Uma pena que eu já sabia da história toda mesmo antes de assistir, não fui sagaz o suficiente de escapar dos spoilers da vida. Talvez tenha sido isso que estragou minha experiência, saber o final.
O filme é bonitinho, tem o romance lá pra você torcer e tal mas não é nada que te cative tanto, infelizmente eu achei tudo muito superficial. Will é revoltado com a vida que tem depois do acidente desde o começo do filme e fica por isso, o personagem nem demonstra querer lutar pra ser feliz, ele já fez sua decisão. Louisa se contenta com a vida que tem e apesar de fazer esforços durante o filme pra mudar as coisas o final da personagem é previsível.
O filme em si é uma graça, tem uma produção digna de Disney/Pixar e a trilha sonora me conquistou completamente. Porém o ponto alto do filme, pra mim, foi a nostalgia. As referências ao primeiro filme ACABARAM comigo e fiquei sem saber se ria ou se chorava. É um filme lindo que eu vou assistir diversas vezes, como ainda faço com Procurando Nemo.
A primeira coisa que me conquistou foi a música tema da Shakira. É contagiante e já dá aquela animada logo no começo do filme. A cidade principal do filme tem diferentes ecossistemas interligados por meios de transporte, uma ideia genial! E o que mais gostei nessa mistura de animais numa sociedade civilizada é a adaptação que fizeram pra cada um, como os tubos de hamster se tornando pontes e carrinhos de sorvete adaptados pra girafas. São pequenos detalhes que não são importantes pro desenvolvimento da história mas que fazem a diferença. É um filme voltado para o público infantil mas que possui referências para o público adulto também como O Poderoso Chefão e Breaking Bad, há várias piadinhas como coelhos serem bons em multiplicação (If u know what I mean) e é também repleto de críticas sociais e ao sistema burocrático e político.
O filme é cheio de reviravoltas, não sendo monótono em momento algum. Dá pra assistir mais de uma vez e ainda ser divertido.
Assisti despretensiosamente e fui surpreendida. Apesar de ter aquela fórmula das comédias românticas de explorar a trajetória de diferentes personagens e de ser recheado de alguns clichés (como todo filme do gênero), esse filme chama atenção por focar a independência feminina. Fico triste e feliz pela participação de Rebel Wilson. Adoro a atriz e a acho super carismática, porém anseio por vê-la em papéis diferentes do que o alívio cômico, a amiga solteirona e pegadora, ou a desajeitada. Infelizmente não vejo o mesmo carisma (ou afeição do público) pela protagonista interpretada por Dakota Johnson. É um filme que encanta pela trilha sonora envolvendo músicas clássicas como "Can't Take My Eyes Off Of You" e músicas pop atuais como "Love Myself". Tem cenas tristes que te comovem, românticas que fazem você torcer pelos personagens e quebras pontuais de clima com bastante humor (entregues quase sempre a Rebel).
É um filme gostoso de assistir que não nos entrega um final feliz pré-moldado de protagonista tendo uma relação consolidada com o homem dos sonhos, mas mostra a plenitude de estar sozinha e satisfeita consigo mesma para então partir em busca de um novo amor. Quem sabe se ela encontrará?
Uma vez que perdi a estréia no cinema resolvi esperar todo o hype passar pra assistir tranquila. Devo dizer que me decepcionei. Primeiro por já terem repetido a tão famosa dobradinha lucrativa de dividir o último livro em que a história é baseada pra render dois filmes. Aqui vemos claramente como ficou arrastado, não só pelas duas horas e pouco de filme mas pelas cenas lentas que não contribuíram em nada para a história em si. Porque não desenvolver a relação dos personagens nesse meio tempo "sobrando"?
Explicar a complexidade da relação Katniss-Peeta-Gale melhor do que aquela cena digna de Jacob e Edward na tendinha em Crepúsculo com aquele papo de "ela é quem vai acabar escolhendo"? - Ok, eu não lembro como acontece no livro mas não pude evitar a comparação: a protagonista finge que dorme enquanto escuta os dois amados, que disputam seu coração, discutirem a situação de forma amigável.
Acho que esperar tanto tempo pra assistir só aumentou minhas expectativas, porque eu infelizmente esperava doses cavalares de emoção, como foi quando me acabei lendo o livro.
A proposta do filme é ótima, super original e embora possam haver vários furos no roteiro, você não se importa porque o personagem é cativante e você quer acompanhar a história dele. Mais uma vez Tom Hanks impressiona interpretando um personagem forte, dedicado e que lida com as adversidades de forma centrada mantendo seu carisma. Com cenas de humor pontuais, esse filme é bom porque não é desgastante. É um filme leve pra você assistir numa Sessão da Tarde da vida.
Toda vez que unem diversos heróis num filme da Marvel pode contar que eu já to com meu ingresso comprado e sempre pro dia de estréia, porque a expectativa de todo o pessoal que tá na sala faz a diferença. Já fui no cinema torcendo pro #TeamCap independente do que dizem sobre os quadrinhos (que eu não li), e me mantive torcendo pra ele durante todo o filme.
Eu entendi ambos os lados, a motivação que levava cada um a proteger o que acreditava ser certo, mas a minha opinião torna-se comprometida a partir do momento que admito gostar do Bucky (que percebi, aliás, que todo mundo até então discorda de mim). Em várias partes do filme dão ênfase em justificar as ações dele como sendo ou não "conscientes" por causa do treinamento da H.Y.D.R.A. E talvez eu torça pra ele porque simplesmente gosto do personagem e é só por isso mesmo. Adorei as cenas de ação, todas tem um ritmo legal e efeitos bons que enchem os olhos. (Aliás, o pessoal que assinou o acordo não se importou com os danos causados no aeroporto, né?)
Meu único motivo pra dar a nota que dei foi por sentir falta de uma conclusão. Fiquei com a impressão de "assista o próximo filme pra entender como esse acabou". Eu entendo que a história tenha uma sequência e que vai gerar sei lá mais quantos filmes, mas em todos os outros eu tive a sensação de recompensa no final. Independente de como tenham terminado eu senti que era o fim de um filme e ainda assim puxava mais história pra um seguinte, ao contrário desse que pareceu mais um episódio do que uma história completa e fechada.
De qualquer forma é um filme bom e que vou ver mais uma, duas, três ou quantas vezes eu quiser até enjoar. Porque afinal, a Marvel tem feito um trabalho muito bom.
Dois nomes chamaram a minha atenção pra assistir esse filme: Meryl Streep e Julia Roberts, mas no decorrer do filme pude reconhecer tantos outros atores que eu admiro tanto e não fiquei nada menos que encantada com a atuação em conjunto deles.
É uma história intensa onde o foco é a relação entre os membros de uma família distópica e o que impera são as reações agressivas e de pouco ou nenhum afeto de uns para com os outros. Há uma trama de mentiras infindável que vão sendo reveladas durante o filme, e partindo disso vemos os personagens culpando uns aos outros e tendo dificuldade em lidar com seus próprios problemas. E essa convivência forçada leva cada um deles aos seus limites, tendo reações extremas. É um filme interessante que mostra humanos sendo humanos.
Meryl Streep e Julia Roberts me fizeram querer aplaudir de pé. Abigail, Benedict e Ewan sempre me agradam. Meu único porém é nunca compreender ou o meu "não saber apreciar" o trabalho de Juliette Lewis, apesar da própria personagem não ser próxima da família ela me parece desconexa em todas as cenas que aparece.
Muita gente vai discordar de mim, mas eu adoro os filmes do Adam Sandler. Aqui o que chama atenção é o gênero, por ligarmos automaticamente o nome dele à comédia. Me propus a ver esse filme por pura curiosidade. É um filme que tem uma história triste mas que possui algumas cenas de comédia "salpicadas" em momentos de descontração, e pra minha surpresa não ficaram a cargo de Sandler. A atuação dele é magistral - super séria e carregada de dor e traumas do passado do personagem, fui realmente surpreendida. Além de ter um ritmo legal entre as cenas de crise, de humor e em todo o desenrolar da história, The Who encerra o filme com primor.
Robin Williams é um chamariz pra mim. Qualquer filme que tiver ele no elenco eu vou me interessar. É um filme lindo que trata puramente do amor à vida. Da paixão de viver e estar vivo. Vamos sugar o tutano da vida, pra quando morrermos não descobrirmos que não vivemos.
Eva tem seu primeiro filho provindo de uma gravidez indesejada. Percebemos o incontentamento da personagem na cena logo após o parto em que o pai brinca com o bebê recém nascido e a mãe permanece inexpressiva, imóvel. Então começamos a acompanhar a saga dessa mãe que sofre pra cuidar de seu filho, beirando a insânia a cada cena em que vemos a criança fazendo escândalo e a mãe não aguentando mais. Porém, quando é o pai o pega no colo ele não chora. É a primeira cena em que eu refleti se havia algo relacionado ao fato de a mãe não desejá-lo e de certa forma o bebê sentir isso. Seria a justificativa pra tudo? Eva se esforça pra criar uma relação com o filho que demonstra total indiferença pelas tentativas da mãe, chegando a passar por exames médicos para avaliar se havia algo de errado com ele. Não, ele (fisicamente) é saudável. Ponto de reflexão número dois: é certo que Kevin possui uma personalidade forte, mas é possível que essa aversão à figura materna tenha sido construída com apenas poucos anos de idade ou há, de fato, algo de errado com Kevin? Ela continua forçando-se a amar o filho, algo que claramente demanda muito esforço e a relação entre eles é cada vez mais deturpada. Kevin não possui limites e as respostas de Eva são violentas, física e verbalmente. Percebemos então que Kevin é manipulador. Ainda bem pequeno ele mente para o pai, acobertando o comportamento errôneo da mãe para usar esse trunfo posteriormente a seu favor. Reflexão número três: o comportamento de Kevin seria, então, justificável pela falta de limites impostas pelos pais? Eva engravida novamente, dessa vez de uma menina. Já na adolescência a relação com a irmã mais nova é abusiva. Kevin a maltrata pois notoriamente não gosta dela, chegando a fazê-la perder um olho. Ele tornou-se alguém calculista que consegue o que quer contando com a ação previsível dos outros. A personalidade de Kevin é dissimulada. Entre os flashbacks que vemos durante todo o filme fica explícito que Eva é hostilizada socialmente, mas não sabemos pelo quê. A expressão dela é de uma mulher infeliz, esgotada e que apenas existe - ela já não vive mais. O grande acontecimento do filme é quando Kevin mata seu pai, sua irmã e seus colegas de escola. Reflexão número quatro: por quê deixou somente a mãe viva? Foi justamente porque a queria ver sofrer, ou no fundo, porque ainda estava clamando o amor que ela nunca deu pra ele? Nesse ponto eu me questionava se as atitudes de Kevin era puramente más ou se era a forma deformada dele de chamar atenção da mãe, pois eu me via obrigada a procurar uma justificativa pras ações dele. ''There's no point, that's the point.''(?) No final Kevin acaba preso e a última cena é a de Eva abraçando-o como se fosse seu menininho em seus braços, pela primeira vez.
E não menciono a relação com Franklin nenhuma vez pois, ao meu ver ele é superficial. Franklin não é, nem nunca foi importante pro Kevin.
A cor vermelha é bastante explorada e tem a proposta de te incomodar, você deve estar desconfortável desde o começo. Há cenas maravilhosas que enquadram Eva. Os cenários funcionam como uma moldura que a deixam isolada de todo o resto, fazendo com que seus sentimentos estejam em foco e sejam compartilhados pelo espectador. Precisamos falar sobre o Kevin, ao meu ver, tem o intuito de trazer uma discussão sobre o comportamento e os sentimentos do ser humano. Não basta acobertar e inventar desculpas. Precisamos indagar, ir a fundo. Precisamos falar sobre.
Pra começar eu tive asco da personagem da Emily Blunt. Prudie é uma personagem que vive infeliz com seu casamento e consegue levar esse incontentamento pra todas as áreas da vida dela, tornando-a genuinamente irritante. Sua única fuga é a "relação" com seu aluno Trey. Então vemos as outras histórias de cada um dos personagens do clube. Uma mulher experiente e bem vivida de bem com tudo e todos, que é quem teve a ideia de criar o grupo. Uma mulher recém divorciada de um marido que a largou por outra. A filha dessa mulher que tem relações fugazes com outras mulheres. Uma criadora de cães que vive muito bem solteira por anos e anos. E por fim o último membro do grupo, um homem carismático que resolve as coisas da vida de maneira extremamente prática. Uma coisa que ajudaria no entendimento melhor do filme é que se eu tivesse lido todos os livros citados eu entenderia muito mais o contexto das discussões, e talvez até ligasse os livros às histórias vivenciadas pelos personagens, mas como não li, não tenho como saber se tinham relação. Mas por outro lado um ponto bem legal do filme é que a gente poder acompanhar a evolução dos personagens, como cada um desenvolve sua própria história através do ano em que passam fazendo as reuniões do clube. E na minha percepção a personagem Prudie ficou distante demais do grupo, faltando a algumas reuniões e não tendo nenhuma ligação, de fato, com nenhum dos outros membros. Me incomodou pois a ideia que eu tive era de que eles todos tornariam-se amigos e uns ajudariam os outros a superarem seus problemas, Prudie não permite essa ajuda. Porém no final, todos acabam felizes com suas vidas resolvidas e amigos de verdade(?) incluindo Prudie e seu marido(!).
É um filme que não surpreende muito mas que você consegue assistir mais de uma vez porque é fácil e leve de ver. As justificativas pros acontecimentos não são muito exploradas e você se dá por satisfeito, porque você não costuma esperar profundidade de uma comédia romântica típica água-com-açúcar.
Posterguei esse filme durante anos por pura preguiça de assistir. Me surpreendi com a violência do filme pois a primeira menção que tive dele foram os professores passando pros alunos assistirem na minha escola, eu tinha por volta de 13 anos.
Assistir esse filme com o áudio original (em espanhol) fez toda a diferença, me passou uma impressão de seriedade, um peso maior nas vozes, uma sensação de urgência nas falas que a versão dublada me privou. É um filme que mostra a visão pura de uma menina inventando uma trama com personagens de contos de fadas pra conseguir encarar a vida e as dificuldades pelas quais ela estava passando: mudar pra um lugar desconhecido e afastado de tudo, a mãe doente por causa do irmão que estava por vir, seu padrasto imponente e perverso e também a guerra. Durante o filme todo vemos as pessoas insistirem pra que ela parasse de ler seus livros, pra que ela crescesse, mas essa era a única saída que ela encontrou pra conseguir lidar com tudo que vinha acontecendo, e isso é mantido até o final do filme. É uma história triste, mas que foi passada de forma encantadora. Você entra no universo juvenil dela e a vê encarando seus próprios monstros.
Esse filme é intrigante. Ele faz com que você reflita sobre como as suas escolhas influenciam que caminho sua vida seguirá. Por outro lado, há coisas na vida que são decididas pura e simplesmente pelo acaso, aqui é justificado pelo efeito borboleta, você não pode estar sempre no controle de tudo. É um filme longo (eu vi a versão estendida 2h35min de filme) e super denso, confesso que foi exaustivo assistir principalmente porque é fácil acabar perdendo o foco enquanto o personagem passeia por todas as possibilidades de vida que ele poderia ter tido. Porém a fotografia e os efeitos são bons e eu adorei a trilha sonora.
Eu assisti esse filme duas vezes. A segunda vez foi pra confirmar se meu julgamento sobre ele estava correto. Eu achei um filme bem infantil, mas não daqueles que a história te cativa e você se vê entretido. Infelizmente ele acaba fazendo sentido só no final, que é bem bonito, mas não me senti recompensada por todo o tempo que gastei tentando acompanhar os personagens na busca deles por salvarem seu mundo. Porém a mensagem pro público infantil é muito bonita. Um ponto que gostei bastante foi a animação em si, é muito bem feita e a forma como tudo remete ao brinquedo Lego (até os "efeitos") foi genial. Não pretendo assistir uma terceira vez.
Estou apaixonada por esse filme! É um filme de ação que equilibra muito bem a tensão com a comédia e tem a dose certa de sarcasmo e referências. O ritmo do filme é maravilhoso, te mantém interessado o tempo todo na evolução da história. A fotografia, os efeitos e a trilha sonora são demais. Além do mais, Colin Firth é sempre espetacular. Acredito que faça jus a todos os elogios que eu li/ouvi antes de assisti-lo. Eu veria novamente sem problema algum.
Um filme lindo e sensível sobre deixar o passado e as diferenças pra trás e visar um futuro melhor para todos, mostrando a luta de Nelson Mandela para que isso se torne realidade. Essa trajetória é dada através do esporte, unindo toda uma nação em prol de um mesmo objetivo: torcer pelo time de rugby da África do Sul. Esse filme tem cenas preciosas e a trilha sonora consegue enaltecer cada uma delas. Me emocionei várias vezes, e apesar de as cenas dos jogos em si não terem me atraído muito, todo o resto me cativou.
Sou fã assumida do Colin Firth e a atuação dele nesse filme, na minha opinião, é impecável! Não consegui não sentir aflição e ansiedade com a dificuldade dele de discursar, até mesmo de se expressar quando ficava nervoso, como durante a discussão com seu irmão em que ele se cala simplesmente porque não consegue exprimir palavra alguma. É um filme que tem um clima sério. Bertie tem uma história triste e cheia de traumas de infância pra contar, mas que foi transmitido de forma leve. A fotografia é muito boa, os figurinos e a ambientação também. Adorei!
Em Casamento Grego Nia é uma mulher normal, cheia de inseguranças e acomodada com a vida. Nesse filme ela é uma mulher poderosa e que sabe o que quer. Eu não sei se foi a expectativa de ver o mesmo casal protagonista em mais um filme juntos que estragou a experiência mas eu não senti a mesma química entre eles. Apesar de ser uma comédia romântica, ela faz uso dos clichés de forma óbvia e não prende sua atenção em momento algum. Pra mim é um filme "esquecível".
Eu vi esse filme pela primeira vez na Sessão da Tarde e lembro de ter ficado com medo. Hoje eu assisti novamente e percebi o quão delicado ele é, e pude desfrutar de todos os elementos que o compõem. Pra começar eu adoro como Tim Burton usa as cores nos figurinos e nos cenários, passando uma impressão artificial pra todo o universo do filme. Os efeitos são coerentes com a época em que foi produzido, mas não é nada que prejudique o andamento da história. As cenas em que Edward esculpe coisas desde arbustos, pelos, cabelos e gelo, são lindas! Mostram o personagem concentrado e isolado na cena. Nelas, o foco é ele usar sua maior peculiaridade como um dom único, e nada mais importa. E pra concluir a trilha sonora combina muito bem com todo o clima do filme.
É fácil você assistir despretensiosamente um filme quando a realidade mostrada é distante a sua. Me chama atenção, primeiramente, todo filme que é baseado em fatos reais, tais como Room. Em Spotlight acompanhamos a história de uma equipe de jornalistas que trabalha para desvendar uma história cheia de segredos envolvendo a Igreja. É um filme denso mas que me prendeu desde o começo.
E se já não bastasse o filme ter sido ótimo por si só, no final pouco antes dos créditos aparece uma relação de cidades que também relataram escândalos de abusos. Quando você lê "Brasil" não uma, mas QUATRO vezes você é atingido por todo o filme novamente. Aquela história inacreditável de absurda não parece mais tão distante assim da gente. É chocante, te comove e abre seus olhos.
Acredito que a ideia era pegar uma história já conhecida e dar uma repaginada "épica". Na minha opinião foi um filme arrastado e forçado. Não que os efeitos sejam ruins, as atuações, os cenários, a fotografia ou mesmo a trilha sonora. A junção deles é que não parece ter dado certo, tampouco surpreendido. Em certa parte do filme vemos a câmera subindo e abrindo a cena, mostrando uma ampla parte do cenário com um conflito iminente, então a música aumenta e você nota o apelo. É pra você se comover com aquilo, vamos lá, aproveite a imersão e curta o filme! Fique ansioso pelos personagens, tema o que vai acontecer! Mas infelizmente não passa disso. Os atores são bons e tem outros filmes no currículo que comprovam isso, o que falta é a química entre eles. O pai não parece amoroso com os filhos, a mãe só parece zelosa mas em grande parte do filme eu achei inexpressiva, a menina tem mais química com o cunhado do que com o próprio par romântico. Fiquei confusa. Entenda minha posição... não é um filme RUIM, mas pra mim uma vez bastou.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraUma pena que eu já sabia da história toda mesmo antes de assistir, não fui sagaz o suficiente de escapar dos spoilers da vida. Talvez tenha sido isso que estragou minha experiência, saber o final.
O filme é bonitinho, tem o romance lá pra você torcer e tal mas não é nada que te cative tanto, infelizmente eu achei tudo muito superficial. Will é revoltado com a vida que tem depois do acidente desde o começo do filme e fica por isso, o personagem nem demonstra querer lutar pra ser feliz, ele já fez sua decisão. Louisa se contenta com a vida que tem e apesar de fazer esforços durante o filme pra mudar as coisas o final da personagem é previsível.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraO filme em si é uma graça, tem uma produção digna de Disney/Pixar e a trilha sonora me conquistou completamente. Porém o ponto alto do filme, pra mim, foi a nostalgia. As referências ao primeiro filme ACABARAM comigo e fiquei sem saber se ria ou se chorava. É um filme lindo que eu vou assistir diversas vezes, como ainda faço com Procurando Nemo.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraSe eu soubesse o quão bom seria esse filme, eu teria corrido pra assistir muito antes.
A primeira coisa que me conquistou foi a música tema da Shakira. É contagiante e já dá aquela animada logo no começo do filme.
A cidade principal do filme tem diferentes ecossistemas interligados por meios de transporte, uma ideia genial! E o que mais gostei nessa mistura de animais numa sociedade civilizada é a adaptação que fizeram pra cada um, como os tubos de hamster se tornando pontes e carrinhos de sorvete adaptados pra girafas. São pequenos detalhes que não são importantes pro desenvolvimento da história mas que fazem a diferença.
É um filme voltado para o público infantil mas que possui referências para o público adulto também como O Poderoso Chefão e Breaking Bad, há várias piadinhas como coelhos serem bons em multiplicação (If u know what I mean) e é também repleto de críticas sociais e ao sistema burocrático e político.
O filme é cheio de reviravoltas, não sendo monótono em momento algum. Dá pra assistir mais de uma vez e ainda ser divertido.
Como Ser Solteira
3.3 486 Assista AgoraAssisti despretensiosamente e fui surpreendida. Apesar de ter aquela fórmula das comédias românticas de explorar a trajetória de diferentes personagens e de ser recheado de alguns clichés (como todo filme do gênero), esse filme chama atenção por focar a independência feminina.
Fico triste e feliz pela participação de Rebel Wilson. Adoro a atriz e a acho super carismática, porém anseio por vê-la em papéis diferentes do que o alívio cômico, a amiga solteirona e pegadora, ou a desajeitada. Infelizmente não vejo o mesmo carisma (ou afeição do público) pela protagonista interpretada por Dakota Johnson.
É um filme que encanta pela trilha sonora envolvendo músicas clássicas como "Can't Take My Eyes Off Of You" e músicas pop atuais como "Love Myself". Tem cenas tristes que te comovem, românticas que fazem você torcer pelos personagens e quebras pontuais de clima com bastante humor (entregues quase sempre a Rebel).
É um filme gostoso de assistir que não nos entrega um final feliz pré-moldado de protagonista tendo uma relação consolidada com o homem dos sonhos, mas mostra a plenitude de estar sozinha e satisfeita consigo mesma para então partir em busca de um novo amor. Quem sabe se ela encontrará?
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraUma vez que perdi a estréia no cinema resolvi esperar todo o hype passar pra assistir tranquila. Devo dizer que me decepcionei. Primeiro por já terem repetido a tão famosa dobradinha lucrativa de dividir o último livro em que a história é baseada pra render dois filmes. Aqui vemos claramente como ficou arrastado, não só pelas duas horas e pouco de filme mas pelas cenas lentas que não contribuíram em nada para a história em si. Porque não desenvolver a relação dos personagens nesse meio tempo "sobrando"?
Explicar a complexidade da relação Katniss-Peeta-Gale melhor do que aquela cena digna de Jacob e Edward na tendinha em Crepúsculo com aquele papo de "ela é quem vai acabar escolhendo"? - Ok, eu não lembro como acontece no livro mas não pude evitar a comparação: a protagonista finge que dorme enquanto escuta os dois amados, que disputam seu coração, discutirem a situação de forma amigável.
Acho que esperar tanto tempo pra assistir só aumentou minhas expectativas, porque eu infelizmente esperava doses cavalares de emoção, como foi quando me acabei lendo o livro.
O Terminal
3.8 1,3K Assista AgoraA proposta do filme é ótima, super original e embora possam haver vários furos no roteiro, você não se importa porque o personagem é cativante e você quer acompanhar a história dele. Mais uma vez Tom Hanks impressiona interpretando um personagem forte, dedicado e que lida com as adversidades de forma centrada mantendo seu carisma.
Com cenas de humor pontuais, esse filme é bom porque não é desgastante. É um filme leve pra você assistir numa Sessão da Tarde da vida.
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraToda vez que unem diversos heróis num filme da Marvel pode contar que eu já to com meu ingresso comprado e sempre pro dia de estréia, porque a expectativa de todo o pessoal que tá na sala faz a diferença.
Já fui no cinema torcendo pro #TeamCap independente do que dizem sobre os quadrinhos (que eu não li), e me mantive torcendo pra ele durante todo o filme.
Eu entendi ambos os lados, a motivação que levava cada um a proteger o que acreditava ser certo, mas a minha opinião torna-se comprometida a partir do momento que admito gostar do Bucky (que percebi, aliás, que todo mundo até então discorda de mim). Em várias partes do filme dão ênfase em justificar as ações dele como sendo ou não "conscientes" por causa do treinamento da H.Y.D.R.A. E talvez eu torça pra ele porque simplesmente gosto do personagem e é só por isso mesmo.
Adorei as cenas de ação, todas tem um ritmo legal e efeitos bons que enchem os olhos. (Aliás, o pessoal que assinou o acordo não se importou com os danos causados no aeroporto, né?)
Meu único motivo pra dar a nota que dei foi por sentir falta de uma conclusão. Fiquei com a impressão de "assista o próximo filme pra entender como esse acabou".
Eu entendo que a história tenha uma sequência e que vai gerar sei lá mais quantos filmes, mas em todos os outros eu tive a sensação de recompensa no final. Independente de como tenham terminado eu senti que era o fim de um filme e ainda assim puxava mais história pra um seguinte, ao contrário desse que pareceu mais um episódio do que uma história completa e fechada.
De qualquer forma é um filme bom e que vou ver mais uma, duas, três ou quantas vezes eu quiser até enjoar. Porque afinal, a Marvel tem feito um trabalho muito bom.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraDois nomes chamaram a minha atenção pra assistir esse filme: Meryl Streep e Julia Roberts, mas no decorrer do filme pude reconhecer tantos outros atores que eu admiro tanto e não fiquei nada menos que encantada com a atuação em conjunto deles.
É uma história intensa onde o foco é a relação entre os membros de uma família distópica e o que impera são as reações agressivas e de pouco ou nenhum afeto de uns para com os outros. Há uma trama de mentiras infindável que vão sendo reveladas durante o filme, e partindo disso vemos os personagens culpando uns aos outros e tendo dificuldade em lidar com seus próprios problemas. E essa convivência forçada leva cada um deles aos seus limites, tendo reações extremas.
É um filme interessante que mostra humanos sendo humanos.
Meryl Streep e Julia Roberts me fizeram querer aplaudir de pé. Abigail, Benedict e Ewan sempre me agradam. Meu único porém é nunca compreender ou o meu "não saber apreciar" o trabalho de Juliette Lewis, apesar da própria personagem não ser próxima da família ela me parece desconexa em todas as cenas que aparece.
Reine Sobre Mim
3.8 592 Assista AgoraMuita gente vai discordar de mim, mas eu adoro os filmes do Adam Sandler.
Aqui o que chama atenção é o gênero, por ligarmos automaticamente o nome dele à comédia. Me propus a ver esse filme por pura curiosidade.
É um filme que tem uma história triste mas que possui algumas cenas de comédia "salpicadas" em momentos de descontração, e pra minha surpresa não ficaram a cargo de Sandler. A atuação dele é magistral - super séria e carregada de dor e traumas do passado do personagem, fui realmente surpreendida.
Além de ter um ritmo legal entre as cenas de crise, de humor e em todo o desenrolar da história, The Who encerra o filme com primor.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraRobin Williams é um chamariz pra mim. Qualquer filme que tiver ele no elenco eu vou me interessar.
É um filme lindo que trata puramente do amor à vida. Da paixão de viver e estar vivo.
Vamos sugar o tutano da vida, pra quando morrermos não descobrirmos que não vivemos.
Oh captain, my captain!
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraÉ um filme denso que faz você refletir sobre o que molda o caráter do ser humano. Seria o meio em que cresce, as pessoas que o cercam ou é algo inato?
Eva tem seu primeiro filho provindo de uma gravidez indesejada. Percebemos o incontentamento da personagem na cena logo após o parto em que o pai brinca com o bebê recém nascido e a mãe permanece inexpressiva, imóvel. Então começamos a acompanhar a saga dessa mãe que sofre pra cuidar de seu filho, beirando a insânia a cada cena em que vemos a criança fazendo escândalo e a mãe não aguentando mais. Porém, quando é o pai o pega no colo ele não chora. É a primeira cena em que eu refleti se havia algo relacionado ao fato de a mãe não desejá-lo e de certa forma o bebê sentir isso. Seria a justificativa pra tudo?
Eva se esforça pra criar uma relação com o filho que demonstra total indiferença pelas tentativas da mãe, chegando a passar por exames médicos para avaliar se havia algo de errado com ele. Não, ele (fisicamente) é saudável. Ponto de reflexão número dois: é certo que Kevin possui uma personalidade forte, mas é possível que essa aversão à figura materna tenha sido construída com apenas poucos anos de idade ou há, de fato, algo de errado com Kevin?
Ela continua forçando-se a amar o filho, algo que claramente demanda muito esforço e a relação entre eles é cada vez mais deturpada. Kevin não possui limites e as respostas de Eva são violentas, física e verbalmente. Percebemos então que Kevin é manipulador. Ainda bem pequeno ele mente para o pai, acobertando o comportamento errôneo da mãe para usar esse trunfo posteriormente a seu favor. Reflexão número três: o comportamento de Kevin seria, então, justificável pela falta de limites impostas pelos pais?
Eva engravida novamente, dessa vez de uma menina.
Já na adolescência a relação com a irmã mais nova é abusiva. Kevin a maltrata pois notoriamente não gosta dela, chegando a fazê-la perder um olho.
Ele tornou-se alguém calculista que consegue o que quer contando com a ação previsível dos outros. A personalidade de Kevin é dissimulada.
Entre os flashbacks que vemos durante todo o filme fica explícito que Eva é hostilizada socialmente, mas não sabemos pelo quê. A expressão dela é de uma mulher infeliz, esgotada e que apenas existe - ela já não vive mais.
O grande acontecimento do filme é quando Kevin mata seu pai, sua irmã e seus colegas de escola. Reflexão número quatro: por quê deixou somente a mãe viva? Foi justamente porque a queria ver sofrer, ou no fundo, porque ainda estava clamando o amor que ela nunca deu pra ele?
Nesse ponto eu me questionava se as atitudes de Kevin era puramente más ou se era a forma deformada dele de chamar atenção da mãe, pois eu me via obrigada a procurar uma justificativa pras ações dele. ''There's no point, that's the point.''(?)
No final Kevin acaba preso e a última cena é a de Eva abraçando-o como se fosse seu menininho em seus braços, pela primeira vez.
E não menciono a relação com Franklin nenhuma vez pois, ao meu ver ele é superficial. Franklin não é, nem nunca foi importante pro Kevin.
A cor vermelha é bastante explorada e tem a proposta de te incomodar, você deve estar desconfortável desde o começo. Há cenas maravilhosas que enquadram Eva. Os cenários funcionam como uma moldura que a deixam isolada de todo o resto, fazendo com que seus sentimentos estejam em foco e sejam compartilhados pelo espectador.
Precisamos falar sobre o Kevin, ao meu ver, tem o intuito de trazer uma discussão sobre o comportamento e os sentimentos do ser humano. Não basta acobertar e inventar desculpas. Precisamos indagar, ir a fundo. Precisamos falar sobre.
O Clube de Leitura de Jane Austen
3.7 331 Assista AgoraAchei a proposta do filme fraca, mas como boa entusiasta de comédias românticas eu resolvi dar uma chance.
Pra começar eu tive asco da personagem da Emily Blunt. Prudie é uma personagem que vive infeliz com seu casamento e consegue levar esse incontentamento pra todas as áreas da vida dela, tornando-a genuinamente irritante. Sua única fuga é a "relação" com seu aluno Trey.
Então vemos as outras histórias de cada um dos personagens do clube. Uma mulher experiente e bem vivida de bem com tudo e todos, que é quem teve a ideia de criar o grupo. Uma mulher recém divorciada de um marido que a largou por outra. A filha dessa mulher que tem relações fugazes com outras mulheres. Uma criadora de cães que vive muito bem solteira por anos e anos. E por fim o último membro do grupo, um homem carismático que resolve as coisas da vida de maneira extremamente prática.
Uma coisa que ajudaria no entendimento melhor do filme é que se eu tivesse lido todos os livros citados eu entenderia muito mais o contexto das discussões, e talvez até ligasse os livros às histórias vivenciadas pelos personagens, mas como não li, não tenho como saber se tinham relação. Mas por outro lado um ponto bem legal do filme é que a gente poder acompanhar a evolução dos personagens, como cada um desenvolve sua própria história através do ano em que passam fazendo as reuniões do clube. E na minha percepção a personagem Prudie ficou distante demais do grupo, faltando a algumas reuniões e não tendo nenhuma ligação, de fato, com nenhum dos outros membros. Me incomodou pois a ideia que eu tive era de que eles todos tornariam-se amigos e uns ajudariam os outros a superarem seus problemas, Prudie não permite essa ajuda. Porém no final, todos acabam felizes com suas vidas resolvidas e amigos de verdade(?) incluindo Prudie e seu marido(!).
É um filme que não surpreende muito mas que você consegue assistir mais de uma vez porque é fácil e leve de ver. As justificativas pros acontecimentos não são muito exploradas e você se dá por satisfeito, porque você não costuma esperar profundidade de uma comédia romântica típica água-com-açúcar.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KPosterguei esse filme durante anos por pura preguiça de assistir. Me surpreendi com a violência do filme pois a primeira menção que tive dele foram os professores passando pros alunos assistirem na minha escola, eu tinha por volta de 13 anos.
Assistir esse filme com o áudio original (em espanhol) fez toda a diferença, me passou uma impressão de seriedade, um peso maior nas vozes, uma sensação de urgência nas falas que a versão dublada me privou. É um filme que mostra a visão pura de uma menina inventando uma trama com personagens de contos de fadas pra conseguir encarar a vida e as dificuldades pelas quais ela estava passando: mudar pra um lugar desconhecido e afastado de tudo, a mãe doente por causa do irmão que estava por vir, seu padrasto imponente e perverso e também a guerra.
Durante o filme todo vemos as pessoas insistirem pra que ela parasse de ler seus livros, pra que ela crescesse, mas essa era a única saída que ela encontrou pra conseguir lidar com tudo que vinha acontecendo, e isso é mantido até o final do filme.
É uma história triste, mas que foi passada de forma encantadora. Você entra no universo juvenil dela e a vê encarando seus próprios monstros.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KEsse filme é intrigante. Ele faz com que você reflita sobre como as suas escolhas influenciam que caminho sua vida seguirá. Por outro lado, há coisas na vida que são decididas pura e simplesmente pelo acaso, aqui é justificado pelo efeito borboleta, você não pode estar sempre no controle de tudo.
É um filme longo (eu vi a versão estendida 2h35min de filme) e super denso, confesso que foi exaustivo assistir principalmente porque é fácil acabar perdendo o foco enquanto o personagem passeia por todas as possibilidades de vida que ele poderia ter tido. Porém a fotografia e os efeitos são bons e eu adorei a trilha sonora.
Uma Aventura LEGO
3.8 907 Assista AgoraEu assisti esse filme duas vezes. A segunda vez foi pra confirmar se meu julgamento sobre ele estava correto. Eu achei um filme bem infantil, mas não daqueles que a história te cativa e você se vê entretido. Infelizmente ele acaba fazendo sentido só no final, que é bem bonito, mas não me senti recompensada por todo o tempo que gastei tentando acompanhar os personagens na busca deles por salvarem seu mundo. Porém a mensagem pro público infantil é muito bonita.
Um ponto que gostei bastante foi a animação em si, é muito bem feita e a forma como tudo remete ao brinquedo Lego (até os "efeitos") foi genial.
Não pretendo assistir uma terceira vez.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraEstou apaixonada por esse filme! É um filme de ação que equilibra muito bem a tensão com a comédia e tem a dose certa de sarcasmo e referências. O ritmo do filme é maravilhoso, te mantém interessado o tempo todo na evolução da história. A fotografia, os efeitos e a trilha sonora são demais. Além do mais, Colin Firth é sempre espetacular.
Acredito que faça jus a todos os elogios que eu li/ouvi antes de assisti-lo.
Eu veria novamente sem problema algum.
Invictus
3.8 805 Assista AgoraUm filme lindo e sensível sobre deixar o passado e as diferenças pra trás e visar um futuro melhor para todos, mostrando a luta de Nelson Mandela para que isso se torne realidade.
Essa trajetória é dada através do esporte, unindo toda uma nação em prol de um mesmo objetivo: torcer pelo time de rugby da África do Sul.
Esse filme tem cenas preciosas e a trilha sonora consegue enaltecer cada uma delas. Me emocionei várias vezes, e apesar de as cenas dos jogos em si não terem me atraído muito, todo o resto me cativou.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraSou fã assumida do Colin Firth e a atuação dele nesse filme, na minha opinião, é impecável! Não consegui não sentir aflição e ansiedade com a dificuldade dele de discursar, até mesmo de se expressar quando ficava nervoso, como durante a discussão com seu irmão em que ele se cala simplesmente porque não consegue exprimir palavra alguma.
É um filme que tem um clima sério. Bertie tem uma história triste e cheia de traumas de infância pra contar, mas que foi transmitido de forma leve. A fotografia é muito boa, os figurinos e a ambientação também. Adorei!
Eu Odeio o Dia dos Namorados
2.6 441 Assista AgoraEm Casamento Grego Nia é uma mulher normal, cheia de inseguranças e acomodada com a vida. Nesse filme ela é uma mulher poderosa e que sabe o que quer. Eu não sei se foi a expectativa de ver o mesmo casal protagonista em mais um filme juntos que estragou a experiência mas eu não senti a mesma química entre eles. Apesar de ser uma comédia romântica, ela faz uso dos clichés de forma óbvia e não prende sua atenção em momento algum.
Pra mim é um filme "esquecível".
Edward Mãos de Tesoura
4.2 3,0K Assista AgoraEu vi esse filme pela primeira vez na Sessão da Tarde e lembro de ter ficado com medo. Hoje eu assisti novamente e percebi o quão delicado ele é, e pude desfrutar de todos os elementos que o compõem. Pra começar eu adoro como Tim Burton usa as cores nos figurinos e nos cenários, passando uma impressão artificial pra todo o universo do filme. Os efeitos são coerentes com a época em que foi produzido, mas não é nada que prejudique o andamento da história. As cenas em que Edward esculpe coisas desde arbustos, pelos, cabelos e gelo, são lindas! Mostram o personagem concentrado e isolado na cena. Nelas, o foco é ele usar sua maior peculiaridade como um dom único, e nada mais importa. E pra concluir a trilha sonora combina muito bem com todo o clima do filme.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraÉ fácil você assistir despretensiosamente um filme quando a realidade mostrada é distante a sua. Me chama atenção, primeiramente, todo filme que é baseado em fatos reais, tais como Room. Em Spotlight acompanhamos a história de uma equipe de jornalistas que trabalha para desvendar uma história cheia de segredos envolvendo a Igreja. É um filme denso mas que me prendeu desde o começo.
E se já não bastasse o filme ter sido ótimo por si só, no final pouco antes dos créditos aparece uma relação de cidades que também relataram escândalos de abusos. Quando você lê "Brasil" não uma, mas QUATRO vezes você é atingido por todo o filme novamente. Aquela história inacreditável de absurda não parece mais tão distante assim da gente. É chocante, te comove e abre seus olhos.
Bridget Jones: No Limite da Razão
3.4 489 Assista AgoraUma continuação fofa, com uma trilha sonora também incrível!
Destaque pras cenas de briga dos filmes da Bridget, que são impagáveis!
O Diário de Bridget Jones
3.5 857 Assista AgoraEsse filme é uma graça, e a trilha sonora é demais!
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraAcredito que a ideia era pegar uma história já conhecida e dar uma repaginada "épica". Na minha opinião foi um filme arrastado e forçado. Não que os efeitos sejam ruins, as atuações, os cenários, a fotografia ou mesmo a trilha sonora. A junção deles é que não parece ter dado certo, tampouco surpreendido.
Em certa parte do filme vemos a câmera subindo e abrindo a cena, mostrando uma ampla parte do cenário com um conflito iminente, então a música aumenta e você nota o apelo. É pra você se comover com aquilo, vamos lá, aproveite a imersão e curta o filme! Fique ansioso pelos personagens, tema o que vai acontecer!
Mas infelizmente não passa disso.
Os atores são bons e tem outros filmes no currículo que comprovam isso, o que falta é a química entre eles. O pai não parece amoroso com os filhos, a mãe só parece zelosa mas em grande parte do filme eu achei inexpressiva, a menina tem mais química com o cunhado do que com o próprio par romântico. Fiquei confusa.
Entenda minha posição... não é um filme RUIM, mas pra mim uma vez bastou.