Quando esse filme foi anunciado, já era dito que ele não seria uma biografia convencional, e sim um mix de surrealismo/musical com acontecimentos reais. Isso me preocupou bastante, mas é incrível como essas características caíram tão bem e deram personalidade ao filme! Usar as músicas, mesmo que fora da ordem cronológica de lançamento, para contar e contextualizar a história de vida dele, foi a melhor decisão possível! Foi um artifício narrativo sensacional, pq é o filme nos contando sua história ao mesmo tempo que demostra o quão intimas e pessoais são as letras de suas músicas. Sinceramente, não sei o quão correto o filme retrata a sua vida nesse ponto, mas ele conta tudo de forma tão sentimental, que parecia o próprio Elton contando pra gente.
Espero muito que ele seja um dos principais indicados nas premiações. Se Bohemian, que é um filme medíocre, conseguiu levar uns prêmios, espero que esse já tenha, pelo menos, seu lugar garantido.
Rocketman é um filmão que só reforça minha admiração pelo Elton. O Taron calou a minha boca, pq eu não confiava, principalmente, na sua capacidade vocal. No final das contas, eu estava errado. Ainda bem.
É um filme sobre mulheres fortes aos olhos de um diretor mexicano, que consegue exprimir uma sensibilidade incrível. Narrativamente falando, não foi muito do meu agrado, porém, possui uma das sequências mais impactantes do ano.
É sobre ausência paterna, é sobre desigualdade, é sobre conflitos, é muito real, e é um dos filmes mais lindos, visualmente falando, que eu já vi. Meus olhos agradecem, Cuarón.
Pelos comentários percebi que não fui o único que esperava mais do filme. É bom como entretenimento, mas fraco como cinebiografia. O filme tem erros graves de cronologia (vide Rock in Rio), inventa fatos e retrata relações de forma estranha e superficial, além de ignorar os últimos anos da banda e várias faixas icônicas, como "Under Pressure", todo o álbum "A Kind of Magic" e a incrível "The Show Must Go On". Nem preciso citar o fato do filme ser "tarja branca", até porque foi o que menos me incomodou.
Toda a sequencia do Live Aid é incrível! Foi uma das poucas cenas que me deixou arrepiado, mas finalizar o filme com o show me incomodou bastante.
Rami Malek está bem no papel, mas eu custei a me acostumar, porque na primeira metade eu achei ele bem mais caricato do que de fato fiel. Sinceramente, acho que a banda e, principalmente, o Freddie mereciam um filme melhor.
Devo ter sido um dos poucos que achou esse aqui melhor do que o segundo. Tem diversos problemas, mas é melhor (menos pior) do que ter que aguentar 2 horas de Jeff Goldblum e família dinossauro. Tem umas tosquices, tipo o lance do apito e o toque do telefone, além de não ter um clímax bem definido e de te deixar com aquela sensação de "ué, já acabou?".
Continuando minha mini-maratona da franquia...não esperava que a sequencia fosse ser essa bomba toda! A primeira vez que assisti eu era bem pequeno, então, apenas algumas cenas de ação/mais infantis ficaram na minha memória. Mas se tem uma coisa que minha memória não guardou, foi o fato desse filme ser tão sofrível.
O começo é até promissor, mas o resultado final é um filme galhofa, cheio de frases de efeito e com diálogos que te dão spoilers do que vem a seguir. É um filme de ação barata, cheio de momentos "cascata". São duas horas de filme que se resumem ao instinto materno de um dinossauro versus a vilania humana. Até a trilha sonora é inferior ao do primeiro. Nem as atuações prestam (quem em sã consciência coloca o Jeff Goldblum como protagonista de um filme? kkkk).
O que sobra de positivo são os excelentes efeitos visuais e as cenas de ação bem filmadas (que são excessivas).
O filme me surpreendeu até, principalmente na riqueza de alguns detalhes e no belo trabalho de CGI (mesmo que em certas partes ele não funcione tão bem). Porém, as atuações, a longa duração e o final deixam a desejar.
Mesmo assim, não deixa de ser um filme especial, por se tratar de algo tão diferente e difícil de se ver no cinema nacional.
Me emocionei muito em diversas cenas. As atuações são tão autenticas que, como um colega disse aqui embaixo, parece um documentário. A técnica de enquadramento utilizada é estranha num primeiro momento, mas casa muito bem com o filme. Técnica e atuações impecáveis. Tudo fica ainda mais surpreendente quando a gente descobre a idade do diretor. Tinha tudo pra ser um dos filmes mais marcantes que eu já vi, até...
A cena que o Steve corta os pulsos. Não sei se o problema sou eu que esperava um final feliz, mas, a partir dai, todo o desfecho final foi bem brochante para mim. Eu esperava que o fato do Steve tentar se matar seria um ato de provação, tanto para a mãe, quanto para ele mesmo. Uma oportunidade de recomeço, sabe. Mas não foi bem isso.
Também tiveram algumas dúvidas que ficaram no ar e que eu esperava que fossem ser resolvidas:
- Por que a Kyla era gaga? Eu fiquei o filme todo imaginando que esse transtorno dela fosse por causa do marido, que agredia ela. Ela ficava o tempo todo esquivando das perguntas pessoais, mas, no fim, o filme não entregou resposta alguma sobre isso.
- Não curti o fato da mãe internar ele. Achei que essa fase já tinha passado, e que o amor dela por ele fosse tão grande que ela nunca internaria ele novamente. Não que a internação não fosse uma prova de amor, já que no fim ela deixa claro que ainda tem esperança. Porém, na metade do filme (quando o Steve "abre" o enquadramento), já tinha sido provado que era possível sim viver em harmonia, apesar de todos os problemas. Por isso que eu vejo a decisão de internar um tanto quanto contraditória.
- E a intimação? Como ficou? Se a internação do Steve fosse uma decisão judicial para que a intimação fosse revogada ao invés de ser uma decisão da própria mãe, eu aceitaria bem mais. No fim, o filme não respondeu como isso se concluiu.
Enfim, eu queria dar uma nota bem maior porque eu estava achando o filme incrível. Queria ter amado a obra por completo como muitos aqui (ohh se queria!), adicionar aos meus favoritos e indicar para todo mundo a obra-prima que esse filme é. Mas, infelizmente, não deu para mim.
Se desse para resumir Bright em poucas palavras seria um baita potencial desperdiçado. O roteiro é bobo e os diálogos são clichês, reprisando várias e várias vezes o óbvio. Pelo que deu para entender, as raças vivem juntas há milhares de anos, mas a sensação que tive é que elas começaram a compartilhar o mesmo espaço há semanas atrás.
As raças e os personagens são mega superficiais. Tudo se resume a: os elfos são ricos e maus, os orcs são pobres e fortes e as fadas são simples insetos. É como se o filme mostrasse que o crente só reza, que o japonês só come sushi e que brasileiro só curte carnaval e feijoada. Não que eu esperasse uma baita profundidade nesse sentido, mas também não esperava que fosse ser algo tão raso.
Sei lá. Se a Netflix realmente fizer uma sequencia eu vou assistir, porque ainda sinto que tem muito potencial. Talvez se fosse uma série seria melhor, porque daria espaço para uma maior profundidade e imersão.
Enfim, as duas estrelas vão para a criatividade e os efeitos visuais, porque nem as atuações salvam.
Passar parte da madrugada assistindo essa obra com os amigos foi uma das melhores experiências que já tive. É a vergonha alheia em forma de filme. Pode até ser considerado um dos piores do mundo, mas foi um dos mais divertidos que já vi. Tommy Wiseau é um gênio injustiçado!
A teoria de que o Deckard é um replicante caiu por terra, certo? Eu vi gente comentando que alguns diálogos ainda deixam isso ambíguo, mas, ao meu ver, a teoria morreu, o que pra mim é um tanto brochante. Não só pelo fato disso ter sido defendido pelo Ridley, mas porque eu esperava que o filme respondesse essa dúvida com clareza depois de todos esses anos. Se alguém, por um acaso, conseguir me convencer de que estou errado, eu agradeceria muito kkkkk.
Não sei se gostei da ideia de transformarem Blade Runner em uma saga. O final deixa tantas brechas, e, levando em conta que a bilheteria está meio fraca, é possível que uma sequencia nem saia do papel. Diferentemente do primeiro filme que é independente por si só e que, de certa forma, não precisava de uma continuação, esse deixa tantas pontas soltas (Wallace, Dr. Ana, rebelião,...) que uma sequencia se faz mais que necessária. Acho que podiam ter arredondado um pouco mais o final, já pensando na impossibilidade de uma sequencia.
Apesar dos desapontamentos, gostei muito do que vi. Ambientação, cinematográfica, personagens e trilha sonora. Villeneuve acertou de novo! É uma expansão de universo bonita e extremamente bem feita.
Se eu pudesse resumir minha experiência vendo este filme, seria a mais incrívelmente bizarra que eu já tive dentro de uma sala de cinema. Eu saí tremendo e completamente extasiado com o que eu tinha acabado de assistir. Foi como se um trem tivesse passado por cima de mim e os meus restos mortais estivessem se esforçando para se reconstituirem.
Porém, uma coisa é certa: foi muito gratificante ver as diferentes reações dos espectadores. Na minha sessão (que estava lotada, por sinal), não percebi nenhuma pessoa saindo no meio do filme, mas vi gente xingando, saindo fortemente abalada, saindo muda ou conversando e tentando entender, juntas, o que foi o fenômeno Mãe!
Apesar de não compreender 100% das metáforas, acho extremamente interessante o que esse tipo de filme faz com a mente humana, criando debates, reflexões e diferentes pontos de vistas. Eu mesmo vi o filme com outros dois amigos e, após a sessão, ficamos duas horas conversando e decifrando todos os detalhes. O papo se mantém até hoje (dois dias depois) e, certamente, se estenderá por muito mais tempo.
Dentre as diversas interpretações e criticas, uma delas me deixa com muito medo de possíveis reações que grupos radicais podem vir a ter contra esse filme. Inclusive achei estranho ele não ter sido proibido em alguns países ou de grupos não terem tentado embargá-lo. Ou as pessoas não viram o que eu vi, ou o mundo está mais aberto a toda e qualquer critica, e eu não sabia esse tempo todo.
Mãe! foi apenas meu segundo filme do diretor, mas já foi o suficiente para me fazer virar fã. Darren foi ousado, corajoso, provocativo e entregou uma obra como eu nunca tinha visto antes. Acho que é o primeiro filme que eu amo e que eu não tenho coragem de indicar para todo mundo. Apesar de achar um filme extremamente necessário, é expositivo ao extremo. É uma espécie de pesadelo, mas um pesadelo que eu quero reviver urgentemente.
QUE FILME! Me deixou vidrado do começo ao fim. A narrativa é muito bem montada, deixando poucas pistas no caminho sobre o que de fato aconteceu.
Concordo que o filme abusa um pouco dos twists, fazendo a trama se tornar um tanto quanto surreal, porém não consigo dar menos que uma nota máxima para o filme. Eu realmente cheguei a acreditar em todas as possibilidades, porque (quase) tudo era possível. Me surpreendeu demais!
A imersão que o filme cria é reflexo da sua imensa capacidade sensorial. Apesar de não concordar muito, eu entendo as críticas sobre a falta de emoção, e isso ocorre porque o filme não tenta romantizar a batalha em momento algum. Quando digo romantizar, é no sentido de criar uma falsa história por trás de um jovem rosto, só para reforçar uma emoção artificial. A realidade é que, em meio ao campo minado, ninguém tem tempo de contar suas histórias de vida uns para os outros. O único objetivo é SOBREVIVER, e apenas sobreviver.
É um filme sobre o evento, não sobre os personagens. A emoção, nesse caso, é moldada pelo desespero em ver milhares de soldados a mercê de sua própria sorte e pelo excelente trabalho da sonoplastia e da trilha sonora.
Quando falaram que esse filme era tipo um episódio de Black Mirror eu não acreditei, mas, no fim, não é que é quase isso mesmo??! kkk
Eu já estava de olho nele desde que começaram a sair as primeiras criticas internacionais, e a espera realmente valeu a pena! O filme no geral é muito bom: trilha, cinematografia e principalmente atuações (e QUE atuações!). Era aquele tipo de filme que tinha tudo para ser um dos meus favoritos DA VIDA, exatamente pela forma que ele retrata e demonstra o poder do racismo enrustido, por meio da troca de olhares e de comentários extremamente reais. Porém, quando o filme estava caminhando para o fim, bateu aquela leve decepção por causa de uma simples decisão do roteiro:
a de acrescentar esse lance da cirurgia cerebral. Pra mim esse toque de surrealidade quebrou um pouco o charme do longa. Acho que se ele ficasse preso apenas a hipnose dos negros como forma de escravizá-los, teria sido perfeito!
Mesmo assim, Get Out é um filmão e já tem sua vaga garantida no meu hall de destaques do ano!
Eu reconheço a importância da série justamente porque ela faz com que as pessoas se ponham eu seus devidos lugares, seja como "porquês" ou como Hannahs da vida. Por outro lado, eu também entendo o porque de ela estar sendo considerada tão perigosa por tanta gente. Não sei vocês, mas foram poucas as vezes que eu vi a série retratar o suicídio como uma opção que não deve ser considerada em hipótese alguma. A culpa por a vida da pessoa estar uma m* pode até ser dos "porquês", mas a responsabilidade do ato é total do suicida. Eu senti que a série jogou a culpa inteiramente nos outros, e isso é muito errado. Apesar de todos terem auxiliado de alguma forma na morte dela, jogar toda a culpa em cima deles pode fazer com o que aconteçam casos como o do Alex na vida real, por exemplo, e isso não pode acontecer gente!
Bom, falando um pouco sobre atuações e da parte técnica, o grande destaque fica para a trilha sonora. Achei a série bastante arrastada e as atuações no geral foram OK. Acho que se a história fosse sobre o Alex eu ia digerir a série com mais facilidade, já que a todo tempo ele se mostrou uma pessoa bem mais problemática do que a própria Hannah. É claro que eu não posso julgar ninguém pelo seu jeito de ser, mas quando o assunto é atuação, a atriz que faz a Hannah pouco me convenceu de que a personagem realmente se traumatizou depois de todas aquelas atrocidades.
Por fim, achei a cena do suicido a parte mais desnecessária da série. Além de ser pesada e gerar um desconforto enorme, ela não acrescenta em nada na narrativa, sem falar que, segundo especialista, vai totalmente contra as recomendações de sociedades de prevenção ao suicídio.
Também não gostei muito do final. Acho que ele deixa diversos ganchos para uma suposta segunda temporada que, sejamos sinceros, é completamente desnecessária.
Acabei de ver a versão estendida, e é impressionante como alguns minutos fazem a diferença. Tudo fez bem mais sentido para mim! Achei, inclusive, o filme mais humano, e consequentemente, menos robótico. Quando assisti a versão de cinema, há cerca de um ano, a sensação que tive foi de raiva e decepção. Assistindo essa versão, em casa e com mais calma, vi que o filme tem sim suas qualidades, porém, possui alguns erros e decisões que nem a versão estendida foi capaz de reparar. Sei que a versão que foi aos cinema é a oficial, mas resolvi aumentar a minha nota como uma forma de redenção; por entender que, na cabeça do Snyder, o verdadeiro filme foi a versão que acabei de assistir.
Foi um daqueles filmes que eu já fui assistir achando que ia odiar, mas foi uma baita surpresa. A forma cômica e ao mesmo tempo dramática que ele retrata o dia-a-dia e os momentos de alucinação dos viciados é incrível! O filme tem um ritmo extremamente frenético fazendo com que você fique vidrado e nem sinta a hora passar, tudo isso graças a espetacular trilha sonora. Para completar, tem ótimas atuações, principalmente do Ewan McGregor que, como diria minha mãe, dá um show! Filmaço.
Admito que foi um pouco difícil de assistir no começo, porque eu não sabia que o filme era "mudo". Mesmo assim, apesar de não possuir diálogos, a fantástica trilha sonora conseguiu transmitir com maestria todas as sensações e emoções do momento. Sem falar que a técnica de animação utilizada é belíssima! Parece uma obra de arte em forma de filme...uma pintura em constante movimento.
A mensagem que ele passa é muito tocante, porém duas coisas não fizeram muito sentido para mim:
- Por que a tartaruga impedia ele sair da ilha? Acho que se fosse algum evento da natureza que o impedisse, como ondas e ventos e, por consequência, ele se aproximasse da tartaruga por conta da sua solidão, o animal não seria visto como o "vilão" da história.
- Por que a partir de um certo momento do filme, o protagonismo é passado para o garoto? Se no fim tudo aquilo era um delírio, não faz muito sentido dar o rumo da história para alguém imaginário.
A impressionante ambientação texana, juntamente com a excelente trilha sonora e a belíssima cinematografia, foram as coisas que mais gostei do filme! As atuações também são muito boas, com destaque para o Jeff Bridges. Porém, não achei o roteiro tão surpreendente assim, talvez porque os elementos que o compõem não sejam nenhuma novidade dramaticamente falando. Possui alguns problemas de ritmo, mas que passam quase que despercebidos graças aos bons diálogos.
Posso estar errado, mas me passou a impressão de que o crime compensa. Tudo bem que o Pine só era o cabeça da dupla, não tinha uma alma criminosa como seu irmão e fez tudo aquilo só para salvar sua família...mas o Walter White também era assim, porém, as consequências dos seus atos refletiram diretamente sobre ele. Não que ter um irmão morto e ter terríveis memórias sobre o acontecido sejam bons, só achei que não foram o suficiente...
Durante o documentário não me passou pela cabeça diversas questões levantadas pelo pessoal aqui dos comentários. Acho que a falta de relatos de testemunhas que não sejam eles mesmos e a falta de informações relacionadas as suas fontes de financiamento não chegam ao ponto de desmerecer a veracidade dos fatos, mas criam diversas dúvidas quanto ao funcionamento e manutenção do grupo.
É um bom documentário, bastante humano e bem produzido, porém, só quando paramos para refletir o que foi mostrado, é que percebemos que determinadas informações poderiam agregar valor ao resultado final do curta.
Como muitos já disseram, é curto demais para se envolver por completo. Talvez se mostrasse detalhes pessoais dos pacientes, familiares ou até mesmo dos profissionais de saúde, mesmo que fosse, de uma certa forma, invasivo, seria mais interessante e tocaria mais o expectador. Sei que foi feito para se enquadrar como um curta, mas seria muito mais interessante se fosse um longa...
Se não fosse pelos personagens caricatos, eu poderia jurar que era um curta da vida real kkkk. Impressionado com a estética disso, principalmente com os detalhes da areia e do mar!
Acabei de assistir pela segunda vez, e o filme continua muito bom! As vozes dos atores, que antes me incomodavam, se mostraram apenas uma questão de costume. Porém, percebi que o filme demora um pouco a engrenar. Não chega a incomodar tanto, mas o filme pareceu mais longo na segunda vez.
Mesmo assim, os pontos fortes continuam os mesmos. Tecnicamente é uma obra de arte, com destaque para a paleta de cores e para os planos utilizados, além da trilha sonora, que é maravilhosa! Carisma é o que não falta, e a mensagem que ele passa em relação aos sonhos e sacrifícios é importantíssima. Não é o melhor filme do mundo, mas continua sendo um dos meus favoritos para a corrida do Oscar.
Não sou muito fã de musicais nem de romances, mesmo assim, fiz questão de correr para o cinema para ver. Não apenas pela enxurrada de prêmios que ele vem recebendo nos últimos meses, mas também pelo fato do diretor ter feito um dos meus filmes favoritos: Whiplash.
Sobre o filme, uma surpresa: eu adorei! Mesmo tendo tudo aquilo que eu achei que não fosse gostar, é maravilhoso. É menos musical do que eu esperava...talvez por isso que eu tenha gostado tanto (kkkk). Tecnicamente é uma obra de arte: cinematografia, ambientação, figurino e, principalmente, trilha sonora, tudo de altíssima qualidade. Utiliza bastante o contraste e a complementação das cores, além de planos abertos e com poucos cortes, o que muito me agrada. É divertido, tramático e, pelo incrível que pareça, bastante realista, mostrando as dificuldades da vida e certos sacrifícios que devem ser feitos em busca de nossos sonhos. Os atores estão ótimos e são muito carismáticos, porém as vozes deles me incomodaram um pouco. Não que eles cantem mal, mas em um filme que tenha um cantor como John Legend, é até injusto (kkkk).
Por fim, Damian Chazelle se mostra incrível mais uma vez. La La Land não é o melhor filme do mundo, mas é um dos meus favoritos dessa temporada de premiações. Verei de novo com toda certeza!
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraQuando esse filme foi anunciado, já era dito que ele não seria uma biografia convencional, e sim um mix de surrealismo/musical com acontecimentos reais. Isso me preocupou bastante, mas é incrível como essas características caíram tão bem e deram personalidade ao filme! Usar as músicas, mesmo que fora da ordem cronológica de lançamento, para contar e contextualizar a história de vida dele, foi a melhor decisão possível! Foi um artifício narrativo sensacional, pq é o filme nos contando sua história ao mesmo tempo que demostra o quão intimas e pessoais são as letras de suas músicas. Sinceramente, não sei o quão correto o filme retrata a sua vida nesse ponto, mas ele conta tudo de forma tão sentimental, que parecia o próprio Elton contando pra gente.
Espero muito que ele seja um dos principais indicados nas premiações. Se Bohemian, que é um filme medíocre, conseguiu levar uns prêmios, espero que esse já tenha, pelo menos, seu lugar garantido.
Rocketman é um filmão que só reforça minha admiração pelo Elton. O Taron calou a minha boca, pq eu não confiava, principalmente, na sua capacidade vocal. No final das contas, eu estava errado. Ainda bem.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraÉ um filme sobre mulheres fortes aos olhos de um diretor mexicano, que consegue exprimir uma sensibilidade incrível. Narrativamente falando, não foi muito do meu agrado, porém, possui uma das sequências mais impactantes do ano.
É sobre ausência paterna, é sobre desigualdade, é sobre conflitos, é muito real, e é um dos filmes mais lindos, visualmente falando, que eu já vi. Meus olhos agradecem, Cuarón.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraPelos comentários percebi que não fui o único que esperava mais do filme. É bom como entretenimento, mas fraco como cinebiografia. O filme tem erros graves de cronologia (vide Rock in Rio), inventa fatos e retrata relações de forma estranha e superficial, além de ignorar os últimos anos da banda e várias faixas icônicas, como "Under Pressure", todo o álbum "A Kind of Magic" e a incrível "The Show Must Go On". Nem preciso citar o fato do filme ser "tarja branca", até porque foi o que menos me incomodou.
Toda a sequencia do Live Aid é incrível! Foi uma das poucas cenas que me deixou arrepiado, mas finalizar o filme com o show me incomodou bastante.
Rami Malek está bem no papel, mas eu custei a me acostumar, porque na primeira metade eu achei ele bem mais caricato do que de fato fiel. Sinceramente, acho que a banda e, principalmente, o Freddie mereciam um filme melhor.
Jurassic Park III
3.1 488 Assista AgoraDevo ter sido um dos poucos que achou esse aqui melhor do que o segundo. Tem diversos problemas, mas é melhor (menos pior) do que ter que aguentar 2 horas de Jeff Goldblum e família dinossauro. Tem umas tosquices, tipo o lance do apito e o toque do telefone, além de não ter um clímax bem definido e de te deixar com aquela sensação de "ué, já acabou?".
De positivo, o elenco e bons momentos de tensão.
O Mundo Perdido: Jurassic Park
3.5 612 Assista AgoraContinuando minha mini-maratona da franquia...não esperava que a sequencia fosse ser essa bomba toda! A primeira vez que assisti eu era bem pequeno, então, apenas algumas cenas de ação/mais infantis ficaram na minha memória. Mas se tem uma coisa que minha memória não guardou, foi o fato desse filme ser tão sofrível.
O começo é até promissor, mas o resultado final é um filme galhofa, cheio de frases de efeito e com diálogos que te dão spoilers do que vem a seguir. É um filme de ação barata, cheio de momentos "cascata". São duas horas de filme que se resumem ao instinto materno de um dinossauro versus a vilania humana. Até a trilha sonora é inferior ao do primeiro. Nem as atuações prestam (quem em sã consciência coloca o Jeff Goldblum como protagonista de um filme? kkkk).
O que sobra de positivo são os excelentes efeitos visuais e as cenas de ação bem filmadas (que são excessivas).
As Boas Maneiras
3.5 647 Assista AgoraO filme me surpreendeu até, principalmente na riqueza de alguns detalhes e no belo trabalho de CGI (mesmo que em certas partes ele não funcione tão bem). Porém, as atuações, a longa duração e o final deixam a desejar.
Mesmo assim, não deixa de ser um filme especial, por se tratar de algo tão diferente e difícil de se ver no cinema nacional.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraMe emocionei muito em diversas cenas. As atuações são tão autenticas que, como um colega disse aqui embaixo, parece um documentário. A técnica de enquadramento utilizada é estranha num primeiro momento, mas casa muito bem com o filme. Técnica e atuações impecáveis. Tudo fica ainda mais surpreendente quando a gente descobre a idade do diretor. Tinha tudo pra ser um dos filmes mais marcantes que eu já vi, até...
A cena que o Steve corta os pulsos. Não sei se o problema sou eu que esperava um final feliz, mas, a partir dai, todo o desfecho final foi bem brochante para mim. Eu esperava que o fato do Steve tentar se matar seria um ato de provação, tanto para a mãe, quanto para ele mesmo. Uma oportunidade de recomeço, sabe. Mas não foi bem isso.
Também tiveram algumas dúvidas que ficaram no ar e que eu esperava que fossem ser resolvidas:
- Por que a Kyla era gaga? Eu fiquei o filme todo imaginando que esse transtorno dela fosse por causa do marido, que agredia ela. Ela ficava o tempo todo esquivando das perguntas pessoais, mas, no fim, o filme não entregou resposta alguma sobre isso.
- Não curti o fato da mãe internar ele. Achei que essa fase já tinha passado, e que o amor dela por ele fosse tão grande que ela nunca internaria ele novamente. Não que a internação não fosse uma prova de amor, já que no fim ela deixa claro que ainda tem esperança. Porém, na metade do filme (quando o Steve "abre" o enquadramento), já tinha sido provado que era possível sim viver em harmonia, apesar de todos os problemas. Por isso que eu vejo a decisão de internar um tanto quanto contraditória.
- E a intimação? Como ficou? Se a internação do Steve fosse uma decisão judicial para que a intimação fosse revogada ao invés de ser uma decisão da própria mãe, eu aceitaria bem mais. No fim, o filme não respondeu como isso se concluiu.
Enfim, eu queria dar uma nota bem maior porque eu estava achando o filme incrível. Queria ter amado a obra por completo como muitos aqui (ohh se queria!), adicionar aos meus favoritos e indicar para todo mundo a obra-prima que esse filme é. Mas, infelizmente, não deu para mim.
Bright
3.1 804 Assista AgoraSe desse para resumir Bright em poucas palavras seria um baita potencial desperdiçado. O roteiro é bobo e os diálogos são clichês, reprisando várias e várias vezes o óbvio. Pelo que deu para entender, as raças vivem juntas há milhares de anos, mas a sensação que tive é que elas começaram a compartilhar o mesmo espaço há semanas atrás.
As raças e os personagens são mega superficiais. Tudo se resume a: os elfos são ricos e maus, os orcs são pobres e fortes e as fadas são simples insetos. É como se o filme mostrasse que o crente só reza, que o japonês só come sushi e que brasileiro só curte carnaval e feijoada. Não que eu esperasse uma baita profundidade nesse sentido, mas também não esperava que fosse ser algo tão raso.
Sei lá. Se a Netflix realmente fizer uma sequencia eu vou assistir, porque ainda sinto que tem muito potencial. Talvez se fosse uma série seria melhor, porque daria espaço para uma maior profundidade e imersão.
Enfim, as duas estrelas vão para a criatividade e os efeitos visuais, porque nem as atuações salvam.
The Room
2.3 492Passar parte da madrugada assistindo essa obra com os amigos foi uma das melhores experiências que já tive. É a vergonha alheia em forma de filme. Pode até ser considerado um dos piores do mundo, mas foi um dos mais divertidos que já vi. Tommy Wiseau é um gênio injustiçado!
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraUma dúvida:
A teoria de que o Deckard é um replicante caiu por terra, certo? Eu vi gente comentando que alguns diálogos ainda deixam isso ambíguo, mas, ao meu ver, a teoria morreu, o que pra mim é um tanto brochante. Não só pelo fato disso ter sido defendido pelo Ridley, mas porque eu esperava que o filme respondesse essa dúvida com clareza depois de todos esses anos. Se alguém, por um acaso, conseguir me convencer de que estou errado, eu agradeceria muito kkkkk.
E uma crítica:
Não sei se gostei da ideia de transformarem Blade Runner em uma saga. O final deixa tantas brechas, e, levando em conta que a bilheteria está meio fraca, é possível que uma sequencia nem saia do papel. Diferentemente do primeiro filme que é independente por si só e que, de certa forma, não precisava de uma continuação, esse deixa tantas pontas soltas (Wallace, Dr. Ana, rebelião,...) que uma sequencia se faz mais que necessária. Acho que podiam ter arredondado um pouco mais o final, já pensando na impossibilidade de uma sequencia.
Apesar dos desapontamentos, gostei muito do que vi. Ambientação, cinematográfica, personagens e trilha sonora. Villeneuve acertou de novo! É uma expansão de universo bonita e extremamente bem feita.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraSe eu pudesse resumir minha experiência vendo este filme, seria a mais incrívelmente bizarra que eu já tive dentro de uma sala de cinema. Eu saí tremendo e completamente extasiado com o que eu tinha acabado de assistir. Foi como se um trem tivesse passado por cima de mim e os meus restos mortais estivessem se esforçando para se reconstituirem.
Porém, uma coisa é certa: foi muito gratificante ver as diferentes reações dos espectadores. Na minha sessão (que estava lotada, por sinal), não percebi nenhuma pessoa saindo no meio do filme, mas vi gente xingando, saindo fortemente abalada, saindo muda ou conversando e tentando entender, juntas, o que foi o fenômeno Mãe!
Apesar de não compreender 100% das metáforas, acho extremamente interessante o que esse tipo de filme faz com a mente humana, criando debates, reflexões e diferentes pontos de vistas. Eu mesmo vi o filme com outros dois amigos e, após a sessão, ficamos duas horas conversando e decifrando todos os detalhes. O papo se mantém até hoje (dois dias depois) e, certamente, se estenderá por muito mais tempo.
Dentre as diversas interpretações e criticas, uma delas me deixa com muito medo de possíveis reações que grupos radicais podem vir a ter contra esse filme. Inclusive achei estranho ele não ter sido proibido em alguns países ou de grupos não terem tentado embargá-lo. Ou as pessoas não viram o que eu vi, ou o mundo está mais aberto a toda e qualquer critica, e eu não sabia esse tempo todo.
Mãe! foi apenas meu segundo filme do diretor, mas já foi o suficiente para me fazer virar fã. Darren foi ousado, corajoso, provocativo e entregou uma obra como eu nunca tinha visto antes. Acho que é o primeiro filme que eu amo e que eu não tenho coragem de indicar para todo mundo. Apesar de achar um filme extremamente necessário, é expositivo ao extremo. É uma espécie de pesadelo, mas um pesadelo que eu quero reviver urgentemente.
Um Contratempo
4.2 2,0KQUE FILME! Me deixou vidrado do começo ao fim. A narrativa é muito bem montada, deixando poucas pistas no caminho sobre o que de fato aconteceu.
Concordo que o filme abusa um pouco dos twists, fazendo a trama se tornar um tanto quanto surreal, porém não consigo dar menos que uma nota máxima para o filme. Eu realmente cheguei a acreditar em todas as possibilidades, porque (quase) tudo era possível. Me surpreendeu demais!
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraA imersão que o filme cria é reflexo da sua imensa capacidade sensorial. Apesar de não concordar muito, eu entendo as críticas sobre a falta de emoção, e isso ocorre porque o filme não tenta romantizar a batalha em momento algum. Quando digo romantizar, é no sentido de criar uma falsa história por trás de um jovem rosto, só para reforçar uma emoção artificial. A realidade é que, em meio ao campo minado, ninguém tem tempo de contar suas histórias de vida uns para os outros. O único objetivo é SOBREVIVER, e apenas sobreviver.
É um filme sobre o evento, não sobre os personagens. A emoção, nesse caso, é moldada pelo desespero em ver milhares de soldados a mercê de sua própria sorte e pelo excelente trabalho da sonoplastia e da trilha sonora.
Para ser visto no cinema. Filmaço!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraQuando falaram que esse filme era tipo um episódio de Black Mirror eu não acreditei, mas, no fim, não é que é quase isso mesmo??! kkk
Eu já estava de olho nele desde que começaram a sair as primeiras criticas internacionais, e a espera realmente valeu a pena! O filme no geral é muito bom: trilha, cinematografia e principalmente atuações (e QUE atuações!). Era aquele tipo de filme que tinha tudo para ser um dos meus favoritos DA VIDA, exatamente pela forma que ele retrata e demonstra o poder do racismo enrustido, por meio da troca de olhares e de comentários extremamente reais. Porém, quando o filme estava caminhando para o fim, bateu aquela leve decepção por causa de uma simples decisão do roteiro:
a de acrescentar esse lance da cirurgia cerebral. Pra mim esse toque de surrealidade quebrou um pouco o charme do longa. Acho que se ele ficasse preso apenas a hipnose dos negros como forma de escravizá-los, teria sido perfeito!
Mesmo assim, Get Out é um filmão e já tem sua vaga garantida no meu hall de destaques do ano!
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraEu reconheço a importância da série justamente porque ela faz com que as pessoas se ponham eu seus devidos lugares, seja como "porquês" ou como Hannahs da vida. Por outro lado, eu também entendo o porque de ela estar sendo considerada tão perigosa por tanta gente. Não sei vocês, mas foram poucas as vezes que eu vi a série retratar o suicídio como uma opção que não deve ser considerada em hipótese alguma. A culpa por a vida da pessoa estar uma m* pode até ser dos "porquês", mas a responsabilidade do ato é total do suicida. Eu senti que a série jogou a culpa inteiramente nos outros, e isso é muito errado. Apesar de todos terem auxiliado de alguma forma na morte dela, jogar toda a culpa em cima deles pode fazer com o que aconteçam casos como o do Alex na vida real, por exemplo, e isso não pode acontecer gente!
Bom, falando um pouco sobre atuações e da parte técnica, o grande destaque fica para a trilha sonora. Achei a série bastante arrastada e as atuações no geral foram OK. Acho que se a história fosse sobre o Alex eu ia digerir a série com mais facilidade, já que a todo tempo ele se mostrou uma pessoa bem mais problemática do que a própria Hannah. É claro que eu não posso julgar ninguém pelo seu jeito de ser, mas quando o assunto é atuação, a atriz que faz a Hannah pouco me convenceu de que a personagem realmente se traumatizou depois de todas aquelas atrocidades.
Por fim, achei a cena do suicido a parte mais desnecessária da série. Além de ser pesada e gerar um desconforto enorme, ela não acrescenta em nada na narrativa, sem falar que, segundo especialista, vai totalmente contra as recomendações de sociedades de prevenção ao suicídio.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraAcabei de ver a versão estendida, e é impressionante como alguns minutos fazem a diferença. Tudo fez bem mais sentido para mim! Achei, inclusive, o filme mais humano, e consequentemente, menos robótico. Quando assisti a versão de cinema, há cerca de um ano, a sensação que tive foi de raiva e decepção. Assistindo essa versão, em casa e com mais calma, vi que o filme tem sim suas qualidades, porém, possui alguns erros e decisões que nem a versão estendida foi capaz de reparar. Sei que a versão que foi aos cinema é a oficial, mas resolvi aumentar a minha nota como uma forma de redenção; por entender que, na cabeça do Snyder, o verdadeiro filme foi a versão que acabei de assistir.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraFoi um daqueles filmes que eu já fui assistir achando que ia odiar, mas foi uma baita surpresa. A forma cômica e ao mesmo tempo dramática que ele retrata o dia-a-dia e os momentos de alucinação dos viciados é incrível! O filme tem um ritmo extremamente frenético fazendo com que você fique vidrado e nem sinta a hora passar, tudo isso graças a espetacular trilha sonora. Para completar, tem ótimas atuações, principalmente do Ewan McGregor que, como diria minha mãe, dá um show! Filmaço.
A Tartaruga Vermelha
4.1 392 Assista AgoraAdmito que foi um pouco difícil de assistir no começo, porque eu não sabia que o filme era "mudo". Mesmo assim, apesar de não possuir diálogos, a fantástica trilha sonora conseguiu transmitir com maestria todas as sensações e emoções do momento. Sem falar que a técnica de animação utilizada é belíssima! Parece uma obra de arte em forma de filme...uma pintura em constante movimento.
A mensagem que ele passa é muito tocante, porém duas coisas não fizeram muito sentido para mim:
- Por que a tartaruga impedia ele sair da ilha? Acho que se fosse algum evento da natureza que o impedisse, como ondas e ventos e, por consequência, ele se aproximasse da tartaruga por conta da sua solidão, o animal não seria visto como o "vilão" da história.
- Por que a partir de um certo momento do filme, o protagonismo é passado para o garoto? Se no fim tudo aquilo era um delírio, não faz muito sentido dar o rumo da história para alguém imaginário.
No mais, o longa é impecável. Gostei muito!
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraA impressionante ambientação texana, juntamente com a excelente trilha sonora e a belíssima cinematografia, foram as coisas que mais gostei do filme! As atuações também são muito boas, com destaque para o Jeff Bridges. Porém, não achei o roteiro tão surpreendente assim, talvez porque os elementos que o compõem não sejam nenhuma novidade dramaticamente falando. Possui alguns problemas de ritmo, mas que passam quase que despercebidos graças aos bons diálogos.
E sobre o final...
Posso estar errado, mas me passou a impressão de que o crime compensa. Tudo bem que o Pine só era o cabeça da dupla, não tinha uma alma criminosa como seu irmão e fez tudo aquilo só para salvar sua família...mas o Walter White também era assim, porém, as consequências dos seus atos refletiram diretamente sobre ele. Não que ter um irmão morto e ter terríveis memórias sobre o acontecido sejam bons, só achei que não foram o suficiente...
Os Capacetes Brancos
4.1 144 Assista AgoraDurante o documentário não me passou pela cabeça diversas questões levantadas pelo pessoal aqui dos comentários. Acho que a falta de relatos de testemunhas que não sejam eles mesmos e a falta de informações relacionadas as suas fontes de financiamento não chegam ao ponto de desmerecer a veracidade dos fatos, mas criam diversas dúvidas quanto ao funcionamento e manutenção do grupo.
É um bom documentário, bastante humano e bem produzido, porém, só quando paramos para refletir o que foi mostrado, é que percebemos que determinadas informações poderiam agregar valor ao resultado final do curta.
Extremis
3.8 105 Assista AgoraComo muitos já disseram, é curto demais para se envolver por completo. Talvez se mostrasse detalhes pessoais dos pacientes, familiares ou até mesmo dos profissionais de saúde, mesmo que fosse, de uma certa forma, invasivo, seria mais interessante e tocaria mais o expectador. Sei que foi feito para se enquadrar como um curta, mas seria muito mais interessante se fosse um longa...
Piper: Descobrindo o Mundo
4.5 259 Assista AgoraSe não fosse pelos personagens caricatos, eu poderia jurar que era um curta da vida real kkkk. Impressionado com a estética disso, principalmente com os detalhes da areia e do mar!
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraAcabei de assistir pela segunda vez, e o filme continua muito bom! As vozes dos atores, que antes me incomodavam, se mostraram apenas uma questão de costume. Porém, percebi que o filme demora um pouco a engrenar. Não chega a incomodar tanto, mas o filme pareceu mais longo na segunda vez.
Mesmo assim, os pontos fortes continuam os mesmos. Tecnicamente é uma obra de arte, com destaque para a paleta de cores e para os planos utilizados, além da trilha sonora, que é maravilhosa! Carisma é o que não falta, e a mensagem que ele passa em relação aos sonhos e sacrifícios é importantíssima. Não é o melhor filme do mundo, mas continua sendo um dos meus favoritos para a corrida do Oscar.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNão sou muito fã de musicais nem de romances, mesmo assim, fiz questão de correr para o cinema para ver. Não apenas pela enxurrada de prêmios que ele vem recebendo nos últimos meses, mas também pelo fato do diretor ter feito um dos meus filmes favoritos: Whiplash.
Sobre o filme, uma surpresa: eu adorei! Mesmo tendo tudo aquilo que eu achei que não fosse gostar, é maravilhoso. É menos musical do que eu esperava...talvez por isso que eu tenha gostado tanto (kkkk). Tecnicamente é uma obra de arte: cinematografia, ambientação, figurino e, principalmente, trilha sonora, tudo de altíssima qualidade. Utiliza bastante o contraste e a complementação das cores, além de planos abertos e com poucos cortes, o que muito me agrada. É divertido, tramático e, pelo incrível que pareça, bastante realista, mostrando as dificuldades da vida e certos sacrifícios que devem ser feitos em busca de nossos sonhos. Os atores estão ótimos e são muito carismáticos, porém as vozes deles me incomodaram um pouco. Não que eles cantem mal, mas em um filme que tenha um cantor como John Legend, é até injusto (kkkk).
Por fim, Damian Chazelle se mostra incrível mais uma vez. La La Land não é o melhor filme do mundo, mas é um dos meus favoritos dessa temporada de premiações. Verei de novo com toda certeza!