Achei este live-action muito competente e visualmente tão deslumbrante quanto a animação. Até as músicas, que geralmente me irritam nos filmes da Disney, aqui foram bem executadas, se encaixaram nos momentos certos e até me deram vontade de cantar também (principalmente o tema clássico de abertura). A única coisa que me incomodou neste filme e me impediu de elegê-lo como um favorito foi o personagem Jafar. Na minha opinião, Marwan Kenzari não chegou nem perto de criar a aura de maldade "satânica" do personagem da animação, que inclusive eu considero um dos maiores vilões da galeria Disney. Até o Iago nessa versão tem mais personalidade que ele. Além disso, também não gostei da aparência dele como jovem, bronzeado e bem apessoado. Eu sempre o imagino feioso, velho, pálido e com olheiras... e com a barbicha que é sua marca registrada. Agora eu estou ansioso pelo possível futuro live-action de "O corcunda de Notre-Dame", pensando em alguém como Bill Nighy para o papel do grande vilão Frollo. Só espero que não tenham a ideia brilhante de escolherem alguém mais fotogênico, como o Chris Evans.
Achei quase tão arrebatador quanto "E o vento levou" pela forma grandiosa com que retrata um período marcante e sofrido da história americana. Fotografia maravilhosa, direção impecável e atuações magníficas, especialmente as de Henry Fonda, John Carradine e Jane Darwell, que entregam personagens com os quais é impossível não sentir empatia. É uma epopeia tão visceral e tão bem realizada que a gente nem sente as duas horas de duração. E aquele final? Esperança e incerteza em igual medida.
Em termos de fidelidade ao roteiro original esta é a pior adaptação de H.G. Wells que eu já vi: mexeram tanto na história, picotaram e acrescentaram tanta coisa desnecessária que fica difícil defender. Por outro lado, apesar da desgraça que ficou o roteiro, alguns elementos se salvam, como a ótima atuação do Burt Lancaster e os aspectos técnicos do filme. Muita gente reclama da maquiagem dessa produção, mas levando em conta a data, acho que está muito convincente para os recursos disponíveis na época. Outra coisa que eu achei muito interessante foi o "clímax" com o confronto entre os animais e os "humanimais": é uma sequência de ação muito bem dirigida e coreografada.
Adoro a história do Titanic, tanto a verdadeira como as versões fictícias para TV e cinema, especialmente a criada por James Cameron nos anos 90. Então, ver o diretor conduzindo esse documentário vinte anos depois do filme foi ótimo. Não é sobre o filme necessariamente, mas sobre o naufrágio em si, desde a descoberta dos destroços nos anos 80 até entrevistas com parentes das vítimas, mas o principal tema é o "tira-teima" sobre o que de fato aconteceu e como. Nisso, o diretor e um grupo de especialistas debatem uma série de teorias e fazem várias experiências baseadas em novas descobertas e hipóteses levantadas depois do filme (inclusive apontando os erros e acertos do mesmo). Achei tudo muito didático, fácil de acompanhar e, o melhor de tudo: é um documentário curto, de menos de 50 minutos. Indispensável para quem gosta do assunto e até mesmo para quem só conhece o(s) filme(s).
Não posso dizer que me decepcionei porque eu não tinha nenhuma expectativa para esse caça-níquel. E não deu outra: é chato e clichê dizer isso, mas infelizmente é uma verdade sobre este filme: o original é melhor. Muito melhor. Aliás, eu até gosto mais do filme de 1989 do que do próprio livro do Stephen King. Já essa nova adaptação, achei quase totalmente descartável e desnecessária. Digo "quase" porque dois recursos explorados nela eu achei interessantes: primeiro, a ideia da procissão das crianças mascaradas (coisa que não tem no filme original e nem no livro), que deu um pouco de identidade a essa nova versão. Outra coisa que ficou interessante e bem trabalhada foi o trauma da Rachel com aquelas alucinações horripilantes: os recursos visuais e sonoros foram eficientes nesse aspecto. Mas só isso não sustenta um filme de quase duas horas que o roteiro desperdiça por pura preguiça. O lance de
trocar a criança "ressuscitada" não tem nenhum impacto porque isso já estava óbvio nos trailers, então o que poderia ser uma surpresa foi apenas uma troca de fatores que não alterou o produto, o que significa que foi uma decisão inútil. E, de qualquer forma, um bebê possuído é muito mais assustador do que uma menina mimada.
Esta é provavelmente a melhor adaptação francesa de um clássico da mesma nacionalidade que eu já vi. O roteiro é sobriamente fiel, os aspectos técnicos como fotografia, figurinos e som são excelentes e o fato de ser uma produção na língua original do romance torna a experiência ainda melhor. Porém, o que é mais chamativo neste filme é o teor naturalista que ele soube captar bem: a crueza com que revela a miséria e o lado animalesco do ser humano em cenas de nudez e violência (destaque para a cena de castração sem censura) é algo que dificilmente seria tolerado em uma produção americana.
Como o filme do Esquadrão Suicida deveria ter sido. Esplêndido! É admirável como as animações da DC são boas, enquanto os live actions geralmente são medíocres (salvo raras exceções). Este filme animado do Batman atropela facilmente os espetáculos carnavalescos do Zack Snyder, por exemplo. Aliás, acho que "Esquadrão Suicida: Ataque ao Arkham" seria um título mais autêntico, já que o Batman é coadjuvante neste filme e os verdadeiros astros são os da turma anti-heroica. É claro que quando o Homem-Morcego entra em cena, vira o centro das atenções e chove porrada sem censura. E por falar em chamar atenção, o Coringa deste filme é incrível, a essência da psicopatia em pessoa; gostei mais deste do que o de "Batman contra o Capuz Vermelho" (que também é ótimo). Só não dou nota máxima porque o terceiro ato me frustrou por ser muito corrido. A sequência em que
o Coringa abre os portões do Arkham e liberta os supervilões (Bane, Hera, Duas Caras) foi mal aproveitada, com os criminosos sendo "facilmente" contidos e neutralizados pelo Batman. Eu gostaria que esses vilões tivessem uma participação maior na história, não só uma ponta no fim. Gostei tanto do visual da Hera deste filme que fiquei sonhando se algum dia haverá um filme em que ela seja a vilã principal.
Já não era sem tempo! Depois de muita espera, assisti e posso afirmar que de maneira geral valeu muito a pena. Nos aspectos técnicos achei impecável: a fotografia e a direção de arte são magníficas, com uma reconstrução (ou melhor, destruição) de época muito fiéis ao mostrar as ruínas de Hamburgo cobertas pela neve, pela desesperança e tensão entre os vencidos e os vencedores. Em relação ao roteiro, acho que por ter lido o livro primeiro, criei expectativas demais por este filme. Não que ele seja ruim, longe disso; é um ótimo drama de (pós)guerra, mas poderia ter aproveitado muito mais elementos do romance. Só para citar um exemplo, no livro a personagem Rachael teve dois filhos, e o menino sobrevivente é uma peça muito importante na história, juntamente com um núcleo de crianças marginalizadas; então lamentei que os roteiristas (o autor é um deles) tenham decidido excluir a existência deles na adaptação para as telas. Por outro lado, deu para perceber que essa decisão facilitou o desenrolar da história e a deixou mais fluída, o que se refletiu na duração de pouco mais de 1 hora e 40 minutos. Assim, há males que vêm para bem, e o filme não ficou arrastado e nem monótono. Por fim, quanto às atuações, acho que Keira Knightley dispensa comentários, mas o melhor aqui, na minha opinião, foi Alexander Skarsgård: ele é muito versátil e, portanto, ótimo fazendo papel de sofredor oprimido, viúvo apaixonado, sonhador exaltado, enfim, todas as facetas que um personagem exige.
Para mim, o maior mistério do primeiro filme não era desvendar quem era o assassino, e sim descobrir o que o Carter tanto fuçava embaixo daquela mesa a cada vez que a Tree acordava: este novo filme já me ganhou por solucionar tal mistério! É uma sequência interessante, mas gostei mais do primeiro e acho que estava melhor sem essas explicações que eclipsaram o caráter slasher da trama e deram a ela rumos de ficção científica que parecem ideia do H.G. Wells. Entretanto, como eu assisti sem nenhuma expectativa (e até temendo que estragasse a história do original), acabei me surpreendendo com algumas reviravoltas nos loops. Além disso, Jessica Rothe continua ótima, equilibrando muito bem os momentos engraçados e os dramáticos. "Essa é a última vez que eu morro por você!"
Das duas adaptações do livro de Dickens a que assisti (a outra foi a do Polanski), no geral gostei mais desta. A fotografia é ótima, mas o maior acerto deste filme foi a escolha do ator mirim que protagoniza e dá título ao mesmo: John Howard Davies está perfeito no papel, transmitindo empatia logo de cara, fazendo a gente se importar com o destino e as desventuras dele. Porém, não gostei do Fagin desta versão, achei muito caricato; nesse ponto, considero o filme de Polanski melhor: o Fagin de Ben Kingsley é ótimo, tanto na interpretação quanto na caracterização.
Achei bem frustrante. Considerando que "O enigma de outro mundo" não é bem um remake, mas é inspirado por este filme, eu esperava mais similaridade na concepção do alienígena. A versão de John Carpenter é tensa e dá uma sensação constante de paranoia devido ao fato de a "coisa" poder literalmente incorporar as vítimas. Assim, a gente fica naquela dúvida e insegurança sobre quem é humano e quem é alien. Já neste filme, o tal monstro não passa de
uma imitação tosca de monstro de Frankenstein de origem vegetal (oi?), ou, como define um dos personagens, uma super cenoura do espaço.
Não dá para levar a sério e é difícil acreditar que ele gelou o sangue de alguém como o pôster promete, mesmo nos remotos anos 50. Mesmo assim, vale pela curiosidade, pela ambientação fria que transmite a sensação de isolamento naquele lugar gélido, e por alguns personagens carismáticos.
Eu perco a fé na humanidade quando lembro que a série com Kevin Bacon (que retornaria às raízes do filme original) foi cancelada antes de estrear, enquanto a franquia dos filmes se autodestrói cada vez mais ao teimar em apresentar Michael Gross como protagonista caçando galinhas mutantes que peidam fogo. Ok, justiça seja feita, esse 6º filme é menos ruim que o anterior: pelo menos aqui há algumas boas referências ao estilo do primeiro filme, onde os vermes eram de fato vermes e o título original "Tremors" fazia sentido. Neste novo filme há mais destaque para os vermes na sua forma original, asquerosos e gosmentos. Só por isso vale duas estrelas, porque o roteiro sem noção estilo Sharknado, as atuações a nível de primário dos coadjuvantes e aquele drama familiar patético do Burt e seu filho não valem um tostão.
Visualmente este filme de Roman Polanski é riquíssimo e muito fiel à ambientação e atmosfera do livro, da direção de arte à fotografia. Porém, como adaptação deixa a desejar, especialmente na segunda metade, que corta deliberadamente uma parte que eu considero fundamental no romance original de Dickens: as origens de Oliver e todos os paranauês envolvidos. E falando em Oliver, o ator mirim que o interpreta (Barney Clark) parece perdido no filme que em tese deveria protagonizar; faltou sentimento na atuação dele. Vendo a filmografia dele, só constam 3 trabalhos aqui, sendo que o último é de 2007; talvez ele tenha percebido que interpretação não era a sua praia e tenha decidido que se sairia melhor capinando lotes. Seja como for, para mim o maior destaque neste filme é Ben Kingsley no papel de Fagin: ficou incrível!
Eu acho que este filme é o mais contraditório da franquia, o mais difícil de classificar como bom ou ruim: ao mesmo tempo que tem as mortes mais ridículas da série (a do miojo na escada é uma das coisas mais estúpidas que já vi), é também o único que consegue criar vínculos coerentes com o roteiro do original. O fato de cada vítima deste filme ter alguma relação com as mortes das vítimas do primeiro foi uma sacada muito inteligente e deu um ar de complexidade que refrescou a trama. No mais, a cena do desastre épico de abertura já vale a conferida.
Eu tinha visto esse filme animado na infância e ainda me lembrava das ótimas cenas de luta; revendo agora, quase 20 anos depois, permanece tão bom quanto na época. A melhor cena, na minha opinião, é a luta de Chun-Li (mulherão da porr@!) e Vega, luta essa que acaba se transformando numa surra merecidíssima naquele espanhol vaidoso: vê-lo se lamuriando pelos estragos que ela fez no seu “lindo rosto” é impagável! No mais, Ken, Ryu e Guile estão no melhor modo badass, e, obviamente, merece destaque o Bison, que achei mais consistente do que o da série animada “Street Fighter II: Victory”; lá ele estava risonho demais para o meu gosto; aqui ele está louco de pedra, mas deixa as gargalhadas para o último ato. Só o que me frustrou um pouco nesse filme foi alguns personagens terem sido mal aproveitados, sendo meros coadjuvantes de luxo em cenas que duram poucos segundos: Cammy, Zangief, Blanka, Dee Jay, principalmente. Por outro lado, reconhecendo que não dava para explorá-los mais profundamente num filme só, foi bom vê-los, mesmo que “só de passagem”.
Aquele filme que tem participação especial de Jesus Cristo num papel bem pouco cristão. No geral, uma boa adaptação do romance de Victor Hugo, embora eu ainda prefira a versão com Salma Hayek. Anthony Hopkins está irreconhecível e muito competente (como sempre) na pele do infeliz corcunda. Porém, das versões que eu vi, esta tem o Frollo mais fraco e insosso: Derek Jacobi não convence como vilão; ele é... bonzinho demais. Para piorar essa imagem, assisti recentemente à adaptação de "Os miseráveis" em que ele é justamente o Monsenhor Bienvenu, o retrato da bondade! Não gostei muito de certas simplificações e cortes do roteiro, mas pelo menos o final manteve uma parte do teor trágico com o qual o livro termina.
É um filme muito válido porque consegue sustentar a tensão durante quase o tempo todo, fazendo o espectador ficar naquela ansiedade do "e agora, o que vem a seguir?". As etapas de mudança das salas também foram muito bem trabalhadas, dando um ar realista aos perigos de cada uma. Infelizmente, ele comete alguns erros que poderiam ser evitados e tornar a produção memorável; a presença daqueles personagens estereotipados é o pior desses erros: aquele nerd cético (que já participou de trocentos jogos e não acredita que haja perigo real) é o personagem mais patético e caricato e um dos piores de que tenho lembrança dos filmes de terror/suspense que já vi. A menina nerd que entende de Física também estava como uma barata lesada no começo, mas tomou jeito no terceiro ato e isso foi ótimo, porque ninguém aguenta mais o clichê da virgem certinha e estudiosa. O final também deixou a desejar (e provavelmente essa foi a intenção); poderia ter terminado
com todos os jogadores morrendo ou o casal sobrevivente matando aquele sujeito que explicou a "filosofia" do jogo, de modo que ele fosse o chefão e encerrando de vez a história. Mas não... tinham que dar um ar de grandiosidade, de coisa maior por trás do jogo para forçar uma sequência bem desnecessária, puro caça-níquel.
Seja como for, ainda ficou melhor do que os 4 últimos filmes da franquia "Jogos mortais".
Alguém sabe dizer se tem alguma data específica para o lançamento desse filme nos cinemas brasileiros... ou se teremos de esperar algum torrent da vida, sabe-se lá quando?! O máximo que eu achei foram referências sobre estreias internacionais que estavam marcadas para março.
A fotografia e a direção de arte lembram muito os trabalhos do Guillermo del Toro, com aquele ar sombrio de conto de fadas; quanto à história, ao contrário de outros comentários que vi por aí, para mim esse filme só mostra a que veio na segunda metade. A sequência do inferno, com direito a referências à Divina Comédia, é um espetáculo pirotécnico. Destaque para os ótimos efeitos visuais e a maquiagem caprichada dos demônios.
Minha nota é só pela maquiagem e os efeitos sangrentos de Rodrigo Aragão, que salvam o filme de ser um desastre total. Mesmo assim, este filme é de um mau gosto incrível (com o perdão do trocadilho, já que é uma história sobre canibalismo); a ideia metafórica de apresentar a elite “comendo” os menos favorecidos socialmente até que é interessante e poderia render um ótimo filme, mas a execução é péssima. O pior de tudo são as atuações a nível de ensino fundamental, principalmente a do Otávio-Aécio Neves: personagem escroto com interpretação capenga. Contudo, minha maior decepção foi com a propaganda enganosa da sinopse: diz que Gilda “acidentalmente descobre um segredo” do líder do tal clube. Ok, fiquei pensando: eles são canibais, então que segredo ela descobriu que pode ser mais chocante e perturbador do que isso? Criei mil teorias bizarras, e quando fui ver... É sério isso, produção? Vergonha define.
Cada minuto deste filme dura uma hora. Para mim isso foi uma grande decepção, pois o romance de Maupassant é maravilhoso e, apesar de narrar uma série de desgraças na vida da protagonista, é um livro curto e tem um ritmo bastante ágil. Já os envolvidos nesse filme preferiram fazer uma produção "contemplativa", com cortes bruscos na edição, monólogos maçantes e excesso de closes em galhos e folhas de árvores, no mar e na atriz Judith Chemla de perfil. Isso quando não dá destaque a cenas vazias e sem importância, como a sequência em que Jeanne e Gilberte brincam de pega-pega no jardim ou a cena nada estimulante de abertura, com a família jogando, ou ainda a cena em que Jeanne, o pai e o filho estão tentando decifrar uma charada estúpida. Uma pena. O livro merecia uma adaptação mais no molde de Jane Austen. Vou procurar a versão de 1958, torcendo para esquecer desta. Vale só pela fotografia mesmo, que lembra a atmosfera das obras das irmãs Brontë.
Legalzinho, apenas. Como filme de guerra funciona bem até a metade (a sequência de abertura é ótima); porém, desanda quando tenta ser um "Re-Animator sério". Como se não bastasse passar de drama a suspense e terror trash, termina como filme de ação estilo Marvel: a cena da batalha final entre o "zumbi bom" e o zumbi nazista que estampa um dos pôsteres me fez ter um déjà vu com aquela vergonha alheia que foi o primeiro filme solo do Wolverine (especificamente a cena de luta dele com o Deadpool na versão muda).
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraPelo menos agora o título de pior final para a franquia não pertence mais a "O confronto final".
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraAchei este live-action muito competente e visualmente tão deslumbrante quanto a animação. Até as músicas, que geralmente me irritam nos filmes da Disney, aqui foram bem executadas, se encaixaram nos momentos certos e até me deram vontade de cantar também (principalmente o tema clássico de abertura). A única coisa que me incomodou neste filme e me impediu de elegê-lo como um favorito foi o personagem Jafar. Na minha opinião, Marwan Kenzari não chegou nem perto de criar a aura de maldade "satânica" do personagem da animação, que inclusive eu considero um dos maiores vilões da galeria Disney. Até o Iago nessa versão tem mais personalidade que ele. Além disso, também não gostei da aparência dele como jovem, bronzeado e bem apessoado. Eu sempre o imagino feioso, velho, pálido e com olheiras... e com a barbicha que é sua marca registrada.
Agora eu estou ansioso pelo possível futuro live-action de "O corcunda de Notre-Dame", pensando em alguém como Bill Nighy para o papel do grande vilão Frollo. Só espero que não tenham a ideia brilhante de escolherem alguém mais fotogênico, como o Chris Evans.
Vinhas da Ira
4.4 205Achei quase tão arrebatador quanto "E o vento levou" pela forma grandiosa com que retrata um período marcante e sofrido da história americana. Fotografia maravilhosa, direção impecável e atuações magníficas, especialmente as de Henry Fonda, John Carradine e Jane Darwell, que entregam personagens com os quais é impossível não sentir empatia.
É uma epopeia tão visceral e tão bem realizada que a gente nem sente as duas horas de duração. E aquele final? Esperança e incerteza em igual medida.
A Ilha do Dr. Moreau
3.2 25 Assista AgoraEm termos de fidelidade ao roteiro original esta é a pior adaptação de H.G. Wells que eu já vi: mexeram tanto na história, picotaram e acrescentaram tanta coisa desnecessária que fica difícil defender.
Por outro lado, apesar da desgraça que ficou o roteiro, alguns elementos se salvam, como a ótima atuação do Burt Lancaster e os aspectos técnicos do filme. Muita gente reclama da maquiagem dessa produção, mas levando em conta a data, acho que está muito convincente para os recursos disponíveis na época. Outra coisa que eu achei muito interessante foi o "clímax" com o confronto entre os animais e os "humanimais": é uma sequência de ação muito bem dirigida e coreografada.
Extermínio
3.7 945Não importa se houve um apocalipse zumbi, a propaganda da Pepsi não pode faltar.
Titanic - 20 Anos Depois
4.0 13Adoro a história do Titanic, tanto a verdadeira como as versões fictícias para TV e cinema, especialmente a criada por James Cameron nos anos 90. Então, ver o diretor conduzindo esse documentário vinte anos depois do filme foi ótimo. Não é sobre o filme necessariamente, mas sobre o naufrágio em si, desde a descoberta dos destroços nos anos 80 até entrevistas com parentes das vítimas, mas o principal tema é o "tira-teima" sobre o que de fato aconteceu e como. Nisso, o diretor e um grupo de especialistas debatem uma série de teorias e fazem várias experiências baseadas em novas descobertas e hipóteses levantadas depois do filme (inclusive apontando os erros e acertos do mesmo).
Achei tudo muito didático, fácil de acompanhar e, o melhor de tudo: é um documentário curto, de menos de 50 minutos. Indispensável para quem gosta do assunto e até mesmo para quem só conhece o(s) filme(s).
Cemitério Maldito
2.7 891Não posso dizer que me decepcionei porque eu não tinha nenhuma expectativa para esse caça-níquel. E não deu outra: é chato e clichê dizer isso, mas infelizmente é uma verdade sobre este filme: o original é melhor. Muito melhor. Aliás, eu até gosto mais do filme de 1989 do que do próprio livro do Stephen King. Já essa nova adaptação, achei quase totalmente descartável e desnecessária. Digo "quase" porque dois recursos explorados nela eu achei interessantes: primeiro, a ideia da procissão das crianças mascaradas (coisa que não tem no filme original e nem no livro), que deu um pouco de identidade a essa nova versão. Outra coisa que ficou interessante e bem trabalhada foi o trauma da Rachel com aquelas alucinações horripilantes: os recursos visuais e sonoros foram eficientes nesse aspecto.
Mas só isso não sustenta um filme de quase duas horas que o roteiro desperdiça por pura preguiça. O lance de
trocar a criança "ressuscitada" não tem nenhum impacto porque isso já estava óbvio nos trailers, então o que poderia ser uma surpresa foi apenas uma troca de fatores que não alterou o produto, o que significa que foi uma decisão inútil. E, de qualquer forma, um bebê possuído é muito mais assustador do que uma menina mimada.
Germinal
3.9 122Esta é provavelmente a melhor adaptação francesa de um clássico da mesma nacionalidade que eu já vi. O roteiro é sobriamente fiel, os aspectos técnicos como fotografia, figurinos e som são excelentes e o fato de ser uma produção na língua original do romance torna a experiência ainda melhor. Porém, o que é mais chamativo neste filme é o teor naturalista que ele soube captar bem: a crueza com que revela a miséria e o lado animalesco do ser humano em cenas de nudez e violência (destaque para a cena de castração sem censura) é algo que dificilmente seria tolerado em uma produção americana.
Batman: Ataque ao Arkham
4.0 240 Assista AgoraComo o filme do Esquadrão Suicida deveria ter sido. Esplêndido! É admirável como as animações da DC são boas, enquanto os live actions geralmente são medíocres (salvo raras exceções). Este filme animado do Batman atropela facilmente os espetáculos carnavalescos do Zack Snyder, por exemplo. Aliás, acho que "Esquadrão Suicida: Ataque ao Arkham" seria um título mais autêntico, já que o Batman é coadjuvante neste filme e os verdadeiros astros são os da turma anti-heroica. É claro que quando o Homem-Morcego entra em cena, vira o centro das atenções e chove porrada sem censura. E por falar em chamar atenção, o Coringa deste filme é incrível, a essência da psicopatia em pessoa; gostei mais deste do que o de "Batman contra o Capuz Vermelho" (que também é ótimo).
Só não dou nota máxima porque o terceiro ato me frustrou por ser muito corrido. A sequência em que
o Coringa abre os portões do Arkham e liberta os supervilões (Bane, Hera, Duas Caras) foi mal aproveitada, com os criminosos sendo "facilmente" contidos e neutralizados pelo Batman. Eu gostaria que esses vilões tivessem uma participação maior na história, não só uma ponta no fim. Gostei tanto do visual da Hera deste filme que fiquei sonhando se algum dia haverá um filme em que ela seja a vilã principal.
Consequências
3.3 85 Assista AgoraJá não era sem tempo! Depois de muita espera, assisti e posso afirmar que de maneira geral valeu muito a pena. Nos aspectos técnicos achei impecável: a fotografia e a direção de arte são magníficas, com uma reconstrução (ou melhor, destruição) de época muito fiéis ao mostrar as ruínas de Hamburgo cobertas pela neve, pela desesperança e tensão entre os vencidos e os vencedores.
Em relação ao roteiro, acho que por ter lido o livro primeiro, criei expectativas demais por este filme. Não que ele seja ruim, longe disso; é um ótimo drama de (pós)guerra, mas poderia ter aproveitado muito mais elementos do romance. Só para citar um exemplo, no livro a personagem Rachael teve dois filhos, e o menino sobrevivente é uma peça muito importante na história, juntamente com um núcleo de crianças marginalizadas; então lamentei que os roteiristas (o autor é um deles) tenham decidido excluir a existência deles na adaptação para as telas. Por outro lado, deu para perceber que essa decisão facilitou o desenrolar da história e a deixou mais fluída, o que se refletiu na duração de pouco mais de 1 hora e 40 minutos. Assim, há males que vêm para bem, e o filme não ficou arrastado e nem monótono.
Por fim, quanto às atuações, acho que Keira Knightley dispensa comentários, mas o melhor aqui, na minha opinião, foi Alexander Skarsgård: ele é muito versátil e, portanto, ótimo fazendo papel de sofredor oprimido, viúvo apaixonado, sonhador exaltado, enfim, todas as facetas que um personagem exige.
A Morte Te Dá Parabéns 2
3.0 713Para mim, o maior mistério do primeiro filme não era desvendar quem era o assassino, e sim descobrir o que o Carter tanto fuçava embaixo daquela mesa a cada vez que a Tree acordava: este novo filme já me ganhou por solucionar tal mistério!
É uma sequência interessante, mas gostei mais do primeiro e acho que estava melhor sem essas explicações que eclipsaram o caráter slasher da trama e deram a ela rumos de ficção científica que parecem ideia do H.G. Wells.
Entretanto, como eu assisti sem nenhuma expectativa (e até temendo que estragasse a história do original), acabei me surpreendendo com algumas reviravoltas nos loops. Além disso, Jessica Rothe continua ótima, equilibrando muito bem os momentos engraçados e os dramáticos.
"Essa é a última vez que eu morro por você!"
Oliver Twist
4.0 34Das duas adaptações do livro de Dickens a que assisti (a outra foi a do Polanski), no geral gostei mais desta. A fotografia é ótima, mas o maior acerto deste filme foi a escolha do ator mirim que protagoniza e dá título ao mesmo: John Howard Davies está perfeito no papel, transmitindo empatia logo de cara, fazendo a gente se importar com o destino e as desventuras dele. Porém, não gostei do Fagin desta versão, achei muito caricato; nesse ponto, considero o filme de Polanski melhor: o Fagin de Ben Kingsley é ótimo, tanto na interpretação quanto na caracterização.
O Monstro do Ártico
3.2 81 Assista AgoraAchei bem frustrante. Considerando que "O enigma de outro mundo" não é bem um remake, mas é inspirado por este filme, eu esperava mais similaridade na concepção do alienígena. A versão de John Carpenter é tensa e dá uma sensação constante de paranoia devido ao fato de a "coisa" poder literalmente incorporar as vítimas. Assim, a gente fica naquela dúvida e insegurança sobre quem é humano e quem é alien. Já neste filme, o tal monstro não passa de
uma imitação tosca de monstro de Frankenstein de origem vegetal (oi?), ou, como define um dos personagens, uma super cenoura do espaço.
Mesmo assim, vale pela curiosidade, pela ambientação fria que transmite a sensação de isolamento naquele lugar gélido, e por alguns personagens carismáticos.
O Ataque dos Vermes Malditos 6: Um Dia Frio no …
2.4 58 Assista AgoraEu perco a fé na humanidade quando lembro que a série com Kevin Bacon (que retornaria às raízes do filme original) foi cancelada antes de estrear, enquanto a franquia dos filmes se autodestrói cada vez mais ao teimar em apresentar Michael Gross como protagonista caçando galinhas mutantes que peidam fogo. Ok, justiça seja feita, esse 6º filme é menos ruim que o anterior: pelo menos aqui há algumas boas referências ao estilo do primeiro filme, onde os vermes eram de fato vermes e o título original "Tremors" fazia sentido. Neste novo filme há mais destaque para os vermes na sua forma original, asquerosos e gosmentos. Só por isso vale duas estrelas, porque o roteiro sem noção estilo Sharknado, as atuações a nível de primário dos coadjuvantes e aquele drama familiar patético do Burt e seu filho não valem um tostão.
Oliver Twist
3.7 211 Assista AgoraVisualmente este filme de Roman Polanski é riquíssimo e muito fiel à ambientação e atmosfera do livro, da direção de arte à fotografia. Porém, como adaptação deixa a desejar, especialmente na segunda metade, que corta deliberadamente uma parte que eu considero fundamental no romance original de Dickens: as origens de Oliver e todos os paranauês envolvidos. E falando em Oliver, o ator mirim que o interpreta (Barney Clark) parece perdido no filme que em tese deveria protagonizar; faltou sentimento na atuação dele. Vendo a filmografia dele, só constam 3 trabalhos aqui, sendo que o último é de 2007; talvez ele tenha percebido que interpretação não era a sua praia e tenha decidido que se sairia melhor capinando lotes. Seja como for, para mim o maior destaque neste filme é Ben Kingsley no papel de Fagin: ficou incrível!
Premonição 2
3.0 825 Assista AgoraEu acho que este filme é o mais contraditório da franquia, o mais difícil de classificar como bom ou ruim: ao mesmo tempo que tem as mortes mais ridículas da série (a do miojo na escada é uma das coisas mais estúpidas que já vi), é também o único que consegue criar vínculos coerentes com o roteiro do original. O fato de cada vítima deste filme ter alguma relação com as mortes das vítimas do primeiro foi uma sacada muito inteligente e deu um ar de complexidade que refrescou a trama. No mais, a cena do desastre épico de abertura já vale a conferida.
Street Fighter II: O Filme
3.8 107Eu tinha visto esse filme animado na infância e ainda me lembrava das ótimas cenas de luta; revendo agora, quase 20 anos depois, permanece tão bom quanto na época. A melhor cena, na minha opinião, é a luta de Chun-Li (mulherão da porr@!) e Vega, luta essa que acaba se transformando numa surra merecidíssima naquele espanhol vaidoso: vê-lo se lamuriando pelos estragos que ela fez no seu “lindo rosto” é impagável!
No mais, Ken, Ryu e Guile estão no melhor modo badass, e, obviamente, merece destaque o Bison, que achei mais consistente do que o da série animada “Street Fighter II: Victory”; lá ele estava risonho demais para o meu gosto; aqui ele está louco de pedra, mas deixa as gargalhadas para o último ato.
Só o que me frustrou um pouco nesse filme foi alguns personagens terem sido mal aproveitados, sendo meros coadjuvantes de luxo em cenas que duram poucos segundos: Cammy, Zangief, Blanka, Dee Jay, principalmente. Por outro lado, reconhecendo que não dava para explorá-los mais profundamente num filme só, foi bom vê-los, mesmo que “só de passagem”.
O Corcunda de Notre Dame
3.3 16 Assista AgoraAquele filme que tem participação especial de Jesus Cristo num papel bem pouco cristão.
No geral, uma boa adaptação do romance de Victor Hugo, embora eu ainda prefira a versão com Salma Hayek. Anthony Hopkins está irreconhecível e muito competente (como sempre) na pele do infeliz corcunda. Porém, das versões que eu vi, esta tem o Frollo mais fraco e insosso: Derek Jacobi não convence como vilão; ele é... bonzinho demais. Para piorar essa imagem, assisti recentemente à adaptação de "Os miseráveis" em que ele é justamente o Monsenhor Bienvenu, o retrato da bondade!
Não gostei muito de certas simplificações e cortes do roteiro, mas pelo menos o final manteve uma parte do teor trágico com o qual o livro termina.
Escape Room: O Jogo
3.1 754 Assista AgoraÉ um filme muito válido porque consegue sustentar a tensão durante quase o tempo todo, fazendo o espectador ficar naquela ansiedade do "e agora, o que vem a seguir?". As etapas de mudança das salas também foram muito bem trabalhadas, dando um ar realista aos perigos de cada uma.
Infelizmente, ele comete alguns erros que poderiam ser evitados e tornar a produção memorável; a presença daqueles personagens estereotipados é o pior desses erros: aquele nerd cético (que já participou de trocentos jogos e não acredita que haja perigo real) é o personagem mais patético e caricato e um dos piores de que tenho lembrança dos filmes de terror/suspense que já vi. A menina nerd que entende de Física também estava como uma barata lesada no começo, mas tomou jeito no terceiro ato e isso foi ótimo, porque ninguém aguenta mais o clichê da virgem certinha e estudiosa.
O final também deixou a desejar (e provavelmente essa foi a intenção); poderia ter terminado
com todos os jogadores morrendo ou o casal sobrevivente matando aquele sujeito que explicou a "filosofia" do jogo, de modo que ele fosse o chefão e encerrando de vez a história. Mas não... tinham que dar um ar de grandiosidade, de coisa maior por trás do jogo para forçar uma sequência bem desnecessária, puro caça-níquel.
Seja como for, ainda ficou melhor do que os 4 últimos filmes da franquia "Jogos mortais".
Consequências
3.3 85 Assista AgoraAlguém sabe dizer se tem alguma data específica para o lançamento desse filme nos cinemas brasileiros... ou se teremos de esperar algum torrent da vida, sabe-se lá quando?! O máximo que eu achei foram referências sobre estreias internacionais que estavam marcadas para março.
Errementari: O Ferreiro e o Diabo
3.2 175 Assista AgoraA fotografia e a direção de arte lembram muito os trabalhos do Guillermo del Toro, com aquele ar sombrio de conto de fadas; quanto à história, ao contrário de outros comentários que vi por aí, para mim esse filme só mostra a que veio na segunda metade. A sequência do inferno, com direito a referências à Divina Comédia, é um espetáculo pirotécnico. Destaque para os ótimos efeitos visuais e a maquiagem caprichada dos demônios.
O Clube dos Canibais
3.1 148 Assista AgoraMinha nota é só pela maquiagem e os efeitos sangrentos de Rodrigo Aragão, que salvam o filme de ser um desastre total. Mesmo assim, este filme é de um mau gosto incrível (com o perdão do trocadilho, já que é uma história sobre canibalismo); a ideia metafórica de apresentar a elite “comendo” os menos favorecidos socialmente até que é interessante e poderia render um ótimo filme, mas a execução é péssima. O pior de tudo são as atuações a nível de ensino fundamental, principalmente a do Otávio-Aécio Neves: personagem escroto com interpretação capenga.
Contudo, minha maior decepção foi com a propaganda enganosa da sinopse: diz que Gilda “acidentalmente descobre um segredo” do líder do tal clube. Ok, fiquei pensando: eles são canibais, então que segredo ela descobriu que pode ser mais chocante e perturbador do que isso? Criei mil teorias bizarras, e quando fui ver... É sério isso, produção? Vergonha define.
A Vida de Uma Mulher
3.1 43 Assista AgoraCada minuto deste filme dura uma hora. Para mim isso foi uma grande decepção, pois o romance de Maupassant é maravilhoso e, apesar de narrar uma série de desgraças na vida da protagonista, é um livro curto e tem um ritmo bastante ágil. Já os envolvidos nesse filme preferiram fazer uma produção "contemplativa", com cortes bruscos na edição, monólogos maçantes e excesso de closes em galhos e folhas de árvores, no mar e na atriz Judith Chemla de perfil. Isso quando não dá destaque a cenas vazias e sem importância, como a sequência em que Jeanne e Gilberte brincam de pega-pega no jardim ou a cena nada estimulante de abertura, com a família jogando, ou ainda a cena em que Jeanne, o pai e o filho estão tentando decifrar uma charada estúpida.
Uma pena. O livro merecia uma adaptação mais no molde de Jane Austen. Vou procurar a versão de 1958, torcendo para esquecer desta.
Vale só pela fotografia mesmo, que lembra a atmosfera das obras das irmãs Brontë.
Operação Overlord
3.3 502 Assista AgoraLegalzinho, apenas. Como filme de guerra funciona bem até a metade (a sequência de abertura é ótima); porém, desanda quando tenta ser um "Re-Animator sério". Como se não bastasse passar de drama a suspense e terror trash, termina como filme de ação estilo Marvel: a cena da batalha final entre o "zumbi bom" e o zumbi nazista que estampa um dos pôsteres me fez ter um déjà vu com aquela vergonha alheia que foi o primeiro filme solo do Wolverine (especificamente a cena de luta dele com o Deadpool na versão muda).