Chegar ao final disso aqui realmente foi uma árdua tarefa e para tal, acho justo escrever um pouquinho mais do que o usual, ainda que essas últimas temporadas passem longe de merecer algum esforço, mas vá lá...
Na época da tv a cabo quando ainda era exibida na Warner, ainda consegui acompanhar até a metade da temporada 11, mas pouco me lembrava dela (ainda bem, pois senão não teria topado a missão que me comprometi de ver o encerramento). Essa série após a saída de Charlie Sheen, e especialmente após a de Angus seguiu de fato uma caminhada de velório e enterro. Aqui constatamos sem sombra de dúvidas que as mesmas pessoas envolvidas em um processo criativo são capazes de entregar coisas brilhantes e também lastimáveis. Me parece que a revolta de Chuck Lorre após os delírios narcóticos públicos de Chatlie Sheen foi tamanha que ele fez questão, por bem ou por mal, de prová-lo que a série poderia seguir sem ele. É pena que para tal tarefa ele esteve disposto a jogar um legado de tanto tempo na privada e conduzi-la por uma trilha catastrófica que em grande parte primou por degradar o quanto fosse possível a imagem do ator por meio de seu personagem. As referências quanto ao nariz de 12 de Charlie são tão frequentes quanto desnecessárias, e em nenhum momento anterior elas haviam sido trazidas à tona. Isso é só um dos muitos pontos negativos.
As transformações comportamentais dos personagens protagonistas, tais quais dos coadjuvantes frequentes são marcantes, e não em um sentido bom. Isso só demonstrou o trem sem rumo que a série trilhava, apelando para tudo que fosse possível de se manter ativa, definhando.
Chegamos ao presente momento dessa 12a temporada, a qual já não se esperava mais que pudesse piorar, mas logo ao primeiro episódio esse pressuposto cai logo por terra, demonstrando que a capacidade de ir além é sem limites. Ao final dessa conta, nota-se claramente que o personagem que indubitavelmente foi disparado o melhor da série, sendo também o mais constante foi o de Berta, segurado bravamente pela talentosíssima e falecida há pouco, Conchata Ferrell. É notável que ao longo de todas essas 12 temporadas, a série recebeu ilustres convidados, mesmo nessas temporadas a qual se encontrava apodrecendo. Alguns dos constantes foram exageradamente encaixados sem qualquer necessidade, exemplo máximo vai para Rose (Melanie Lynskey), personagem surreal de exagerada, que acabou por alargar os limites do aceitável que se esticou até mesmo para os principais. Outros personagens foram sumindo, deixando o público sem qualquer explicação. Enfim, a lista de escrachos seria longa demais e nem valeria a pena para tentar descrever algo tão ruim.
Considere Dois Homens e Meio uma série que foi até a temporada 8, quando muito até a 9 que ainda é um esforço interessante de pingar um desfecho merecido. Chuck Lorre teve essa chance na mão, e deveria ter aproveitado, deixando um arco aberto para Walden e pensado em algo mais palpável para o personagem de Alan, que ainda se encontrava verossímil de alguma forma.
Essa temporada veio um pouquinho melhor do que a anterior, graças a um início de desvinculamento da dependência do personagem Charlie, mesmo que feito de uma forma bem medíocre. Esse arco que se cria em cima de uma suposta necessidade de Walden ter Alan em sua vida é tão inverossível que chega a ser ridícula. Tenta-se por todas as formas traduzir uma espécie de Síndrome de Estocolmo que não faz qualquer sentido. Chega a ser uma pena, pois a premissa do personagem de Walden é bem interessante a priori, mas cai em grandes inconsistências e instabilidades que acabam por arruinar sua essência, coisa que em raríssimos momentos aconteceu com o personagem de Charlie. Alan sempre foi um parasita, nunca ninguém interpretou de outra maneira, mas a face assumida e escancarada do que se assumiu a esse respeito ficou desmedida.
A série já definhava há algum tempo. Realmente é um mistério como chegou a 12 temporadas.
Reassisti tudo do começo de novo especialmente com a finalidade de chegar no novo arco sem o Charlie Sheen e, finalmente, encarar o final da série cujas duas últimas temporadas eu nunca vi.
Rapaz, eu não lembrava como tinha sido uma queda abrupta da 8a pra 9a temporada, chega a ser rídiculo. Alguns pontos positivos devem ser ressaltados, tais como a vontade voraz que o novo protagonista, Ashton Kutcher, chegou para a série. Nota-se nitidamente que ele veio com a intenção de somar e não somente não deixar a série morrer mas sim dar novas cores a ela. Isso até certo ponto funciona, contudo algumas transformações inevitáveis acabaram por ser uma faca de dois gumes nessa série. Esse novo formato vem por ressaltar como o personagem Alan é extremamente insuportável, quase que comparável ao Geroge (o do Seinfeld). E não que ele tenha mudado tanto assim em seu âmago, mas na verdade ele acabou por ficar em maior evidência, infelizmente. Um outro ponto positivo para a saída de Sheen foi a presença constante da personagem Berta, sem dúvida a melhor da série. Conchata foi uma excelente atriz e segurou as pontas nesse novo perfil. Outra coisa que me chamou a atenção positivamente: pela primeira vez, uma cena na praia. Era de impressionar que uma série com o cenário na beira da praia até então não tivesse nenhuma cena gravada na areia. Jake em confabulo com Eldrige também funcionou legal. Nas temporadas passadas ele chegava a ser irritante e descartável, mas para essa temporada ele salvou muitas cenas que seriam horrorosas. Por fim, a criação dessa personagem Zoey foi lastimável. Não me recordava como foi sem graça e inerte. Acabei ficando com medo do que vem por aí, honestamente. Serão mais 3 temporadas que prometem ser sofridas, especialmente sabendo que Angus Jones irá sair de cena em algum momento.
Mais uma temporada muito boa da série! Manteve basicamente o mesmo nível de sua anterior, trazendo personagens interessantíssimos que muito provavelmente se baseou em seitas excêntricas tais quais a mais famosa deva ter sido a liderada por Charles Manson. Relativiza conceitos extremos de cura interior, libertação anárquica de hierarquias sociais e muitos outros pontos intrigantes.
Depois de rever todas as temporadas, é possível afirmar que essa é a mais interessante e com enredo mais amarrado de todas elas. A imersão de uma história que aparentemente não havia nada a ser explorada cada vez mais se desenrola em algo muito bem intrincado e explicado. Sem dúvida uma grande série e que se conta de forma independente em cada uma das temporadas. Adoro essa fórmula de não necessitar explorar uma continuidade obrigatória em cada uma delas.
Nota baixa de certo modo injusta. Eu acho que se essa minissérie é vista reduzindo a uma luta de sobrevivência na floresta ela realmente é fraca, pois são muitos os momentos que se colocam decisões equivocadas e que provavelmente resultariam em outras consequências. No entanto, a parte reflexiva da coisa, a qual ela lida com suas questões internas e nos provê flashbacks interessantíssimos revela o grande mérito dela.
Com esse desfecho, pode-se dizer com segurança: foi uma série que soube o momento preciso de parar, encerrando por cima em grande qualidade. É notório que a 8a temporada foi rumando um tanto desnorteada, mas méritos da produção e sobretudo desse elenco brilhante e entrosado que soube segurar a onda até o derradeiro momento. A 9a temporada veio com tudo, sem o James Spader que foi uma tentativa desesperada e muito infeliz de tentar preencher o buraco do Steve Carrell. Contudo, muitas vezes a melhor solução é buscar uma fórmula que conta com o que já se tem, e esse foi o grande pulo do gato. Uma característica a se destacar é como foi impressionante a flutuação de preferências, de proximidades e até mesmo de antipatias com os personagens. Lembro-me bem como no começo da série eu detestava o Dwight e como fui criando afeição por ele. Michael a mesma coisa, apesar da constante vergonha alheia. Mas, indubitavelmente, o que mais sofreu variações foi o Andy. Esse personagem se tornou um verdadeiro camaleão dentro da série, e provavelmente um dos mais falhos. The Office sem dúvida teve seus altos e baixos, mas considerando-se todo o conjunto da obra, tranquilamente pode-se clamar como uma das melhores séries já feitas desse gênero.
Passatempo interessante, pois é uma minissérie já com a proposta definida sem aquela tendência de criar-se novas temporadas e coisa e tal. Envolveu e cumpriu com seu papel, foi um bom achado.
Se eu já havia saído indignado com a temporada fraquíssima que foi a 5a, essa 6a conseguiu se superar em inúmeros aspectos. A temporada atual conseguiu entregar um excelente episódio, fazendo com que o espectador cresse que a série continuaria firme, forte e revigorada. Pois é a partir do segundo episódio que se nota que a premissa voltada à alta tecnologia basicamente se esvaziou. Tudo bem, o segundo episódio ainda é instigador, ainda que sua finalização seja efêmera. Mas o que se viu a partir daí é uma série de absurdos, que por muitas vezes me fez crer que seria uma mistura de Cidade Invisível com não sei o quê mais. Foi uma temporada completamente inconsistente e esquecível (espero que seja esquecível mesmo) que mereceria por logo um ponto final na série que até sua 3a temporada foi sólida e me deixava ansioso por novos episódios.
Acabou a criatividade ou é meramente uma tentativa de auto sabotagem?
A nota condiz com o que entregou: uma temporada bem inconsistente que se perdeu estruturalmente com a perda do norteador. Durante esse processo, buscou se reinventar por meio de personagens que ou não estavam aptos para segurar o protagonismo ou por seus personagens estarem em um momento da história que se encontravam desgastados, tal como o casal Jim/Pam. Se não estou enganado, de fato a atriz à época dessa temporada estava grávida de verdade. Em meio a este rebuliço, já não se sabia mais em quem prestar atenção e o apelo para o absurdo se tornou ainda mais constante do que nunca.
Foi uma temporada fraca, mas que conseguiu fazer a série sobreviver. Menos mal, pois a 9a temporada nos mostra que a série ainda não estava fadada a morrer apenas por conta da perda de Steve Carrell, ainda que sua ausência tenha causado muitos desafios.
Primeiro que eu nem consideraria a necessidade de uma continuação do que foi feito na 1a temporada. Se fosse simplesmente uma minissérie de uma temporada única, coesa e sabendo aonde quer chegar, a 1a temporada mesmo poderia ter ganhado uma esticadinha de episódios e estaria tudo certo. Mas não, né? Como séries são eternos caça-níqueis, resolveram produzir uma temporada preguiçosa de não mais de 5 episódios (dá pra chamar 5 episódios de temporada?) e empurrar pra galera. Vai que cola? O resultado não poderia ser diferente: é bem mais ou menos, e o que se salva aqui são os ríquissimos elementos culturais brasileiros. Nada mais!
Passei longe de cair nas graças dessa série, mas de forma alguma desgostei. Achei um tanto truncada, mas percebe-se claramente a mão do criador em seus desenrolares absurdos.
Série que consegue se sustentar ao longo das temporadas por meio de tramas indepententes e sempre instigantes de forma muito competente.
Essa quarta temporada não foi diferente. É verdade que dá umas forçadas em certas situações lá não muito verossíveis, mas no fim praticamente tudo se encaixa.
Se for manter essa proposta, podem continuar lançando!
Que encerramento espetacular! Eu honestamente não esperava tanto. É verdade que a morte repentina da atriz de Polly e sua consequente ausência nessa última temporada deixou uma certa defasagem, mas conseguiram driblar esse empecilho de maneira incrível. Foi realmente uma ótima série para se acompanhar.
Possivelmente a mais monótona de todas as temporadas até então. Não acrescentou muita coisa e parece que não engrenou, sem nenhum episódio de destaque.
Pode não ser um 70s Show, mas é um 90s Show muito digno. Eu creio que foi uma série tão importante que seria muito triste não ter uma retomada. Fico muito feliz que ainda encontraram um elenco passado ainda muito disposto a participar desse retorno, ainda mais no que concerne ao Kurtwood e Debra, ambos na casa dos 70 (e nem parece!). Se vai realmente ser possível fazer uma 2a temporada, ainda não sabemos, mas é de muita satisfação que temos em mãos o que foi entregue nesse momento.
Quem diria! A temporada da 1a pra 2a temporada melhorou bastante. Deixaram de lado o romancezinho desinteressante com a Sigrid que estabeleceu a 1a e realmente se firmou nas atividades do mafioso. É verdade que mais parece que mal existe um departamento de polícia nessa cidade, mas deixa quieto, né. Para fins de entretenimento está de bom tamanho. Adorei as homenagens ao Família Soprano do último episódio! Talvez o melhor episódio da série.
Até então, trata-se de uma série caricata e lá sem muito esmero. Adorei o Steve Van Zandt no Sopranos e por ele e por se tratar de um misto de comédia, eu topei de acompanhar. Não me arrependi, a primeira temporada foi satisfatória, mas confesso que espero que alguma coisinha aqui e ali tenha sido um pouquinho mais caprichada nas duas próximas temporadas.
Muito interessante a proposta de uma minissérie elaborada e dirigida por Varda intentando em discorrer sobre os mais diversos assuntos e comparecendo em inúmeros lugares. Conta com uma visita interessante no Brasil (Fortaleza e Rio), contudo percebe-se nichado, pois a maioria dos entrevistados sabe falar um mínimo de francês - logo se constata que os mesmos foram escolhidos por esse mérito, e não por outros, necessariamente. De toda maneira, Varda, como na maioria das vezes, cumpre com o pressuposto de fazer o corriqueiro e banal da vida se fazer relevante e instigante.
É interessante. Me lembro muito a Lava Jato brasileira, a qual mais se preocupou em desmantelar completamente as empresas sem nem se preocupar no prejuízo que a caça às bruxas causou. Achei interessante que levantou a relação de que não necessariamente haveriam culpados ou inocentes no contraponto entre a juíza e o jornalista. Talvez ambos estivessem sendo vítimas sem nem mesmo saber... ou não!
Um grande achado meio que obscuro no catálogo da NF. Interessante a ideia de quem resolveu filmar os momentos da passagem de Maradona pelo time!
Apenas duas ressalvas: - Acho que a segunda parte da série da história ficou bem mais corrida e menos detalhada que a primeira, e não ficaria cansativo se tivessem esticado um pouco mais nos episódios. Uns 10 estaria ótimo!
- Uma pena que o ocorrido na vida não favoreceu um desfecho perfeito na arte. Seria tão perfeito roteirísticamente se o Dorados tivesse ganho a revanche! Uma final com os mesmos times da anterior, fantástico!
Dois Homens e Meio (12ª Temporada)
3.2 115 Assista AgoraChegar ao final disso aqui realmente foi uma árdua tarefa e para tal, acho justo escrever um pouquinho mais do que o usual, ainda que essas últimas temporadas passem longe de merecer algum esforço, mas vá lá...
Na época da tv a cabo quando ainda era exibida na Warner, ainda consegui acompanhar até a metade da temporada 11, mas pouco me lembrava dela (ainda bem, pois senão não teria topado a missão que me comprometi de ver o encerramento).
Essa série após a saída de Charlie Sheen, e especialmente após a de Angus seguiu de fato uma caminhada de velório e enterro.
Aqui constatamos sem sombra de dúvidas que as mesmas pessoas envolvidas em um processo criativo são capazes de entregar coisas brilhantes e também lastimáveis.
Me parece que a revolta de Chuck Lorre após os delírios narcóticos públicos de Chatlie Sheen foi tamanha que ele fez questão, por bem ou por mal, de prová-lo que a série poderia seguir sem ele.
É pena que para tal tarefa ele esteve disposto a jogar um legado de tanto tempo na privada e conduzi-la por uma trilha catastrófica que em grande parte primou por degradar o quanto fosse possível a imagem do ator por meio de seu personagem.
As referências quanto ao nariz de 12 de Charlie são tão frequentes quanto desnecessárias, e em nenhum momento anterior elas haviam sido trazidas à tona. Isso é só um dos muitos pontos negativos.
As transformações comportamentais dos personagens protagonistas, tais quais dos coadjuvantes frequentes são marcantes, e não em um sentido bom. Isso só demonstrou o trem sem rumo que a série trilhava, apelando para tudo que fosse possível de se manter ativa, definhando.
Chegamos ao presente momento dessa 12a temporada, a qual já não se esperava mais que pudesse piorar, mas logo ao primeiro episódio esse pressuposto cai logo por terra, demonstrando que a capacidade de ir além é sem limites.
Ao final dessa conta, nota-se claramente que o personagem que indubitavelmente foi disparado o melhor da série, sendo também o mais constante foi o de Berta, segurado bravamente pela talentosíssima e falecida há pouco, Conchata Ferrell.
É notável que ao longo de todas essas 12 temporadas, a série recebeu ilustres convidados, mesmo nessas temporadas a qual se encontrava apodrecendo.
Alguns dos constantes foram exageradamente encaixados sem qualquer necessidade, exemplo máximo vai para Rose (Melanie Lynskey), personagem surreal de exagerada, que acabou por alargar os limites do aceitável que se esticou até mesmo para os principais.
Outros personagens foram sumindo, deixando o público sem qualquer explicação.
Enfim, a lista de escrachos seria longa demais e nem valeria a pena para tentar descrever algo tão ruim.
Considere Dois Homens e Meio uma série que foi até a temporada 8, quando muito até a 9 que ainda é um esforço interessante de pingar um desfecho merecido.
Chuck Lorre teve essa chance na mão, e deveria ter aproveitado, deixando um arco aberto para Walden e pensado em algo mais palpável para o personagem de Alan, que ainda se encontrava verossímil de alguma forma.
Escolheu o pior remédio possível.
Dois Homens e Meio (10ª Temporada)
3.3 140 Assista AgoraEssa temporada veio um pouquinho melhor do que a anterior, graças a um início de desvinculamento da dependência do personagem Charlie, mesmo que feito de uma forma bem medíocre.
Esse arco que se cria em cima de uma suposta necessidade de Walden ter Alan em sua vida é tão inverossível que chega a ser ridícula.
Tenta-se por todas as formas traduzir uma espécie de Síndrome de Estocolmo que não faz qualquer sentido.
Chega a ser uma pena, pois a premissa do personagem de Walden é bem interessante a priori, mas cai em grandes inconsistências e instabilidades que acabam por arruinar sua essência, coisa que em raríssimos momentos aconteceu com o personagem de Charlie.
Alan sempre foi um parasita, nunca ninguém interpretou de outra maneira, mas a face assumida e escancarada do que se assumiu a esse respeito ficou desmedida.
A série já definhava há algum tempo. Realmente é um mistério como chegou a 12 temporadas.
Dois Homens e Meio (9ª Temporada)
3.2 528 Assista AgoraReassisti tudo do começo de novo especialmente com a finalidade de chegar no novo arco sem o Charlie Sheen e, finalmente, encarar o final da série cujas duas últimas temporadas eu nunca vi.
Rapaz, eu não lembrava como tinha sido uma queda abrupta da 8a pra 9a temporada, chega a ser rídiculo.
Alguns pontos positivos devem ser ressaltados, tais como a vontade voraz que o novo protagonista, Ashton Kutcher, chegou para a série.
Nota-se nitidamente que ele veio com a intenção de somar e não somente não deixar a série morrer mas sim dar novas cores a ela.
Isso até certo ponto funciona, contudo algumas transformações inevitáveis acabaram por ser uma faca de dois gumes nessa série.
Esse novo formato vem por ressaltar como o personagem Alan é extremamente insuportável, quase que comparável ao Geroge (o do Seinfeld). E não que ele tenha mudado tanto assim em seu âmago, mas na verdade ele acabou por ficar em maior evidência, infelizmente.
Um outro ponto positivo para a saída de Sheen foi a presença constante da personagem Berta, sem dúvida a melhor da série. Conchata foi uma excelente atriz e segurou as pontas nesse novo perfil.
Outra coisa que me chamou a atenção positivamente: pela primeira vez, uma cena na praia. Era de impressionar que uma série com o cenário na beira da praia até então não tivesse nenhuma cena gravada na areia.
Jake em confabulo com Eldrige também funcionou legal. Nas temporadas passadas ele chegava a ser irritante e descartável, mas para essa temporada ele salvou muitas cenas que seriam horrorosas.
Por fim, a criação dessa personagem Zoey foi lastimável. Não me recordava como foi sem graça e inerte.
Acabei ficando com medo do que vem por aí, honestamente.
Serão mais 3 temporadas que prometem ser sofridas, especialmente sabendo que Angus Jones irá sair de cena em algum momento.
O Reino II
3.9 18Essa série é a pira máxima do Lars Von Trier, mas não no bom sentido.
Sou fã do diretor, mas cada episódio vai ficando mais difícil de ser terminado.
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352Mais uma temporada muito boa da série!
Manteve basicamente o mesmo nível de sua anterior, trazendo personagens interessantíssimos que muito provavelmente se baseou em seitas excêntricas tais quais a mais famosa deva ter sido a liderada por Charles Manson.
Relativiza conceitos extremos de cura interior, libertação anárquica de hierarquias sociais e muitos outros pontos intrigantes.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraDepois de rever todas as temporadas, é possível afirmar que essa é a mais interessante e com enredo mais amarrado de todas elas.
A imersão de uma história que aparentemente não havia nada a ser explorada cada vez mais se desenrola em algo muito bem intrincado e explicado.
Sem dúvida uma grande série e que se conta de forma independente em cada uma das temporadas.
Adoro essa fórmula de não necessitar explorar uma continuidade obrigatória em cada uma delas.
Respire!
2.8 101 Assista AgoraNota baixa de certo modo injusta.
Eu acho que se essa minissérie é vista reduzindo a uma luta de sobrevivência na floresta ela realmente é fraca, pois são muitos os momentos que se colocam decisões equivocadas e que provavelmente resultariam em outras consequências.
No entanto, a parte reflexiva da coisa, a qual ela lida com suas questões internas e nos provê flashbacks interessantíssimos revela o grande mérito dela.
PCC - Primeiro Cartel da Capital (1ª Temporada)
4.3 4Gostei, duração de cada episódio ideal e narrativa bem direta.
Excelente conteúdo!
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Com esse desfecho, pode-se dizer com segurança: foi uma série que soube o momento preciso de parar, encerrando por cima em grande qualidade.
É notório que a 8a temporada foi rumando um tanto desnorteada, mas méritos da produção e sobretudo desse elenco brilhante e entrosado que soube segurar a onda até o derradeiro momento.
A 9a temporada veio com tudo, sem o James Spader que foi uma tentativa desesperada e muito infeliz de tentar preencher o buraco do Steve Carrell. Contudo, muitas vezes a melhor solução é buscar uma fórmula que conta com o que já se tem, e esse foi o grande pulo do gato.
Uma característica a se destacar é como foi impressionante a flutuação de preferências, de proximidades e até mesmo de antipatias com os personagens. Lembro-me bem como no começo da série eu detestava o Dwight e como fui criando afeição por ele. Michael a mesma coisa, apesar da constante vergonha alheia.
Mas, indubitavelmente, o que mais sofreu variações foi o Andy. Esse personagem se tornou um verdadeiro camaleão dentro da série, e provavelmente um dos mais falhos.
The Office sem dúvida teve seus altos e baixos, mas considerando-se todo o conjunto da obra, tranquilamente pode-se clamar como uma das melhores séries já feitas desse gênero.
Anatomia de um Escândalo
3.5 61Passatempo interessante, pois é uma minissérie já com a proposta definida sem aquela tendência de criar-se novas temporadas e coisa e tal.
Envolveu e cumpriu com seu papel, foi um bom achado.
Uma pena que o final é pouco provável, ainda que bem satisfatório.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 600Se eu já havia saído indignado com a temporada fraquíssima que foi a 5a, essa 6a conseguiu se superar em inúmeros aspectos.
A temporada atual conseguiu entregar um excelente episódio, fazendo com que o espectador cresse que a série continuaria firme, forte e revigorada. Pois é a partir do segundo episódio que se nota que a premissa voltada à alta tecnologia basicamente se esvaziou. Tudo bem, o segundo episódio ainda é instigador, ainda que sua finalização seja efêmera.
Mas o que se viu a partir daí é uma série de absurdos, que por muitas vezes me fez crer que seria uma mistura de Cidade Invisível com não sei o quê mais.
Foi uma temporada completamente inconsistente e esquecível (espero que seja esquecível mesmo) que mereceria por logo um ponto final na série que até sua 3a temporada foi sólida e me deixava ansioso por novos episódios.
Acabou a criatividade ou é meramente uma tentativa de auto sabotagem?
The Office (8ª Temporada)
4.0 301A nota condiz com o que entregou: uma temporada bem inconsistente que se perdeu estruturalmente com a perda do norteador.
Durante esse processo, buscou se reinventar por meio de personagens que ou não estavam aptos para segurar o protagonismo ou por seus personagens estarem em um momento da história que se encontravam desgastados, tal como o casal Jim/Pam. Se não estou enganado, de fato a atriz à época dessa temporada estava grávida de verdade.
Em meio a este rebuliço, já não se sabia mais em quem prestar atenção e o apelo para o absurdo se tornou ainda mais constante do que nunca.
Foi uma temporada fraca, mas que conseguiu fazer a série sobreviver. Menos mal, pois a 9a temporada nos mostra que a série ainda não estava fadada a morrer apenas por conta da perda de Steve Carrell, ainda que sua ausência tenha causado muitos desafios.
Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 183 Assista AgoraPrimeiro que eu nem consideraria a necessidade de uma continuação do que foi feito na 1a temporada. Se fosse simplesmente uma minissérie de uma temporada única, coesa e sabendo aonde quer chegar, a 1a temporada mesmo poderia ter ganhado uma esticadinha de episódios e estaria tudo certo.
Mas não, né? Como séries são eternos caça-níqueis, resolveram produzir uma temporada preguiçosa de não mais de 5 episódios (dá pra chamar 5 episódios de temporada?) e empurrar pra galera. Vai que cola?
O resultado não poderia ser diferente: é bem mais ou menos, e o que se salva aqui são os ríquissimos elementos culturais brasileiros. Nada mais!
O Reino
4.0 73 Assista AgoraPassei longe de cair nas graças dessa série, mas de forma alguma desgostei.
Achei um tanto truncada, mas percebe-se claramente a mão do criador em seus desenrolares absurdos.
The Sinner (4ª Temporada)
3.4 116Série que consegue se sustentar ao longo das temporadas por meio de tramas indepententes e sempre instigantes de forma muito competente.
Essa quarta temporada não foi diferente. É verdade que dá umas forçadas em certas situações lá não muito verossíveis, mas no fim praticamente tudo se encaixa.
Se for manter essa proposta, podem continuar lançando!
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 202Que encerramento espetacular! Eu honestamente não esperava tanto.
É verdade que a morte repentina da atriz de Polly e sua consequente ausência nessa última temporada deixou uma certa defasagem, mas conseguiram driblar esse empecilho de maneira incrível.
Foi realmente uma ótima série para se acompanhar.
Outlander (6ª Temporada)
3.8 34 Assista AgoraPossivelmente a mais monótona de todas as temporadas até então.
Não acrescentou muita coisa e parece que não engrenou, sem nenhum episódio de destaque.
That '90s Show (1ª Temporada)
3.5 77Pode não ser um 70s Show, mas é um 90s Show muito digno.
Eu creio que foi uma série tão importante que seria muito triste não ter uma retomada.
Fico muito feliz que ainda encontraram um elenco passado ainda muito disposto a participar desse retorno, ainda mais no que concerne ao Kurtwood e Debra, ambos na casa dos 70 (e nem parece!).
Se vai realmente ser possível fazer uma 2a temporada, ainda não sabemos, mas é de muita satisfação que temos em mãos o que foi entregue nesse momento.
Lilyhammer (2ª Temporada)
4.3 20 Assista AgoraQuem diria! A temporada da 1a pra 2a temporada melhorou bastante.
Deixaram de lado o romancezinho desinteressante com a Sigrid que estabeleceu a 1a e realmente se firmou nas atividades do mafioso.
É verdade que mais parece que mal existe um departamento de polícia nessa cidade, mas deixa quieto, né. Para fins de entretenimento está de bom tamanho.
Adorei as homenagens ao Família Soprano do último episódio! Talvez o melhor episódio da série.
Lilyhammer (1ª Temporada)
4.1 33 Assista AgoraAté então, trata-se de uma série caricata e lá sem muito esmero.
Adorei o Steve Van Zandt no Sopranos e por ele e por se tratar de um misto de comédia, eu topei de acompanhar.
Não me arrependi, a primeira temporada foi satisfatória, mas confesso que espero que alguma coisinha aqui e ali tenha sido um pouquinho mais caprichada nas duas próximas temporadas.
1899 (1ª Temporada)
3.6 395 Assista AgoraMas que série chata da bexiga! Não intriga em nenhum momento, absolutamente nada instigante, um sacrifício chegar até o fim disso aqui...
Agnes Varda: From Here to There
4.4 4 Assista AgoraMuito interessante a proposta de uma minissérie elaborada e dirigida por Varda intentando em discorrer sobre os mais diversos assuntos e comparecendo em inúmeros lugares.
Conta com uma visita interessante no Brasil (Fortaleza e Rio), contudo percebe-se nichado, pois a maioria dos entrevistados sabe falar um mínimo de francês - logo se constata que os mesmos foram escolhidos por esse mérito, e não por outros, necessariamente.
De toda maneira, Varda, como na maioria das vezes, cumpre com o pressuposto de fazer o corriqueiro e banal da vida se fazer relevante e instigante.
Vendetta: A Guerra Antimáfia (1ª Temporada)
3.6 1É interessante. Me lembro muito a Lava Jato brasileira, a qual mais se preocupou em desmantelar completamente as empresas sem nem se preocupar no prejuízo que a caça às bruxas causou.
Achei interessante que levantou a relação de que não necessariamente haveriam culpados ou inocentes no contraponto entre a juíza e o jornalista. Talvez ambos estivessem sendo vítimas sem nem mesmo saber... ou não!
Maradona no México
4.2 7 Assista AgoraUm grande achado meio que obscuro no catálogo da NF.
Interessante a ideia de quem resolveu filmar os momentos da passagem de Maradona pelo time!
Apenas duas ressalvas:
- Acho que a segunda parte da série da história ficou bem mais corrida e menos detalhada que a primeira, e não ficaria cansativo se tivessem esticado um pouco mais nos episódios. Uns 10 estaria ótimo!
- Uma pena que o ocorrido na vida não favoreceu um desfecho perfeito na arte. Seria tão perfeito roteirísticamente se o Dorados tivesse ganho a revanche! Uma final com os mesmos times da anterior, fantástico!