Raimundo Nonato, esse éo cara. Um roteiro criativo, boas atuações e trilha sonora. Filme simples mas que funciona pelo seu ritmo bem conduzido. O filme não perde o fôlego, surpreendente bem as filmagens externas pelo bairro do Bixiga. O filme é tão divertido que convida até a assistir outras vezes. O Trabalho de evolução e desenvolvimento do personagem do João Miguel é absurdo
do cara tímido que tá chegando na cidade ao pensador estrategista que corta fora um bife da bunda da mulher e planeja um envenenamento do chefão da penitenciária
É bonito, emocionante, bem dirigido, divertido em varios pontos, muita coisa me lembrou cenas dos filmes do Chaplin e o cinema mudo em geral, já em outros momentos me lembrou Cinema Paradiso ou melhor, o Totó de Cinema Paradiso. Mas, não merecia ter tirado o Oscar de Central do Brasil.
Um filmaço que se mantém atual. Um recorte não só da sociedade mexicana em sí, mas mundial. Bernal, Verdú e Luna atuam como se estivessem em um vídeo caseiro de família tamanha é a veracidade e naturalidade que impõe. Uma quimica absurda que da força ao filme quando estão juntos em cena. Cuaron dispensa comentários na direção
O melhor filme do Gaspar Nóe e uma atuação memorável da musa Mônica Belluci a eterna Malena. A cena que abre o filme é uma das mais pesadas da história do cinema, é tão angustiante que afasta muitas pessoas antes do filme chegar aos 20 minutos
Tomemos fôlego. Clint Eastwood no auge dirigindo um roteiro sensacional e um elenco que se entrega de alma pros personagens. Que história bem contada, bem amarrada e carregada de segredos que vão se esvaindo no decorrer do filme. Pouco mais de duas horas que passam voando. É um filme que dialoga com vários temas desde a traumas passados, vinganças, perdas e luto. Filme obrigatorio
É um bom passa tempo, cheio de bordões publicitários que grudam na mente. A direção costumeira do Padilha jogando luz no seu vicioso estilo documental de conduzir a história e completando com muita coisa sugada do estilo de direção de Meirelles na Obra prima Cidade de Deus, inclusive vem de Cidade de Deus o estilo da montagem rápida e do filtro utilizado nas filmagens, a coloração sempre em cores quentes e estourando ( o fato de copiar Cidade de Deus não é uma crítica até porque vários filmes copiaram descaradamente até planos sequências inteiros dele, exemplo: Quem quer ser um milionário, Gomorra, Órfãos e etc.). Wagner Moura faz bem o que foi pedido, entrega um policial fascista com a cara da classe média do país. Uma espécie de anti herói cínico e hipócrita que é tão bandido e violento quanto aqueles que ele persegue nas favelas. O roteiro tem furos, algumas atuações chegam a dar vergonha alheia com excessos de Overacting, mas no geral da pra se divertir como um Thriller policial. Longe de figurar entre os melhores filmes nacionais mas uma história bem contada que acaba cativando
O melhor Sokurov possível, bem longe da prepotência e devaneio ambicioso que é Arca Russa. O que gosto do cinema Russo é esse fato de se apoiarem na grande escola Russa da literatura trazendo sempre personagens densos, cheios de camadas e complexidades, personagens que escondem atrás de pequenos sorrisos as suas inquietações e seus psicologicos fragmentados em decadencia beirando sempre o surto . Aqui sua câmera está sempre posicionada frente os seus protagonistas e faz deles corpos que parecem ser extraídos dos romances psicológicos de Dostoiévski. Um pai que aparenta ter abdicado de sua vida para viver a do filho. A falta de iluminação quando seus protagonistas estão em cena, seus cenários escuros parecendo porões e se debruçando antecipadamente sobre o mito do lar vazio numa versão paterna. O filme é carregado com uma espécie de tensão sexual entre os protagonistas que nós faz crer a todo momento que a história vai terminar na cama. Mais uma vez Sokurov tenta emular o melhor do cinema Russo e principalmente de Tarkovski, jogando com metáforas, simbolismos e a forma como faz seus protagonistas praticamente dançarem frente as câmeras. Um final que explode a mente em busca de respostas pra uma trama que desde o seu começo nos revela suas intenções. Um ótimo filme pra entrar no panteão das grandes Obras Russa
Eu gosto de cinema russo atual como gostava do cinema Russo de vanguarda. Vi recentemente Pai e Filho e o 14+ e ambos são bons filmes tanto esteticamente quanto importantes em trazer a tona flashs da sociedade Russa hipocrita e segregatoria. Começa o filme e com 5 minutos já entendemos que Sokurov tenta emular o estilo inconfundível do gênio Tarkovski. Um filme ambicioso em sua execução e proposta mas que acaba sofrendo demais em seu ritmo. A grande sacada do filme é esse dito unico plano sequencia, mas esse recurso logo perde força pq a história é enfadonha e entediante, Sokurov tenta jogar com suas metaforas, mas nitidamente não tem o talento e a grandeza que Tarkovski tinha.
As sementes do que colhemos hoje foram plantadas décadas atrás. É com essa premissa que Haneke faz de A fita branca sua obra prima ao lado de Caché. Um filme que mergulha nas entranhas de uma vila alemã pré primeira guerra mundial e através da repressão, violência, autoritarismo e conservadorismo religioso, vamos assistindo o cotidiano e o 'Coming of age' da ideologia nazista que assolaria o mundo anos depois. Um filme que merece ser assistido por décadas
Obrigado Kubrick por ter batido de frente com o mala do Stephen King e criado não só uma historia melhor que a original, como um dos filmes mais sinistros que ja vi. Andar junto com o Danny de motoquinha nos corredores do hotel me deixa inquieto até hoje, quase 20 anos depois que assisti a primeira vez
Ok Pasolini aqui exercita seus vícios e os vícios do Neo Realismo Italiano. Baseado em um livro perturbador do Marquês de Sade, que chega a deixar essa adaptação parecendo um conto infantil, na mão de um dos cineastas mais contraditório e doente do cinema, boas tomadas e boa cenografia. Mas esse negócio das vozes é péssimo. Sei que acontece essa dublagem em muitos filmes do Neo Realismo, mas nos filmes de Pasolini são piores, ficam horríveis e inverossímeis, mas As 1001 noites de Pasolini e esse 120 dias de Sodoma conseguiram ficar pior ainda nesse quesito. Embora no geral seja um bom filme,essa "dublagem" incomoda demais
Provavelmente o filme que mais assisti na minha vida. Os anos passam e ele continua atual e carismático. Mesmo com uma cena final poderosa e emblemática é na conversa com a psicóloga que Léaud e Truffaut roubam a cena e colocam a Nouvelle Vague no topo dos movimentos cinematográficos.
Que cena, o sorriso tímido, a meia mentira e os olhares perdidos de Doinel, as mãos sempre em movimento expressando uma espécie de nervosismo. Absurdamente realista e poética
Sensacional, Al Pacino roubou o filme pra ele e fez seu Tony Montana um dos personagens mais memoráveis de todos os tempos. Um remake superior ao filme original
Pensa em um elenco inteiro atuando em alto nível, alguns entregando as melhores atuações da carreira e personagens cheios de camada e complexidade. Um diretor competente e uma história épica sobre a máfia
Um filme pode ser tecnicamente perfeito e não despertar nenhum tipo de emoção ou simpatia, como pode ser um filme problemático, principalmente na sua montagem e ritmo, e mesmo assim conseguir te tocar e marcar. O mundo perfeito me marcou, uma história simples, um foragido buscando redenção e um menino buscando uma figura paterna. Um filmaço e esqueçam os problemas tecnicos
Incrível, gosto de qualquer filme dirigido pelo Eastwood. Esse fica entre Menina de ouro e Um mundo perfeito na sua temática, embora nesse filme Eastwood mostra seu lado mais conservador relembrando um pouco até Dyrt Harry
Dois Diretores, dois gênios do cinema, um fez a obra prima Os Incompreendidos e foi um dos criadores da Nouvelle Vague o outro influenciou quase tudo que veio depois de seu Psicose. Filme obrigatório
Estômago
4.2 1,6KRaimundo Nonato, esse éo cara. Um roteiro criativo, boas atuações e trilha sonora. Filme simples mas que funciona pelo seu ritmo bem conduzido. O filme não perde o fôlego, surpreendente bem as filmagens externas pelo bairro do Bixiga. O filme é tão divertido que convida até a assistir outras vezes. O Trabalho de evolução e desenvolvimento do personagem do João Miguel é absurdo
do cara tímido que tá chegando na cidade ao pensador estrategista que corta fora um bife da bunda da mulher e planeja um envenenamento do chefão da penitenciária
A Vida é Bela
4.5 2,7KÉ bonito, emocionante, bem dirigido, divertido em varios pontos, muita coisa me lembrou cenas dos filmes do Chaplin e o cinema mudo em geral, já em outros momentos me lembrou Cinema Paradiso ou melhor, o Totó de Cinema Paradiso. Mas, não merecia ter tirado o Oscar de Central do Brasil.
E Sua Mãe Também
4.0 519Um filmaço que se mantém atual. Um recorte não só da sociedade mexicana em sí, mas mundial. Bernal, Verdú e Luna atuam como se estivessem em um vídeo caseiro de família tamanha é a veracidade e naturalidade que impõe. Uma quimica absurda que da força ao filme quando estão juntos em cena. Cuaron dispensa comentários na direção
Mãe!
4.0 3,9KAronofsky com toques de Von Trier
Irreversível
4.0 1,8KO melhor filme do Gaspar Nóe e uma atuação memorável da musa Mônica Belluci a eterna Malena. A cena que abre o filme é uma das mais pesadas da história do cinema, é tão angustiante que afasta muitas pessoas antes do filme chegar aos 20 minutos
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5KTomemos fôlego. Clint Eastwood no auge dirigindo um roteiro sensacional e um elenco que se entrega de alma pros personagens. Que história bem contada, bem amarrada e carregada de segredos que vão se esvaindo no decorrer do filme. Pouco mais de duas horas que passam voando. É um filme que dialoga com vários temas desde a traumas passados, vinganças, perdas e luto. Filme obrigatorio
Tropa de Elite
4.0 1,8KÉ um bom passa tempo, cheio de bordões publicitários que grudam na mente. A direção costumeira do Padilha jogando luz no seu vicioso estilo documental de conduzir a história e completando com muita coisa sugada do estilo de direção de Meirelles na Obra prima Cidade de Deus, inclusive vem de Cidade de Deus o estilo da montagem rápida e do filtro utilizado nas filmagens, a coloração sempre em cores quentes e estourando ( o fato de copiar Cidade de Deus não é uma crítica até porque vários filmes copiaram descaradamente até planos sequências inteiros dele, exemplo: Quem quer ser um milionário, Gomorra, Órfãos e etc.). Wagner Moura faz bem o que foi pedido, entrega um policial fascista com a cara da classe média do país. Uma espécie de anti herói cínico e hipócrita que é tão bandido e violento quanto aqueles que ele persegue nas favelas. O roteiro tem furos, algumas atuações chegam a dar vergonha alheia com excessos de Overacting, mas no geral da pra se divertir como um Thriller policial. Longe de figurar entre os melhores filmes nacionais mas uma história bem contada que acaba cativando
Pai e Filho
3.4 54O melhor Sokurov possível, bem longe da prepotência e devaneio ambicioso que é Arca Russa. O que gosto do cinema Russo é esse fato de se apoiarem na grande escola Russa da literatura trazendo sempre personagens densos, cheios de camadas e complexidades, personagens que escondem atrás de pequenos sorrisos as suas inquietações e seus psicologicos fragmentados em decadencia beirando sempre o surto . Aqui sua câmera está sempre posicionada frente os seus protagonistas e faz deles corpos que parecem ser extraídos dos romances psicológicos de Dostoiévski. Um pai que aparenta ter abdicado de sua vida para viver a do filho. A falta de iluminação quando seus protagonistas estão em cena, seus cenários escuros parecendo porões e se debruçando antecipadamente sobre o mito do lar vazio numa versão paterna. O filme é carregado com uma espécie de tensão sexual entre os protagonistas que nós faz crer a todo momento que a história vai terminar na cama. Mais uma vez Sokurov tenta emular o melhor do cinema Russo e principalmente de Tarkovski, jogando com metáforas, simbolismos e a forma como faz seus protagonistas praticamente dançarem frente as câmeras. Um final que explode a mente em busca de respostas pra uma trama que desde o seu começo nos revela suas intenções. Um ótimo filme pra entrar no panteão das grandes Obras Russa
Arca Russa
4.0 182Eu gosto de cinema russo atual como gostava do cinema Russo de vanguarda. Vi recentemente Pai e Filho e o 14+ e ambos são bons filmes tanto esteticamente quanto importantes em trazer a tona flashs da sociedade Russa hipocrita e segregatoria. Começa o filme e com 5 minutos já entendemos que Sokurov tenta emular o estilo inconfundível do gênio Tarkovski. Um filme ambicioso em sua execução e proposta mas que acaba sofrendo demais em seu ritmo. A grande sacada do filme é esse dito unico plano sequencia, mas esse recurso logo perde força pq a história é enfadonha e entediante, Sokurov tenta jogar com suas metaforas, mas nitidamente não tem o talento e a grandeza que Tarkovski tinha.
Caché
3.8 384Obra prima
A Fita Branca
4.0 756As sementes do que colhemos hoje foram plantadas décadas atrás. É com essa premissa que Haneke faz de A fita branca sua obra prima ao lado de Caché. Um filme que mergulha nas entranhas de uma vila alemã pré primeira guerra mundial e através da repressão, violência, autoritarismo e conservadorismo religioso, vamos assistindo o cotidiano e o 'Coming of age' da ideologia nazista que assolaria o mundo anos depois. Um filme que merece ser assistido por décadas
O Iluminado
4.3 4,0KObrigado Kubrick por ter batido de frente com o mala do Stephen King e criado não só uma historia melhor que a original, como um dos filmes mais sinistros que ja vi. Andar junto com o Danny de motoquinha nos corredores do hotel me deixa inquieto até hoje, quase 20 anos depois que assisti a primeira vez
Salò, ou os 120 Dias de Sodoma
3.2 1,0KOk Pasolini aqui exercita seus vícios e os vícios do Neo Realismo Italiano. Baseado em um livro perturbador do Marquês de Sade, que chega a deixar essa adaptação parecendo um conto infantil, na mão de um dos cineastas mais contraditório e doente do cinema, boas tomadas e boa cenografia. Mas esse negócio das vozes é péssimo. Sei que acontece essa dublagem em muitos filmes do Neo Realismo, mas nos filmes de Pasolini são piores, ficam horríveis e inverossímeis, mas As 1001 noites de Pasolini e esse 120 dias de Sodoma conseguiram ficar pior ainda nesse quesito. Embora no geral seja um bom filme,essa "dublagem" incomoda demais
Cães de Aluguel
4.2 1,9KO melhor Tarantino possível
Os Incompreendidos
4.4 645Provavelmente o filme que mais assisti na minha vida. Os anos passam e ele continua atual e carismático. Mesmo com uma cena final poderosa e emblemática é na conversa com a psicóloga que Léaud e Truffaut roubam a cena e colocam a Nouvelle Vague no topo dos movimentos cinematográficos.
Que cena, o sorriso tímido, a meia mentira e os olhares perdidos de Doinel, as mãos sempre em movimento expressando uma espécie de nervosismo. Absurdamente realista e poética
Scarface
4.4 1,8K"Say hello to my little friend"
Sensacional, Al Pacino roubou o filme pra ele e fez seu Tony Montana um dos personagens mais memoráveis de todos os tempos. Um remake superior ao filme original
Os Bons Companheiros
4.4 1,2KPensa em um elenco inteiro atuando em alto nível, alguns entregando as melhores atuações da carreira e personagens cheios de camada e complexidade. Um diretor competente e uma história épica sobre a máfia
Um Mundo Perfeito
4.0 250Um filme pode ser tecnicamente perfeito e não despertar nenhum tipo de emoção ou simpatia, como pode ser um filme problemático, principalmente na sua montagem e ritmo, e mesmo assim conseguir te tocar e marcar. O mundo perfeito me marcou, uma história simples, um foragido buscando redenção e um menino buscando uma figura paterna. Um filmaço e esqueçam os problemas tecnicos
Gran Torino
4.2 1,5KIncrível, gosto de qualquer filme dirigido pelo Eastwood. Esse fica entre Menina de ouro e Um mundo perfeito na sua temática, embora nesse filme Eastwood mostra seu lado mais conservador relembrando um pouco até Dyrt Harry
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1KUm filme de dois atores em performances absurdas
Acossado
4.1 510O filme do Godard que mais gosto. Nascimento da Nouvelle Vague
Hitchcock/Truffaut
4.2 38Dois Diretores, dois gênios do cinema, um fez a obra prima Os Incompreendidos e foi um dos criadores da Nouvelle Vague o outro influenciou quase tudo que veio depois de seu Psicose. Filme obrigatório
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraTem o David Fincher na direção, tem 5 estrelas.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0KUm bom terror. Deu um novo fôlego pro géenero