"O que importa não é o fato de morrer, mas o que você está fazendo quando morre. Renée, o que você estava fazendo no momento em que morreu? Você estava pronta para amar."
A cena final que é simplesmente um êxtase. Barbara Paz encenando 'Singin' in the Rain'. Uma cena eternizada no cinema, que ficará, agora, também eternizada por ela. A reinvenção de um novo significado simbólico, que dá vontade de guardar para sempre na memória.
Eu não entendo essa indignação em relação a indicação de melhor filme. É um filme muito bom, completo nos quesitos necessários de um bom filme: fotografia, roteiro, elenco, direção e trilha sonora. Quais são assim tão melhores da lista? O Regresso? Um filme lindo, mas e se tirar a sua fotografia e a direção? O que resta? Um filme cheio de buracos, porém, redondinho para Oscar. Acho que as vezes esquece-se de ver um conjunto e não um ponto isolado. E isso não tem a ver com gostar ou não do filme. Você pode analisar esses pontos e ainda assim dizer que não vale a indicação, tudo bem, opinião respeitada, mas acredito que muito fala-se por falar, só porque ele não é um filme boçal com um desenrolar óbvio, enquadrado no mundo Hollywood.
Pura poesia fílmica. Ao lado de O Quarto de Jack considero os melhores de 2016 até o momento. Nos convida para falar de algo óbvio com uma visão incomum. Sair de casa, pegar as malas e se aventurar. Redefinir o conceito de lar e confortar o coração em um novo pedacinho de terra. Isso tudo sem parecer peigas. E a cena final. Ah, essa cena final...
“É o sentido do tato. Numa cidade normal, você anda, esbarra nas pessoas; as pessoas trombam com você. Em Los Angeles ninguém te toca. Estamos sempre atrás do metal e do vidro. Acho que sentimos tanta falta desse toque, que batemos uns nos outros só para sentir alguma coisa.” São Paulo sabe bem o significa de uma cidade normal. Por aqui nos esbarramos até demais, na presa de chegar mais rápido a qualquer canto. Mas assim como Los Angeles, não enxergamos ninguém a não ser o próprio umbigo.
Quando acaba dá pra voltar tudo de novo? A coisa mais massa do cinema europeu, aparentemente por aqui, é o item mais desprezado também. Pode até ter lá as suas obviedades de câmeras ou faltou o ar thriller para dar uma incrementada. Mas é um filme que se constrói no contemplativo, nas lacunas. Em nenhum momento a intenção é que se tenha respostas, alias, muitas delas não respondidas. A conclusão está no espectador, a função do diretor é apenas plantar a dúvida. O cinema Hollywood nos deixou burros. Temos presa, sentimos falta das explosões, dos cortes rápidos, de um elenco gigantesco, precisamos nos perder na trama para falar: nossa, que maravilhoso! Fazer cinema de qualidade com três personagens? Aposto que Michael Bay e turma jamais conseguiria. Não conseguimos mais pensar, a trama tem que vir mastigada ou tem que ter aquele efeitinho pra ser "massa" né. O filme é muito bom, pena que pouco apreciado.
O que acontece com esse filme é que ele é muito foda. Cheio de dicas, códigos, closes, detalhes, para você ir decifrando para o desembocar no desfecho final. O que acontece é que muitos esperavam um filme hollywoodiano clichê, pois bem, assistam O Dia Depois de Amanhã, vocês iram se esbaldar. Uma metáfora a nossa existência, sem ser piegas e uma mensagem final que deixa claro o quanto somos ainda ignorantes, pequenos e mesquinhos.
Esse filme é um sonho dentro de um sonho dentro do meu próprio sonho com todas as minhas neuras, crenças e diálogos que eu só consigo discutir sobre dentro de um sonho.
Esse filme é um exemplo de que ganhar ou não um Oscar não faz diferença nenhuma. Maravilhoso, belo e incrível dificilmente outra animação foi tão encantadora.
Li diversos comentários e foi bem interessante ver alguns bastante coerentes e outros completamente vazios. Sim, é um filme parado, o título já ínsita isso com o tempo você leva para lê-lo. Poético, filosófico (titulo e filme), achei que ele trabalha com maestria as lacunas. Nada óbvio, talvez, sim, tenha se perdido um pouco no seu decorrer, mas não achei que isso fez com que a qualidade tenha sido comprometida, principalmente nas cenas finais e nas frases soltas como: "Não é cruel usar as pessoas para o seu próprio prazer?", insitada pelo silêncio da reflexão.
Que nó gigantesco na cabeça. Alias, começa meio estranho, mas depois rola um porque e uma pontada de felicidade por não ter desistido. FODA, confuso, surpreendente, enfim, não dá para assistir apenas uma vez.
Sem Retorno
3.4 296 Assista AgoraUma sinopse show.
Um filme merda.
Prelúdio
3.4 4Palmas para quem transformou um péssimo filme em uma sinopse de encher os olhos.
Flores
3.5 40Maravilhosamente belo.
Não sei se vocês repararam em um detalhe:
Todo início de um novo ciclo era marcado por uma flor branca.
É um pequeno detalhe, mas que demonstra o cuidado minucioso com um todo.
O Porco Espinho
4.3 366"O que importa
não é o fato de morrer,
mas o que você está fazendo
quando morre.
Renée,
o que você estava fazendo
no momento em que morreu?
Você estava pronta para amar."
Para Minha Amada Morta
3.5 95 Assista AgoraSe o silêncio revela muito, os diálogos pouco agregam.
E essa sinopse que entrega tudo.
Loucas de Alegria
4.0 57 Assista AgoraA felicidade beira à loucura.
Que filme belo!
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraO que fazer com esses péssimos títulos para bons filmes?
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraEra melhor ver o filme do Pelé.
Meu Amigo Hindu
2.6 108 Assista AgoraA cena final que é simplesmente um êxtase. Barbara Paz encenando 'Singin' in the Rain'. Uma cena eternizada no cinema, que ficará, agora, também eternizada por ela. A reinvenção de um novo significado simbólico, que dá vontade de guardar para sempre na memória.
Brooklin
3.8 1,1KEu não entendo essa indignação em relação a indicação de melhor filme. É um filme muito bom, completo nos quesitos necessários de um bom filme: fotografia, roteiro, elenco, direção e trilha sonora. Quais são assim tão melhores da lista? O Regresso? Um filme lindo, mas e se tirar a sua fotografia e a direção? O que resta? Um filme cheio de buracos, porém, redondinho para Oscar.
Acho que as vezes esquece-se de ver um conjunto e não um ponto isolado. E isso não tem a ver com gostar ou não do filme. Você pode analisar esses pontos e ainda assim dizer que não vale a indicação, tudo bem, opinião respeitada, mas acredito que muito fala-se por falar, só porque ele não é um filme boçal com um desenrolar óbvio, enquadrado no mundo Hollywood.
Brooklin
3.8 1,1KPura poesia fílmica. Ao lado de O Quarto de Jack considero os melhores de 2016 até o momento. Nos convida para falar de algo óbvio com uma visão incomum. Sair de casa, pegar as malas e se aventurar. Redefinir o conceito de lar e confortar o coração em um novo pedacinho de terra. Isso tudo sem parecer peigas. E a cena final. Ah, essa cena final...
A Very Murray Christmas
2.9 74 Assista AgoraSofia Coppola sendo entediante como Sofia Coppola.
Crash: No Limite
3.9 1,2K“É o sentido do tato. Numa cidade normal, você anda, esbarra nas pessoas; as pessoas trombam com você. Em Los Angeles ninguém te toca. Estamos sempre atrás do metal e do vidro. Acho que sentimos tanta falta desse toque, que batemos uns nos outros só para sentir alguma coisa.”
São Paulo sabe bem o significa de uma cidade normal. Por aqui nos esbarramos até demais, na presa de chegar mais rápido a qualquer canto. Mas assim como Los Angeles, não enxergamos ninguém a não ser o próprio umbigo.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraQuando acaba dá pra voltar tudo de novo?
A coisa mais massa do cinema europeu, aparentemente por aqui, é o item mais desprezado também. Pode até ter lá as suas obviedades de câmeras ou faltou o ar thriller para dar uma incrementada. Mas é um filme que se constrói no contemplativo, nas lacunas. Em nenhum momento a intenção é que se tenha respostas, alias, muitas delas não respondidas. A conclusão está no espectador, a função do diretor é apenas plantar a dúvida.
O cinema Hollywood nos deixou burros. Temos presa, sentimos falta das explosões, dos cortes rápidos, de um elenco gigantesco, precisamos nos perder na trama para falar: nossa, que maravilhoso! Fazer cinema de qualidade com três personagens? Aposto que Michael Bay e turma jamais conseguiria.
Não conseguimos mais pensar, a trama tem que vir mastigada ou tem que ter aquele efeitinho pra ser "massa" né.
O filme é muito bom, pena que pouco apreciado.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisO que acontece com esse filme é que ele é muito foda. Cheio de dicas, códigos, closes, detalhes, para você ir decifrando para o desembocar no desfecho final. O que acontece é que muitos esperavam um filme hollywoodiano clichê, pois bem, assistam O Dia Depois de Amanhã, vocês iram se esbaldar.
Uma metáfora a nossa existência, sem ser piegas e uma mensagem final que deixa claro o quanto somos ainda ignorantes, pequenos e mesquinhos.
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista AgoraEsse filme é um sonho dentro de um sonho dentro do meu próprio sonho com todas as minhas neuras, crenças e diálogos que eu só consigo discutir sobre dentro de um sonho.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraEu pagaria por uma sessão com repeat ilimitado.
O Homem Irracional
3.5 551 Assista AgoraHer, Vicio Inerente e Homem Irracional. Joaquin Phoenix é um camaleão.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraEsse filme é um exemplo de que ganhar ou não um Oscar não faz diferença nenhuma. Maravilhoso, belo e incrível dificilmente outra animação foi tão encantadora.
Samba
3.8 336Charlotte Gainsbourg sobreviviu a Lars Von Trier.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraO que seria da felicidade sem a tristeza?
Pessoas-pássaro
3.4 20BATMAN!
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraLi diversos comentários e foi bem interessante ver alguns bastante coerentes e outros completamente vazios. Sim, é um filme parado, o título já ínsita isso com o tempo você leva para lê-lo. Poético, filosófico (titulo e filme), achei que ele trabalha com maestria as lacunas. Nada óbvio, talvez, sim, tenha se perdido um pouco no seu decorrer, mas não achei que isso fez com que a qualidade tenha sido comprometida, principalmente nas cenas finais e nas frases soltas como: "Não é cruel usar as pessoas para o seu próprio prazer?", insitada pelo silêncio da reflexão.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraQue nó gigantesco na cabeça. Alias, começa meio estranho, mas depois rola um porque e uma pontada de felicidade por não ter desistido. FODA, confuso, surpreendente, enfim, não dá para assistir apenas uma vez.