Embora 65 tenha uma premissa perceptivelmente frágil, as oportunidades perdidas e inconsistências do filme são em sua maioria compensadas por boas cenas de ação e dinossauros malvadões. Adam Drive e a fofa Ariana Greenblatt se esforçam para dar vida e nos fazer conectar à uma trama que tem mais furos que um queijo suíço. O bom é que é curtinho e passa rápido, mas é aquele típico filme que não dá pra entender o porquê de ter sido feito e ainda mais o que o Adam Driver está fazendo nele (boletos vencendo?).
Black Adam até poderia apontar o caminho para um futuro cheio de possibilidades e expansão do universo DC, mas como uma experiência solo, é decepcionante. Achei genérico e sem personalidade, um filme de super-herói dolorosamente monótono e sem brilho que nunca consegue decidir se seu personagem principal é um super-herói ou um vilão em formação. Melhor coisa do filme é seu epílogo, com uma interação MUITO interessante com o Black Adam e que realmente instiga. Aguardemos.
Filme com todos os clichês possíveis, mas que juntos entregam um filme de Natal redondinho e “fofo” que me conquistou pela simplicidade e principalmente por não se levar a sério em momento algum. Ótimo elenco, em especial Jennifer Garner, sempre encantadora. Para que procura um filme leve e “good vibes” aqui tem uma boa opção.
Acho que a série caiu muito nessa temporada, perdendo um pouco o foco e se distanciando do seu plot inicial, em Lakeview. Ainda sim tem alguns bons momentos e potencial para apresentar boas histórias, mas nessa temporada ficou devendo, trazendo subtramas desinteressantes e realmente pouca evolução. Entre a histriônica Ingrid e a contida Nora, fico com a Ingrid hein? Bom final de temporada, deixando um bom cliffhanger.
Ótima surpresa. Não esperava nada e entregou uma trama deliciosa de acompanhar. Exagera um pouco realmente no "sonho que podia ter sido assim", mas no geral é um ótimo entretenimento e os episódios curtos ajudam na fluidez da história. Que venha a segunda temporada, muita coisa por acontecer. Super recomendo.
O filme cai na armadilha de exagerar o que funcionou no primeiro filme abordando excessivamente todos os aspectos narrativos e perdendo autenticidade ao longo do caminho. Tem alguns bons momentos e bastante ação, mas muitas vezes se perde em diálogos constrangedores de tão ruins. No geral, ainda é uma boa diversão, mas tem muitas ressalvas.
Oppenheimmer é brilhantemente atuado, mas sejamos sinceros, é muito cansativo. Parece mais um documentário do que um filme e, ainda por cima, com dolorosas três horas de duração, o que realmente dificulta se conectar com a trama. Poderia facilmente ter uns quarenta minutos a menos. Posto isto, houve trechos bons, alguns ótimos, mas no geral o filme é simplesmente chato e arrastado. Na minha modesta opinião, está muito longe de ser uma obra-prima (como andei lendo por aí), apesar de reconhecer que tecnicamente o filme é quase perfeito. Se não fosse um filme de Christopher Nolan, provavelmente nem seria notado. Muito hype e pouco entretenimento.
Old Dads começa razoavelmente bem, com algumas boas piadas, principalmente sobre o conflito de gerações, mas rapidamente perde fôlego, resultando em um filme desconexo que não sabe exatamente pra onde seguir.
Gen V é quase tão subversivo quanto The Boys e se estrutura de uma forma ocasionalmente caótica, mas ainda sim com alguns momentos inspirados. Tem espaço para muita evolução, principalmente se trabalhar melhor seus personagens e focar menos em romances desinteressantes, que não levam a lugar algum. Não tem o charme da matriz, nem um elenco tão talentoso assim, mas cumpre seu dever de apresentar um spinoff razoavelmente interessante, dentro de um universo compartilhado. Prevejo mais temporadas e possíveis crossovers.
Dr. No dá início à franquia Bond em grande estilo. É como um protótipo que precisa de polimento; e mais de vinte filmes subsequentes continuariam remodelando e aperfeiçoando esse modelo. A fisicalidade é completamente diferente, mas vale pela charme e carisma de Sean Connery e pela lindissima Ursula Andrews. É um produto do seu tempo e deve ser visto como tal.
A Haunting in Venice traz uma versão mais sombria e assustadora de Poirot. Há um espectro de trauma que paira sobre todo o filme, transformando-o de uma boa história de detetive clássica em algo mais fantasmagórico e espiritual. Apesar de achar esse novo viés interessante, na minha opinião este é o menos impressionante das novas versões de Agatha Christie de Branagh e seu indefectível Hercule Poirot. Vale pela atmosfera, mas poderia ter entregado algo mais.
Together Together explora o amor e a paternidade de ângulos inesperados, capturando um amplo espectro de emoções através das boas atuações de Patti Harrison e Ed Helms. Apesar do final abrupto, o filme entrega uma história comovente e a complexa relação dos protagonistas que faz do filme uma experiência única e satisfatória.
Embora All the Light We Cannot See tenha um elenco sólido e eficiente, seu potencial é muitas vezes apagado por uma mistura estranha de tons na série, muitas vezes não conversando entre si. O enredo é um tanto previsível e o verdadeiro fascínio da história reside nas palavras poderosas compartilhadas pelas ondas de rádio, oferecendo esperança e consolo em tempos de guerra. Acredito que o intuito dos realizadores era nos trazer uma história edificante e inspiradora de conexão que transcendesse a divisão de raças, a distância e o preconceito, mas apesar de bem realizada e ter qualidades, a série passa longe de ser inesquecível e realmente entregar tudo que se esperava dela.
Ted Lasso há três temporadas brilhantes defende a bondade e a compaixão sem ficar piegas... O que mais poderíamos pedir de uma série? Cada episódio da 3ª temporada ofereceu a marca registrada do programa, a diversão e a compreensão sincera da natureza humana. Nunca foi sobre futebol. Um final verdadeiramente perfeito. Imperdível.
A bizarra verdade não contada por trás do maior golpe da história da música – Milli Vanilli. Com clareza e compaixão, o documentário Milli Vanilli reformula um dos escândalos mais infames do pop, com muitas imagens de arquivo, uma edição ágil e trazendo pessoas que participaram da farsa, tentando explicar o inexplicável. O documentário sofre um pouco com a ausência de Farian, que não quis dar entrevista. Ainda assim, são 106 minutos esclarecedores sobre como a indústria pop pode funcionar. Vale cada minuto.
Mesmo com um elenco sólido rendendo alguns poucos bons momentos, há uma monotonia geral no filme e uma sensação de que poderia (e deveria) entregar uma história mais sólida e menos requentada. Infelizmente não é assustador e também não é engraçado. É apenas mais um filme para catálogo de streaming. Melhora um poucos em seu arco final mas acho que ainda ficou devendo.
Apesar da química (romântica) zero de Lopez e Owen, o filme funcionou muito bem para mim. Claro que é totalmente inacreditável e cafona, mas entrega exatamente o que se espera de uma boa comédia romântica. O elenco é bom, a história é cativante e os personagens conquistam imediatamente nosso coração. Resumidamente, "Marry Me" é um refúgio perfeito.
Filme fraco, cheio de clichês, previsível e esquemático. Josephine Langeford tem carisma e leva bem sua personagem, mas os interesses românticos dela na trama são sofríveis, nos fazendo desconectar ainda mais com a trama. Ah, duas musas dos anos 90, as sumidas Andie MacDowell e Heather Graham aparecem aqui, provavelmente para pagar os boletos. Esquecível.
Trazer o John Kramer (Jigsaw) de volta foi um acerto. Realmente dá uma revigorada na franquia, que na minha opinião só ia ladeira abaixo há tempos. A trama, apesar de absolutamente difícil de engolir, principalmente pelas simplificações do roteiro, traz um contexto de injustiça, o que pelo menos a torna mais humana e muito mais fácil de se conectar. Se essas simplificações forem deixadas de lado, é possível se conectar à trama e meio que entender (mas não justificar) as motivações do personagem principal e até "torcer" por sua vingança. Os jogos continuam criativos e isso é positivo. Vale como entretenimento, voltando um pouco às origens, mas ainda tem gosto de café requentado.
Vale como curiosidade de um caso que chocou o Brasil e tentando entender um pouco mais sobre como pensa e age uma psicopata. Entender as motivações dos envolvidos, as alianças, as famílias e de como a polícia desvendou o caso. O filme mantém o padrão dos dois filmes anteriores, apostando tudo na exposição midiática que o caso teve e com isso gerar audiência e de preferência discussões. Infelizmente o filme, como "cinema" é muito fraco, com um texto pobre e sem profundidade alguma. O elenco se esforça para tirar algo de um texto fraco e esquemático. Sinceramente? não perca seu tempo.
American Underdog segue o manual de drama esportivo inspirador padrão - e prova mais uma vez que pode ser muito eficaz quando feito da maneira correta. Certifique-se de ter alguns lenços de papel por perto, porque o filme conta uma história verdadeira e inspiradora de uma forma consistente e comovente. Quem não gosta de uma história de superação, não é?
Para mim Where The Crawdads Sing foi uma grata surpresa. No final das contas é um romance e não um filme de tribunal e isso pode gerar certo desapontamento em alguns, mas pra mim não gerou nenhum desconforto, apesar de sinceramente me interessar muito mais o mistério e as situações envolvendo o crime, a acusação e os momentos no tribunal do que o romance em si, que contextualiza a história em flashbacks para entendermos aquele recorte e a visão das pessoas envolvidas. Sou fã da Daisy Edgar-Jones desde Normal People e aqui mais uma vez ela não decepciona, apesar de a achar bonita demais pra ser a "garota do pântano", mas isso é Hollywood né? Apesar de um pouco de ser um pouco mais longo do que deveria, vale sim uma conferida.
Apesar da boa premissa, “Em Nome do Céu” é arrastado e muitas vezes maçante. A questão do fanatismo religioso é retratado de maneira crua e nos traz um retrato triste de uma comunidade fanática, culminando em duas mortes injustificáveis e revoltantes. Tem um bom elenco, mas deveria ser mais enxuta e dinâmica, com certeza seria mais acessível.
65: Ameaça Pré-Histórica
2.4 297 Assista AgoraEmbora 65 tenha uma premissa perceptivelmente frágil, as oportunidades perdidas e inconsistências do filme são em sua maioria compensadas por boas cenas de ação e dinossauros malvadões. Adam Drive e a fofa Ariana Greenblatt se esforçam para dar vida e nos fazer conectar à uma trama que tem mais furos que um queijo suíço. O bom é que é curtinho e passa rápido, mas é aquele típico filme que não dá pra entender o porquê de ter sido feito e ainda mais o que o Adam Driver está fazendo nele (boletos vencendo?).
Adão Negro
3.1 691 Assista AgoraBlack Adam até poderia apontar o caminho para um futuro cheio de possibilidades e expansão do universo DC, mas como uma experiência solo, é decepcionante. Achei genérico e sem personalidade, um filme de super-herói dolorosamente monótono e sem brilho que nunca consegue decidir se seu personagem principal é um super-herói ou um vilão em formação. Melhor coisa do filme é seu epílogo, com uma interação MUITO interessante com o Black Adam e que realmente instiga. Aguardemos.
Trocados
2.8 107 Assista AgoraFilme com todos os clichês possíveis, mas que juntos entregam um filme de Natal redondinho e “fofo” que me conquistou pela simplicidade e principalmente por não se levar a sério em momento algum. Ótimo elenco, em especial Jennifer Garner, sempre encantadora. Para que procura um filme leve e “good vibes” aqui tem uma boa opção.
Upload (3ª Temporada)
3.1 17Acho que a série caiu muito nessa temporada, perdendo um pouco o foco e se distanciando do seu plot inicial, em Lakeview. Ainda sim tem alguns bons momentos e potencial para apresentar boas histórias, mas nessa temporada ficou devendo, trazendo subtramas desinteressantes e realmente pouca evolução. Entre a histriônica Ingrid e a contida Nora, fico com a Ingrid hein? Bom final de temporada, deixando um bom cliffhanger.
Baseado Numa História Real (1ª Temporada)
3.7 4Ótima surpresa. Não esperava nada e entregou uma trama deliciosa de acompanhar. Exagera um pouco realmente no "sonho que podia ter sido assim", mas no geral é um ótimo entretenimento e os episódios curtos ajudam na fluidez da história. Que venha a segunda temporada, muita coisa por acontecer. Super recomendo.
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 352 Assista AgoraO filme cai na armadilha de exagerar o que funcionou no primeiro filme abordando excessivamente todos os aspectos narrativos e perdendo autenticidade ao longo do caminho. Tem alguns bons momentos e bastante ação, mas muitas vezes se perde em diálogos constrangedores de tão ruins. No geral, ainda é uma boa diversão, mas tem muitas ressalvas.
Oppenheimer
4.0 1,1KOppenheimmer é brilhantemente atuado, mas sejamos sinceros, é muito cansativo. Parece mais um documentário do que um filme e, ainda por cima, com dolorosas três horas de duração, o que realmente dificulta se conectar com a trama. Poderia facilmente ter uns quarenta minutos a menos.
Posto isto, houve trechos bons, alguns ótimos, mas no geral o filme é simplesmente chato e arrastado. Na minha modesta opinião, está muito longe de ser uma obra-prima (como andei lendo por aí), apesar de reconhecer que tecnicamente o filme é quase perfeito. Se não fosse um filme de Christopher Nolan, provavelmente nem seria notado. Muito hype e pouco entretenimento.
Tiozões
3.0 62 Assista AgoraOld Dads começa razoavelmente bem, com algumas boas piadas, principalmente sobre o conflito de gerações, mas rapidamente perde fôlego, resultando em um filme desconexo que não sabe exatamente pra onde seguir.
Gen V (1ª Temporada)
3.7 231 Assista AgoraGen V é quase tão subversivo quanto The Boys e se estrutura de uma forma ocasionalmente caótica, mas ainda sim com alguns momentos inspirados. Tem espaço para muita evolução, principalmente se trabalhar melhor seus personagens e focar menos em romances desinteressantes, que não levam a lugar algum. Não tem o charme da matriz, nem um elenco tão talentoso assim, mas cumpre seu dever de apresentar um spinoff razoavelmente interessante, dentro de um universo compartilhado. Prevejo mais temporadas e possíveis crossovers.
007 Contra o Satânico Dr. No
3.7 293 Assista AgoraDr. No dá início à franquia Bond em grande estilo. É como um protótipo que precisa de polimento; e mais de vinte filmes subsequentes continuariam remodelando e aperfeiçoando esse modelo. A fisicalidade é completamente diferente, mas vale pela charme e carisma de Sean Connery e pela lindissima Ursula Andrews. É um produto do seu tempo e deve ser visto como tal.
A Noite das Bruxas
3.2 192A Haunting in Venice traz uma versão mais sombria e assustadora de Poirot. Há um espectro de trauma que paira sobre todo o filme, transformando-o de uma boa história de detetive clássica em algo mais fantasmagórico e espiritual. Apesar de achar esse novo viés interessante, na minha opinião este é o menos impressionante das novas versões de Agatha Christie de Branagh e seu indefectível Hercule Poirot. Vale pela atmosfera, mas poderia ter entregado algo mais.
Juntos Mas Separados
3.3 18 Assista AgoraTogether Together explora o amor e a paternidade de ângulos inesperados, capturando um amplo espectro de emoções através das boas atuações de Patti Harrison e Ed Helms. Apesar do final abrupto, o filme entrega uma história comovente e a complexa relação dos protagonistas que faz do filme uma experiência única e satisfatória.
Toda Luz que Não Podemos Ver
3.8 79 Assista AgoraEmbora All the Light We Cannot See tenha um elenco sólido e eficiente, seu potencial é muitas vezes apagado por uma mistura estranha de tons na série, muitas vezes não conversando entre si. O enredo é um tanto previsível e o verdadeiro fascínio da história reside nas palavras poderosas compartilhadas pelas ondas de rádio, oferecendo esperança e consolo em tempos de guerra. Acredito que o intuito dos realizadores era nos trazer uma história edificante e inspiradora de conexão que transcendesse a divisão de raças, a distância e o preconceito, mas apesar de bem realizada e ter qualidades, a série passa longe de ser inesquecível e realmente entregar tudo que se esperava dela.
Ted Lasso (3ª Temporada)
4.3 101Ted Lasso há três temporadas brilhantes defende a bondade e a compaixão sem ficar piegas... O que mais poderíamos pedir de uma série? Cada episódio da 3ª temporada ofereceu a marca registrada do programa, a diversão e a compreensão sincera da natureza humana. Nunca foi sobre futebol. Um final verdadeiramente perfeito. Imperdível.
Milli Vanilli: O Maior Escândalo do Mundo da Música
4.1 28A bizarra verdade não contada por trás do maior golpe da história da música – Milli Vanilli. Com clareza e compaixão, o documentário Milli Vanilli reformula um dos escândalos mais infames do pop, com muitas imagens de arquivo, uma edição ágil e trazendo pessoas que participaram da farsa, tentando explicar o inexplicável. O documentário sofre um pouco com a ausência de Farian, que não quis dar entrevista. Ainda assim, são 106 minutos esclarecedores sobre como a indústria pop pode funcionar. Vale cada minuto.
Mansão Mal-Assombrada
2.9 72 Assista AgoraMesmo com um elenco sólido rendendo alguns poucos bons momentos, há uma monotonia geral no filme e uma sensação de que poderia (e deveria) entregar uma história mais sólida e menos requentada. Infelizmente não é assustador e também não é engraçado. É apenas mais um filme para catálogo de streaming. Melhora um poucos em seu arco final mas acho que ainda ficou devendo.
Case Comigo
3.1 106 Assista AgoraApesar da química (romântica) zero de Lopez e Owen, o filme funcionou muito bem para mim. Claro que é totalmente inacreditável e cafona, mas entrega exatamente o que se espera de uma boa comédia romântica. O elenco é bom, a história é cativante e os personagens conquistam imediatamente nosso coração. Resumidamente, "Marry Me" é um refúgio perfeito.
A Outra Zoey
2.9 46Filme fraco, cheio de clichês, previsível e esquemático. Josephine Langeford tem carisma e leva bem sua personagem, mas os interesses românticos dela na trama são sofríveis, nos fazendo desconectar ainda mais com a trama. Ah, duas musas dos anos 90, as sumidas Andie MacDowell e Heather Graham aparecem aqui, provavelmente para pagar os boletos. Esquecível.
Jogos Mortais X
3.4 497 Assista AgoraTrazer o John Kramer (Jigsaw) de volta foi um acerto. Realmente dá uma revigorada na franquia, que na minha opinião só ia ladeira abaixo há tempos. A trama, apesar de absolutamente difícil de engolir, principalmente pelas simplificações do roteiro, traz um contexto de injustiça, o que pelo menos a torna mais humana e muito mais fácil de se conectar. Se essas simplificações forem deixadas de lado, é possível se conectar à trama e meio que entender (mas não justificar) as motivações do personagem principal e até "torcer" por sua vingança. Os jogos continuam criativos e isso é positivo. Vale como entretenimento, voltando um pouco às origens, mas ainda tem gosto de café requentado.
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 220 Assista AgoraVale como curiosidade de um caso que chocou o Brasil e tentando entender um pouco mais sobre como pensa e age uma psicopata. Entender as motivações dos envolvidos, as alianças, as famílias e de como a polícia desvendou o caso. O filme mantém o padrão dos dois filmes anteriores, apostando tudo na exposição midiática que o caso teve e com isso gerar audiência e de preferência discussões. Infelizmente o filme, como "cinema" é muito fraco, com um texto pobre e sem profundidade alguma. O elenco se esforça para tirar algo de um texto fraco e esquemático. Sinceramente? não perca seu tempo.
Normal People Confessions
4.2 6Absolutamente sensacional! Best crossover ever!!! podia ter ser mais longo. Um deleite em 3 min.
American Underdog: A História de Kurt Warner
3.5 21 Assista AgoraAmerican Underdog segue o manual de drama esportivo inspirador padrão - e prova mais uma vez que pode ser muito eficaz quando feito da maneira correta. Certifique-se de ter alguns lenços de papel por perto, porque o filme conta uma história verdadeira e inspiradora de uma forma consistente e comovente. Quem não gosta de uma história de superação, não é?
Um Lugar Bem Longe Daqui
3.7 347 Assista AgoraPara mim Where The Crawdads Sing foi uma grata surpresa. No final das contas é um romance e não um filme de tribunal e isso pode gerar certo desapontamento em alguns, mas pra mim não gerou nenhum desconforto, apesar de sinceramente me interessar muito mais o mistério e as situações envolvendo o crime, a acusação e os momentos no tribunal do que o romance em si, que contextualiza a história em flashbacks para entendermos aquele recorte e a visão das pessoas envolvidas. Sou fã da Daisy Edgar-Jones desde Normal People e aqui mais uma vez ela não decepciona, apesar de a achar bonita demais pra ser a "garota do pântano", mas isso é Hollywood né? Apesar de um pouco de ser um pouco mais longo do que deveria, vale sim uma conferida.
Em Nome do Céu
3.6 37 Assista AgoraApesar da boa premissa, “Em Nome do Céu” é arrastado e muitas vezes maçante. A questão do fanatismo religioso é retratado de maneira crua e nos traz um retrato triste de uma comunidade fanática, culminando em duas mortes injustificáveis e revoltantes. Tem um bom elenco, mas deveria ser mais enxuta e dinâmica, com certeza seria mais acessível.