Glauber e suas esquisitices com a câmera. Gosto de todos os filmes dele assim como gosto do Neo Realismo Italiano que de uma forma gritante compõe todos os trabalhos do diretor, acho que o cinema politizado é alegórico é sempre necessário. Embora Deus e o Diabo tenha ficado muito mais datado que Terra em Transe (esse pra mim, o melhor filme do Glauber)
Fotografia absurda, um requinte em preto e branco de uma beleza visual que te prende naquela história sobre uma Hollywood em expansão, um roteiro primoroso, atuações memoraveis. Uma vez no topo, ninguém aceita descer alguns degraus . Todos já falaram abaixo tudo que eu poderia dizer sobre esse filme. Perfeito, sem erros. Na minha humilde opinião, o melhor filme da história do cinema. Uma obra prima da sétima arte
O Nascimento de Hannibal Lecter pra cultura pop. Que filmaço, difícil ver um thriller tão bom assim hoje em dia. Já perdi a conta de quantas vezes assisti e nunca cansa. Uma obra prima com grandes atuações, grandes diálogos e uma história psicologicamente perturbadora. Todo elogio é pouco pra esse filme
A melhor coisa que me aconteceu foi ter tido contato com esse filme e com o trabalho do Orson Welles depois dos 20 anos. O cara era um gênio, um visionário. Cada plano destrinchado, cada brilho da imagem utilizado com algum propósito, longos planos sequências de uma fluidez gostosa de assistir. A abertura do filme é perfeita como poucas já vista, o passeio a beira lago, o reflexo na água, a janela e então estamos com a câmera dentro do quarto,sério de tirar o fôlego pela genialidade. O roteiro carregado atrás da tão desejada Rosebud e sobre a desconstrução de um homem poderoso que no fim descobriu que lhe faltava tudo. Quando os caminhos nos levam a lugares escuros devemos voltar ao começo
O começo da maior trilogia da historia do cinema. Uma obra prima. Uma aula de cinema e uma aula sobre a mente humana e a sociedade através dos Corleone. As atuações todas em alto nível, Al Pacino e Marlon Brandon roubam a cena, mas o elenco inteiro se sobtessai junto com a atuacão da dupla. Todo o filme é memorável, mas a cena final é de uma monstruosidade, acho que a cena mais bem feita do cinema. O talento de um diretor é transmitir em imagens o peso de uma ação, é transpor com um simples gesto toda uma ideia e Coppola fez de uma forma brilhante nessa cena final sem se apoiar em narração em off ou mesmo em dialogos. Apenas os familiares cumprimentando calorosamente o Michael enquanto a porta vai se feichando e a camera corta para o olhar carregado da mulher do Michael que transmite todos os seus pensamentos em um frame de video, vemos o desgosto e a apreensão referente ao rumo que a família tomaria a partir daquela reunião. Nascia um novo chefão e também nascia o clássico dos clássicos
Edward Norton mais uma vez monstruoso, gigante, engole tudo e carrega nas costas esse filme. Um filmaço. Somos produtos do habitat em que fomos criados ou escolhemos nossos próprios caminhos até nos darmos conta de que é tarde demais pra mudar nossas escolhas?
Aronofsky voando na direção com tomadas criativas pra desvendar uma história pesada. Um filme sobre vícios e obsessões, até onde uma pessoa vai quando já está tomado por essa doença ou atolada em suas próprias vaidades. O ritmo que a montagem impõe é tão frenético que nos sentimos chapados de anfetamina junto com a velha Goldfarb numa atuação absurda da Ellen Burstyn, aliás um filme com ótimas atuações de todo o elenco. O diretor é tão bom que até Marlon Wayans convenceu no papel. O necessário soco no estômago fazendo com que fiquemos em posição fetal, a fragilidade e o recomeço.
Grandes efeitos especiais, batalhas épicas, bom diálogos e tudo pra ser um grande filme. Mas a lentidão chega a dar sono como na trilogia toda, são belas cenas de nada, que não levam a nada,andanças intermináveis pro nada.
A melhor adaptação de um livro de Stephen King, o melhor coming of age já feito. O melhor filme da sessão da tarde. Consegue te colocar na infância e sentir a nostalgia de estar revivendo aquilo. Um clássico que nunca envelhece
Péssimo, deviam ter cancelado essa bomba na pré produção. Chega a ser patético e covarde se comparado ao original. Mania de querer refazer filme que já são clássicos. Depois que o Martin Scorcese ganhou o Oscar com Infiltrados, aumentou essa moda de remake de filme asiático
Uma estréia de gigante do Jonah Hill na direção. Que filme, que obra. Me ganhou no titulo, no tema e despois da cena em que o Stevie acerta aquele ollie de 5cm e explode numa felicidade solitária eu já tinha colocado na lista dos favoritos de sempre. Qual cara que andou de skate que não abriu o sorriso junto com ele nessa hora, impossível, são meses de dedicação, de corpo doendo pra um dia do nada a manobra encaixar. Tudo parece tão realista, até meio biográfico. Mérito de quem optou por escalar skatistas da própria área onde o filme foi rodado, trouxe veracidade pra obra e mesmo o núcleo que tem o excelente Lucas Hedges pareceu caricato perto da atuação cru dos garotos. A união, a troca de influências, aquela convivencia pacífica e ao mesmo tempo violenta com os amigos de rolê, quem cresce na miséria encontra compaixão e solidariedade dos miseráveis e gostei de como o filme contou esse lado da pobreza. Alguns deslizes de roteiro que pra mim não comprometeram, mesmo a situação forçada em que levou aquela grande cena final. Se em 90's tivemos o pobre porém necessário KIDS, Jonah Hill trouxe para 2018 o mesmo grito de uma geração esquecida e invisível, que vive a margem social e se locomove pelos becos
O primeiro contato que tive com We the animals foi lendo o livro e por mais que tentasse aquele final pesadíssimo do livro não me convenceu, soou fora do contexto do resto da história que acompanhamos. Quando fui assistir o filme fiquei em mente que aquele final claramente tinha sido escrito pensando na adaptação cinematográfica. Eis então que o diretor/roteiristas deixaram de lado aquele plot twist melancólico para focar apenas na primeira parte do livro e entregar um filme sólido. Tudo começa soando como um coming of age, sob o olhar das crianças assistimos as idas e vindas de um casal e a forma que isso afeta a família já disfuncional, a câmera sempre próxima dos atores em um tom quase de documentário e carregado de poesia visual. Evan Rosado no papel do Jonah convence, não precisaria nem abrir a boca,desde o primeiro minuto do filme ele hipnotiza com aquele olhar que te mostra as frustrações, os medos, os anseios e a sensação de não pertencer, de se ver tão diferente dos seus irmãos mesmo sendo criados no mesmo ambiente. Vários planos longos lindamente conduzidos que me fizeram lembrar de Terrence Malick, e então vamos nos dando conta de que não estamos diante de um Coming of age, essa é uma história sobre onde pertencemos,sobre não sermos apenas produtos do nosso hábitat, sobre se sentir impotente, sobre os pequenos lapsos de calmaria. A cena do passeio de caminhonete com os 3 irmãos na caçamba é de uma beleza e metáfora absurda. Mesmo as pequenas falhas do roteiro não comprometem a qualidade. Facilmente entre os 3 melhores filmes que vi em 2018
Em tempo : os White Trash sempre rendem bons filmes
Ainda continua sendo um dos filmes mais perturbadores que já assisti sobre guerras. Ele é tão brutal que em momento algum seu protagonista respira algum tipo de esperança. E esse final depois de toda a caminhada dele no inferno que viveu só completou a surra que a gente leva quando sobem os créditos
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 429 Assista AgoraGlauber e suas esquisitices com a câmera. Gosto de todos os filmes dele assim como gosto do Neo Realismo Italiano que de uma forma gritante compõe todos os trabalhos do diretor, acho que o cinema politizado é alegórico é sempre necessário. Embora Deus e o Diabo tenha ficado muito mais datado que Terra em Transe (esse pra mim, o melhor filme do Glauber)
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraFotografia absurda, um requinte em preto e branco de uma beleza visual que te prende naquela história sobre uma Hollywood em expansão, um roteiro primoroso, atuações memoraveis. Uma vez no topo, ninguém aceita descer alguns degraus . Todos já falaram abaixo tudo que eu poderia dizer sobre esse filme. Perfeito, sem erros. Na minha humilde opinião, o melhor filme da história do cinema. Uma obra prima da sétima arte
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraO Nascimento de Hannibal Lecter pra cultura pop.
Que filmaço, difícil ver um thriller tão bom assim hoje em dia. Já perdi a conta de quantas vezes assisti e nunca cansa. Uma obra prima com grandes atuações, grandes diálogos e uma história psicologicamente perturbadora.
Todo elogio é pouco pra esse filme
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraA melhor coisa que me aconteceu foi ter tido contato com esse filme e com o trabalho do Orson Welles depois dos 20 anos. O cara era um gênio, um visionário. Cada plano destrinchado, cada brilho da imagem utilizado com algum propósito, longos planos sequências de uma fluidez gostosa de assistir. A abertura do filme é perfeita como poucas já vista, o passeio a beira lago, o reflexo na água, a janela e então estamos com a câmera dentro do quarto,sério de tirar o fôlego pela genialidade. O roteiro carregado atrás da tão desejada Rosebud e sobre a desconstrução de um homem poderoso que no fim descobriu que lhe faltava tudo. Quando os caminhos nos levam a lugares escuros devemos voltar ao começo
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraO começo da maior trilogia da historia do cinema. Uma obra prima. Uma aula de cinema e uma aula sobre a mente humana e a sociedade através dos Corleone. As atuações todas em alto nível, Al Pacino e Marlon Brandon roubam a cena, mas o elenco inteiro se sobtessai junto com a atuacão da dupla. Todo o filme é memorável, mas a cena final é de uma monstruosidade, acho que a cena mais bem feita do cinema. O talento de um diretor é transmitir em imagens o peso de uma ação, é transpor com um simples gesto toda uma ideia e Coppola fez de uma forma brilhante nessa cena final sem se apoiar em narração em off ou mesmo em dialogos. Apenas os familiares cumprimentando calorosamente o Michael enquanto a porta vai se feichando e a camera corta para o olhar carregado da mulher do Michael que transmite todos os seus pensamentos em um frame de video, vemos o desgosto e a apreensão referente ao rumo que a família tomaria a partir daquela reunião.
Nascia um novo chefão e também nascia o clássico dos clássicos
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraEdward Norton mais uma vez monstruoso, gigante, engole tudo e carrega nas costas esse filme. Um filmaço. Somos produtos do habitat em que fomos criados ou escolhemos nossos próprios caminhos até nos darmos conta de que é tarde demais pra mudar nossas escolhas?
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraAronofsky voando na direção com tomadas criativas pra desvendar uma história pesada. Um filme sobre vícios e obsessões, até onde uma pessoa vai quando já está tomado por essa doença ou atolada em suas próprias vaidades. O ritmo que a montagem impõe é tão frenético que nos sentimos chapados de anfetamina junto com a velha Goldfarb numa atuação absurda da Ellen Burstyn, aliás um filme com ótimas atuações de todo o elenco. O diretor é tão bom que até Marlon Wayans convenceu no papel. O necessário soco no estômago fazendo com que fiquemos em posição fetal, a fragilidade e o recomeço.
Filmaço
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,9K Assista AgoraGrandes efeitos especiais, batalhas épicas, bom diálogos e tudo pra ser um grande filme. Mas a lentidão chega a dar sono como na trilogia toda, são belas cenas de nada, que não levam a nada,andanças intermináveis pro nada.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraA melhor adaptação de um livro de Stephen King, o melhor coming of age já feito. O melhor filme da sessão da tarde. Consegue te colocar na infância e sentir a nostalgia de estar revivendo aquilo. Um clássico que nunca envelhece
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista AgoraUm filme digno para encerrar uma trilogia monstruosa. A maior da história do cinema.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraPéssimo, deviam ter cancelado essa bomba na pré produção. Chega a ser patético e covarde se comparado ao original. Mania de querer refazer filme que já são clássicos. Depois que o Martin Scorcese ganhou o Oscar com Infiltrados, aumentou essa moda de remake de filme asiático
Anos 90
3.9 502Uma estréia de gigante do Jonah Hill na direção. Que filme, que obra. Me ganhou no titulo, no tema e despois da cena em que o Stevie acerta aquele ollie de 5cm e explode numa felicidade solitária eu já tinha colocado na lista dos favoritos de sempre. Qual cara que andou de skate que não abriu o sorriso junto com ele nessa hora, impossível, são meses de dedicação, de corpo doendo pra um dia do nada a manobra encaixar. Tudo parece tão realista, até meio biográfico. Mérito de quem optou por escalar skatistas da própria área onde o filme foi rodado, trouxe veracidade pra obra e mesmo o núcleo que tem o excelente Lucas Hedges pareceu caricato perto da atuação cru dos garotos. A união, a troca de influências, aquela convivencia pacífica e ao mesmo tempo violenta com os amigos de rolê, quem cresce na miséria encontra compaixão e solidariedade dos miseráveis e gostei de como o filme contou esse lado da pobreza. Alguns deslizes de roteiro que pra mim não comprometeram, mesmo a situação forçada em que levou aquela grande cena final. Se em 90's tivemos o pobre porém necessário KIDS, Jonah Hill trouxe para 2018 o mesmo grito de uma geração esquecida e invisível, que vive a margem social e se locomove pelos becos
Em tempo : White Trash sempre rendem bons filmes
Os Animais Somos Nós
3.8 47O primeiro contato que tive com We the animals foi lendo o livro e por mais que tentasse aquele final pesadíssimo do livro não me convenceu, soou fora do contexto do resto da história que acompanhamos. Quando fui assistir o filme fiquei em mente que aquele final claramente tinha sido escrito pensando na adaptação cinematográfica. Eis então que o diretor/roteiristas deixaram de lado aquele plot twist melancólico para focar apenas na primeira parte do livro e entregar um filme sólido. Tudo começa soando como um coming of age, sob o olhar das crianças assistimos as idas e vindas de um casal e a forma que isso afeta a família já disfuncional, a câmera sempre próxima dos atores em um tom quase de documentário e carregado de poesia visual. Evan Rosado no papel do Jonah convence, não precisaria nem abrir a boca,desde o primeiro minuto do filme ele hipnotiza com aquele olhar que te mostra as frustrações, os medos, os anseios e a sensação de não pertencer, de se ver tão diferente dos seus irmãos mesmo sendo criados no mesmo ambiente. Vários planos longos lindamente conduzidos que me fizeram lembrar de Terrence Malick, e então vamos nos dando conta de que não estamos diante de um Coming of age, essa é uma história sobre onde pertencemos,sobre não sermos apenas produtos do nosso hábitat, sobre se sentir impotente, sobre os pequenos lapsos de calmaria. A cena do passeio de caminhonete com os 3 irmãos na caçamba é de uma beleza e metáfora absurda. Mesmo as pequenas falhas do roteiro não comprometem a qualidade. Facilmente entre os 3 melhores filmes que vi em 2018
Em tempo : os White Trash sempre rendem bons filmes
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraAinda continua sendo um dos filmes mais perturbadores que já assisti sobre guerras. Ele é tão brutal que em momento algum seu protagonista respira algum tipo de esperança. E esse final depois de toda a caminhada dele no inferno que viveu só completou a surra que a gente leva quando sobem os créditos