Achei a atuação do Van Damme duplamente impressionante neste filme; inclusive, melhor do que em “Duplo impacto”, onde ele também interpreta dois personagens, mas com pouca variação nas personalidades (basicamente, o “cara legal” e o “cara irritado”). Já neste aqui houve uma preocupação em criar dois personagens bem mais complexos e distintos: um serial killer frio e implacável motivado por traumas de sua infância; e o clone, recém-chegado ao mundo em corpo adulto, mas com uma mente confusa e infantil, quase débil. E o belga está igualmente ótimo nos dois papéis, especialmente no do clone: impossível não se emocionar com a inocência dele. A parte da ação também não decepcionou: tanto as sequências de perseguição quanto a pancadaria entre os Van Dammes ficaram muito legais. Só fiquei um tanto frustrado com algumas conveniências do roteiro, como o fato de que o assassino não se esforça para se esconder nem se disfarça: anda despreocupadamente pelas ruas (e no modo badass, arrebentando tudo e todos), com a mesma jaqueta preta de couro informada no começo do filme, quando o policial descreve o sujeito. Também esperei que, como em “Jurassic Park”, dessem uma explicação mais didática sobre o procedimento para a criação do replicante, coisa que não acontece.
Claramente na onda do Exterminador do Futuro 2, com muita pancadaria, perseguição e explosões, esta superprodução é pura adrenalina e, sinceramente, acho que é o filme mais empolgante do sr. Roland Catástrofe Emmerich. A história é simples, mas é tão bem conduzida que o ritmo frenético (ou dramático, conforme a ocasião) não cai em nenhum momento. O maior mérito, claro, está com a dupla de rivais cibernéticos que arrebenta a torto e a direito: Van Damme, entre outras coisas, dando prejuízo no restaurante ("Eu só quero comer!"); e Dolph Lundgren, que já tem cara de psicopata ao natural, mas aqui tem espaço e razão para ser um assassino obcecado por sua "missão". Altamente recomendado para quem gosta do belga bom de chute.
Esse filme até trabalha com duas ideias interessantes (e por isso DeMonaco merece um crédito): o tema da xenofobia na história americana e a ruptura da regra de "apenas" uma noite anual para o Expurgo. Porém, depois de quatro filmes e uma série, quando se chega aqui fica aquela sensação de coisa requentada e sem impacto. Não acho que seja problema no desenvolvimento; simplesmente é hora de deixar essa franquia descansar em paz.
Pela quantidade de críticas negativas ao plot twist, eu esperava que fosse bem pior. Realmente achei mais interessante pela atmosfera dark e as referências visuais a outros filmes do gênero do que pela proposta do terceiro ato. Na minha opinião, "O segredo da cabana" tratou o assunto com muito mais inteligência, mas aqui tem o elemento regional que especifica a metalinguagem usada no contexto do cinema italiano. Vale a pena conferir, sim. * Comentário aleatório: acho a Matilda Lutz a cara da Emilia Clarke.
Para ser ruim tinha que melhorar e muito: com certeza uma das sequências mais estúpidas já lançadas. Não sou fã do original, mas o considero razoável, especialmente pelos efeitos práticos e pela boa edição das cenas de transformação. Já neste, nem Christopher Lee salva, a começar pelo roteiro sem noção que mistura a mitologia de vampiros e lobisomens, e pior: teima em tratá-los indiscriminadamente como sendo a mesma coisa. Até a sexualização aqui é ridícula e constrangedora: rola um ménage à trois dos lobisomens que é pura vergonha alheia. Os problemas continuam na edição porca, picotada, com efeitos ruins e takes reciclados, e os próprios lobisomens mal aparecem, e quando o fazem, é muito rápido ou na penumbra, provavelmente para disfarçar o orçamento miserável. Não, não vale a pena.
A princípio pensei que teria a mesma sensação de vergonha alheia de "Para maiores" (outra produção notável por reunir um batalhão de astros hollywoodianos numa comédia de gosto duvidoso), mas até que me surpreendeu. Mais do que uma paródia dos filmes de guerra, aqui há uma sátira muito válida aos bastidores de Hollywood, desde a pressão sofrida pelos cineastas até as excentricidades dos atores obcecados pelo Oscar e as injustiças da Academia. No mais, não sei quem está mais impagável aqui: Ben Stiller de Jack Tatu, Downey Jr. como o superastro e camaleão Kirk Lazarus (que nome, hein?!), ou Tom Cruise quase irreconhecível como o esquentadíssimo Less Grossman.
AKA: "O incrível apocalipse zumbi provocado por um boquete desastrado que libertou o Hulk Cinza" Não passa de um "Devorados vivos" com orçamento de luxo.
Se eu não tivesse visto as imagens dos arquivos da época, nunca acreditaria que o Tiziano era obeso na adolescência. E esse foi só um dos problemas enfrentados por ele: bullying na escola, alcoolismo, depressão, (re)pressão sexual no início da carreira, ele comenta tudo isso neste documentário autobiográfico emocionante. Eu já o considerava um artista brilhante desde quando me esgoelava tentando imitar o "più" do refrão de Imbranato, e poder ver esse lado humano dele, falível e por trás da fama, ao longo desses quarenta anos, foi uma experiência altamente recomendável.
Não cumpriu as expectativas. Para o que prometia ser o duelo do século, talvez não seja nem o do ano. Faltou a direção reavaliar as prioridades da história, porque enquanto o roteiro desperdiçou uma quantidade preciosa de tempo com a subtrama descartável da “Onze” e os dois patetas xeretando, não deu o merecido destaque às partes que se passam no interior da ‘Terra Oca’ e até mesmo aos combates entre os dois titãs na superfície. Essas cenas tão aguardadas duram poucos minutos. Nem mesmo a batalha final dos dois monstros contra a lagartixa de alumínio destruindo a cidade (bem no estilo Power Rangers) empolga muito. Por maior que seja tal blasfêmia, em se tratando de gorilão badass sentando porrada nos monstros em plena cidade grande, achei ‘Rampage: Destruição total’ mais eficiente.
Quatro horas de duração: sem o slow motion exagerado e as pausas dramáticas com música chorosa seriam só duas e meia. Pelo menos tem um terceiro ato mais digno que o desastre comandado pelo Joss Whedon, então o hype é parcialmente justificado.
Notas: * Coitado do entregador de pizza: entre a mãe lesada, o chefe escroto e aquele bando de adolescentes sem noção, ele já padecia o suficiente sem se envolver naquela desgraceira. * Os diálogos do francês com Jesus são impagáveis. * O desfecho é interessante, para um filme do gênero, ao mostrar como, mesmo num universo paralelo com "final feliz", a merda seria inevitável. * A Gloria é a cara da Julia Ann!
Na primeira vez que vi esse filme (ainda sem ter lido a HQ), achei terrivelmente chato e pretensioso. Revendo agora, depois de finalmente ler a graphic novel, o filme parece só pretensioso, o que me leva a concluir que o problema não está no material de origem, e sim na megalomania do Zack Snyder.
Dez dúzias de elefantes com diarreia não conseguiriam fazer uma cagada maior do que este filme: além de fazer merda no próprio final, querendo inovar com um assassino cospobre de "Olhos famintos", conseguiram destruir toda a "mitologia" dos dois filmes anteriores ao apelar para uma pegada sobrenatural totalmente nada a ver com a proposta original. Até se
Dos filmes de Carpenter, achei este o mais amador (em estilo) e absurdo (em roteiro), mesmo tratando-se de um remake e de ter sido lançado nos anos 90, quando o cineasta já tinha vasta experiência com o gênero terror. Os efeitos nos olhos dos filhos da Lady Gaga envelheceram mal, aquelas perucas horrendas não ajudam e, em termos de atuação, nem o Superman se salva. Duas estrelas pela cena da soneca coletiva.
“Nino está atrasado. Para Amélie, só há duas explicações possíveis. Primeiro, não achou a foto. Segundo, não teve tempo de terminar a reconstituição porque 3 ladrões multi-reincidentes roubaram um banco e o raptaram. Perseguidos pela polícia, conseguiram escapar, mas ele provocou um acidente. Quando voltou a si, não se lembrava de nada. Um ex-presidiário deu-lhe carona e, achando que era um fugitivo, enfiou-o num contêiner de partida para Istambul. Lá, topou com aventureiros afegãos que propuseram a ele roubar ogivas de mísseis soviéticos. Mas o caminhão passou numa mina na fronteira com o Tajiquistão. Único sobrevivente, foi levado por montanheses e tornou-se militante moudjahidin. Então Amélie não vê por que se preocupar tanto com um cara que vai passar a vida comendo bortsch com um estúpido cachepô na cabeça.”
Foi tão difícil encontrar um link válido para este filme que acabei rebatizando-o como "Tore Torrent". Mas valeu a pena a procura, apesar de ser um filme pesado e indigesto (e nem estou me referindo à cena do frango). No entanto, não achei nada inverossímil como muitos dizem; ao contrário, o que achei mais assustador foi justamente o realismo dele. Eu acredito que a fé pode ser algo poderoso, no sentido de que domina a mente do crente e pode levá-lo tanto ao êxtase quanto a martírios impossíveis e insuportáveis a quem não compartilha de tais crenças. E foi exatamente isso que eu vi no Tore (aliás, atuação magnífica do jovem Feldmeier) com sua inabalável passividade e persistência em meio àquelas situações extremas. Enfim, é uma produção que vale muito a pena ser vista e debatida, especialmente pelas questões religiosas que apresenta e pela firmeza da diretora estreante ao contar essa história, mas sinceramente não é algo que me dê vontade de rever algum dia.
David Cronenberg no papel de poderoso chefão e "Blue moon" na trilha sonora são as melhores coisas desse filme. Só isso salva tal produção do esquecimento total.
Assistir a este filme foi o mesmo que ler "O Conde de Monte Cristo" (a clássica história de outro "morto" que retorna para se vingar de seus traidores): é divertido e instigante à sua maneira mirabolante, mas realismo, lógica e plausibilidade passam longe. E também como no livro do Dumas, este filme é cheio de coincidências e situações convenientes para que o protagonista consiga "ressuscitar":
o médico não querer autópsia é aceitável, pois revelaria a presença do veneno; mas não ser embalsamado, ser enterrado em cova rasa, num caixão estragado e logo em seguida cair uma tempestade para molhar a cova e tornar a fuga mais fácil... é forçar demais a barra.
o "morto" voltar para casa e ficar um bom tempo "convivendo" com a esposa sem que nem ela nem o amante se deem conta: não o veem, nem o ouvem e nem o CHEIRAM (lembrando que ele está imundo, enlameado e fedorento)!
Porém, a parte mais absurda, a meu ver, é a execução da vingança em si:
por mais que o cara "entenda de madeira", achei impossível acreditar que ele conseguiu transformar a casa toda num labirinto de madeira, cheio de corredores, portas e passagens, coisa que levaria talvez semanas, com muita paciência e habilidade, mas que o "ex-morto" faz em poucas horas!
Oremos por um mundo com mais arquitetos ágeis assim! Enfim, acho que a fama deste filme se deve mais ao nome de Frank Darabont e as incontáveis reprises no SBT do que à história pretensamente chocante que ele propõe.
Replicante
2.7 74 Assista AgoraAchei a atuação do Van Damme duplamente impressionante neste filme; inclusive, melhor do que em “Duplo impacto”, onde ele também interpreta dois personagens, mas com pouca variação nas personalidades (basicamente, o “cara legal” e o “cara irritado”). Já neste aqui houve uma preocupação em criar dois personagens bem mais complexos e distintos: um serial killer frio e implacável motivado por traumas de sua infância; e o clone, recém-chegado ao mundo em corpo adulto, mas com uma mente confusa e infantil, quase débil. E o belga está igualmente ótimo nos dois papéis, especialmente no do clone: impossível não se emocionar com a inocência dele.
A parte da ação também não decepcionou: tanto as sequências de perseguição quanto a pancadaria entre os Van Dammes ficaram muito legais.
Só fiquei um tanto frustrado com algumas conveniências do roteiro, como o fato de que o assassino não se esforça para se esconder nem se disfarça: anda despreocupadamente pelas ruas (e no modo badass, arrebentando tudo e todos), com a mesma jaqueta preta de couro informada no começo do filme, quando o policial descreve o sujeito. Também esperei que, como em “Jurassic Park”, dessem uma explicação mais didática sobre o procedimento para a criação do replicante, coisa que não acontece.
Soldado Universal
3.0 204 Assista AgoraClaramente na onda do Exterminador do Futuro 2, com muita pancadaria, perseguição e explosões, esta superprodução é pura adrenalina e, sinceramente, acho que é o filme mais empolgante do sr. Roland Catástrofe Emmerich. A história é simples, mas é tão bem conduzida que o ritmo frenético (ou dramático, conforme a ocasião) não cai em nenhum momento.
O maior mérito, claro, está com a dupla de rivais cibernéticos que arrebenta a torto e a direito: Van Damme, entre outras coisas, dando prejuízo no restaurante ("Eu só quero comer!"); e Dolph Lundgren, que já tem cara de psicopata ao natural, mas aqui tem espaço e razão para ser um assassino obcecado por sua "missão".
Altamente recomendado para quem gosta do belga bom de chute.
Violation
3.1 42Gente apática, tomadas panorâmicas de floresta, closes tremidos e um pau duro: sim, isso é arte, pessoal.
Uma Noite de Crime: A Fronteira
3.0 254 Assista AgoraEsse filme até trabalha com duas ideias interessantes (e por isso DeMonaco merece um crédito): o tema da xenofobia na história americana e a ruptura da regra de "apenas" uma noite anual para o Expurgo. Porém, depois de quatro filmes e uma série, quando se chega aqui fica aquela sensação de coisa requentada e sem impacto. Não acho que seja problema no desenvolvimento; simplesmente é hora de deixar essa franquia descansar em paz.
Um Clássico Filme de Terror
2.7 423Pela quantidade de críticas negativas ao plot twist, eu esperava que fosse bem pior. Realmente achei mais interessante pela atmosfera dark e as referências visuais a outros filmes do gênero do que pela proposta do terceiro ato. Na minha opinião, "O segredo da cabana" tratou o assunto com muito mais inteligência, mas aqui tem o elemento regional que especifica a metalinguagem usada no contexto do cinema italiano. Vale a pena conferir, sim.
* Comentário aleatório: acho a Matilda Lutz a cara da Emilia Clarke.
Grito de Horror 2
2.3 51Para ser ruim tinha que melhorar e muito: com certeza uma das sequências mais estúpidas já lançadas. Não sou fã do original, mas o considero razoável, especialmente pelos efeitos práticos e pela boa edição das cenas de transformação. Já neste, nem Christopher Lee salva, a começar pelo roteiro sem noção que mistura a mitologia de vampiros e lobisomens, e pior: teima em tratá-los indiscriminadamente como sendo a mesma coisa. Até a sexualização aqui é ridícula e constrangedora: rola um ménage à trois dos lobisomens que é pura vergonha alheia.
Os problemas continuam na edição porca, picotada, com efeitos ruins e takes reciclados, e os próprios lobisomens mal aparecem, e quando o fazem, é muito rápido ou na penumbra, provavelmente para disfarçar o orçamento miserável.
Não, não vale a pena.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraAssistível.
Meu personagem favorito nas animações é o King Shark, e eu queria muito vê-lo em live-action. Desejo realizado.
Trovão Tropical
3.2 966 Assista AgoraA princípio pensei que teria a mesma sensação de vergonha alheia de "Para maiores" (outra produção notável por reunir um batalhão de astros hollywoodianos numa comédia de gosto duvidoso), mas até que me surpreendeu. Mais do que uma paródia dos filmes de guerra, aqui há uma sátira muito válida aos bastidores de Hollywood, desde a pressão sofrida pelos cineastas até as excentricidades dos atores obcecados pelo Oscar e as injustiças da Academia.
No mais, não sei quem está mais impagável aqui: Ben Stiller de Jack Tatu, Downey Jr. como o superastro e camaleão Kirk Lazarus (que nome, hein?!), ou Tom Cruise quase irreconhecível como o esquentadíssimo Less Grossman.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955AKA: "O incrível apocalipse zumbi provocado por um boquete desastrado que libertou o Hulk Cinza"
Não passa de um "Devorados vivos" com orçamento de luxo.
Ferro
4.3 1Se eu não tivesse visto as imagens dos arquivos da época, nunca acreditaria que o Tiziano era obeso na adolescência. E esse foi só um dos problemas enfrentados por ele: bullying na escola, alcoolismo, depressão, (re)pressão sexual no início da carreira, ele comenta tudo isso neste documentário autobiográfico emocionante.
Eu já o considerava um artista brilhante desde quando me esgoelava tentando imitar o "più" do refrão de Imbranato, e poder ver esse lado humano dele, falível e por trás da fama, ao longo desses quarenta anos, foi uma experiência altamente recomendável.
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraNão cumpriu as expectativas. Para o que prometia ser o duelo do século, talvez não seja nem o do ano. Faltou a direção reavaliar as prioridades da história, porque enquanto o roteiro desperdiçou uma quantidade preciosa de tempo com a subtrama descartável da “Onze” e os dois patetas xeretando, não deu o merecido destaque às partes que se passam no interior da ‘Terra Oca’ e até mesmo aos combates entre os dois titãs na superfície. Essas cenas tão aguardadas duram poucos minutos. Nem mesmo a batalha final dos dois monstros contra a lagartixa de alumínio destruindo a cidade (bem no estilo Power Rangers) empolga muito.
Por maior que seja tal blasfêmia, em se tratando de gorilão badass sentando porrada nos monstros em plena cidade grande, achei ‘Rampage: Destruição total’ mais eficiente.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KQuatro horas de duração: sem o slow motion exagerado e as pausas dramáticas com música chorosa seriam só duas e meia.
Pelo menos tem um terceiro ato mais digno que o desastre comandado pelo Joss Whedon, então o hype é parcialmente justificado.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraSe fosse um livro da Jane Austen, se chamaria "Agonia e Paranoia".
Todos os Meus Amigos Estão Mortos
3.0 170Notas:
* Coitado do entregador de pizza: entre a mãe lesada, o chefe escroto e aquele bando de adolescentes sem noção, ele já padecia o suficiente sem se envolver naquela desgraceira.
* Os diálogos do francês com Jesus são impagáveis.
* O desfecho é interessante, para um filme do gênero, ao mostrar como, mesmo num universo paralelo com "final feliz", a merda seria inevitável.
* A Gloria é a cara da Julia Ann!
Amor Estranho Amor
2.7 420"Xuxa só para baixinhos".
Só que não.
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraNa primeira vez que vi esse filme (ainda sem ter lido a HQ), achei terrivelmente chato e pretensioso. Revendo agora, depois de finalmente ler a graphic novel, o filme parece só pretensioso, o que me leva a concluir que o problema não está no material de origem, e sim na megalomania do Zack Snyder.
A História Pessoal de David Copperfield
3.1 51 Assista AgoraEsse filme assassina a genética de todas as formas imagináveis.
Eu Sempre Vou Saber O Que Vocês Fizeram No Verão …
1.9 325 Assista AgoraDez dúzias de elefantes com diarreia não conseguiriam fazer uma cagada maior do que este filme: além de fazer merda no próprio final, querendo inovar com um assassino cospobre de "Olhos famintos", conseguiram destruir toda a "mitologia" dos dois filmes anteriores ao apelar para uma pegada sobrenatural totalmente nada a ver com a proposta original. Até se
aquele policial mané apaixonado fosse o assassino da vez teria sido melhor (ou menos ruim) porque pelo menos ainda estaria respeitando essa proposta.
A Cidade dos Amaldiçoados
3.1 352 Assista AgoraDos filmes de Carpenter, achei este o mais amador (em estilo) e absurdo (em roteiro), mesmo tratando-se de um remake e de ter sido lançado nos anos 90, quando o cineasta já tinha vasta experiência com o gênero terror. Os efeitos nos olhos dos filhos da Lady Gaga envelheceram mal, aquelas perucas horrendas não ajudam e, em termos de atuação, nem o Superman se salva. Duas estrelas pela cena da soneca coletiva.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista Agora“Nino está atrasado. Para Amélie, só há duas explicações possíveis. Primeiro, não achou a foto. Segundo, não teve tempo de terminar a reconstituição porque 3 ladrões multi-reincidentes roubaram um banco e o raptaram. Perseguidos pela polícia, conseguiram escapar, mas ele provocou um acidente. Quando voltou a si, não se lembrava de nada. Um ex-presidiário deu-lhe carona e, achando que era um fugitivo, enfiou-o num contêiner de partida para Istambul. Lá, topou com aventureiros afegãos que propuseram a ele roubar ogivas de mísseis soviéticos. Mas o caminhão passou numa mina na fronteira com o Tajiquistão. Único sobrevivente, foi levado por montanheses e tornou-se militante moudjahidin. Então Amélie não vê por que se preocupar tanto com um cara que vai passar a vida comendo bortsch com um estúpido cachepô na cabeça.”
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraNietzsche e Sartre curtiram isso.
Nada de Mau Pode Acontecer
3.8 100Foi tão difícil encontrar um link válido para este filme que acabei rebatizando-o como "Tore Torrent". Mas valeu a pena a procura, apesar de ser um filme pesado e indigesto (e nem estou me referindo à cena do frango). No entanto, não achei nada inverossímil como muitos dizem; ao contrário, o que achei mais assustador foi justamente o realismo dele. Eu acredito que a fé pode ser algo poderoso, no sentido de que domina a mente do crente e pode levá-lo tanto ao êxtase quanto a martírios impossíveis e insuportáveis a quem não compartilha de tais crenças. E foi exatamente isso que eu vi no Tore (aliás, atuação magnífica do jovem Feldmeier) com sua inabalável passividade e persistência em meio àquelas situações extremas.
Enfim, é uma produção que vale muito a pena ser vista e debatida, especialmente pelas questões religiosas que apresenta e pela firmeza da diretora estreante ao contar essa história, mas sinceramente não é algo que me dê vontade de rever algum dia.
Vem Morder Comigo
2.5 4David Cronenberg no papel de poderoso chefão e "Blue moon" na trilha sonora são as melhores coisas desse filme. Só isso salva tal produção do esquecimento total.
Sepultado Vivo
3.5 372Assistir a este filme foi o mesmo que ler "O Conde de Monte Cristo" (a clássica história de outro "morto" que retorna para se vingar de seus traidores): é divertido e instigante à sua maneira mirabolante, mas realismo, lógica e plausibilidade passam longe. E também como no livro do Dumas, este filme é cheio de coincidências e situações convenientes para que o protagonista consiga "ressuscitar":
o médico não querer autópsia é aceitável, pois revelaria a presença do veneno; mas não ser embalsamado, ser enterrado em cova rasa, num caixão estragado e logo em seguida cair uma tempestade para molhar a cova e tornar a fuga mais fácil... é forçar demais a barra.
o "morto" voltar para casa e ficar um bom tempo "convivendo" com a esposa sem que nem ela nem o amante se deem conta: não o veem, nem o ouvem e nem o CHEIRAM (lembrando que ele está imundo, enlameado e fedorento)!
Porém, a parte mais absurda, a meu ver, é a execução da vingança em si:
por mais que o cara "entenda de madeira", achei impossível acreditar que ele conseguiu transformar a casa toda num labirinto de madeira, cheio de corredores, portas e passagens, coisa que levaria talvez semanas, com muita paciência e habilidade, mas que o "ex-morto" faz em poucas horas!
Enfim, acho que a fama deste filme se deve mais ao nome de Frank Darabont e as incontáveis reprises no SBT do que à história pretensamente chocante que ele propõe.