Mariana Lima, ao meu ver, deveria ter mais visibilidade e respeito no Brasil. Muito já se falou sobre o trabalho da Letícia, mas essa mãe incansável que aquela interpreta é de uma dignidade ímpar. Eu tô pra ver alguém com tamanha carga emocional impressa em cena como Mariana Lima na atualidade. Talvez somente ela e Marjorie Estiano entregam tanto dessa forma que a gente se sufoca.
Excelente reconstituição de uma época sombria e, em meio a tanta tristeza e à falta de esperança, dona Aracy oferecia um alento, como uma luz no fim do túnel, ao possibilitar a essa gente perseguida e oprimida o passaporte para a liberdade. Sobre o elenco, a escolha foi bastante acertada. Sophie, se não me engano, é descendente próximo de germânicos/austríacos. Ela soube imprimir a resiliência e a força necessárias para dar verossimilhança a uma mulher de fibra e ao mesmo tempo tão sensível e cheia de empatia. Ela foi mãe não só de Eduardo: sua maternidade acolhia as prostitutas, os degenerados, os refugiados e os semitas desesperados pela salvação. Destaco também a ficcionalização do personagem célebre da história da nossa literatura: o grandioso João Guimarães Rosa. Importante mostrar essa outra face da biografia dele, quem, além de escritor fundamental das nossas letras, foi um diplomata importante na Alemanha na gestão nazista de Hitler. Lombardi deu o tom certo para a seriedade do cargo que possuía sem abrir mão da generosidade peculiar do povo brasileiro naquele ambiente hostil. E o intérprete do coronel Zumkle foi impecável em sua construção. Vimos nele a representação de tudo o que abominamos: o egoísmo, o assédio moral e sexual e a personificação do totalitarismo maléfico e assombroso.
Se a primeira temporada já foi de tirar o fôlego, essa… nem se fala! Que elenco! Que texto! Que série! Ao término da temporada, darei meu parecer final. No entanto, até agora, tudo está impecável.
Um grande elogio à obra de Vanusa e uma homenagem bonita, singela, digna. Somado a isso, temos um elenco fantástico, com a sempre boa Karine Teles, a delicadeza do ótimo Gero Camilo e gratas surpresas com Liniker , revelando-se uma atriz que pode ter uma carreira longeva e prolífica, e o jovem e preparado Gustavo Coelho.
O argumento pode parecer um pouco batido, mas devemos valorizar histórias que são conduzidas de maneiras diversificadas e com atuações que entregam um texto razoável e uma direção cuidadosa. A trilha sonora é um achado, não poderia ser mais sensível e casa com cada situação peculiar.
Selena deixou um visível e rico legado inclusive para nós brasileiros em ritmos como calipso. Joelma, por exemplo, pode até não conhecer o trabalho da cantora tejana ou até mesmo nem se reconhecer como uma artista influenciada por Quintanilha, porém no gênero que a brasileira defende há raizes visivelmente latinas.
Essa série foi muito sensível e mostrou um pouco da valorização do estar e trabalhar em família, da união, do altruísmo e da valorização da cultura tejana. Ademais, salientou também como o fanatismo pode ser nocivo, trágico e acabar com uma vida, com vidas, aliás.
Selena representou toda uma geração, porém sua morte não simboliza o fim de um ritmo ou de um gênero e sim sua eternidade.
Sobre a produção, convém destacar o primoroso trabalho da atriz Christian Serratos. Destacou-se também o intérprete de seu pai Ricardo Chavira, talvez digno de prêmios por uma atuação franca, visceral, entregue! Pai preocupado, empresário dedicado, esposo amoroso e amigo de toda a família. Ele foi a alma, o coração e a mente de Selena Quintanilha.
Valeu, Netflix. Produção caprichada e perfeita reconstituição de uma época.
Uma série extremamente sensata e necessária em tempos tão sombrios os quais estamos vivendo. O roteiro mergulha em um mundo subalternizado, marginalizado e durante séculos ocultado. Estava mais do que na hora de nós negros, gays e periféricos nos vermos representados. Enquanto o patriarcado pira, a comunidade lgbt se diverte!
Manuela poderia escrever um episódio para cada uma das personalidades ficcionalizadas nesse grandioso e lindo trabalho. E, de fato, Tatiana Tiburcio foi visceral.
Um novelão! Ou melhor: uma supersérie! Sandra Echeverria deu um show e não deixou nada a desejar a Gabi Spanic e esse reboot trouxe tramas muito interessantes e atuais como a inserção de um casal homoafetivo (a naturalidade do beijo gay foi algo que nunca esperei em tramas mexicanas), as drogas na adolescência e transformou o enredo em uma trama política é policial. Eu simpatizei bastante com o Nava e acho que ele merecia um outro final.
Salvo as comparações (que eu considero infelizes porque NÃO É, definitivamente um remake e sim uma outra novela/série), eu achei muito boa de se acompanhar.
Queria esse senhor ser um novo Antônio Conselheiro, Padre Cícero ou Deus?! João é um charlatão, na verdade. Ou melhor: estuprador, miliciano, coronel que arvora a ser Deus. Em tempo, Casa Dom Ignácio de Loyola era o nome do lugar onde João assediava, abusava e violentava as mulheres. Não poderia ser outro o nome senão do homem que criou a Cia de Jesus, instituição que perseguiu, matou e dizimou milhares de indígenas e negros no Brasil.
Isso já diz tudo. Vá pro inferno, senhor João Teixeira de Faria.
“Em nome de Deus” nota-se a presença, por detrás do charlatão, o poder do agronegócio, do coronelismo, a política suja do país acoitando o criminoso João. Agro é tech , agro é pop, agro é tudo REALMENTE.
Tem todos os elementos essenciais para a feitura de uma boa trama policial. Inclusive, ela nos prende (pelo menos aconteceu de me prender). Achei acertada a escolha do elenco, porém eu achava que poderiam colocar mais parentes do Mikhael dando chances para outros atores negros ganharem visibilidade. E por falar nisso, que grande momento de Flávio Bauraqui com seu Barata cheio de nuances e longe dos maniqueísmos corriqueiros. Aliás, o ponto alto dessa série é esse jogo de aparências e a construção de personagens complexos (apesar da pouca profundidade na vida deles longe de seus papéis sociais e profissionais) que não são nem mocinhos tampouco vilões ao extremo. O próprio “arcanjo renegado” é um anti-herói. E sua dobradinha com Dani Suzuki é um achado: eles pegam fogo em cena!
Marielle incomodou, incomodará e ainda incomoda mesmo depois de executada brutalmente. É necessário não deixar cair no esquecimento. É necessário discutir políticas públicas, segurança pública, racismo, lgbtfobia, misoginia... Esse documentário é necessário.
Andréia reavivou Hebe, reascendeu a nossa alegria de reviver e acompanhar uma das maiores damas de nossa sociedade. Ativista a sua maneira, mulher firme, mãe exemplar, esposa dedicada, excelente cantora e a grande apresentadora da história da comunicação. Três vivas!
Parece clichê, mas todo mundo tem o direito de uma segunda chance, principalmente no que tange ao ensino e ao retorno às salas de aula. Em Segunda chamada notamos não só a necessidade de retomar de onde se parou, mas também de se ensinar e de se aprender, mesmo com intempéries, precariedade e percalços, dentro e fora do ambiente escolar. Em tempo, Lúcia (Débora Bloch) encarna a professora que sempre esteve no imaginário do brasileiro que teve acesso ao ensino paternalista: a mãe. Mãe de todos os seus alunos, ela faz da escola a extensão de sua casa. Ao contrário de Sônia que vê na instituição uma maneira de se desprender dos problemas caseiros, de um marido agressivo e explorador e toda a carga pesada de ser mãe, mantenedora e chefe de família. Já Carauta e sua perfeita Eliete mostra que ela passeia pela comédia e pelo drama com maestria. Ela também desmitifica a figura da professora sisuda de matemática e que é protestante sem ser doutrinadora nem dona da verdade. Ao contrário, ela é um exemplo de altruísmo, de empatia e de profissional. Já o diretor que traz o retorno triunfante do talentoso Paulo Gorgulho mostra-se omisso muitas vezes e descrente do seu papel enquanto líder. Citei alguns personagens interessantes do meio acadêmico não só por ser professor mas também por me colocar ali no lugar deles. Todavia, não se pode desmerecer o papel lindo que Linn da Quebrada vem encarnando e defendendo muito bem com a sua Natasha que não é o espelho que muito já se viu na tv da mulher trans. Ela é digna, integra, batalhadora e luta pelo respeito de todos. Segunda chamada é, portanto, um grande e feliz momento da nossa dramaturgia.
Onde Está Meu Coração
4.1 112Mariana Lima, ao meu ver, deveria ter mais visibilidade e respeito no Brasil. Muito já se falou sobre o trabalho da Letícia, mas essa mãe incansável que aquela interpreta é de uma dignidade ímpar. Eu tô pra ver alguém com tamanha carga emocional impressa em cena como Mariana Lima na atualidade. Talvez somente ela e Marjorie Estiano entregam tanto dessa forma que a gente se sufoca.
Passaporte para Liberdade
4.0 20Excelente reconstituição de uma época sombria e, em meio a tanta tristeza e à falta de esperança, dona Aracy oferecia um alento, como uma luz no fim do túnel, ao possibilitar a essa gente perseguida e oprimida o passaporte para a liberdade.
Sobre o elenco, a escolha foi bastante acertada. Sophie, se não me engano, é descendente próximo de germânicos/austríacos. Ela soube imprimir a resiliência e a força necessárias para dar verossimilhança a uma mulher de fibra e ao mesmo tempo tão sensível e cheia de empatia. Ela foi mãe não só de Eduardo: sua maternidade acolhia as prostitutas, os degenerados, os refugiados e os semitas desesperados pela salvação.
Destaco também a ficcionalização do personagem célebre da história da nossa literatura: o grandioso João Guimarães Rosa. Importante mostrar essa outra face da biografia dele, quem, além de escritor fundamental das nossas letras, foi um diplomata importante na Alemanha na gestão nazista de Hitler. Lombardi deu o tom certo para a seriedade do cargo que possuía sem abrir mão da generosidade peculiar do povo brasileiro naquele ambiente hostil.
E o intérprete do coronel Zumkle foi impecável em sua construção. Vimos nele a representação de tudo o que abominamos: o egoísmo, o assédio moral e sexual e a personificação do totalitarismo maléfico e assombroso.
Mais uma excelente produção de Jayme Monjardim.
Aruanas (2ª Temporada)
4.2 15Se a primeira temporada já foi de tirar o fôlego, essa… nem se fala! Que elenco! Que texto! Que série! Ao término da temporada, darei meu parecer final. No entanto, até agora, tudo está impecável.
Manhãs de Setembro (1ª Temporada)
4.3 163Um grande elogio à obra de Vanusa e uma homenagem bonita, singela, digna. Somado a isso, temos um elenco fantástico, com a sempre boa Karine Teles, a delicadeza do ótimo Gero Camilo e gratas surpresas com Liniker , revelando-se uma atriz que pode ter uma carreira longeva e prolífica, e o jovem e preparado Gustavo Coelho.
O argumento pode parecer um pouco batido, mas devemos valorizar histórias que são conduzidas de maneiras diversificadas e com atuações que entregam um texto razoável e uma direção cuidadosa. A trilha sonora é um achado, não poderia ser mais sensível e casa com cada situação peculiar.
Super recomendável!!
Selena: A Série (Parte 2)
4.1 28 Assista AgoraSelena deixou um visível e rico legado inclusive para nós brasileiros em ritmos como calipso. Joelma, por exemplo, pode até não conhecer o trabalho da cantora tejana ou até mesmo nem se reconhecer como uma artista influenciada por Quintanilha, porém no gênero que a brasileira defende há raizes visivelmente latinas.
Essa série foi muito sensível e mostrou um pouco da valorização do estar e trabalhar em família, da união, do altruísmo e da valorização da cultura tejana. Ademais, salientou também como o fanatismo pode ser nocivo, trágico e acabar com uma vida, com vidas, aliás.
Selena representou toda uma geração, porém sua morte não simboliza o fim de um ritmo ou de um gênero e sim sua eternidade.
Sobre a produção, convém destacar o primoroso trabalho da atriz Christian Serratos. Destacou-se também o intérprete de seu pai Ricardo Chavira, talvez digno de prêmios por uma atuação franca, visceral, entregue! Pai preocupado, empresário dedicado, esposo amoroso e amigo de toda a família. Ele foi a alma, o coração e a mente de Selena Quintanilha.
Valeu, Netflix. Produção caprichada e perfeita reconstituição de uma época.
Filhas de Eva
3.8 42“Não é preciso ser grande pra se libertar e sim liberdade para ser grande”
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Uma série extremamente sensata e necessária em
tempos tão sombrios os quais estamos vivendo. O roteiro mergulha em um mundo subalternizado, marginalizado e durante séculos ocultado. Estava mais do que na hora de nós negros, gays e periféricos nos vermos representados. Enquanto o patriarcado pira, a comunidade lgbt se diverte!
A Rainha do Sul (4ª Temporada)
4.1 26 Assista AgoraCabron do mal!!
Como é bom amar a construção desses sicários, pistoleiros, traficantes e assassinos. Salve Teresa e Pote!!!
Me Chama de Bruna (4ª Temporada)
3.5 26 Assista AgoraSimone Mazzer é extremamente necessária na música e na teledramaturgia brasileira. Que atriz! Que atuação! Que entrega!
Falas Negras
4.5 27Manuela poderia escrever um episódio para cada uma das personalidades ficcionalizadas nesse grandioso e lindo trabalho. E, de fato, Tatiana Tiburcio foi visceral.
La Usurpadora
3.8 21 Assista AgoraUm novelão! Ou melhor: uma supersérie! Sandra Echeverria deu um show e não deixou nada a desejar a Gabi Spanic e esse reboot trouxe tramas muito interessantes e atuais como a inserção de um casal homoafetivo (a naturalidade do beijo gay foi algo que nunca esperei em tramas mexicanas), as drogas na adolescência e transformou o enredo em uma trama política é policial. Eu simpatizei bastante com o Nava e acho que ele merecia um outro final.
Inclusive achava que ele deveria ficar com a Paulina e a Gema com o Carlos.
]
Exceto essa questão, tudo foi muito bem conduzido, dirigido, típico de folhetim clássico e mais amadurecido que a versão original. Simplesmente amei!
La Usurpadora
3.8 21 Assista AgoraPenso que essa nova versão é tão boa quanto a original e que ela atualizou a de 1999 e resolveu certos problemas no argumento primeiro.
La Usurpadora
3.8 21 Assista AgoraSalvo as comparações (que eu considero infelizes porque NÃO É, definitivamente um remake e sim uma outra novela/série), eu achei muito boa de se acompanhar.
Em Nome de Deus
4.3 115Queria esse senhor ser um novo Antônio Conselheiro, Padre Cícero ou Deus?! João é um charlatão, na verdade. Ou melhor: estuprador, miliciano, coronel que arvora a ser Deus.
Em tempo, Casa Dom Ignácio de Loyola era o nome do lugar onde João assediava, abusava e violentava as mulheres. Não poderia ser outro o nome senão do homem que criou a Cia de Jesus, instituição que perseguiu, matou e dizimou milhares de indígenas e negros no Brasil.
Isso já diz tudo. Vá pro inferno, senhor João Teixeira de Faria.
MasterChef: Profissionais (1ª Temporada)
3.8 56 Assista AgoraDayse luta contra o machismo diariamente naquela cozinha. Abaixo o patriarcado!!
Em Nome de Deus
4.3 115“Em nome de Deus” nota-se a presença, por detrás do charlatão, o poder do agronegócio, do coronelismo, a política suja do país acoitando o criminoso João. Agro é tech , agro é pop, agro é tudo REALMENTE.
Arcanjo Renegado (1ª Temporada)
4.0 41 Assista AgoraTem todos os elementos essenciais para a feitura de uma boa trama policial. Inclusive, ela nos prende (pelo menos aconteceu de me prender). Achei acertada a escolha do elenco, porém eu achava que poderiam colocar mais parentes do Mikhael dando chances para outros atores negros ganharem visibilidade. E por falar nisso, que grande momento de Flávio Bauraqui com seu Barata cheio de nuances e longe dos maniqueísmos corriqueiros.
Aliás, o ponto alto dessa série é esse jogo de aparências e a construção de personagens complexos (apesar da pouca profundidade na vida deles longe de seus papéis sociais e profissionais) que não são nem mocinhos tampouco vilões ao extremo. O próprio “arcanjo renegado” é um anti-herói. E sua dobradinha com Dani Suzuki é um achado: eles pegam fogo em cena!
A Vida e a História de Madam C.J. Walker
4.2 222 Assista Agora“Não , não! Me chame de Madame C J Walker!”
Octavia Spencer é A atriz.
Marielle, O Documentário
4.2 55Marielle incomodou, incomodará e ainda incomoda mesmo depois de executada brutalmente. É necessário não deixar cair no esquecimento. É necessário discutir políticas públicas, segurança pública, racismo, lgbtfobia, misoginia... Esse documentário é necessário.
A Rainha do Sul (3ª Temporada)
4.2 33 Assista Agora“Teresa é somente uma cadela de rua, general” Camila Vargas e sua soberania, altivez e acidez.
Me Chama de Bruna (3ª Temporada)
3.5 24 Assista AgoraMichelle e Paulinho ❤️
Hebe
4.0 58Andréia reavivou Hebe, reascendeu a nossa alegria de reviver e acompanhar uma das maiores damas de nossa sociedade. Ativista a sua maneira, mulher firme, mãe exemplar, esposa dedicada, excelente cantora e a grande apresentadora da história da comunicação. Três vivas!
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111Parece clichê, mas todo mundo tem o direito de uma segunda chance, principalmente no que tange ao ensino e ao retorno às salas de aula. Em Segunda chamada notamos não só a necessidade de retomar de onde se parou, mas também de se ensinar e de se aprender, mesmo com intempéries, precariedade e percalços, dentro e fora do ambiente escolar.
Em tempo, Lúcia (Débora Bloch) encarna a professora que sempre esteve no imaginário do brasileiro que teve acesso ao ensino paternalista: a mãe. Mãe de todos os seus alunos, ela faz da escola a extensão de sua casa. Ao contrário de Sônia que vê na instituição uma maneira de se desprender dos problemas caseiros, de um marido agressivo e explorador e toda a carga pesada de ser mãe, mantenedora e chefe de família.
Já Carauta e sua perfeita Eliete mostra que ela passeia pela comédia e pelo drama com maestria. Ela também desmitifica a figura da professora sisuda de matemática e que é protestante sem ser doutrinadora nem dona da verdade. Ao contrário, ela é um exemplo de altruísmo, de empatia e de profissional.
Já o diretor que traz o retorno triunfante do talentoso Paulo Gorgulho mostra-se omisso muitas vezes e descrente do seu papel enquanto líder.
Citei alguns personagens interessantes do meio acadêmico não só por ser professor mas também por me colocar ali no lugar deles. Todavia, não se pode desmerecer o papel lindo que Linn da Quebrada vem encarnando e defendendo muito bem com a sua Natasha que não é o espelho que muito já se viu na tv da mulher trans. Ela é digna, integra, batalhadora e luta pelo respeito de todos.
Segunda chamada é, portanto, um grande e feliz momento da nossa dramaturgia.
Aruanas (1ª Temporada)
4.2 47Verônica e Nat cantando Evidências no carro, juntinhas. Uma revelando, outra omitindo sentimentos. E a trilha sonora cai como uma luva para ambas.