Amei. Uma delícia de filme. Engraçado, fofo, emocionante. Todos os personagens perfeitos. Queria viver nesse filme. Me inspirou demais. Possivelmente o melhor que vi esse ano, e em muito tempo.
Seguindo uma tradição do cinema japonês da época, Otoshiana busca colocar na tela os horrores a que a população era submetida em um Japão ainda machucado pelas guerras e com um histórico de autoritarismo no qual os pobres acabam, de um jeito ou de outro, sendo escravizados.
No fundo, em um contexto de trabalho análogo à escravidão, com muito sofrimento, suor e moscas, o filme pode ser interpretado como uma crítica social e política, demonstrando como as pessoas se corrompem quando expostas a situações de pobreza e disputa política. O clima de suspense é criado pela excelente e sensorial trilha sonora de Tôru Takemitsu.
eu gosto desses romance assim bonito hipster, locações lindas, uma montagem diferente, atores bonitos, o cara é meio cuzao e isso é foda, a mina é boa demais pra ele, aí fica um mixed feelings deles terminarem juntos. em uma parte me perdeu, fiquei desfocado, mas o próprio filme desfoca e é porque o casal começa a desfocar mesmo a ver as coisas de focos diferentes. e
aquela cena em que ela diz que não o ama mais é foda quem viveu sabe
e o filme tem esse negócio legal de intensificar nas memórias os sentimentos delas, um jeito legal de abordar isso.
a nota dele é baixa pq desde cedo você vê que é um roteiro feito por um homem, focado num homem, exalta um homem chato e rebaixa uma mulher incrível. e acaba endossando o discurso de amor eterno quando as vezes o cara só é um chato mesmo.
Um filme com proposta parecida mas muito mais gostoso bonito e fofinho se chama Un Poco de Chocolate com o Daniel Bruhl.
que ambientação gostosa, me peguei ponderando o que me impede de simplesmente largar tudo e ir para o Japão sem passagem de volta. um dia, eu espero. preferencialmente gostaria que fosse no século passado.
Filmasso, uma pérola, um épico. Um homem que, após 10 anos escravizado, ascende socialmente e busca acertar as contas com seu ex-senhor e reunir a família destruída.
Gosto demais da ambientação dos filmes do Rohmer, me sinto na Paris daquela época, e esse é um sentimento que valorizo demais. Esse, especificamente, é filmado em locais fechados e enclausurantes, provavelmente para expressar a sensação do próprio personagem: escritórios, apartamentos pequenos, lojas amontoadas, procurando uma brecha para respirar. A dualidade da moral entre ser um homem fiel ou dar vazão às vontades finda quando ele toma uma decisão - que não vou dizer pra evitar spoiler.
filme de tribunal com cena emocionante no final pra sustentar um plot twist previsível. propaganda dos EUA chata e muito fraca. ou seja, tinha tudo pra ganhar o oscar.
Fofo. A Agnes rouba um pouco da infância das filhas tentando ter o protagonismo da própria vida. São todas sensíveis e o mais bonito é ver como continuam unidas.
O cinema japonês produz gênios e artistas como o futebol brasileiro produzia jogadores. Enquanto o Brasil apresentava Pelé, Garrincha, e Ronaldo, o Japão, aquela pequena ilha com metade da população brasileira, alvo de terremotos, tsunamis e bombas nucleares, encantava igualmente com Kurosawa, Yasujiro Ozu e Shohei Imamura.
A capacidade de criar histórias que toquem no ponto mais profundo da nossa humanidade e captá-las com eficiência estética e organizacional tornam cada peça japonesa uma obra de arte de relevância. A riqueza é tão grande que quaisquer esforços em se aprofundar nela, como esse documentário sensível do Wenders, são maravilhosos.
Miss Lonely
4.0 3Amei. Uma delícia de filme. Engraçado, fofo, emocionante. Todos os personagens perfeitos. Queria viver nesse filme. Me inspirou demais. Possivelmente o melhor que vi esse ano, e em muito tempo.
Lunchbox
4.1 135Tinha tudo pra ser um pouco melhor. Achei um filme
apenas ok
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1Kjack chan no multiverso
Closer: Perto Demais
3.9 3,3KEu nunca mais quero amar ninguém, irmão.
Decisão de Partir
3.6 143Tudo na Coréia se resolve com um suicídio, né.
Otoshiana
3.9 13Seguindo uma tradição do cinema japonês da época, Otoshiana busca colocar na tela os horrores a que a população era submetida em um Japão ainda machucado pelas guerras e com um histórico de autoritarismo no qual os pobres acabam, de um jeito ou de outro, sendo escravizados.
No fundo, em um contexto de trabalho análogo à escravidão, com muito sofrimento, suor e moscas, o filme pode ser interpretado como uma crítica social e política, demonstrando como as pessoas se corrompem quando expostas a situações de pobreza e disputa política. O clima de suspense é criado pela excelente e sensorial trilha sonora de Tôru Takemitsu.
Entre Tempos
3.5 19eu gosto desses romance assim bonito hipster, locações lindas, uma montagem diferente, atores bonitos, o cara é meio cuzao e isso é foda, a mina é boa demais pra ele, aí fica um mixed feelings deles terminarem juntos. em uma parte me perdeu, fiquei desfocado, mas o próprio filme desfoca e é porque o casal começa a desfocar mesmo a ver as coisas de focos diferentes. e
aquela cena em que ela diz que não o ama mais é foda quem viveu sabe
a nota dele é baixa pq desde cedo você vê que é um roteiro feito por um homem, focado num homem, exalta um homem chato e rebaixa uma mulher incrível. e acaba endossando o discurso de amor eterno quando as vezes o cara só é um chato mesmo.
Um filme com proposta parecida mas muito mais gostoso bonito e fofinho se chama Un Poco de Chocolate com o Daniel Bruhl.
Desejo Não Alcançado
3.6 4que ambientação gostosa, me peguei ponderando o que me impede de simplesmente largar tudo e ir para o Japão sem passagem de volta. um dia, eu espero. preferencialmente gostaria que fosse no século passado.
Pororoca
3.9 23rapaz o final dá até dor de cabeça viu
Drive My Car
3.8 382esse filme me abraçou em um momento tão, tão difícil. foi um suspiro de compreensão e conforto no meio do furacão.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601um slice of life gostoso e sem muita pretensão. ágil, com personalidade, e boas reflexoes, principalmente nos términos de namoro.
Bunny Drop - Surpresas da Vida
4.1 87um amorzinho
Moving On
3.6 4Fofo, mas devagar. Mas fofo.
O Intendente Sansho
4.5 65Filmasso, uma pérola, um épico. Um homem que, após 10 anos escravizado, ascende socialmente e busca acertar as contas com seu ex-senhor e reunir a família destruída.
O Homem do Rio
3.5 22Vi em homenagem ao Bebel no dia de seu falecimento. RIP. gênio do cinema.
Futari
4.4 5Tem um pouco de drama, de fantasia, de comédia. É longo o suficiente pra ter tudo. No fim, é uma história de duas irmãs que se ajudam.
Cinzas do Passado Redux
3.7 52 Assista Agorapreciso assistir de novo, pois achei um saco. mas notei que é lindo, lindo.
Rent-a-Cat
4.1 20Eu achei tudo muito fofo e agradável, é uma pena que a cada cena eu só conseguia pensar na alergia que ia me dar.
Anjos Caídos
4.0 260 Assista AgoraLeva um tempo pra você perceber que está assistindo a duas histórias de amor. O Wong Kar Wai fez uma comédia romântica.
Amor à Tarde
4.1 41Gosto demais da ambientação dos filmes do Rohmer, me sinto na Paris daquela época, e esse é um sentimento que valorizo demais. Esse, especificamente, é filmado em locais fechados e enclausurantes, provavelmente para expressar a sensação do próprio personagem: escritórios, apartamentos pequenos, lojas amontoadas, procurando uma brecha para respirar. A dualidade da moral entre ser um homem fiel ou dar vazão às vontades finda quando ele toma uma decisão - que não vou dizer pra evitar spoiler.
P.S.: o ator parece o Chandler Bing.
Os 7 de Chicago
4.0 580filme de tribunal com cena emocionante no final pra sustentar um plot twist previsível. propaganda dos EUA chata e muito fraca. ou seja, tinha tudo pra ganhar o oscar.
Um Jogo Brutal
3.5 6achei um bom exercício de cinema, curto, rápido, a história em si é meio whatever mas a ambientação nos anos 80 é gostosa.
A Perfectly Normal Family
3.5 10Fofo. A Agnes rouba um pouco da infância das filhas tentando ter o protagonismo da própria vida. São todas sensíveis e o mais bonito é ver como continuam unidas.
Tokyo Ga
4.2 19O cinema japonês produz gênios e artistas como o futebol brasileiro produzia jogadores. Enquanto o Brasil apresentava Pelé, Garrincha, e Ronaldo, o Japão, aquela pequena ilha com metade da população brasileira, alvo de terremotos, tsunamis e bombas nucleares, encantava igualmente com Kurosawa, Yasujiro Ozu e Shohei Imamura.
A capacidade de criar histórias que toquem no ponto mais profundo da nossa humanidade e captá-las com eficiência estética e organizacional tornam cada peça japonesa uma obra de arte de relevância. A riqueza é tão grande que quaisquer esforços em se aprofundar nela, como esse documentário sensível do Wenders, são maravilhosos.