Aterrorizante e eterno, The Omen é um imortal classico do terror, que conseguiu superar a moda dos filmes de terror com tema sobrenatural/demoniaco dos anos 70 em uma otima produção. Contando a amedrontadora historia de um importante politico que se envolve numa jornada frenetica após descobrir que seu filho adotivo é o anticristo e que não so sua esposa, mas a humanidade corre perigo. O filme conta com boas atuações de todo o elenco, mas em especial para Harvey Stephens que mesmo muito novo transmite inocencia infatil com a maldade da verdadeira natureza de seu personagem e Billie Whitelaw excepcional (e assustadora) como a fiel e satânica babá de Damien. Fotografia e trilha sonora soturna se unem ao bom desempenho do elenco para criar um filme que prende num clima aflitivo do começo ao fim.
Um dos mais assustadores, inquetantes filmes de Polanski, alem de um grande classico do terror. Mia Farrow esta magnifica em seu primeiro grande paapel. Seu rosto anguloso e olhos profundos demonstram de forma incrivel toda a aflição e estado mental e sentimental de sua personagem, a inocente Rosemary Woodhouse que espera alegremente a chegada de seu primeiro filho, em seu novo apartamento. Sem perceber, ou recusando acreditar, na realidade da vinda de seu filho, Rosemary insiste em não ver as semelhanças entre a profunda mudança de comportamento do marido, a presença invasiva dos vizinhos e sua gravidez, levando o espectador por uma das mais bem trabalhadas tramas do genero de terror. O clima macabro do filme é construido de forma densa, concentrada e progressiva que não se passa com o tempo e que se alia as caracteristica familiares que Polanski põe em muitos de seus filmes. Todos os personagens são crucias para o desenvolvimento do filme, em especial claro, Mia que vai mostrando atraves do fisico as transformações da peronagem, criando cenas marcantes como o cena onirica da consumação do filho de Rosemary, que assusta tanto pelo conteudo diabolico quanto pelo que é simplismente sugerido e a sequencia final. Alem de todo o aspecto satânico do filme, Rosemary's Baby assusta por tocar em assuntos absurdamente comuns como a desconfiança conjugal, a suposta ideia de segurança criada por amigos e principalmente vizinhos, onde não conhecemos as pessoas a nossa volta, sem garantia de proteçãoe confiança, identificando as tensões da personagem com a de qualquer outra pessoa.
Ah, ainda bem que eu achei esse filme pra comprar e pude assisti-lo novamente, porque desde 2004 quando assisti mais ou menos esqueci de muitos detalhes. Jean-Pierre Jeunet escreveu e dirigiu esse fabuloso filme sobre uma impulsiva, alegre e unica garçoete que passa seus dias dentro de seu fantastico mundinho e criando situações aleatorias com precisão inumana para consertar a vida daqueles que a cercam em cenas maravilhosas, desde as tramas amorosas às vinganças contra o verdureiro. Em meio a essas pequenas aventuras, Amélie (maravilhosamente interpretada por Audrey Tautou, em seu melhor papel) vai descobrindo que apesar de ser relativamente facil mudar a vida dos outros, não vê que é tudo uma forma de fugir de sua realidade e encarar seus medos e indecisões, mas vai aprendendo aos poucos como reverter a situação, encontrando ajuda nas mais variadas formas. Com uma fotografia moderna e precisa e um uso fantastico das cores, o filme leva o espectador a essa ideia de uma Paris dos sonhos, sendo uma representação do emocional diverido e inocente de Amélie. Impossivel não se apaixonar.
Mulholland Drive é meu favorito do diretor, e tenho certeza de que muitos partilham da mesma opnião. Dificil de se entender logo da primeira vez, Mulholland Dr. é um filme enigmatico, que mistura realidade e ficção com perfeição, marca registrada de Lynch. Contando a historia de uma mulher que após sofrer um acidente e perder a memoria passa a se chamar Rita e a viver junto com sua salvadora Betty, simpatica e aspirante a atiz recem chegada na cidade. O filme vai mostrando a busca das personagens sobre a identidade de Rita e aos poucos, misturando elementos aparentemente sem sentido, vão recontando historias que levam a real expliação de toda a trama. O filme tambem vai mostrando outros nucleos aleatorias como o do diretor desesperado e do assassino despreparado e outros varios personagens que só serão explicados no final. As personagens principais, a principio representam certos esteriotipos de hollywood, sendo Rita a personagem fatal e sedutora e Betty a loira ingenua e boazinha. A partir de certo ponto, o espectador descobrem que nada é o que aparenta ser, e começam a questionar o que podia ser ou não realidade na cidade dos sonhos (Los Angeles, um belo jogo de palavras feito pela tradução) em um roteiro cheio de quebra cabeças que vai revalando o que estava escondido e não passava de uma ilusão (algo que pode ate ser percebido na sequencia do 'El club silencio) entre varias outras com personagens que surgem do nada e cenas desconexas em uma eterna atmosfera onírica. Naomi Watts nos da uma de suas melhores performaces de sua carreira assim como Lynch, nesse fabuloso suspense dramatico que deixa um espaço para uma livre interpretação, mas que no geral se unem em gratificação dessa obra-prima.
Ainda que Black Swam seja o meu favorito do diretor, Requiem For a Dream é um de seus melhores e mais complexos trabalhos. Com uma eterna atmosfera tensa, agil e chocante, o filme mostra em seu geral a historia de quatro personagens que sofrem a sua maneira com o vicio em algum tipo de droga. Ellen Burstyn lidera o elenco como a pobre Sara Goldfarb que vicia em remedios para emagrecer e poder participar do seu tão sonhado programa de televisão, mas deixa se levar pela disposição e energia que suas pilulas lhe trazem e chegando ao maximo das alucinações e sofrimento em cenas marcantes e impressionates e o que me faz ter odio da academia por ter premiado a queridinha da america Julia Roberts como oscar ao invez de Ellen. Jaret Letto e Jennifer Connelly tambem se destacam como o casal de dependentes e Marlon Wayams como o amigo e distribuidor, sendo emfim todas as performaces do filme magnificas. Como o proprio diretor discreve o filme é sobre o fracasso do "sonho americano" e mostra cada um destes personagens lidando como isso, atravez de seus vicios. O filme inteiro é rodado em uma otica subjetiva a diversas interpretações, mas destacando essa ideia que o filme pareçe uma experiencia alucinogica com cenas rapidas e muitos cortes, giros e closes estranhos e incertos aliados a uma marcante e perfeita trilha sonora que levam a sequencias finais inteligentes e igualmente assutadoras, representando magnificamente esse universo.
Eu ja tinha escrito uma critica sobre o filme, mas ficou muito simples rs, ja que eu escrevi logo depois do filme e sem descrever direito o que me chamou atenção. Enfim, um filme maravilho, e o melhor de Aronofsky. Uma historia fascinante sobre uma bailarina determinada a atingir o sucesso mas tendo que enfrentar obstaculos, que em sua maioria estão dentro de si mesma para isso. Natalie Portman esta fantstica como a ingenua e obessiva Nina que por meio de alucinações e transtornos de personalidade tem que descobrir sua sensualidade e poder para interpretar seu lado negro e atingir o sucesso em seu trabalho de estreia. Mila Kunis tambem não fica atras como a aparentemente amigavel bailarina rival que desperta muitos dos tumultos de Nina. Vincent Cassel e Barbara Hershley tambem surpreendem como o sem escrupulos diretor do balé que provoca e cobra Nina a todo instante e a mãe controlado e que prende a filha em uma eterna infancia para manipula-la e inveja-la por seu talento. Winona Ryder tambem, mesmo com seus poucos minutos em cena, fazem valer a pena como sempre. A ideia principal do filme é mostrar o quanto a busca pela perfeição pode levar a destruição da mente de uma pessoa e Darren faz isso com perfeição ao mergulhar na alma da protagonista a fim de expor toda sua forma unica, e fazendo uso de diversas tecnicas para aumentar esse efeito como a forte e belissima trilha sonora, o tipo de filmagem e closes muito proximos e incertos e efeitos especiais que são muito reais. Black Swam, novamente, é o melhor trabalho do diretor e digno de todas as possiveis premiações e reconhecimento que possa vir a concorrer.
Cheio de momentos fortes que equlibram muito bem, comedia e drama, Alice Doesn't Live Here Anymore é um filme fantastico e um dos melhores trabalhos de Scorsese. Em primeiro lugar, se destaca a atuação de Ellen Burstyn como a forte, determinada e instavel Alice Hyatt, a alma do filme, que cria uma relação adoravel, engraçada e emocionante com seu filho Tommy. O filme acaba sendo uma especia de aventura da personagem sobre o sudoeste americano, onde Alice tenta sempre recomeçar sua vida do zero para conseguir ser capaz de realizar seus sonhos e encontrar estabilidade e felicidade, e com isso mostrando a vida como ela é, um turbilhão de momentos tensos e diferentes a todo instante, sendo assustadora em certos instantes, dificil em outros, diveritodos e obivamente unica.
Simplesmente um dos melhores trabalhos do diretor. Mais uma vez em um filme dele, Mia Farrow esta fabulosa como a moderna esposa que se resume a organizar a vida do marido, a casa, os filhos e ter passeios com amigas fofoqueiras. Tudo muda quando ela se sente atraida por um estranho que conheceu na escola dos filhos e decide pedir ajuda ao famoso dr. Yang e suas ervas para que consiga uma solução para esse inesperado sentimento e outras aflições. A cada visita com o doutor e a nova erva que experimenta, Alice pode viajar dentro de si mesma e reparar melhor no mundo que a cerca e começar a questiona-lo e começar aos poucos a lutar para se impor e levar a vida da sua maneira, levando a um final bem humorado e inesperado. Com todas essas questões que a personagem lida e tudo que vai vivenciando, o filme pareçe uma grande sessão terapeutica de Alice, fazendo-a conhecer mais sobre si mesma ao longo de cada uma das hilarias e inteligentes cenas. Uma pena ser um filme que não recebeu toda a atenção que merecia, pois tudo nele foi muito bem criado e executado.
Interessante esse drama do diretor. Com duas historias parelelas, onde cada hora se mostra um pouco de cada o diretor vai mostrando a ideia de crimes e 'pecados' presentes nas duas. Na primeira, do aparentemente perfeito Judah que tem que aturar sua neurotica e possessiva amante e depois aguentar todas as decisões que toma para tentar resolve-las e se 'safar'. A segunda, do documentarista (Woody em seu papel tipico) que ve todas as suas tentativas de conquistar a inteligente Halley frustradas por seu chato cunhado Lester pra quem produz um filme apenas por dinheiro. Com linhas interessantes e desfechos inesperados, o filme é bem interessante e conta com otimas atuações, mas no seu caminhar é facil de se perder a atenção.
Tendo em vista os trabalhos recentes de M. Night Shyamalan, eu nunca tive interesse e paciencia para Sinais, ainda mais sendo um filme sobre alienigenas, mas felizmente eu estava sendo um pouco precipitado e finalmente assisti. Ao invez de abusar dos efeitos cliches de filmes do gênero, o diretor foca em uma narrativa mais voltada para o suspense e medo dos personagens de Mel Gibson e Joaquim Phoenix e toda a sua busca para explicações para os estranhos eventos que acontecem em sua fazenda, com diversas cenas tensas, aliadas a uma boa fotografia e trilha sonora. O que vem a decepcionar e cansar ao longo do filme são a revelações desnecessaria dos extraterrestres, e a necessidade do diretor em querer fazer um filme altamente profundo, com flashbacks e historias paralelas que não encaixam na trama principal do filme. Bem, ainda que possua esses defeitos, Sinais é um bom filme que vai garantir um clima tenso de um bom thriller em sua maior parte do tempo.
Um drama firme e belo que retrata a conturbada e ainda sim amorosa relação de mãe e filha. Shirley McLaine brilha em uma de suas melhores performaces e mais do que digna ganhadora do oscar, como a durona e exigente mãe que mesmo sem saber demonstrar de forma clara e afetuosa, ama desesperadamente sua filha, vivida pela otima Debra Winger. Ambas constroem tão bem essa relação familiar que nos fazem esquecer de que é um filme, o que é um dos grandes triunfos desse drama familiar. Jack Nicholson como sempre, marcante como o personagem obviamente colocado para amenizar as tensões ao longo da trama e representar segurança, carinho e ate diversão para Aurora em momentos tão complicados. O nucleo de Emma e seu marido infiel, filhos distantes e todas as diversas dificuldades tambem são importantes e muito bem construidos, mas ainda sim apagados se relacionados as cenas marcantes de Shirley em que ela descarrega toda sua carga emocional de forma descontrolada e emocionante. James L. Brooks soube capturar perfeitamente todas as emoções fortes de cada cena e uni-las a dialogs inteligentes, fotografia precisa e uma bela trilha sonora, retratando de forma mais pura o amor maternal.
Um dos melhores trabalhos do diretor, em conjunto a um otimo elenco, em especial Gena Rowlands e Mia Farrow. A bem sucedida, inteligente e aparentemente perfeitamente feliz escritora Marion decide escrever seu novo livro em um apartamento alugado, mas acaba ouvindo as sessões psiquiatras de seu vizinho e ficando cada vez mais intrigada com uma pacienciente perturbada (Mia) e que acaba lhe dispertanto o interesse e a chance de avaliar sua propria vida e criticar se realmente esta feliz com a vida que leva. Chocada com seu vazio interior e com as falhas de seu casamento que finalmente conseguiu visualizar, Marion começa a se aproximar dessa misteriosa e perturbada mulher e encara a situação como uma mensagem de que deve mudar, e ela o faz de forma forte e determinada, da qual nunca antes se permitiu. Com o tipico olhar sensivel do diretor para as questões emocionais e dialogos sensiveis e reflexivos, Another Woman é uma filme profundo que aborda questões importantes raramente expressas no cinema americano e ainda capaz de prenter a atenção do começo ao fim, nos sintonizando com a vida da protagonita.
Um filme que mistura um pouco alguns outros filmes do diretor, como Sonhos Eroticos De Uma Noite de Verão, sem a parte de comedia, mas igual nos desencontros afetivos entre os personagens e suas complicações e Interiores onde os personagens ficam numa mesma casa tendo que conviver com os egos e experiencias uns dos outros. Preocupado em mostrar a historia aos poucos, Woody nos conta sobre uma mulher emocionalmente fragilizade que tem que tolerar o amor não correspondido e a presença da mãe invasiva mas ao mesmo tempo distante o tempo todo. Mia Farrow nos dá uma otima interpretação de Lana que vai aguentando essas pressões ate ter uma total disilusão amorosa causada por sua melhor amiga (Diane Wiest novamente em um filme do diretor e como sempre, otima) e ter um colapso nervoso que gera uma cena marcante de discusão e desabafos com a mãe e trazendo revelações a tona, mas mesmo com tantos elementos positivos o filme toma um ritmo lento que pode distrair a atenção do espectador e não dando interesse pelos demais personagens, apenas em Lana, o que foi um pouco decepcionante.
Um melodrama de terror que mistura o estilos gotico e sobrenatural e filmes de adolescentes dos meados dos anos 70, adaptado a partir de um dos mais interessantes livros e Stephen King. O filme não foca apenas no terror em que Carrie, apos um colapso se vinga de todos o seu colegio que lhe pregaram uma maldosa peça, mas na hostilidade e maldade presente no mundo das adolescentes e na fé doentia e hostil com que sua mãe lhe sufoca, onde o espectador tem contato com a mentalidade fechada da cidade logo na primeira cena, onde Carrie é execrada após se assustar com sua primeira menstruação. Todo essa opressão e dificildade que Carrie sofre toma a forma de poderes telecineticos em uma cena marcante no baile de formatura, onde as fantasias da garota se transformam em um assassinato em massa descontrolado. Sissy Spacek esta perfeita e digna de sua indicação ao oscar por sua atuação. Ela soube usar perfeitamente o rosto e o corpo e contorce-lo com o intuito de criar um efeito especial vivo pra exprimir as coradições insuportaeveis de suas experiencias, bem como a mudança de uma garotinha timida e reprimida para uma rainha mortal. Piper Laurie tambem atua maravilhosamente como a mãe freneticamente religiosa, obsecada e má. Alem de todo o filme ser bom, eu, assim como muitos, me indentifiquei com a tensão que a personagem sofre dia a dia no colegio com colegas maldosos. Quase sempre choro e me emociono no momento da escolha da rainha do baile e comemoro e defendo a vingança de Carrie.
Um retrato perfeito dos anos 40 e da era de ouro do radio. Centrado nas experiencias de uma familia judia relacionando-as com seus programas favoritos e tudo aos olhos do pequeno Joe (Uma especie de pequeno Woody Allen) que narra a historia depois de adulto, de forma nostalgica e bela. Uma mistura de elogio à epoca e uma critica, o visual do filme reproduz tudo impecavelmente, com destaque para a atuação de Diane Weist como a tia divertida e iludida com o verdadeiro amor e Mia Farrow como a desesperada Sally, que muda completamente para garatir o sucesso nas radios. A beleza do filme esta mais na atuação destas personagens e no nucleo da familia de Joe, sendo a historia um tanto cliche e que não desperta muito interesse.
Uma especie de Interiores reciclado, Hannah e Suas Irmãs é um classico do diretor e um de seus melhores trabalhos. Muito inteligente, divertido e ate afetivo, o filme vai contando a historia das três irmãs, cada uma com suas aflições e problemas e como tudo se relaciona. Mia Farrow lidera como a irmã mais velha responsavel pela confusa Lee e a insegura Holly, alem de seus pais, com uma postura que varia de irmã caridosa para critica e dificil que vê aos poucos seu perfeito e controlado mundo desabar, igualando-a a suas irmãs. Destaque tambem para Woody Allen em seu tipico papel de neurotico existencialista e Michael Caine como o cunhado que faz exatamente o oposto do que pensa. Tambem incrivel como o cineasta consegue a cada filme mostrar quadros otimos de NY e destaque para um estilo de filmagem que fica mais obivio neste filme, a camera continua, praticamente sem cortes, especial a famosa cena do jantar das irmãs. Um filme essencialmente sobre as complicações dos relacionamentos em familia e imperdivel para os adimiradores de cinema e Woody.
Eu ainda lembro quando eu tinha 9 anos e fiquei euforico quando soube que ia ter um filme do meu quadrinho/desenho favorito! Haha, lembro de ficar explicando a vida de cada personagem pros adolecentes burros na fila da estreia. Uma releitura muito legal dos quadrinhos, por que claro, não poderia ser feito um filme totalmente fiel sobre os quase 40 anos da historia, que captou muito bem o espirito central da trama, sobre o preconceito sobre os mutantes e sua luta para serem aceitos. Contou com boas cenas de ação e otimos efeitos para os poderes, e tudo para parecer o mais 'possivel' na realidade, pecando mais na construção de cada personagem. Vampira, para os fãs so acostumados com a super forte do desenho se chocaram com a timida original dos anos 70, Ciclope um tanto sem expressão, Jean um tanto fraca e inespressiva assim como Tempestade, Magneto e Xavier muito velhos, Dentes de Sabre deixando a desejar e uma Mistica que pecou ao ter uma fala praticamente. Nossa, que neurotico rs, mas mesmo assim X-men The Movie marcou a serie, e sendo a melhor adaptação de quadrinhos da Marvel.
Absurdamente irritante e cansativo. Geralmente a DC comics faz filmes interessantes sobre seus quadrinhos como Batman e etc, mas Jonah Hex é muito ruim. O personagem principal é um tipico cliche de heroi bravinho, passado ruim e desejo de vingança, Megan Fox, como sempre é so um rostinho bonito, ja que é uma pessima atriz e John Malkovich pessimo como um vilão sem graça e inutil. Muito chato
Uma divertida satira ao universo nerd, envolvendo games e quadrinhos e os misturando com o mundo real. O filme fala de Scott, que apos encontrar (literalmente) a garota dos seus sonhos e convence-la de se tornar sua namorada, tem que enfrentar todos os sete 'ex-namorados' e ao mesmo tempo encarar suas proprias 'ex-namoradas' que a todo instante o atrapalham. Baseado em uma serie de quadrinhos, o filme mantem seu espirito original de misturar cenas irreais de lutas e ação, fazendo o filme pareçer um grande video game e contando com cenas e dialogos muito engraçados. O filme possui personagens interessantes como Scott encarnando toda a essencia do filme(Michael Cera num papel tipico de nerd desesperado) e Ramona Flowers é uma especie de Clementine Kruczynski adolecente e a louco perseguidora Knives, mas mesmo com esses elementos divertidos o filme se torna muito especifico pra o publico alvo e um tanto quanto cansativo, com cenas de ação muito repetitivas e cansativas.
Um filme um tanto quanto complicado e interessante. 3 Women conta a historia de Millie, uma acompanhante de idosos em uma pequena clinica que, apesar de ser sozinha e ignorada tanto pelos colegas quanto pelos seus casos, tem plena confiança de seu carisma e 'popularidade'. Millie deixa que Pinky, uma nova ajudante da clinica, ingênua e infantil e totalmente fascinada por ela, morar em seu apartamento, criando uma relação obessiva e invasiva e fazendo Pinky, logo apos um acidente se tornar uma pessoa manipuladora e Millie subjetiva. O filme lembra um estilo de sonho, onde o foco é levado mais pelo comportamento, humor e misterio das protagonistas do que pelo enredo em si e levando a um final aberto para diversas interpretações, mais provavel uma mudança no status das personagens. O filme conta com atuações otimas de Sissy Spacek e Shelley Duvall em especial, mas contando com a 'terceira mulher' Willie como um personagem coadjuvante chave, que prendem a atenção do publico ate o final.
Para o primeiro trablaho de um diretor, foi um masterpiece. Com um roteiro deliciosamente original, mas com inspirações em antigas produções (uma marca do diretor) Resevoir Dogs, conta a historia de um grupo de criminosos, que não se conhecem, contratados pra um simples roubo de uma joaleria que deu errado e apartir dai surgem as trams, conspirações e desconfianças um com os outros, em cenas intercaladas de um galpão e flashbacks dos bandidos e levando a diversas revelações e imprevistos que criam o climax do filme. Um elenco exclusivamente masculino, conta com otimas interpretações de Steve Bucemi, como o desesperado Mr.Pinky, Michael Madsen como o psicotico Mr.Blonde, harvey Keitel como o entediado Mr.White, que age como uma especie de personagem são e etico em meio a tantos loucos, o moribundo Mr. Orange, Mr. Brow (Tarantino em uma ponta desnecessaria e ainda que engraçada) e o esquecivel Mr. Blue, Todos criando dialogos e cenas marcantes desde a discusão inicial da cafeteria sobre a musica Like a Virgin de Madonna como as conclusões inesperadas de cada um. Um grande filme que marca a entrada de Tarantino como um grande diretor que sabe mesclar com muita inteligencia, diversão e violencia elementos mais variados da cultura pop.
O melhor trabalho dos irmãos Coen. Fargo é excepcional. No tipico estilo dos irmãos, de misturar gêneros batidos como comedia louca de humor sutil, thriller noir e policial em um filme contemporaneo causador de surpresas, risadas e adimiração, tanto do talento de Joel para capturar a essencia de cada cena e emoção dos personagens, Ethan para produzir-lo e pelo talento de ambos para co-escreverem um roteiro original. Uma comedia de erros onde Jerry arma o sequestro da propria esposa para conseguir dinheiro do sogro, com dois bandidos, o psicopata Grimsurd e o atrapalhado Showalter que não consegue manter o controle de nada, que criam diversas problemas e complicações e os poem no caminho da cômica chefe de policia Marge Gunderson (Frances McDormand no papel da sua carreira) que doe maneira simples e quase banal e atrapalhada tenta resolver uma rede de casos. Os irmãos Coen fazem dessa comedia tragica um filme otimo de se assistir, fazendo ate mesmo as cenas bizarras de violencia pareçerem hilarias, com personagens incrivelmente marcantes. Justo ganhador dos premios de melhor atriz e roteiro original, um classico
Com uma ideia um tanto interessante de misturar o ambiente adolecente com terror, comedia (ainda que bem cliche)e amizade, Diablo Cody deixa a desejar, principalmente se comparado ao seu ultimo trabalho em Juno. Megan Fox, mesmo sendo a protagonista, má e sensual, não convence como atriz, sendo mais uma presença bonita no filme e apagada por Amanda Seyfried, que ainda sim não esta em uma de suas mais inspiradas atuações. Com alguns dialogos divertidos e cenas engraçadinhas, Jennifer's Body realmente é um filme que tenta desesperadamente se tornar um filme trash-cult, falhando fortemente e deixando a desejar em varios aspectos.
Um filme sobre adolecentes entrando para a fase adulta, mas um pouco diferente dos filmes teens dramalhões hollywoodianos. Ghost World é mais um retrado da adaptação e desafios de acabar de sair de um universo confortavel, ainda que muitas vezes irritante e frustrante, do colegio e entrar para as responsabilidades do mundo adulto e consiliar amizades, empregos e amores. A protagonista Enid é um charme, com seu estilo altamante alternativo e comentarios afiados, verdadeiros e criticos sobre o mundo que a cerca e irrita. Rebecca tambem segue um pouco dessa tendencia. Steve Bucemi esta otimo como o timido, solitario e esquisito colecionador de discos que vê em Enid sua unica chance de contato com as pessoas. O diretor alem de retratar essa transgressão, ele mostra os efeitos que isso causa nas relações da protagonista, remodelando seus sonhos e a retirando de sua zona de conforto, de uma forma bem humorada e simples, ainda que bem verdadeira e inevitavel.
A Profecia
3.9 588 Assista AgoraAterrorizante e eterno, The Omen é um imortal classico do terror, que conseguiu superar a moda dos filmes de terror com tema sobrenatural/demoniaco dos anos 70 em uma otima produção. Contando a amedrontadora historia de um importante politico que se envolve numa jornada frenetica após descobrir que seu filho adotivo é o anticristo e que não so sua esposa, mas a humanidade corre perigo. O filme conta com boas atuações de todo o elenco, mas em especial para Harvey Stephens que mesmo muito novo transmite inocencia infatil com a maldade da verdadeira natureza de seu personagem e Billie Whitelaw excepcional (e assustadora) como a fiel e satânica babá de Damien. Fotografia e trilha sonora soturna se unem ao bom desempenho do elenco para criar um filme que prende num clima aflitivo do começo ao fim.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraUm dos mais assustadores, inquetantes filmes de Polanski, alem de um grande classico do terror. Mia Farrow esta magnifica em seu primeiro grande paapel. Seu rosto anguloso e olhos profundos demonstram de forma incrivel toda a aflição e estado mental e sentimental de sua personagem, a inocente Rosemary Woodhouse que espera alegremente a chegada de seu primeiro filho, em seu novo apartamento. Sem perceber, ou recusando acreditar, na realidade da vinda de seu filho, Rosemary insiste em não ver as semelhanças entre a profunda mudança de comportamento do marido, a presença invasiva dos vizinhos e sua gravidez, levando o espectador por uma das mais bem trabalhadas tramas do genero de terror. O clima macabro do filme é construido de forma densa, concentrada e progressiva que não se passa com o tempo e que se alia as caracteristica familiares que Polanski põe em muitos de seus filmes. Todos os personagens são crucias para o desenvolvimento do filme, em especial claro, Mia que vai mostrando atraves do fisico as transformações da peronagem, criando cenas marcantes como o cena onirica da consumação do filho de Rosemary, que assusta tanto pelo conteudo diabolico quanto pelo que é simplismente sugerido e a sequencia final. Alem de todo o aspecto satânico do filme, Rosemary's Baby assusta por tocar em assuntos absurdamente comuns como a desconfiança conjugal, a suposta ideia de segurança criada por amigos e principalmente vizinhos, onde não conhecemos as pessoas a nossa volta, sem garantia de proteçãoe confiança, identificando as tensões da personagem com a de qualquer outra pessoa.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraAh, ainda bem que eu achei esse filme pra comprar e pude assisti-lo novamente, porque desde 2004 quando assisti mais ou menos esqueci de muitos detalhes. Jean-Pierre Jeunet escreveu e dirigiu esse fabuloso filme sobre uma impulsiva, alegre e unica garçoete que passa seus dias dentro de seu fantastico mundinho e criando situações aleatorias com precisão inumana para consertar a vida daqueles que a cercam em cenas maravilhosas, desde as tramas amorosas às vinganças contra o verdureiro. Em meio a essas pequenas aventuras, Amélie (maravilhosamente interpretada por Audrey Tautou, em seu melhor papel) vai descobrindo que apesar de ser relativamente facil mudar a vida dos outros, não vê que é tudo uma forma de fugir de sua realidade e encarar seus medos e indecisões, mas vai aprendendo aos poucos como reverter a situação, encontrando ajuda nas mais variadas formas. Com uma fotografia moderna e precisa e um uso fantastico das cores, o filme leva o espectador a essa ideia de uma Paris dos sonhos, sendo uma representação do emocional diverido e inocente de Amélie. Impossivel não se apaixonar.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraMulholland Drive é meu favorito do diretor, e tenho certeza de que muitos partilham da mesma opnião. Dificil de se entender logo da primeira vez, Mulholland Dr. é um filme enigmatico, que mistura realidade e ficção com perfeição, marca registrada de Lynch. Contando a historia de uma mulher que após sofrer um acidente e perder a memoria passa a se chamar Rita e a viver junto com sua salvadora Betty, simpatica e aspirante a atiz recem chegada na cidade. O filme vai mostrando a busca das personagens sobre a identidade de Rita e aos poucos, misturando elementos aparentemente sem sentido, vão recontando historias que levam a real expliação de toda a trama. O filme tambem vai mostrando outros nucleos aleatorias como o do diretor desesperado e do assassino despreparado e outros varios personagens que só serão explicados no final. As personagens principais, a principio representam certos esteriotipos de hollywood, sendo Rita a personagem fatal e sedutora e Betty a loira ingenua e boazinha. A partir de certo ponto, o espectador descobrem que nada é o que aparenta ser, e começam a questionar o que podia ser ou não realidade na cidade dos sonhos (Los Angeles, um belo jogo de palavras feito pela tradução) em um roteiro cheio de quebra cabeças que vai revalando o que estava escondido e não passava de uma ilusão (algo que pode ate ser percebido na sequencia do 'El club silencio) entre varias outras com personagens que surgem do nada e cenas desconexas em uma eterna atmosfera onírica. Naomi Watts nos da uma de suas melhores performaces de sua carreira assim como Lynch, nesse fabuloso suspense dramatico que deixa um espaço para uma livre interpretação, mas que no geral se unem em gratificação dessa obra-prima.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraAinda que Black Swam seja o meu favorito do diretor, Requiem For a Dream é um de seus melhores e mais complexos trabalhos. Com uma eterna atmosfera tensa, agil e chocante, o filme mostra em seu geral a historia de quatro personagens que sofrem a sua maneira com o vicio em algum tipo de droga. Ellen Burstyn lidera o elenco como a pobre Sara Goldfarb que vicia em remedios para emagrecer e poder participar do seu tão sonhado programa de televisão, mas deixa se levar pela disposição e energia que suas pilulas lhe trazem e chegando ao maximo das alucinações e sofrimento em cenas marcantes e impressionates e o que me faz ter odio da academia por ter premiado a queridinha da america Julia Roberts como oscar ao invez de Ellen. Jaret Letto e Jennifer Connelly tambem se destacam como o casal de dependentes e Marlon Wayams como o amigo e distribuidor, sendo emfim todas as performaces do filme magnificas. Como o proprio diretor discreve o filme é sobre o fracasso do "sonho americano" e mostra cada um destes personagens lidando como isso, atravez de seus vicios. O filme inteiro é rodado em uma otica subjetiva a diversas interpretações, mas destacando essa ideia que o filme pareçe uma experiencia alucinogica com cenas rapidas e muitos cortes, giros e closes estranhos e incertos aliados a uma marcante e perfeita trilha sonora que levam a sequencias finais inteligentes e igualmente assutadoras, representando magnificamente esse universo.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraEu ja tinha escrito uma critica sobre o filme, mas ficou muito simples rs, ja que eu escrevi logo depois do filme e sem descrever direito o que me chamou atenção. Enfim, um filme maravilho, e o melhor de Aronofsky. Uma historia fascinante sobre uma bailarina determinada a atingir o sucesso mas tendo que enfrentar obstaculos, que em sua maioria estão dentro de si mesma para isso. Natalie Portman esta fantstica como a ingenua e obessiva Nina que por meio de alucinações e transtornos de personalidade tem que descobrir sua sensualidade e poder para interpretar seu lado negro e atingir o sucesso em seu trabalho de estreia. Mila Kunis tambem não fica atras como a aparentemente amigavel bailarina rival que desperta muitos dos tumultos de Nina. Vincent Cassel e Barbara Hershley tambem surpreendem como o sem escrupulos diretor do balé que provoca e cobra Nina a todo instante e a mãe controlado e que prende a filha em uma eterna infancia para manipula-la e inveja-la por seu talento. Winona Ryder tambem, mesmo com seus poucos minutos em cena, fazem valer a pena como sempre. A ideia principal do filme é mostrar o quanto a busca pela perfeição pode levar a destruição da mente de uma pessoa e Darren faz isso com perfeição ao mergulhar na alma da protagonista a fim de expor toda sua forma unica, e fazendo uso de diversas tecnicas para aumentar esse efeito como a forte e belissima trilha sonora, o tipo de filmagem e closes muito proximos e incertos e efeitos especiais que são muito reais. Black Swam, novamente, é o melhor trabalho do diretor e digno de todas as possiveis premiações e reconhecimento que possa vir a concorrer.
Alice Não Mora Mais Aqui
3.8 167 Assista AgoraCheio de momentos fortes que equlibram muito bem, comedia e drama, Alice Doesn't Live Here Anymore é um filme fantastico e um dos melhores trabalhos de Scorsese.
Em primeiro lugar, se destaca a atuação de Ellen Burstyn como a forte, determinada e instavel Alice Hyatt, a alma do filme, que cria uma relação adoravel, engraçada e emocionante com seu filho Tommy. O filme acaba sendo uma especia de aventura da personagem sobre o sudoeste americano, onde Alice tenta sempre recomeçar sua vida do zero para conseguir ser capaz de realizar seus sonhos e encontrar estabilidade e felicidade, e com isso mostrando a vida como ela é, um turbilhão de momentos tensos e diferentes a todo instante, sendo assustadora em certos instantes, dificil em outros, diveritodos e obivamente unica.
Simplesmente Alice
3.5 95Simplesmente um dos melhores trabalhos do diretor. Mais uma vez em um filme dele, Mia Farrow esta fabulosa como a moderna esposa que se resume a organizar a vida do marido, a casa, os filhos e ter passeios com amigas fofoqueiras. Tudo muda quando ela se sente atraida por um estranho que conheceu na escola dos filhos e decide pedir ajuda ao famoso dr. Yang e suas ervas para que consiga uma solução para esse inesperado sentimento e outras aflições. A cada visita com o doutor e a nova erva que experimenta, Alice pode viajar dentro de si mesma e reparar melhor no mundo que a cerca e começar a questiona-lo e começar aos poucos a lutar para se impor e levar a vida da sua maneira, levando a um final bem humorado e inesperado. Com todas essas questões que a personagem lida e tudo que vai vivenciando, o filme pareçe uma grande sessão terapeutica de Alice, fazendo-a conhecer mais sobre si mesma ao longo de cada uma das hilarias e inteligentes cenas. Uma pena ser um filme que não recebeu toda a atenção que merecia, pois tudo nele foi muito bem criado e executado.
Crimes e Pecados
4.0 184Interessante esse drama do diretor. Com duas historias parelelas, onde cada hora se mostra um pouco de cada o diretor vai mostrando a ideia de crimes e 'pecados' presentes nas duas. Na primeira, do aparentemente perfeito Judah que tem que aturar sua neurotica e possessiva amante e depois aguentar todas as decisões que toma para tentar resolve-las e se 'safar'. A segunda, do documentarista (Woody em seu papel tipico) que ve todas as suas tentativas de conquistar a inteligente Halley frustradas por seu chato cunhado Lester pra quem produz um filme apenas por dinheiro.
Com linhas interessantes e desfechos inesperados, o filme é bem interessante e conta com otimas atuações, mas no seu caminhar é facil de se perder a atenção.
Sinais
3.5 1,4K Assista AgoraTendo em vista os trabalhos recentes de M. Night Shyamalan, eu nunca tive interesse e paciencia para Sinais, ainda mais sendo um filme sobre alienigenas, mas felizmente eu estava sendo um pouco precipitado e finalmente assisti.
Ao invez de abusar dos efeitos cliches de filmes do gênero, o diretor foca em uma narrativa mais voltada para o suspense e medo dos personagens de Mel Gibson e Joaquim Phoenix e toda a sua busca para explicações para os estranhos eventos que acontecem em sua fazenda, com diversas cenas tensas, aliadas a uma boa fotografia e trilha sonora. O que vem a decepcionar e cansar ao longo do filme são a revelações desnecessaria dos extraterrestres, e a necessidade do diretor em querer fazer um filme altamente profundo, com flashbacks e historias paralelas que não encaixam na trama principal do filme. Bem, ainda que possua esses defeitos, Sinais é um bom filme que vai garantir um clima tenso de um bom thriller em sua maior parte do tempo.
Laços de Ternura
3.9 246 Assista AgoraUm drama firme e belo que retrata a conturbada e ainda sim amorosa relação de mãe e filha. Shirley McLaine brilha em uma de suas melhores performaces e mais do que digna ganhadora do oscar, como a durona e exigente mãe que mesmo sem saber demonstrar de forma clara e afetuosa, ama desesperadamente sua filha, vivida pela otima Debra Winger. Ambas constroem tão bem essa relação familiar que nos fazem esquecer de que é um filme, o que é um dos grandes triunfos desse drama familiar. Jack Nicholson como sempre, marcante como o personagem obviamente colocado para amenizar as tensões ao longo da trama e representar segurança, carinho e ate diversão para Aurora em momentos tão complicados. O nucleo de Emma e seu marido infiel, filhos distantes e todas as diversas dificuldades tambem são importantes e muito bem construidos, mas ainda sim apagados se relacionados as cenas marcantes de Shirley em que ela descarrega toda sua carga emocional de forma descontrolada e emocionante. James L. Brooks soube capturar perfeitamente todas as emoções fortes de cada cena e uni-las a dialogs inteligentes, fotografia precisa e uma bela trilha sonora, retratando de forma mais pura o amor maternal.
A Outra
3.8 146Um dos melhores trabalhos do diretor, em conjunto a um otimo elenco, em especial Gena Rowlands e Mia Farrow. A bem sucedida, inteligente e aparentemente perfeitamente feliz escritora Marion decide escrever seu novo livro em um apartamento alugado, mas acaba ouvindo as sessões psiquiatras de seu vizinho e ficando cada vez mais intrigada com uma pacienciente perturbada (Mia) e que acaba lhe dispertanto o interesse e a chance de avaliar sua propria vida e criticar se realmente esta feliz com a vida que leva. Chocada com seu vazio interior e com as falhas de seu casamento que finalmente conseguiu visualizar, Marion começa a se aproximar dessa misteriosa e perturbada mulher e encara a situação como uma mensagem de que deve mudar, e ela o faz de forma forte e determinada, da qual nunca antes se permitiu. Com o tipico olhar sensivel do diretor para as questões emocionais e dialogos sensiveis e reflexivos, Another Woman é uma filme profundo que aborda questões importantes raramente expressas no cinema americano e ainda capaz de prenter a atenção do começo ao fim, nos sintonizando com a vida da protagonita.
Setembro
3.6 106Um filme que mistura um pouco alguns outros filmes do diretor, como Sonhos Eroticos De Uma Noite de Verão, sem a parte de comedia, mas igual nos desencontros afetivos entre os personagens e suas complicações e Interiores onde os personagens ficam numa mesma casa tendo que conviver com os egos e experiencias uns dos outros.
Preocupado em mostrar a historia aos poucos, Woody nos conta sobre uma mulher emocionalmente fragilizade que tem que tolerar o amor não correspondido e a presença da mãe invasiva mas ao mesmo tempo distante o tempo todo. Mia Farrow nos dá uma otima interpretação de Lana que vai aguentando essas pressões ate ter uma total disilusão amorosa causada por sua melhor amiga (Diane Wiest novamente em um filme do diretor e como sempre, otima) e ter um colapso nervoso que gera uma cena marcante de discusão e desabafos com a mãe e trazendo revelações a tona, mas mesmo com tantos elementos positivos o filme toma um ritmo lento que pode distrair a atenção do espectador e não dando interesse pelos demais personagens, apenas em Lana, o que foi um pouco decepcionante.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraUm melodrama de terror que mistura o estilos gotico e sobrenatural e filmes de adolescentes dos meados dos anos 70, adaptado a partir de um dos mais interessantes livros e Stephen King.
O filme não foca apenas no terror em que Carrie, apos um colapso se vinga de todos o seu colegio que lhe pregaram uma maldosa peça, mas na hostilidade e maldade presente no mundo das adolescentes e na fé doentia e hostil com que sua mãe lhe sufoca, onde o espectador tem contato com a mentalidade fechada da cidade logo na primeira cena, onde Carrie é execrada após se assustar com sua primeira menstruação. Todo essa opressão e dificildade que Carrie sofre toma a forma de poderes telecineticos em uma cena marcante no baile de formatura, onde as fantasias da garota se transformam em um assassinato em massa descontrolado. Sissy Spacek esta perfeita e digna de sua indicação ao oscar por sua atuação. Ela soube usar perfeitamente o rosto e o corpo e contorce-lo com o intuito de criar um efeito especial vivo pra exprimir as coradições insuportaeveis de suas experiencias, bem como a mudança de uma garotinha timida e reprimida para uma rainha mortal. Piper Laurie tambem atua maravilhosamente como a mãe freneticamente religiosa, obsecada e má. Alem de todo o filme ser bom, eu, assim como muitos, me indentifiquei com a tensão que a personagem sofre dia a dia no colegio com colegas maldosos. Quase sempre choro e me emociono no momento da escolha da rainha do baile e comemoro e defendo a vingança de Carrie.
A Era do Rádio
4.0 234 Assista AgoraUm retrato perfeito dos anos 40 e da era de ouro do radio. Centrado nas experiencias de uma familia judia relacionando-as com seus programas favoritos e tudo aos olhos do pequeno Joe (Uma especie de pequeno Woody Allen) que narra a historia depois de adulto, de forma nostalgica e bela. Uma mistura de elogio à epoca e uma critica, o visual do filme reproduz tudo impecavelmente, com destaque para a atuação de Diane Weist como a tia divertida e iludida com o verdadeiro amor e Mia Farrow como a desesperada Sally, que muda completamente para garatir o sucesso nas radios. A beleza do filme esta mais na atuação destas personagens e no nucleo da familia de Joe, sendo a historia um tanto cliche e que não desperta muito interesse.
Hannah e Suas Irmãs
4.0 292Uma especie de Interiores reciclado, Hannah e Suas Irmãs é um classico do diretor e um de seus melhores trabalhos. Muito inteligente, divertido e ate afetivo, o filme vai contando a historia das três irmãs, cada uma com suas aflições e problemas e como tudo se relaciona. Mia Farrow lidera como a irmã mais velha responsavel pela confusa Lee e a insegura Holly, alem de seus pais, com uma postura que varia de irmã caridosa para critica e dificil que vê aos poucos seu perfeito e controlado mundo desabar, igualando-a a suas irmãs. Destaque tambem para Woody Allen em seu tipico papel de neurotico existencialista e Michael Caine como o cunhado que faz exatamente o oposto do que pensa. Tambem incrivel como o cineasta consegue a cada filme mostrar quadros otimos de NY e destaque para um estilo de filmagem que fica mais obivio neste filme, a camera continua, praticamente sem cortes, especial a famosa cena do jantar das irmãs. Um filme essencialmente sobre as complicações dos relacionamentos em familia e imperdivel para os adimiradores de cinema e Woody.
X-Men: O Filme
3.5 903 Assista AgoraEu ainda lembro quando eu tinha 9 anos e fiquei euforico quando soube que ia ter um filme do meu quadrinho/desenho favorito! Haha, lembro de ficar explicando a vida de cada personagem pros adolecentes burros na fila da estreia. Uma releitura muito legal dos quadrinhos, por que claro, não poderia ser feito um filme totalmente fiel sobre os quase 40 anos da historia, que captou muito bem o espirito central da trama, sobre o preconceito sobre os mutantes e sua luta para serem aceitos. Contou com boas cenas de ação e otimos efeitos para os poderes, e tudo para parecer o mais 'possivel' na realidade, pecando mais na construção de cada personagem. Vampira, para os fãs so acostumados com a super forte do desenho se chocaram com a timida original dos anos 70, Ciclope um tanto sem expressão, Jean um tanto fraca e inespressiva assim como Tempestade, Magneto e Xavier muito velhos, Dentes de Sabre deixando a desejar e uma Mistica que pecou ao ter uma fala praticamente. Nossa, que neurotico rs, mas mesmo assim X-men The Movie marcou a serie, e sendo a melhor adaptação de quadrinhos da Marvel.
Jonah Hex: Caçador de Recompensas
2.6 535 Assista AgoraAbsurdamente irritante e cansativo. Geralmente a DC comics faz filmes interessantes sobre seus quadrinhos como Batman e etc, mas Jonah Hex é muito ruim. O personagem principal é um tipico cliche de heroi bravinho, passado ruim e desejo de vingança, Megan Fox, como sempre é so um rostinho bonito, ja que é uma pessima atriz e John Malkovich pessimo como um vilão sem graça e inutil. Muito chato
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraUma divertida satira ao universo nerd, envolvendo games e quadrinhos e os misturando com o mundo real. O filme fala de Scott, que apos encontrar (literalmente) a garota dos seus sonhos e convence-la de se tornar sua namorada, tem que enfrentar todos os sete 'ex-namorados' e ao mesmo tempo encarar suas proprias 'ex-namoradas' que a todo instante o atrapalham. Baseado em uma serie de quadrinhos, o filme mantem seu espirito original de misturar cenas irreais de lutas e ação, fazendo o filme pareçer um grande video game e contando com cenas e dialogos muito engraçados. O filme possui personagens interessantes como Scott encarnando toda a essencia do filme(Michael Cera num papel tipico de nerd desesperado) e Ramona Flowers é uma especie de Clementine Kruczynski adolecente e a louco perseguidora Knives, mas mesmo com esses elementos divertidos o filme se torna muito especifico pra o publico alvo e um tanto quanto cansativo, com cenas de ação muito repetitivas e cansativas.
Três Mulheres
4.1 57 Assista AgoraUm filme um tanto quanto complicado e interessante.
3 Women conta a historia de Millie, uma acompanhante de idosos em uma pequena clinica que, apesar de ser sozinha e ignorada tanto pelos colegas quanto pelos seus casos, tem plena confiança de seu carisma e 'popularidade'. Millie deixa que Pinky, uma nova ajudante da clinica, ingênua e infantil e totalmente fascinada por ela, morar em seu apartamento, criando uma relação obessiva e invasiva e fazendo Pinky, logo apos um acidente se tornar uma pessoa manipuladora e Millie subjetiva. O filme lembra um estilo de sonho, onde o foco é levado mais pelo comportamento, humor e misterio das protagonistas do que pelo enredo em si e levando a um final aberto para diversas interpretações, mais provavel uma mudança no status das personagens. O filme conta com atuações otimas de Sissy Spacek e Shelley Duvall em especial, mas contando com a 'terceira mulher' Willie como um personagem coadjuvante chave, que prendem a atenção do publico ate o final.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraPara o primeiro trablaho de um diretor, foi um masterpiece.
Com um roteiro deliciosamente original, mas com inspirações em antigas produções (uma marca do diretor) Resevoir Dogs, conta a historia de um grupo de criminosos, que não se conhecem, contratados pra um simples roubo de uma joaleria que deu errado e apartir dai surgem as trams, conspirações e desconfianças um com os outros, em cenas intercaladas de um galpão e flashbacks dos bandidos e levando a diversas revelações e imprevistos que criam o climax do filme.
Um elenco exclusivamente masculino, conta com otimas interpretações de Steve Bucemi, como o desesperado Mr.Pinky, Michael Madsen como o psicotico Mr.Blonde, harvey Keitel como o entediado Mr.White, que age como uma especie de personagem são e etico em meio a tantos loucos, o moribundo Mr. Orange, Mr. Brow (Tarantino em uma ponta desnecessaria e ainda que engraçada) e o esquecivel Mr. Blue, Todos criando dialogos e cenas marcantes desde a discusão inicial da cafeteria sobre a musica Like a Virgin de Madonna como as conclusões inesperadas de cada um. Um grande filme que marca a entrada de Tarantino como um grande diretor que sabe mesclar com muita inteligencia, diversão e violencia elementos mais variados da cultura pop.
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista AgoraO melhor trabalho dos irmãos Coen. Fargo é excepcional.
No tipico estilo dos irmãos, de misturar gêneros batidos como comedia louca de humor sutil, thriller noir e policial em um filme contemporaneo causador de surpresas, risadas e adimiração, tanto do talento de Joel para capturar a essencia de cada cena e emoção dos personagens, Ethan para produzir-lo e pelo talento de ambos para co-escreverem um roteiro original.
Uma comedia de erros onde Jerry arma o sequestro da propria esposa para conseguir dinheiro do sogro, com dois bandidos, o psicopata Grimsurd e o atrapalhado Showalter que não consegue manter o controle de nada, que criam diversas problemas e complicações e os poem no caminho da cômica chefe de policia Marge Gunderson (Frances McDormand no papel da sua carreira) que doe maneira simples e quase banal e atrapalhada tenta resolver uma rede de casos. Os irmãos Coen fazem dessa comedia tragica um filme otimo de se assistir, fazendo ate mesmo as cenas bizarras de violencia pareçerem hilarias, com personagens incrivelmente marcantes. Justo ganhador dos premios de melhor atriz e roteiro original, um classico
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraCom uma ideia um tanto interessante de misturar o ambiente adolecente com terror, comedia (ainda que bem cliche)e amizade, Diablo Cody deixa a desejar, principalmente se comparado ao seu ultimo trabalho em Juno.
Megan Fox, mesmo sendo a protagonista, má e sensual, não convence como atriz, sendo mais uma presença bonita no filme e apagada por Amanda Seyfried, que ainda sim não esta em uma de suas mais inspiradas atuações. Com alguns dialogos divertidos e cenas engraçadinhas, Jennifer's Body realmente é um filme que tenta desesperadamente se tornar um filme trash-cult, falhando fortemente e deixando a desejar em varios aspectos.
Ghost World: Aprendendo a Viver
3.7 540Um filme sobre adolecentes entrando para a fase adulta, mas um pouco diferente dos filmes teens dramalhões hollywoodianos. Ghost World é mais um retrado da adaptação e desafios de acabar de sair de um universo confortavel, ainda que muitas vezes irritante e frustrante, do colegio e entrar para as responsabilidades do mundo adulto e consiliar amizades, empregos e amores. A protagonista Enid é um charme, com seu estilo altamante alternativo e comentarios afiados, verdadeiros e criticos sobre o mundo que a cerca e irrita. Rebecca tambem segue um pouco dessa tendencia. Steve Bucemi esta otimo como o timido, solitario e esquisito colecionador de discos que vê em Enid sua unica chance de contato com as pessoas. O diretor alem de retratar essa transgressão, ele mostra os efeitos que isso causa nas relações da protagonista, remodelando seus sonhos e a retirando de sua zona de conforto, de uma forma bem humorada e simples, ainda que bem verdadeira e inevitavel.