É meio triste ver esse filme porque tem várias ideias boas que são mal aproveitadas ou mal alocadas. A gente nunca sabe de verdade quais são os poderes da vilã, e os personagens não são desenvolvidos porque preferem gastar tempo com aquela Prodigium (e pra nada, pois como início de universo esse filme foi uma piada). Podia ser um filmaço, mas esses pontos acima + um elenco mal escalado (Tom Cruise não tem carisma nenhum nesse filme, Annabelle Wallis é péssima, Russell Crowe coadjuvante de luxo num papel ridículo e o Jake Johnson que até me divertiu um pouco no começo, mas depois da cena do avião fica INSUPORTÁVEL) prejudicam demaaaais o resultado. Vale a pena ver pela Sofia Boutella e pelos efeitos especiais ótimos.
O clímax do filme parecia que ia salvar a pátria até que decidiu focar na luta entre a princesa e o Nick. Imagina que foda uma cena mostrando os zumbis que ela acordou causando o caos em Londres... Enfim.
Uma linda animação que conta com uma trilha-sonora espetacular, imagens incríveis e uma história emocionante. Embora tenha uns 20 minutos a mais, nunca perde seu impacto.
É um filme muito bom em tantos níveis que chega ser difícil explicar. As atuações são ótimas, principalmente o Daniel Kaluuya (um ator que eu não conhecia mas definitivamente vou ficar de olho). O roteiro é diferente e traz soluções na maioria das vezes criativas, embora seja previsível em alguns momentos. A direção do Jordan Peele é excelente, um clima de tensão constante pontuado por uma trilha-sonora sensacional (a música tema do filme é incrível).
Aquele momento em que o Chris sobe as escadas durante a festa e os convidados ficam em silêncio é muito simples, mas arrepia até o último fio de cabelo. E no fim das contas tem aquele final catártico em que você torce pro Chris matar até o último membro daquela família hahahaha
É muito bom mesmo. A Gal Gadot nasceu pra esse papel, a direção é ótima, o filme é estilizado. Não vi muito problema com o slow motion, mas o CG na batalha final foi exagerado.
Fiquei confuso com uma atitude do Ares. Tipo, pra que financiar a viagem da Diana e os outros pras trincheiras? Boiei um pouco nisso hehe. Ele por sinal é um vilão bem fraquinho, esperava mais. Esse lance de revelar um vilão com plot twist é legal pela surpresa, mas tira a presença dele do filme. OK, ele é citado a todo momento, mas parece que ele não está realmente lá, sabe?
Mas de resto, é um ótimo filme. Incrível como mesmo tendo um tom diferente de BvS e ter várias piadas, não parece um filme da Marvel.
Gosto mais desse filme cada vez que penso nele. É muito bem atuado, a fotografia é linda, e os xenomorfos em CG (embora causem um estranhamento inicial) funcionam. Afinal de contas, é nesse filme que testemunhamos a criação da máquina de matar perfeita, provavelmente o monstro mais famoso da história do cinema. E quando ele surge, não dá pra não sentir aquela ponta de nostalgia... Enfim, já havia gostado bastante de Prometheus, então me deixa feliz que os conceitos daquele filme não foram abandonados. Tô bem ansioso pra ver quais os caminhos que a franquia vai tomar.
Reassisti hoje depois de 4 anos. Quando vi pela primeira vez, não gostei muito, mas agora realmente fiquei surpreso. É um filme muito bom mesmo. Geralmente não gosto quando um filme deixa perguntas sem resposta de olho em sequências, mas nesse caso é impossível não ficar ansioso, ainda mais com Alien: Covenant vindo aí e mais seis filmes que o Ridley Scott planeja(!!!!!).
Mas aquela cena da Vickers correndo em linha reta da nave e a Shaw se salvando por causa de uma pedra é inacreditável de ruim. Chega até a dar vergonha alheia.
Acho que é o filme da Marvel que mais mergulha no emocional de seus personagens. Praticamente todos os protagonistas têm um arco bem definido no filme (com exceção do Drax). O vilão é muito bom (talvez eu pense isso porque não vi trailer e informações nenhuma e foi uma surpresa pra mim haha), mas eu senti falta do senso de urgência do primeiro filme. Em 2014, parecia que eles REALMENTE estavam salvando a galáxia. Nesse, apesar de acontecer de novo, a impressão é que a batalha não traz grandes riscos.
Talvez isso aconteça porque o clímax de Guardiões da Galáxia era uma batalha enorme com várias naves e milhares de pessoas envolvidas, enquanto nesse Vol.2 a luta é basicamente Guardiões vs. Ego, sem interferência externa (com exceção daquela frota da Ayesha, mas nem tem pessoas nas naves, então novamente, tira a grandeza do momento), mesmo que o universo esteja sob ameaça caso eles sejam derrotados.
A trilha-sonora é um acerto mais uma vez, assim como a fotografia (embora alguns momentos sejam bem poluídos e seja difícil escolher um lugar pra focar haha). O elenco continua entrosado, e não consigo achar nenhum destaque no grupo, acredito que funciona como um todo perfeitamente (só que a Mantis rouba algumas cenas, principalmente quando está com o Drax). Se me perguntassem se é melhor que o primeiro, a resposta definitivamente é "não". Mas isso não é uma coisa ruim, porque Guardiões da Galáxia é um excelente filme. A sequência erra mais do que o primeiro, mas não deixa de ser um puta filme divertido e animado.
Bem melhor do que eu esperava. Não tenho muito do que reclamar além dos diálogos ruins. Mas o filme vai pra uns lugares bem interessantes e inesperados.
Não sou o maior fã da franquia, mas esse filme é bem divertido (ouso dizer: o mais divertido até então). As cenas de ação são muito legais, os personagens são carismáticos (graças aos atores e atrizes, com destaque pro The Rock, pro Jason Statham e pro Tyrese Gibson) e a vilã dá pro gasto. Obviamente não é um primor em roteiro, mas ninguém vem ver um filme desses pra isso, né?
É a história de origem que mais me empolgou em muito tempo. Os Rangers são bem desenvolvidos (alguns mais que outros, claro, mas no geral todos são bem definidos para além de suas cores) e os atores que os interpretam são surpreendentemente muito competentes. Rita Repulsa é uma vilã interessante: ao mesmo tempo que é ameaçadora, é também muito engraçada, como era na série.
embora a trama do Zordon não confiar na competência dos Rangers seja bem desinteressante.
Um ponto negativo do filme é a falta de cenas de ação. Não que o ritmo seja massante, muito pelo contrário: o desenvolvimento da relação dos Rangers é empolgante e segura as pontas mais do que bem. Mesmo assim, vê-los em ação morfados por mais alguns minutos seria muito legal hahahaha. Apesar dos efeitos serem medianos, as batalhas são bem filmadas e acaba que a qualidade do CGI nem afeta a experiência. No geral, o saldo é positivíssimo. Um início sensacional pra uma possível franquia. Torço muito por sequências, principalmente porque
aquela cena no meio dos créditos que serve de teaser para a entrada do Tommy é muito empolgante pra quem viu Mighty Morphin Power Rangers. Além disso, não consigo parar de imaginar um possível retorno da Rita Repulsa num segundo filme, quem sabe casada com Lord Zedd hahahaha Agora, foi só eu ou mais alguém notou um clima bem romântico entre a Trini e a Kimberly? Sabendo que a Ranger amarela é lésbica ou talvez bissexual, isso se torna possível. Fora que, por exemplo, quando o Zack invade o centro de treinamento com seu Zord, a Kim pergunta especificamente para a Trini se ela está bem. Depois de tantas trocas de olhares, é impossível não imaginar algo hahaha. Um dos trailers mostrava um beijo entre a Kim e o Jason, mas isso foi cortado do filme. Acho que talvez numa exibição preliminar, o estúdio tenha percebido um potencial de casal entre as duas Rangers e cortou a referência a um romance entre a Ranger rosa e o Ranger vermelho. Bom, apenas suposições, mas tô shippando haha
É, no fim das contas a franquia não saiu por cima. O Capítulo Final toma para si a responsabilidade de responder todas as dúvidas que restavam. No caminho, acaba deixando a história da franquia repleta de buracos que sequer existiam anteriormente!
Para citar alguns: é revelado que o vazamento do vírus foi uma manobra da Umbrella para acabar com o mundo. Porém, o vírus só vazou na Colmeia porque Spence, marido da Alice no primeiro filme, ia rouba-lo e vende-lo no mercado negro! Talvez a Rainha Vermelha estivesse se referindo à abertura da Colmeia no início de Apocalipse, mas isso revela mais furos. Porque a Umbrella demorou tanto para evacuar seus cientistas de rank alto em Raccoon City, esperando até que a Colmeia fosse aberta na cidade, mesmo que aquele era um desastre calculado? E o doutor Ashford, que tinha criado o T-Vírus em RE: Apocalipse? Por que esse último filme ignora essa informação e dá a autoria do vírus para o fundador da Umbrella, James Marcus? E a Rainha Vermelha? Se ela sabia desde antes do primeiro filme que a Umbrella pretendia acabar com a humanidade e afirma que desde lá tentava apenas acabar com o vírus, por que diabos ela tenta matar Alice, Ada e os outros em RE: Retribuição?
Os personagens desse filme não importam a mínima. Alice continua sendo a mesma badass de antes, e é um dos poucos elementos do filme que funcionam. Claire volta, mas não tem muito a fazer no filme. O namorado dela, Doc, é o único da nova leva que faz alguma diferença. Christian nunca diz a que veio. Eu tenho quase certeza que nem falam o nome da personagem da Ruby Rose, então dá pra imaginar o quão marcante ela é. Michael, a loira e os outros dois caras que são resgatados do carro forte e resolvem acompanhar o grupo não fazem a menor diferença. Não me vem a cabeça um filme recente com um número tão grande de personagens descartáveis cuja única função é aumentar a contagem de corpos. O pior: se nem os personagens ligam pra morte de seus companheiros, por que o espectador deveria ligar? A edição é muito ruim, e não só em cenas de ação. Diálogos normais são cortados em ritmo de videoclipe. A impressão que passa é que querem acelerar o filme pra acabar logo com isso. As revelações feitas a respeito da Umbrella parecem muito deslocadas.
As motivações religiosas por trás do vazamento nunca foram sequer cogitadas antes! É um elemento que, caso fosse explorado corretamente, com calma e desde o início, poderia gerar um entrecho interessante, mas aqui é solto e praticamente perde a função na segunda metade do filme.
Os efeitos visuais na introdução, com o ataque do morcegão gigante, me fizeram acreditar que pelo menos esse ponto seria positivo. Ledo engano... O Bloodshot, um monstro do game Resident Evil 6, tem uma aparição marcada principalmente pelos cortes rapidíssimos que tentam, sem sucesso, esconder o CG tenebroso. Com tantas críticas, fica difícil entender por que dar duas estrelas e meia para esse filme. A minha nota é essa porque todos esses elementos juntos, tão ruins, acabam resultando num filme MUITO engraçado. Aquela história do tão ruim que é bom. Não é como Apocalipse, que é constrangedor, ou Extinção, que é inassistível: é engraçado por ser óbvio (dá pra adivinhar quem morre, quando morre minutos antes do acontecimento) e por aparentar ser um filme que acredita que é muito inteligente com seus plot twists a cada esquina, quando na verdade é justamente o contrário.
É um filme de ação bem frenético, visualmente lindo (na minha opinião o blockbuster mais bonito de se ver desde Mad Max Fury Road) e divertidíssimo. Os personagens são bem unilaterais, mas entusiasmam bastante (principalmente os de Samuel L. Jackson e John C. Reilly). O foco não são eles, são os monstros, e o filme não decepciona nesse ponto. As criaturas da ilha são o grande destaque, têm um design muito bonito e proporcionam cenas engraçadas de tão absurdas (no bom sentido hehe).
A cena da aranha é sensacional, e a batalha final entre Kong e Skullcrawler uma aula de como fazer uma sequência composta basicamente de CG funcionar muito bem.
Situar a maioria das cenas de ação durante o dia é uma ótima ideia. Os dois últimos filmes de Kaiju hollywoodianos, Godzilla e Círculo de Fogo, os quais gosto bastante, pecaram por situar batalhas grandiosas à noite ou na escuridão do fundo do mar. Em Kong, a situação é contrária, e é muito bom ver que os efeitos visuais são excelentes mesmo expostos dessa forma.
Mesmo com a excelente cena pós-créditos, é legal notar que o filme não força a existência do universo compartilhado com Godzilla. Engraçado isso, porque o maior problema da Warner com o DCEU é justamente tentar estabelecer muitos elementos num curto espaço de tempo haha
O "filme de herói" mais violento e pesado desde Watchmen. Não há nada mais pra se dizer além do que já foi dito: as atuações são as melhores num filme do gênero em pelo menos dez anos. Patrick Stewart destrói em cena. Hugh Jackman também está excelente, e a estreante Dafne Keen é uma novidade mais do que bem vinda. O vilão do Boyd Holbrook também tem bastante presença em cena (depois de um ano como 2016, com vilões em filmes desse tipo tão apáticos, é um alívio!). Porém, eu acredito que o filme tem alguns problemas.
O maior deles, pra mim, é a situação com a família que eles encontram no meio da estrada. É uma situação quase que idêntica à que acontece em X-Men Origins. Dá pra relevar porque aqui, acontece com muito mais carga dramática e é muito mais envolvente. Só que acaba prejudicando o resultado final. Outra coisa: pode ter sido só impressão minha, mas os efeitos dos poderes das crianças mutantes são abaixo da média pra um filme de alto orçamento como esse.
Só pra concluir, é bom notar que o estilo road movie contribuiu bastante pro resultado final.
Na cena em que o John Legend diz ao Sebastian que ele é um tradicionalista, fica bem claro o propósito do filme: resgatar os musicais clássicos (não um resgate de estilo na minha opinião, porque a questão não é "não fazem mais musicais como antigamente", mas sim "não fazem mais musicais", um ponto quantitativo).
Nesse ponto, o filme cumpre bem seu propósito: é muito bem dirigido e atuado, a fotografia é lindíssima e, principalmente, as músicas são agradáveis ("City of Stars" é a melhor). Mas o hype construído em volta desse filme me fez quebrar a cara. É um filme previsível, bonitinho e que passa rápido. Não é ruim, muito pelo contrário, é muito bom no que se propõe! Mas não é nada de outro mundo.
Complicado falar sobre esse filme. Assassin's Creed é uma série cujos games possuem histórias bem desenvolvidas. Praticamente nasceu pronto pra ser adaptado para as telonas. A decisão de contar uma história original dentro desse universo é arriscada, mas o problema no caso desse filme não é esse, mas sim a história que escolheram para contar.
Situar a maior parte do filme na Abstergo é de longe o maior erro. Os personagens dos tempos atuais não são exatamente profundos ou dignos de empatia. O que nós conhecemos a respeito do Lynch durante o filme é que ele basicamente é um babaca. Sofia, talvez a melhor personagem do longa (pelo menos na atualidade), é mais desenvolvida: conhecemos sua paixão pelo projeto Animus e também vemos que ela não gosta de deixar os louros para seu pai, o que gera uma reviravolta agradável no fim do filme. Os personagens de Jeremy Irons e Charlotte Rampling são vilões sem personalidade e simplesmente desperdiçam o talento de seus intérpretes. Os outros assassinos presos na instalação não são dignos de nota (a assassina asiática nem tem falas!).
Michael Fassbender é um ótimo ator e faz um bom trabalho tanto como Lynch quanto como Aguilar, na medida do possível. Marion Cotillard entrega uma performance excelente.
As sequências no passado são as melhores do filme. Infelizmente, são mínimas, um pecado visto que o grande destaque nos jogos são justamente os momentos em que estamos sob a pele dos assassinos em tempos antigos! A perseguição que ocorre depois dos assassinos escaparem da queimada é particularmente empolgante. Entre estas sequências, porém, há longas e tediosas cenas na Abstergo, onde acompanhamos diálogos que vão do nada a lugar nenhum e não contribuem em quase nada para o andamento para a trama. A grande virada positiva do longa se dá no momento em que Lynch começa a vivenciar sua última lembrança no Animus. Após mais uma ótima sequência na Espanha de antigamente, voltamos para o presente em uma cena de ação excelente, pontuada por uma trilha-sonora marcante (outro ponto muito bom do filme) que culmina no assassinato do dr. Rikkin em Londres e deixa as portas abertas para uma sequência. A performance financeira e a recepção fraquíssima do filme deixam claro que não haverá um Assassin's Creed 2, mas tenho a impressão que seria um filme superior a esse em diversos sentidos.
Conclusão: Assassin's Creed está bem abaixo do esperado, visto sua fonte de inspiração. Não é um ótimo filme, mas também está longe de ser a tragédia que pintam! É um filme com boas atuações, cenas de ação acima da média e uma fotografia de encher os olhos. Uma pena que o roteiro fraco atrapalhe o resultado final.
Perde um pouco o ritmo após os primeiros vinte minutos, mas ainda sim consegue ser divertido. Tem algumas tiradas muito engraçadas e outras que poderiam ser apagadas sem prejudicar o resultado final.
O lance de usar o ambiente do mercado para criticar e zoar com, bem, praticamente todo mundo (judeus, árabes, cristãos, homossexuais etc.) é interessante, embora a "crítica" tenha sido um tanto quanto artificial. Mesmo assim, esse não era o foco principal do filme.
Achei as cenas do Frank, Brenda e cia no mercado um tanto quanto tediosas. Os verdadeiros destaques são as interações com os humanos!
Retribuição não é um filme ruim como Apocalipse e Extinção foram, mas a sensação de que tem é de que é muito desnecessário. A história da franquia não avança em nada neste filme!
O ponto mais importante do filme é a retomada dos poderes da Alice, o que ocorre apenas no final. Há a introdução de novos personagens, mas parece que nenhum deles voltará para o próximo filme, então eles acabam não importanto a mínima.
Mais personagens dos games são introduzidos. Dessa vez, temos Leon e Barry, visualmente parecidos com o que vemos nos jogos, mas em termos de personalidade, nenhum dos dois têm características marcantes. Ada também é inspirada numa personagem dos games, e é a melhor dessa nova leva, tendo alguns pontos em comum com sua contraparte. Porém, o conflito principal do filme é Alice lutando para fugir de uma instalação da Umbrella Corporation. Logo de início, Wesker aparece e avisa que a Rainha Vermelha pretende acabar com a humanidade. A razão disso nunca é explicada. No primeiro filme, o que a inteligência artifical pretendia era erradicar a infecção na Colmeia, então suas ações homicidas são justificáveis. Agora, como nenhum motivo é apresentado, a impressão que fica é que ela pretende extinguir os humanos "porque sim. Enfim, o filme continua e os diálogos são basicamente compostos apenas de frases de efeito e conceitos dos games apresentados de forma superficial. No geral, o que salva o filme são as boas sequências de ação, como as cenas que envolvem o Licker gigante, a perseguição de carro e a luta de Alice e Ada contra os dois Executioners. A luta final também é bem executada, embora o apresente alguns momentos dos mais absurdos!
Rain aplica um golpe que definitivamente mataria Alice, que está sem seus poderes do T-Vírus. Portanto, como ela sobrevive àquilo é um mistério! E o pior é que isso ocorre sem a menor necessidade, só para mostrar aquele efeito estilo Mortal Kombat durante a luta.
Para concluir, acho que basta dizer que é um filme divertido, mas que não merece muita atenção.
Nesse segundo filme, resolveram inserir alguns personagens vindos dos games. Para quem não acompanha os jogos, serão apenas personagens em sua maioria mal-desenvolvidos. Porém, para quem jogou, vai ser ofensivo. A Jill até que funciona, embora ela perca força após 20 minutos de filme. De resto, são adaptações muito ruins. O Carlos ainda é um membro das forças armadas da Umbrella, assim como o Nicholai, mas eles não lembram suas fontes de inspiração (principalmente o Nicholai). Nemesis está bastante parecido com sua versão dos games, mas
o final piegas em que é revelado que ele na verdade é o Matt, do filme anterior, é uma piada sem graça. Pior ainda ele se sacrificando pela Alice!
No fim das contas, de nada adianta colocar personagens dos games nos filmes se eles não tiverem nada a ver com seus contrapartes!
Analisando o filme em si, temos algumas cenas de ação até que boazinhas, como a sequência da Jill no R.P.D., e outras horrorosas, como a luta final entre Alice e Nemesis, em que não é possível distinguir nada graças aos cortes rápidos e ângulos de câmera bizarros. Os cenários do filme, embora não lembrem em nada a Raccoon City dos jogos, são interessantes e fazem sua parte como palco de um apocalipse zumbi. O elenco cumpre seu papel, com destaque para Sienna Guillory, que cria um trabalho honroso à personagem dos games. Mas é preciso enaltecer o esforço hercúleo que os atores e atrizes devem ter feito para dar credibilidade a um roteiro com momentos tão absurdos como esse. Enfim, é um filme ruim, mas que ainda conta com alguns pontos positivos que o impedem ser ainda pior. Infelizmente, eles também não fazem muito para elevar o resultado final.
Não é um ótimo filme, mas comparado ao anterior, é uma GRANDE melhora! Apesar do roteiro mal escrito, o filme ganha pontos pelo elenco. Milla Jovovich adota um caminho bastante interessante para Alice, Ali Larter continua seu bom trabalho como Claire, Boris Kodjoe é carismático e Wentworth Miller também tem uma atuação bem feita, embora o Chris do filme não tenha nada a ver com o dos games. As cenas de ação são empolgantes, com destaque para a batalha de Alice e Claire contra o Executioner e para o clímax do filme. Entretanto, o uso exagerado de slow-motion acaba prejudicando o resultado final. Praticamente todo momento mais dinâmico do filme ocorre em câmera lenta. Mesmo com alguns defeitos, se consolida como um bom filme de ação.
Entrando Numa Fria
3.0 2Vi uma vez há anos no Cinema em Casa do SBT. Achei bem divertido na época, mas não sei se resiste ao tempo hahaha
O Anjo Exterminador
4.3 376 Assista AgoraQue filme sufocante da porra.
A Múmia
2.5 998 Assista AgoraÉ meio triste ver esse filme porque tem várias ideias boas que são mal aproveitadas ou mal alocadas. A gente nunca sabe de verdade quais são os poderes da vilã, e os personagens não são desenvolvidos porque preferem gastar tempo com aquela Prodigium (e pra nada, pois como início de universo esse filme foi uma piada).
Podia ser um filmaço, mas esses pontos acima + um elenco mal escalado (Tom Cruise não tem carisma nenhum nesse filme, Annabelle Wallis é péssima, Russell Crowe coadjuvante de luxo num papel ridículo e o Jake Johnson que até me divertiu um pouco no começo, mas depois da cena do avião fica INSUPORTÁVEL) prejudicam demaaaais o resultado. Vale a pena ver pela Sofia Boutella e pelos efeitos especiais ótimos.
O clímax do filme parecia que ia salvar a pátria até que decidiu focar na luta entre a princesa e o Nick. Imagina que foda uma cena mostrando os zumbis que ela acordou causando o caos em Londres... Enfim.
A Voz do Silêncio
4.3 356Uma linda animação que conta com uma trilha-sonora espetacular, imagens incríveis e uma história emocionante. Embora tenha uns 20 minutos a mais, nunca perde seu impacto.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraÉ um filme muito bom em tantos níveis que chega ser difícil explicar.
As atuações são ótimas, principalmente o Daniel Kaluuya (um ator que eu não conhecia mas definitivamente vou ficar de olho). O roteiro é diferente e traz soluções na maioria das vezes criativas, embora seja previsível em alguns momentos. A direção do Jordan Peele é excelente, um clima de tensão constante pontuado por uma trilha-sonora sensacional (a música tema do filme é incrível).
Aquele momento em que o Chris sobe as escadas durante a festa e os convidados ficam em silêncio é muito simples, mas arrepia até o último fio de cabelo.
E no fim das contas tem aquele final catártico em que você torce pro Chris matar até o último membro daquela família hahahaha
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraÉ muito bom mesmo. A Gal Gadot nasceu pra esse papel, a direção é ótima, o filme é estilizado. Não vi muito problema com o slow motion, mas o CG na batalha final foi exagerado.
Fiquei confuso com uma atitude do Ares. Tipo, pra que financiar a viagem da Diana e os outros pras trincheiras? Boiei um pouco nisso hehe. Ele por sinal é um vilão bem fraquinho, esperava mais. Esse lance de revelar um vilão com plot twist é legal pela surpresa, mas tira a presença dele do filme. OK, ele é citado a todo momento, mas parece que ele não está realmente lá, sabe?
Mas de resto, é um ótimo filme. Incrível como mesmo tendo um tom diferente de BvS e ter várias piadas, não parece um filme da Marvel.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraGosto mais desse filme cada vez que penso nele.
É muito bem atuado, a fotografia é linda, e os xenomorfos em CG (embora causem um estranhamento inicial) funcionam. Afinal de contas, é nesse filme que testemunhamos a criação da máquina de matar perfeita, provavelmente o monstro mais famoso da história do cinema. E quando ele surge, não dá pra não sentir aquela ponta de nostalgia...
Enfim, já havia gostado bastante de Prometheus, então me deixa feliz que os conceitos daquele filme não foram abandonados. Tô bem ansioso pra ver quais os caminhos que a franquia vai tomar.
Mas a tripulação da Covenant é muito idiota, hein hahaha. A hora que o capitão bota a cabeça pertinho pro facehugger agarrar dá uma raiva...
Stage Fright
2.6 68O conceito é intrigante, mas as músicas não são memoráveis, a comédia é sem graça e o "terror" sequer existe. Uma perda de tempo total.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraReassisti hoje depois de 4 anos. Quando vi pela primeira vez, não gostei muito, mas agora realmente fiquei surpreso. É um filme muito bom mesmo. Geralmente não gosto quando um filme deixa perguntas sem resposta de olho em sequências, mas nesse caso é impossível não ficar ansioso, ainda mais com Alien: Covenant vindo aí e mais seis filmes que o Ridley Scott planeja(!!!!!).
Mas aquela cena da Vickers correndo em linha reta da nave e a Shaw se salvando por causa de uma pedra é inacreditável de ruim. Chega até a dar vergonha alheia.
A Seita Maligna
3.0 292Me lembrou muito Baskin, mas Baskin é bem melhor.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraAcho que é o filme da Marvel que mais mergulha no emocional de seus personagens. Praticamente todos os protagonistas têm um arco bem definido no filme (com exceção do Drax). O vilão é muito bom (talvez eu pense isso porque não vi trailer e informações nenhuma e foi uma surpresa pra mim haha), mas eu senti falta do senso de urgência do primeiro filme. Em 2014, parecia que eles REALMENTE estavam salvando a galáxia. Nesse, apesar de acontecer de novo, a impressão é que a batalha não traz grandes riscos.
Talvez isso aconteça porque o clímax de Guardiões da Galáxia era uma batalha enorme com várias naves e milhares de pessoas envolvidas, enquanto nesse Vol.2 a luta é basicamente Guardiões vs. Ego, sem interferência externa (com exceção daquela frota da Ayesha, mas nem tem pessoas nas naves, então novamente, tira a grandeza do momento), mesmo que o universo esteja sob ameaça caso eles sejam derrotados.
A trilha-sonora é um acerto mais uma vez, assim como a fotografia (embora alguns momentos sejam bem poluídos e seja difícil escolher um lugar pra focar haha). O elenco continua entrosado, e não consigo achar nenhum destaque no grupo, acredito que funciona como um todo perfeitamente (só que a Mantis rouba algumas cenas, principalmente quando está com o Drax).
Se me perguntassem se é melhor que o primeiro, a resposta definitivamente é "não". Mas isso não é uma coisa ruim, porque Guardiões da Galáxia é um excelente filme. A sequência erra mais do que o primeiro, mas não deixa de ser um puta filme divertido e animado.
A princípio não tinha gostado da ideia de CINCO cenas pós-créditos, mas é até bom, porque deixa os créditos mais agradáveis de se assistir hehe
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraBem melhor do que eu esperava. Não tenho muito do que reclamar além dos diálogos ruins. Mas o filme vai pra uns lugares bem interessantes e inesperados.
Velozes e Furiosos 8
3.4 745 Assista AgoraNão sou o maior fã da franquia, mas esse filme é bem divertido (ouso dizer: o mais divertido até então). As cenas de ação são muito legais, os personagens são carismáticos (graças aos atores e atrizes, com destaque pro The Rock, pro Jason Statham e pro Tyrese Gibson) e a vilã dá pro gasto. Obviamente não é um primor em roteiro, mas ninguém vem ver um filme desses pra isso, né?
Mas o lance da Cipher forçar o Dom a trabalhar pra ela por causa de um filho é uma reviravolta muito ruim, digna de novela mexicana.
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraÉ a história de origem que mais me empolgou em muito tempo.
Os Rangers são bem desenvolvidos (alguns mais que outros, claro, mas no geral todos são bem definidos para além de suas cores) e os atores que os interpretam são surpreendentemente muito competentes. Rita Repulsa é uma vilã interessante: ao mesmo tempo que é ameaçadora, é também muito engraçada, como era na série.
Eu fiquei muuuuito feliz quando ela criou o Goldar e soltou um "Make my monster grow"
Os novos Zordon e Alpha 5 são diferentes em relação aos contrapartes televisivos, mas isso não é algo negativo,
embora a trama do Zordon não confiar na competência dos Rangers seja bem desinteressante.
Um ponto negativo do filme é a falta de cenas de ação. Não que o ritmo seja massante, muito pelo contrário: o desenvolvimento da relação dos Rangers é empolgante e segura as pontas mais do que bem. Mesmo assim, vê-los em ação morfados por mais alguns minutos seria muito legal hahahaha.
Apesar dos efeitos serem medianos, as batalhas são bem filmadas e acaba que a qualidade do CGI nem afeta a experiência.
No geral, o saldo é positivíssimo. Um início sensacional pra uma possível franquia. Torço muito por sequências, principalmente porque
aquela cena no meio dos créditos que serve de teaser para a entrada do Tommy é muito empolgante pra quem viu Mighty Morphin Power Rangers. Além disso, não consigo parar de imaginar um possível retorno da Rita Repulsa num segundo filme, quem sabe casada com Lord Zedd hahahaha
Agora, foi só eu ou mais alguém notou um clima bem romântico entre a Trini e a Kimberly? Sabendo que a Ranger amarela é lésbica ou talvez bissexual, isso se torna possível. Fora que, por exemplo, quando o Zack invade o centro de treinamento com seu Zord, a Kim pergunta especificamente para a Trini se ela está bem. Depois de tantas trocas de olhares, é impossível não imaginar algo hahaha. Um dos trailers mostrava um beijo entre a Kim e o Jason, mas isso foi cortado do filme. Acho que talvez numa exibição preliminar, o estúdio tenha percebido um potencial de casal entre as duas Rangers e cortou a referência a um romance entre a Ranger rosa e o Ranger vermelho. Bom, apenas suposições, mas tô shippando haha
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraAchei ótimo que o príncipe desse filme é bonito, ao contrário do desenho em que ele como Fera dava de 10 a 0 no humano.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraÉ, no fim das contas a franquia não saiu por cima.
O Capítulo Final toma para si a responsabilidade de responder todas as dúvidas que restavam. No caminho, acaba deixando a história da franquia repleta de buracos que sequer existiam anteriormente!
Para citar alguns: é revelado que o vazamento do vírus foi uma manobra da Umbrella para acabar com o mundo. Porém, o vírus só vazou na Colmeia porque Spence, marido da Alice no primeiro filme, ia rouba-lo e vende-lo no mercado negro! Talvez a Rainha Vermelha estivesse se referindo à abertura da Colmeia no início de Apocalipse, mas isso revela mais furos. Porque a Umbrella demorou tanto para evacuar seus cientistas de rank alto em Raccoon City, esperando até que a Colmeia fosse aberta na cidade, mesmo que aquele era um desastre calculado? E o doutor Ashford, que tinha criado o T-Vírus em RE: Apocalipse? Por que esse último filme ignora essa informação e dá a autoria do vírus para o fundador da Umbrella, James Marcus? E a Rainha Vermelha? Se ela sabia desde antes do primeiro filme que a Umbrella pretendia acabar com a humanidade e afirma que desde lá tentava apenas acabar com o vírus, por que diabos ela tenta matar Alice, Ada e os outros em RE: Retribuição?
Os personagens desse filme não importam a mínima. Alice continua sendo a mesma badass de antes, e é um dos poucos elementos do filme que funcionam. Claire volta, mas não tem muito a fazer no filme. O namorado dela, Doc, é o único da nova leva que faz alguma diferença. Christian nunca diz a que veio. Eu tenho quase certeza que nem falam o nome da personagem da Ruby Rose, então dá pra imaginar o quão marcante ela é. Michael, a loira e os outros dois caras que são resgatados do carro forte e resolvem acompanhar o grupo não fazem a menor diferença.
Não me vem a cabeça um filme recente com um número tão grande de personagens descartáveis cuja única função é aumentar a contagem de corpos. O pior: se nem os personagens ligam pra morte de seus companheiros, por que o espectador deveria ligar?
A edição é muito ruim, e não só em cenas de ação. Diálogos normais são cortados em ritmo de videoclipe. A impressão que passa é que querem acelerar o filme pra acabar logo com isso.
As revelações feitas a respeito da Umbrella parecem muito deslocadas.
As motivações religiosas por trás do vazamento nunca foram sequer cogitadas antes! É um elemento que, caso fosse explorado corretamente, com calma e desde o início, poderia gerar um entrecho interessante, mas aqui é solto e praticamente perde a função na segunda metade do filme.
Os efeitos visuais na introdução, com o ataque do morcegão gigante, me fizeram acreditar que pelo menos esse ponto seria positivo. Ledo engano... O Bloodshot, um monstro do game Resident Evil 6, tem uma aparição marcada principalmente pelos cortes rapidíssimos que tentam, sem sucesso, esconder o CG tenebroso.
Com tantas críticas, fica difícil entender por que dar duas estrelas e meia para esse filme. A minha nota é essa porque todos esses elementos juntos, tão ruins, acabam resultando num filme MUITO engraçado. Aquela história do tão ruim que é bom. Não é como Apocalipse, que é constrangedor, ou Extinção, que é inassistível: é engraçado por ser óbvio (dá pra adivinhar quem morre, quando morre minutos antes do acontecimento) e por aparentar ser um filme que acredita que é muito inteligente com seus plot twists a cada esquina, quando na verdade é justamente o contrário.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraÉ um filme de ação bem frenético, visualmente lindo (na minha opinião o blockbuster mais bonito de se ver desde Mad Max Fury Road) e divertidíssimo.
Os personagens são bem unilaterais, mas entusiasmam bastante (principalmente os de Samuel L. Jackson e John C. Reilly). O foco não são eles, são os monstros, e o filme não decepciona nesse ponto. As criaturas da ilha são o grande destaque, têm um design muito bonito e proporcionam cenas engraçadas de tão absurdas (no bom sentido hehe).
A cena da aranha é sensacional, e a batalha final entre Kong e Skullcrawler uma aula de como fazer uma sequência composta basicamente de CG funcionar muito bem.
Situar a maioria das cenas de ação durante o dia é uma ótima ideia. Os dois últimos filmes de Kaiju hollywoodianos, Godzilla e Círculo de Fogo, os quais gosto bastante, pecaram por situar batalhas grandiosas à noite ou na escuridão do fundo do mar. Em Kong, a situação é contrária, e é muito bom ver que os efeitos visuais são excelentes mesmo expostos dessa forma.
Mesmo com a excelente cena pós-créditos, é legal notar que o filme não força a existência do universo compartilhado com Godzilla. Engraçado isso, porque o maior problema da Warner com o DCEU é justamente tentar estabelecer muitos elementos num curto espaço de tempo haha
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraO "filme de herói" mais violento e pesado desde Watchmen.
Não há nada mais pra se dizer além do que já foi dito: as atuações são as melhores num filme do gênero em pelo menos dez anos. Patrick Stewart destrói em cena. Hugh Jackman também está excelente, e a estreante Dafne Keen é uma novidade mais do que bem vinda. O vilão do Boyd Holbrook também tem bastante presença em cena (depois de um ano como 2016, com vilões em filmes desse tipo tão apáticos, é um alívio!).
Porém, eu acredito que o filme tem alguns problemas.
O maior deles, pra mim, é a situação com a família que eles encontram no meio da estrada. É uma situação quase que idêntica à que acontece em X-Men Origins. Dá pra relevar porque aqui, acontece com muito mais carga dramática e é muito mais envolvente. Só que acaba prejudicando o resultado final.
Outra coisa: pode ter sido só impressão minha, mas os efeitos dos poderes das crianças mutantes são abaixo da média pra um filme de alto orçamento como esse.
Só pra concluir, é bom notar que o estilo road movie contribuiu bastante pro resultado final.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNa cena em que o John Legend diz ao Sebastian que ele é um tradicionalista, fica bem claro o propósito do filme: resgatar os musicais clássicos (não um resgate de estilo na minha opinião, porque a questão não é "não fazem mais musicais como antigamente", mas sim "não fazem mais musicais", um ponto quantitativo).
Nesse ponto, o filme cumpre bem seu propósito: é muito bem dirigido e atuado, a fotografia é lindíssima e, principalmente, as músicas são agradáveis ("City of Stars" é a melhor). Mas o hype construído em volta desse filme me fez quebrar a cara. É um filme previsível, bonitinho e que passa rápido. Não é ruim, muito pelo contrário, é muito bom no que se propõe! Mas não é nada de outro mundo.
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraComplicado falar sobre esse filme.
Assassin's Creed é uma série cujos games possuem histórias bem desenvolvidas. Praticamente nasceu pronto pra ser adaptado para as telonas. A decisão de contar uma história original dentro desse universo é arriscada, mas o problema no caso desse filme não é esse, mas sim a história que escolheram para contar.
Situar a maior parte do filme na Abstergo é de longe o maior erro. Os personagens dos tempos atuais não são exatamente profundos ou dignos de empatia.
O que nós conhecemos a respeito do Lynch durante o filme é que ele basicamente é um babaca. Sofia, talvez a melhor personagem do longa (pelo menos na atualidade), é mais desenvolvida: conhecemos sua paixão pelo projeto Animus e também vemos que ela não gosta de deixar os louros para seu pai, o que gera uma reviravolta agradável no fim do filme. Os personagens de Jeremy Irons e Charlotte Rampling são vilões sem personalidade e simplesmente desperdiçam o talento de seus intérpretes. Os outros assassinos presos na instalação não são dignos de nota (a assassina asiática nem tem falas!).
Michael Fassbender é um ótimo ator e faz um bom trabalho tanto como Lynch quanto como Aguilar, na medida do possível. Marion Cotillard entrega uma performance excelente.
As sequências no passado são as melhores do filme. Infelizmente, são mínimas, um pecado visto que o grande destaque nos jogos são justamente os momentos em que estamos sob a pele dos assassinos em tempos antigos! A perseguição que ocorre depois dos assassinos escaparem da queimada é particularmente empolgante.
Entre estas sequências, porém, há longas e tediosas cenas na Abstergo, onde acompanhamos diálogos que vão do nada a lugar nenhum e não contribuem em quase nada para o andamento para a trama.
A grande virada positiva do longa se dá no momento em que Lynch começa a vivenciar sua última lembrança no Animus. Após mais uma ótima sequência na Espanha de antigamente, voltamos para o presente em uma cena de ação excelente, pontuada por uma trilha-sonora marcante (outro ponto muito bom do filme) que culmina no assassinato do dr. Rikkin em Londres e deixa as portas abertas para uma sequência. A performance financeira e a recepção fraquíssima do filme deixam claro que não haverá um Assassin's Creed 2, mas tenho a impressão que seria um filme superior a esse em diversos sentidos.
Conclusão: Assassin's Creed está bem abaixo do esperado, visto sua fonte de inspiração. Não é um ótimo filme, mas também está longe de ser a tragédia que pintam! É um filme com boas atuações, cenas de ação acima da média e uma fotografia de encher os olhos. Uma pena que o roteiro fraco atrapalhe o resultado final.
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista AgoraPerde um pouco o ritmo após os primeiros vinte minutos, mas ainda sim consegue ser divertido. Tem algumas tiradas muito engraçadas e outras que poderiam ser apagadas sem prejudicar o resultado final.
O lance de usar o ambiente do mercado para criticar e zoar com, bem, praticamente todo mundo (judeus, árabes, cristãos, homossexuais etc.) é interessante, embora a "crítica" tenha sido um tanto quanto artificial. Mesmo assim, esse não era o foco principal do filme.
Achei as cenas do Frank, Brenda e cia no mercado um tanto quanto tediosas. Os verdadeiros destaques são as interações com os humanos!
Resident Evil 5: Retribuição
2.9 3,0K Assista AgoraRetribuição não é um filme ruim como Apocalipse e Extinção foram, mas a sensação de que tem é de que é muito desnecessário.
A história da franquia não avança em nada neste filme!
O ponto mais importante do filme é a retomada dos poderes da Alice, o que ocorre apenas no final. Há a introdução de novos personagens, mas parece que nenhum deles voltará para o próximo filme, então eles acabam não importanto a mínima.
Mais personagens dos games são introduzidos. Dessa vez, temos Leon e Barry, visualmente parecidos com o que vemos nos jogos, mas em termos de personalidade, nenhum dos dois têm características marcantes. Ada também é inspirada numa personagem dos games, e é a melhor dessa nova leva, tendo alguns pontos em comum com sua contraparte.
Porém, o conflito principal do filme é Alice lutando para fugir de uma instalação da Umbrella Corporation. Logo de início, Wesker aparece e avisa que a Rainha Vermelha pretende acabar com a humanidade. A razão disso nunca é explicada. No primeiro filme, o que a inteligência artifical pretendia era erradicar a infecção na Colmeia, então suas ações homicidas são justificáveis. Agora, como nenhum motivo é apresentado, a impressão que fica é que ela pretende extinguir os humanos "porque sim. Enfim, o filme continua e os diálogos são basicamente compostos apenas de frases de efeito e conceitos dos games apresentados de forma superficial.
No geral, o que salva o filme são as boas sequências de ação, como as cenas que envolvem o Licker gigante, a perseguição de carro e a luta de Alice e Ada contra os dois Executioners. A luta final também é bem executada, embora o apresente alguns momentos dos mais absurdos!
Rain aplica um golpe que definitivamente mataria Alice, que está sem seus poderes do T-Vírus. Portanto, como ela sobrevive àquilo é um mistério! E o pior é que isso ocorre sem a menor necessidade, só para mostrar aquele efeito estilo Mortal Kombat durante a luta.
Para concluir, acho que basta dizer que é um filme divertido, mas que não merece muita atenção.
Resident Evil 2: Apocalipse
3.3 823 Assista AgoraNesse segundo filme, resolveram inserir alguns personagens vindos dos games.
Para quem não acompanha os jogos, serão apenas personagens em sua maioria mal-desenvolvidos. Porém, para quem jogou, vai ser ofensivo.
A Jill até que funciona, embora ela perca força após 20 minutos de filme. De resto, são adaptações muito ruins. O Carlos ainda é um membro das forças armadas da Umbrella, assim como o Nicholai, mas eles não lembram suas fontes de inspiração (principalmente o Nicholai). Nemesis está bastante parecido com sua versão dos games, mas
o final piegas em que é revelado que ele na verdade é o Matt, do filme anterior, é uma piada sem graça. Pior ainda ele se sacrificando pela Alice!
No fim das contas, de nada adianta colocar personagens dos games nos filmes se eles não tiverem nada a ver com seus contrapartes!
Analisando o filme em si, temos algumas cenas de ação até que boazinhas, como a sequência da Jill no R.P.D., e outras horrorosas, como a luta final entre Alice e Nemesis, em que não é possível distinguir nada graças aos cortes rápidos e ângulos de câmera bizarros. Os cenários do filme, embora não lembrem em nada a Raccoon City dos jogos, são interessantes e fazem sua parte como palco de um apocalipse zumbi.
O elenco cumpre seu papel, com destaque para Sienna Guillory, que cria um trabalho honroso à personagem dos games. Mas é preciso enaltecer o esforço hercúleo que os atores e atrizes devem ter feito para dar credibilidade a um roteiro com momentos tão absurdos como esse.
Enfim, é um filme ruim, mas que ainda conta com alguns pontos positivos que o impedem ser ainda pior. Infelizmente, eles também não fazem muito para elevar o resultado final.
Resident Evil 4: Recomeço
3.1 1,9K Assista AgoraNão é um ótimo filme, mas comparado ao anterior, é uma GRANDE melhora!
Apesar do roteiro mal escrito, o filme ganha pontos pelo elenco. Milla Jovovich adota um caminho bastante interessante para Alice, Ali Larter continua seu bom trabalho como Claire, Boris Kodjoe é carismático e Wentworth Miller também tem uma atuação bem feita, embora o Chris do filme não tenha nada a ver com o dos games.
As cenas de ação são empolgantes, com destaque para a batalha de Alice e Claire contra o Executioner e para o clímax do filme. Entretanto, o uso exagerado de slow-motion acaba prejudicando o resultado final. Praticamente todo momento mais dinâmico do filme ocorre em câmera lenta.
Mesmo com alguns defeitos, se consolida como um bom filme de ação.