Um dos maiores "cults" de todos os tempos, este terceiro filme de Truffaut conta a história de três pessoas que se amam sem que isso afete as suas amizades. Uma obra revolucionário para os anos 60, quando a liberdade de expressão artística explorava novos caminhos para a vida e principalmente para o amor. Revendo o filme hoje creio que, das relações mostradas no triângulo amoroso, a que mais impressiona é a de Jules e Jim, dois personagens especiais. Catherine, brilhantemente interpretada por Jeanne Moreau, sem dúvida monopoliza o filme. Sem a sua presença, as cenas perdem o brilho. No entanto, a sua personagem é leviana, egoísta e bipolar e, ao lado da guerra que separou os dois amigos, se tornou o maior teste para comprovar o verdadeiro amor presente na relação de amizade de Jules e Jim. Truffaut é um dos meus cineastas preferidos. Mostrou a sua genialidade já nesse seu terceiro filme, produzido com um orçamento minúsculo e uma equipe de apenas 15 pessoas, já apresentando os movimento naturais de câmeras e os cortes rápidos, marcas registradas do diretor. Um dos filmes da minha lista de IMPERDÍVEIS.
Esse filme não é um musical, mas tem várias baladas no estilo folk-rock (singer/songwriter) que contam a vida amorosa dos dois protagonistas. Quem realmente tem interesse em música sabe como pessoas diferentes são mutuamente atraídas quando possuem os mesmos gostos musicais. Enquanto estavam em um período de indefinição sobre os respectivos futuros amorosos, eles se encontram em função da música, se ajudam mutuamente com trocas concretas e abstratas emocionantes e vivem um amor lindo. É uma história romântica diferente, com ausência dos clichês hollywoodianos do gênero e muito, muito bonita. Me fez lembrar a famosa frase de Vinicius de Moraes "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida". O diretor John Carney foi baixista e o ator principal Glen Hansard é o lider de um grupo chamado The Frames. Bob Dylan se tornou um grande fã do filme e convidou os dois atores para fazer parte da abertura dos shows de uma turnê mundial. O filme de modesto orçamento, filmado em apenas 17 dias e com o uso frequente de câmaras manuais, deixa a impressão de um trabalho "artesanal", no bom sentido. A música, que merecidamente ganhou o Oscar, e os sentimentos mostrados pelos personagens emocionam sem nenhum apelo ao pieguismo. Sem dúvida, é um dos meus filmes românticos preferidos.
Um extraordinário filme de Tim Burton, um dos poucos diretores de Hollywood que consegue realizar filmes bem diferentes dos padrões estabelecidos pela indústria. Este filme conta uma história onde não há uma linha clara separando o real do imaginário. E é isto que o torna interessante, leve, sentimental, divertido e sobretudo cativante, mesmo com figuras estranhíssimas sendo trazidas à cena. Outros pontos fortes do filme: a música de Danny Elfman, a ótima atuação de Albert Finney, o conjunto direção de arte / efeitos visuais / maquiagem / figurino que nos presenteia com um belo visual e o casting, ou seja, atores muito bem escolhidos para compor todo o conjunto dos seres incríveis que aparecem no filme. Talvez algumas pessoas achem o filme meio confuso e sem sentido. Mas as fantasias não são assim?
Um bom filme baseado em um livro de Roberto Saviano, tão revelador do funcionamento da Camorra - a máfia napolitana - que o autor foi ameaçado de morte e até hoje ainda precisa de proteção policial. Cinco histórias paralelas mostram negócios do crime organizado, tais como contrabando de drogas, pirataria de vestuário da moda e remoção de detritos, e a maneira como algumas pessoas envolvidas nesses crimes vivem situações indesejáveis com a Camorra. Como recurso cinematográfico, o ponto alto é o uso de "hand-cameras" acompanhando a ação, como se fosse a filmagem feita por jornalistas para um documentário e que coloca o expectador dentro da ação. Nomeado para a Palma de Ouro, acabou ganhando o "Grand Prix". O filme, diferentemente das obras do gênero de Scorsese, tem um ritmo lento ao estilo do cinema realista italiano, o que pode deixar o expectador não habituado pouco estimulado, disperso e não conseguindo entender a conexão entre as histórias paralelas. Mas, para aqueles que tiverem paciência, vale pela informação sobre as atividades da Camorra que ocorrem em muitas facetas da vida comercial e comunitária de Nápoles e redondezas, bem como sobre a vida sem glamour dos "soldados" dessa máfia.
Um ótimo drama com uma excelente interpretação de Javier Barden,(acho que ele injustamente perdeu o prêmio para Colin Firth em "O Discurso do Rei). Stephen Mirrione precisou de 14 meses para editá-lo e mesmo assim o filme ficou um pouco longo (148 minutos). Javier mata a pau interpretando um personagem que vê sua vida se transformar num tremendo caos, sem poder contar com a ajuda de quase ninguém. A história é sombria e densa e mostra a realidade de pessoas que vivem no limite próximo à marginalidade, com grandes problemas para seguir suas vidas, muito ao contrário da maioria das obras hollywoodianas. Não é um filme para quem está procurando escapar da dura realidade da vida e viver uma fantasia. Mas por outro lado, pode ajudar o expectador descobrir que os seus próprios problemas não são tão grandes quanto ele pensa.
Um bom drama que ganha mais densidade durante o seu terço final, com momentos divertidos. Lançado nos EUA em um ano de recessão econômica, em um "timing" bastante adequado para o roteiro do filme. O filme vale pelo bom roteiro e pelas interpretações de Vera Farmiga e, notadamente, Anna Kendrick, para mim uma bela surpresa. Vera está muito bonita como uma charmosa executiva (por ter dado a luz meses antes da filmagem, ela foi dublada na cena de nudez). O filme possui uma inesperada surpresa no final e um desfecho pouco comum aos filmes hollywoodianos. O diretor Jason Reitman fez um bom trabalho, assim como em "Juno" e "Obrigdo por Fumar".
Helen Hunt, além de bonita, está bem como "escada" para as boas tiradas de Allen. No entanto, ele não está bem, ou melhor, ele está apenas "Woody Allen" e convence pouco como um detetive astuto. No mais, uma atmosfera dos anos 40, época em que se passa a história, em um filme leve para uma boa diversão. Esse foi o seu filme de maior orçamento e considerado pelo diretor como um dos seus piores trabalhos. Mesmo assim supera a grande maioria das comédias.
Os irmãos Cohen em sua melhor forma. Javier Barden está excelente, criando um dos mais marcantes assassinos psicopatas da história do cinema. Tommy Lee Jones, como sempre, muito bem. Excelente roteiro. As cenas foram extremamente bem planejadas e executadas para prender a atenção dos expectadores. Suspense garantido. Um final como tinha que ser. O tempo das sutilezas acabou para todos, inclusive para os criminosos!
Boa atuação de Paula Patton e excelente trabalho de Sidibe como Precious(foi o seu primeiro papel no cinema). Mo'Nique está execelente e mereceu o Oscar. A atriz é uma confessada vítima de incesto e aceitou o papel para promover a discussão sobre abuso sexual. É um filme com orçamento de produção independente, que atingiu grande sucesso comercial e o primeiro a ganhar o Festival de Sundance e ao mesmo tempo indicado para o Oscar de melhor filme. É também louvável que tenha sido filmado em apenas 35 dias e que tenha superado a perda de vários membros da equipe durante a filmagem. A história chega a ser chocante.
Um filme que nos faz pensar, que mostra o Norte da Alemanha às vesperas da Primeira Guerra Mundial, e o caldo de cultura que estava se instalando para o surgimento da Alemanha Nazista. A tese de Haneke é que a estrutura patriarcal fortememte autoritária da sociedade alemã, gerou fortes sentimentos de indiferença e crueldade entre a geração de meninos do início do século XX, a mesma geração que anos mais tarde abraçaria a causa do nazismo. Foi rodado colorido e depois alterado para preto e branco para se aproximar da fotografia da época e para dar um efeito de distanciamento. A direção de Michael Haneke é extraordinária e os atores, de maneira geral, estão muito bem, com destaque para a atuação de Leonie Benesch como Eva. Indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro, poderia muito bem ter levado o premio pois é uma obra marcante e muito bem acabada. Filme obrigatório para os cinéfilos, mas que pode ser entediante para quem procura filmes com padrão hollywoodiano.
Este é um filme que ficará na minha memória para sempre. Brilhante atuação de Carlo Battisti, que atuou pela primeira vez neste filme. Roteiro extraordinário. Direção impecável. Mesmo sendo rodado em 1952, o tema é atualíssimo. Bela fotografia, como a maioria dos filmes neo-realistas italianos.
O livro é eletrizante e o filme é extremamente fiel ao livro. Mesmo sabendo que o General De Gaulle não morre na vida real assassinado, a gente se sente extramente motivado a acompanhar a trama, e se surpreende com o seu desenrolar. Mais uma prova de que não são necessárias cenas de sexo ou violência gratuitos como o atual modelo hollywoodiano. Excelente direção. A atmosfera do filme é perfeita. Edward Fox muito bem (era um ator pouco conhecido antes deste filme)
Muito bom filme. Forte o suficiente para ser mais um exemplo de como os brancos europeus ocuparam os outros continentes e interferiram fortemente no desenvolvimento cultural natural dos seus originais moradores. As três meninas estão muito bem. Ver, no final, as mulheres das quais o filme conta a estória me emocionou.
Um thriller bom, com um belo trabalho da Isabelle Furhman, que completou 11 anos durante a filmagem, e um valioso roteiro. A direção pecou por criar momentos de suspense desnecessários.
Excelente script, perfeita atuação do William Hurt, atuação apenas regular do Kevin Costner, suspense mantido com categoria pela direção e um final aberto para uma continuação.
Para se emocionar com a forma sutil com que o filme trata o drama dos personagens e o humor envolvido nas situações. E como uma causa perdida pode unir uma família desestruturada.
A trama é criativa, o que faz deste filme diferente em relação ao clichê "fazer justiça pelas próprias mãos". As discussões sobre indicadores de desempenho que não falam toda a verdade (percentual de ganhos nos processos) e sobre o sistema judiciário americano são muito interessantes. O problema é acreditar que possa existir alguém que possa fazer tudo que o Clyde conseguiu fazer.
Não é um filme para quem busca ação, comédia ou um "easy-watching". A explicação dos fatos é mostrada aos poucos e no final o expectador ainda termina o filme tentando tirar mais conclusões sobre a história. Um filme neo-zeolandes de grande qualidade, vencedor de prêmios internacionais. Todos os principais personagens passam por dramas psicológicos que vão sendo desvendados aos poucos, o que exige o rítmo lento que filme possui. Muito bom filme!
Este filme está na minha lista dos 50 melhores de todos os tempos. É conhecido como um faroeste para quem não gosta de faroeste. Direção esplêndida (Foi rodado em apenas 28 dias)! Gary Cooper impecável! Música bela! Grace Kelly linda! Trama que prende a atenção até o final!
Johnny Depp em mais uma ótima interpretação. Apesar dos ingrediente para um dramalhão, o diretor consegue escapar dessa armadilhe e focar mais no embate entre realidade e imaginação.
Jules e Jim - Uma Mulher Para Dois
4.1 335 Assista AgoraUm dos maiores "cults" de todos os tempos, este terceiro filme de Truffaut conta a história de três pessoas que se amam sem que isso afete as suas amizades. Uma obra revolucionário para os anos 60, quando a liberdade de expressão artística explorava novos caminhos para a vida e principalmente para o amor. Revendo o filme hoje creio que, das relações mostradas no triângulo amoroso, a que mais impressiona é a de Jules e Jim, dois personagens especiais. Catherine, brilhantemente interpretada por Jeanne Moreau, sem dúvida monopoliza o filme. Sem a sua presença, as cenas perdem o brilho. No entanto, a sua personagem é leviana, egoísta e bipolar e, ao lado da guerra que separou os dois amigos, se tornou o maior teste para comprovar o verdadeiro amor presente na relação de amizade de Jules e Jim. Truffaut é um dos meus cineastas preferidos. Mostrou a sua genialidade já nesse seu terceiro filme, produzido com um orçamento minúsculo e uma equipe de apenas 15 pessoas, já apresentando os movimento naturais de câmeras e os cortes rápidos, marcas registradas do diretor. Um dos filmes da minha lista de IMPERDÍVEIS.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraEsse filme não é um musical, mas tem várias baladas no estilo folk-rock (singer/songwriter) que contam a vida amorosa dos dois protagonistas. Quem realmente tem interesse em música sabe como pessoas diferentes são mutuamente atraídas quando possuem os mesmos gostos musicais. Enquanto estavam em um período de indefinição sobre os respectivos futuros amorosos, eles se encontram em função da música, se ajudam mutuamente com trocas concretas e abstratas emocionantes e vivem um amor lindo. É uma história romântica diferente, com ausência dos clichês hollywoodianos do gênero e muito, muito bonita. Me fez lembrar a famosa frase de Vinicius de Moraes "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida". O diretor John Carney foi baixista e o ator principal Glen Hansard é o lider de um grupo chamado The Frames. Bob Dylan se tornou um grande fã do filme e convidou os dois atores para fazer parte da abertura dos shows de uma turnê mundial. O filme de modesto orçamento, filmado em apenas 17 dias e com o uso frequente de câmaras manuais, deixa a impressão de um trabalho "artesanal", no bom sentido. A música, que merecidamente ganhou o Oscar, e os sentimentos mostrados pelos personagens emocionam sem nenhum apelo ao pieguismo. Sem dúvida, é um dos meus filmes românticos preferidos.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraUm extraordinário filme de Tim Burton, um dos poucos diretores de Hollywood que consegue realizar filmes bem diferentes dos padrões estabelecidos pela indústria. Este filme conta uma história onde não há uma linha clara separando o real do imaginário. E é isto que o torna interessante, leve, sentimental, divertido e sobretudo cativante, mesmo com figuras estranhíssimas sendo trazidas à cena. Outros pontos fortes do filme: a música de Danny Elfman, a ótima atuação de Albert Finney, o conjunto direção de arte / efeitos visuais / maquiagem / figurino que nos presenteia com um belo visual e o casting, ou seja, atores muito bem escolhidos para compor todo o conjunto dos seres incríveis que aparecem no filme. Talvez algumas pessoas achem o filme meio confuso e sem sentido. Mas as fantasias não são assim?
Gomorra
3.3 130Um bom filme baseado em um livro de Roberto Saviano, tão revelador do funcionamento da Camorra - a máfia napolitana - que o autor foi ameaçado de morte e até hoje ainda precisa de proteção policial. Cinco histórias paralelas mostram negócios do crime organizado, tais como contrabando de drogas, pirataria de vestuário da moda e remoção de detritos, e a maneira como algumas pessoas envolvidas nesses crimes vivem situações indesejáveis com a Camorra. Como recurso cinematográfico, o ponto alto é o uso de "hand-cameras" acompanhando a ação, como se fosse a filmagem feita por jornalistas para um documentário e que coloca o expectador dentro da ação. Nomeado para a Palma de Ouro, acabou ganhando o "Grand Prix". O filme, diferentemente das obras do gênero de Scorsese, tem um ritmo lento ao estilo do cinema realista italiano, o que pode deixar o expectador não habituado pouco estimulado, disperso e não conseguindo entender a conexão entre as histórias paralelas. Mas, para aqueles que tiverem paciência, vale pela informação sobre as atividades da Camorra que ocorrem em muitas facetas da vida comercial e comunitária de Nápoles e redondezas, bem como sobre a vida sem glamour dos "soldados" dessa máfia.
Biutiful
4.0 1,1KUm ótimo drama com uma excelente interpretação de Javier Barden,(acho que ele injustamente perdeu o prêmio para Colin Firth em "O Discurso do Rei). Stephen Mirrione precisou de 14 meses para editá-lo e mesmo assim o filme ficou um pouco longo (148 minutos). Javier mata a pau interpretando um personagem que vê sua vida se transformar num tremendo caos, sem poder contar com a ajuda de quase ninguém. A história é sombria e densa e mostra a realidade de pessoas que vivem no limite próximo à marginalidade, com grandes problemas para seguir suas vidas, muito ao contrário da maioria das obras hollywoodianas. Não é um filme para quem está procurando escapar da dura realidade da vida e viver uma fantasia. Mas por outro lado, pode ajudar o expectador descobrir que os seus próprios problemas não são tão grandes quanto ele pensa.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4K Assista AgoraUm bom drama que ganha mais densidade durante o seu terço final, com momentos divertidos. Lançado nos EUA em um ano de recessão econômica, em um "timing" bastante adequado para o roteiro do filme. O filme vale pelo bom roteiro e pelas interpretações de Vera Farmiga e, notadamente, Anna Kendrick, para mim uma bela surpresa. Vera está muito bonita como uma charmosa executiva (por ter dado a luz meses antes da filmagem, ela foi dublada na cena de nudez). O filme possui uma inesperada surpresa no final e um desfecho pouco comum aos filmes hollywoodianos. O diretor Jason Reitman fez um bom trabalho, assim como em "Juno" e "Obrigdo por Fumar".
O Escorpião de Jade
3.4 115 Assista AgoraHelen Hunt, além de bonita, está bem como "escada" para as boas tiradas de Allen. No entanto, ele não está bem, ou melhor, ele está apenas "Woody Allen" e convence pouco como um detetive astuto. No mais, uma atmosfera dos anos 40, época em que se passa a história, em um filme leve para uma boa diversão. Esse foi o seu filme de maior orçamento e considerado pelo diretor como um dos seus piores trabalhos. Mesmo assim supera a grande maioria das comédias.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraOs irmãos Cohen em sua melhor forma. Javier Barden está excelente, criando um dos mais marcantes assassinos psicopatas da história do cinema. Tommy Lee Jones, como sempre, muito bem. Excelente roteiro. As cenas foram extremamente bem planejadas e executadas para prender a atenção dos expectadores. Suspense garantido. Um final como tinha que ser. O tempo das sutilezas acabou para todos, inclusive para os criminosos!
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraBoa atuação de Paula Patton e excelente trabalho de Sidibe como Precious(foi o seu primeiro papel no cinema). Mo'Nique está execelente e mereceu o Oscar. A atriz é uma confessada vítima de incesto e aceitou o papel para promover a discussão sobre abuso sexual. É um filme com orçamento de produção independente, que atingiu grande sucesso comercial e o primeiro a ganhar o Festival de Sundance e ao mesmo tempo indicado para o Oscar de melhor filme. É também louvável que tenha sido filmado em apenas 35 dias e que tenha superado a perda de vários membros da equipe durante a filmagem. A história chega a ser chocante.
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraUm filme que nos faz pensar, que mostra o Norte da Alemanha às vesperas da Primeira Guerra Mundial, e o caldo de cultura que estava se instalando para o surgimento da Alemanha Nazista. A tese de Haneke é que a estrutura patriarcal fortememte autoritária da sociedade alemã, gerou fortes sentimentos de indiferença e crueldade entre a geração de meninos do início do século XX, a mesma geração que anos mais tarde abraçaria a causa do nazismo. Foi rodado colorido e depois alterado para preto e branco para se aproximar da fotografia da época e para dar um efeito de distanciamento. A direção de Michael Haneke é extraordinária e os atores, de maneira geral, estão muito bem, com destaque para a atuação de Leonie Benesch como Eva. Indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro, poderia muito bem ter levado o premio pois é uma obra marcante e muito bem acabada. Filme obrigatório para os cinéfilos, mas que pode ser entediante para quem procura filmes com padrão hollywoodiano.
Umberto D.
4.4 124 Assista AgoraEste é um filme que ficará na minha memória para sempre. Brilhante atuação de Carlo Battisti, que atuou pela primeira vez neste filme. Roteiro extraordinário. Direção impecável. Mesmo sendo rodado em 1952, o tema é atualíssimo. Bela fotografia, como a maioria dos filmes neo-realistas italianos.
O Dia do Chacal
4.0 50 Assista AgoraO livro é eletrizante e o filme é extremamente fiel ao livro. Mesmo sabendo que o General De Gaulle não morre na vida real assassinado, a gente se sente extramente motivado a acompanhar a trama, e se surpreende com o seu desenrolar. Mais uma prova de que não são necessárias cenas de sexo ou violência gratuitos como o atual modelo hollywoodiano. Excelente direção. A atmosfera do filme é perfeita. Edward Fox muito bem (era um ator pouco conhecido antes deste filme)
Geração Roubada
3.8 46Muito bom filme. Forte o suficiente para ser mais um exemplo de como os brancos europeus ocuparam os outros continentes e interferiram fortemente no desenvolvimento cultural natural dos seus originais moradores. As três meninas estão muito bem. Ver, no final, as mulheres das quais o filme conta a estória me emocionou.
A Órfã
3.6 3,4K Assista AgoraUm thriller bom, com um belo trabalho da Isabelle Furhman, que completou 11 anos durante a filmagem, e um valioso roteiro. A direção pecou por criar momentos de suspense desnecessários.
Instinto Secreto
3.6 445 Assista AgoraExcelente script, perfeita atuação do William Hurt, atuação apenas regular do Kevin Costner, suspense mantido com categoria pela direção e um final aberto para uma continuação.
Matrimônio à italiana
4.1 36 Assista AgoraApesar de ser uma trama pouco peculiar, ela é convincente. Sophia, como sempre, está deslumbrante!
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraPara se emocionar com a forma sutil com que o filme trata o drama dos personagens e o humor envolvido nas situações. E como uma causa perdida pode unir uma família desestruturada.
Código de Conduta
4.0 1,8K Assista AgoraA trama é criativa, o que faz deste filme diferente em relação ao clichê "fazer justiça pelas próprias mãos". As discussões sobre indicadores de desempenho que não falam toda a verdade (percentual de ganhos nos processos) e sobre o sistema judiciário americano são muito interessantes. O problema é acreditar que possa existir alguém que possa fazer tudo que o Clyde conseguiu fazer.
Um Refúgio no Passado
3.9 58 Assista AgoraNão é um filme para quem busca ação, comédia ou um "easy-watching". A explicação dos fatos é mostrada aos poucos e no final o expectador ainda termina o filme tentando tirar mais conclusões sobre a história. Um filme neo-zeolandes de grande qualidade, vencedor de prêmios internacionais. Todos os principais personagens passam por dramas psicológicos que vão sendo desvendados aos poucos, o que exige o rítmo lento que filme possui. Muito bom filme!
Matar ou Morrer
4.1 205 Assista AgoraEste filme está na minha lista dos 50 melhores de todos os tempos. É conhecido como um faroeste para quem não gosta de faroeste. Direção esplêndida (Foi rodado em apenas 28 dias)! Gary Cooper impecável! Música bela! Grace Kelly linda! Trama que prende a atenção até o final!
Inferno no Pacífico
4.0 27 Assista AgoraUma aula de cinema!
Um Segredo Entre Nós
3.0 139Um filme para quem gosta de dramas psicológicos. Achei que Ryan Reynolds está pouco convincente no papel.
Em Busca da Terra do Nunca
4.0 1,0K Assista AgoraJohnny Depp em mais uma ótima interpretação. Apesar dos ingrediente para um dramalhão, o diretor consegue escapar dessa armadilhe e focar mais no embate entre realidade e imaginação.
Lianna
3.0 13Interessante roteiro e boa direção. O final pode decepcionar alguns mas fez todo o sentido para mim.