Ótima obra fílmica dos irmãos Taviani, com uma trilha sonora espetacular. É um filme de guerra que não se limita a imitar os estereótipos de Hollywood. Mostra sentimentos e humanidades dos personagens.
Filme sofisticado e com boas doses de erotismo, conduzido com excelência pelo cineasta Michel Deville. Dominic Sanda e Geraldine Chaplin estão ótimas, e seguram o filme do início ao fim. Recomendo.
Ótimo segundo longa de Sam Mendes, cineasta inglês que estreou com a obra-prima "Beleza americana". "Estrada para Perdição" é também um ótimo filme, com um super elenco que não decepciona. A direção e a fotografia são os pontos altos. Só faço uma ressalva: o excesso de trilha sonora. No mais, vale a pena conferir a obra fílmica.
'A morte passou por perto' é o segundo filme de Stanley Kubrick e apresenta uma trama mediana, mas que funciona a contento, não obstante as limitações do roteiro. Na minha opinião, os pontos altos do filme são alguns planos e enquadramentos, que premeditam o diretor genial das maiores obras-primas do cinema norte-americano. No elenco, destaco apenas Frank Silvera.
Obra-prima! Roteiro e direção impecáveis. Cada plano tem uma razão de ser. E o final é estupendo. As atuações também não deixam dúvidas em relação ao grande elenco. Melina Mercouri está fantástica no papel da sofrida e alcoólatra Maria.
Fantástico! Uma bela reflexão sobre a condição humana e a transitoriedade da vida. Roteiro e direção primorosos. E a atuação de Harry Dean Stanton é de arrasar quarteirão. Uma pequena obra-prima.
'O joelho de Claire' começa despretensioso e, à medida que o espaço tempo avança, vai se construindo (bem) e se solidificando, especialmente graças aos diálogos, a marca registrada de Éric Rohmer. O cinema ético de Rohmer nunca ultrapassa a fronteira entre o sublime e o nefando. Fica sempre no limite, como podemos observar em Os Seis Contos Morais, conjunto de filmes ao qual 'O joelho de Clair ' pertence. Rohmer nunca apela. Por isso, o seu cinema é de uma dignidade a toda prova.
Um filme muito confuso que me decepcionou. Muitos personagens e tramas paralelas para um final decepcionante. Nem as estrelas Maggie Smith e Kristin Scott Thomas salvaram "Assassinato em Gosford Park", diluídas na trama obscura. Na minha opinião, um Altman menor.
Excelente filme de Truffaut, com um elenco de primeira linha, que inclui Jeanne Moreau, Jean-Claude Brialy e Charles Denner, entre outros. Direção segura e narrativa surpreendente. Tiro o chapéu para esse Truffaut hitchcockiano.
Um dos piores filmes que tive o desprazer de assistir. Roteiro e narrativa abaixo da crítica. Nem Marion Cotillard, Charlotte Gainsbourg e Louis Garrel salvam o filme. Duas horas desperdiçadas. Tudo isso só acentua a decadência do cinema francês. Mon Dieu!
Um bom início de Ermanno Olmi. 'O tempo parou' trata de amizade e solidariedade, realçando o lado humanista do diretor. Destaco a trilha sonora e a fotografia. E o final é lindo.
Para variar, ótimo filme argentino, onde o suspense domina os seus 88 minutos. Fica a sensação de que algo vai ocorrer na cena em que estamos vendo, e isso é sempre adiado, até o excelente desfecho. Seria apenas mais um filme de penitenciária se não tivesse o citado componente, que fez a diferença.
Filme neo-realista tardio em que a dura vida campesina na Itália do século 19 é retratada fielmente por Ermanno Olmi. Pobreza, solidariedade, opressores, oprimidos e o catolicismo são temas que se completam no filme. 'A árvore dos tamancos' é um épico de três horas, com ótimo roteiro, excelente direção e uma estupenda fotografia. Destaco, ainda, a direção de arte e seus detalhes que fizeram toda a diferença. A música sacra de Bach também é de ajoelhar e rezar. Uma obra-prima que merece ser assistida por todos os que amam o cinema italiano como eu.
Filme impactante que mostra a podridão na Igreja Católica, no que concerne à pedofilia. Destaco o roteiro, a direção e a fotografia. Excelente, mas é um soco no estômago. Prepare-se.
Fazia tempo que não assistia a um filme nacional tão bom. O roteiro é ótimo, sem clichês, e a direção de Aly Muritiba é muito segura. A atuação de Fernando Alves Pinto é excelente, como de resto todo o elenco principal. Outras coisas a destacar são o ritmo e a narrativa. Em suma, filmaço.
Bom documentário que me apresentou a jornalista e apresentadora de TV, Edna Savaget. Não lembrava dela nas décadas de 70 e 80. Ótimos depoimentos misturados a imagens da profissional no trabalho e em momentos com amigos e familiares. Vale a pena. Recomendo.
Faltou muito para o longa 'Em busca de Fellini' ficar à altura da grandiosidade do Maestro. Roteiro fraco e narrativa convencional fizeram do filme uma garapa americana. Pela sinopse, confesso que esperava mais. A tardia chegada a Roma no final da história foi decisiva para a ruína do longa. Cadê os cenários dos filmes do Maestro? Somente a Fontana di Trevi - e de passagem - não foi suficiente. Faltou muito. Infelizmente. Ainda fico com o excelente "Que estranho chamar-se Federico", do mestre Ettore Scola.
O terceiro filme de José Mojica Marins (Zé do Caixão) apresenta três contos de terror com grande criatividade, em que pese os meios de produção artesanais. Mas aí reside a sua genialidade em tirar leite de pedra. É preciso atentar para as dificuldades de Mojica, à época, para não apedrejar o seu estupendo cinema.
Esperava mais do filme. O enredo é bom, porém faltou mais ação dramática e uma mudança radical na vida de Rosalie, como, por exemplo, encontrar um amor e/ou uma ocupação na Argentina, e por lá ficar. São tantas alternativas... Mas respeito o caminho que o roteiro e a direção seguiram.
Filme com altos e baixos. Um tema ótimo, mas, a meu ver, não foi explorado corretamente. Também não gostei da narração dos personagens e da excessiva trilha sonora. Em contrapartida, a direção é segura e os atores estão ótimos, principalmente Leonardo Sbaraglia e Carolina Dieckmann.
Como se não bastasse ser o meu cineasta preferido, Ettore Scola transborda genialidade em todos os seus filmes. Exemplo máximo é 'O terraço', onde ele acerta contas com a decadência das virtudes humanas botando o dedo na ferida da moral, ética, respeito, e muito mais. A questão da velhice também assoma em muitos instantes. Roteiro, direção e, principalmente, narrativa conferem ao filme status de obra-prima. O elenco também é assombroso e conta com estrelas da magnitude de Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, Ugo Tognazzi, Jean-Louis Trintignant e Stefania Sandrelli. Não tinha como dar errado. Genial.
É um filme pretensioso, que tenta abarcar muita coisa em pouco tempo, mas derrapa num roteiro que anda em círculos e no fim das contas não dá liga ao filme. O ritmo também é preguiçoso. Como destaques, aponto a fotografia e as atuações de Lima Duarte, Cida Moreira e Magali Biff, que não conhecia. Esperava muito de Fernando Teixeira, que acho um excepcional ator, mas, na minha opinião, foi subaproveitado.
A Noite de São Lourenço
3.6 24Ótima obra fílmica dos irmãos Taviani, com uma trilha sonora espetacular. É um filme de guerra que não se limita a imitar os estereótipos de Hollywood. Mostra sentimentos e humanidades dos personagens.
A Viagem
3.5 3Filme sofisticado e com boas doses de erotismo, conduzido com excelência pelo cineasta Michel Deville. Dominic Sanda e Geraldine Chaplin estão ótimas, e seguram o filme do início ao fim. Recomendo.
Estrada para Perdição
3.9 400Ótimo segundo longa de Sam Mendes, cineasta inglês que estreou com a obra-prima "Beleza americana". "Estrada para Perdição" é também um ótimo filme, com um super elenco que não decepciona. A direção e a fotografia são os pontos altos. Só faço uma ressalva: o excesso de trilha sonora. No mais, vale a pena conferir a obra fílmica.
A Morte Passou por Perto
3.3 142'A morte passou por perto' é o segundo filme de Stanley Kubrick e apresenta uma trama mediana, mas que funciona a contento, não obstante as limitações do roteiro. Na minha opinião, os pontos altos do filme são alguns planos e enquadramentos, que premeditam o diretor genial das maiores obras-primas do cinema norte-americano. No elenco, destaco apenas Frank Silvera.
Corações Desesperados
3.5 8Obra-prima! Roteiro e direção impecáveis. Cada plano tem uma razão de ser. E o final é estupendo. As atuações também não deixam dúvidas em relação ao grande elenco. Melina Mercouri está fantástica no papel da sofrida e alcoólatra Maria.
Siembra
3.6 1 Assista AgoraExcelente filme colombiano, com destaque para a direção, atuações e a fotografia contrastada em preto e branco. Parabéns!
Lucky
4.1 193 Assista AgoraFantástico! Uma bela reflexão sobre a condição humana e a transitoriedade da vida. Roteiro e direção primorosos. E a atuação de Harry Dean Stanton é de arrasar quarteirão. Uma pequena obra-prima.
O Joelho de Claire
3.9 77 Assista Agora'O joelho de Claire' começa despretensioso e, à medida que o espaço tempo avança, vai se construindo (bem) e se solidificando, especialmente graças aos diálogos, a marca registrada de Éric Rohmer. O cinema ético de Rohmer nunca ultrapassa a fronteira entre o sublime e o nefando. Fica sempre no limite, como podemos observar em Os Seis Contos Morais, conjunto de filmes ao qual 'O joelho de Clair ' pertence. Rohmer nunca apela. Por isso, o seu cinema é de uma dignidade a toda prova.
Assassinato em Gosford Park
3.5 190Um filme muito confuso que me decepcionou. Muitos personagens e tramas paralelas para um final decepcionante. Nem as estrelas Maggie Smith e Kristin Scott Thomas salvaram "Assassinato em Gosford Park", diluídas na trama obscura. Na minha opinião, um Altman menor.
La Memoria de mi Padre
3.6 5Com muita dignidade, o diretor Rodrigo Bacigalupe constrói uma obra fílmica decente, apoiada numa bela fotografia e bom uso de planos de câmera.
A Noiva Estava de Preto
3.9 99Excelente filme de Truffaut, com um elenco de primeira linha, que inclui Jeanne Moreau, Jean-Claude Brialy e Charles Denner, entre outros. Direção segura e narrativa surpreendente. Tiro o chapéu para esse Truffaut hitchcockiano.
Os Fantasmas de Ismael
2.7 29Um dos piores filmes que tive o desprazer de assistir. Roteiro e narrativa abaixo da crítica. Nem Marion Cotillard, Charlotte Gainsbourg e Louis Garrel salvam o filme. Duas horas desperdiçadas. Tudo isso só acentua a decadência do cinema francês. Mon Dieu!
O tempo parou
4.2 3Um bom início de Ermanno Olmi. 'O tempo parou' trata de amizade e solidariedade, realçando o lado humanista do diretor. Destaco a trilha sonora e a fotografia. E o final é lindo.
O Sacrifício de Nehuén Puyelli
2.4 2Para variar, ótimo filme argentino, onde o suspense domina os seus 88 minutos. Fica a sensação de que algo vai ocorrer na cena em que estamos vendo, e isso é sempre adiado, até o excelente desfecho. Seria apenas mais um filme de penitenciária se não tivesse o citado componente, que fez a diferença.
A Árvore dos Tamancos
4.0 33Filme neo-realista tardio em que a dura vida campesina na Itália do século 19 é retratada fielmente por Ermanno Olmi. Pobreza, solidariedade, opressores, oprimidos e o catolicismo são temas que se completam no filme. 'A árvore dos tamancos' é um épico de três horas, com ótimo roteiro, excelente direção e uma estupenda fotografia. Destaco, ainda, a direção de arte e seus detalhes que fizeram toda a diferença. A música sacra de Bach também é de ajoelhar e rezar. Uma obra-prima que merece ser assistida por todos os que amam o cinema italiano como eu.
O Clube
3.9 146Filme impactante que mostra a podridão na Igreja Católica, no que concerne à pedofilia. Destaco o roteiro, a direção e a fotografia. Excelente, mas é um soco no estômago. Prepare-se.
Para Minha Amada Morta
3.5 96 Assista AgoraFazia tempo que não assistia a um filme nacional tão bom. O roteiro é ótimo, sem clichês, e a direção de Aly Muritiba é muito segura. A atuação de Fernando Alves Pinto é excelente, como de resto todo o elenco principal. Outras coisas a destacar são o ritmo e a narrativa. Em suma, filmaço.
Silêncio no Estúdio
3.6 2Bom documentário que me apresentou a jornalista e apresentadora de TV, Edna Savaget. Não lembrava dela nas décadas de 70 e 80. Ótimos depoimentos misturados a imagens da profissional no trabalho e em momentos com amigos e familiares. Vale a pena. Recomendo.
Em Busca de Fellini
3.0 20Faltou muito para o longa 'Em busca de Fellini' ficar à altura da grandiosidade do Maestro. Roteiro fraco e narrativa convencional fizeram do filme uma garapa americana. Pela sinopse, confesso que esperava mais. A tardia chegada a Roma no final da história foi decisiva para a ruína do longa. Cadê os cenários dos filmes do Maestro? Somente a Fontana di Trevi - e de passagem - não foi suficiente. Faltou muito. Infelizmente. Ainda fico com o excelente "Que estranho chamar-se Federico", do mestre Ettore Scola.
O Estranho Mundo de Zé do Caixão
3.7 58O terceiro filme de José Mojica Marins (Zé do Caixão) apresenta três contos de terror com grande criatividade, em que pese os meios de produção artesanais. Mas aí reside a sua genialidade em tirar leite de pedra. É preciso atentar para as dificuldades de Mojica, à época, para não apedrejar o seu estupendo cinema.
Pela Janela
3.5 57Esperava mais do filme. O enredo é bom, porém faltou mais ação dramática e uma mudança radical na vida de Rosalie, como, por exemplo, encontrar um amor e/ou uma ocupação na Argentina, e por lá ficar. São tantas alternativas... Mas respeito o caminho que o roteiro e a direção seguiram.
O Silêncio do Céu
3.5 225 Assista AgoraFilme com altos e baixos. Um tema ótimo, mas, a meu ver, não foi explorado corretamente. Também não gostei da narração dos personagens e da excessiva trilha sonora. Em contrapartida, a direção é segura e os atores estão ótimos, principalmente Leonardo Sbaraglia e Carolina Dieckmann.
O Terraço
3.9 7Como se não bastasse ser o meu cineasta preferido, Ettore Scola transborda genialidade em todos os seus filmes. Exemplo máximo é 'O terraço', onde ele acerta contas com a decadência das virtudes humanas botando o dedo na ferida da moral, ética, respeito, e muito mais. A questão da velhice também assoma em muitos instantes. Roteiro, direção e, principalmente, narrativa conferem ao filme status de obra-prima. O elenco também é assombroso e conta com estrelas da magnitude de Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, Ugo Tognazzi, Jean-Louis Trintignant e Stefania Sandrelli. Não tinha como dar errado. Genial.
Deserto
3.3 22É um filme pretensioso, que tenta abarcar muita coisa em pouco tempo, mas derrapa num roteiro que anda em círculos e no fim das contas não dá liga ao filme. O ritmo também é preguiçoso. Como destaques, aponto a fotografia e as atuações de Lima Duarte, Cida Moreira e Magali Biff, que não conhecia. Esperava muito de Fernando Teixeira, que acho um excepcional ator, mas, na minha opinião, foi subaproveitado.