Excelente filme uruguaio onde somos apresentados a dramas, necessidades, sonhos e superações humanos. Roteiro e direção excelentes, além do elenco de primeira linha. Vale demais.
Para variar, um bom filme argentino, com roteiro consistente, direção equilibrada e ótimos atores. Apenas achei o desenvolvimento longo. Com 10 minutos a menos, o filme ficaria melhor ainda.
Filme com um dos piores finais do cinema brasileiro desde sempre, resultado de um roteiro capenga repleto de furos. O início e o desenvolvimento são bons, mas o final condenou o professor de natação, que não conseguiu provar a sua inocência.
Obra-prima de Elio Petri, com um roteiro igualmente genial, escrito a quatro mãos com Ugo Pirro. Filme extremamente atual, que traz uma atuação soberba de Gian Maria Volonté e da nossa cearense Florinda Bolkan. É para rever sempre essa pérola do cinema político italiano. Filmaço!
Obra-prima onde nenhuma palavra é desperdiçada. O drama familiar é conduzido pela frieza e tédio dos relacionamentos e do cenário clean. Um grande filme que dá a dimensão exata da genialidade de Woody Allen.
A cena inicial é muito boa, com planos que lembram os filmes de western. Outras cenas são cruéis, como o assassinato da criança com um tiro nas costas. E o que me chamou mais a atenção foi uma mulher protagonizar a vendetta, a vingança de família, subvertendo a lógica patriarcal e coronelista do sertão. Genialmente Nelson Pereira dos Santos.
Espetacular, com todos os ingredientes de uma típica commedia all'italiana, nos moldes de "Parente é serpente" (Mario Monicelli) e "O terraço" (Ettore Scola). Acompanho desde sempre o cinema da bota, e vibro a cada grande produção. Gabriele Muccini acertou na mosca.
Apenas um bom filme. Achei o ritmo lento e os diálogos forçados. E a cena no canavial de Miguel com a neta fiquei sem entender. Por outro lado, adorei o desenho de som.
Filme emblemático principalmente pela narrativa metacinematográfica. O mestre Andrzej Wajda teceu uma teia de sentimentos e emoções direcionados para a excelente interpretação da dupla de atrizes polacas Beata Tyszkiewicz e Elzbieta Czyzewska. A fotografia também gritou na tela, o que também ajudou a contar a história do filmaço em questão.
Na minha opinião, o drama se sobrepõe à comédia em "Maridos e esposas". Woody Allen está mais afiado do que nunca nos diálogos. A narrativa também é surpreendente como pseudo-documentário, em que o espectador "é levado para dentro do écran", com o auxílio luxuoso da câmera na mão, um recurso bastante utilizado. As únicas ressalvas ao filme são o ritmo e a duração. Noventa minutos estariam de bom tamanho.
Um filme magnífico sobre um tema tabu na sociedade: o incesto. Visconti poetiza o tema com uma fotografia arrasadora em preto e branco e um elenco fantástico, tendo a estonteante Claudia Cardinale por protagonista. Obra-prima indiscutível.
A primeira obra-prima de Tarkovsky. Um filme impregnado de poesia, com uma narrativa para lá de autoral, onde somos instados a todo momento a presenciar um vislumbre visual. Fantástica direção, fotografia deslumbrante e atuações memoráveis. Estupendo!
Um filme sensorial onde os elementos audiovisuais são introduzidos paulatinamente na narrativa, e, aos poucos, somos contaminados pela nostalgia, nos cenários antigos e/ou degradados da obra. Cinema em sua plenitude.
Um filme leve, despretensioso, apresentando uma Juliette Binoche madura fisicamente, imatura psicologicamente e sensual. Por outra, achei os diálogos enfadonhos. A cena final com Gerard Depardieu é uma aula de interpretação da dupla. Belos créditos finais.
A intenção da história é boa, mas o roteiro tem lá suas falhas. Muita elipse acaba confundindo o espectador. O som também é precário. Muitos diálogos ficam perdidos. Por outro lado, gostei das interpretações do trio protagonista. Na minha opinião, o filme ficou datado.
Um filme com boas intenções de contar o drama de pessoas comuns com seus problemas, aflições, encantos, desencantos... Gosto de histórias que se alternam na tela em um mesmo filme, mas, na minha opinião, faltou densidade a alguns personagens, como o Amadeu, interpretado pelo ator Chico Sant'anna. A cena da chave do apartamento que ele engole também me pareceu inverossímil. Agora, a melhor cena do filme é a do lixo em cima do birô do professor Jonas.
Um filme do mestre Luis Buñuel pouco conhecido, mas nem por isso menor. Aventuras e dramas humanos preenchem a vida dos personagens numa cidadezinha da Guiana Francesa (início do filme) e depois na selva (parte final). Tudo é conduzido de forma magistral por Buñuel, que contou com um grande elenco para realizar a obra. O roteiro também é excelente. Vale muito a pena conferir.
Creio que o filme funcionou bem nos anos 1970, mas na atualidade reputo ingênuo o nonsense de 'O fantasma da liberdade'. Contudo não é um filme ruim. Conseguiu prender a minha atenção com cenas bem construídas e inusitadas.
Obra-prima do mestre Buñuel, que aponta sua câmera, como aponta o dedo indicador, para criticar acidamente a burguesia, a repressão (franquista) e a Igreja católica pela boca do personagem Don Lope (Fernando Rey). A deslumbrante Catherine Deneuve é, sem dúvida, o destaque do filme, principalmente no final, quando dá um show de interpretação como a amargurada Tristana. Destaco, ainda, o trabalho físico da atriz/personagem na condição de manca, pela amputação de uma perna e a posterior colocação de uma prótese. Filmaço!
Filme sensível que conquista o espectador desde o início. Passa uma mensagem linda sobre a quebra de preconceitos, com sua narrativa repleta de sutilezas. A direção é da ótima realizadora Agnès Jaoui, que também interpreta a garçonete e traficante Manie. O elenco é primoroso e traz os excelentes Jean-Pierre Bacri e Anne Alvaro. Outro destaque é a trilha sonora regada a música clássica. Super indicado.
Um filme em busca de respostas às suas perguntas imagéticas. Lento no ritmo, 'Meia sombra' traz à tona o mito do Messias, imortalizado por Samuel Beckett, em 'Esperando Godot', ou Deus, God em inglês, se tirarmos o 'ot' de 'God/ot'. A maioria dos espectadores não vai gostar da obra. Mas o cinema de arte é assim mesmo. Foi feito para provocar saberes, sabores e dissabores.
Um filme deslumbrante em todos os aspectos. Do roteiro à direção. Dos figurinos à música. Forman criou uma obra à altura do gênio Amadeus Mozart, o maior prodígio da música. Obra-prima que merece ser (re)vista sempre.
Mau Dia para Pescar
3.7 12Excelente filme uruguaio onde somos apresentados a dramas, necessidades, sonhos e superações humanos. Roteiro e direção excelentes, além do elenco de primeira linha. Vale demais.
Um Amor
3.2 12Para variar, um bom filme argentino, com roteiro consistente, direção equilibrada e ótimos atores. Apenas achei o desenvolvimento longo. Com 10 minutos a menos, o filme ficaria melhor ainda.
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista AgoraFilme com um dos piores finais do cinema brasileiro desde sempre, resultado de um roteiro capenga repleto de furos. O início e o desenvolvimento são bons, mas o final condenou o professor de natação, que não conseguiu provar a sua inocência.
Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita
4.2 45Obra-prima de Elio Petri, com um roteiro igualmente genial, escrito a quatro mãos com Ugo Pirro. Filme extremamente atual, que traz uma atuação soberba de Gian Maria Volonté e da nossa cearense Florinda Bolkan. É para rever sempre essa pérola do cinema político italiano. Filmaço!
Garçom
3.3 9Gostei do início e do fim. Na minha opinião, o desenvolvimento deixou a desejar. Mas isso não inviabiliza o filme.
Interiores
4.0 230Obra-prima onde nenhuma palavra é desperdiçada. O drama familiar é conduzido pela frieza e tédio dos relacionamentos e do cenário clean. Um grande filme que dá a dimensão exata da genialidade de Woody Allen.
Mandacaru Vermelho
3.3 15A cena inicial é muito boa, com planos que lembram os filmes de western. Outras cenas são cruéis, como o assassinato da criança com um tiro nas costas. E o que me chamou mais a atenção foi uma mulher protagonizar a vendetta, a vingança de família, subvertendo a lógica patriarcal e coronelista do sertão. Genialmente Nelson Pereira dos Santos.
Aqui em Casa Tudo Bem
3.5 26Espetacular, com todos os ingredientes de uma típica commedia all'italiana, nos moldes de "Parente é serpente" (Mario Monicelli) e "O terraço" (Ettore Scola). Acompanho desde sempre o cinema da bota, e vibro a cada grande produção. Gabriele Muccini acertou na mosca.
Amores de Chumbo
3.3 10Apenas um bom filme. Achei o ritmo lento e os diálogos forçados. E a cena no canavial de Miguel com a neta fiquei sem entender. Por outro lado, adorei o desenho de som.
Tudo à venda
3.4 1Filme emblemático principalmente pela narrativa metacinematográfica. O mestre Andrzej Wajda teceu uma teia de sentimentos e emoções direcionados para a excelente interpretação da dupla de atrizes polacas Beata Tyszkiewicz e Elzbieta Czyzewska. A fotografia também gritou na tela, o que também ajudou a contar a história do filmaço em questão.
Maridos e Esposas
3.9 108 Assista AgoraNa minha opinião, o drama se sobrepõe à comédia em "Maridos e esposas". Woody Allen está mais afiado do que nunca nos diálogos. A narrativa também é surpreendente como pseudo-documentário, em que o espectador "é levado para dentro do écran", com o auxílio luxuoso da câmera na mão, um recurso bastante utilizado. As únicas ressalvas ao filme são o ritmo e a duração. Noventa minutos estariam de bom tamanho.
Vagas Estrelas da Ursa
4.1 27Um filme magnífico sobre um tema tabu na sociedade: o incesto. Visconti poetiza o tema com uma fotografia arrasadora em preto e branco e um elenco fantástico, tendo a estonteante Claudia Cardinale por protagonista. Obra-prima indiscutível.
A Infância de Ivan
4.3 156 Assista AgoraA primeira obra-prima de Tarkovsky. Um filme impregnado de poesia, com uma narrativa para lá de autoral, onde somos instados a todo momento a presenciar um vislumbre visual. Fantástica direção, fotografia deslumbrante e atuações memoráveis. Estupendo!
Nostalgia
4.3 186Um filme sensorial onde os elementos audiovisuais são introduzidos paulatinamente na narrativa, e, aos poucos, somos contaminados pela nostalgia, nos cenários antigos e/ou degradados da obra. Cinema em sua plenitude.
Gotti: O Chefe da Máfia
2.7 41Um filme mediano para uma grande atuação de Travolta. Confesso que esperava mais da obra, porém o roteiro e o ritmo lento depuseram contra o filme.
Deixe a Luz do Sol Entrar
3.0 74Um filme leve, despretensioso, apresentando uma Juliette Binoche madura fisicamente, imatura psicologicamente e sensual. Por outra, achei os diálogos enfadonhos. A cena final com Gerard Depardieu é uma aula de interpretação da dupla. Belos créditos finais.
Lance Maior
3.0 6A intenção da história é boa, mas o roteiro tem lá suas falhas. Muita elipse acaba confundindo o espectador. O som também é precário. Muitos diálogos ficam perdidos. Por outro lado, gostei das interpretações do trio protagonista. Na minha opinião, o filme ficou datado.
Simples Mortais
2.8 9Um filme com boas intenções de contar o drama de pessoas comuns com seus problemas, aflições, encantos, desencantos... Gosto de histórias que se alternam na tela em um mesmo filme, mas, na minha opinião, faltou densidade a alguns personagens, como o Amadeu, interpretado pelo ator Chico Sant'anna. A cena da chave do apartamento que ele engole também me pareceu inverossímil. Agora, a melhor cena do filme é a do lixo em cima do birô do professor Jonas.
A Morte no Jardim
3.5 12 Assista AgoraUm filme do mestre Luis Buñuel pouco conhecido, mas nem por isso menor. Aventuras e dramas humanos preenchem a vida dos personagens numa cidadezinha da Guiana Francesa (início do filme) e depois na selva (parte final). Tudo é conduzido de forma magistral por Buñuel, que contou com um grande elenco para realizar a obra. O roteiro também é excelente. Vale muito a pena conferir.
O Fantasma da Liberdade
4.2 105Creio que o filme funcionou bem nos anos 1970, mas na atualidade reputo ingênuo o nonsense de 'O fantasma da liberdade'. Contudo não é um filme ruim. Conseguiu prender a minha atenção com cenas bem construídas e inusitadas.
Tristana, Uma Paixão Mórbida
3.8 60Obra-prima do mestre Buñuel, que aponta sua câmera, como aponta o dedo indicador, para criticar acidamente a burguesia, a repressão (franquista) e a Igreja católica pela boca do personagem Don Lope (Fernando Rey). A deslumbrante Catherine Deneuve é, sem dúvida, o destaque do filme, principalmente no final, quando dá um show de interpretação como a amargurada Tristana. Destaco, ainda, o trabalho físico da atriz/personagem na condição de manca, pela amputação de uma perna e a posterior colocação de uma prótese. Filmaço!
O Gosto dos Outros
3.6 19Filme sensível que conquista o espectador desde o início. Passa uma mensagem linda sobre a quebra de preconceitos, com sua narrativa repleta de sutilezas. A direção é da ótima realizadora Agnès Jaoui, que também interpreta a garçonete e traficante Manie. O elenco é primoroso e traz os excelentes Jean-Pierre Bacri e Anne Alvaro. Outro destaque é a trilha sonora regada a música clássica. Super indicado.
Meia Sombra
2.6 2Um filme em busca de respostas às suas perguntas imagéticas. Lento no ritmo, 'Meia sombra' traz à tona o mito do Messias, imortalizado por Samuel Beckett, em 'Esperando Godot', ou Deus, God em inglês, se tirarmos o 'ot' de 'God/ot'. A maioria dos espectadores não vai gostar da obra. Mas o cinema de arte é assim mesmo. Foi feito para provocar saberes, sabores e dissabores.
Amadeus
4.4 1,1KUm filme deslumbrante em todos os aspectos. Do roteiro à direção. Dos figurinos à música. Forman criou uma obra à altura do gênio Amadeus Mozart, o maior prodígio da música. Obra-prima que merece ser (re)vista sempre.