Não há antonomásia tão verdadeira como o rei do rock, Elvis é merecedor desse título por seu talento inquestionável e agora sei que também merece por tudo que ele passou em sua vida atribulada. Um filme carregado de emoção! Tudo nele emociona: o talento musical de Elvis, sua preocupação com a questão da segregação racial, os problemas pessoais e a exploração do showbusiness que suga até a última gota da alma de artistas desse porte. Há cenas que partem o coração e aliadas a trilha sonora, ficou impossível segurar as lágrimas! É um filme muito bonito tecnicamente, bem editado e as atuações de Austin Butler e Tom Hanks são dignas de todas a indicações que certamente virão. Assistam no cinema se possível, pois garanto que será uma experiência única. Ao final eu agradeci silenciosamente com os olhos marejados pelo talento de Elvis Presley e por ter ajudado a criar o rock valorizando sua origem nos guetos! Obrigado!
Será esse um exemplo de criatura superando o criador?
Revi hoje após ter terminado de ler o livro ontem e assistido muito tempo atrás sem nenhum tipo de spoiler. Na época que assisti já tinha gostado muito e dado 5 estrelas e hoje favorito com louvor, é uma obra-prima literária e cinematográfica; é transgressora, tão corrosiva quanto a soda cáustica de Tyler marcando as mãos dos membros do clube e as mentes dos telespectadores/leitores! Se o próprio Chuck Palahniuk prefere o final do filme, quem sou eu para discordar.
Acho que as duas primeiras regras deveriam ser sempre respeitadas, pois todo mundo precisa ter essa experiência catártica que a obra causa...
"Your head will collapse If there's nothing in it And you'll ask yourself
Um filme carregado de nostalgia para mim, via toda vez que passava na Sessão da Tarde. Leve e divertido, peca um pouco no desfecho um pouco abrupto. Cenas memoráveis como do cavalinho de brinquedo haha! Reassistido hoje ao descobrir que está disponível no Star+!
Depois de assistir ao novo filme da franquia na Netflix, me senti na obrigação moral de rever pela enésima vez esse clássico indiscutível que é O Massacre da Serra Elétrica de 74 e enaltecer a memória de Leatherface e sua família.
A cada revisitada eu amo mais esse filme. A sua crueza, o grau de imersão e mesmo que ele não tivesse sido vendido na época como algo que realmente aconteceu, ele certamente causaria essa sensação de realidade visceral. Dificilmente haverá um filme de terror que me causará essa sensação de medo, tensão e não parecer que estou assistindo a um filme. É um definidor de gênero, é clássico, é indispensável aos fãs do slasher, é para ser visto e revisto sempre!
Sim, vou ser o chato que sempre diz "o livro é bem melhor". Mas no caso de "Estou Pensando em Acabar com Tudo" é primordial que se leia antes, por favor gente. O livro é carregado de uma tensão, alguns momentos realmente enervantes e ao meu ver deixa muito mais claro no final o que realmente se passa na vida do casal que está prestes a acabar com tudo. O filme claro tem seu charme e nota-se o trabalho primoroso que Charlie Kaufman sempre entrega em seus filmes. Destaque para a atuação da Toni Collette e da Jessie Buckley. Ao meu ver não é um filme ruim, mas a experiência fica muito mais interessante após a leitura da obra de origem.
Benedetta poderá chocar os mais religiosos e puritanos por suas cenas heréticas e temas espinhosos para a Igreja Católica. Contudo o que o torna realmente perturbador é perceber que mesmo séculos depois, ainda vivemos situações e conflitos muito similares principalmente nessa era pandêmica na qual vivemos. Mesmo guardadas as devidas proporções, vivemos em uma sociedade que discrimina, reprime o prazer e mantém tudo sob a ótica puritana/religiosa. Tanto que mesmo pessoas não ligadas a religião (eu) de certo modo se incomodam com o assunto abordado. Definitivamente Paul Verhoeven sabe cutucar na ferida da sociedade e alia mais uma vez sexualidade e violência de maneira magistral, dessa vez no contexto medieval.
O Pássaro Sangrento é um slasher diferentão, apesar dos clichês do gênero estarem todos lá. O que o torna especial e um tanto classudo é sua fotografia que explora o stage e backstage de um teatro, o jogo luzes, as penas no final; a trilha sonora também se destaca por sua originalidade e um toque metalinguístico explorando o palco, atores e diretor de uma peça. A aparência do assassino é bizarra e causa um pouco de desconforto. Não se tornou um clássico, mas definitivamente merece a conferida pelos entusiastas do gênero.
Pânico está vivo e revigorado como nunca! Estou extasiado com esse novo filme de uma das minhas franquias de terror favoritas. É um misto de fan service e repaginada. Está tudo ali presente: metalinguagem, referências ao cinema de horror, suspense tipo whodunit e claro o bom e velho slasher sangrento. Além de torcer e muito pela segurança do trio original, o roteiro consegue fazer você se importar com os novos personagens também.
Sim, agora posso dizer que já chorei de emoção em filme de terror também 😥😥
• A morte de Dewey sem uma reconciliação com Gale foi muito dolorosa e ainda assim não me fez desgostar do filme, pois ele é cheio de qualidades que eclipsam essa parte tão triste para os fãs. • Após a morte do personagem de Dylan Minette, chamado Wes, seus amigos o homenageam com um brinde "Ao wes!" Um bonito e emocionante tributo ao criador desse universo, Wes Craven!
A sensação de ver o ghostface em ação na telona é indescritível, na trilogia original minha idade não permitia e no 4 acabei não assistindo. Enfim Pânico 2022 é um filme feito de fãs para os fãs, obrigado Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett!
Reassisti hoje e como das outras vezes é uma experiência tão emotiva e nostálgica (o clima estava nublado e friozinho o que ajudou ainda mais). Sempre me leva as lágrimas: a fotografia, a trilha sonora e a "lição" que essa história nos mostra. "Se a gente olhar na direção certa, vai ver que o mundo inteiro é um jardim..."
Reassistido hoje no Star+ e é um dos marcados aqui no Filmow como "Perdi a conta". Como se fosse sempre a primeira vez, impossível não se envolver com a história de Ronald e Cindy, torcer por eles, rir do ritual do tamandua africano (repito essa cena várias vezes hahaha), ficar com um sorriso no rosto com a motivadora pazes entre os grupinhos e aquele final icônico ao som dos Beatles! Clássico demais!
Bíblia, faroeste e LSD. Quão estranho isso pode ser? Só vindo da cabeça doida do Jodorowsky.
Ps.: lembrei muito do Homem de Preto de Westworld, em uma jornada por desertos e em uma cena ele desenha uma espiral na areia, o que lembra o labirinto da série!
Lisérgico, hipnotizante, magnético, mordazmente crítico, escatológico, intrigante, extremamente inventivo. Essas são as principais sensações que tive enquanto assistia A Montanha Sagrada. Alejandro Jodorowsky é definitivamente um cineasta, cartunista, poeta, enfim um artista único.
Com cores vibrantes à la Suspiria, Censor é um thriller psicológico metalinguístico que não só bebeu, como sugou até a última gota do cinema lynchiano em especial A Estrada Perdida. É uma boa estreia da diretora, já que o filme te instiga a criar teorias, mostra a época dos famigerados nasty movies na Inglaterra de Thatcher e oferece um gore bem feito homenageando aqueles filmes. Além de esteticamente bonito, o que mais me chamou atenção é a possibilidade diversa do roteiro, várias interpretações cabem para explicar o que de fato ocorreu com Enid. Com certeza vale a conferida.
Reassisti ao filme e mesmo que ainda a história seja envolta de mistérios e conceitos um tanto abstratos, fica um pouco mais claro o que realmente aconteceu. É justamente isso que gosto em obras como Donnie Darko, a cada revisitada surgem novas percepções, um ou outro detalhe que você deixou passar... mas em todas as vezes em que assisti, a sensação de nostalgia e tristeza sempre me envolve ao final do filme. Donnie Darko é um raro exemplo em que sci fi e filosofia se unem gerando um misto de mind-blowing e emoção.
Pegue a crítica de 1984, a burocracia kafkiana de O Processo com um toque do humor nonsense de Monty Python, uma pitada de surrealismo misture tudo na cabeça genial de Terry Gilliam e o resultado será Brazil, o filme. Uma distopia divertida por mais contrastante que isso possa ser, com uma sátira contumaz aos comportamentos da sociedade. Diversão, emoção e WTFs durante o filme e um belo soco no estômago no final! Excelente filme, daqueles porque demorei tanto para ver!
Isso que é um slasher de verdade, muitas mortes bem feitas por sinal, personagens nonsense e claro o boogieman tocando o terror. Pode não ter o mesmo impacto do seu predecessor ou a classe e suspense do Halloween 78, mas foi por isso que paguei o ingresso, ver Michael Myers e muito sangue, se eu quisesse um terror cult cabeça (que eu também adoro) teria visto um da A24 ou do Ari Aster. Agora é esperar por um ano e ver se realmente Halloween Ends acaba mesmo, tomara que não!
É um filme mediano, a história consegue te prender o suficiente para torcer pelo protagonista e sua família. Porém esperava algo mais próximo do conto que o inspirou, o filme meio que entrega tudo logo de bandeja, enquanto que no conto há uma investigação sobre o que de fato está ocorrendo até a terrível revelação
Ou meu senso de humor está totalmente distorcido ou tem muito Joe Cooper comentando aqui no filmow, porque não vi nada de comédia ou sequer humor ácido nessa história! O filme lida com todo tipo de escória da humanidade: pedofilia, sociopatia, ganância e corrupção, e não vi graça nenhuma nisso. É um thriller excelente, com cenas marcantes e um final que talvez nao agrade muitos, mas acho que combina com o que o diretor se propôs a mostrar. E elogiar a atuação do Matthew McConaughey é chover no molhado.
Um dos meus contos favoritos de Stephen King, a sua adaptação foi muito competente em transmitir os sentimentos que tive ao ler o conto: paranoia, temor do fanatismo religioso e em certos momentos até medo. O clima tenso é principalmente conseguido pela excelente trilha sonora, opressiva com um coro infantil de arrepiar. Gosto das mudanças em relação ao conto, assim temos duas obras diferentes com a mesma temática por assim dizer. Revisto hoje depois de muito tempo e ainda é um favorito da infância. Recomendo ambos, conto (presente na coletânea Sombras da Noite) e o filme.
Ontem, assim que acabei de ler o livro Não Me Abandone Jamais, ainda com os olhos marejados, fui avidamente procurar a adaptação que por sorte está disponível em streaming. Assisti ao filme logo em seguida e foi uma experiência muito boa a junção do talento de Kazuo Ishiguro Nobel em literatura e Alex Garland sempre com roteiros incríveis e provocativos. A história além de bastante emotiva, nos provoca com questionamentos intrínsecos a alma humana. Quanto a parte técnica, o filme foi muito bem executado, atuações competentes, trilha sonora pontual (essa versão da música da fictícia Judy Bridgewater muito linda, exatamente como a imaginei enquanto lia o livro). Apenas fiquei com a sensação da direção ter sido muito "corrida", acontecimentos foram jogados e tudo passou muito rápido, talvez por ter acabado de ler o livro e pode parecer "chover no molhado" dizer isso em relação a adaptações e suas obras de origem.
Para aqueles que reclamaram da falta de ação dos protagonistas
recomendo A Ilha, do Michael Bay que tem clones para reposição de órgãos, explosões e coisas "descerebradas", talvez esse seja o tipo de filme que estejam procurando...
A adaptação foi bastante fiel com apenas algumas mudanças pontuais. O final tanto do livro como do filme, caso fossem fundidos em um só, seria perfeito.
Quando Kathy olha para as cercas com restos de plásticos ela realmente vê Tommy no horizonte mesmo que brevemente, seria emocionante ver essa cena no filme. E no filme a fala incrível "“O que eu não sei ao certo é se nossas vidas foram tão diferentes das vidas das pessoas que salvamos. Todos somos mortais. Talvez nenhum de nós realmente entenda o que passamos, ou sinta que tivemos tempo suficiente.” não está presente no livro.
Um livro e um filme que ficarão marcados em mim com certeza por muito tempo.
Reassistido hoje (04/09/21) no HBO max, pode ser clichê, cópia formulaica dos slashers do fim dos anos 90/início dos 2000, porém ainda assim gosto muito dele. Tem mortes legais, um final satisfatório e o visual do assassino interessante. Destaque para a memorável cena da banheira. Acho a nota aqui muito subestimada, pois dentre os filmes desse gênero na época ele se destaca bastante. Vale a pena conferir e assistir sem grandes expectativas, cumpre o papel no que se propôs.
Um filme carregado de lirismo, uma poesia em forma de película. Assistir a Asas do Desejo foi uma experiência quase transcendental. A cada monólogo, pensamento angustiado dos personagens seguido de um conforto por parte dos anjos, eu me pegava pensativo e às vezes até tinha que retroceder a projeção para retomar a atenção ao filme. A ideia por si só de anjos observarem as pessoas e um deles sentir vontade de ser humano por diversos motivos já é genial, e a partir disso temos muitas lições sobre como às vezes nos distanciamos da nossa humanidade; quando deixamos de valorizar os pequenos atos do dia-a-dia como o vento no rosto ao caminhar, os pequenos gestos dos outros... nosso mundo vai ficando preto e branco assim como a visão dos anjos. Apesar do tom melancólico presente, compreendi a mensagem positiva de nos humanizarmos cada vez mais, para vermos as cores e as sutilezas do cotidiano, enfim viver. Como disse o anjo caído Columbo sobre o viver "Você vai ter que descobrir sozinho. Essa é a graça."
Dentre diversas falas profundas e tocantes no filme, minhas favoritas foram:
Uma grande surpresa nostálgica achar esse filme hoje (29/08/2021) na Netflix, nem sabia que estava no catálogo e esbarrei nele coincidentemente, acho que assisti esse filme há mais de 15 anos. Uma comédia de ação típica dos anos 90 com um casal meio maluco enfrentando um exército de bandidos armados, tem coisa mais legal que isso? Tem a Goldie Hawn linda e como sempre muito engraçada e o típico Mel Gibson de Máquina Mortífera! Vale uma revisitada ou pra nova geração uma conferida pela primeira vez para passar o tempo e dar umas boas risadas.
Elvis
3.8 758Não há antonomásia tão verdadeira como o rei do rock, Elvis é merecedor desse título por seu talento inquestionável e agora sei que também merece por tudo que ele passou em sua vida atribulada. Um filme carregado de emoção! Tudo nele emociona: o talento musical de Elvis, sua preocupação com a questão da segregação racial, os problemas pessoais e a exploração do showbusiness que suga até a última gota da alma de artistas desse porte. Há cenas que partem o coração e aliadas a trilha sonora, ficou impossível segurar as lágrimas!
É um filme muito bonito tecnicamente, bem editado e as atuações de Austin Butler e Tom Hanks são dignas de todas a indicações que certamente virão. Assistam no cinema se possível, pois garanto que será uma experiência única. Ao final eu agradeci silenciosamente com os olhos marejados pelo talento de Elvis Presley e por ter ajudado a criar o rock valorizando sua origem nos guetos! Obrigado!
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraSerá esse um exemplo de criatura superando o criador?
Revi hoje após ter terminado de ler o livro ontem e assistido muito tempo atrás sem nenhum tipo de spoiler. Na época que assisti já tinha gostado muito e dado 5 estrelas e hoje favorito com louvor, é uma obra-prima literária e cinematográfica; é transgressora, tão corrosiva quanto a soda cáustica de Tyler marcando as mãos dos membros do clube e as mentes dos telespectadores/leitores!
Se o próprio Chuck Palahniuk prefere o final do filme, quem sou eu para discordar.
Acho que as duas primeiras regras deveriam ser sempre respeitadas, pois todo mundo precisa ter essa experiência catártica que a obra causa...
"Your head will collapse
If there's nothing in it
And you'll ask yourself
Where is my mind?
Where is my mind?
Where is my mind?..."
Construindo uma Carreira
3.4 263 Assista AgoraUm filme carregado de nostalgia para mim, via toda vez que passava na Sessão da Tarde. Leve e divertido, peca um pouco no desfecho um pouco abrupto. Cenas memoráveis como do cavalinho de brinquedo haha! Reassistido hoje ao descobrir que está disponível no Star+!
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1,0K Assista AgoraDepois de assistir ao novo filme da franquia na Netflix, me senti na obrigação moral de rever pela enésima vez esse clássico indiscutível que é O Massacre da Serra Elétrica de 74 e enaltecer a memória de Leatherface e sua família.
A cada revisitada eu amo mais esse filme. A sua crueza, o grau de imersão e mesmo que ele não tivesse sido vendido na época como algo que realmente aconteceu, ele certamente causaria essa sensação de realidade visceral. Dificilmente haverá um filme de terror que me causará essa sensação de medo, tensão e não parecer que estou assistindo a um filme. É um definidor de gênero, é clássico, é indispensável aos fãs do slasher, é para ser visto e revisto sempre!
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraSim, vou ser o chato que sempre diz "o livro é bem melhor". Mas no caso de "Estou Pensando em Acabar com Tudo" é primordial que se leia antes, por favor gente.
O livro é carregado de uma tensão, alguns momentos realmente enervantes e ao meu ver deixa muito mais claro no final o que realmente se passa na vida do casal que está prestes a acabar com tudo. O filme claro tem seu charme e nota-se o trabalho primoroso que Charlie Kaufman sempre entrega em seus filmes. Destaque para a atuação da Toni Collette e da Jessie Buckley.
Ao meu ver não é um filme ruim, mas a experiência fica muito mais interessante após a leitura da obra de origem.
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraBenedetta poderá chocar os mais religiosos e puritanos por suas cenas heréticas e temas espinhosos para a Igreja Católica. Contudo o que o torna realmente perturbador é perceber que mesmo séculos depois, ainda vivemos situações e conflitos muito similares principalmente nessa era pandêmica na qual vivemos. Mesmo guardadas as devidas proporções, vivemos em uma sociedade que discrimina, reprime o prazer e mantém tudo sob a ótica puritana/religiosa. Tanto que mesmo pessoas não ligadas a religião (eu) de certo modo se incomodam com o assunto abordado. Definitivamente Paul Verhoeven sabe cutucar na ferida da sociedade e alia mais uma vez sexualidade e violência de maneira magistral, dessa vez no contexto medieval.
O Pássaro Sangrento
3.5 85O Pássaro Sangrento é um slasher diferentão, apesar dos clichês do gênero estarem todos lá. O que o torna especial e um tanto classudo é sua fotografia que explora o stage e backstage de um teatro, o jogo luzes, as penas no final; a trilha sonora também se destaca por sua originalidade e um toque metalinguístico explorando o palco, atores e diretor de uma peça. A aparência do assassino é bizarra e causa um pouco de desconforto. Não se tornou um clássico, mas definitivamente merece a conferida pelos entusiastas do gênero.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraPânico está vivo e revigorado como nunca! Estou extasiado com esse novo filme de uma das minhas franquias de terror favoritas. É um misto de fan service e repaginada. Está tudo ali presente: metalinguagem, referências ao cinema de horror, suspense tipo whodunit e claro o bom e velho slasher sangrento. Além de torcer e muito pela segurança do trio original, o roteiro consegue fazer você se importar com os novos personagens também.
Sim, agora posso dizer que já chorei de emoção em filme de terror também 😥😥
• A morte de Dewey sem uma reconciliação com Gale foi muito dolorosa e ainda assim não me fez desgostar do filme, pois ele é cheio de qualidades que eclipsam essa parte tão triste para os fãs.
• Após a morte do personagem de Dylan Minette, chamado Wes, seus amigos o homenageam com um brinde "Ao wes!" Um bonito e emocionante tributo ao criador desse universo, Wes Craven!
A sensação de ver o ghostface em ação na telona é indescritível, na trilogia original minha idade não permitia e no 4 acabei não assistindo. Enfim Pânico 2022 é um filme feito de fãs para os fãs, obrigado Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett!
O Jardim Secreto
4.0 1,2K Assista AgoraReassisti hoje e como das outras vezes é uma experiência tão emotiva e nostálgica (o clima estava nublado e friozinho o que ajudou ainda mais). Sempre me leva as lágrimas: a fotografia, a trilha sonora e a "lição" que essa história nos mostra.
"Se a gente olhar na direção certa, vai ver que o mundo inteiro é um jardim..."
Namorada de Aluguel
3.5 460 Assista AgoraReassistido hoje no Star+ e é um dos marcados aqui no Filmow como "Perdi a conta". Como se fosse sempre a primeira vez, impossível não se envolver com a história de Ronald e Cindy, torcer por eles, rir do ritual do tamandua africano (repito essa cena várias vezes hahaha), ficar com um sorriso no rosto com a motivadora pazes entre os grupinhos e aquele final icônico ao som dos Beatles! Clássico demais!
El Topo
4.0 219Bíblia, faroeste e LSD. Quão estranho isso pode ser? Só vindo da cabeça doida do Jodorowsky.
Ps.: lembrei muito do Homem de Preto de Westworld, em uma jornada por desertos e em uma cena ele desenha uma espiral na areia, o que lembra o labirinto da série!
A Montanha Sagrada
4.3 465Lisérgico, hipnotizante, magnético, mordazmente crítico, escatológico, intrigante, extremamente inventivo. Essas são as principais sensações que tive enquanto assistia A Montanha Sagrada. Alejandro Jodorowsky é definitivamente um cineasta, cartunista, poeta, enfim um artista único.
Censor
3.1 123Com cores vibrantes à la Suspiria, Censor é um thriller psicológico metalinguístico que não só bebeu, como sugou até a última gota do cinema lynchiano em especial A Estrada Perdida. É uma boa estreia da diretora, já que o filme te instiga a criar teorias, mostra a época dos famigerados nasty movies na Inglaterra de Thatcher e oferece um gore bem feito homenageando aqueles filmes. Além de esteticamente bonito, o que mais me chamou atenção é a possibilidade diversa do roteiro, várias interpretações cabem para explicar o que de fato ocorreu com Enid. Com certeza vale a conferida.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraReassisti ao filme e mesmo que ainda a história seja envolta de mistérios e conceitos um tanto abstratos, fica um pouco mais claro o que realmente aconteceu. É justamente isso que gosto em obras como Donnie Darko, a cada revisitada surgem novas percepções, um ou outro detalhe que você deixou passar... mas em todas as vezes em que assisti, a sensação de nostalgia e tristeza sempre me envolve ao final do filme. Donnie Darko é um raro exemplo em que sci fi e filosofia se unem gerando um misto de mind-blowing e emoção.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraUma nota menor que 4,6 é inadmissível para um filme como esse! Simplesmente sem defeitos.
Brazil, o Filme
3.8 401 Assista AgoraPegue a crítica de 1984, a burocracia kafkiana de O Processo com um toque do humor nonsense de Monty Python, uma pitada de surrealismo misture tudo na cabeça genial de Terry Gilliam e o resultado será Brazil, o filme. Uma distopia divertida por mais contrastante que isso possa ser, com uma sátira contumaz aos comportamentos da sociedade. Diversão, emoção e WTFs durante o filme e um belo soco no estômago no final! Excelente filme, daqueles porque demorei tanto para ver!
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraIsso que é um slasher de verdade, muitas mortes bem feitas por sinal, personagens nonsense e claro o boogieman tocando o terror. Pode não ter o mesmo impacto do seu predecessor ou a classe e suspense do Halloween 78, mas foi por isso que paguei o ingresso, ver Michael Myers e muito sangue, se eu quisesse um terror cult cabeça (que eu também adoro) teria visto um da A24 ou do Ari Aster. Agora é esperar por um ano e ver se realmente Halloween Ends acaba mesmo, tomara que não!
Às Vezes Eles Voltam
3.1 101 Assista AgoraÉ um filme mediano, a história consegue te prender o suficiente para torcer pelo protagonista e sua família. Porém esperava algo mais próximo do conto que o inspirou, o filme meio que entrega tudo logo de bandeja, enquanto que no conto há uma investigação sobre o que de fato está ocorrendo até a terrível revelação
do cemitério com direito a até um pacto satânico no final que me arrepia só de lembrar. Aqui tudo ficou mais ameno e um final a gosto hollywoodiano.
Ponto positivo para a caracterização do trio de delinquentes do inferno, mesmo sendo um telefilme.
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 879 Assista AgoraOu meu senso de humor está totalmente distorcido ou tem muito Joe Cooper comentando aqui no filmow, porque não vi nada de comédia ou sequer humor ácido nessa história! O filme lida com todo tipo de escória da humanidade: pedofilia, sociopatia, ganância e corrupção, e não vi graça nenhuma nisso. É um thriller excelente, com cenas marcantes e um final que talvez nao agrade muitos, mas acho que combina com o que o diretor se propôs a mostrar. E elogiar a atuação do Matthew McConaughey é chover no molhado.
Colheita Maldita
3.1 492 Assista AgoraUm dos meus contos favoritos de Stephen King, a sua adaptação foi muito competente em transmitir os sentimentos que tive ao ler o conto: paranoia, temor do fanatismo religioso e em certos momentos até medo. O clima tenso é principalmente conseguido pela excelente trilha sonora, opressiva com um coro infantil de arrepiar. Gosto das mudanças em relação ao conto, assim temos duas obras diferentes com a mesma temática por assim dizer. Revisto hoje depois de muito tempo e ainda é um favorito da infância. Recomendo ambos, conto (presente na coletânea Sombras da Noite) e o filme.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraOntem, assim que acabei de ler o livro Não Me Abandone Jamais, ainda com os olhos marejados, fui avidamente procurar a adaptação que por sorte está disponível em streaming. Assisti ao filme logo em seguida e foi uma experiência muito boa a junção do talento de Kazuo Ishiguro Nobel em literatura e Alex Garland sempre com roteiros incríveis e provocativos. A história além de bastante emotiva, nos provoca com questionamentos intrínsecos a alma humana.
Quanto a parte técnica, o filme foi muito bem executado, atuações competentes, trilha sonora pontual (essa versão da música da fictícia Judy Bridgewater muito linda, exatamente como a imaginei enquanto lia o livro). Apenas fiquei com a sensação da direção ter sido muito "corrida", acontecimentos foram jogados e tudo passou muito rápido, talvez por ter acabado de ler o livro e pode parecer "chover no molhado" dizer isso em relação a adaptações e suas obras de origem.
Para aqueles que reclamaram da falta de ação dos protagonistas
recomendo A Ilha, do Michael Bay que tem clones para reposição de órgãos, explosões e coisas "descerebradas", talvez esse seja o tipo de filme que estejam procurando...
A adaptação foi bastante fiel com apenas algumas mudanças pontuais. O final tanto do livro como do filme, caso fossem fundidos em um só, seria perfeito.
Quando Kathy olha para as cercas com restos de plásticos ela realmente vê Tommy no horizonte mesmo que brevemente, seria emocionante ver essa cena no filme. E no filme a fala incrível "“O que eu não sei ao certo é se nossas vidas foram tão diferentes das vidas das pessoas que salvamos. Todos somos mortais. Talvez nenhum de nós realmente entenda o que passamos, ou sinta que tivemos tempo suficiente.” não está presente no livro.
Um livro e um filme que ficarão marcados em mim com certeza por muito tempo.
O Dia do Terror
2.6 406 Assista AgoraReassistido hoje (04/09/21) no HBO max, pode ser clichê, cópia formulaica dos slashers do fim dos anos 90/início dos 2000, porém ainda assim gosto muito dele. Tem mortes legais, um final satisfatório e o visual do assassino interessante. Destaque para a memorável cena da banheira. Acho a nota aqui muito subestimada, pois dentre os filmes desse gênero na época ele se destaca bastante. Vale a pena conferir e assistir sem grandes expectativas, cumpre o papel no que se propôs.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraUm filme carregado de lirismo, uma poesia em forma de película. Assistir a Asas do Desejo foi uma experiência quase transcendental. A cada monólogo, pensamento angustiado dos personagens seguido de um conforto por parte dos anjos, eu me pegava pensativo e às vezes até tinha que retroceder a projeção para retomar a atenção ao filme. A ideia por si só de anjos observarem as pessoas e um deles sentir vontade de ser humano por diversos motivos já é genial, e a partir disso temos muitas lições sobre como às vezes nos distanciamos da nossa humanidade; quando deixamos de valorizar os pequenos atos do dia-a-dia como o vento no rosto ao caminhar, os pequenos gestos dos outros... nosso mundo vai ficando preto e branco assim como a visão dos anjos. Apesar do tom melancólico presente, compreendi a mensagem positiva de nos humanizarmos cada vez mais, para vermos as cores e as sutilezas do cotidiano, enfim viver. Como disse o anjo caído Columbo sobre o viver "Você vai ter que descobrir sozinho. Essa é a graça."
Dentre diversas falas profundas e tocantes no filme, minhas favoritas foram:
"Eu agora sei aquilo que nenhum anjo sabe..."
"O tempo cura tudo... e se o tempo for a doença?"
Alta Tensão
3.1 91 Assista AgoraUma grande surpresa nostálgica achar esse filme hoje (29/08/2021) na Netflix, nem sabia que estava no catálogo e esbarrei nele coincidentemente, acho que assisti esse filme há mais de 15 anos. Uma comédia de ação típica dos anos 90 com um casal meio maluco enfrentando um exército de bandidos armados, tem coisa mais legal que isso? Tem a Goldie Hawn linda e como sempre muito engraçada e o típico Mel Gibson de Máquina Mortífera! Vale uma revisitada ou pra nova geração uma conferida pela primeira vez para passar o tempo e dar umas boas risadas.