Túmulo dos Vagalumes é de despedaçar o coração; e também nos faz querer problematizar produções como Oppenheimer que, embora não procure fazer de "Oppie" e toda sua trupe um modelo de herói, convenhamos que há uma tentatativa de, ao menos, buscar redimi-lo, o que soa absurdo.
As premiações desse ano (o Oscar com certeza) vão querer trazer essa "rivalidade" entre Barbie e Oppenheimer como chamarisco de audiência entre seus indicados. Não me adimiro se o filme da boneca não sair na frente como franco favorito! Ano passado o filme Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo confirmou o poder das redes sociais (Twitter) e abocanhou quase tudo. Bom, o longa de Greta Gerwig já tem engajamento o suficiante para sair abarrotado de estatuetas por onde passar. Oppie deverá angariar prêmios mais tecnicos.
Oppenheimer seria um forte candidato a ganhar os tão famigerados subtítulos típicos dos filmes traduzidos no Brasil. Não faltariam opções:
- Oppie, um herói para esquerda e direita abraçarem. - Oppie: meus filhos não param de chorar! - Oppenheimer: Entre Duas paixões e uma Bomba - Oppenheimer: Fiz e depos me arrependi... - Oppie e a Turma do Barulho (Literalmente)
Uma problemática: Nolan procurou "pintar" seu J. Robert Oppenheimer como um homem acima das ideias/disputas político-ideológicas entre esquerda e direita ou está mais para alguém "em cima do mudo"?
Fiquei surpreso por esse debate ser praticamente 80-90% do filme. Um Nolan mais político? interessante.
#barbiheimer: Christopher Nolan e Greta Gerwig, inimigos da diversão?
Oppenheimer tem similaridades interessantes com Barbie, que vão além da simplies "rivalidade" entre duas produçoes. Enquanto uma, sem o boneco Ken, vivido divinamente por Ryan Gosling, é puro textão, o outro, sem a bomba atômica (e houve todo um marketing voltado para esse momento), é um aulão de história de 3 horas, e nem sempre interessante.
O texto de Nolan, salvo por um ou dois momentos geniais, carecia de outra "mão", pelo menos uma decupagem. Eu venho observando esses "ruídos" no texto do cineasta em suas recentes produções, e cheguei até mesmo ter essa conversa com ele em Londres...bricadeira kkkk
Voltando, Oppenheimer é esmagadoramente excessivo nos diálogos que, para dar dinamicidade á eles, o diretor recorre a um outro fator que já o vi se exceder: o uso maciço da trilha sonora. Principalmente em sua primeira hora, que também é arrastada por um melodrama romântico-político-hstórico onde não se consegue criar conexão.
Óbvio que a produção não seria focada em explosões (Nolan graças a Deus não é um Michael Bay), mas o longa fica sufocado nessas extensas linhas de texto, fazendo até mesmo duvidar do porquê do uso do Imax. Veja, o ótimo Ponte dos Espiões de Spielberg é um bom exemplo de projeto que trabalha com um determinado evento, em muito menor escala certamente, e ainda assim com todo o contexto político discutido a trama é dinânica, tensa, intriga.
Oppenheimer é como um trabalho de monografia bastante (bastante) extenso, ainda que com alguns bons momentos,
#barbiheimer: Greta Gerwig e Christopher Nolan, inimigos da diversão?
Salvo por algumas boas tiradas e um ou outro momento e, claro, o Ken de Ryan Gosling (perfeito), Barbie parece não saber se divertir; é quase que puro textão! Carece de uma vibe "Girls Just Want To Have Fun".
Obs.: Minha análise do frustante Oppenheimer encontra-se na página do mesmo.
Na crise entre o velho e o novo, Indiana Jones e a Relíquia do Destino tem sua "magia" sacrificada em prol do pessismismo e ceticismo que dogmatizaram James Mangold como o cineasta do "filme de aposentadoria" de personagens. O que vale (ou se salva) aqui? Harrison Ford e o compositor John Williams que, em alguns momentos, soam como um corpo estranho nessa estranha produção. O interessante disso tudo é que potencial tinha bastante: um ótimo vilão e um artefato bacana, mas...
Quem procura em Cinquenta Tons Mais Escuros um estudo profundo e complexo sobre qualquer temática quanto a sexo, sadomasoquismo, fetiche, sadismo, etc, vai, obviamente, se decepcionar. Não busque em Cinquenta Tons aquilo que ele nunca prometeu ser.
Nada é bem desenvolvido em A Pequena Sereia, que deve à Halle Bailey seu único grande acerto. O solo musical do Príncipe Eric é forte candidato a vergonha alheia do ano. Uma pena.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KTúmulo dos Vagalumes é de despedaçar o coração; e também nos faz querer problematizar produções como Oppenheimer que, embora não procure fazer de "Oppie" e toda sua trupe um modelo de herói, convenhamos que há uma tentatativa de, ao menos, buscar redimi-lo, o que soa absurdo.
Armadilha
3.2 169 Assista AgoraArmadilha pode soar bobo, mas tem o seu charme.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraChristopher Nolan, um farsante?
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraAs premiações desse ano (o Oscar com certeza) vão querer trazer essa "rivalidade" entre Barbie e Oppenheimer como chamarisco de audiência entre seus indicados. Não me adimiro se o filme da boneca não sair na frente como franco favorito!
Ano passado o filme Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo confirmou o poder das redes sociais (Twitter) e abocanhou quase tudo. Bom, o longa de Greta Gerwig já tem engajamento o suficiante para sair abarrotado de estatuetas por onde passar. Oppie deverá angariar prêmios mais tecnicos.
Oppenheimer
4.0 1,1KOppenheimer seria um forte candidato a ganhar os tão famigerados subtítulos típicos dos filmes traduzidos no Brasil. Não faltariam opções:
- Oppie, um herói para esquerda e direita abraçarem.
- Oppie: meus filhos não param de chorar!
- Oppenheimer: Entre Duas paixões e uma Bomba
- Oppenheimer: Fiz e depos me arrependi...
- Oppie e a Turma do Barulho (Literalmente)
opções não faltariam...
Oppenheimer
4.0 1,1KUma problemática: Nolan procurou "pintar" seu J. Robert Oppenheimer como um homem acima das ideias/disputas político-ideológicas entre esquerda e direita ou está mais para alguém "em cima do mudo"?
Fiquei surpreso por esse debate ser praticamente 80-90% do filme. Um Nolan mais político? interessante.
Uma Mulher Alta
3.8 112Forte!
Oppenheimer
4.0 1,1K#barbiheimer: Christopher Nolan e Greta Gerwig, inimigos da diversão?
Oppenheimer tem similaridades interessantes com Barbie, que vão além da simplies "rivalidade" entre duas produçoes. Enquanto uma, sem o boneco Ken, vivido divinamente por Ryan Gosling, é puro textão, o outro, sem a bomba atômica (e houve todo um marketing voltado para esse momento), é um aulão de história de 3 horas, e nem sempre interessante.
O texto de Nolan, salvo por um ou dois momentos geniais, carecia de outra "mão", pelo menos uma decupagem. Eu venho observando esses "ruídos" no texto do cineasta em suas recentes produções, e cheguei até mesmo ter essa conversa com ele em Londres...bricadeira kkkk
Voltando, Oppenheimer é esmagadoramente excessivo nos diálogos que, para dar dinamicidade á eles, o diretor recorre a um outro fator que já o vi se exceder: o uso maciço da trilha sonora. Principalmente em sua primeira hora, que também é arrastada por um melodrama romântico-político-hstórico onde não se consegue criar conexão.
Óbvio que a produção não seria focada em explosões (Nolan graças a Deus não é um Michael Bay), mas o longa fica sufocado nessas extensas linhas de texto, fazendo até mesmo duvidar do porquê do uso do Imax. Veja, o ótimo Ponte dos Espiões de Spielberg é um bom exemplo de projeto que trabalha com um determinado evento, em muito menor escala certamente, e ainda assim com todo o contexto político discutido a trama é dinânica, tensa, intriga.
Oppenheimer é como um trabalho de monografia bastante (bastante) extenso, ainda que com alguns bons momentos,
Barbie
3.9 1,6K Assista Agora#barbiheimer: Greta Gerwig e Christopher Nolan, inimigos da diversão?
Salvo por algumas boas tiradas e um ou outro momento e, claro, o Ken de Ryan Gosling (perfeito), Barbie parece não saber se divertir; é quase que puro textão! Carece de uma vibe "Girls Just Want To Have Fun".
Obs.: Minha análise do frustante Oppenheimer encontra-se na página do mesmo.
Following
4.0 302 Assista AgoraUm bom começo para Nolan.
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4.3 228 Assista AgoraLa Strada é um soco no estômago. E Giulietta Masina está sublime!
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
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3.2 326 Assista AgoraNa crise entre o velho e o novo, Indiana Jones e a Relíquia do Destino tem sua "magia" sacrificada em prol do pessismismo e ceticismo que dogmatizaram James Mangold como o cineasta do "filme de aposentadoria" de personagens. O que vale (ou se salva) aqui? Harrison Ford e o compositor John Williams que, em alguns momentos, soam como um corpo estranho nessa estranha produção.
O interessante disso tudo é que potencial tinha bastante: um ótimo vilão e um artefato bacana, mas...
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 763 Assista AgoraQuem procura em Cinquenta Tons Mais Escuros um estudo profundo e complexo sobre qualquer temática quanto a sexo, sadomasoquismo, fetiche, sadismo, etc, vai, obviamente, se decepcionar. Não busque em Cinquenta Tons aquilo que ele nunca prometeu ser.
A Dama Sem Camélias
3.6 8 Assista AgoraUma mulher sem o destino nas próprias mãos.
A Noite
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8Vou defender Kraven, o Caçador com unhas e dentes pelo conteúdo: Aaron Taylor-Johnson.
Abismo de um Sonho
3.7 36 Assista AgoraDelicioso de assistir.
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3.1 197 Assista AgoraEsse Transformers: O Despertar das Feras é "bem feitinho" e cheio das boas intenções, mas carece da empolgação adolescente de Michael Bay.
The Flash
3.1 745 Assista AgoraThe Flash dosa bem seus ingredientes e tem potencial para se tornar o hit do momento mas, tratandos-e do universo da DC, ainda da tempo?
Obs.: CGI de fato incomoda mas não prejudica a diversão.
A Pequena Sereia
3.3 526 Assista AgoraNada é bem desenvolvido em A Pequena Sereia, que deve à Halle Bailey seu único grande acerto. O solo musical do Príncipe Eric é forte candidato a vergonha alheia do ano. Uma pena.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraQuem diria estar muito feliz pela franquia Homem-Aranha estar nas mãos de dona Sony e não na do Mickey Mouse. Obrigado por essa peça de arte!
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraO apocalipse de Lars Von Trier é sem dúvida uma bela sinfonia.