"Você é só um garoto. Não sabe do que está falando. [...] Se te perguntar sobre arte, me dirá tudo escrito sobre o tema. Michelangelo... Sabe muito sobre ele: suas obras, aspirações políticas, ele e o papa, tendências sexuais. Tudo, certo? Mas não pode falar do cheiro da Capela Sistina. Nunca esteve lá, nem olhou aquele teto lindo. Nunca o viu. Se perguntar sobre mulheres, me dará uma lista das favoritas. Já deve ter transado algumas vezes... Mas não sabe o que é acordar ao lado de uma mulher e se sentir realmente feliz. É um garoto sofrido. Se perguntar sobre a guerra, vai me citar Shakespeare "outra vez ao mar, amigos..." Mas não conhece a guerra. Nunca teve a cabeça do seu melhor amigo no colo e viu seu último suspiro, pedindo ajuda. Se perguntar sobre o amor, citará um soneto, mas nunca olhou uma mulher e se sentiu totalmente vulnerável. Alguém que o entendesse com um olhar, como se Deus tivesse posto um anjo na Terra só pra você, para salvá-lo do inferno, e sem saber como ser o anjo dela. Como amá-la e apoiá-la pra sempre, em tudo... no câncer. Não sabe o que é dormir sentado num hospital por dois meses porque só o horário de visitas não é suficiente. Não sabe nada de perda. Porque ela só ocorre quando você ama algo mais que a se próprio. Duvido que já tenha amado alguém assim..."
Não sei se o roteiro do filme é realmente previsível ou se o real propósito do diretor, dando vida ao texto que tinha em mãos, fora o de entregar exatamente esse trabalho. Sem tirar nem pôr. E eu vou ficar com essa última alternativa. Enfim... Consegui captar as pistas que o filme foi dando em seu decorrer e, no final, já não era tão grande assim a surpresa, excetuando algumas coisa que eu realmente não consegui desvendar. Mas sem problemas, se esse era o propósito, o mesmo foi alcançado e eu encaro isso como mérito. Brad Anderson soube conduzir bem o filme, entregando um trabalho que cumpre bem o seu papel "mindfuck" e que trás consigo uma mensagem bastante relevante em seu desfecho. A única ressalva negativa que, particularmente, tenho a fazer é o fato de Bred, em alguns momentos, dar atenção demais ao físico de Christian Bale, era como se ele dissesse o tempo inteiro: "veja só como ele está esquelético muahahaha fui eu que fiz nheehehehe". Mas é isso. Achei o filme muito bom e recomendo. Tchau.
Esse filme é bom demais... John Carney foi muito feliz na condução desse longa. Ele soube aproveitar direitinho as deixas do roteiro, que fogiu bem da caricatura dos musicais e dos apelos genéricos que irrompem nos romances atuais. Carney deu um ar mais real à direção (ao filme), sem se preocupar muito com enquadramentos certinhos ou com como perfeitamente montados ficariam os planos que ele escolheu. E isso casou muito bem com tudo o que o filme propõe. Pelo menos, essa foi a impressão que eu tive. É muito curioso notar que mesmo não tendo nada de muito encantador, tecnicamente (excetuando o áudio, claro), o filme consegue cativar. Não é um filme completamente "abstrato", que tem uma história completamente vazia e que se sustenta apenas por sua trilha sonora. Muito pelo contrário. Esse filme é um filme muito curioso... Singular... Esse filme é bom demais...
Ei, cara, que negócio é esse de falar de mãe quando a sua mãe é tão pobre, que eu vi ela chutando uma lata pela rua e perguntei: "Que que cê tá fazendo?" e ela respondeu "Me mudando!" ?
Se existem níveis normais para a suspensão de descrença, esse nível de normalidade deve ser esquecido. Pelo menos, aqui. Porque o que esse filme exige vai muito além disso. Não que esse trabalho de Fincher tenha se mostrado completamente incongruente à um nível amplo (o filme como um todo), mas, em contrapartida a isso, é completamente inconcebível dizer que o filme não deixa pontas soltas. São muitas as coisas que ficam sem explicação nesse filme. É claro que, no final de tudo, houve aquela tentativa (que me soou um tanto desesperada) de tentar tampar os buracos mais aparentes, o que até certo ponto foi possível de fazer, mas esses disfarces não foram suficientes para mascarar outros detalhes mais importantes da trama.
Entretanto, apesar das inconsistências no roteiro, "The Game" é bastante eficiente enquanto Thriller, pois prende a atenção desde o momento em que a trama começa a se robustecer, te impedido de deixar o filme sem que o "caso" em questão seja solucionado. No tocante das atuações, o filme não entrega nada muito além nem aquém do esperado pelo elenco que tem. Fincher até que conduz muito bem o filme, mas o problema desse longa (acredito eu) está completamente no roteiro e, quanto a isso, não há muita coisa a ser feita. No final, senti como se Fincher tivesse dito: "Bom, galera, eu tentei...".
Mas, de modo geral, eu recomendo sim o filme. Vale a experiência com certeza.
Gostei muito desse Thriller! Bastante competente àquilo que propõe. Mescla o que já é típico à temática ("airplane thriller") com o inovador - mas somente no que diz respeito ao uso de tecnologias mais atuais, não passando muito disso. Eu costumo dizer que um dos principais papéis de um bom thriller é o de nos tirar do plano em que nos encontramos e nos jogar dentro da trama assistida, onde a gente acaba assumindo uma função: a de encontrar, com aquilo que o filme nos dá, uma solução ou resposta para o caso proposto. E aqui em "Non-Stop" as coisas não são nem um pouco diferentes. O modo como Collet-Serra conduziu o filme, dispondo suas peças de modo propositalmente aleatório, só contribuiu ainda mais para que isso acontecesse. A tensão não para por um minuto sequer, depois que se incia. As atuações do filme, que, além de Lian Neeson, conta com Julianne Moore, Corey Stoll e Lupita Nyong'o, não se estendem a mais do que o aceitável. Mas, enfim... Excetuando-se alguns clichês que obviamente não poderiam faltar e algumas inconsistências, Jaume Collet-Serra conseguiu fazer um bom trabalho em Non-Stop.
Essa era uma série tão promissora... Achei ela tão boa, mas tão boa de se assistir que, mesmo sabendo que ela foi cancelada, tá dando pena de excluir os episódios que eu já baixei.
Dos começos estereotipados às singularidades dos fins. Das disparidades inciais às semelhanças dos desfechos. Do simples ao GRANDIOSO! Foi isso o que Hughes fez em "The Breakfast Club". Um baita de um trabalho bem feito! Ímpar em quase todos os aspectos. Simplesmente sensacional!
Sério que só vão ser 8 episódios e que na segunda temporada não vão ser o Woody e o Matthew na parada? Quer dizer, então, que eu nunca mais vou ouvir as doses de filosofia cotidiana do Rust?
Só acho que deveriam reformular os gêneros do filme e acrescentar "Comédia" entre eles. Não que o filme seja, de fato, uma comédia, mas é impossível assimilar a ideia de que um filme como esse seja somente um simples "drama policial biográfico". Vai além. Como todo filme do Scorsese, esse vai muito além. Até porque, para um diretor como o Scorsese, que não se apega a padrões, todo filme é uma grande surpresa. E "Wolf of Wall Street", sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores coisas de 2013. As 3 horas passam voando e você sente vontade de rasgar a tela da sala no cinema ao meio e pular dentro de, pelo menos, uma das festinhas do Jordan. Simplesmente sensacional!
— Nunca balancearia... — O que disse? — A equação. Às vezes é só... o caos. É tudo o que há.
Kevin Bacon em uma das atuações mais viscerais e, curiosamente, de menos repercussão de sua carreira! Mandou muitíssimo bem. E a gente nota no filme o James Wan já engatinhando rumo à sua forma de conduzir os filmes, experimentando planos-sequências super interessantes em momentos oportunos e mantendo a direção bem crua! Massa!
O filme é bom e empolga bastante, mas o roteiro só erra em manter e elevar a circularidade adotada a um nível que não pode ser explicado. Digo, okay, tudo bem que talvez o próprio roteiro deixe essa ponta solta para que o próprio telespectador interprete-a da maneira que lhe convier, mas a circularidade se mantém de modo tão amplo que toda e qualquer interpretação feita nunca vai chegar a uma resposta padrão que deixe esmiuçado cada ato e ocorrência relacionada a Jess e a seus amigos. As explicações, nesse caso, caem obrigatoriamente no campo dos universos paralelos, basta buscar COMO e PORQUÊ aquilo tudo ocorre TAMBÉM com os amigos de Jess, se você conseguir explicar isso pautado somente no mundo ao redor de Jess, o mundo normal, onde todos os outros acontecimentos seguem seu padrão normal, parabéns!, você tem que escrever um livro!). Ou seja, o que estou tentando dizer é que o filme é de fato muito bom (das atuações à fotografia e também por instigar o pensamento de quem assiste), mas, infelizmente, é circular demais.
Gostaria que o final fosse diferente, confesso que fiquei um tantinho decepcionado com o mesmo, porque o andamento das coisas me levou a acreditar que o desfecho iria ser COMPLETAMENTE diferente, mas, tudo bem! Isso não desmerece completamente a qualidade do filme como um todo. Anthony Hopkins e Sr. Gooding Jr. estão muito bem e fazem o filme valer cada minutinho! Muito bom!
É, rapaz... Quando eu digo que o cinema espanhol vem se sobressaindo mais e mais e despontando no cenário mundial com obras que causariam inveja até mesmo nos mais renomados cineastas, não é para menos. Há controvérsias, mas creio que se Hitchcock, um dos maiores nomes do Suspense mundial, assistisse a esse filme, iria gostar e pensar: "Puxa! Como eu nunca pensei nisso antes?" Comentei recentemente sobre o filme "Los Ojos de Julia" (filme muito bom, aliás) que ele era "parte da prova de que o Cinema Espanhol é um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral". E nós já podemos adicionar "El Cuerpo" nessa 'lista de comprovação'. O filme é simplesmente EXCEPCIONAL. Em todos os sentidos. E creio que não esteja exagerando quando digo isso. Tá, pode ser que isso só seja minha empolgação com o filme falando por mim. Mas, enfim...
Oriol Paulo não poderia estrear de melhor forma. Primeiro, dando algumas pinceladas no roteiro de "Los Ojos de Julia", de Guillem Morales, e agora com seu primeiro trabalho, de fato, como diretor e roteirista: "El Cuerpo". El Cuerpo é uma obra completa do cinema de Suspense. Os elementos que o constituem são uma junção perfeita das características já construídas pelo gênero (que a maioria das pessoas insiste em taxar, erroneamente, como "clichês") com inovações experimentais do diretor. A trilha sonora, que é bem densa e se mantém constante durante o filme, exemplifica bem o que eu quero dizer. É simplesmente magnífica a forma como Oriol nos coloca dentro do filme. Aliás, uma das características de bons Thrillers Policias é essa: a de nos colocar dentro da trama; nós nos tornamos "pseudo-detetives", criando teorias, hipóteses e fazendo inferências sobre os acontecimentos que se seguem na trama. Oriol já começa bem por aí. O talento de Oriol para construir a trama é notado de forma de forma abrupta, diferentemente dos suspenses mais convencionais, onde o filme vai ganhando sua curiosidade de modo gradual. "El Cuerpo" mal começa e você já se encontra de olhos arregalados. O roteiro escrito por Oriol Paulo é daqueles que fomenta, que instiga a nossa curiosidade e imaginação. Não dá pra parar de assistir enquanto o caso não é solucionado, enquanto as dúvidas não forem completamente esclarecidas. E aí Oriol ganha mais pontos ainda: O filme não têm uma ponta solta sequer. E, se tiver, re-assista ao filme.
O que falar, então, do desenvolvimento dos personagens principais da história, onde Oriol fez uso de uma montagem invertida, adotada em alguns momentos, para explicar os acontecimentos que iam sendo narrados? Isso colaborou maravilhosamente bem, não só para o desenvolvimentos dos personagens em si, mas para toda a construção do filme. Mais pontos ainda para o filme! Voltando mais uma vez ai roteiro, não posso esquecer de ressaltar o final do filme, que é "surpreendentemente surpreendente", literalmente. Não vou me delongar muito na tentativa de explicar o porquê disso, poderia soltar um spoiler e eu não quero que isso aconteça. Apenas assistam. Esse filme merece ser visto não só por quem é amante de bons suspense, ele tem que ser visto por todos!
E, apenas para finalizar, corroborando o que eu disse em um comentário-resposta a um amigo mais abaixo, que disse achar o filme "clichê": "'El Cuerpo' passa tão longe de ser "clichê", que eu acho que não dá nem pra medir a distância."
São por obras como essas que eu amo o cinema. Muito obrigado e não perca o ritmo, Oriol Paulo!
Passando apenas para comentar como eu fiquei maravilhado com a forma que Guillem Morales conduziu o filme, desde o desenvolvimento da história até a de seus personagens. "Los Ojos de Julia" é, sem sombra de dúvidas, um ótimo filme, assim como também é parte da prova que o Cinema Espanhol é, atualmente, um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral.
Também achei magnífica a forma como, em determinada parte do filme, Guillem nos coloca, abrupta e perturbadoramente bem, no mesmo estado de cegueira em que Julia se encontra. A gente acaba ficando impossibilitado de ver, pelas perspectivas e ângulos escolhidos, os semblantes, as feições e todas as características que apenas o rosto das pessoas poderia transparecer naqueles momentos em específico, durante o filme. É como se você, mesmo sabendo a intenção de alguns personagens, duvidasse daquilo apenas por não poder comprovar essa intenção no rosto da pessoa. E você passa a criar teorias em cima dessa "ferramenta" que o diretor fez uso.
E eu achei isso de uma ousadia incrível. Esse filme foi uma grande novidade, para mim, e uma novidade muito bem aceita!
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista Agora"Você é só um garoto. Não sabe do que está falando. [...] Se te perguntar sobre arte, me dirá tudo escrito sobre o tema. Michelangelo... Sabe muito sobre ele: suas obras, aspirações políticas, ele e o papa, tendências sexuais. Tudo, certo? Mas não pode falar do cheiro da Capela Sistina. Nunca esteve lá, nem olhou aquele teto lindo. Nunca o viu. Se perguntar sobre mulheres, me dará uma lista das favoritas. Já deve ter transado algumas vezes... Mas não sabe o que é acordar ao lado de uma mulher e se sentir realmente feliz. É um garoto sofrido. Se perguntar sobre a guerra, vai me citar Shakespeare "outra vez ao mar, amigos..." Mas não conhece a guerra. Nunca teve a cabeça do seu melhor amigo no colo e viu seu último suspiro, pedindo ajuda. Se perguntar sobre o amor, citará um soneto, mas nunca olhou uma mulher e se sentiu totalmente vulnerável. Alguém que o entendesse com um olhar, como se Deus tivesse posto um anjo na Terra só pra você, para salvá-lo do inferno, e sem saber como ser o anjo dela. Como amá-la e apoiá-la pra sempre, em tudo... no câncer. Não sabe o que é dormir sentado num hospital por dois meses porque só o horário de visitas não é suficiente. Não sabe nada de perda. Porque ela só ocorre quando você ama algo mais que a se próprio. Duvido que já tenha amado alguém assim..."
Belo filme...
Operação Invasão 2
4.1 365 Assista AgoraObrigado, Gareth!
Eu nunca na minha vida vou esquecer daquela luta na cozinha...
Sensacional!
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraNão sei se o roteiro do filme é realmente previsível ou se o real propósito do diretor, dando vida ao texto que tinha em mãos, fora o de entregar exatamente esse trabalho. Sem tirar nem pôr. E eu vou ficar com essa última alternativa. Enfim... Consegui captar as pistas que o filme foi dando em seu decorrer e, no final, já não era tão grande assim a surpresa, excetuando algumas coisa que eu realmente não consegui desvendar. Mas sem problemas, se esse era o propósito, o mesmo foi alcançado e eu encaro isso como mérito. Brad Anderson soube conduzir bem o filme, entregando um trabalho que cumpre bem o seu papel "mindfuck" e que trás consigo uma mensagem bastante relevante em seu desfecho. A única ressalva negativa que, particularmente, tenho a fazer é o fato de Bred, em alguns momentos, dar atenção demais ao físico de Christian Bale, era como se ele dissesse o tempo inteiro: "veja só como ele está esquelético muahahaha fui eu que fiz nheehehehe". Mas é isso. Achei o filme muito bom e recomendo. Tchau.
O Idiota do Meu Irmão
3.3 475Tenho a leve impressão de que seria bem melhor se eu não tivesse assistido dublado...
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraEsse filme é bom demais... John Carney foi muito feliz na condução desse longa. Ele soube aproveitar direitinho as deixas do roteiro, que fogiu bem da caricatura dos musicais e dos apelos genéricos que irrompem nos romances atuais. Carney deu um ar mais real à direção (ao filme), sem se preocupar muito com enquadramentos certinhos ou com como perfeitamente montados ficariam os planos que ele escolheu. E isso casou muito bem com tudo o que o filme propõe. Pelo menos, essa foi a impressão que eu tive. É muito curioso notar que mesmo não tendo nada de muito encantador, tecnicamente (excetuando o áudio, claro), o filme consegue cativar. Não é um filme completamente "abstrato", que tem uma história completamente vazia e que se sustenta apenas por sua trilha sonora. Muito pelo contrário. Esse filme é um filme muito curioso... Singular... Esse filme é bom demais...
Homens Brancos não Sabem Enterrar
3.4 144Ei, cara, que negócio é esse de falar de mãe quando a sua mãe é tão pobre, que eu vi ela chutando uma lata pela rua e perguntei: "Que que cê tá fazendo?" e ela respondeu "Me mudando!" ?
Vidas em Jogo
3.8 726 Assista AgoraSe existem níveis normais para a suspensão de descrença, esse nível de normalidade deve ser esquecido. Pelo menos, aqui. Porque o que esse filme exige vai muito além disso. Não que esse trabalho de Fincher tenha se mostrado completamente incongruente à um nível amplo (o filme como um todo), mas, em contrapartida a isso, é completamente inconcebível dizer que o filme não deixa pontas soltas. São muitas as coisas que ficam sem explicação nesse filme. É claro que, no final de tudo, houve aquela tentativa (que me soou um tanto desesperada) de tentar tampar os buracos mais aparentes, o que até certo ponto foi possível de fazer, mas esses disfarces não foram suficientes para mascarar outros detalhes mais importantes da trama.
Entretanto, apesar das inconsistências no roteiro, "The Game" é bastante eficiente enquanto Thriller, pois prende a atenção desde o momento em que a trama começa a se robustecer, te impedido de deixar o filme sem que o "caso" em questão seja solucionado. No tocante das atuações, o filme não entrega nada muito além nem aquém do esperado pelo elenco que tem. Fincher até que conduz muito bem o filme, mas o problema desse longa (acredito eu) está completamente no roteiro e, quanto a isso, não há muita coisa a ser feita. No final, senti como se Fincher tivesse dito: "Bom, galera, eu tentei...".
Mas, de modo geral, eu recomendo sim o filme. Vale a experiência com certeza.
Sem Escalas
3.5 902 Assista AgoraGostei muito desse Thriller! Bastante competente àquilo que propõe. Mescla o que já é típico à temática ("airplane thriller") com o inovador - mas somente no que diz respeito ao uso de tecnologias mais atuais, não passando muito disso. Eu costumo dizer que um dos principais papéis de um bom thriller é o de nos tirar do plano em que nos encontramos e nos jogar dentro da trama assistida, onde a gente acaba assumindo uma função: a de encontrar, com aquilo que o filme nos dá, uma solução ou resposta para o caso proposto. E aqui em "Non-Stop" as coisas não são nem um pouco diferentes. O modo como Collet-Serra conduziu o filme, dispondo suas peças de modo propositalmente aleatório, só contribuiu ainda mais para que isso acontecesse. A tensão não para por um minuto sequer, depois que se incia. As atuações do filme, que, além de Lian Neeson, conta com Julianne Moore, Corey Stoll e Lupita Nyong'o, não se estendem a mais do que o aceitável. Mas, enfim... Excetuando-se alguns clichês que obviamente não poderiam faltar e algumas inconsistências, Jaume Collet-Serra conseguiu fazer um bom trabalho em Non-Stop.
Friends with Better Lives (1ª Temporada)
3.9 47Essa era uma série tão promissora... Achei ela tão boa, mas tão boa de se assistir que, mesmo sabendo que ela foi cancelada, tá dando pena de excluir os episódios que eu já baixei.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraDos começos estereotipados às singularidades dos fins. Das disparidades inciais às semelhanças dos desfechos. Do simples ao GRANDIOSO! Foi isso o que Hughes fez em "The Breakfast Club". Um baita de um trabalho bem feito! Ímpar em quase todos os aspectos. Simplesmente sensacional!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraÊh, rapaz... Isso aqui é maldade demais pro coração... :')
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraAté agora, o melhor filme do Kubrick que eu assisti.
Sirens (US) (1ª Temporada)
3.7 8HAHAHAHAHA 3º episódio simplesmente SENSACIONAL! Passei o episódio inteiro rindo.
Brooklyn Nine-Nine (1ª Temporada)
4.3 437 Assista AgoraEu nunca, cara, NUNCA vou me esquecer da cena do Terry Crews levantando o carro no episódio 20! NUNCA hahahahaha
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraSério que só vão ser 8 episódios e que na segunda temporada não vão ser o Woody e o Matthew na parada? Quer dizer, então, que eu nunca mais vou ouvir as doses de filosofia cotidiana do Rust?
='(
Última Viagem a Vegas
3.5 502 Assista AgoraSe você não der, pelo menos, uma risadinha durante esse filme, desista de viver.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraSó acho que deveriam reformular os gêneros do filme e acrescentar "Comédia" entre eles. Não que o filme seja, de fato, uma comédia, mas é impossível assimilar a ideia de que um filme como esse seja somente um simples "drama policial biográfico". Vai além. Como todo filme do Scorsese, esse vai muito além. Até porque, para um diretor como o Scorsese, que não se apega a padrões, todo filme é uma grande surpresa. E "Wolf of Wall Street", sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores coisas de 2013. As 3 horas passam voando e você sente vontade de rasgar a tela da sala no cinema ao meio e pular dentro de, pelo menos, uma das festinhas do Jordan. Simplesmente sensacional!
Obrigado, Scorsese.
Sentença de Morte
3.6 265 Assista Agora— Nunca balancearia...
— O que disse?
— A equação. Às vezes é só... o caos. É tudo o que há.
Kevin Bacon em uma das atuações mais viscerais e, curiosamente, de menos repercussão de sua carreira! Mandou muitíssimo bem. E a gente nota no filme o James Wan já engatinhando rumo à sua forma de conduzir os filmes, experimentando planos-sequências super interessantes em momentos oportunos e mantendo a direção bem crua! Massa!
Mártires
3.9 1,6KO filme inteiro é uma enorme janela aberta à interpretações. Eis aqui um exemplo perfeito de "ame ou odeie".
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraO filme é bom e empolga bastante, mas o roteiro só erra em manter e elevar a circularidade adotada a um nível que não pode ser explicado. Digo, okay, tudo bem que talvez o próprio roteiro deixe essa ponta solta para que o próprio telespectador interprete-a da maneira que lhe convier, mas a circularidade se mantém de modo tão amplo que toda e qualquer interpretação feita nunca vai chegar a uma resposta padrão que deixe esmiuçado cada ato e ocorrência relacionada a Jess e a seus amigos. As explicações, nesse caso, caem obrigatoriamente no campo dos universos paralelos, basta buscar COMO e PORQUÊ aquilo tudo ocorre TAMBÉM com os amigos de Jess, se você conseguir explicar isso pautado somente no mundo ao redor de Jess, o mundo normal, onde todos os outros acontecimentos seguem seu padrão normal, parabéns!, você tem que escrever um livro!). Ou seja, o que estou tentando dizer é que o filme é de fato muito bom (das atuações à fotografia e também por instigar o pensamento de quem assiste), mas, infelizmente, é circular demais.
Mas eu recomendo assim mesmo.
Malu de Bicicleta
2.9 218Um filme bem legalzinho. Mas, porra, é o filme com o personagem/homem mais burro que eu já vi na vida.
Instinto
3.8 202Gostaria que o final fosse diferente, confesso que fiquei um tantinho decepcionado com o mesmo, porque o andamento das coisas me levou a acreditar que o desfecho iria ser COMPLETAMENTE diferente, mas, tudo bem! Isso não desmerece completamente a qualidade do filme como um todo. Anthony Hopkins e Sr. Gooding Jr. estão muito bem e fazem o filme valer cada minutinho! Muito bom!
O Corpo
4.1 1,0KÉ, rapaz... Quando eu digo que o cinema espanhol vem se sobressaindo mais e mais e despontando no cenário mundial com obras que causariam inveja até mesmo nos mais renomados cineastas, não é para menos. Há controvérsias, mas creio que se Hitchcock, um dos maiores nomes do Suspense mundial, assistisse a esse filme, iria gostar e pensar: "Puxa! Como eu nunca pensei nisso antes?" Comentei recentemente sobre o filme "Los Ojos de Julia" (filme muito bom, aliás) que ele era "parte da prova de que o Cinema Espanhol é um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral". E nós já podemos adicionar "El Cuerpo" nessa 'lista de comprovação'. O filme é simplesmente EXCEPCIONAL. Em todos os sentidos. E creio que não esteja exagerando quando digo isso. Tá, pode ser que isso só seja minha empolgação com o filme falando por mim. Mas, enfim...
Oriol Paulo não poderia estrear de melhor forma. Primeiro, dando algumas pinceladas no roteiro de "Los Ojos de Julia", de Guillem Morales, e agora com seu primeiro trabalho, de fato, como diretor e roteirista: "El Cuerpo". El Cuerpo é uma obra completa do cinema de Suspense. Os elementos que o constituem são uma junção perfeita das características já construídas pelo gênero (que a maioria das pessoas insiste em taxar, erroneamente, como "clichês") com inovações experimentais do diretor. A trilha sonora, que é bem densa e se mantém constante durante o filme, exemplifica bem o que eu quero dizer. É simplesmente magnífica a forma como Oriol nos coloca dentro do filme. Aliás, uma das características de bons Thrillers Policias é essa: a de nos colocar dentro da trama; nós nos tornamos "pseudo-detetives", criando teorias, hipóteses e fazendo inferências sobre os acontecimentos que se seguem na trama. Oriol já começa bem por aí. O talento de Oriol para construir a trama é notado de forma de forma abrupta, diferentemente dos suspenses mais convencionais, onde o filme vai ganhando sua curiosidade de modo gradual. "El Cuerpo" mal começa e você já se encontra de olhos arregalados. O roteiro escrito por Oriol Paulo é daqueles que fomenta, que instiga a nossa curiosidade e imaginação. Não dá pra parar de assistir enquanto o caso não é solucionado, enquanto as dúvidas não forem completamente esclarecidas. E aí Oriol ganha mais pontos ainda: O filme não têm uma ponta solta sequer. E, se tiver, re-assista ao filme.
O que falar, então, do desenvolvimento dos personagens principais da história, onde Oriol fez uso de uma montagem invertida, adotada em alguns momentos, para explicar os acontecimentos que iam sendo narrados? Isso colaborou maravilhosamente bem, não só para o desenvolvimentos dos personagens em si, mas para toda a construção do filme. Mais pontos ainda para o filme! Voltando mais uma vez ai roteiro, não posso esquecer de ressaltar o final do filme, que é "surpreendentemente surpreendente", literalmente. Não vou me delongar muito na tentativa de explicar o porquê disso, poderia soltar um spoiler e eu não quero que isso aconteça. Apenas assistam. Esse filme merece ser visto não só por quem é amante de bons suspense, ele tem que ser visto por todos!
E, apenas para finalizar, corroborando o que eu disse em um comentário-resposta a um amigo mais abaixo, que disse achar o filme "clichê": "'El Cuerpo' passa tão longe de ser "clichê", que eu acho que não dá nem pra medir a distância."
São por obras como essas que eu amo o cinema. Muito obrigado e não perca o ritmo, Oriol Paulo!
Os Olhos de Júlia
3.7 825 Assista AgoraPassando apenas para comentar como eu fiquei maravilhado com a forma que Guillem Morales conduziu o filme, desde o desenvolvimento da história até a de seus personagens. "Los Ojos de Julia" é, sem sombra de dúvidas, um ótimo filme, assim como também é parte da prova que o Cinema Espanhol é, atualmente, um dos que melhor se sobressaem quando o assunto é qualidade, de modo geral.
Também achei magnífica a forma como, em determinada parte do filme, Guillem nos coloca, abrupta e perturbadoramente bem, no mesmo estado de cegueira em que Julia se encontra. A gente acaba ficando impossibilitado de ver, pelas perspectivas e ângulos escolhidos, os semblantes, as feições e todas as características que apenas o rosto das pessoas poderia transparecer naqueles momentos em específico, durante o filme. É como se você, mesmo sabendo a intenção de alguns personagens, duvidasse daquilo apenas por não poder comprovar essa intenção no rosto da pessoa. E você passa a criar teorias em cima dessa "ferramenta" que o diretor fez uso.