Com filmes gravados baseados nos eventos dos filmes anteriores. E personagens da "vida real" interagindo com os atores do filme
. O nome original do filme foca bastante no nome do diretor ("Wes Craven's New Nightmare), da mesma maneira que fizeram com o filme O Exorcista II ("John Boorman's Film of Exorcist II: The Heretic"). Mesmo com todos esses elementos tão diversos, o filme poderia ter sido bom. Mas parece que pegaram apenas a pior parte de cada filme citado. O conjunto final ficou tedioso, previsível e chato.
Parecia bem claro que Freddy iria aparecer. E que o roteirista iria escrever exatamente o que estava acontecendo no filme. Aquela criança foi hiper irritante em quase cada segundo que ela aparecia. O visual novo do Krueger ficou bem estranho. Lembrou o visual do filme do Spawn. A trilha sonora não foi tão marcante quanto nos filmes anteriores. E os efeitos especiais ficaram bem datados. É aquela computação gráfica feita com computadores antigos. Que me lembra as piores partes do primeiro filme do Blade. Os melhores efeitos deste filme são os que não passaram por computadores. Tipo a cena da cama.
O roteiro em si ficou bem focado apenas na atriz do primeiro filme. Em todos os outros filmes, Freddy sempre poderia atacar qualquer jovem durante a noite. Esse era um elemento de suspense em alguns filmes. Pois não se sabia quem exatamente poderia ser a próxima vítima. Nesse filme, não. Era sempre o menino gritando no meio da noite e falando coisas estranhas com uma voz forçada.
Outra coisa diferente foi o ritmo narrativo. Ficou corrido demais. Era sempre uma coisa atrás da outra. Tentando manter intensidade alta durante todo o filme.
Começa já com o ataque da mão biônica. Aí era um sonho. Ok. Aí ela acorda em meio a um terremoto. Aí o terremoto acaba. Aí ela recebe ligação. As cenas simplesmente vão acontecendo. Tem terremoto. Aí ela bate a cabeça. Aí ela invade o hospital. Aí ela é atropelada por um carro. Enfim, não dão um segundo de intervalo para que a tensão seja criada. Só querem descarregar a maior quantidade de sustos por segundo.
Esse foi o filme que mais justificou o encerramento de uma franquia até agora. Mesmo que tivesse o criador da série e a protagonista do primeiro filme nele.
A trilha sonora não tem tanta qualidade. Os personagens são razoáveis nas motivações. O tom de quase todo o filme é de comédia. Até que ficou legal, pois o Freddy é bem criativo nas maneiras que ele encontra de gerar medo. Eu imagino que ele demore bastante para atacar cada um justamente pela escassez de adolescentes disponíveis. Fizeram uma pequena surpresa.
Mas não era tão difícil de descobrir que o Freddy na verdade tinha uma filha. O cara da amnésia era apenas uma isca. Eu imaginava que ele teria o propósito apenas de trazer mais jovens, e não de trazer justamente a filha dele.
Eles utilizaram a mesma técnica do primeiro filme.
O trouxeram de volta para fora dos sonhos. Só que dessa vez usaram a máquina do tal perito dos sonhos. Aquelas três cabeças voadoras ficaram ridículas. Não sei se ajudou muito na aparente resolução final do Kruger. Até porque, logo depois do primeiro filme, levá-lo para fora dos sonhos não resolveu nada.
É o terceiro filme com Alice. Como sempre, Freddy arranja uma maneira de retornar. Logo no começo, quando Alice teve o segundo sonho, eu consegui matar a charada.
Ela estava grávida. Isso explicaria a conexão dela com Amanda Kruger, e as cenas dela numa sala de cirurgia. Todo o roteiro então iria girar na questão da criança que nasceria. Assim que o moleque apareceu no sonho, era claro também que ele era o menino que iria nascer.
A solução definitiva nesse filme para a questão Kruger é uma repetição da fórmula do terceiro filme.
Restos mortais que estão largados por aí, e precisariam de passar por um ritual de libertação. Mas, ao invés de fazerem com o Freddy, era Amanda que precisava de dar uma esticada nos ossos, por assim dizer.
A cada filme, os amigos delas são levados pelo Freddy. Passam-se alguns anos, e ela está lá, plena, com novos amigos. No final, como era de se esperar, Kruger é (temporariamente) incapacitado. Mas dessa vez seguem uma linha parecida com o primeiro filme, e deixam isso subentendido
Continuaram com boa parte da equipe do filme anterior. Que é o cara que tem o cachorro e o ex mudo. Além disso, apresentaram mais personagens novos ainda. Com base em algumas cenas, davam algumas características básicas para cada um. Foi algo interessante, já que slashers costumam ser bem rasos nessa parte. Tem dois irmãos. A nova sobrevivente e o irmão dela, namorado da sobrevivente do filme anterior. Tem uma CDF, um namorado da nova sobrevivente e uma jovem que gosta de fazer academia. Daria o total de 8 personagens. Isso é uma quantidade bem grande de personagens.
O filme também faz igual a algumas continuações da série Halloween. Rapidamente termina com todos os sobreviventes do filme anterior.
Colocaram outro tema relacionado com sonhos. Que seria o tal Mestre dos Sonhos. Em termos práticos, não ajudou muito. Kruger parece impossível de ser detido.
A protagonista então se prepara quase como um Megazorde. Coleta relíquias dos amigos mortos e os utiliza para derrotar Kruger. Pelo menos por enquanto.
desenvolvimento da protagonista do primeiro filme. Ela se tornou uma especialista em sonhos, como não poderia deixar de ser. Eu imaginei que o final dela teria sido mais trágico. ampliaram um pouco a história do Freddy. Mostraram a mãe dele. E também tem uma caveira em stop motion que consegue fazer com que os faróis dos carros do ferro velho se liguem. Parece que o raio de influência do Kruger não é apenas no mundo dos sonhos. A tal equipe de jovens ficou interessante. Claro que foi possível por conta da nova protagonista, que tem poderes especiais bem convenientes para o roteiro.
Ele não mais ataca diretamente os sonhos de adolescentes fúteis. Utiliza o morador da famosa casa na Elm Street como veículo para as mortes. Me pareceu que ele estava realmente assombrando a casa em si, modificado por ter sido puxado para fora dos sonhos no filme anterior. O romance do cara esquisito com a moça rica foi apressado no desenvolvimento. No começo parecia uma friend zone. E, meio que do nada, virou amor.
O pai que nunca compreende o filho ficou caricato. Até mesmo para o baixo nível de profundidade de personagens de filmes slasher. O final repete o mesmo tema do anterior. Já deu para notar algo de estranho quando o protagonista não utiliza o seu carro dinossauro. Ele havia pego o ônibus apenas... no sonho do começo do filme.
É bem redondo no tema. A premissa foi bem criativa na época. Um assassino que ataca nos sonhos. Conta com Johnny Depp no começo da carreira, interpretando um jovem que tem bastante sono.
Parece que pensaram inicialmente em algo, e depois mudaram de direção em certa hora. O tema dos sonhos é abordado em algumas etapas no sonho. A informação sobre ignorar o item maligno no pesadelo foi utilizada no final. Premissa, e conclusão bem montadas. O primeiro final, digamos assim, tinha o tom otimista. E parecia também ser auto contido. A ameaça se encerrou, e todos iriam ficar em paz. Um ciclo fechado. Poucos segundos depois, tudo muda radicalmente. A maldição parece se tornar invencível. E obviamente abre caminho para continuações.
Eu vi a versão dublada, e achei meio estranho a tradução literal da música do Freddie. Pois no original ela rimava.
O início de uma longa saga. Muitos dos conceitos que seriam padrão dos filmes slasher já aparecem aqui. Jovens em um acampamento, isolados. Personagens sem realismo algum, na maioria rasos como pires. Diversas cenas com assassinatos variados. E também cabanas que não tem fechaduras. Se bem que, no caso do Jason, fechadura alguma conseguiria impedí-lo. Algo que é exclusivo desse filme (e um pouco no outro filme) é o mistério sobre a identidade da pessoa responsável pelos assassinatos. Usam muito o recurso da câmera que mostra o ponto de vista de um observador externo. Tem também uma pequena dica que pode ter ajudado a descobrir a identidade dessa pessoa com um pouco de antecedência.
A jovem que iria cozinhar no acampamento pegou uma carona com um veículo específico. Um tipo de jipe. Ela é atacada e morta. Perto do final, vemos o mesmo veículo aparecendo no acampamento. Dentro dele, surge uma senhora. Em outra parte, uma das jovens ouve uma clara voz que parece chamar por ajuda. O tom parece o de uma menina. Alguém bem sagaz poderia deduzir que aquela senhora era a responsável pelos assassinatos. De qualquer modo, poucos minutos com a aparição dela já foram suficientes para a revelação. Ela perdeu o seu único filho afogado. E atuava como cozinheira no acampamento, e estava trabalhando quando o acidente ocorreu.
A trilha sonora é de alta qualidade também. Tem a trilha sonora icônica, que seria amplamente utilizada em algumas continuações. E teve o curioso uso de um ritmo bem diferente para a parte final. Na parte final do filme de slasher, geralmente não utilizam quase nenhum tipo de trilha sonora. Ou fazem meio dos sons bruscos para apavorar ainda mais a audiência.
O tema do crossover entre diferentes personagens nas histórias em quadrinhos é recorrente. Geralmente é um trabalho árduo, pois são raros os casos de encontros realmente memoráveis. O primeiro Batman x Predador é um exemplo bom. Mas a maior parte deles são esquecíveis. Tal como Liga da Justiça x Predador ou até mesmo Darkness x Witchblade x Aliens x Predador. Freddy x Jason não escapou desse terrível destino, só que foi feito em versão filmada. Inventaram por exemplo
que o Jason tem medo de água. Sendo que, nos filmes anteriores, ele andou quilômetros submerso na água sem problema algum
. Os personagens de filmes slasher são geralmente superficiais e chatos, mas dessa vez capricharam. A única torcida é para que eles sejam eliminados rapidamente.
A cena onde tentam fazer uma respiração boca a boca em alguém que está soltando água pela boca é um baita contra senso. Normalmente, basta virar o rosto da pessoa de lado, para que ela não sufoque
os policiais não sabem também guardar segredo. Quando tem um assassinato, um policial já quase grita "HEY É O FREDDY KRUGER AQUELE ASSASSINO QUE NÃO PODEMOS DIZER O NOME E...".
o Freddy possuindo o maconheiro, e controlando-o livremente. Se ele poderia sempre fazer isso, todo o filme se tornaria mais fácil. Mas obviamente teve aquele argumento dele estar sem forças. Mera conveniência de roteiro, ao meu ver.
Esse filme deixou o Freddy suspenso no inferno por 7 anos. Antes de tentarem fazer um reboot. Esse foi o nível de desgaste que as duas série chegaram.
De noite, eu vi o filme Jason X. Na verdade, o revi. A última vez foi há uns dez anos atrás. O conceito que até virou cliché. Quando ficam sem ideias para continuações, basta ambientar no espaço. Esse tal futuro tem uma incrível carência de tecnologias. Pelo menos na parte básica, como câmeras de segurança, sistemas de monitoramento automático de ambientes. Até mesmo o filme Aliens, que é da década de 70, tinha alguns sistemas assim. Tipo sonar e coisas do tipo. Outra coisa não bem explicada é como o tal sistema de regeneração parece funcionar de maneira automática. Se por um acaso alguém jogar uma carcaça de frango naquela sala, será que surgirá depois um super frango, com armadura metálica? Já que era para ambientar o filme no futuro, bem que poderiam ter sido mais criativos nos recursos tecnológicos. A única parte que se destaca um pouco é a luta com a falsa Androide 17. Os personagens estão idiotas num nível que faria o Idiocracy chorar de vergonha. E é bem mais galhofa do que o futuro de O Demolidor.
Tiraram, do nada, que Jason tinha uma irmã. E criaram toda uma história de que apenas parente pode matar parente. Por um acaso eu parei no meio de um filme do Halloween? Todo o filme conta com muitos absurdos. Achei hilário a cena do coração que se tornou um gremlin de cor vermelha. Na cena final, é bem bizarro o Jason surgindo com a forma clássica dele, sem explicação aparente. Eu imaginei que ele tinha tomado o corpo da irmã morta dele. Veio com máscara de hóquei e tudo. O tal caçador de recompensas sabia de tudo, e informava tudo o que era necessário para que o roteiro avançasse. Quase um Deus Ex Machina. A tal operação policial logo no começo do filme foi hiper bizarra. Aquela agente secreta merecia um Oscar pela atuação. E por dar cambalhota de toalha. Para dar o toque em todo o monte de ruindade, ainda fizeram uma cena pré crédito. Deram a indicar que o Freddy Kruger irá se encontrar com Jason. Infelizmente levariam adiante esse crossover.
A média de avaliação no Filmow de 0,9 estrelas. E não se trata de exagero. Não é um filme "ruim que fica bom". É apenas ruim. Parecia que tinha a duração de quatro horas. Os personagens do filme conversam em 80% do filme. Fora isso, quase nada acontece.
Matam a Laurie de uma maneira rápida e irônica. Todo o final do filme anterior foi alterado de maneira drástica. Não citam nenhuma vez sobre o filho de Laurie. O filme deveria girar em torno dele, afinal.
Todos os filmes envolvem a busca de Myers aos seus parentes vivos. E sua notável incapacidade de matar crianças ou bebês. Só que esse filme se passa nos "tempos modernos". Então alguma mente brilhante pensou em fazer um reality show via internet na casa de Myers. Parece que o motivo para os assassinatos dessa vez são apenas invasão de propriedade, afinal. Nos filmes anteriores, sempre tinha a figura da Sobrevivente. Uma moça, geralmente parente do Myers.
Dessa vez, teve a moça e teve também... Busta Rhymes. Que tem grande destaque no filme inteiro. É o grande empresário que organiza o programa. Aplica golpes de arte marcial em Myers. É esfaqueado, e depois retorna. E aplica o golpe final no assassino. Fora que chega a salvar a moça em duas ocasiões.
A única parte que foi minimamente interessante foi a
ajuda externa que ela recebeu. Isso poderia ser melhor trabalhado, para gerar mais suspense através disso. Mas, no geral, eram apenas câmeras bagunçadas, cortes bruscos e só.
Começa já com Mr. Sandman bring me a dream. Teve isso em outro filme. Como são 20 anos depois, Michael Myers tem agora 41 anos. Esse filme foi a primeira tentativa de reboot da série Halloween. Pois ignorou o que aconteceu no terceiro filme
(a morte de Laurie e sua filha). O maluco que recita todos os ataques de Myers não lista nada do que acontece depois do terceiro filme.
Laurie nesse filme está interessante. Vive ainda com o pavor de um evento do passado. Mudou de cidade e mudou de nome. Tipo de coisa que faria bastante sentido, dado o contexto. Como o primeiro filme indicava que ela gostava de livros, decidiram dar um cargo ligado com educação. A parte mais legal desse filme foi a reação de Laurie. Principalmente no final. Foi tipo a Sara Connor no Exterminador do Futuro 2. Uma sobrevivente que sabia o que teria pela frente, e não recua. Todos os outros personagens ficaram bem superficiais. Até mesmo o filho dela. Se toda a série acabasse nesse filme, estaria de ótimo tamanho. Pois, depois disso, é só ladeira abaixo.
Uma seita bizarra que tenta manipular a maldade de Myers. E fica pendente também a paternidade do sobrinho neto de Mayers. Foi consentido? A personagem do filme anterior foi logo descartada no começo do filme. Já o tal Timmy teve um papel muito mais destacado. Ele lembra um pouco o papel do Tommy Jarvis, garoto que teve contato com Jason em três filmes da série Sexta-feira 13.
A tal tatuagem misteriosa apareceu pela primeira vez no filme anterior, e ganhou uma origem distante e ligada com o paganismo. Estava indo para um baita caminho místico, quase na linha do Assassin's Creed. Poderiam muito bem fazer prequels de Halloween com a mesma premissa na idade média, no renascimento, e até mesmo na Pré-História
O filme é bem bagunçado. A estranha conexão entre os parentes Myers não é bem explicada. O filme conta com diversos sustos falsos. Onde parece que é um ataque, mas é uma brincadeira de Halloween sem muita motivação. Tem o tal de Timmy, que é amigo da sobrinha de Mayers.
A série continua, uma vez mais. Esqueceram que o 3 aconteceu, e seguiram com a vida. No caso, a vida do Michael M. Myers. Ele sobreviveu a um grave incêndio, e ficou dez anos na moita. Pelas minhas contas ele está agora com 31 anos.
Eliminaram a protagonista dos dois filmes. E deram uma filha para ela, sobrinha do Mayers. Eles tentaram manter uma boa dose de suspense e imprevisibilidade. Parecia por vezes que Myers se teleportava para dentro dos lugares. Mas, dessa vez, colocaram uma cena de sonho, para evitar que a platéia ficasse entediada nos primeiros vinte minutos de filme. Assim como em boa parte dos filmes anteriores, esse conta com: véspera de Halloween, hospitais transferindo pacientes, doutor de bengala sendo ignorado pelas autoridades, adolescentes com papos irreais sobre romance, babás sendo atacadas por um cara que gosta de usar roupas de mecânico. E que parece preferir muito as facas no lugar de armas. Ele até chega a se livrar de uma na parte final do filme. O final foi meio diferente. Tentaram obviamente fazer conexão com o primeiro. Até mesmo na escolha da fantasia da menina. Que foi um recurso parecido com o utilizado em Sexta-feira 13 IV, lançado 4 anos antes. Um filme slasher se inspirando em outro, talvez.
A trilha sonora é marcante. A história também foi bem interessante para a época. Achei também curioso como o ritmo da história é bem lento, em comparação com os padrões de hoje. A história vai ficando cada vez mais tensa. E, quando chega na parte mais tensa, o filme acaba logo depois.
Myers tem uma irmã. E tem uma bizarra fixação em matar parentes. No final, seria complicado de achar uma explicação para ele sobreviver a um incêndio daquelas proporções. Muito mais complicado de tentar explicar como ele sobreviveu a diversos tiros e uma queda do segundo andar de uma casa. Ele parece que ficar uns segundos no chão, e se levanta. Um quase Jason nesse quesito.
Esse parece ter sofrido a tal maldição do terceiro filme. É raro de achar algum filme que mantenha o nível dos anteriores na terceira parte. Eles foram bem ousados de mudar radicalmente a história ligada com o Myers. Mantiveram apenas o tema ligado com Samhaim. A intenção era fazer apenas filmes com o tema do feriado em si. Talvez isso funcionasse como um seriado. Mas necessitaria de ter bom roteiro. Esse filme poderia ter algum sucesso maior se tivesse algum outro nome não vinculado com a saga do Myers. Ainda assim, a história é mediana. A parte do jingle foi muito bem bolada. A explicação semi tecnológica e semi mística ficou meio atropelada.
Esse tipo de comédia é muito bem construído. Os temas de algumas piadas hoje gerariam um nível de cancelamento muito alto. A parte onde eles ainda se destacam até hoje é na forma de contar as piadas de maneira sutil e com boa técnica. Sem contar que possuem um roteiro minimamente coeso para sustentar o desfile de piadas. Imagino que esse tipo de talento na construção de piadas poderia sim ser muito bem executado no contexto do que é "permitido" pelas outras pessoas. Bastaria trabalhar com algumas referências pontuais, o uso de exagero do que presenciamos na sociedade e de muitos recursos utilizados desde sempre como cliclés de cinema. Seria algo na linha do Family Guy, mas talvez com menos referências. Ou um South Park menos ácido.
Um tubarão vingativo. Essa foi de matar, quase que literalmente. Conseguiram a atriz do primeiro filme do Tubarão, em sua terceira aparição na série. Felizmente não prosseguiram com o chefe de polícia. Ele parou no já decadente Tubarão 2.
Tem uma grande incongruência entre esse filme e o filme anterior. Em Tubarão 3, o filho mais velho do chefe de polícia trabalhava com manutenção de alguma coisa ligada com vida marinha. E a namorada na época era a perita em vida marinha. Já em Tubarão 4, ele é o futuro doutor em vida marinha, e ela é uma artista sucateira. Ou eles fizeram uma reviravolta nas carreiras, ou o filme anterior foi ignorado quase que completamente. No filme anterior, o irmão mais novo ainda não tinha uma profissão. Mas tinha um incrível receio de entrar na água. Pois queriam fazer um tipo de homenagem/referência ao primeiro filme. Já no começo desse filme, isso sequer é citado. Ele se torna um novo chefe de polícia, uma versão genérica de seu próprio pai.
Quase todas as cenas de ataque são ou confusas ou hilárias. O tubarão uma vez mais adora se expor. Saltando, mordendo barcos e tudo mais.
Perdido na tradução Começa quando você acorda bem cedo. Quase que exatamente às quatro horas em ponto. O sono simplesmente se foi. O quarto inteiro está tomado por uma escuridão incrível. Aí você decide se levantar. Não adiantaria tentar dormir novamente. Bem do lado da cama, uma janela bem ampla. Com uma vista invejável. Prédios e mais prédios, espalhados até onde a vista alcança. A cidade parece também dormir. Lentamente, você varre a vista com os olhos. Tem poucas janelas com luzes acessas, espalhadas por entre as torres cinzas, mergulhadas na penumbra. Quase nenhum carro passa pelas pequenas ruas e tampouco pelas grandes avenidas. A cidade está sonolenta, bem distante do caos matutino. Prossegue quando a rotina toma conta. Os procedimentos ao chegar em qualquer país começam a ficar parecidos demais. Desembarque. Desafivele os cintos. Note que todo mundo fica em pé, em uma competição inútil para sair antes e ganhar uma vantagem de milésimos de segundo. Aguarde a bagagem nas esteiras. Pegue um Uber ou um táxi. O endereço da hospedagem está saldo no celular. Se quiser, faça o check in no aplicativo Swarm. Preencha os formulários. Nome, número, endereço. Cama nova, janelas novas. Deixe as suas bagagens em algum canto. Esse será o seu local de moradia. Pelo menos por enquanto. O café da manhã tem suco de laranja, café fraco, leite, frutas da estação, pão, manteiga. De manhã, bem cedo, sair da hospedagem. Tem uma agenda de compromissos para ser realizada. Volta bem de noite, exausto. Talvez sair para tomar uns drinks. Volta mais tarde ainda. No dia seguinte, acorda cedo novamente. Tudo em um ciclo. Se mantém quando se nota a indecisão. A faculdade foi concluída há pouco tempo. Poderia escolher uma pós graduação. Um MBA. Um curso de idiomas no exterior. Trabalho voluntário, talvez. Mas em qual área, exatamente? Os interesses são diversos, as certezas, são poucas. Talvez seja o caso de aguardar. Ver o que aparece por aí. Ler um livro de auto-ajuda. Dizem que pode ser útil. Você seria o seu próprio guia, para uma descoberta. Não se tem um mapa turístico e padronizado para auxiliar nessas horas. O caminho então seria simplesmente percorrer trilhas a esmo? Andar pelas luzes de máquinas de caça níquel coloridas? Se perder em ruas estreitas, desconexas e com mais de mil anos de idade? Talvez sim. Se amplia ainda mais, por meio da tecnologia. Antes era uma carta lenta e distante, ou um cartão postal. Atualmente tem ligações telefônicas, mensagens de texto, email, video-conferência, stream ao vivo, stories. Parece que é a mesma coisa que o presencial, mas não é. A comunicação pode ter a quantidade, mas não há uma compensação igualitária na qualidade. Assuntos superficiais são ditos. População, capital do país. Hábitos peculiares notados em poucos dias de visitação. Talvez promessas de compras de lembranças, itens que somente são encontrados ali. Também pode ocorrer postagens em redes sociais. Fotos milimetricamente calculadas. Que geram engajamento e curtidas. Mas a distância ainda parece grande. Por vezes, é até doido imaginar. Estimar mentalmente quanto é um quilômetro. E aí, 50 ou 100 quilômetros. Essa talvez seja apenas a distância entre o aeroporto e o local de hospedagem. Mas ainda teriam dezenas de milhares de quilômetros de distância. Ao se olhar um globo, ou um mapa mundi, o assombro pode aumentar. O dedo indicador esquerdo no local de origem. O dedo indicador direito no local atual. Diversas e longas horas de avião de um ponto até o outro. Antes estava ali, e depois, puf, está no outro lugar. E se finaliza no saguão movimentado de um aeroporto. O momento da despedida. Aquela sensação estranha do fim que se aproxima, pois foi programado para tal. Os dias se passam rápido, e uma hora o retorno é necessário. Tem de voltar para o local de origem, a terra familiar. O local estranho e exótico se tornará apenas uma memória na sua mente. Ficará distante fisicamente e mentalmente. Prédios, monumentos e gastronomia são uma coisa. Mas as pessoas no meio do caminho também ficam. Algo que começa como um coleguismo superficial pode se aprofundar para diversos níveis. E, quanto mais profundo ficar, mais pesado será esse momento. A sensação de que as coisas serão diferentes, mas voltarão ao normal. Ao normal anterior de antes da viagem. Os abraços finais do último dia de viagem são sempre os mais complicados de se lidar.
O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
3.4 393 Assista AgoraO pesadelo em si foi assistir todo esse filme. Conseguiu ser o pior de toda a série. Ele tentou ser um Halloween H20.
Ou seja, um filme que tentaria resgatar o mesmo aspecto do filme original e antigo, só que nos tempos mais atuais (década de 90, no caso).
Com filmes gravados baseados nos eventos dos filmes anteriores. E personagens da "vida real" interagindo com os atores do filme
Mesmo com todos esses elementos tão diversos, o filme poderia ter sido bom. Mas parece que pegaram apenas a pior parte de cada filme citado. O conjunto final ficou tedioso, previsível e chato.
Parecia bem claro que Freddy iria aparecer. E que o roteirista iria escrever exatamente o que estava acontecendo no filme. Aquela criança foi hiper irritante em quase cada segundo que ela aparecia. O visual novo do Krueger ficou bem estranho. Lembrou o visual do filme do Spawn. A trilha sonora não foi tão marcante quanto nos filmes anteriores. E os efeitos especiais ficaram bem datados. É aquela computação gráfica feita com computadores antigos. Que me lembra as piores partes do primeiro filme do Blade. Os melhores efeitos deste filme são os que não passaram por computadores. Tipo a cena da cama.
O roteiro em si ficou bem focado apenas na atriz do primeiro filme. Em todos os outros filmes, Freddy sempre poderia atacar qualquer jovem durante a noite. Esse era um elemento de suspense em alguns filmes. Pois não se sabia quem exatamente poderia ser a próxima vítima. Nesse filme, não. Era sempre o menino gritando no meio da noite e falando coisas estranhas com uma voz forçada.
Outra coisa diferente foi o ritmo narrativo. Ficou corrido demais. Era sempre uma coisa atrás da outra. Tentando manter intensidade alta durante todo o filme.
Começa já com o ataque da mão biônica. Aí era um sonho. Ok. Aí ela acorda em meio a um terremoto. Aí o terremoto acaba. Aí ela recebe ligação. As cenas simplesmente vão acontecendo. Tem terremoto. Aí ela bate a cabeça. Aí ela invade o hospital. Aí ela é atropelada por um carro. Enfim, não dão um segundo de intervalo para que a tensão seja criada. Só querem descarregar a maior quantidade de sustos por segundo.
Esse foi o filme que mais justificou o encerramento de uma franquia até agora. Mesmo que tivesse o criador da série e a protagonista do primeiro filme nele.
A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final, A Morte de …
3.0 376 Assista AgoraApós tantos filmes, sempre fiquei com uma a dúvida sobre quanto tempo decorria entre os filmes.
Nesse filme, já de cara avançaram dez anos.
A trilha sonora não tem tanta qualidade. Os personagens são razoáveis nas motivações. O tom de quase todo o filme é de comédia. Até que ficou legal, pois o Freddy é bem criativo nas maneiras que ele encontra de gerar medo. Eu imagino que ele demore bastante para atacar cada um justamente pela escassez de adolescentes disponíveis.
Fizeram uma pequena surpresa.
Mas não era tão difícil de descobrir que o Freddy na verdade tinha uma filha. O cara da amnésia era apenas uma isca. Eu imaginava que ele teria o propósito apenas de trazer mais jovens, e não de trazer justamente a filha dele.
Eles utilizaram a mesma técnica do primeiro filme.
O trouxeram de volta para fora dos sonhos. Só que dessa vez usaram a máquina do tal perito dos sonhos.
Aquelas três cabeças voadoras ficaram ridículas. Não sei se ajudou muito na aparente resolução final do Kruger. Até porque, logo depois do primeiro filme, levá-lo para fora dos sonhos não resolveu nada.
A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
3.0 298 Assista AgoraÉ o terceiro filme com Alice. Como sempre, Freddy arranja uma maneira de retornar. Logo no começo, quando Alice teve o segundo sonho, eu consegui matar a charada.
Ela estava grávida. Isso explicaria a conexão dela com Amanda Kruger, e as cenas dela numa sala de cirurgia. Todo o roteiro então iria girar na questão da criança que nasceria. Assim que o moleque apareceu no sonho, era claro também que ele era o menino que iria nascer.
A solução definitiva nesse filme para a questão Kruger é uma repetição da fórmula do terceiro filme.
Restos mortais que estão largados por aí, e precisariam de passar por um ritual de libertação. Mas, ao invés de fazerem com o Freddy, era Amanda que precisava de dar uma esticada nos ossos, por assim dizer.
A cena do
"bebê demônio" foi uma das mais engraçadas que eu já vi em um filme. A melhor versão baby de um personagem que eu já vi.
Alice tem uma incrível capacidade de fazer novos amigos.
A cada filme, os amigos delas são levados pelo Freddy. Passam-se alguns anos, e ela está lá, plena, com novos amigos.
No final, como era de se esperar, Kruger é (temporariamente) incapacitado. Mas dessa vez seguem uma linha parecida com o primeiro filme, e deixam isso subentendido
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 337 Assista AgoraContinuaram com boa parte da equipe do filme anterior. Que é o cara que tem o cachorro e o ex mudo. Além disso, apresentaram mais personagens novos ainda. Com base em algumas cenas, davam algumas características básicas para cada um. Foi algo interessante, já que slashers costumam ser bem rasos nessa parte. Tem dois irmãos. A nova sobrevivente e o irmão dela, namorado da sobrevivente do filme anterior. Tem uma CDF, um namorado da nova sobrevivente e uma jovem que gosta de fazer academia. Daria o total de 8 personagens. Isso é uma quantidade bem grande de personagens.
O filme também faz igual a algumas continuações da série Halloween. Rapidamente termina com todos os sobreviventes do filme anterior.
Colocaram outro tema relacionado com sonhos. Que seria o tal Mestre dos Sonhos. Em termos práticos, não ajudou muito. Kruger parece impossível de ser detido.
Ele foi enterrado no filme anterior. Sem problema. Ele controla um cachorro que está dormindo, faz com que ele o desenterre.
A protagonista então se prepara quase como um Megazorde. Coleta relíquias dos amigos mortos e os utiliza para derrotar Kruger. Pelo menos por enquanto.
A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos
3.5 442 Assista AgoraAchei legal o
desenvolvimento da protagonista do primeiro filme. Ela se tornou uma especialista em sonhos, como não poderia deixar de ser. Eu imaginei que o final dela teria sido mais trágico.
ampliaram um pouco a história do Freddy. Mostraram a mãe dele. E também tem uma caveira em stop motion que consegue fazer com que os faróis dos carros do ferro velho se liguem. Parece que o raio de influência do Kruger não é apenas no mundo dos sonhos.
A tal equipe de jovens ficou interessante. Claro que foi possível por conta da nova protagonista, que tem poderes especiais bem convenientes para o roteiro.
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraSe passa 5 anos depois do primeiro. Fica claro que o final pessimista venceu. Dessa vez, o método de ataque de Kruger está diferente.
Ele não mais ataca diretamente os sonhos de adolescentes fúteis. Utiliza o morador da famosa casa na Elm Street como veículo para as mortes. Me pareceu que ele estava realmente assombrando a casa em si, modificado por ter sido puxado para fora dos sonhos no filme anterior. O romance do cara esquisito com a moça rica foi apressado no desenvolvimento. No começo parecia uma friend zone. E, meio que do nada, virou amor.
Os efeitos especiais continuam bons.
O pai que nunca compreende o filho ficou caricato. Até mesmo para o baixo nível de profundidade de personagens de filmes slasher.
O final repete o mesmo tema do anterior. Já deu para notar algo de estranho quando o protagonista não utiliza o seu carro dinossauro. Ele havia pego o ônibus apenas... no sonho do começo do filme.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraÉ bem redondo no tema. A premissa foi bem criativa na época. Um assassino que ataca nos sonhos. Conta com Johnny Depp no começo da carreira, interpretando um jovem que tem bastante sono.
A protagonista foi bem ligeira nas conclusões dela. Aprendeu rápido e montou uma armadilha final a lá Predador.
O final foi curioso.
Parece que pensaram inicialmente em algo, e depois mudaram de direção em certa hora. O tema dos sonhos é abordado em algumas etapas no sonho. A informação sobre ignorar o item maligno no pesadelo foi utilizada no final. Premissa, e conclusão bem montadas. O primeiro final, digamos assim, tinha o tom otimista. E parecia também ser auto contido. A ameaça se encerrou, e todos iriam ficar em paz. Um ciclo fechado.
Poucos segundos depois, tudo muda radicalmente. A maldição parece se tornar invencível. E obviamente abre caminho para continuações.
Sexta-Feira 13
3.4 778 Assista AgoraO início de uma longa saga. Muitos dos conceitos que seriam padrão dos filmes slasher já aparecem aqui. Jovens em um acampamento, isolados. Personagens sem realismo algum, na maioria rasos como pires. Diversas cenas com assassinatos variados. E também cabanas que não tem fechaduras. Se bem que, no caso do Jason, fechadura alguma conseguiria impedí-lo.
Algo que é exclusivo desse filme (e um pouco no outro filme) é o mistério sobre a identidade da pessoa responsável pelos assassinatos. Usam muito o recurso da câmera que mostra o ponto de vista de um observador externo. Tem também uma pequena dica que pode ter ajudado a descobrir a identidade dessa pessoa com um pouco de antecedência.
A jovem que iria cozinhar no acampamento pegou uma carona com um veículo específico. Um tipo de jipe. Ela é atacada e morta. Perto do final, vemos o mesmo veículo aparecendo no acampamento. Dentro dele, surge uma senhora. Em outra parte, uma das jovens ouve uma clara voz que parece chamar por ajuda. O tom parece o de uma menina. Alguém bem sagaz poderia deduzir que aquela senhora era a responsável pelos assassinatos. De qualquer modo, poucos minutos com a aparição dela já foram suficientes para a revelação. Ela perdeu o seu único filho afogado. E atuava como cozinheira no acampamento, e estava trabalhando quando o acidente ocorreu.
A trilha sonora é de alta qualidade também. Tem a trilha sonora icônica, que seria amplamente utilizada em algumas continuações. E teve o curioso uso de um ritmo bem diferente para a parte final. Na parte final do filme de slasher, geralmente não utilizam quase nenhum tipo de trilha sonora. Ou fazem meio dos sons bruscos para apavorar ainda mais a audiência.
Freddy X Jason
2.7 927 Assista AgoraO tema do crossover entre diferentes personagens nas histórias em quadrinhos é recorrente. Geralmente é um trabalho árduo, pois são raros os casos de encontros realmente memoráveis. O primeiro Batman x Predador é um exemplo bom. Mas a maior parte deles são esquecíveis. Tal como Liga da Justiça x Predador ou até mesmo Darkness x Witchblade x Aliens x Predador. Freddy x Jason não escapou desse terrível destino, só que foi feito em versão filmada. Inventaram por exemplo
que o Jason tem medo de água. Sendo que, nos filmes anteriores, ele andou quilômetros submerso na água sem problema algum
A cena onde tentam fazer uma respiração boca a boca em alguém que está soltando água pela boca é um baita contra senso. Normalmente, basta virar o rosto da pessoa de lado, para que ela não sufoque
os policiais não sabem também guardar segredo. Quando tem um assassinato, um policial já quase grita "HEY É O FREDDY KRUGER AQUELE ASSASSINO QUE NÃO PODEMOS DIZER O NOME E...".
Outra cena que achei estranha foi
o Freddy possuindo o maconheiro, e controlando-o livremente. Se ele poderia sempre fazer isso, todo o filme se tornaria mais fácil. Mas obviamente teve aquele argumento dele estar sem forças. Mera conveniência de roteiro, ao meu ver.
Esse filme deixou o Freddy suspenso no inferno por 7 anos. Antes de tentarem fazer um reboot. Esse foi o nível de desgaste que as duas série chegaram.
Jason X
1.8 627De noite, eu vi o filme Jason X. Na verdade, o revi. A última vez foi há uns dez anos atrás.
O conceito que até virou cliché. Quando ficam sem ideias para continuações, basta ambientar no espaço. Esse tal futuro tem uma incrível carência de tecnologias. Pelo menos na parte básica, como câmeras de segurança, sistemas de monitoramento automático de ambientes. Até mesmo o filme Aliens, que é da década de 70, tinha alguns sistemas assim. Tipo sonar e coisas do tipo. Outra coisa não bem explicada é como o tal sistema de regeneração parece funcionar de maneira automática. Se por um acaso alguém jogar uma carcaça de frango naquela sala, será que surgirá depois um super frango, com armadura metálica? Já que era para ambientar o filme no futuro, bem que poderiam ter sido mais criativos nos recursos tecnológicos. A única parte que se destaca um pouco é a luta com a falsa Androide 17. Os personagens estão idiotas num nível que faria o Idiocracy chorar de vergonha. E é bem mais galhofa do que o futuro de O Demolidor.
Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira
2.3 349 Assista AgoraEsse filme é uma pá de cal na série do Jason. E infelizmente não foi a última.
Tiraram, do nada, que Jason tinha uma irmã. E criaram toda uma história de que apenas parente pode matar parente. Por um acaso eu parei no meio de um filme do Halloween? Todo o filme conta com muitos absurdos. Achei hilário a cena do coração que se tornou um gremlin de cor vermelha. Na cena final, é bem bizarro o Jason surgindo com a forma clássica dele, sem explicação aparente. Eu imaginei que ele tinha tomado o corpo da irmã morta dele. Veio com máscara de hóquei e tudo. O tal caçador de recompensas sabia de tudo, e informava tudo o que era necessário para que o roteiro avançasse. Quase um Deus Ex Machina. A tal operação policial logo no começo do filme foi hiper bizarra. Aquela agente secreta merecia um Oscar pela atuação. E por dar cambalhota de toalha. Para dar o toque em todo o monte de ruindade, ainda fizeram uma cena pré crédito. Deram a indicar que o Freddy Kruger irá se encontrar com Jason. Infelizmente levariam adiante esse crossover.
O Dispositivo
1.2 28 Assista AgoraA média de avaliação no Filmow de 0,9 estrelas. E não se trata de exagero. Não é um filme "ruim que fica bom". É apenas ruim. Parecia que tinha a duração de quatro horas. Os personagens do filme conversam em 80% do filme. Fora isso, quase nada acontece.
Aí aparece um alienígena que parece vestir um pullover. E tem uma bola de sinuca. E ETs tendo filhos com humanas da mesma família.
Halloween: Ressurreição
2.4 336 Assista AgoraNão é a toa que esse encerrou temporariamente a série Halloween por 16 anos. Já no começo, vem a paulada.
Matam a Laurie de uma maneira rápida e irônica. Todo o final do filme anterior foi alterado de maneira drástica.
Não citam nenhuma vez sobre o filho de Laurie. O filme deveria girar em torno dele, afinal.
Só que esse filme se passa nos "tempos modernos". Então alguma mente brilhante pensou em fazer um reality show via internet na casa de Myers. Parece que o motivo para os assassinatos dessa vez são apenas invasão de propriedade, afinal.
Nos filmes anteriores, sempre tinha a figura da Sobrevivente. Uma moça, geralmente parente do Myers.
Dessa vez, teve a moça e teve também... Busta Rhymes. Que tem grande destaque no filme inteiro. É o grande empresário que organiza o programa. Aplica golpes de arte marcial em Myers. É esfaqueado, e depois retorna. E aplica o golpe final no assassino. Fora que chega a salvar a moça em duas ocasiões.
A única parte que foi minimamente interessante foi a
ajuda externa que ela recebeu. Isso poderia ser melhor trabalhado, para gerar mais suspense através disso. Mas, no geral, eram apenas câmeras bagunçadas, cortes bruscos e só.
Halloween H20: Vinte Anos Depois
3.1 435 Assista AgoraComeça já com Mr. Sandman bring me a dream. Teve isso em outro filme.
Como são 20 anos depois, Michael Myers tem agora 41 anos.
Esse filme foi a primeira tentativa de reboot da série Halloween. Pois ignorou o que aconteceu no terceiro filme
(a morte de Laurie e sua filha). O maluco que recita todos os ataques de Myers não lista nada do que acontece depois do terceiro filme.
A parte mais legal desse filme foi a reação de Laurie. Principalmente no final. Foi tipo a Sara Connor no Exterminador do Futuro 2. Uma sobrevivente que sabia o que teria pela frente, e não recua. Todos os outros personagens ficaram bem superficiais. Até mesmo o filho dela. Se toda a série acabasse nesse filme, estaria de ótimo tamanho. Pois, depois disso, é só ladeira abaixo.
Halloween 6: A Última Vingança
2.5 282Durante todo o quinto filme, eu não entendi bem o tal mistério do cara de botas com pontas metálicas. Pelo visto prepararam tudo para esse filme.
Uma seita bizarra que tenta manipular a maldade de Myers. E fica pendente também a paternidade do sobrinho neto de Mayers. Foi consentido?
A personagem do filme anterior foi logo descartada no começo do filme. Já o tal Timmy teve um papel muito mais destacado. Ele lembra um pouco o papel do Tommy Jarvis, garoto que teve contato com Jason em três filmes da série Sexta-feira 13.
No final das contas, tudo fica mal explicado.
A tal tatuagem misteriosa apareceu pela primeira vez no filme anterior, e ganhou uma origem distante e ligada com o paganismo. Estava indo para um baita caminho místico, quase na linha do Assassin's Creed. Poderiam muito bem fazer prequels de Halloween com a mesma premissa na idade média, no renascimento, e até mesmo na Pré-História
Halloween 5: A Vingança de Michael Myers
2.8 290O filme é bem bagunçado. A estranha conexão entre os parentes Myers não é bem explicada. O filme conta com diversos sustos falsos. Onde parece que é um ataque, mas é uma brincadeira de Halloween sem muita motivação. Tem o tal de Timmy, que é amigo da sobrinha de Mayers.
Halloween 4: O Retorno de Michael Myers
3.1 374 Assista AgoraA série continua, uma vez mais. Esqueceram que o 3 aconteceu, e seguiram com a vida. No caso, a vida do Michael M. Myers. Ele sobreviveu a um grave incêndio, e ficou dez anos na moita. Pelas minhas contas ele está agora com 31 anos.
Eliminaram a protagonista dos dois filmes. E deram uma filha para ela, sobrinha do Mayers. Eles tentaram manter uma boa dose de suspense e imprevisibilidade. Parecia por vezes que Myers se teleportava para dentro dos lugares. Mas, dessa vez, colocaram uma cena de sonho, para evitar que a platéia ficasse entediada nos primeiros vinte minutos de filme. Assim como em boa parte dos filmes anteriores, esse conta com: véspera de Halloween, hospitais transferindo pacientes, doutor de bengala sendo ignorado pelas autoridades, adolescentes com papos irreais sobre romance, babás sendo atacadas por um cara que gosta de usar roupas de mecânico. E que parece preferir muito as facas no lugar de armas. Ele até chega a se livrar de uma na parte final do filme.
O final foi meio diferente. Tentaram obviamente fazer conexão com o primeiro. Até mesmo na escolha da fantasia da menina. Que foi um recurso parecido com o utilizado em Sexta-feira 13 IV, lançado 4 anos antes. Um filme slasher se inspirando em outro, talvez.
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista AgoraA trilha sonora é marcante. A história também foi bem interessante para a época.
Achei também curioso como o ritmo da história é bem lento, em comparação com os padrões de hoje. A história vai ficando cada vez mais tensa. E, quando chega na parte mais tensa, o filme acaba logo depois.
Halloween 2: O Pesadelo Continua
3.4 485 Assista AgoraO filme começar exatamente de onde o filme anterior acabou. E é nele que tem a grande revelação.
Myers tem uma irmã. E tem uma bizarra fixação em matar parentes.
No final, seria complicado de achar uma explicação para ele sobreviver a um incêndio daquelas proporções. Muito mais complicado de tentar explicar como ele sobreviveu a diversos tiros e uma queda do segundo andar de uma casa. Ele parece que ficar uns segundos no chão, e se levanta. Um quase Jason nesse quesito.
Halloween III: A Noite das Bruxas
2.3 482 Assista AgoraEsse parece ter sofrido a tal maldição do terceiro filme. É raro de achar algum filme que mantenha o nível dos anteriores na terceira parte. Eles foram bem ousados de mudar radicalmente a história ligada com o Myers. Mantiveram apenas o tema ligado com Samhaim. A intenção era fazer apenas filmes com o tema do feriado em si. Talvez isso funcionasse como um seriado. Mas necessitaria de ter bom roteiro.
Esse filme poderia ter algum sucesso maior se tivesse algum outro nome não vinculado com a saga do Myers. Ainda assim, a história é mediana. A parte do jingle foi muito bem bolada. A explicação semi tecnológica e semi mística ficou meio atropelada.
Corra Que a Polícia Vem Aí 33 1/3: O Insulto …
3.4 176 Assista AgoraEsse tipo de comédia é muito bem construído. Os temas de algumas piadas hoje gerariam um nível de cancelamento muito alto. A parte onde eles ainda se destacam até hoje é na forma de contar as piadas de maneira sutil e com boa técnica. Sem contar que possuem um roteiro minimamente coeso para sustentar o desfile de piadas. Imagino que esse tipo de talento na construção de piadas poderia sim ser muito bem executado no contexto do que é "permitido" pelas outras pessoas. Bastaria trabalhar com algumas referências pontuais, o uso de exagero do que presenciamos na sociedade e de muitos recursos utilizados desde sempre como cliclés de cinema. Seria algo na linha do Family Guy, mas talvez com menos referências. Ou um South Park menos ácido.
Scream: Especial de Halloween
3.2 54Scream no formato Scooby-Doo.
A tchurminha vai num lugar mal assombrado. E tentam solucionar o mistério.
Tubarão 4: A Vingança
2.1 133 Assista AgoraUm tubarão vingativo. Essa foi de matar, quase que literalmente. Conseguiram a atriz do primeiro filme do Tubarão, em sua terceira aparição na série. Felizmente não prosseguiram com o chefe de polícia. Ele parou no já decadente Tubarão 2.
Tem uma grande incongruência entre esse filme e o filme anterior. Em Tubarão 3, o filho mais velho do chefe de polícia trabalhava com manutenção de alguma coisa ligada com vida marinha. E a namorada na época era a perita em vida marinha. Já em Tubarão 4, ele é o futuro doutor em vida marinha, e ela é uma artista sucateira. Ou eles fizeram uma reviravolta nas carreiras, ou o filme anterior foi ignorado quase que completamente. No filme anterior, o irmão mais novo ainda não tinha uma profissão. Mas tinha um incrível receio de entrar na água. Pois queriam fazer um tipo de homenagem/referência ao primeiro filme. Já no começo desse filme, isso sequer é citado. Ele se torna um novo chefe de polícia, uma versão genérica de seu próprio pai.
Quase todas as cenas de ataque são ou confusas ou hilárias. O tubarão uma vez mais adora se expor. Saltando, mordendo barcos e tudo mais.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraPerdido na tradução
Começa quando você acorda bem cedo. Quase que exatamente às quatro horas em ponto. O sono simplesmente se foi. O quarto inteiro está tomado por uma escuridão incrível. Aí você decide se levantar. Não adiantaria tentar dormir novamente. Bem do lado da cama, uma janela bem ampla. Com uma vista invejável. Prédios e mais prédios, espalhados até onde a vista alcança. A cidade parece também dormir. Lentamente, você varre a vista com os olhos. Tem poucas janelas com luzes acessas, espalhadas por entre as torres cinzas, mergulhadas na penumbra. Quase nenhum carro passa pelas pequenas ruas e tampouco pelas grandes avenidas. A cidade está sonolenta, bem distante do caos matutino.
Prossegue quando a rotina toma conta. Os procedimentos ao chegar em qualquer país começam a ficar parecidos demais. Desembarque. Desafivele os cintos. Note que todo mundo fica em pé, em uma competição inútil para sair antes e ganhar uma vantagem de milésimos de segundo. Aguarde a bagagem nas esteiras. Pegue um Uber ou um táxi. O endereço da hospedagem está saldo no celular. Se quiser, faça o check in no aplicativo Swarm. Preencha os formulários. Nome, número, endereço. Cama nova, janelas novas. Deixe as suas bagagens em algum canto. Esse será o seu local de moradia. Pelo menos por enquanto. O café da manhã tem suco de laranja, café fraco, leite, frutas da estação, pão, manteiga. De manhã, bem cedo, sair da hospedagem. Tem uma agenda de compromissos para ser realizada. Volta bem de noite, exausto. Talvez sair para tomar uns drinks. Volta mais tarde ainda. No dia seguinte, acorda cedo novamente. Tudo em um ciclo.
Se mantém quando se nota a indecisão. A faculdade foi concluída há pouco tempo. Poderia escolher uma pós graduação. Um MBA. Um curso de idiomas no exterior. Trabalho voluntário, talvez. Mas em qual área, exatamente? Os interesses são diversos, as certezas, são poucas. Talvez seja o caso de aguardar. Ver o que aparece por aí. Ler um livro de auto-ajuda. Dizem que pode ser útil. Você seria o seu próprio guia, para uma descoberta. Não se tem um mapa turístico e padronizado para auxiliar nessas horas. O caminho então seria simplesmente percorrer trilhas a esmo? Andar pelas luzes de máquinas de caça níquel coloridas? Se perder em ruas estreitas, desconexas e com mais de mil anos de idade? Talvez sim.
Se amplia ainda mais, por meio da tecnologia. Antes era uma carta lenta e distante, ou um cartão postal. Atualmente tem ligações telefônicas, mensagens de texto, email, video-conferência, stream ao vivo, stories. Parece que é a mesma coisa que o presencial, mas não é. A comunicação pode ter a quantidade, mas não há uma compensação igualitária na qualidade. Assuntos superficiais são ditos. População, capital do país. Hábitos peculiares notados em poucos dias de visitação. Talvez promessas de compras de lembranças, itens que somente são encontrados ali. Também pode ocorrer postagens em redes sociais. Fotos milimetricamente calculadas. Que geram engajamento e curtidas. Mas a distância ainda parece grande. Por vezes, é até doido imaginar. Estimar mentalmente quanto é um quilômetro. E aí, 50 ou 100 quilômetros. Essa talvez seja apenas a distância entre o aeroporto e o local de hospedagem. Mas ainda teriam dezenas de milhares de quilômetros de distância. Ao se olhar um globo, ou um mapa mundi, o assombro pode aumentar. O dedo indicador esquerdo no local de origem. O dedo indicador direito no local atual. Diversas e longas horas de avião de um ponto até o outro. Antes estava ali, e depois, puf, está no outro lugar.
E se finaliza no saguão movimentado de um aeroporto. O momento da despedida. Aquela sensação estranha do fim que se aproxima, pois foi programado para tal. Os dias se passam rápido, e uma hora o retorno é necessário. Tem de voltar para o local de origem, a terra familiar. O local estranho e exótico se tornará apenas uma memória na sua mente. Ficará distante fisicamente e mentalmente. Prédios, monumentos e gastronomia são uma coisa. Mas as pessoas no meio do caminho também ficam. Algo que começa como um coleguismo superficial pode se aprofundar para diversos níveis. E, quanto mais profundo ficar, mais pesado será esse momento. A sensação de que as coisas serão diferentes, mas voltarão ao normal. Ao normal anterior de antes da viagem. Os abraços finais do último dia de viagem são sempre os mais complicados de se lidar.