De repente começou a escorrer um montão de lágrimas dos meus olhos quando vi a vida final dele. Nossa, a mãe dele é a melhor personagem da série e ela nem ao menos teve um nome.
A história de vida dela sendo contada me quebrou demais. Que pessoa admirável, e o pior é pensar que esse tipo de ser humano fantástico, anônimo, está aí, entre nós, sempre sendo tratado apenas como um "coadjuvante" na vida. Só que essas são as melhores pessoas que estão entre nós. E que bom que no final de contas ela tem um final feliz.
Que mensagem bonita. Que tapa na cara. Que dorama excelente.
Filme supervalorizado. O que salva são a trilha sonora, os efeitos especiais e a produção em geral que é bem bonita, mas o roteiro é fraquíssimo e a história não cativa nem um pouco. Não consegui gostar do protagonista e a história foi bem desinteressante.
Geralmente eu sempre tiro uma estrela de todo filme que inclui morte de gato e eu honestamente torci bastante para o cara anfíbio morrer no final do filme. Que pena que o vilão não conseguiu matar ele. 😭
Não havia necessidade de ser criado um filme sobre a história de uma mulher com fetiche por anfíbios. É basicamente um filme fantasioso sobre uma parafilia desprezível.
Por que todas as cenas finais dos filmes do Aronofsky têm que ser tão emocionantes? Meu Deus do céu, que coisa maravilhosa. Assim como em Cisne Negro e O Lutador, esse final de redenção e superação antes da morte - mesmo com várias adversidades - é simplesmente magnífico. Sempre é assim: o protagonista, em um ato final, supera tudo e consegue realizar, pela última vez, algo que era muito importante para ele.
Um desabafo pessoal: lembro-me da minha avó, a pessoa que mais amei na vida, com câncer terminal, antes de morrer. Ela sempre foi uma pessoa muito ativa, disposta, forte. E o câncer de pâncreas é uma doença devastadora, terrível. É um dos piores cânceres que alguém pode pegar. E esse câncer apareceu nela. Mesmo com esse câncer em estado super avançado, espalhado em outros órgãos, ela lutou com todas as forças que ainda tinha para levantar da cama. Era uma luta diária muito intensa contra o próprio corpo dela, mas a mente dela era forte demais. Lembro dela, em certa noite, um mês antes de morrer, levantando da cama e subindo, com muito esforço, as escadas do sobrado onde morávamos. Ela não tinha mais tido força nas últimas semanas para conseguir subir as escadas, mas naquele dia em especial, ela conseguiu, como sempre fez durante toda a vida dela. Pegou todo mundo de surpresa e, sem avisar ninguém, resolveu dar o máximo dela. Usou toda a força que o corpo dela ainda tinha, mesmo com o câncer a consumindo. Ela subiu as escadas, foi ao meu quarto e conversou comigo. Depois, foi ver os gatos e as plantas dela, que ela tanto amava e não tinha mais tido como cuidar, pois estava acamada, fazendo quimioterapia e piorando gradualmente. Fiquei conversando com ela, segurando para não mostrar que estava emocionado, e depois a ajudei a descer as escadas para ir ao quarto dela e dormir. Foi a última vez que isso aconteceu.
Bom filme. Como estudante bolsista de medicina em uma universidade particular, algumas cenas me lembraram de episódios de racismo que presenciei com alguns colegas negros. São acontecimentos sutis que mostram o racismo de algumas pessoas de um meio tão elitizado. E, falando em elite, também me vi no Maurício em alguns momentos referentes à classe social, como quando ele vai embora de busão, enquanto os demais alunos vão em carros absurdamente caros - e, de vez em quando, algum aluno gente fina resolve dar uma carona e se assusta com como o bairro dele é pobre e, potencialmente, "perigoso". Enfim, a mensagem do filme é bonita e vale a pena assistir. Gera várias reflexões interessantes, principalmente para quem já teve uma rotina que mostra o contraste entre a realidade da periferia e a das classes mais altas.
Perdeu uma estrela na minha avaliação porque tem morte de idoso. Todo filme com morte de idoso/animal eu tiro pontos porque acho que é uma apelação estúpida e desnecessária para impressionar o público.
A temática do filme é muito interessante (transtorno de múltiplas personalidades), apesar de meio mal desenvolvida, já que, na vida real, esse transtorno funciona de forma bem diferente da que é mostrada no filme - mas ok, a licença poética tem que ser considerada. Ah, e as atuações são excelentes.
Todo jogador de xadrez vai se encantar com essa história fantástica. A personagem principal é meio que um "Bobby Fischer mulher" com algumas tendências junkies, tornando o estereótipo de "enxadrista obcecado e antissocial" mais interessante ainda. É impossível não estabelecer um paralelo da história da Harmon com a do Fischer. Para quem conhece a história dele (quem não conhece, sugiro que assista ao excelente documentário Bobby Fischer Against the World), sabe daquele clima de polarização da Guerra Fria em que EUA e URSS disputavam em tudo, de modo que o Campeonato Mundial de Xadrez de 1972 tomou proporções absurdas, sendo usado como mais uma das várias disputas entre as duas superpotências. No match final - que ficou conhecido como o "Match do Século" -, Fischer derrotou o grande Boris Spassky, excelente jogador soviético, e foi eleito o melhor jogador do mundo, dando fim à hegemonia soviética que perdurou de 1937 até 1971. Os EUA se aproveitaram da conquista do gênio norte-americano e o transformaram em um popstar, endeusando-o e aproveitando a situação para se gabar diante da URSS. O que ocorreu foi, basicamente, uma vitória do individualismo contra a coletividade. Um jogador genial conseguiu derrotar os vários soviéticos geniais. Entretanto, vale lembrar, o preço disso foi a loucura do Fischer e a desistência dele no Mundial seguinte, fazendo ele ir para o fundo do poço devido à uma decadência absoluta (assim como ocorreu com a Beth, mas ela consegue se reerguer depois, diferentemente do que infelizmente ocorreu com o Bobby na vida real). E se a Beth conseguiu se reerguer, foi principalmente depois de ter visto a foto do Shaibel, o zelador que fez ela ser quem é. Aquela cena em que ela chora vendo a foto dele foi muito emocionante e foi o fator principal para ela dar a volta por cima. Dessa forma, a mensagem final desta minissérie é incrível e vai totalmente na contra-mão da história que os EUA criaram para o seu povo durante o contexto da Guerra Fria. Se a Harmon derrotou o Borgov, foi porque ela valorizou suas origens, recebeu ajuda de seus amigos (assim como os soviéticos faziam, como é mostrado na série) e não abraçou o fanatismo da Guerra Fria, inclusive desprezando o convite de "ir jogar damas com o Presidente dos EUA" e indo jogar xadrez em uma praça com alguns velhos russos, de origens simples (assim como ela, lá nos EUA, em Kentucky), ao final da série. Ou seja, The Queen's Gambit mostra que essas ideias de desumanização do outro em prol de um patriotismo estúpido que cega o nosso lado mais humano não passa de bobagem polarizadora. Isso torna a Harmon uma personagem mais interessante ainda e a mensagem da série mais fascinante. A atuação da Anya Taylor-Joy é espetacular e a estética da série é extremamente sedutora, com fotografia excelente e maravilhosa trilha sonora, conseguindo prender a atenção do espectador durante todos os episódios. Se fosse para apontar algum defeito, eu honestamente senti falta de aprofundamento das partidas. Só que, pensando melhor depois de terminar de assistir, concluí que a série espantaria o público mais leigo. No final de contas, a superficialidade dos jogos acabou tornando a série mais acessível e, quem manja do jogo, pode muito bem ir assistir à análise da final no canal do agadmator (https://www.youtube.com/watch?v=oIMaTKOZG-8), ou então simplesmente pausar nas cenas em que há foco no tabuleiro. Eu achei sensacional o fato dela fazer a abertura do gambito da dama na final e conseguir vencer o Borgov. De qualquer forma, essa foi a melhor série que assisti em 2020 e eu lamento que não tenha mais episódios. Eu assistiria facilmente a uns 30 episódios dessa série!
Roteiro cheio de furos e no final o diretor tenta pregar uma peça na gente fingindo que o protagonista morre. Que tosco isso. Só dei uma nota mediana porque tem boas atuações e ótima fotografia, mas o roteiro é muito, muito ruim.
A série tem excelentes referências. Dá para ver que os roteiristas se basearam em Orwell, Huxley, Kafka e Charlie Brooker, que são ótimas inspirações. Em muitos momentos o plot me lembrou O Processo, livro que com certeza serviu como inspiração para o roteiro de Onisciente.
Entretanto, a série deixou a desejar nas atuações e, acredite ou não, no roteiro. Eu achei muito ruim o final da temporada. Porra, entregaram quase tudo. Uma obra kafkaesca não poderia ter deixado tudo tão mastigado no final. No final de contas, o desfecho foi muito simplório e deixou bem claro o que vai rolar na segunda temporada. Isso, a meu ver, acabou com o mistério que a série criou. Deveriam ter mantido o mistério de quem matou o pai dela e as motivações, dando apenas algumas pistas para instigar a galera a ver a segunda temporada. Sem contar que achei muito besta a explicação dada para o crime ter sido realizado. Porra, a série cagou no final. Acho que não vou ver a segunda temporada. De toda forma, acho que a série na verdade deveria ter nota 2,5/5, mas como é uma produção brasileira, dei 3/5. Acho que tem crédito por ser uma indústria que tem muito a aprender e evoluir.
O penúltimo episódio é, sem dúvida alguma, uma das maiores produções audiovisuais da história. Digo isso tranquilamente. É inacreditável como conseguiram fazer a história de um cavalo antropomorfizado abordar questões absurdistas camusianas, existencialistas, niilistas (na medida certa) e materialistas. Essa série é espetacular e fará muita, mas muita falta mesmo.
Fiquei arrepiado nas cenas em que o Chet tocou suas músicas. O filme tem seus problemas, poderia ter abordado mais partes da vida do músico, mas ainda assim consegue impressionar em muitos momentos.
Achei sensacional a riqueza de referências dessa série! Me fez lembrar de Arthur C. Clarke (O Fim da Infância e 2001, principalmente), Asimov, A Origem, Dark, Stranger Things
vocês repararam no que a mina que o Homer conheceu disse durante o encontro? hahahah
, entre várias outras coisas. Além disso, é impressionante como cada acontecimento está amarrado e depois tudo se justifica. Todas as cenas são úteis para o entendimento da série. The OA é simplesmente fantástica.
O Jogo da Morte: Parte 2
4.5 28 Assista AgoraDe repente começou a escorrer um montão de lágrimas dos meus olhos quando vi a vida final dele. Nossa, a mãe dele é a melhor personagem da série e ela nem ao menos teve um nome.
A história de vida dela sendo contada me quebrou demais. Que pessoa admirável, e o pior é pensar que esse tipo de ser humano fantástico, anônimo, está aí, entre nós, sempre sendo tratado apenas como um "coadjuvante" na vida. Só que essas são as melhores pessoas que estão entre nós. E que bom que no final de contas ela tem um final feliz.
Que mensagem bonita. Que tapa na cara. Que dorama excelente.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista Agorahorroroso
A Forma da Água
3.9 2,7KFilme supervalorizado. O que salva são a trilha sonora, os efeitos especiais e a produção em geral que é bem bonita, mas o roteiro é fraquíssimo e a história não cativa nem um pouco. Não consegui gostar do protagonista e a história foi bem desinteressante.
Geralmente eu sempre tiro uma estrela de todo filme que inclui morte de gato e eu honestamente torci bastante para o cara anfíbio morrer no final do filme. Que pena que o vilão não conseguiu matar ele. 😭
Não havia necessidade de ser criado um filme sobre a história de uma mulher com fetiche por anfíbios. É basicamente um filme fantasioso sobre uma parafilia desprezível.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (3ª Temporada)
4.2 65 Assista Agoraquanta gente CHATA nos comentários! O anime tá excelente, parem de ser ranzinzas!!!
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraPor que todas as cenas finais dos filmes do Aronofsky têm que ser tão emocionantes? Meu Deus do céu, que coisa maravilhosa. Assim como em Cisne Negro e O Lutador, esse final de redenção e superação antes da morte - mesmo com várias adversidades - é simplesmente magnífico. Sempre é assim: o protagonista, em um ato final, supera tudo e consegue realizar, pela última vez, algo que era muito importante para ele.
Um desabafo pessoal: lembro-me da minha avó, a pessoa que mais amei na vida, com câncer terminal, antes de morrer. Ela sempre foi uma pessoa muito ativa, disposta, forte. E o câncer de pâncreas é uma doença devastadora, terrível. É um dos piores cânceres que alguém pode pegar. E esse câncer apareceu nela.
Mesmo com esse câncer em estado super avançado, espalhado em outros órgãos, ela lutou com todas as forças que ainda tinha para levantar da cama. Era uma luta diária muito intensa contra o próprio corpo dela, mas a mente dela era forte demais. Lembro dela, em certa noite, um mês antes de morrer, levantando da cama e subindo, com muito esforço, as escadas do sobrado onde morávamos. Ela não tinha mais tido força nas últimas semanas para conseguir subir as escadas, mas naquele dia em especial, ela conseguiu, como sempre fez durante toda a vida dela. Pegou todo mundo de surpresa e, sem avisar ninguém, resolveu dar o máximo dela. Usou toda a força que o corpo dela ainda tinha, mesmo com o câncer a consumindo.
Ela subiu as escadas, foi ao meu quarto e conversou comigo. Depois, foi ver os gatos e as plantas dela, que ela tanto amava e não tinha mais tido como cuidar, pois estava acamada, fazendo quimioterapia e piorando gradualmente.
Fiquei conversando com ela, segurando para não mostrar que estava emocionado, e depois a ajudei a descer as escadas para ir ao quarto dela e dormir. Foi a última vez que isso aconteceu.
Intervenção
3.0 83 Assista AgoraO filme acabou quando mataram o Babu.
M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
3.6 220Bom filme. Como estudante bolsista de medicina em uma universidade particular, algumas cenas me lembraram de episódios de racismo que presenciei com alguns colegas negros. São acontecimentos sutis que mostram o racismo de algumas pessoas de um meio tão elitizado. E, falando em elite, também me vi no Maurício em alguns momentos referentes à classe social, como quando ele vai embora de busão, enquanto os demais alunos vão em carros absurdamente caros - e, de vez em quando, algum aluno gente fina resolve dar uma carona e se assusta com como o bairro dele é pobre e, potencialmente, "perigoso".
Enfim, a mensagem do filme é bonita e vale a pena assistir. Gera várias reflexões interessantes, principalmente para quem já teve uma rotina que mostra o contraste entre a realidade da periferia e a das classes mais altas.
Anônimo
3.7 741Ótima seleção de atores e excelente trilha sonora. Bom filme.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraComeço e meio excelentes, mas final péssimo.
Achei a mensagem final extremamente degenerada, pós-moderna e vazia. Decepcionante.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraPerdeu uma estrela na minha avaliação porque tem morte de idoso. Todo filme com morte de idoso/animal eu tiro pontos porque acho que é uma apelação estúpida e desnecessária para impressionar o público.
A temática do filme é muito interessante (transtorno de múltiplas personalidades), apesar de meio mal desenvolvida, já que, na vida real, esse transtorno funciona de forma bem diferente da que é mostrada no filme - mas ok, a licença poética tem que ser considerada.
Ah, e as atuações são excelentes.
Alice in Borderland (1ª Temporada)
3.8 285 Assista AgoraAssisti sem grandes expectativas e acabei maratonando. Gostei bastante.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraFazia tempo que eu não assistia a uma série tão boa. Vou fazer uma análise com spoilers a seguir:
Todo jogador de xadrez vai se encantar com essa história fantástica. A personagem principal é meio que um "Bobby Fischer mulher" com algumas tendências junkies, tornando o estereótipo de "enxadrista obcecado e antissocial" mais interessante ainda. É impossível não estabelecer um paralelo da história da Harmon com a do Fischer. Para quem conhece a história dele (quem não conhece, sugiro que assista ao excelente documentário Bobby Fischer Against the World), sabe daquele clima de polarização da Guerra Fria em que EUA e URSS disputavam em tudo, de modo que o Campeonato Mundial de Xadrez de 1972 tomou proporções absurdas, sendo usado como mais uma das várias disputas entre as duas superpotências. No match final - que ficou conhecido como o "Match do Século" -, Fischer derrotou o grande Boris Spassky, excelente jogador soviético, e foi eleito o melhor jogador do mundo, dando fim à hegemonia soviética que perdurou de 1937 até 1971. Os EUA se aproveitaram da conquista do gênio norte-americano e o transformaram em um popstar, endeusando-o e aproveitando a situação para se gabar diante da URSS. O que ocorreu foi, basicamente, uma vitória do individualismo contra a coletividade. Um jogador genial conseguiu derrotar os vários soviéticos geniais. Entretanto, vale lembrar, o preço disso foi a loucura do Fischer e a desistência dele no Mundial seguinte, fazendo ele ir para o fundo do poço devido à uma decadência absoluta (assim como ocorreu com a Beth, mas ela consegue se reerguer depois, diferentemente do que infelizmente ocorreu com o Bobby na vida real). E se a Beth conseguiu se reerguer, foi principalmente depois de ter visto a foto do Shaibel, o zelador que fez ela ser quem é. Aquela cena em que ela chora vendo a foto dele foi muito emocionante e foi o fator principal para ela dar a volta por cima.
Dessa forma, a mensagem final desta minissérie é incrível e vai totalmente na contra-mão da história que os EUA criaram para o seu povo durante o contexto da Guerra Fria. Se a Harmon derrotou o Borgov, foi porque ela valorizou suas origens, recebeu ajuda de seus amigos (assim como os soviéticos faziam, como é mostrado na série) e não abraçou o fanatismo da Guerra Fria, inclusive desprezando o convite de "ir jogar damas com o Presidente dos EUA" e indo jogar xadrez em uma praça com alguns velhos russos, de origens simples (assim como ela, lá nos EUA, em Kentucky), ao final da série. Ou seja, The Queen's Gambit mostra que essas ideias de desumanização do outro em prol de um patriotismo estúpido que cega o nosso lado mais humano não passa de bobagem polarizadora. Isso torna a Harmon uma personagem mais interessante ainda e a mensagem da série mais fascinante.
A atuação da Anya Taylor-Joy é espetacular e a estética da série é extremamente sedutora, com fotografia excelente e maravilhosa trilha sonora, conseguindo prender a atenção do espectador durante todos os episódios.
Se fosse para apontar algum defeito, eu honestamente senti falta de aprofundamento das partidas. Só que, pensando melhor depois de terminar de assistir, concluí que a série espantaria o público mais leigo. No final de contas, a superficialidade dos jogos acabou tornando a série mais acessível e, quem manja do jogo, pode muito bem ir assistir à análise da final no canal do agadmator (https://www.youtube.com/watch?v=oIMaTKOZG-8), ou então simplesmente pausar nas cenas em que há foco no tabuleiro. Eu achei sensacional o fato dela fazer a abertura do gambito da dama na final e conseguir vencer o Borgov.
De qualquer forma, essa foi a melhor série que assisti em 2020 e eu lamento que não tenha mais episódios. Eu assistiria facilmente a uns 30 episódios dessa série!
Necrópolis (1ª Temporada)
3.7 44 Assista AgoraÉ um The Office tupiniquim com temática de IML.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraRoteiro cheio de furos e no final o diretor tenta pregar uma peça na gente fingindo que o protagonista morre. Que tosco isso. Só dei uma nota mediana porque tem boas atuações e ótima fotografia, mas o roteiro é muito, muito ruim.
Coletivo Terror (1ª Temporada)
3.1 138 Assista AgoraPlot twists exagerados.
Contato Visceral
1.6 450 Assista AgoraAcho que esse é um dos piores filmes que já vi. Puta merda, que roteiro horroroso.
Onisciente (1ª Temporada)
3.4 74 Assista AgoraA série tem excelentes referências. Dá para ver que os roteiristas se basearam em Orwell, Huxley, Kafka e Charlie Brooker, que são ótimas inspirações. Em muitos momentos o plot me lembrou O Processo, livro que com certeza serviu como inspiração para o roteiro de Onisciente.
Entretanto, a série deixou a desejar nas atuações e, acredite ou não, no roteiro. Eu achei muito ruim o final da temporada. Porra, entregaram quase tudo. Uma obra kafkaesca não poderia ter deixado tudo tão mastigado no final. No final de contas, o desfecho foi muito simplório e deixou bem claro o que vai rolar na segunda temporada. Isso, a meu ver, acabou com o mistério que a série criou. Deveriam ter mantido o mistério de quem matou o pai dela e as motivações, dando apenas algumas pistas para instigar a galera a ver a segunda temporada. Sem contar que achei muito besta a explicação dada para o crime ter sido realizado. Porra, a série cagou no final. Acho que não vou ver a segunda temporada.
De toda forma, acho que a série na verdade deveria ter nota 2,5/5, mas como é uma produção brasileira, dei 3/5. Acho que tem crédito por ser uma indústria que tem muito a aprender e evoluir.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraJoias Brutas e Click são os melhores filmes do Adam Sandler.
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296 Assista AgoraO penúltimo episódio é, sem dúvida alguma, uma das maiores produções audiovisuais da história. Digo isso tranquilamente.
É inacreditável como conseguiram fazer a história de um cavalo antropomorfizado abordar questões absurdistas camusianas, existencialistas, niilistas (na medida certa) e materialistas. Essa série é espetacular e fará muita, mas muita falta mesmo.
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista Agoravocê tem que estar chapado pra assistir a esse filme
Chet Baker: A Lenda do Jazz
3.6 58 Assista AgoraFiquei arrepiado nas cenas em que o Chet tocou suas músicas. O filme tem seus problemas, poderia ter abordado mais partes da vida do músico, mas ainda assim consegue impressionar em muitos momentos.
E na minha humilde opinião,
faltou tocar o hino do lo-fi hip hop: I fall in love too easily.
Shaft
3.4 164 Assista AgoraComo assim esse Shaft tem nota maior que a do Shaft de 2000? Que injustiça!
The OA (Parte 2)
4.3 407Achei sensacional a riqueza de referências dessa série! Me fez lembrar de Arthur C. Clarke (O Fim da Infância e 2001, principalmente), Asimov, A Origem, Dark, Stranger Things
vocês repararam no que a mina que o Homer conheceu disse durante o encontro? hahahah
Além disso, é impressionante como cada acontecimento está amarrado e depois tudo se justifica. Todas as cenas são úteis para o entendimento da série. The OA é simplesmente fantástica.
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraTinha potencial para ser um filmaço, mas acabou sendo um Ex Machina piorado. Esperava muito mais.