Não lembrava quase nada dessa sequência, além da cena inicial na ponte. Pelas leituras, se falava que o filme tinha muito humor, mas assistindo na revisão não achei ele tão terrir assim. Ele não consegue replicar o clima cru do primeiro, mas tem um nível de insanidade e gritaria que incomoda o espectador no sentido bom para um filme de terror. As vezes parece tudo muito caótico, especialmente nos cenários subterrâneos. O espectador fica meio zonzo e perdido, tudo um tanto claustrofóbico. Leatherface parece um vilão de verdade aqui, mas novamente a trama ressalta que os seus familiares são tão problemáticos quanto. Gostei da cena final, e acho que vai de encontro ao que falei acima, é tudo tão insano que é impossível passar por toda a experiência sem que se saia perturbado mentalmente.
Revisto depois de anos, entendendo melhor hoje o conceito de metalinguagem do que quando tinha 10, 11 anos e via esse filme semestralmente no SBT. Isso faz toda diferença, esse sétimo filme da franquia é bem bom e criativo, consegue dar frescor sem jogar fora a mitologia da série. Não dou nota melhor porque demora um pouco pra de fato ser terror, mas gostei da condução do suspense até o climax, de um clima de loucura constante que te faz ficar na dúvida do que é ficção e do que é realidade. Destaco Englund e Heather, parece que de fato Freddy e Nancy são os papeis da vida de ambos, ficam muito bem e a vontade em cena.
Nota baixíssima, achei um pouco injusta. O filme é ruim sim, mas como chegar ao décimo filme de uma franquia de horror querendo assistir algo lógico e sério? Aqui a franquia assume a galhofa de vez e eu achei até legal, claro que cheio de falhas, mas tem um bom número de mortes, gore ok (seria bem melhor se não apostasse tanto em uma CGI meio fuleira) e não enche linguiça e nem é pretensioso, se assumindo logo como uma produção meio trash e escapista mesmo.
Sexto episódio da série, aqui o que vinha sendo ensaiado desde o quarto filme se concretiza: Freddy vira pop e usa e abusa da comicidade, se tornando um piadista. O gore é deixado de lado de vez, sendo as mortes mais fantasiosas e menos violentas. A trama é apressada, mas eu confesso que tem algo que gostei aqui. Erros a parte, é um filme com um bom ritmo e que prende a atenção.
Quinto episódio, achei esse o mais lúdico e menos terror, apesar de alguns bons efeitos práticos (a cena da moto é bem legal). Os pesadelos aqui voltam praquele clima do primeiro filme, realmente lembram pesadelos como eles são, meio ilógicos e sem linearidade. Mas no geral achei que faltou algo, o ritmo é meio irregular. Assistível.
Começando a rever a trilogia menos elogiada dos filmes do Freddy. Aqui provavelmente o personagem já era ícone pop e por isso foi ressuscitado sem nenhum critério, além do que aqui começa a tomar um rumo mais de fantasia/humor do que terror mesmo.
achei os efeitos bons, mas a história em si meio apressada, apesar de algumas boas mortes e nojeiras.
Esse aqui até tive que parar aqui pra comentar. Um dos piores filmes que vi esse ano (só não digo da vida porque tem umas tranqueiras do gênero horror que são inomináveis). Entendi que se pretendeu como sátira, mas é muito ruim nisso. Não funciona no humor e nem no horror, os personagens da família não são assustadores o suficiente e os protagonistas jovens tem atitudes burras demais e zero carisma para você se importar o suficiente. Assisti para zerar a franquia, mas não recomendo. Péssimo.
Vi muitos elogiando esse filme e paguei pra ver. De fato é singelo e bom, e a curta duração ajuda a história ser contada de forma mais direta e dinâmica. Não achei esse supra sumo todo, mas é sim um filme bonito, fofo e bem filmado. Mas eu não sou tão bom em curtir coisas mais lúdicas, é isso pode ter prejudicado um pouco minha experiência com a película.
O primeiro filme sobre zumbis, nem considero terror, pelo menos não no sentido clássico do gênero. Bela Lugosi é bem expressivo e o melhor do filme, que no geral é meio parado e até sem graça. Achei a cenografia boa também, mas o ritmo arrastado prejudica e faz o longa parecer que tem muito mais que sua modesta duração de 69 minutos.
Violento slasher, traz um gore de respeito e mortes que ainda impressionam pelo bom uso dos efeitos práticos. A história não tem muito nexo, o roteiro é cheio de falhas e algumas situações são simplesmente jogadas na tela. Vale mesmo pelas mortes violentas, porque o roteiro é apressado e parece desleixado, sendo o foco mesmo na sangreira.
Achei uma boa surpresa, cheguei aqui porque vi muitos elogiando. De fato consegue trazer um pouco de novidade pro batido tema de looping temporal, tentando até trazer uma explicação mais científica pra tudo que ocorre.
Exploitation que começa como filme de WIP, passa pra sobrevivência na selva e termina como uma produção de ação tropical até interessante. Aquele caso de filme que vai agradar mais os iniciados nesse tipo de cinema de exploração, porque nexo mesmo tem pouco na trama. Ainda traz a musa Pam Grier no auge da forma.
Gratíssima surpresa, o filme é bem bom e mesmo limitado a um espaço consegue ser constantemente tenso. Ir descobrindo o plano de fuga e as engenhosas ideias junto com os personagens ajuda a envolver o espectador, que se vê torcendo pra que tudo funcione.
Um dos filmes de zumbi mais famosos, impressiona por ainda conseguir apresentar um gore de respeito, mesmo feito há tanto tempo e com um orçamento limitado. Além disso, os zumbis putrefatos apresentam uma maquiagem que ainda impressiona. O filme é rápido, mas a história é até bem desenvolvida, nada parece jogado na tela. O clímax é bem tenso e o clima de perigo é constante. O final pessimista segue aquela tradição do cinema de horror italiano do período.
Seguimos revendo a filmografia de Fulci e esse até agora foi o que mais gostei. Um clima de pesadelo constante, trilha sonora marcante e um gore caprichado. A trama não se preocupa tanto em ser linear, mas a história é inteligível. Tem espiritismo, misticismo mas, como o título entrega, o foco são mesmo os zumbis que aqui acabam aparecendo por um motivo mais demoníaco e não por vírus. A última cena tenta deixar um final aberto, mas sem nexo nenhum. Porém não é o suficiente pra baixar a qualidade do resultado final.
Comédia de ação divertida e que traz um bom equilíbrio entre humor, porradaria e cenas explosivas. A trama não traz nada novo, mas é eficaz no que se propõe. Harrelson é uma grata surpresa (apesar de ter um histórico no humor) e Hart utiliza bem seu costumeiro carisma.
Grata surpresa, gostei bastante. Como épico blockbuster, tem alma e não parece mais um produto plastificado. Ainda que as mortes sejam off sreen, é possível observar uma brutalidade nelas que não é comum em produções desse porte. Viola Davis dona do filme, muito bem assessorada por todas as coadjuvantes. O papel do rei achei um pouco subaproveitado, mas como o foco era mesmo nas guerreiras não prejudica o resultado final. Obviamente que tem umas coisas clichês inseridas, um romance desnecessário e tal. Mas eu gostei que esse romance no fim não muda o objetivo de Nawi, ela não fica mais piedosa ou hesitante e nem essas palhaçadas que geralmente esses filmes de romance entre europeu x africana/índia/asiática acabam criando pra forçar um discurso "no fim o amor vence, somos todos iguais". Resumidamente, no que tange ao anti colonislismo, "Mulher Rei" não é um filme pelego em seu discurso e foi isso que mais gostei. Os europeus não ficam bonzinhos ou conscientes, do nada, eles simplesmente sempre que possível reforçam o que entendem ser sua superioridade.
Obs. desde os primórdios dos grandes épicos, Hollywood sempre alterou a história a seu bel prazer. Por exemplo, todos os filmes de 2ª Guerra colocam os países ocidentais como os que derrotaram o nazismo, ocultando totalmente o papel soviético. Os faroestes colocam os homens brancos como heróis e indígenas como vilões, sendo que a expansão pro Oeste foi um genocídio perpetrado pelos homens brancos que depois se venderam como self-made e desbravadores. Aqui no Brasil mesmo, os bandeirantes por anos e anos foram retratados como corajosos que se embrenhavam pelas florestas, sendo que eram apenas racistas assassinos. Então, de fato, vir cobrar coerência histórica somente agora que temos uma produção protagonizada e produzida por pessoas pretas é, no mínimo, uma indignação seletiva, sendo bondoso rs.
Mais um Fulci revisto e novamente melhora na reavaliação. A trama em si deixa pontas soltas, mas como o filme é curto acaba sendo bem dinâmico. O cenário da casa é bem sombrio, achei uma boa escolha e ajuda na construção da tensão (especialmente nas cenas no porão). O gore característico dos filmes do diretor se encontra presente aqui, em abundância. Temos muito sangue, mutilações e nojeiras, bem ao gosto do freguês.
Na primeira vez que assisti achei bem chato e ruim. Depois de muitos anos, vem a revisão e agora achei o filme bem melhor. Ainda que a voz de pato seja meio tosca, não me irritou como da outra vez e ainda tem uma justificativa no final. O filme é violento, apesar de não ter achado as mortes tão gráficas quanto nos outros filmes famosos de Fulci. Como dito abaixo, a produção tem todo um clima de Boca do Lixo, de submundo e podridão (e Nova York nos filmes setentistas e oitentistas era muito retratada assim, vide "Death Wish" e "Assassino da Furadeira", só pra ficar em dois filmes de estética suja) que acaba fazendo o espectador se sentir incomodado. De certo modo, esse filme traz muitas características do gênero exploitation, pela apelação e exploração da nudez feminina, passando pela sordidez nos assassinatos e pelo desprezo pelo ser humano e seu ambiente ao redor.
Eu gostei muito desse filme, mas se você me perguntar o motivo talvez eu não consiga de te explicar de forma inteligível. Porque sendo bem sincero eu não sei porque gostei tanto dessa ficção, mas ao sair da sessão (e acho que assistir na tela grande foi fundamental pra todo esse gostar) estava com aquele feeling que tinha visto algo bem legal. Li algumas críticas e não achei nenhuma delas exatamente conclusiva, mas foram ajudando a montar o quebra cabeça na minha mente. Primeiramente, o filme é deslumbrante visualmente e o uso do som é espetacular. Os momentos de tensão, de não entender nada do que está rolando. assim como os protagonistas, te coloco meio que dentro da tela, talvez como um personagem oculto (Sim! Sim Olhando!) vendo a bagunça toda ir numa crescente. Vale revisão, certamente. E talvez já sabendo de tudo que vai acontecer eu não ache tão bom. Mas por agora, para mim pelo menos, Nope! é mais um filmaço na carreira de Peele.
É um pouco fraco e sem ritmo, mas não achei de todo ruim. O clima da mansão é bem sombrio, funciona bem como cenário de filme de terror. As atuações são fracas, mas não comprometem. Falta gore e os efeitos especiais dos "choques" é melhor nem comentar, talvez se tivesse aquela sangreira típica dos filmes italianos dos anos 1980 fosse melhor.
Aventura estilo Conan mas que deixa claro em todo momento seu orçamento de centavos. Tem aquele charme B oitentista, muita nudez gratuita e um gore relativamente razoável. Mas falta ritmo, mesmo sendo curto a produção é bem arrastada.
Pra quem é fã de cinema B e C é uma pedida até interessante, mas pros normais deve ser melhor passar longe rsrs
Estiloso e esquecido filme de ação noventista, que até se destaca pela originalidade na forma de contar sua história. Entretanto, achei o desenvolvimento lento demais e a história não é fluida, parece até meio travada em alguns momentos. As cenas de luta são boas, Dacascos é especialista né. Vale pela curiosidade de quem curte filmes desse estilo.
Kevin Hart é muito carismático e ajuda a dar uma graça a essa comédia genérica e um pouco de mal gosto. Arranca umas risadas e tal, mas é aquele filme pra assistir uma vez e tal, nada muito marcante.
O Massacre da Serra Elétrica 2
2.8 346Não lembrava quase nada dessa sequência, além da cena inicial na ponte. Pelas leituras, se falava que o filme tinha muito humor, mas assistindo na revisão não achei ele tão terrir assim. Ele não consegue replicar o clima cru do primeiro, mas tem um nível de insanidade e gritaria que incomoda o espectador no sentido bom para um filme de terror.
As vezes parece tudo muito caótico, especialmente nos cenários subterrâneos. O espectador fica meio zonzo e perdido, tudo um tanto claustrofóbico.
Leatherface parece um vilão de verdade aqui, mas novamente a trama ressalta que os seus familiares são tão problemáticos quanto.
Gostei da cena final, e acho que vai de encontro ao que falei acima, é tudo tão insano que é impossível passar por toda a experiência sem que se saia perturbado mentalmente.
O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
3.4 393 Assista AgoraRevisto depois de anos, entendendo melhor hoje o conceito de metalinguagem do que quando tinha 10, 11 anos e via esse filme semestralmente no SBT. Isso faz toda diferença, esse sétimo filme da franquia é bem bom e criativo, consegue dar frescor sem jogar fora a mitologia da série.
Não dou nota melhor porque demora um pouco pra de fato ser terror, mas gostei da condução do suspense até o climax, de um clima de loucura constante que te faz ficar na dúvida do que é ficção e do que é realidade.
Destaco Englund e Heather, parece que de fato Freddy e Nancy são os papeis da vida de ambos, ficam muito bem e a vontade em cena.
Jason X
1.8 626Nota baixíssima, achei um pouco injusta. O filme é ruim sim, mas como chegar ao décimo filme de uma franquia de horror querendo assistir algo lógico e sério?
Aqui a franquia assume a galhofa de vez e eu achei até legal, claro que cheio de falhas, mas tem um bom número de mortes, gore ok (seria bem melhor se não apostasse tanto em uma CGI meio fuleira) e não enche linguiça e nem é pretensioso, se assumindo logo como uma produção meio trash e escapista mesmo.
A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final, A Morte de …
3.0 376 Assista AgoraSexto episódio da série, aqui o que vinha sendo ensaiado desde o quarto filme se concretiza: Freddy vira pop e usa e abusa da comicidade, se tornando um piadista.
O gore é deixado de lado de vez, sendo as mortes mais fantasiosas e menos violentas.
A trama é apressada, mas eu confesso que tem algo que gostei aqui.
Erros a parte, é um filme com um bom ritmo e que prende a atenção.
A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
3.0 298 Assista AgoraQuinto episódio, achei esse o mais lúdico e menos terror, apesar de alguns bons efeitos práticos (a cena da moto é bem legal). Os pesadelos aqui voltam praquele clima do primeiro filme, realmente lembram pesadelos como eles são, meio ilógicos e sem linearidade.
Mas no geral achei que faltou algo, o ritmo é meio irregular. Assistível.
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 336 Assista AgoraComeçando a rever a trilogia menos elogiada dos filmes do Freddy. Aqui provavelmente o personagem já era ícone pop e por isso foi ressuscitado sem nenhum critério, além do que aqui começa a tomar um rumo mais de fantasia/humor do que terror mesmo.
achei os efeitos bons, mas a história em si meio apressada, apesar de algumas boas mortes e nojeiras.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno
2.1 247Esse aqui até tive que parar aqui pra comentar. Um dos piores filmes que vi esse ano (só não digo da vida porque tem umas tranqueiras do gênero horror que são inomináveis). Entendi que se pretendeu como sátira, mas é muito ruim nisso. Não funciona no humor e nem no horror, os personagens da família não são assustadores o suficiente e os protagonistas jovens tem atitudes burras demais e zero carisma para você se importar o suficiente.
Assisti para zerar a franquia, mas não recomendo. Péssimo.
Pequena Mamãe
3.8 84Vi muitos elogiando esse filme e paguei pra ver. De fato é singelo e bom, e a curta duração ajuda a história ser contada de forma mais direta e dinâmica.
Não achei esse supra sumo todo, mas é sim um filme bonito, fofo e bem filmado.
Mas eu não sou tão bom em curtir coisas mais lúdicas, é isso pode ter prejudicado um pouco minha experiência com a película.
Zumbi Branco
3.5 67 Assista AgoraO primeiro filme sobre zumbis, nem considero terror, pelo menos não no sentido clássico do gênero.
Bela Lugosi é bem expressivo e o melhor do filme, que no geral é meio parado e até sem graça.
Achei a cenografia boa também, mas o ritmo arrastado prejudica e faz o longa parecer que tem muito mais que sua modesta duração de 69 minutos.
O Terror da Serra Elétrica
3.2 92Violento slasher, traz um gore de respeito e mortes que ainda impressionam pelo bom uso dos efeitos práticos.
A história não tem muito nexo, o roteiro é cheio de falhas e algumas situações são simplesmente jogadas na tela.
Vale mesmo pelas mortes violentas, porque o roteiro é apressado e parece desleixado, sendo o foco mesmo na sangreira.
Palm Springs
3.7 468 Assista AgoraAchei uma boa surpresa, cheguei aqui porque vi muitos elogiando. De fato consegue trazer um pouco de novidade pro batido tema de looping temporal, tentando até trazer uma explicação mais científica pra tudo que ocorre.
Black Mama, White Mama
3.4 17 Assista AgoraExploitation que começa como filme de WIP, passa pra sobrevivência na selva e termina como uma produção de ação tropical até interessante.
Aquele caso de filme que vai agradar mais os iniciados nesse tipo de cinema de exploração, porque nexo mesmo tem pouco na trama.
Ainda traz a musa Pam Grier no auge da forma.
Alcatraz: Fuga Impossível
4.0 526 Assista AgoraGratíssima surpresa, o filme é bem bom e mesmo limitado a um espaço consegue ser constantemente tenso. Ir descobrindo o plano de fuga e as engenhosas ideias junto com os personagens ajuda a envolver o espectador, que se vê torcendo pra que tudo funcione.
Zombie: A Volta dos Mortos
3.7 181Um dos filmes de zumbi mais famosos, impressiona por ainda conseguir apresentar um gore de respeito, mesmo feito há tanto tempo e com um orçamento limitado.
Além disso, os zumbis putrefatos apresentam uma maquiagem que ainda impressiona.
O filme é rápido, mas a história é até bem desenvolvida, nada parece jogado na tela. O clímax é bem tenso e o clima de perigo é constante.
O final pessimista segue aquela tradição do cinema de horror italiano do período.
Pavor na Cidade dos Zumbis
3.5 105Seguimos revendo a filmografia de Fulci e esse até agora foi o que mais gostei. Um clima de pesadelo constante, trilha sonora marcante e um gore caprichado.
A trama não se preocupa tanto em ser linear, mas a história é inteligível. Tem espiritismo, misticismo mas, como o título entrega, o foco são mesmo os zumbis que aqui acabam aparecendo por um motivo mais demoníaco e não por vírus.
A última cena tenta deixar um final aberto, mas sem nexo nenhum. Porém não é o suficiente pra baixar a qualidade do resultado final.
O Homem de Toronto
3.0 119 Assista AgoraComédia de ação divertida e que traz um bom equilíbrio entre humor, porradaria e cenas explosivas. A trama não traz nada novo, mas é eficaz no que se propõe.
Harrelson é uma grata surpresa (apesar de ter um histórico no humor) e Hart utiliza bem seu costumeiro carisma.
A Mulher Rei
4.1 486 Assista AgoraGrata surpresa, gostei bastante. Como épico blockbuster, tem alma e não parece mais um produto plastificado. Ainda que as mortes sejam off sreen, é possível observar uma brutalidade nelas que não é comum em produções desse porte. Viola Davis dona do filme, muito bem assessorada por todas as coadjuvantes. O papel do rei achei um pouco subaproveitado, mas como o foco era mesmo nas guerreiras não prejudica o resultado final.
Obviamente que tem umas coisas clichês inseridas, um romance desnecessário e tal. Mas eu gostei que esse romance no fim não muda o objetivo de Nawi, ela não fica mais piedosa ou hesitante e nem essas palhaçadas que geralmente esses filmes de romance entre europeu x africana/índia/asiática acabam criando pra forçar um discurso "no fim o amor vence, somos todos iguais".
Resumidamente, no que tange ao anti colonislismo, "Mulher Rei" não é um filme pelego em seu discurso e foi isso que mais gostei. Os europeus não ficam bonzinhos ou conscientes, do nada, eles simplesmente sempre que possível reforçam o que entendem ser sua superioridade.
Obs. desde os primórdios dos grandes épicos, Hollywood sempre alterou a história a seu bel prazer. Por exemplo, todos os filmes de 2ª Guerra colocam os países ocidentais como os que derrotaram o nazismo, ocultando totalmente o papel soviético. Os faroestes colocam os homens brancos como heróis e indígenas como vilões, sendo que a expansão pro Oeste foi um genocídio perpetrado pelos homens brancos que depois se venderam como self-made e desbravadores. Aqui no Brasil mesmo, os bandeirantes por anos e anos foram retratados como corajosos que se embrenhavam pelas florestas, sendo que eram apenas racistas assassinos. Então, de fato, vir cobrar coerência histórica somente agora que temos uma produção protagonizada e produzida por pessoas pretas é, no mínimo, uma indignação seletiva, sendo bondoso rs.
A Casa do Cemitério
3.4 106Mais um Fulci revisto e novamente melhora na reavaliação. A trama em si deixa pontas soltas, mas como o filme é curto acaba sendo bem dinâmico. O cenário da casa é bem sombrio, achei uma boa escolha e ajuda na construção da tensão (especialmente nas cenas no porão). O gore característico dos filmes do diretor se encontra presente aqui, em abundância. Temos muito sangue, mutilações e nojeiras, bem ao gosto do freguês.
O Estripador de Nova York
3.4 64Na primeira vez que assisti achei bem chato e ruim. Depois de muitos anos, vem a revisão e agora achei o filme bem melhor. Ainda que a voz de pato seja meio tosca, não me irritou como da outra vez e ainda tem uma justificativa no final.
O filme é violento, apesar de não ter achado as mortes tão gráficas quanto nos outros filmes famosos de Fulci.
Como dito abaixo, a produção tem todo um clima de Boca do Lixo, de submundo e podridão (e Nova York nos filmes setentistas e oitentistas era muito retratada assim, vide "Death Wish" e "Assassino da Furadeira", só pra ficar em dois filmes de estética suja) que acaba fazendo o espectador se sentir incomodado.
De certo modo, esse filme traz muitas características do gênero exploitation, pela apelação e exploração da nudez feminina, passando pela sordidez nos assassinatos e pelo desprezo pelo ser humano e seu ambiente ao redor.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraEu gostei muito desse filme, mas se você me perguntar o motivo talvez eu não consiga de te explicar de forma inteligível. Porque sendo bem sincero eu não sei porque gostei tanto dessa ficção, mas ao sair da sessão (e acho que assistir na tela grande foi fundamental pra todo esse gostar) estava com aquele feeling que tinha visto algo bem legal.
Li algumas críticas e não achei nenhuma delas exatamente conclusiva, mas foram ajudando a montar o quebra cabeça na minha mente.
Primeiramente, o filme é deslumbrante visualmente e o uso do som é espetacular. Os momentos de tensão, de não entender nada do que está rolando. assim como os protagonistas, te coloco meio que dentro da tela, talvez como um personagem oculto (Sim! Sim Olhando!) vendo a bagunça toda ir numa crescente.
Vale revisão, certamente. E talvez já sabendo de tudo que vai acontecer eu não ache tão bom. Mas por agora, para mim pelo menos, Nope! é mais um filmaço na carreira de Peele.
Paganini Horror
2.5 28É um pouco fraco e sem ritmo, mas não achei de todo ruim. O clima da mansão é bem sombrio, funciona bem como cenário de filme de terror. As atuações são fracas, mas não comprometem.
Falta gore e os efeitos especiais dos "choques" é melhor nem comentar, talvez se tivesse aquela sangreira típica dos filmes italianos dos anos 1980 fosse melhor.
Deathstalker: O Guerreiro Invencível
2.7 23 Assista AgoraAventura estilo Conan mas que deixa claro em todo momento seu orçamento de centavos. Tem aquele charme B oitentista, muita nudez gratuita e um gore relativamente razoável.
Mas falta ritmo, mesmo sendo curto a produção é bem arrastada.
Pra quem é fã de cinema B e C é uma pedida até interessante, mas pros normais deve ser melhor passar longe rsrs
O Combate: Lágrimas do Guerreiro
3.2 51Estiloso e esquecido filme de ação noventista, que até se destaca pela originalidade na forma de contar sua história. Entretanto, achei o desenvolvimento lento demais e a história não é fluida, parece até meio travada em alguns momentos.
As cenas de luta são boas, Dacascos é especialista né.
Vale pela curiosidade de quem curte filmes desse estilo.
De Férias da Família
2.5 78 Assista AgoraKevin Hart é muito carismático e ajuda a dar uma graça a essa comédia genérica e um pouco de mal gosto. Arranca umas risadas e tal, mas é aquele filme pra assistir uma vez e tal, nada muito marcante.