Sabe aquele filme que é longo demais e se beneficiaria com 20 minutos a menos? Este é o contrário. Talvez se Emily the Criminal desenvolvesse melhor a relação entre a protagonista e Youcef, o terceiro ato funcionaria melhor.
Apesar disso, Aubrey Plaza está excelente e é, de longe, a melhor coisa da produção.
Gosto de Billy Eichner, mas ele não consegue ter peso nas cenas dramáticas (exceto a da praia, naquela cena ele tá muito bem, mas o diretor do nada sabota tudo deixando o Aaron reagir àquele discurso de ÓCULOS ESCUROS, não dá nem pra ver a reação dele pqp).
Fora que o elenco de apoio é bom, mas subaproveitado. Todas as cenas com os coadjuvantes tão ali pra cumprir a fórmula.
Enfim, tem algumas discussões interessantes, mas não vai muito além.
Eu tinha dado duas estrelas pra esse filme, mas um comentarista aqui do Filmow resolveu me lembrar da atuação de Liam James. Resolvi editar a nota para MEIA estrela e acrescentar: Liam James é péssimo e tem o carisma de uma porta.
O início do filme é bem promissor, mas depois tudo descarrilha de forma tão tenebrosa que é difícil acreditar que a franquia vai sobreviver no cinema após esse filme.
Ao misturar duas grandes tramas (da mansão e da delegacia), a produção perde ritmo (a edição vai e volta nos dois ambientes para mostrar o que os personagens estão fazendo) e o desenvolvimento dos personagens fica pelo caminho (o único relacionamento interessante é o dos irmãos Redfield e olhe lá).
Falando em desenvolvimento de personagens, Leon é uma grande decepção.
O fato dele ser novato é traduzido como "ele tem que ser um bobão". Ele é incompetente, estúpido e completamente desnecessário no filme. A única cena em que ele tem um protagonismo (a da bazuca, no fim) é pura galhofa.
Além disso, o diretor acredita que mostrar uma cena de personagens falando sobre seus relacionamentos com outros é suficiente para que a gente compre a ideia.
No início, Chris diz que considera o dr. Birkin como um pai (tem até a deixa visual da foto deles na casa de Chris) e FIM. Isso volta no fim quando Birkin já é assumidamente um vilão e ele faz um discurso megalomaníaco de como Chris nunca significou nada pra ele. Claro que ele não significa nada, o próprio diretor deixa isso claro quando esse relacionamento de pai e filho está em uma ÚNICA CENA.
Além disso, achei hilário quando a menina saiu correndo pra abraçar Chris após ver o pai e a mãe sendo brutalmente assassinados por um policial. E os pais deviam ser horríveis porque a criança nem chora...
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City aparenta ser fiel aos primeiros jogos da franquia, entretanto, o filme esqueceu que a força dos jogos está no desenvolvimento dos personagens e como a sua história é ambientada.
Tammy Faye era uma pessoa extravagante, então é muito fácil transformá-la numa caricatura. Apesar da tonelada de maquiagem e dos maneirismos, Jessica Chastain compõe uma Tammy complexa, que vive para agradar a um Deus, convicta de sua missão, mas que também abraça as dúvidas e as próprias contradições. E Chastain jamais a interpreta como uma caricatura.
É um filme que engana o espectador. Aparentemente, é um filme-denúncia sobre os problemas que envolvem as "terapias" de conversão. No fundo, é um documentário que se pretende a higienizar a imagem de pessoas que criaram e se beneficiaram dessas falsas terapias.
Os personagens que eram líderes são vistos de uma forma muito favorável. Legal ver que alguns se assumiram como membros da comunidade LGBT+, mas o filme parece ignorar que durante anos essas pessoas se beneficiaram - inclusive, financeiramente - ao participarem desses grupos. A ausência de crítica, aliada a uma imagem de um cristianismo inclusivo, me deixou um gosto amargo.
Eu achei a temática bem atual, a química entre Whoopi Goldberg e Dianne Wiest é ótima e acho sempre bem vindo um filme em que a mulher negra não é a coadjuvante engraçada.
Por que as cenas de flerte entre Sally (Wiest) e Aesop (Pendleton) se essa trama não vai ser desenvolvida? Outra coisa é a cena antes dos créditos finais: por que acabar com aquela entrevista de emprego entre dois personagens secundários? Pareceu que utilizaram aquelas cenas porque Whoopi não estava disponível pra gravar no dia.
Gosto como o roteiro discute a questão sexista, mas acho que se perde em outros pontos.
Como exemplo, a trama da investigação policial está ali apenas para avançar a história, tanto que termina sem nenhuma explicação além de "ah, disseram que Cutty está vivo, então vamos acreditar". Implausível demais.
Obviamente, estratégia do estúdio de colocar Daniel Kaluuya como ator coadjuvante. Ele claramente é protagonista e, sem dúvidas, oferece aqui uma das melhores performances da temporada de premiações. Sabemos como a história termina, mas todas as vezes que Kaluuya aparece é magnético e inspirador. Lakeith Stanfield também está excelente, dá pra sentir como Bill O'Neal é uma figura trágica. O filme é muito bem dirigido e o roteiro é muito bom. Apesar de ser uma biografia, não é previsível e mostra a luta dos Panteras Negras sem soar panfletário. Excelente filme.
O fato da protagonista ser uma pessoa má se torna um peso porque o roteiro não cria nenhuma situação em que podemos ter empatia por ela. A partir do momento em que eu não me importo com a personagem, por que eu vou me interessar pela sua história?
Fora que as reviravoltas não fazem sentido algum. Por que o chefe da máfia iria propor uma parceria? E ela morrer no fim não cria nada, pois o filme se propôs a criar uma imagem tão ruim de sua protagonista que eu só senti um grande...
O fato da protagonista ser uma pessoa má se torna um peso porque o roteiro não cria nenhuma situação em que podemos ter empatia por ela. A partir do momento em que eu não me importo com a personagem, por que eu vou me interessar pela sua história?
Fora que as reviravoltas não fazem sentido algum. Por que o chefe da máfia iria propor uma parceria? E ela morrer no fim não cria nada, o filme se propôs a criar uma imagem tão ruim de sua protagonista que, no fim, eu só senti um grande...
É um retrato de uma família que sofre com os efeitos do racismo no sistema penitenciário. Fox Rich não escapa da verdade: ela afirma que o crime foi cometido, que pessoas sofreram por causa de suas péssimas escolhas. No entanto, as questões levantadas são outras e mostram os resultados devastadores de um sistema escravocrata.
Em dez minutos, eu estava amando o tio Frank. Pena que o roteirista se empenhou em fazer com que eu odiasse o personagem. Não conseguiu completamente porque Paul Bettany entrega uma ótima atuação. Inclusive, o elenco é ótimo. Gosto da dinâmica do casal que protagoniza o filme, das diferenças que existem entre os dois.
No entanto, o segundo ato do filme vira um melodrama sem precedentes com direito à sugestão de suicídio, retorno de alcoolismo, agressão física e reconciliação ao som de uma trilha sonora invasiva. A relação com a sobrinha é completamente esquecida até ela retornar como um dispositivo para que a trama se conclua.
Eu achei o segundo ato muito bom, muito engraçado. Prof. Hidgens é o melhor personagem DE LONGE. Mas achei a produção fraca quando comparada com outros musicais, não gostei da gravação - muitas edições - e a parte de captação das vozes ficou bem inferior.
A direção de Regina King e o roteiro de Kemp Powers iluminam os atores, extraindo o melhor de cada um. É um filme cheio de vida e muito necessário, pois mostra o que significa ser preto de diferentes pontos de vista.
Vidas Passadas
4.2 717 Assista AgoraUm filme muito bonito, com roteiro e atuações excelentes. Sem dúvidas, uma das melhores produções dessa temporada de premiações de 2024.
Till: A Busca por Justiça
3.7 64 Assista AgoraSim, Danielle Deadwyler foi esnobada no Oscar de 2022.
AIR: A História Por Trás do Logo
3.6 244 Assista AgoraUm filme que poderia ser um documentário de meia hora sobre a equipe de publicidade da Nike.
Não Se Preocupe, Querida
3.3 551 Assista AgoraPro bem ou pro mal, esse filme é uma mistura de The Stepford Wives com Black Mirror.
Emily, A Criminosa
3.5 86 Assista AgoraSabe aquele filme que é longo demais e se beneficiaria com 20 minutos a menos? Este é o contrário. Talvez se Emily the Criminal desenvolvesse melhor a relação entre a protagonista e Youcef, o terceiro ato funcionaria melhor.
Apesar disso, Aubrey Plaza está excelente e é, de longe, a melhor coisa da produção.
Weird: The Al Yankovic Story
3.4 41Por que eu achei que um filme sobre a biografia de Weird Al Yankovic seria sério? kkk
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraAs lutas são legais, mas o roteiro é ruim demais. Credo.
Mais Que Amigos
3.3 138 Assista AgoraEu não tenho problema com o romance clichê, mas falta carisma ao casal principal.
De modo geral, o filme funciona na comédia, mas peca nas partes dramáticas.
Gosto de Billy Eichner, mas ele não consegue ter peso nas cenas dramáticas (exceto a da praia, naquela cena ele tá muito bem, mas o diretor do nada sabota tudo deixando o Aaron reagir àquele discurso de ÓCULOS ESCUROS, não dá nem pra ver a reação dele pqp).
Fora que o elenco de apoio é bom, mas subaproveitado. Todas as cenas com os coadjuvantes tão ali pra cumprir a fórmula.
Enfim, tem algumas discussões interessantes, mas não vai muito além.
Speech & Debate
3.0 17Eu tinha dado duas estrelas pra esse filme, mas um comentarista aqui do Filmow resolveu me lembrar da atuação de Liam James. Resolvi editar a nota para MEIA estrela e acrescentar: Liam James é péssimo e tem o carisma de uma porta.
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 580O início do filme é bem promissor, mas depois tudo descarrilha de forma tão tenebrosa que é difícil acreditar que a franquia vai sobreviver no cinema após esse filme.
O grande problema é que o filme não tem foco.
Ao misturar duas grandes tramas (da mansão e da delegacia), a produção perde ritmo (a edição vai e volta nos dois ambientes para mostrar o que os personagens estão fazendo) e o desenvolvimento dos personagens fica pelo caminho (o único relacionamento interessante é o dos irmãos Redfield e olhe lá).
Falando em desenvolvimento de personagens, Leon é uma grande decepção.
O fato dele ser novato é traduzido como "ele tem que ser um bobão". Ele é incompetente, estúpido e completamente desnecessário no filme. A única cena em que ele tem um protagonismo (a da bazuca, no fim) é pura galhofa.
Além disso, o diretor acredita que mostrar uma cena de personagens falando sobre seus relacionamentos com outros é suficiente para que a gente compre a ideia.
No início, Chris diz que considera o dr. Birkin como um pai (tem até a deixa visual da foto deles na casa de Chris) e FIM. Isso volta no fim quando Birkin já é assumidamente um vilão e ele faz um discurso megalomaníaco de como Chris nunca significou nada pra ele. Claro que ele não significa nada, o próprio diretor deixa isso claro quando esse relacionamento de pai e filho está em uma ÚNICA CENA.
Além disso, achei hilário quando a menina saiu correndo pra abraçar Chris após ver o pai e a mãe sendo brutalmente assassinados por um policial. E os pais deviam ser horríveis porque a criança nem chora...
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City aparenta ser fiel aos primeiros jogos da franquia, entretanto, o filme esqueceu que a força dos jogos está no desenvolvimento dos personagens e como a sua história é ambientada.
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraTammy Faye era uma pessoa extravagante, então é muito fácil transformá-la numa caricatura. Apesar da tonelada de maquiagem e dos maneirismos, Jessica Chastain compõe uma Tammy complexa, que vive para agradar a um Deus, convicta de sua missão, mas que também abraça as dúvidas e as próprias contradições. E Chastain jamais a interpreta como uma caricatura.
A cena final resgata tudo o que vimos até então: uma mulher que reencontra sua missão e volta ao seu lugar. A filha pródiga que retorna à casa.
Não à toa que a comunidade LGBTQ+ acolheu Tammy Faye. Ela parecia ser uma pessoa adorável.
Pray Away
3.5 45 Assista AgoraÉ um filme que engana o espectador. Aparentemente, é um filme-denúncia sobre os problemas que envolvem as "terapias" de conversão. No fundo, é um documentário que se pretende a higienizar a imagem de pessoas que criaram e se beneficiaram dessas falsas terapias.
Os personagens que eram líderes são vistos de uma forma muito favorável. Legal ver que alguns se assumiram como membros da comunidade LGBT+, mas o filme parece ignorar que durante anos essas pessoas se beneficiaram - inclusive, financeiramente - ao participarem desses grupos. A ausência de crítica, aliada a uma imagem de um cristianismo inclusivo, me deixou um gosto amargo.
O Sócio
3.5 69 Assista AgoraEu achei a temática bem atual, a química entre Whoopi Goldberg e Dianne Wiest é ótima e acho sempre bem vindo um filme em que a mulher negra não é a coadjuvante engraçada.
No entanto, a montagem é confusa.
Por que as cenas de flerte entre Sally (Wiest) e Aesop (Pendleton) se essa trama não vai ser desenvolvida? Outra coisa é a cena antes dos créditos finais: por que acabar com aquela entrevista de emprego entre dois personagens secundários? Pareceu que utilizaram aquelas cenas porque Whoopi não estava disponível pra gravar no dia.
Gosto como o roteiro discute a questão sexista, mas acho que se perde em outros pontos.
Como exemplo, a trama da investigação policial está ali apenas para avançar a história, tanto que termina sem nenhuma explicação além de "ah, disseram que Cutty está vivo, então vamos acreditar". Implausível demais.
É um filme razoável, mas não vai além disso.
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraObviamente, estratégia do estúdio de colocar Daniel Kaluuya como ator coadjuvante. Ele claramente é protagonista e, sem dúvidas, oferece aqui uma das melhores performances da temporada de premiações. Sabemos como a história termina, mas todas as vezes que Kaluuya aparece é magnético e inspirador. Lakeith Stanfield também está excelente, dá pra sentir como Bill O'Neal é uma figura trágica. O filme é muito bem dirigido e o roteiro é muito bom. Apesar de ser uma biografia, não é previsível e mostra a luta dos Panteras Negras sem soar panfletário. Excelente filme.
Estados Unidos Vs Billie Holiday
3.3 150 Assista AgoraO elenco é muito bom, mas Andra Day é excepcional. Pena que Lee Daniels bagunça tudo com uma montagem sem foco.
Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta
3.6 214 Assista AgoraO filme serve como uma grande vitrine para os feminismos brancos.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraÉ um filme completamente vazio.
O fato da protagonista ser uma pessoa má se torna um peso porque o roteiro não cria nenhuma situação em que podemos ter empatia por ela. A partir do momento em que eu não me importo com a personagem, por que eu vou me interessar pela sua história?
Fora que as reviravoltas não fazem sentido algum. Por que o chefe da máfia iria propor uma parceria? E ela morrer no fim não cria nada, pois o filme se propôs a criar uma imagem tão ruim de sua protagonista que eu só senti um grande...
Vazio.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraÉ um filme completamente vazio.
O fato da protagonista ser uma pessoa má se torna um peso porque o roteiro não cria nenhuma situação em que podemos ter empatia por ela. A partir do momento em que eu não me importo com a personagem, por que eu vou me interessar pela sua história?
Fora que as reviravoltas não fazem sentido algum. Por que o chefe da máfia iria propor uma parceria? E ela morrer no fim não cria nada, o filme se propôs a criar uma imagem tão ruim de sua protagonista que, no fim, eu só senti um grande...
Vazio.
Twisted: A História Não Contada de um Vizir Real
4.8 2O melhor musical do Starkid que vi até agora.
Time
3.5 71 Assista AgoraÉ um retrato de uma família que sofre com os efeitos do racismo no sistema penitenciário. Fox Rich não escapa da verdade: ela afirma que o crime foi cometido, que pessoas sofreram por causa de suas péssimas escolhas. No entanto, as questões levantadas são outras e mostram os resultados devastadores de um sistema escravocrata.
Belíssimo filme.
A Assistente
3.3 198 Assista AgoraClaustrofóbico, é uma espécie de filme de terror.
Apesar de nunca vermos o monstro, os rastros dele estão por toda a parte.
E acredito que o propósito do filme é discutir opressão e desafiar o nosso senso de empatia.
Tio Frank
3.9 240 Assista AgoraEm dez minutos, eu estava amando o tio Frank. Pena que o roteirista se empenhou em fazer com que eu odiasse o personagem. Não conseguiu completamente porque Paul Bettany entrega uma ótima atuação. Inclusive, o elenco é ótimo. Gosto da dinâmica do casal que protagoniza o filme, das diferenças que existem entre os dois.
No entanto, o segundo ato do filme vira um melodrama sem precedentes com direito à sugestão de suicídio, retorno de alcoolismo, agressão física e reconciliação ao som de uma trilha sonora invasiva. A relação com a sobrinha é completamente esquecida até ela retornar como um dispositivo para que a trama se conclua.
Poxa, eu realmente simpatizei com o tio Frank.
O Cara Que Não Gostava de Musicais
3.7 3Eu achei o segundo ato muito bom, muito engraçado. Prof. Hidgens é o melhor personagem DE LONGE. Mas achei a produção fraca quando comparada com outros musicais, não gostei da gravação - muitas edições - e a parte de captação das vozes ficou bem inferior.
Uma Noite em Miami...
3.7 189 Assista AgoraA direção de Regina King e o roteiro de Kemp Powers iluminam os atores, extraindo o melhor de cada um. É um filme cheio de vida e muito necessário, pois mostra o que significa ser preto de diferentes pontos de vista.