Acompanho tudo do Villeneuve desde que assisti o sensacional Incêndios, comparado com outros filmes do diretor, esse é o mais fraco. Mas é legal reviver aquele ambiente de Blade Runner, o problema é que Villeneuve gosta de um cinema autoral, lento com a progressão de seus personagens sendo composta aos poucos, o que transforma seus filmes em um cinema mais denso e intimista, aqui em Blade Runner não funcionou. O ritmo não se encontra com o ambiente da trama e se arrasta muitas vezes aos trancos e barrancos
Neo Realismo Italiano em seu estado mais bruto. Pio( em uma atuação voraz digna de indicação até para Cannes) quer ser reconhecido como um homem e não mais uma criança. Mas Pio não percebeu que a situação de exclusão social em que vive já o coloca em pé de igualdade com o resto dos membros de sua família. Cheio de referências aos grandes filmes Italianos, de De Sica a Pasolini, o Diretor destrincha o Coming of age de um filho da "mafia", Das brincadeiras junto com os irmãos aos boquetes de uma prostituta, acompanhamos o fim da adolescência e dos pulmões de Pio, entre um cigarro e outro vamos desvendando as escolhas que vão moldar a vida do homem que está para emergir. As tradições ciganas, a união familiar, os típicos barulhentos almoços italianos, a música e o ambiente de uma Itália multicultural devido a invasão migratória, moderna nas grandes cidades e decadente nas periferias como qualquer país de terceiro mundo. Uma Itália que segue com os mesmos erros do passado, abandonando seus miseráveis como párias sociais e os empurrando para os braços abertos da Máfia.
Cinema em estado puro. Cru, bruto, cruel e selvagem. Se fazendo de uma câmera documental e passeando por referências claras de grandes filmes do cinema somos apresentados ao pequeno Grande homem Zain. No começo do filme enquanto as crianças brincam com as armas feitas de madeira é impossivel não associar a cena, a câmera e os planos de Hector Babenco em Pixote- A lei do mais fraco, aqui eles ganham vida em outro ambiente, saem os meninos de rua de São Paulo e entram em cena os meninos árabes refugiados, o plano é o mesmo de Pixote o que faz abrir um sorriso de ver o quanto o filme de Babenco é importante na história do cinema e o quanto ele segue sendo atual quase 50 anos depois. O trio principal de atores entregam atuações absurdas, inclusive o pequeno Yonas. Um cinema social afim de trazer a luz uma discussão sobre controle de natalidade e tradições arcaicas em uma história bem contada. Se já não bastasse isso, a diretora encerra seu filme em uma linda homenagem ao clássico Os incompreendidos de Truffaut, a câmera para e aquele olhar penetrante congela na tela quebrando a quarta parede e te encarando com a feição de quem como Antoine Doinel, viveu o inferno em busca de uma redenção e quando se vê livre de todas as amarras, vira para voce com aquele olhar questionador de quem se pergunta, o que vem a seguir?
Ótimo, a história das ruas de São Paulo e seus personagens contada através dos muros. Um acervo histórico de imagens de varios alpinistas urbanos em ação. O filme não busca em nenhum momento justificar os atos dos personagens, ele se propõe a ouvir e documentar o lado dos pixadores sem julgar. A criação da tipografia, a ocupação visual, estética e design das letras está tudo lá. Pra quem só consegue enxergar vândalos fazendo riscos em muros, não vai se dar a chance de ver todo o processo criativo atrás dos letreiros que ocupam a cidade. Toda forma de expressão é válida, entender o que motiva esses caras a arriscarem a vida em escaladas absurdas sem proteção só pra deixar um pedaço de cimento marcado é o grande mistério. Eles não se julgam artistas, detestam o debate da pixação ser uma arte ou não assim como detestam grafiteiros que se venderam e pedem autorização pra poder riscar os muros. A visão é que ultrapassando o limites do vandalismo e pararmos para pensar que toda arte deve ser questionadora e causar um choque, a pixação é dona de 70% da Arte de rua paulistana
De longe o pior filme do Korine. Provavelmente precisando fazer grana pra patrocinar outro projeto mais importante, o Diretor topou entrar no cinema comercial com uma história clichê, atrizes da Disney em uma versão adolescentes rebeldes e em péssimas atuações, roteiro todo atrapalhado. O que salva nesse filme é a atuação do James Franco como Gangsta. Filme dispensável. Korine deve ter vergonha dessa bomba
Um filmaço. A vida após uma tragédia, o furacão passou e ficou o caos. As coisas tem que seguir em frente e é aí que a câmera do Korine começa a história. O Filme é sujo como seus protagonistas, assolados pela pobreza e pelo clima de um lugar hostil e degradado, parecendo uma cidade a beira das ruínas. Nos sentimos desconfortavel durante todo o filme, essa é a proposta. Estarmos no meio da mesma sujeira que os personagens e sentir o motivo de suas escolhas em um lugar sem perspectiva nenhuma
O filme mais poético do Harmony Korine. O que segue um roteiro bem mais convencional do que seus outros filmes. Pra quem já está acostumado com as esquisitices do Diretor, pode esperar um filme bem mais humano do que Gummo
Montagem genial. Gosto desse diretor, acho ele malucão. Esse filme sofre o mesmo que o Rebobine por favor, a quebra de ritmo na transição do segundo pro terceiro ato. Mas o tema é tão profundo e as atuações, principalmente do casal protagonista, estão tão fortes e acima da média que encobrem esse pequeno problema. Nossas memórias são nosso passado, mas sempre existe vontade de recomeçar coisas do zero, de deixar fatos do passado no esquecimento. Grande tema
Sadboy Sad Sad Sadboy. Muitos temas jogados no vento e poucos explorados a fundo. Sorte do diretor que o trio principal carrega uma quimica que faz o filme brilhar quando estão juntos em cena.
Tão hipnotizante quanto o livro, embora seja o filme do Kubrick mais pobre e complicado tecnicamente falando. Segue um filme forte e atual. Impossível não lembrar do começo genial do livro.
Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta.
Como filme, tecnicamente deixa a desejar em quase tudo, mas a importância de Kids pra época é gigante. É o retrato cru e brutal da geração de 90. Larry Clark é um ótimo fotógrafo que não se encontrou dirigindo filmes. Gosto do roteiro ambíguo e aberto do Harmony Korine mesmo tendo alguns furos e incoerências. Gostaria de ter visto o Korine dirigindo Kids, na mesma pegada que ele fez em Gummo e Mr Lonely, teria ficado um filme melhor e muito mais importante do que foi. Não consigo engolir esse lance do Larry Clark amar filmar seus adolescentes pelados quando não tem necessidade, é o choque por chocar como em Ken Park, Bully e Wassup Rockerz, Kids ainda é o que menos tem cenas de choque gratuito. Enfim, filme continua atual
Não entra na lista dos 5 melhores filmes feito pelo Scorsese. É um bom filme, um bom ritmo e boas atuações. Mas assim como aconteceu com Old Boy, O chamado, o grito e etc. Pra mim só serviu pra mostrar a hipocrisia que reina em Hollywood, o filme Original oriental era recente quando Scorsese resolveu refilmar Os Infiltrados falado em inglês. Pouca coisa foi modificada na história e boom Oscar quando a ótima versão original passou esquecida
O melhor filme do Danny Boyle. Logo na abertura do filme já somos espancados, e que abertura, de tirar o fôlego. Filme tão sujo quanto seus protagonistas, quando sobem os créditos nos sentimos interiormente como o
"Por que eu iria querer algo assim? Eu escolhi ‘não escolher a vida’. Eu escolhi uma outra coisa. E os motivos? Não há motivos. Quem precisa de motivos quando se tem heroína?"
Stark-Aranha ataca novamente. Talvez o filme mais fraco do Homem Aranha depois de Homem Aranha 3. Um filme que apela pro didatismo parando toda hora o ritmo pra explicar eventos passados fazendo com que todo o complemento do filme se torne arrastado e entediante. Uma viagem péssima para Europa pra justificar a falta de ideias mais criativas, um romance adolescente arrastado e chato, piadas forçadas ao extremo, tiradinhas de cunho sexual bem infantil e poucas cenas de ação memoráveis. Salva-se Gyllenhaal como mistério em uma atuação acima da média. Tom Holland segue sendo o melhor ator que interpretou o Aranha no cinema e merece um filme melhor
Pra mim o melhor filme nacional de todos os tempos. Cidade de Deus é tão gigante que consegue catapultar uma situação que beirou o genocidio de uma forma divertida e com varios momentos engraçados, é como assistir o cotidiano simples de uma comunidade , com seus momentos de conflito, de risadas, de amor e as vezes todos eles juntos ao mesmo tempo. O filme é tipo um olhar sobre a vida dos miseráveis, a expansão imobiliária nos grandes centros que foram empurrando as massas pobres pras periferias de forma desorganizada culminando anos depois no nascimento do crime organizado e da cultura da violência ( e o Meirelles precisou só de uma cena pra transmitir essa seleção social). Cidade de Deus cravou o nome no cinema com sua fotografia absurdamente acima da média, a coloração e filtros que escolheram pra filmar meio que explode a tela com cores quentes e da uma sensação de calor tropical, consegue te transmitir o ambiente que a história se passa. As tomadas criativas e os ângulos fora do convencional do Meirelles faz a câmera parecer um balão flutuando de tão bem conduzido. A abertura do filme com os meninos correndo, a comunidade lotada, a camera correndo por cima dos telhados, é tão espetacular que é provavelmente uma das mais copiadas do cinema recente. Ela tá lá no filme Árabe Órfãos, tá no ótimo Kafernaum, no Quem quer ser um milionário (Esse filme aliás é uma especie de copia adaptada de Cidade de Deus, suga toda a estética, arte e forma de contar a história brincando com a montagem do filme do Meirelles). Legal ver a influência total do Neo Realismo Italiano, a escolha de escalar não atores trouxe essa veracidade que chega até ser brutal,é um cinema cru e os diálogos são rápidos, marcantes e nunca soam uma conversa saida da literatura como acontece em 90% dos filmes nacionais. É o Rio de Janeiro com suas gírias, malandragens, alegrias e sangue. Filme obrigatório
Pão Negro
3.9 44A Espanha brilha quando resolvem fazer filmes sobre a Guerra Civil
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista Agora28 dias, 06 horas, 42 minutos e 12 segundos para o fim do mundo. Bem vindo
Constantine
3.8 1,7K Assista AgoraUma bomba, filme sem ritmo nenhum e completamente fora da ambientação e clima da HQ
Locke
3.5 444 Assista AgoraQuatro estrelas pra atuação do Tom Hardy, quem é bom carrega um filme sozinho
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraAcompanho tudo do Villeneuve desde que assisti o sensacional Incêndios, comparado com outros filmes do diretor, esse é o mais fraco. Mas é legal reviver aquele ambiente de Blade Runner, o problema é que Villeneuve gosta de um cinema autoral, lento com a progressão de seus personagens sendo composta aos poucos, o que transforma seus filmes em um cinema mais denso e intimista, aqui em Blade Runner não funcionou. O ritmo não se encontra com o ambiente da trama e se arrasta muitas vezes aos trancos e barrancos
Ciganos da Ciambra
3.8 21 Assista AgoraNeo Realismo Italiano em seu estado mais bruto. Pio( em uma atuação voraz digna de indicação até para Cannes) quer ser reconhecido como um homem e não mais uma criança. Mas Pio não percebeu que a situação de exclusão social em que vive já o coloca em pé de igualdade com o resto dos membros de sua família. Cheio de referências aos grandes filmes Italianos, de De Sica a Pasolini, o Diretor destrincha o Coming of age de um filho da "mafia", Das brincadeiras junto com os irmãos aos boquetes de uma prostituta, acompanhamos o fim da adolescência e dos pulmões de Pio, entre um cigarro e outro vamos desvendando as escolhas que vão moldar a vida do homem que está para emergir. As tradições ciganas, a união familiar, os típicos barulhentos almoços italianos, a música e o ambiente de uma Itália multicultural devido a invasão migratória, moderna nas grandes cidades e decadente nas periferias como qualquer país de terceiro mundo. Uma Itália que segue com os mesmos erros do passado, abandonando seus miseráveis como párias sociais e os empurrando para os braços abertos da Máfia.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraCinema em estado puro. Cru, bruto, cruel e selvagem. Se fazendo de uma câmera documental e passeando por referências claras de grandes filmes do cinema somos apresentados ao pequeno Grande homem Zain. No começo do filme enquanto as crianças brincam com as armas feitas de madeira é impossivel não associar a cena, a câmera e os planos de Hector Babenco em Pixote- A lei do mais fraco, aqui eles ganham vida em outro ambiente, saem os meninos de rua de São Paulo e entram em cena os meninos árabes refugiados, o plano é o mesmo de Pixote o que faz abrir um sorriso de ver o quanto o filme de Babenco é importante na história do cinema e o quanto ele segue sendo atual quase 50 anos depois. O trio principal de atores entregam atuações absurdas, inclusive o pequeno Yonas. Um cinema social afim de trazer a luz uma discussão sobre controle de natalidade e tradições arcaicas em uma história bem contada. Se já não bastasse isso, a diretora encerra seu filme em uma linda homenagem ao clássico Os incompreendidos de Truffaut, a câmera para e aquele olhar penetrante congela na tela quebrando a quarta parede e te encarando com a feição de quem como Antoine Doinel, viveu o inferno em busca de uma redenção e quando se vê livre de todas as amarras, vira para voce com aquele olhar questionador de quem se pergunta, o que vem a seguir?
Pixo
4.2 134Ótimo, a história das ruas de São Paulo e seus personagens contada através dos muros. Um acervo histórico de imagens de varios alpinistas urbanos em ação. O filme não busca em nenhum momento justificar os atos dos personagens, ele se propõe a ouvir e documentar o lado dos pixadores sem julgar. A criação da tipografia, a ocupação visual, estética e design das letras está tudo lá. Pra quem só consegue enxergar vândalos fazendo riscos em muros, não vai se dar a chance de ver todo o processo criativo atrás dos letreiros que ocupam a cidade. Toda forma de expressão é válida, entender o que motiva esses caras a arriscarem a vida em escaladas absurdas sem proteção só pra deixar um pedaço de cimento marcado é o grande mistério. Eles não se julgam artistas, detestam o debate da pixação ser uma arte ou não assim como detestam grafiteiros que se venderam e pedem autorização pra poder riscar os muros. A visão é que ultrapassando o limites do vandalismo e pararmos para pensar que toda arte deve ser questionadora e causar um choque, a pixação é dona de 70% da Arte de rua paulistana
Estamira
4.3 375 Assista Agora5 estrelas pela senhora Estamira. Sabedoria não escolhe morada
The Beach Bum: Levando a Vida Numa Boa
2.9 47Enrola um e aperta o play
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraDe longe o pior filme do Korine. Provavelmente precisando fazer grana pra patrocinar outro projeto mais importante, o Diretor topou entrar no cinema comercial com uma história clichê, atrizes da Disney em uma versão adolescentes rebeldes e em péssimas atuações, roteiro todo atrapalhado. O que salva nesse filme é a atuação do James Franco como Gangsta. Filme dispensável. Korine deve ter vergonha dessa bomba
Julien Donkey-Boy
3.8 37Ainda me pergunto porque Korine não dirigiu KIDS.
Vidas sem Destino
3.7 659Um filmaço. A vida após uma tragédia, o furacão passou e ficou o caos. As coisas tem que seguir em frente e é aí que a câmera do Korine começa a história. O Filme é sujo como seus protagonistas, assolados pela pobreza e pelo clima de um lugar hostil e degradado, parecendo uma cidade a beira das ruínas. Nos sentimos desconfortavel durante todo o filme, essa é a proposta. Estarmos no meio da mesma sujeira que os personagens e sentir o motivo de suas escolhas em um lugar sem perspectiva nenhuma
Mister Lonely
3.8 104O filme mais poético do Harmony Korine. O que segue um roteiro bem mais convencional do que seus outros filmes. Pra quem já está acostumado com as esquisitices do Diretor, pode esperar um filme bem mais humano do que Gummo
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraMontagem genial. Gosto desse diretor, acho ele malucão. Esse filme sofre o mesmo que o Rebobine por favor, a quebra de ritmo na transição do segundo pro terceiro ato. Mas o tema é tão profundo e as atuações, principalmente do casal protagonista, estão tão fortes e acima da média que encobrem esse pequeno problema. Nossas memórias são nosso passado, mas sempre existe vontade de recomeçar coisas do zero, de deixar fatos do passado no esquecimento. Grande tema
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraSadboy Sad Sad Sadboy. Muitos temas jogados no vento e poucos explorados a fundo. Sorte do diretor que o trio principal carrega uma quimica que faz o filme brilhar quando estão juntos em cena.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraTão hipnotizante quanto o livro, embora seja o filme do Kubrick mais pobre e complicado tecnicamente falando. Segue um filme forte e atual. Impossível não lembrar do começo genial do livro.
Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta.
Barry Lyndon
4.2 400 Assista AgoraQue direção absurda, e a iluminação feita toda a luz de velas nas cenas interiores. Kubrick é genial em qualquer tema proposto
Kids
3.5 665Como filme, tecnicamente deixa a desejar em quase tudo, mas a importância de Kids pra época é gigante. É o retrato cru e brutal da geração de 90. Larry Clark é um ótimo fotógrafo que não se encontrou dirigindo filmes. Gosto do roteiro ambíguo e aberto do Harmony Korine mesmo tendo alguns furos e incoerências. Gostaria de ter visto o Korine dirigindo Kids, na mesma pegada que ele fez em Gummo e Mr Lonely, teria ficado um filme melhor e muito mais importante do que foi. Não consigo engolir esse lance do Larry Clark amar filmar seus adolescentes pelados quando não tem necessidade, é o choque por chocar como em Ken Park, Bully e Wassup Rockerz, Kids ainda é o que menos tem cenas de choque gratuito. Enfim, filme continua atual
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraNão entra na lista dos 5 melhores filmes feito pelo Scorsese. É um bom filme, um bom ritmo e boas atuações. Mas assim como aconteceu com Old Boy, O chamado, o grito e etc. Pra mim só serviu pra mostrar a hipocrisia que reina em Hollywood, o filme Original oriental era recente quando Scorsese resolveu refilmar Os Infiltrados falado em inglês. Pouca coisa foi modificada na história e boom Oscar quando a ótima versão original passou esquecida
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraO melhor filme dos irmãos Coen e um dos 3 maiores psicopatas da história do cinema interpretado pelo Bardem. Filme obrigatório
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraO melhor filme do Danny Boyle. Logo na abertura do filme já somos espancados, e que abertura, de tirar o fôlego. Filme tão sujo quanto seus protagonistas, quando sobem os créditos nos sentimos interiormente como o
bebê roxo da história
"Por que eu iria querer algo assim?
Eu escolhi ‘não escolher a vida’. Eu escolhi uma outra coisa.
E os motivos? Não há motivos.
Quem precisa de motivos quando se tem heroína?"
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraStark-Aranha ataca novamente. Talvez o filme mais fraco do Homem Aranha depois de Homem Aranha 3. Um filme que apela pro didatismo parando toda hora o ritmo pra explicar eventos passados fazendo com que todo o complemento do filme se torne arrastado e entediante. Uma viagem péssima para Europa pra justificar a falta de ideias mais criativas, um romance adolescente arrastado e chato, piadas forçadas ao extremo, tiradinhas de cunho sexual bem infantil e poucas cenas de ação memoráveis. Salva-se Gyllenhaal como mistério em uma atuação acima da média. Tom Holland segue sendo o melhor ator que interpretou o Aranha no cinema e merece um filme melhor
Cidade de Deus
4.2 1,8K Assista AgoraPra mim o melhor filme nacional de todos os tempos. Cidade de Deus é tão gigante que consegue catapultar uma situação que beirou o genocidio de uma forma divertida e com varios momentos engraçados, é como assistir o cotidiano simples de uma comunidade , com seus momentos de conflito, de risadas, de amor e as vezes todos eles juntos ao mesmo tempo. O filme é tipo um olhar sobre a vida dos miseráveis, a expansão imobiliária nos grandes centros que foram empurrando as massas pobres pras periferias de forma desorganizada culminando anos depois no nascimento do crime organizado e da cultura da violência ( e o Meirelles precisou só de uma cena pra transmitir essa seleção social). Cidade de Deus cravou o nome no cinema com sua fotografia absurdamente acima da média, a coloração e filtros que escolheram pra filmar meio que explode a tela com cores quentes e da uma sensação de calor tropical, consegue te transmitir o ambiente que a história se passa. As tomadas criativas e os ângulos fora do convencional do Meirelles faz a câmera parecer um balão flutuando de tão bem conduzido. A abertura do filme com os meninos correndo, a comunidade lotada, a camera correndo por cima dos telhados, é tão espetacular que é provavelmente uma das mais copiadas do cinema recente. Ela tá lá no filme Árabe Órfãos, tá no ótimo Kafernaum, no Quem quer ser um milionário (Esse filme aliás é uma especie de copia adaptada de Cidade de Deus, suga toda a estética, arte e forma de contar a história brincando com a montagem do filme do Meirelles). Legal ver a influência total do Neo Realismo Italiano, a escolha de escalar não atores trouxe essa veracidade que chega até ser brutal,é um cinema cru e os diálogos são rápidos, marcantes e nunca soam uma conversa saida da literatura como acontece em 90% dos filmes nacionais. É o Rio de Janeiro com suas gírias, malandragens, alegrias e sangue. Filme obrigatório