Ralph Fiennes se encaixou tão bem com o papel que dá gosto de ver. Os roteiristas acertaram em adaptar o filme em capítulos como se tivéssemos lendo um livro. A fotografia é de um bom gosto ao qual desejo que Wes Anderson nunca perca. É daqueles filmes que você assiste e nem vê o tempo passar.
Esse é o filme que eu assisto quando eu tô mal e a vida não tá colaborando. Ele desperta uma luz em mim que eu não sei explicar. Me motiva a encarar os problemas com outros olhos.
"A Viagem de Chihiro" não é uma história clichê e passa várias mensagens positivas que podem ser entendidas por qualquer faixa etária de público. Uma cena que me marcou muito foi logo no começo quando Chihiro pede ajuda ao Kamajii e não o agradece, daí a Lin vai e fala: "ô menina, vc agradeceu ao Kamajii? Ele se preocupou com você!". Outra cena que me marcou é quando surge o 'Deus Rio' todo desfigurado e cheio de lama e mesmo assim Chihiro vai e atende ele, uma clara mensagem de que não podemos julgar as pessoas pela aparência que apresentam. E é esse tipo de lição que o filme me passou, de que tenho que sempre procurar ser uma pessoa melhor com as outras pessoas, independente da situação em que me encontre.
O jovem diretor canadense decide se arriscar e romper com o pulso normal para mergulhar no thriller psicológico e dar um maior grau de maturidade para sua obra. Diferente de seus filmes anteriores a relação entre os dois protagonistas é carregada com subtextos que flertam com o sadomasoquismo. O que não muda aqui é a qualidade visual do filme, que com uma ótima fotografia nos entrega um ambiente rural obscuro e quase claustrofóbico. O filme percorre diferentes gêneros, flertando com drama, melodrama exacerbado, suspense e até mesmo em algum momento com a comédia. No entanto, se mostra sólido e contínuo. Tom à la Ferme , te pega desprevenido. É uma surpresa visual e narrativa como poucos conseguem fazer. A sua maior conquista ainda é sua grande desvantagem: ou magnetiza ou dá repulsa.
Se você gosta de moda, assista esse documentário. Se você não gosta, assista também. The September Issue mostra a dedicação de funcionários de uma revista que tem um prazo relativamente curto pra montar a edição mais fodástica que a revista já teve. Temos duas protagonistas, Anna Wintour que é a chefe tirana que reclama até da quantidade de dentes que a modelo exibe na capa e temos Grace que é uma doce ex-modelo que se deu bem nesse meio editorial. Bem, acredito eu que Anna chegou onde chegou por saber o que quer e ir atrás daquilo, e mais, ela toma todas as decisões com racionalidade e coração frio, porque ela sabe que a revista carrega o nome dela e várias pessoas dependem daquela revista, então ela não pode errar. Tirei como lição essa ambição e dedicação dela em tudo a que se propõe fazer. Achei o documentário fantástico.
Quase sempre vemos idosos, sejam eles, pais ou mães, avós ou avôs, ou até mesmo desconhecidos, como simplesmente velhos que estão perto de morrer. O filme nos dá a perspectiva de que cada velhinho que a gente conhece também teve sua história, sua juventude, seus sonhos, suas decepções. E fica a sensação de que um dia quando envelhecermos vamos olhar pra trás com um grande saudosismo, arrependidos ou não de nossas escolhas.
Assim como Margo, Bette Davis era uma estrela quarentona em decadência quando aceitou participar da obra-prima “A Malvada”. Com um elenco formidável, uma atuação fantástica de Davis e com um ótimo roteiro, o diretor conseguiu fazer do filme um clássico. O roteiro vai priorizar não o fim do filme, que é Eve recebendo o prêmio, mas sim os meios que a levaram até lá. A aparição de Marilyn Monroe em "A Malvada" é formidável e que reflete na maneira de como as atrizes antigas estavam ameaçadas pelas novas musas do cinema colorido de Hollywood naquela época. É um filme que continua atual e mostra como o ser humano pode ser capaz de passar por cima do outro em busca de sucesso, mas mostra principalmente no final que tudo pode não valer à pena. "Pode colocar a estatueta onde seu coração deveria estar".
Hitchcock would be proud. Um thriller que é construído aos moldes do gênio do suspense. A tensão se desenvolve ao longo do filme e culmina em um final, lento, obscuro e assustador. É um suspense sutil, que faz com que o espectador entre no mundo do lago e tente descobrir o que cada pessoa exatamente busca ali. Ao se apaixonar por um assassino Franck tem que ter cuidado pra não acabar se tornando uma vítima também, isso inserido em um cenário único onde o prazer e o medo ficam um do lado do outro. Filme envolvente, com uma boa duração (thanks God, a edição acertou) e que deixa você até o último minuto num estado de desconforto. Eu diria que esse filme se aproxima de Instinto Selvagem, de uma certa maneira.
Como uma máquina (uma coisa sem vida) consegue reavivar o sentimento de amor dentro de um humano que já tinha perdido a esperança no amor. HER é basicamente isso. O Theodore compra um novo sistema operacional que é capaz de perceber as nuances de sua personalidade e tem a capacidade de se moldar em cima dela, só que daí ele se apaixona pela voz da Scarlett Johansson, quer dizer, da Samantha (e que voz sexy hein?!) e a partir disso o filme vai se desenrolando e você nem sente falta de um personagem na tela de tão marcante que a voz da Samantha é.
Quando eu sento minha bunda branca numa cadeira pra assistir algum filme eu realmente quero que valha a pena e esse filme realmente fez. Sustentando pelas ótimas atuações (de todos os atores) o filme tem uma ambientação vide carreira do diretor que começou no teatro, há quem ame, há quem odeie. O filme não tem um clímax bem definido, ele vem forte do começo ao fim. Entretanto, a cena do jantar é decisiva e brilhante, separando os personagens em antes e depois daquele jantar. Defender um filme feito para os atores brilharem é difícil, se as interpretações não fossem tão boas quanto são. As melhores atuações femininas do ano pra mim saem desse filme com a Meryl e com a Julia. Ver Julia Roberts chamando Meryl Streep de BITCH em uma cena é sensacional. O filme é de um humor negro de deixar seu cabelo em pé. O filme é bom, mas o diretor acaba por deixar o filme ser reconhecido apenas pelas suas interpretações.
A beleza do filme está nos pequenos gestos, nos olhares, nos sorrisos que um demonstra ao outro ao longo do filme. O Eugenio tem seu ritmo de demonstrar as emoções. Achou o filme parado? Vá assistir Gaiola das Loucas ora. O filme não é tecnicamente perfeito, claro, se trata de um filme de baixo orçamento, mas a proposta é bem legal. A trilha sonora ajuda muito ao espectador nas horas de silêncio do filme, que são muitas. O roteiro é bem amarrado. A edição talvez pudesse ser um pouco melhorada, cortando algumas cenas que não acrescentam em nada. Eu amei o final do filme. Abacaxi!
Como um fã de F1 eu simplesmente amei o filme, mas para aqueles que não são muito chegados no esporte, assistir a esse filme pode ser uma grata surpresa. Rush entra na lista de melhores filme do Ron Howard junto com Uma mente brilhante e Frost/Nixon, sendo Rush de um mesmo molde de Frost/Nixon, já que ambas as histórias tratam de dois rivais na vida real e curiosamente acontecem com ambientação na década de 70. Achei meio preguiçoso por parte do diretor fazer outro filme com o mesmo sentido. Claro que um se passa no mundo político e o outro no mundo automobilístico, porém ambos com a mesma tensão durante todo o filme. Os atores de uma forma geral conseguiram desenvolver bem seus papéis, mas o destaque é o Daniel Brühl (percebam que o sotaque durante os diálogos). A moral do filme fica clara no final com o Lauda dizendo que uma pessoa esperta aprende mais com seu inimigo do que com seu amigo.
Jasmine é um personagem interessante. Ex-rica que quando perde todo seu dinheiro e vê seu casamento acabar se muda para o apartamento da irmã no subúrbio de São Francisco e vê que existe um vazio substancial dentro dela. O filme se passa de uma maneira bem legal, com uma mistura interessante de cenas no presente e no passado de Jasmine e mostrando a forma como ela ruiu. O impacto do filme se dá no final quando você percebe que Jasmine é uma bagunça que não pode ser arrumada. Allen nos traz um filme triste e com uma visão cínica. Allen é um elitista que quando tenta fazer um filme com uma crítica social o resultado é esse. O roteiro de Blue Jasmine é tão original quando o de Match Point, não passam de obras baseadas em histórias contadas anteriormente só que contadas com uma nova visão de mundo. Blanchett está em boa forma no filme, mas é como se ela gritasse por atenção a sua atuação o tempo todo no filme.
Gostei do filme, mas David O. Russell ainda não me conquistou. A direção dele é competente, mas não surpreende. A edição do filme poderia ter sido um pouco mais minuciosa e devia ter cortado algumas cenas do filme, o que lhe daria um ar mais ágil. As atuações estão legais, e na verdade, gostei mais do Bradley Cooper do que da Lawrence no filme, mas as cenas em que ela estava, ela dominava. O roteiro é muito bom e nos deixa saber um pouco da vida pessoal de cada personagem, o que é importante pra estabelecer a relação de um personagem com o outro.
Não sou muito fã do Allen, mas esse filme é realmente muito bom. De um drama romântico ele conseguiu transformar o filme em um suspense policial. É um filme cativante que no final consegue nos mostrar ao que o filme veio, que a sorte pode determinar se você sai ganhando ou perdendo.
Um filme realista. Trata da inversão do papel mãe/pai na sociedade no fim da década de 70. Como um pai às vezes pode ser uma 'mãezona'. Atuações impecáveis. Ponto positivo porque o filme não é longo e chato como poderia ser, mas é sucinto e consegue passar a mensagem muito bem.
O que falar desse filme que eu acabei de assistir e já considero pacas? Filme com temas políticos e sociais atuais que não te deixa respirar durante os 90 min. Só achei que o final poderia saciar mais a nossa sede.
O que leva uma pessoa a lutar pela sua vida quando não se tem nada pelo que viver? A mensagem que Gravidade deixou pra mim vários filmes já fizeram, mas não com tamanha competência. Você é praticamente obrigado a torcer pela personagem da Bullock todo o filme, a simpatia pela personagem vem logo de primeira, me lembro que quando fui assistir no cinema (quem não foi devia ter ido) eu fiquei o tempo todo falando pra mim mesmo: "Vai você consegue caralho!". Tecnicamente o filme é perfeito. A edição é sensacional, a forma como a câmera consegue pegar vários planos durante o longa faz com que o filme não fique só sendo visto em 3° pessoa. Achei as atuações muito legais, Clooney teve diálogos divertidos e deu a leveza na medida certa e Bullock conseguiu transmitir a vulnerabilidade da personagem muito bem. Percebam que o áudio muda de acordo com o que acontece, quando a câmera está dentro do capacete (e você está vendo em 1ª pessoa) você consegue sentir a respiração ofegante dela, quando o plano abre você ouve de outro jeito. Os defeitos talvez venham quando nos partimos para o lado da ciência e vê que há vários erros físicos, mas quem se importa, é um filme, afinal. O filme é muito mais do que efeitos especiais como muitos estão dizendo por aqui. Pra mim é o filme do ano. "It's beautiful, don't you think?" "What?" "The sunrise… terrific"
O final não é triste, pelo contrário, é inspirador, afinal, Marc conseguiu correr na frente de todo pelotão e não ficou pra trás, e tudo graças ao Kay. Eu parei e pensei que talvez Kay não tenha nascido pra ficar com Marc (a vida é assim não é?), Kay só passou pela vida do Marc trazendo à tona sentimentos que o próprio Marc tinha dentro de si mas nunca tinha vivido.
Um filme bom com um final de gosto meio duvidoso mas, saiu do convencional né? O filme poderia ter um desfecho melhor se a atendente não virasse a heroína da história, porque ela simplesmente sai de "simples atendente" pra detetive policial do caso.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KRalph Fiennes se encaixou tão bem com o papel que dá gosto de ver. Os roteiristas acertaram em adaptar o filme em capítulos como se tivéssemos lendo um livro. A fotografia é de um bom gosto ao qual desejo que Wes Anderson nunca perca. É daqueles filmes que você assiste e nem vê o tempo passar.
Verão em L.A.
2.7 73Nome verdadeiro do filme: Como um ex pode foder com a sua vida.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista Agora“Não tenho pretensão alguma pelo tipo de elegância que consiste em torturar um homem respeitável. Eu preferiria ser considerada sincera.”
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista Agora"Você chora e chora até pensar que não pode chorar mais, e então você chora um pouco mais." chorei nessa parte
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraEsse é o filme que eu assisto quando eu tô mal e a vida não tá colaborando. Ele desperta uma luz em mim que eu não sei explicar. Me motiva a encarar os problemas com outros olhos.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista Agora"A Viagem de Chihiro" não é uma história clichê e passa várias mensagens positivas que podem ser entendidas por qualquer faixa etária de público.
Uma cena que me marcou muito foi logo no começo quando Chihiro pede ajuda ao Kamajii e não o agradece, daí a Lin vai e fala: "ô menina, vc agradeceu ao Kamajii? Ele se preocupou com você!".
Outra cena que me marcou é quando surge o 'Deus Rio' todo desfigurado e cheio de lama e mesmo assim Chihiro vai e atende ele, uma clara mensagem de que não podemos julgar as pessoas pela aparência que apresentam.
E é esse tipo de lição que o filme me passou, de que tenho que sempre procurar ser uma pessoa melhor com as outras pessoas, independente da situação em que me encontre.
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista AgoraO jovem diretor canadense decide se arriscar e romper com o pulso normal para mergulhar no thriller psicológico e dar um maior grau de maturidade para sua obra. Diferente de seus filmes anteriores a relação entre os dois protagonistas é carregada com subtextos que flertam com o sadomasoquismo. O que não muda aqui é a qualidade visual do filme, que com uma ótima fotografia nos entrega um ambiente rural obscuro e quase claustrofóbico.
O filme percorre diferentes gêneros, flertando com drama, melodrama exacerbado, suspense e até mesmo em algum momento com a comédia. No entanto, se mostra sólido e contínuo. Tom à la Ferme , te pega desprevenido. É uma surpresa visual e narrativa como poucos conseguem fazer. A sua maior conquista ainda é sua grande desvantagem: ou magnetiza ou dá repulsa.
Cujo
3.3 439 Assista AgoraEstou aqui porque Rachel Green me deu a dica do filme hahahaha
A Edição de Setembro
4.1 105Se você gosta de moda, assista esse documentário. Se você não gosta, assista também. The September Issue mostra a dedicação de funcionários de uma revista que tem um prazo relativamente curto pra montar a edição mais fodástica que a revista já teve. Temos duas protagonistas, Anna Wintour que é a chefe tirana que reclama até da quantidade de dentes que a modelo exibe na capa e temos Grace que é uma doce ex-modelo que se deu bem nesse meio editorial. Bem, acredito eu que Anna chegou onde chegou por saber o que quer e ir atrás daquilo, e mais, ela toma todas as decisões com racionalidade e coração frio, porque ela sabe que a revista carrega o nome dela e várias pessoas dependem daquela revista, então ela não pode errar. Tirei como lição essa ambição e dedicação dela em tudo a que se propõe fazer. Achei o documentário fantástico.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraQuase sempre vemos idosos, sejam eles, pais ou mães, avós ou avôs, ou até mesmo desconhecidos, como simplesmente velhos que estão perto de morrer. O filme nos dá a perspectiva de que cada velhinho que a gente conhece também teve sua história, sua juventude, seus sonhos, suas decepções. E fica a sensação de que um dia quando envelhecermos vamos olhar pra trás com um grande saudosismo, arrependidos ou não de nossas escolhas.
A Malvada
4.4 660 Assista AgoraAssim como Margo, Bette Davis era uma estrela quarentona em decadência quando aceitou participar da obra-prima “A Malvada”. Com um elenco formidável, uma atuação fantástica de Davis e com um ótimo roteiro, o diretor conseguiu fazer do filme um clássico. O roteiro vai priorizar não o fim do filme, que é Eve recebendo o prêmio, mas sim os meios que a levaram até lá. A aparição de Marilyn Monroe em "A Malvada" é formidável e que reflete na maneira de como as atrizes antigas estavam ameaçadas pelas novas musas do cinema colorido de Hollywood naquela época. É um filme que continua atual e mostra como o ser humano pode ser capaz de passar por cima do outro em busca de sucesso, mas mostra principalmente no final que tudo pode não valer à pena. "Pode colocar a estatueta onde seu coração deveria estar".
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraHitchcock would be proud. Um thriller que é construído aos moldes do gênio do suspense. A tensão se desenvolve ao longo do filme e culmina em um final, lento, obscuro e assustador. É um suspense sutil, que faz com que o espectador entre no mundo do lago e tente descobrir o que cada pessoa exatamente busca ali. Ao se apaixonar por um assassino Franck tem que ter cuidado pra não acabar se tornando uma vítima também, isso inserido em um cenário único onde o prazer e o medo ficam um do lado do outro. Filme envolvente, com uma boa duração (thanks God, a edição acertou) e que deixa você até o último minuto num estado de desconforto. Eu diria que esse filme se aproxima de Instinto Selvagem, de uma certa maneira.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraComo uma máquina (uma coisa sem vida) consegue reavivar o sentimento de amor dentro de um humano que já tinha perdido a esperança no amor. HER é basicamente isso. O Theodore compra um novo sistema operacional que é capaz de perceber as nuances de sua personalidade e tem a capacidade de se moldar em cima dela, só que daí ele se apaixona pela voz da Scarlett Johansson, quer dizer, da Samantha (e que voz sexy hein?!) e a partir disso o filme vai se desenrolando e você nem sente falta de um personagem na tela de tão marcante que a voz da Samantha é.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraQuando eu sento minha bunda branca numa cadeira pra assistir algum filme eu realmente quero que valha a pena e esse filme realmente fez. Sustentando pelas ótimas atuações (de todos os atores) o filme tem uma ambientação vide carreira do diretor que começou no teatro, há quem ame, há quem odeie. O filme não tem um clímax bem definido, ele vem forte do começo ao fim. Entretanto, a cena do jantar é decisiva e brilhante, separando os personagens em antes e depois daquele jantar. Defender um filme feito para os atores brilharem é difícil, se as interpretações não fossem tão boas quanto são. As melhores atuações femininas do ano pra mim saem desse filme com a Meryl e com a Julia. Ver Julia Roberts chamando Meryl Streep de BITCH em uma cena é sensacional. O filme é de um humor negro de deixar seu cabelo em pé. O filme é bom, mas o diretor acaba por deixar o filme ser reconhecido apenas pelas suas interpretações.
Havaí
3.7 198A beleza do filme está nos pequenos gestos, nos olhares, nos sorrisos que um demonstra ao outro ao longo do filme. O Eugenio tem seu ritmo de demonstrar as emoções. Achou o filme parado? Vá assistir Gaiola das Loucas ora. O filme não é tecnicamente perfeito, claro, se trata de um filme de baixo orçamento, mas a proposta é bem legal. A trilha sonora ajuda muito ao espectador nas horas de silêncio do filme, que são muitas. O roteiro é bem amarrado. A edição talvez pudesse ser um pouco melhorada, cortando algumas cenas que não acrescentam em nada. Eu amei o final do filme. Abacaxi!
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraComo um fã de F1 eu simplesmente amei o filme, mas para aqueles que não são muito chegados no esporte, assistir a esse filme pode ser uma grata surpresa. Rush entra na lista de melhores filme do Ron Howard junto com Uma mente brilhante e Frost/Nixon, sendo Rush de um mesmo molde de Frost/Nixon, já que ambas as histórias tratam de dois rivais na vida real e curiosamente acontecem com ambientação na década de 70. Achei meio preguiçoso por parte do diretor fazer outro filme com o mesmo sentido. Claro que um se passa no mundo político e o outro no mundo automobilístico, porém ambos com a mesma tensão durante todo o filme. Os atores de uma forma geral conseguiram desenvolver bem seus papéis, mas o destaque é o Daniel Brühl (percebam que o sotaque durante os diálogos). A moral do filme fica clara no final com o Lauda dizendo que uma pessoa esperta aprende mais com seu inimigo do que com seu amigo.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraJasmine é um personagem interessante. Ex-rica que quando perde todo seu dinheiro e vê seu casamento acabar se muda para o apartamento da irmã no subúrbio de São Francisco e vê que existe um vazio substancial dentro dela. O filme se passa de uma maneira bem legal, com uma mistura interessante de cenas no presente e no passado de Jasmine e mostrando a forma como ela ruiu. O impacto do filme se dá no final quando você percebe que Jasmine é uma bagunça que não pode ser arrumada. Allen nos traz um filme triste e com uma visão cínica. Allen é um elitista que quando tenta fazer um filme com uma crítica social o resultado é esse. O roteiro de Blue Jasmine é tão original quando o de Match Point, não passam de obras baseadas em histórias contadas anteriormente só que contadas com uma nova visão de mundo. Blanchett está em boa forma no filme, mas é como se ela gritasse por atenção a sua atuação o tempo todo no filme.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraGostei do filme, mas David O. Russell ainda não me conquistou. A direção dele é competente, mas não surpreende. A edição do filme poderia ter sido um pouco mais minuciosa e devia ter cortado algumas cenas do filme, o que lhe daria um ar mais ágil. As atuações estão legais, e na verdade, gostei mais do Bradley Cooper do que da Lawrence no filme, mas as cenas em que ela estava, ela dominava. O roteiro é muito bom e nos deixa saber um pouco da vida pessoal de cada personagem, o que é importante pra estabelecer a relação de um personagem com o outro.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraNão sou muito fã do Allen, mas esse filme é realmente muito bom. De um drama romântico ele conseguiu transformar o filme em um suspense policial. É um filme cativante que no final consegue nos mostrar ao que o filme veio, que a sorte pode determinar se você sai ganhando ou perdendo.
Kramer vs. Kramer
4.1 546 Assista AgoraUm filme realista. Trata da inversão do papel mãe/pai na sociedade no fim da década de 70. Como um pai às vezes pode ser uma 'mãezona'. Atuações impecáveis. Ponto positivo porque o filme não é longo e chato como poderia ser, mas é sucinto e consegue passar a mensagem muito bem.
Além da Fronteira
3.8 440 Assista AgoraO que falar desse filme que eu acabei de assistir e já considero pacas? Filme com temas políticos e sociais atuais que não te deixa respirar durante os 90 min. Só achei que o final poderia saciar mais a nossa sede.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO que leva uma pessoa a lutar pela sua vida quando não se tem nada pelo que viver? A mensagem que Gravidade deixou pra mim vários filmes já fizeram, mas não com tamanha competência. Você é praticamente obrigado a torcer pela personagem da Bullock todo o filme, a simpatia pela personagem vem logo de primeira, me lembro que quando fui assistir no cinema (quem não foi devia ter ido) eu fiquei o tempo todo falando pra mim mesmo: "Vai você consegue caralho!". Tecnicamente o filme é perfeito. A edição é sensacional, a forma como a câmera consegue pegar vários planos durante o longa faz com que o filme não fique só sendo visto em 3° pessoa. Achei as atuações muito legais, Clooney teve diálogos divertidos e deu a leveza na medida certa e Bullock conseguiu transmitir a vulnerabilidade da personagem muito bem. Percebam que o áudio muda de acordo com o que acontece, quando a câmera está dentro do capacete (e você está vendo em 1ª pessoa) você consegue sentir a respiração ofegante dela, quando o plano abre você ouve de outro jeito. Os defeitos talvez venham quando nos partimos para o lado da ciência e vê que há vários erros físicos, mas quem se importa, é um filme, afinal. O filme é muito mais do que efeitos especiais como muitos estão dizendo por aqui. Pra mim é o filme do ano.
"It's beautiful, don't you think?"
"What?"
"The sunrise… terrific"
Queda Livre
3.6 591O final não é triste, pelo contrário, é inspirador, afinal, Marc conseguiu correr na frente de todo pelotão e não ficou pra trás, e tudo graças ao Kay. Eu parei e pensei que talvez Kay não tenha nascido pra ficar com Marc (a vida é assim não é?), Kay só passou pela vida do Marc trazendo à tona sentimentos que o próprio Marc tinha dentro de si mas nunca tinha vivido.
Chamada de Emergência
3.7 1,5K Assista AgoraUm filme bom com um final de gosto meio duvidoso mas, saiu do convencional né? O filme poderia ter um desfecho melhor se a atendente não virasse a heroína da história, porque ela simplesmente sai de "simples atendente" pra detetive policial do caso.