriz (Amy Adams), melhor Ator (Christian Bale), melhor Diretor (David O.Russel) e claro melhor filme, além dos prêmios conquistados no Globo de ouro naquele mesmo ano.
Trapaça é um filme que abrange temas como política, corrupção e máfia. A trama se desenrola sobre a história de dois trapaceiros vigaristas, Irving Rosenfeld (Bale) e Sydney Prosser/Edith (Adams), que são forçados a colaborar com um agente do FBI (Cooper) que quer acabar com uma série de políticos corruptos e mafiosos. Trapaça é mais um belo filme do competente diretor David O. Russell (já virei seu fã) e talvez junto com O vencedor seja os seus dois mais impactantes trabalhos, claro que adoro Joy e O lado bom da vida, mas em Trapaça estamos diante de um trabalho totalmente diferente. Ele consegue juntar um elenco de primeira que entrega trabalhos grandiosos.
O filme é muito bem trabalhado, com belos diálogos entre os personagens que são um tanto quanto memoráveis. Belíssimos cenários da década de 70 e 80, com uma excelente trilha sonora muito bem encaixada, com vários clássicos do rock. O figurino é de cair o queixo, cabelos, maquiagens muito bem feitos (destaques para os figurinos decotados de Adams e Lawrence). Um belo filme, mas que na minha opinião só estava completando a lista dos indicados ao Oscar 2014, porque dificilmente levaria o maior prêmio da noite, visto que naquele ano tivemos grandiosas obras de artes.
Agora o que falar desse belo elenco selecionado para o filme?
Christian Bale sem dúvidas é o maior destaque do filme, ele se dedica ao máximo em seu personagem que passa por uma transformação de aumentar seu peso em cerca de 23kg, assim como já havia feito em O vencedor, quando na época perdeu também cerca de 23kg. Portanto Bale é um grande ator, ele consegue levar seu personagem com muita competência e nos entrega a melhor interpretação do filme (concordo plenamente com sua indicação a melhor ator).
Amy Adams é a amante de Bale no filme e mostra uma personagem bastante dramática, porem inteligente, mas também perdida em busca do seu verdadeiro amor. Adams é maravilhosa, impossível não nos agraciarmos com sua beleza e sua belíssima atuação (outro acerto da academia na sua indicação).
Jennifer Lawrence é Rosalyn Rosenfeld, mulher de Irving Rosenfeld, com quem mantem um casamento bastante complicado, ela é louca, descontrolada, mostra todo seu lado de mulher traída e infeliz. Lawrence da conta do recado com uma interpretação de uma personagem jamais vista nela. Achei que o trabalho dela em Trapaça ficou muito grandioso e me mostrou um lado da Lawrence que eu desconhecia, ela se mostra bastante competente no que faz e suas cenas são menores, mas muito bem apresentadas, mostrando todo seu lado louco misturado com depressão. Destaques para várias cenas que eu gostei, como a parte que ela explode o micro-ondas, a cena em que ela toma a atitude de ir até o pessoal da máfia se apresentar, visto que todos estavam se cagando de medo na hora, a cena do banheiro com Adams e com certeza a melhor de todas, quando ela canta loucamente 'Live and Let Die'. Portanto, achei sim justa a sua indicação a atriz coadjuvante no Oscar, só que ela jamais levaria o prêmio, visto que naquele ano tivemos a monstruosa atuação de Lupita Nyong'o em 12 anos de Escravidão.
Bradley Cooper é Richie DiMaso, um policial do FBI que obriga Irv e Sydney a trabalharem para ele ajudando a trapacear os políticos para não serem presos. Cooper também recebeu uma indicação ao Oscar 2014 e na minha opinião foi muito justa, ele mostra superioridade no papel e pra mim é seu melhor filme com David O. Russell.
Jeremy Renner com seu penteado muito estiloso é Carmine Polito, o prefeito que é passado para trás por Irving Rosenfeld. Renner tem suas aparições mais moderadas, mas não menos importantes, assim como Lawrence ele leva muito bem seu personagem e com muita objetividade em suas cenas. Destaco a cena final dele com Bale, quando ele descobre que foi enganado e se mostra furioso.
Como uma participação especial temos Robert De Niro interpretando Victor Tellegio, ele é o líder da máfia e nas suas breves cenas ele mostra uma atuação muito convincente. Acho que deviam ter explorado mais seu personagem, porque ele funciona muito bem nos filmes do David O. Russell.
Portanto, American Hustle é um grande filme, com um grande elenco que ficará marcado para sempre em nossas memórias. [12/03/2017]