Feliz adaptação da Rede Record. Ainda hoje, pra mim, a melhor obra da teledramaturgia naquela emissora junto de "Chamas da Vida" e "Os Dez Mandamentos".
Fazer um remake de Janete Clair é algo, no mínimo, perigoso. O Astro foi uma novela que ficou grudada na mente do brasileiro quando passou... Fizeram um trabalho razoável, mas a primeira versão tinha uma estrela a mais: Dina Sfat!
O que seria de Walcyr Carrasco e dessa novela sem o grande Mateus Solano? Destaque mais que positivo para o Thiago Fragoso que foi, de longe, o ator que mais cresceu na trama. Niko deu uma injeção de adrenalina - e romance - quando tudo parecia perdido nessa novela. Antônio Fagundes muito bem, como sempre, sendo agressivo e decadente quando quis; Vanessa Giácomo, mesmo que forçando um pouco, fez o melhor papel da sua carreira; destaque positivo tanto para Valdirene, apesar do lance do BBB ser esquecível, como para Márcia sua mãe e a gigante e talentosa Elizabeth Savala. Tantos foram os destaques positivos que nem mencionamos Paola Oliveira e Malvino Salvador que foram brutalmente engolidos pelas tramas paralelas. Niko e Félix viraram os protagonistas da novela conforme o tempo foi passando. Destaque positivo também para Juliano Cazarré que, desde o início, mostrou um bom trabalho. Talvez a maior crueldade que Walcyr fez nesta novela foi dar um personagem ao José Wilker. Não tinha nada a ver com nada aquele Dr. Herbert, sinceramente. E a Carolina Kasting também desapareceu na trama depois de toda aquela bagunça. Lamentável. Foi uma novela mediana que teve, como toda, altos e baixos.
Destaque para a cena que mais emocionou: Félix sendo desmascarado por Edith (outra atuação maravilhosa da Barbara Paz e talvez o seu melhor trabalho na TV) sobre a sua sexualidade. Aquela sequência foi maravilhosamente perfeita.
Achei que essa novela teve muitos problemas: - O núcleo budista não emplacou - O casal principal não convenceu, Bianca Bin não estava em seu melhor papel (alguém lembra da protagonista que ela fez em Cordel Encantado? Era o mesmo personagem) - Núcleos sem sentido (o do antigo bordel da Lola Gardel, por exemplo) Mas os destaques positivos são para o Carmo Dalla Vecchia que é um excelente ator, principalmente quando vive um psicopata (ele já fez isso como Fernando em "Amor Eterno Amor" e repetiu a dose como Manfred) e para o José de Abreu como o redimido Ernest. Sim, acho que a Mel merece um destaque também. Não é fácil fazer protagonista mirim. A Pérola, por incrível que pareça, não era enjoativa. E esse é um ponto positivo. Destaque negativo para o grande ator que é o Reginaldo Faria. Não sei se por culpa dele ou por culpa do personagem, Venceslau era repugnante e quase caricato. Uma pena.
O fato é que Manoel Carlos já não vinha bem de outra trama: "Viver A Vida" foi simplesmente esquecível, mas ele conseguiu o impossível: piorar a imagem perante os telespectadores. O fato é que eu acho que o gênero de telenovela não é mais o mesmo. "Viver A Vida" do Walcyr Carrasco pode ter tido uma série de defeitos, mas tinha uma reviravolta a cada semana. Ninguém quer mais ver cenas de café da manhã intermináveis - mesmo que com um excelente texto. Maneco podia voltar a fazer parceria com outros autores, só acho.
Novela pouco convincente, confusa e um dos maiores estragos que o Silvio de Abreu já promoveu na teledramaturgia. O orçamento dessa novela foi caríssimo, mas ela não correspondeu a audiência porque, definitivamente, o núcleo italiano afundou a trama. Destaque para a morte do Saulo que fez a novela ultrapassar a marca dos 50 pontos de audiência em sua semana final. Um feito que há tempos não se via, mas que não foi suficiente para aumentar sua média geral.
Fraquíssima adaptação do realismo fantástico de Dias Gomes. Direção pouco convincente de Denise Saraceni ainda que os efeitos especiais tenham valorizado (e muito) a estética da trama. A impressão que se teve desta novela foi a de que houve um retrocesso com relação à obra de Dias Gomes que era bem acabada em seu estilo único de escrever. Destaque para as atuações de Lilia Cabral e Leandra Leal como mãe e filha. E também para o estreante Sérgio Guizé como João Gibão.
Mais uma das impecáveis produções globais. Jorge Amado teria um orgulho danado de ver sua obra representada daquela maneira. Walcyr Carrasco preciso no texto com atuações memoráveis de atores consagrados como Antonio Fagundes, Laura Cardoso e José Wilker com o seu bordão "vou lhe usar". Talvez o destaque negativo seja para Ivete Sangalo que fez uma Maria Machadão "familiar". Não segurou a peteca que outrora foi de Eloísa Mafalda.
Novela longa, cheia de problemas iniciais e com uma protagonista não muito agradável. América trocou de diretor duas vezes e trocou de abertura três vezes. A Sinopse teve que ser alterada e a polêmica envolvendo o beijo gay foi muito grande.
Fraca produção de Mário Prata que destoou de tudo que era visto até então no horário das 19h. Destaque para as atuações de Fernanda Lima, Bruno Garcia e Mauro Mendonça. Destaque também para a animação produzida pela globo como um "prólogo" da história ao som de "Canção Agalopada" de Zé Ramalho.
Primeira e única novela assinada integralmente por Emanuel Jacobina. O autor havia escrito várias temporadas de "Malhação" e chegou a colaborar com autores como Carlos Lombardi e Andréa Maltarolli. Foi uma produção mediana que tem o destaque para as atuações de Adriana Esteves e, posteriormente, de Bruno Garcia.
Talvez a melhor trama folhetinesca de Manoel Carlos. O autor repetiria praticamente todos os elementos de "Por Amor" nas suas novelas seguintes. Destaque para Gabriela e Regina Duarte num papel de mãe e filha também na ficção. Como esquecer a cena em que Vivianne Pasmanter é lançada na piscina numa cadeira de rodas? Uma daquelas cenas antológicas da teledramaturgia brasileira. Destaque também para Susana Vieira e Cássia Kiss.
Manoel Carlos não é um gênio apenas das telenovelas. "Presença de Anita" foi uma primorosa obra do autor com direção impecável e o padrão "Q" de qualidade que tanto se espera da Rede Globo de televisão. Manoel Carlos só voltaria a escrever minisséries oito anos depois com "Maysa - Quando fala o coração" que também é outra obra-prima dele.
Brilhante! Uma das melhores telenovelas que eu já assisti. Violante foi uma megera implacável e a atuação da Drica Moraes com a Thaís Araújo como Xica é de emocionar qualquer um.
Começou patinando feio, mas depois ele utilizou-se de chavões conhecidos de suas tramas como uma primeira-dama exagerada - fórmula de "Chocolate Com Pimenta" - e um gay afetado pra subir a audiência. Conseguiu se manter, mas não é, nem de longe, a melhor novela dele. Destaque sempre positivo pra Cássia Kiss.
Mandacaru
3.9 17Assisti na Band em 2007. Confusa.
A Escrava Isaura
3.6 51Feliz adaptação da Rede Record. Ainda hoje, pra mim, a melhor obra da teledramaturgia naquela emissora junto de "Chamas da Vida" e "Os Dez Mandamentos".
Michael Jackson: Bad in Japan
4.6 7Adoro esse show.
O Astro
3.2 101Fazer um remake de Janete Clair é algo, no mínimo, perigoso. O Astro foi uma novela que ficou grudada na mente do brasileiro quando passou... Fizeram um trabalho razoável, mas a primeira versão tinha uma estrela a mais: Dina Sfat!
Amor, Eterno Amor
3.3 92Super ágia com açúcar. Destaques para Carmo Dalla Vecchia, Cássia Kis Magro e Osmar Prado.
A Vida da Gente
3.9 194Jayme Monjardim e sua primorosa direção. Destaque para a Nicette Bruno como a lindinha Iná.
Amor à Vida
3.4 251 Assista AgoraO que seria de Walcyr Carrasco e dessa novela sem o grande Mateus Solano?
Destaque mais que positivo para o Thiago Fragoso que foi, de longe, o ator que mais cresceu na trama. Niko deu uma injeção de adrenalina - e romance - quando tudo parecia perdido nessa novela.
Antônio Fagundes muito bem, como sempre, sendo agressivo e decadente quando quis; Vanessa Giácomo, mesmo que forçando um pouco, fez o melhor papel da sua carreira; destaque positivo tanto para Valdirene, apesar do lance do BBB ser esquecível, como para Márcia sua mãe e a gigante e talentosa Elizabeth Savala.
Tantos foram os destaques positivos que nem mencionamos Paola Oliveira e Malvino Salvador que foram brutalmente engolidos pelas tramas paralelas. Niko e Félix viraram os protagonistas da novela conforme o tempo foi passando.
Destaque positivo também para Juliano Cazarré que, desde o início, mostrou um bom trabalho.
Talvez a maior crueldade que Walcyr fez nesta novela foi dar um personagem ao José Wilker. Não tinha nada a ver com nada aquele Dr. Herbert, sinceramente. E a Carolina Kasting também desapareceu na trama depois de toda aquela bagunça. Lamentável.
Foi uma novela mediana que teve, como toda, altos e baixos.
Destaque para a cena que mais emocionou: Félix sendo desmascarado por Edith (outra atuação maravilhosa da Barbara Paz e talvez o seu melhor trabalho na TV) sobre a sua sexualidade. Aquela sequência foi maravilhosamente perfeita.
Joia Rara
3.5 56Achei que essa novela teve muitos problemas:
- O núcleo budista não emplacou
- O casal principal não convenceu, Bianca Bin não estava em seu melhor papel (alguém lembra da protagonista que ela fez em Cordel Encantado? Era o mesmo personagem)
- Núcleos sem sentido (o do antigo bordel da Lola Gardel, por exemplo)
Mas os destaques positivos são para o Carmo Dalla Vecchia que é um excelente ator, principalmente quando vive um psicopata (ele já fez isso como Fernando em "Amor Eterno Amor" e repetiu a dose como Manfred) e para o José de Abreu como o redimido Ernest.
Sim, acho que a Mel merece um destaque também. Não é fácil fazer protagonista mirim. A Pérola, por incrível que pareça, não era enjoativa. E esse é um ponto positivo.
Destaque negativo para o grande ator que é o Reginaldo Faria. Não sei se por culpa dele ou por culpa do personagem, Venceslau era repugnante e quase caricato. Uma pena.
Em Família
2.2 167O fato é que Manoel Carlos já não vinha bem de outra trama: "Viver A Vida" foi simplesmente esquecível, mas ele conseguiu o impossível: piorar a imagem perante os telespectadores.
O fato é que eu acho que o gênero de telenovela não é mais o mesmo. "Viver A Vida" do Walcyr Carrasco pode ter tido uma série de defeitos, mas tinha uma reviravolta a cada semana. Ninguém quer mais ver cenas de café da manhã intermináveis - mesmo que com um excelente texto.
Maneco podia voltar a fazer parceria com outros autores, só acho.
Passione
3.3 124Novela pouco convincente, confusa e um dos maiores estragos que o Silvio de Abreu já promoveu na teledramaturgia. O orçamento dessa novela foi caríssimo, mas ela não correspondeu a audiência porque, definitivamente, o núcleo italiano afundou a trama.
Destaque para a morte do Saulo que fez a novela ultrapassar a marca dos 50 pontos de audiência em sua semana final. Um feito que há tempos não se via, mas que não foi suficiente para aumentar sua média geral.
Saramandaia
3.6 40Fraquíssima adaptação do realismo fantástico de Dias Gomes. Direção pouco convincente de Denise Saraceni ainda que os efeitos especiais tenham valorizado (e muito) a estética da trama.
A impressão que se teve desta novela foi a de que houve um retrocesso com relação à obra de Dias Gomes que era bem acabada em seu estilo único de escrever.
Destaque para as atuações de Lilia Cabral e Leandra Leal como mãe e filha. E também para o estreante Sérgio Guizé como João Gibão.
Gabriela
3.8 142Mais uma das impecáveis produções globais. Jorge Amado teria um orgulho danado de ver sua obra representada daquela maneira.
Walcyr Carrasco preciso no texto com atuações memoráveis de atores consagrados como Antonio Fagundes, Laura Cardoso e José Wilker com o seu bordão "vou lhe usar".
Talvez o destaque negativo seja para Ivete Sangalo que fez uma Maria Machadão "familiar". Não segurou a peteca que outrora foi de Eloísa Mafalda.
América
3.3 139 Assista AgoraNovela longa, cheia de problemas iniciais e com uma protagonista não muito agradável. América trocou de diretor duas vezes e trocou de abertura três vezes. A Sinopse teve que ser alterada e a polêmica envolvendo o beijo gay foi muito grande.
Bang Bang
3.1 75Fraca produção de Mário Prata que destoou de tudo que era visto até então no horário das 19h. Destaque para as atuações de Fernanda Lima, Bruno Garcia e Mauro Mendonça.
Destaque também para a animação produzida pela globo como um "prólogo" da história ao som de "Canção Agalopada" de Zé Ramalho.
Coração de Estudante
3.5 100Primeira e única novela assinada integralmente por Emanuel Jacobina. O autor havia escrito várias temporadas de "Malhação" e chegou a colaborar com autores como Carlos Lombardi e Andréa Maltarolli.
Foi uma produção mediana que tem o destaque para as atuações de Adriana Esteves e, posteriormente, de Bruno Garcia.
Por Amor
3.8 95Talvez a melhor trama folhetinesca de Manoel Carlos. O autor repetiria praticamente todos os elementos de "Por Amor" nas suas novelas seguintes. Destaque para Gabriela e Regina Duarte num papel de mãe e filha também na ficção.
Como esquecer a cena em que Vivianne Pasmanter é lançada na piscina numa cadeira de rodas? Uma daquelas cenas antológicas da teledramaturgia brasileira.
Destaque também para Susana Vieira e Cássia Kiss.
Presença de Anita
3.9 350Manoel Carlos não é um gênio apenas das telenovelas. "Presença de Anita" foi uma primorosa obra do autor com direção impecável e o padrão "Q" de qualidade que tanto se espera da Rede Globo de televisão. Manoel Carlos só voltaria a escrever minisséries oito anos depois com "Maysa - Quando fala o coração" que também é outra obra-prima dele.
Fascinação
3.6 55Novela do SBT, né? Bem mais ou menos.
Xica da Silva
3.9 120Brilhante! Uma das melhores telenovelas que eu já assisti. Violante foi uma megera implacável e a atuação da Drica Moraes com a Thaís Araújo como Xica é de emocionar qualquer um.
O Cravo e a Rosa
4.1 287 Assista AgoraPra mim a novela mais chata que o Walcyr já escreveu. Exagerada demais.
A Padroeira
3.2 29Quiseram meio que recriar algo semelhante a "Xica da Silva" só que sem sexo e sem a majestosa fórmula da Manchete. Não conseguiram.
Morde & Assopra
3.1 118Começou patinando feio, mas depois ele utilizou-se de chavões conhecidos de suas tramas como uma primeira-dama exagerada - fórmula de "Chocolate Com Pimenta" - e um gay afetado pra subir a audiência. Conseguiu se manter, mas não é, nem de longe, a melhor novela dele.
Destaque sempre positivo pra Cássia Kiss.
Pantanal
4.0 66Ainda uma obra-prima, mesmo com um ambiente esquisito como cenário. A Manchete fez o que podia nessa novela e realmente fez muito bem. Divina!
O Rei do Gado
3.8 107 Assista AgoraPatrícia Pillar reinando! É a primeira novela da qual eu lembro de ter assistido na íntegra! Um marco pra toda a história.