Até o momento, é o lançamento de terror mais interessante de 2024.
A ideia de misturar o stopmotion com a intensa performance da Aisling Franciosi é fascinante. A narrativa me lembrou o excelente Bliss de 2019. Artistas que perdem totalmente sua identidade, se tornam conflituosas e aqui, a fantasia se mistura com ficção e acaba tomando conta da protagonista que culmina numa paranoia sem fim. Original, um bom gorezinho e artisticamente bonito.
Li em algum lugar que a Daisy Ridley disse não ter recebido muitos convites depois de ter feito os filmes do Star Wars. Acho uma atriz interessante, mas que escolheu muito mal os seus papéis recentes.Sometimes I Think About Dying pode ser seu ponto de virada ao interpretar Fran, uma mulher com uma casca, praticamente envolvida numa couraça, super introspectiva. Mesmo com poucos diálogos, mas com uma expressão corporal poderosa, Daisy consegue manifestar o estado de depressão em que essa personagem se encontra. Mesmo sabendo aonde vai chegar, os últimos 30 minutos são intensos e o ponto alto desse belo e comovente filme.
A história é uma bobeira sem sentido que até parece um filme oitentista, uma mistureba de home-invasion com zumbis e culto satânico. Me diverti com Here for Blood. Um low-budget extremamente campy, que faz o sangue jorrar exageradamente em cada uma das mortes e em momento algum se leva a sério. Boa performance do protagonista Shawn Roberts - o Wesker de Resident Evil -, fiquei boa parte tentando lembrar de onde o conhecia. Não ficaria surpreso se esse filme ganhasse uma continuação em breve.
Apesar de algumas ressalvas bem particulares com Feriado Sangrento - a interação do grupo de jovens, o elenco me pareceu mal montado e o desfecho da história -, tenho que dar o braço a torcer que esse slasher é bem acima da média do que vem sendo produzido recentemente. É sangrento, tenso e perspicaz.
A abertura é simplesmente genial. Um bando de consumidores descontrolados numa black friday se matando, literalmente, pelo que veem pela frente, enquanto outras gravam tudo em troca de likes. É o retrato perfeito da sociedade atual.
Todas as mortes são extremamente satisfatórias, em especial a do trampolim, minha preferida do filme. Numa das mortes em específico e uma das perseguições mais longas do vilão, Eli Roth volta até suas origens pra trazer um pouco do torture p0rn que foi sua marca registrada no início da carreira. Legal ver o diretor que tem tantas boas virtudes voltar a fazer um filme interessante, principalmente pra um subgênero que vem sendo maltratado nos últimos anos.
A única falha desse filme é não ter sido lançado no cinema. E que falha da Disney.
Li um comentário por aí de que esse é só mais um filme sobre luto e trauma no meio de tantos outros que estão sendo lançados ultimamente. Por um lado concordo que isso vem sendo bastante abordado de uns anos pra cá, mas Ninguém Vai te Salvar utiliza o luto não como motor, e sim como uma engrenagem de sua história. A escolha de ser um filme com zero diálogos foi excelente, ajuda no ritmo e no desenvolvimento dramático da Brynn, personagem da Kaitlyn Dever - mais um bom trabalho como protagonista e com uma expressividade fantástica. Brynn é uma alienígena, as pessoas a olham de um jeito diferente e ela vive reclusa em sua casa, falando consigo mesma a todo momento e em busca de autoperdão. O trabalho visual é bom, mas o destaque é pro sonoro que eleva muito a tensão, principalmente a inicial.
Mais uma vez lamento em não ter assistido no cinema o que pra mim é uma das maiores surpresas e melhores scifi/terror do ano.
Sempre tive uma relação fantástica com meu pai e muito por conta de esportes em geral. Lembro quando colocavamos o despertador pra tocar de madrugada, lá no começo dos anos 2000, só pra assistirmos o Schumacher pilotar. Lembro também, que na mesma época, tínhamos um Playstation e o Gran Turismo era um dos jogos que mais jogávamos juntos.
Há algumas semanas eu comprei um novo videogame e quando dei a notícia ao Seu Jair, qual foi a primeira coisa que ele fez? Comprar o GT. Hoje, quando chego do trabalho, lá está ele jogando e me esperando pra correr alguma pista em que não consegue finalizar ou pegar uma medalha de ouro.
Ao assistir o filme, já na reta final, me peguei extremamente emocionado. Nem tanto pelo longa que nem trabalha tão bem assim a relação familiar, mas muito mais pela afetividade que Gran Turismo me traz.
Reconheço os defeitos de GT, o protagonista segue uma velha cartilha que já vimos algumas vezes em filmes assim, o roteiro também é capenga ao tratar o arco familiar, mas Archie e David Harbour criam um vínculo forte e bonito. As cenas de corrida e o estilo que foram filmadas são ótimas e remetem muito ao jogo, assim como os efeitos sonoros.
Um filme com seus problemas, mas que lembrarei com carinho.
Díficil acreditar que "Fale Comigo" deixou de lado uma ótima e inovadora ideia de invocação de espíritos pra ser só mais um filme do chamado pós-horror. Veja, não tenho nada contra essa onda de filmes que surgiram de uns tempos pra cá. Gosto de Sorria/Nanny de 2022, ambos tem desdobramentos semelhantes, partem de traumas e que culminam em ótimos longas de horror.
O problema é que Fale Comigo se escora no drama e nunca parece querer se desgarrar dele. Os poucos momentos de tensão são imediatamente descontinuados pra poder reviver os traumas da protagonista, o que talvez tenha sido meu maior motivo de irritação com o filme. No mais, zero atmosfera de terror e alguns clichês baratos pra lá e pra cá - os velhos "assustadores" cheio de maquiagem, uma sombra num canto e por aí vai -.
Esquecerei do suposto "melhor terror do ano" em alguns dias.
Cobweb é só mais um emaranhado de clichês baratos. Jumpscare, a casa velha, a criança com pais esquisitos, o bunker escuro e por aí vai. O desenvolvimento não existe, parece uma extensa introdução que pula direto pra revelação final, que quando chega, não é nada recompensadora.
O que 2022 foi um ótimo ano pro terror, 2023 tem sido lamentável. A cada novo filme assistido, uma nova decepção. Esse é só mais um longa esquecível.
É uma pena que a franquia Sobrenatural tenha se perdido no meio do caminho - lê-se a partir do terceiro capítulo - pois ela tinha um potencial bem grande a ser explorado. A necessidade de criar e desenvolver novos personagens foi um problema recorrente a cada um dos filmes lançados após James Wan ter largado a direção. Em "A Porta Vermelha", pelo menos os laços da família Lambert já estão estabelecidos e o Patrick Wilson não precisa se preocupar com isso. Alguns bons momentos, uns jumpscares bacaninhas e só, passou de ano pelo menos.
No terço final, há um plano-sequência filmado do alto que fez com que eu me sentisse em um daqueles jogos de videogame dos anos 2000 onde você não tinha outra opção que não fosse ir pra frente. E John Wick 4 é justamente isso. Não há muito mais o que ser contado, John precisa tentar sobreviver e lidar com as consequências do passado. O que acho foda dessa franquia é a capacidade do diretor em estabelecer sequências de lutas impressionantes em locais muito distintos, seja na claridade de um deserto, numa iluminação mais enérgica de uma balada ou numa igreja com ambiente mais escuro, sempre com uma coreografia criativa e intensa. Chad Stahelski definitivamente eleva a ação a outro patamar e faz de John Wick 4 um dos melhores filmes do gênero em muitos anos.
Não é tão absurdo e divertido quanto eu achei que seria, principalmente por conta do roteiro. A galera indo atrás da droga tornou o filme entediante pra mim, pra não entrar mais em spoilers.
Até o quinto filme, achava uma franquia sólida e com comentários perspicazes sobre o gênero. Mas de alguma forma, aqui nada funcionou pra mim, principalmente esses comentários que fizeram a franquia ser tão bem estabelecida. A abertura sempre icônica, por mais inventiva que seja neste aqui, é uma das piores e menos impactantes de todas, bem como a forma que a revelação final é feita. Embora Panico VI tente desenvolver os personagens, parece sempre se escorar na nostalgia e acaba se acovardando em momentos importantes. Pra não falar que não gostei de absolutamente nada, acho a cena do trem bem tensa e envolvendo a melhor personagem dessa nova trilogia. Acho a brutalidade do filme anterior ainda maior que este e o gore não tão satisfatório, num período em que as produções andam cada vez mais afiadas nesse sentido (ano passado com Terrifier / The Sadness e Project Wolf Hunting), um filme com orçamento tão alto deveria se destacar. Sou fã da franquia, mas me decepcionei demais com esse aqui.
Por mais que também siga os padrões de filmes do gênero, ainda enxergo bem mais pontos positivos do que negativos em Creed III. A começar com o elenco e a adição de Jonathan Majors que faz o melhor dos vilões da franquia, mesmo com um personagem sem grandes linhas de diálogo, sua expressividade é algo extraordinário. A direção de estreia do B Jordan é boa, com destaque pras cenas de lutas ágeis e bem coreografadas. Ele que se declarou fã de animes, deixou claro a influência nas cenas de ação desse filme. O arco familiar, assim como no segundo filme, continua ótimo, agora com a filhinha Amara tendo mais atenção. De negativo, duas decisões estranhas e que são importantes pro roteiro e na reta final senti falta de uma rivalidade mais apimentada entre Adonis x Dame.
Um low-budget bagunçado até demais, mas é autêntico e divertido. Não tenho dúvida que se tivessem um pouco mais de capricho na produção e fosse lançado pela A24, estaria sendo bem comentado. E ah, belo terceiro ato e crédito final.
Apesar da premissa batida, Huesera é acima da média em filmes que exploram a gravidez/maternidade. Um body horror sobre o que é ser mãe, sobretudo pela primeira vez. A protagonista ainda vive muitas incertezas sobre seu passado e faz com que essa gravidez seja um verdadeiro pesadelo pra ela. Talvez seu único ponto negativo é de que Huesera não consegue ser tão profundo quanto almeja. Os 30 minutos finais escalam muito bem e são bem intensos, grande destaque pro trabalho de som e visual.
Inquietante, hipnótico, insano. Mia Goth tortura Skarsgard como sua marionete, duas atuações brilhantes sobre questões morais e prazer. Brandon Cronenberg mais uma vez tem uma bela premissa em mãos e a formula de forma bem esquisita, o que vai afastar muita gente de Infinity Pool, a montagem inclusive é bem parecida com a de seu antecessor Possessor.
O que sempre vou dizer é: como é bom ter diretores como ele. Ame ou odeie, Brandon vai sair da caixinha e entregar filmes como este. Ansioso pelo próximo.
Um belo drama com elementos de horror que a mãe, interpretada pela boa e por vezes subutilizada Michelle Monaghan, precisa fazer de tudo pra salvar seu filho após ele ter sido mordido e infectado por seu próprio cachorro. Blood é baseado sempre em ação e reação. O garoto passa mal e a mãe precisa buscar alguma forma de mantê-lo bem e isso se repete algumas vezes, nos fazendo questionar a moralidade dessas reações. Embora haja uma falta de clímax e o desfecho seja decepcionante, é um filme bem sólido e que merece ser visto.
Jaume Balagueró, diretor da ótima franquia REC, junta vários elementos que utilizou no passado pra construir esse intrigante e ambicioso filme de horror.
Pra se ter uma ideia, há um crime, gangues, bruxas e uma surpreendente dose de sangue com bons efeitos práticos. Venus abraça o nonsense na segunda metade, onde me ganhou em definitivo.
Destaque pra Ester Expósito, que honestamente, só conhecia de rede social. Belo trabalho.
Stopmotion
2.9 33Até o momento, é o lançamento de terror mais interessante de 2024.
A ideia de misturar o stopmotion com a intensa performance da Aisling Franciosi é fascinante. A narrativa me lembrou o excelente Bliss de 2019. Artistas que perdem totalmente sua identidade, se tornam conflituosas e aqui, a fantasia se mistura com ficção e acaba tomando conta da protagonista que culmina numa paranoia sem fim. Original, um bom gorezinho e artisticamente bonito.
Às Vezes Quero Sumir
3.3 6Li em algum lugar que a Daisy Ridley disse não ter recebido muitos convites depois de ter feito os filmes do Star Wars. Acho uma atriz interessante, mas que escolheu muito mal os seus papéis recentes.Sometimes I Think About Dying pode ser seu ponto de virada ao interpretar Fran, uma mulher com uma casca, praticamente envolvida numa couraça, super introspectiva. Mesmo com poucos diálogos, mas com uma expressão corporal poderosa, Daisy consegue manifestar o estado de depressão em que essa personagem se encontra. Mesmo sabendo aonde vai chegar, os últimos 30 minutos são intensos e o ponto alto desse belo e comovente filme.
Here for Blood
2.7 3A história é uma bobeira sem sentido que até parece um filme oitentista, uma mistureba de home-invasion com zumbis e culto satânico. Me diverti com Here for Blood. Um low-budget extremamente campy, que faz o sangue jorrar exageradamente em cada uma das mortes e em momento algum se leva a sério. Boa performance do protagonista Shawn Roberts - o Wesker de Resident Evil -, fiquei boa parte tentando lembrar de onde o conhecia. Não ficaria surpreso se esse filme ganhasse uma continuação em breve.
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Feriado Sangrento
3.1 397Apesar de algumas ressalvas bem particulares com Feriado Sangrento - a interação do grupo de jovens, o elenco me pareceu mal montado e o desfecho da história -, tenho que dar o braço a torcer que esse slasher é bem acima da média do que vem sendo produzido recentemente. É sangrento, tenso e perspicaz.
A abertura é simplesmente genial. Um bando de consumidores descontrolados numa black friday se matando, literalmente, pelo que veem pela frente, enquanto outras gravam tudo em troca de likes. É o retrato perfeito da sociedade atual.
Todas as mortes são extremamente satisfatórias, em especial a do trampolim, minha preferida do filme. Numa das mortes em específico e uma das perseguições mais longas do vilão, Eli Roth volta até suas origens pra trazer um pouco do torture p0rn que foi sua marca registrada no início da carreira. Legal ver o diretor que tem tantas boas virtudes voltar a fazer um filme interessante, principalmente pra um subgênero que vem sendo maltratado nos últimos anos.
Beaten to Death
2.8 27Podia muito bem ser um curta, além disso, quanto sentimentalismo pra um filme de terror extremo, hein? Muito fraco pro hype que foi gerado.
Pra não dizer que não tem nada legal, a cena do olho é bem satisfatória.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 554 Assista AgoraA única falha desse filme é não ter sido lançado no cinema. E que falha da Disney.
Li um comentário por aí de que esse é só mais um filme sobre luto e trauma no meio de tantos outros que estão sendo lançados ultimamente. Por um lado concordo que isso vem sendo bastante abordado de uns anos pra cá, mas Ninguém Vai te Salvar utiliza o luto não como motor, e sim como uma engrenagem de sua história. A escolha de ser um filme com zero diálogos foi excelente, ajuda no ritmo e no desenvolvimento dramático da Brynn, personagem da Kaitlyn Dever - mais um bom trabalho como protagonista e com uma expressividade fantástica. Brynn é uma alienígena, as pessoas a olham de um jeito diferente e ela vive reclusa em sua casa, falando consigo mesma a todo momento e em busca de autoperdão. O trabalho visual é bom, mas o destaque é pro sonoro que eleva muito a tensão, principalmente a inicial.
Mais uma vez lamento em não ter assistido no cinema o que pra mim é uma das maiores surpresas e melhores scifi/terror do ano.
Gran Turismo: De Jogador a Corredor
3.6 172 Assista AgoraSempre tive uma relação fantástica com meu pai e muito por conta de esportes em geral. Lembro quando colocavamos o despertador pra tocar de madrugada, lá no começo dos anos 2000, só pra assistirmos o Schumacher pilotar. Lembro também, que na mesma época, tínhamos um Playstation e o Gran Turismo era um dos jogos que mais jogávamos juntos.
Há algumas semanas eu comprei um novo videogame e quando dei a notícia ao Seu Jair, qual foi a primeira coisa que ele fez? Comprar o GT. Hoje, quando chego do trabalho, lá está ele jogando e me esperando pra correr alguma pista em que não consegue finalizar ou pegar uma medalha de ouro.
Ao assistir o filme, já na reta final, me peguei extremamente emocionado. Nem tanto pelo longa que nem trabalha tão bem assim a relação familiar, mas muito mais pela afetividade que Gran Turismo me traz.
Reconheço os defeitos de GT, o protagonista segue uma velha cartilha que já vimos algumas vezes em filmes assim, o roteiro também é capenga ao tratar o arco familiar, mas Archie e David Harbour criam um vínculo forte e bonito. As cenas de corrida e o estilo que foram filmadas são ótimas e remetem muito ao jogo, assim como os efeitos sonoros.
Um filme com seus problemas, mas que lembrarei com carinho.
Fale Comigo
3.6 960 Assista AgoraDíficil acreditar que "Fale Comigo" deixou de lado uma ótima e inovadora ideia de invocação de espíritos pra ser só mais um filme do chamado pós-horror. Veja, não tenho nada contra essa onda de filmes que surgiram de uns tempos pra cá. Gosto de Sorria/Nanny de 2022, ambos tem desdobramentos semelhantes, partem de traumas e que culminam em ótimos longas de horror.
O problema é que Fale Comigo se escora no drama e nunca parece querer se desgarrar dele. Os poucos momentos de tensão são imediatamente descontinuados pra poder reviver os traumas da protagonista, o que talvez tenha sido meu maior motivo de irritação com o filme. No mais, zero atmosfera de terror e alguns clichês baratos pra lá e pra cá - os velhos "assustadores" cheio de maquiagem, uma sombra num canto e por aí vai -.
Esquecerei do suposto "melhor terror do ano" em alguns dias.
Toc Toc Toc: Ecos do Além
2.6 229 Assista AgoraCobweb é só mais um emaranhado de clichês baratos. Jumpscare, a casa velha, a criança com pais esquisitos, o bunker escuro e por aí vai. O desenvolvimento não existe, parece uma extensa introdução que pula direto pra revelação final, que quando chega, não é nada recompensadora.
O que 2022 foi um ótimo ano pro terror, 2023 tem sido lamentável. A cada novo filme assistido, uma nova decepção. Esse é só mais um longa esquecível.
Sobrenatural: A Porta Vermelha
2.6 311 Assista AgoraÉ uma pena que a franquia Sobrenatural tenha se perdido no meio do caminho - lê-se a partir do terceiro capítulo - pois ela tinha um potencial bem grande a ser explorado. A necessidade de criar e desenvolver novos personagens foi um problema recorrente a cada um dos filmes lançados após James Wan ter largado a direção. Em "A Porta Vermelha", pelo menos os laços da família Lambert já estão estabelecidos e o Patrick Wilson não precisa se preocupar com isso. Alguns bons momentos, uns jumpscares bacaninhas e só, passou de ano pelo menos.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 799 Assista AgoraPrepare o lencinho.
Mistério em Paris
2.8 172 Assista AgoraChorei de rir dessa bobagem.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista AgoraNo terço final, há um plano-sequência filmado do alto que fez com que eu me sentisse em um daqueles jogos de videogame dos anos 2000 onde você não tinha outra opção que não fosse ir pra frente. E John Wick 4 é justamente isso. Não há muito mais o que ser contado, John precisa tentar sobreviver e lidar com as consequências do passado. O que acho foda dessa franquia é a capacidade do diretor em estabelecer sequências de lutas impressionantes em locais muito distintos, seja na claridade de um deserto, numa iluminação mais enérgica de uma balada ou numa igreja com ambiente mais escuro, sempre com uma coreografia criativa e intensa. Chad Stahelski definitivamente eleva a ação a outro patamar e faz de John Wick 4 um dos melhores filmes do gênero em muitos anos.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel
1.4 192 Assista Agorakkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Urso do Pó Branco
2.9 331 Assista AgoraNão é tão absurdo e divertido quanto eu achei que seria, principalmente por conta do roteiro. A galera indo atrás da droga tornou o filme entediante pra mim, pra não entrar mais em spoilers.
Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraAté o quinto filme, achava uma franquia sólida e com comentários perspicazes sobre o gênero. Mas de alguma forma, aqui nada funcionou pra mim, principalmente esses comentários que fizeram a franquia ser tão bem estabelecida. A abertura sempre icônica, por mais inventiva que seja neste aqui, é uma das piores e menos impactantes de todas, bem como a forma que a revelação final é feita. Embora Panico VI tente desenvolver os personagens, parece sempre se escorar na nostalgia e acaba se acovardando em momentos importantes. Pra não falar que não gostei de absolutamente nada, acho a cena do trem bem tensa e envolvendo a melhor personagem dessa nova trilogia. Acho a brutalidade do filme anterior ainda maior que este e o gore não tão satisfatório, num período em que as produções andam cada vez mais afiadas nesse sentido (ano passado com Terrifier / The Sadness e Project Wolf Hunting), um filme com orçamento tão alto deveria se destacar. Sou fã da franquia, mas me decepcionei demais com esse aqui.
Creed III
3.4 237 Assista AgoraPor mais que também siga os padrões de filmes do gênero, ainda enxergo bem mais pontos positivos do que negativos em Creed III. A começar com o elenco e a adição de Jonathan Majors que faz o melhor dos vilões da franquia, mesmo com um personagem sem grandes linhas de diálogo, sua expressividade é algo extraordinário. A direção de estreia do B Jordan é boa, com destaque pras cenas de lutas ágeis e bem coreografadas. Ele que se declarou fã de animes, deixou claro a influência nas cenas de ação desse filme. O arco familiar, assim como no segundo filme, continua ótimo, agora com a filhinha Amara tendo mais atenção. De negativo, duas decisões estranhas e que são importantes pro roteiro e na reta final senti falta de uma rivalidade mais apimentada entre Adonis x Dame.
Eu definitivamente adoro essa franquia.
The Outwaters
1.8 75Mais uma porcaria ultraconceitual extremamente desinteressante. Sem comentários.
Babá Sensual e Perigosa
2.4 20 Assista AgoraUm low-budget bagunçado até demais, mas é autêntico e divertido. Não tenho dúvida que se tivessem um pouco mais de capricho na produção e fosse lançado pela A24, estaria sendo bem comentado. E ah, belo terceiro ato e crédito final.
Huesera
3.0 59 Assista AgoraApesar da premissa batida, Huesera é acima da média em filmes que exploram a gravidez/maternidade. Um body horror sobre o que é ser mãe, sobretudo pela primeira vez. A protagonista ainda vive muitas incertezas sobre seu passado e faz com que essa gravidez seja um verdadeiro pesadelo pra ela. Talvez seu único ponto negativo é de que Huesera não consegue ser tão profundo quanto almeja. Os 30 minutos finais escalam muito bem e são bem intensos, grande destaque pro trabalho de som e visual.
Piscina Infinita
3.0 354 Assista AgoraInquietante, hipnótico, insano. Mia Goth tortura Skarsgard como sua marionete, duas atuações brilhantes sobre questões morais e prazer. Brandon Cronenberg mais uma vez tem uma bela premissa em mãos e a formula de forma bem esquisita, o que vai afastar muita gente de Infinity Pool, a montagem inclusive é bem parecida com a de seu antecessor Possessor.
O que sempre vou dizer é: como é bom ter diretores como ele. Ame ou odeie, Brandon vai sair da caixinha e entregar filmes como este. Ansioso pelo próximo.
Sede Sem Fim
3.0 32Um belo drama com elementos de horror que a mãe, interpretada pela boa e por vezes subutilizada Michelle Monaghan, precisa fazer de tudo pra salvar seu filho após ele ter sido mordido e infectado por seu próprio cachorro. Blood é baseado sempre em ação e reação. O garoto passa mal e a mãe precisa buscar alguma forma de mantê-lo bem e isso se repete algumas vezes, nos fazendo questionar a moralidade dessas reações. Embora haja uma falta de clímax e o desfecho seja decepcionante, é um filme bem sólido e que merece ser visto.
Vênus
2.8 66 Assista AgoraJaume Balagueró, diretor da ótima franquia REC, junta vários elementos que utilizou no passado pra construir esse intrigante e ambicioso filme de horror.
Pra se ter uma ideia, há um crime, gangues, bruxas e uma surpreendente dose de sangue com bons efeitos práticos. Venus abraça o nonsense na segunda metade, onde me ganhou em definitivo.
Destaque pra Ester Expósito, que honestamente, só conhecia de rede social. Belo trabalho.
Tem Algo de Errado com as Crianças
2.2 62 Assista AgoraRoteiro preguiçoso demais, nem tudo precisa de uma explicação, mas isso aqui foi sacanagem.