Um dos poucos filmes (dentre os que vi) que usa o recurso dos offs em certa abundância (a narração) sem atravancar a narrativa, que corre bastante fluida.
Lento e contemplativo, é um filme bastante lírico, desde os minutos iniciais a qualidade e substância dos diálogos me chamaram a atenção. Maurice é um personagem muito interessante - aínda que ele careça de um pouquinho de amor próprio.
Hugh Grant nunca esteve tão lindo - e tão inexpressivo, o Clive por si só já não é um personagem que nos desperte muita simpatia (e desconfio que não foi muito bem construído é apresentado comp um personagem seguro de si e do nada toma uma decisão que vai contra tudo isso), e a atuação não ajuda.
Alec já foi um personagem que me despertou simpatia, e ele não é um cara perfeito, ele teve as suas questões no terço final do filme (e o ator é tão bonitinho, baixinho e parecia ainda menor metido nos figurinos de época *-*). É legal, por quê geralmente o final feliz de personagens gays na ficção está ligado a um envolvimento com um personagem chapa branca e unidimensional, com a construção de um relacionamento cor-de-rosa. Gostei do final, feliz e realista.
Um juvenil delírio coletivo, um deleite para os sentidos, ainda que melancólico. O ócio retratado, dá essa impressão de vazio, mas não é exatamente esse o objetivo? É sufocante dentro da casinha de bonecas, ainda que seja muito bonito por fora.
Um romance água com açúcar, mas é agradavelzinho. Naomi Watts e o roteiro caíram na armadilha de retratar Diana como uma cabeça de vento, uma princesa sem castelo e perigando cair numa caricatura chapa branca *como o sotaquezinho que comentaram ali em baixo*. Em cada close para a câmera, a atriz tenta dar dignidade a representação da princesa-estrela levantando a cabeça e sorrindo, mas acaba acertando numa miss ou na boneca Barbie.
A atuação da Nicole é muito magnética, ela atuou com os olhos, demostrando medo, raiva e revolta, ainda que sua voz permanecesse doce ao longo de quase toda a película. A direção explorou muito o close nos lindos olhos azuis dela.
O filme é um recorte da vida da Grace, mas eu confesso que fique curioso em saber mais sobre o início do relacionamento entre ela e o Rai..
Divertido, ainda que eu me sentisse culpado por causa da problemática representação do Abdul e da relação dele com a rainha Victoria, um beco sem saída: ou ele se deixou aculturar e era tão e esteriotipado quanto o filme dá a entender, ou foi um arrivista que se aproveitou da fragilidade emocional e "inocência" da rainha...
Tulip fever, aposta num designer de produção sujo e escuro em cenas de sexo meio brutais fingir um pseudo-realismo, que não combina com a história clichê e roteiro rasteiro. O saldo final é muito broxante: muita fumaça pra pouco fogo.
O casal de protagonistas muito sem sal e açúcar, o Christoph Waltz é muito mais charmoso que esse lourinho canastra (ainda sim o coitado do Waltz que pagou um mico daqueles, eu tive vontade de morrer toda vez que o personagem dele abria a boca pra falar "my little soldier is ready again").
Ah coitada das tulipas, só servem para adereço de cenário.
Um homem ensinando uma mulher a interpretar uma mulher, uma mulher ensinando um homem a interpretar uma mulher. Questões de gênero, espelhamento e sexualidade discutidas a partir da obra de Shakespeare e do universo do teatro (os atores devem amar esse filme, nunca pisei num palco, e nem pretendo, e me encantei).
Tudo o que Shakespeare in love queria ser e não foi (ainda que eu ame esse filme tbm *-*).
A Keira no auge dos seus trinta anos pagando de garotinha de vinte putz. Eu acho até legal ela ter feito uma comédia, longe dos dramas de época mais densos que ela normalmente faz, mas esse filme é meio problemático e muitas vezes beirou a vergonha alheia (como na cena do Buda e a interação dela com as amigas).
Preferi o personagem noivo da Megan ao pai da garota.
Senhor que bomba sem conceito definido! com um roteiro preguiçoso de trechos enormes em versos como no teatro, mas inseridos num contexto e numa estética pseudo-realistas e preguiçosos. Douglas Booth é uma porta sem expressão e carisma, a menina Hailee atua melhor, mas é muito comum como atriz e em aparência física (do lado de um Romeo muito lindo, ainda que inexpressivo).
Concordo com o que mencionaram ali embaixo, essa trilha de novela mexicana forçando um tom emocional e romântico, deixa as cenas bregas e constrangendoras...
Um filme vazio, vejam Shakespeare in Love, uma aula de roteiro inteligente, adaptado da obra do bardo inglês.
A Noite da Realeza
3.4 56 Assista AgoraFofo, mesmo sem grande aprofundamento nos perfil dos personagens, mas queria ser uma mosquinha pra ver a cara da Elizabeth II o assistindo rkkkkkkk
Chéri
3.2 152Um dos poucos filmes (dentre os que vi) que usa o recurso dos offs em certa abundância (a narração) sem atravancar a narrativa, que corre bastante fluida.
Maurice
4.0 190Lento e contemplativo, é um filme bastante lírico, desde os minutos iniciais a qualidade e substância dos diálogos me chamaram a atenção. Maurice é um personagem muito interessante - aínda que ele careça de um pouquinho de amor próprio.
Hugh Grant nunca esteve tão lindo - e tão inexpressivo, o Clive por si só já não é um personagem que nos desperte muita simpatia (e desconfio que não foi muito bem construído é apresentado comp um personagem seguro de si e do nada toma uma decisão que vai contra tudo isso), e a atuação não ajuda.
Alec já foi um personagem que me despertou simpatia, e ele não é um cara perfeito, ele teve as suas questões no terço final do filme (e o ator é tão bonitinho, baixinho e parecia ainda menor metido nos figurinos de época *-*). É legal, por quê geralmente o final feliz de personagens gays na ficção está ligado a um envolvimento com um personagem chapa branca e unidimensional, com a construção de um relacionamento cor-de-rosa. Gostei do final, feliz e realista.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraUm juvenil delírio coletivo, um deleite para os sentidos, ainda que melancólico. O ócio retratado, dá essa impressão de vazio, mas não é exatamente esse o objetivo? É sufocante dentro da casinha de bonecas, ainda que seja muito bonito por fora.
Um Pouco de Caos
3.4 146 Assista AgoraFofo, mas sonolento, porém vale pelo elenco, e lela parte técnica muito apurada.
Rickman e Winslet juntos novamente, saudades de razão e sensibilidade ♥️
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista AgoraFofo e inspirador, ainda que o Sin Clair não fosse exatamente um santo e o eu me impressione em como o Hugh Grant envelheceu mal...
De Cabeça
2.9 16Um delírio, só não digo que é coletivo por que quase ninguém viu
Diana
3.0 346 Assista AgoraUm romance água com açúcar, mas é agradavelzinho. Naomi Watts e o roteiro caíram na armadilha de retratar Diana como uma cabeça de vento, uma princesa sem castelo e perigando cair numa caricatura chapa branca *como o sotaquezinho que comentaram ali em baixo*. Em cada close para a câmera, a atriz tenta dar dignidade a representação da princesa-estrela levantando a cabeça e sorrindo, mas acaba acertando numa miss ou na boneca Barbie.
Amor Extremo
3.5 188Fotografia e trilha deslumbrantes, mas sonolento que só vendo.
Elizabeth: A Era de Ouro
3.7 287 Assista AgoraMorro que destorceram todo o contexto que envolveu a execução de Mary da Escócia, com um atentado contra a Elizabeth que nunca se quer aconteceu...
E preguiça desse romancezinho água com açúcar que inventaram também.
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraHugh Grant tão fofinho rs
Grace de Mônaco
3.0 240 Assista AgoraA atuação da Nicole é muito magnética, ela atuou com os olhos, demostrando medo, raiva e revolta, ainda que sua voz permanecesse doce ao longo de quase toda a película. A direção explorou muito o close nos lindos olhos azuis dela.
O filme é um recorte da vida da Grace, mas eu confesso que fique curioso em saber mais sobre o início do relacionamento entre ela e o Rai..
Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha
3.5 169 Assista AgoraDivertido, ainda que eu me sentisse culpado por causa da problemática representação do Abdul e da relação dele com a rainha Victoria, um beco sem saída: ou ele se deixou aculturar e era tão e esteriotipado quanto o filme dá a entender, ou foi um arrivista que se aproveitou da fragilidade emocional e "inocência" da rainha...
Sua Majestade, Mrs. Brown
3.4 27Boatos que para você ganhar o respeito de um monarca, você precisa enfrentá-lo rs
Confesso que me emocionei com o sofrimento da rainha viúva e a construção da amizade com John Brown, Jude Dench é um patrimônio do cinema.
Lizzie McGuire: Um Sonho Popstar
2.9 399 Assista AgoraFui rever o hino nostalgico e me surpreendi com essa nota baixa ee merece mais gente.
Amor e Tulipas
3.2 98Tulip fever, aposta num designer de produção sujo e escuro em cenas de sexo meio brutais fingir um pseudo-realismo, que não combina com a história clichê e roteiro rasteiro. O saldo final é muito broxante: muita fumaça pra pouco fogo.
O casal de protagonistas muito sem sal e açúcar, o Christoph Waltz é muito mais charmoso que esse lourinho canastra (ainda sim o coitado do Waltz que pagou um mico daqueles, eu tive vontade de morrer toda vez que o personagem dele abria a boca pra falar "my little soldier is ready again").
Ah coitada das tulipas, só servem para adereço de cenário.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraLionel melhor personagem/pessoa ever, não tinha medo nem de masmorra e guilhotina!
A Bela do Palco
3.6 21Um homem ensinando uma mulher a interpretar uma mulher, uma mulher ensinando um homem a interpretar uma mulher. Questões de gênero, espelhamento e sexualidade discutidas a partir da obra de Shakespeare e do universo do teatro (os atores devem amar esse filme, nunca pisei num palco, e nem pretendo, e me encantei).
Tudo o que Shakespeare in love queria ser e não foi (ainda que eu ame esse filme tbm *-*).
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraPerfeito, só me incomodou um pouco a direção meio tremida, mas entendo que existia um por quê.
É um fie humano, não demoniza os personagens masculinos e nem soa excessivamente panfletário.
Encalhados
3.2 360 Assista grátisA Keira no auge dos seus trinta anos pagando de garotinha de vinte putz. Eu acho até legal ela ter feito uma comédia, longe dos dramas de época mais densos que ela normalmente faz, mas esse filme é meio problemático e muitas vezes beirou a vergonha alheia (como na cena do Buda e a interação dela com as amigas).
Preferi o personagem noivo da Megan ao pai da garota.
De Caso com o Acaso
3.4 90Uma comédia romântica agradável, mas com certa profundidade, não tão arraigada em maniqueísmo.
Helen está fudida nas duas opções que o destino a ofereceu.
Mulheres ao Poder
3.4 29 Assista AgoraOk, raso nos diálogos e essa coisa de colocar brancos em primeiro plano, quando o foco principal deveria ser nos negros deveria acabar.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraLily James cantando é sempre um must <3
Romeu e Julieta
3.3 219 Assista AgoraSenhor que bomba sem conceito definido! com um roteiro preguiçoso de trechos enormes em versos como no teatro, mas inseridos num contexto e numa estética pseudo-realistas e preguiçosos. Douglas Booth é uma porta sem expressão e carisma, a menina Hailee atua melhor, mas é muito comum como atriz e em aparência física (do lado de um Romeo muito lindo, ainda que inexpressivo).
Concordo com o que mencionaram ali embaixo, essa trilha de novela mexicana forçando um tom emocional e romântico, deixa as cenas bregas e constrangendoras...
Um filme vazio, vejam Shakespeare in Love, uma aula de roteiro inteligente, adaptado da obra do bardo inglês.