“ALIEN COVENANT” é um malogro high-tech que tem como mestre de cerimônia o grande ator Michael Fassbender, mas nem mesmo seu talento e carisma conseguem salvar um filme tão desconcertante. A saga do alienígena que fora o 8º Passageiro do cargueiro interestelar Nostromo, de Ridley Scott, iniciada em 1979, parece perder-se no espaço profundo e deixa saudade, pois a cada sequência fica claramente marcada a repetição das mesmas ações e soluções dos roteiros anteriores – o que torna tudo muito previsível ao olhar do espectador mais atento. Neste Covenant, a história peca pelo excesso de explosões torácicas e esvisceramentos. A criatura de Dan O’Bannon é mostrada em todas as suas formas mutantes e híbridas. Se no primeiro filme o alien quase não aparecia (observação muito pertinente de uma espectadora durante a sessão), nesse último a criatura aparece em vários planos de corpo inteiro e “pinta e borda” com a cara dos terráqueos. Há sequências risíveis, tanto na construção de cenas quanto nos diálogos. O terror espacial, psicológico e sugerido sobre a criatura desconhecida no primeiro filme deu lugar aos truques de sustos narrativos e a um desfilar de alienígenas que estraçalham suas presas à dentadas. Um ponto importante a observar é que os recentes filmes sci-fi de Hollywood têm dado desfechos desesperançosos sobre o futuro da humanidade, e parece profetizar que a inteligência artificial seja nossa maior inimiga. Saudades da Nostromo, Ripley e seu gatinho Jones. Um filme FRACO!
Um filme que extrapola o uso de metáforas visuais, interpretações histéricas beirando o caricato, roteiro confuso onde as ideias sobre política e maternidade se perdem em meio à uma atmosfera pretensiosamente estilosa! Hermético e chato! Um delírio alucinógeno do roteirista e diretor que resultou numa bad trip!
Como um ótimo exemplo de B-movie da época , com (d)feitos especiais risíveis e Joan Crawford protagonista já com a carreira em declínio, esse filme merece três estrelas!
O pior filme que assisti esse ano!! Segue a mesma fórmula dos filmes de aliens de Hollywood o que deixa tudo mais previsível ainda. Um roteiro maçante e cenas de extremo mau gosto no modo como o alienígena dizima a tripulação! Dá pena de ver um elenco tão mal aproveitado!! O desfecho é risível : parece uma esquete da antiga TV Pirata! Até o letreiro inicial é uma cópia do clássico de Ridley Scott, mas esste LIFE poderia se chamar DEATH ou O 7o. Passageiro. Infelizmente fica a impressão que pode ter uma sequência!!
Olivier Assayas mais uma vez surpreende com um filme denso e atualíssimo. Transitando pelo thriller, suspense, o sobrenatural e o drama sem cair nas armadilhas que o gênero propicia. Kristen Stewart - mais uma vez sob a maestria de Assayas - não precisa mais provar que é uma atriz madura e de talento. Encarna e transmite uma tensão dramática na personagem Maureen num desempenho irretocável. O contraponto entre espiritualidade de Maurren e a futilidade material da vida de Kyra são colocados de forma sutil e põe em questão os tipos de relações humanas e interpessoais dos tempos de hoje. Com um final surpreendente e uma atmosfera que lembra muito o clássico "Os Inocentes" (1961) de Jack Clayton, Assayas constrói cenas cheias de mistério, tensão e medo sem manipular o espectador, e o faz com elementos básicos como o pouco uso de luz e efeitos especias aparentemente bobos mas com um efeito estético impactante pois está aliado ao texto e á interpretação de Kristen Stewart. Merecido prêmio de direção em Cannes!!
"Elle" , de Paul Verhoeven tinha tudo pra ser um filme excelente: Tem Isabelle Huppert protagonizando brilhantemente mais uma personagem tão autodestrutiva como Erika Kohut em "A Professora de Piano", de Michael Haneke e um pouco da loucura da moça do correio Jeane de "Mulheres Diabólicas" de Claude Chabrol. Mechèle LeBlanc é um coquetel dessas duas. Um thriller psicológico com pitadas de sadomasoquismo em um roteiro sofisticado tentam dar uma abordagem inovadora no clássico jogo de gato e rato. O filme decola e vai ganhando voos bem altos com as reviravoltas, diálogos inteligentes e o suspense mas, infelizmente, já próximo do final , Verhoeven aterrisa feio no clichê do gênero. Fica a nítida impressão que ele recorreu aos manuais do thriller do cinemão norte-americano para dar uma solução pra história e o que era pra ser um grand finale vira uma frustração só.
"SÁTÁNTANGÓ" (as tetas do satã) é um épico sobre as relações de poder em suas variadas e cruéis facetas, do micro ao macro poder. Carregado de metáforas visuais e cenas de forte realismo, Bela Tarr vai esmiuçando o tema tomando como pano de fundo um país (Hungria) arrasado por um sistema politico corrompido e uma população desamparada. O plano sequência da garota explorada e seu gatinho de estimação sintetizam o filme: Poder, loucura, ganância , ódio e morte. É de causar perplexidade até aos espectadores mais durões. Essa cena é também a demonstração da genialidade e maestria do cultuado diretor. Ninguém fica indiferente a esse filme de Bela Tarr.
Há tempos que não assisto a um filme tão ruim!! Narrativa truncada, mal dirigido, falta de clímax que envolve o pequeno segredo, elenco inexpressivo e pontas soltas no roteiro são apenas algumas das falhas desse que foi escolhido pra concorrer à seleção de filme estrangeiro ao Oscar. É óbvio que não vai chegar lá! É uma pena gastarem tanto numa produção que tem uma linda história e poderia ter sido contada de um modo melhor e mais interessante. Um filme apático e fraco dramaticamente. Parabéns a Julia Lemmertz que carrega o filme nas costas!
Depois do excepcional "O SOM AO REDOR", mais uma vez, Kleber Mendonça Filho nos presenteia com um filme belo, surpreendente e genial. "AQUARIUS" é muito mais que uma metáfora de um Brasil atual, vai muito além de um estudo sofisticado e sutil sobre a sociedade brasileira, é também cinema puro e da melhor qualidade. "AQUARIUS" desperta em sua plateia mais inteligente uma satisfação humana legítima. A personagem Clara - interpretada com paixão por Sonia Braga - é avassaladoramente cativante. Excelente! Um dos melhores filmes do cinema brasileiro sem dúvida!!
Assistir ao" Cavaleiro de Copas" deu-me a impressão de que Terrence Malick não se repete em seus filmes desde "A Árvore da Vida", mas continua discorrendo sobre os mesmos temas lançando mão de símbolos recorrentes como a figura do Pai e do filho, o mar e elementos da natureza de um modo geral. É um cinema que classifico como "cinema espiritual", nos faz sentir,nos causa estranhamento ou desperta sensações particulares . Hermético talvez, filosófico, sempre, poético em essência e excelência. Ousado desta vez, faz incursões no misticismo sem deixar de lado seu olhar judaico-cristão . Imagens grandiosas por meio de uma edição Malickiana que traduzem beleza. Não é um cinema "for all".
Eddie Redmayne vai além do gestual e sai do lugar comum daquilo que muitos atores já interpretaram no cinema . Sua performance está na expressão profunda de um excelente ator que incorpora um personagem perturbado(r) com a própria identidade e traz sensibilidade, comoção, ternura e humanidade seja num simples movimento dos olhos ou num sorriso ou num choro. Aos que criticam sua atuação sem qualquer argumento plausível, penso que devem ser preparadores de elenco e bem que podiam ter ido ao set de filmagens dar umas "dicas" pro Eddie! Muitos achismos vazios e idiotas sobre sua irretocável atuação ! Excelente filme!
Em "Um Toque de Pecado", Jia Zhang-Ke consegue mostrar focos de deterioração no sistema e sociedade chinesa moderna e capitalista por meio de situações pontuais e simbólicas , e o melhor: sem qualquer pretensão panfletária. Muito bom!
Jia Zhang-Ke trabalha magistralmente em seu "O Mundo" uma metáfora da humanidade atual dos "tempos líquidos" por meio do microcosmo em que seus personagens transitam. Excelente!!
A cartilha da franquia STAR WARS continua atraindo multidões e fazendo as bilheterias explodirem, então se sustenta em quantos episódios quiserem filmar. O quê dizer deste? Poderia se chamar Star Wars - O Retorno de Jedi Turbo! Um argumento repetido mas com eletrizantes efeitos especiais e personagens adicionais. Temos muita ação e pouco clímax! A pipoca estava deliciosa!!!
Ao terminar de assistir ao tão comentado e ovacionado "QUE HORAS ELA VOLTA", lembrei de um trecho do livro "A ANARQUIA DA FANTASIA" de Rainer Werner Fassbinder em que ele diz : "a demagogia é apenas uma outra forma de difamação." Anna Muylaert pinta um quadro irreal , não que o cinema deva necessariamente corresponder fielmente à uma dada realidade, porém é de um cinismo mostrar uma burguesia estereotipada e ruim oprimindo e sufocando uma pobre migrante nordestina doméstica também estereotipada. As situações estão ali, "os sentimentos são esses aqui e as necessidades são essas aqui. Nenhuma pergunta sobre as verdadeiras necessidades e os verdadeiros sentimentos." O que vemos é um desfecho com uma catarse social forçada. Se esse era o objetivo principal ela conseguiu com maestria. O filme não discute as relações humanas, apenas atiça o preconceito e as rivalidades entre classes. Desnecessário e caricato.
Um bom filme! A vida de Assis Chateaubriand muito bem contada: de forma carnavalesca e criativa faz um retrato do Citzen Kane tupiniquin! O close nos lábios do Marco Ricca não pedia um "Rosebud", mas outra palavra chula constante na fala do personagem Chatô mas que soa clara ao espectador atento! Elenco afiado, um bom roteiro e a direção correta do Guilherme Fontes fazem de CHATÔ um filme bem atual no que se refere à política, aos meios de comunicação, ao poder, a corrupção e a manipulação das massas . É também uma síntese da cultura brasileira. Parabéns!!
Night Shyamalan , numa infeliz inspiração, faz deste seu BRUXA DE BLAIR um filme tedioso com personagens inverossímeis, repleto de clichês e ainda flerta com a gerontofobia! Pura perda de tempo!! Sinto-me tão ludibriado com esses filmes em que no final aparece, previsivelmente, as luzes do carro da polícia.
Uma história triste contada por meio de belissimos planos estáticos (técnica do tableau vivants) em um melancólico e poético branco e preto. Fotografia excepcional!
O filme tem o mérito do bom uso de uma tecnologia que está ao alcance de todos. O trabalho de montagem e a edição só contribuem para contar uma história aparentemente banal sobre prostitutos,transexuais,cafetões e drogados que povoam o submundo de Los Angeles. Além das situações tragicômicas dos personagens envolvidos, um lado cruel da America é descortinado para o espectador! Fico imaginando o que o roteirista e o diretor desse filme podem vir a fazer no futuro com uma superestrutura de produção e uma ótima história!
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista Agora“ALIEN COVENANT” é um malogro high-tech que tem como mestre de cerimônia o grande ator Michael Fassbender, mas nem mesmo seu talento e carisma conseguem salvar um filme tão desconcertante. A saga do alienígena que fora o 8º Passageiro do cargueiro interestelar Nostromo, de Ridley Scott, iniciada em 1979, parece perder-se no espaço profundo e deixa saudade, pois a cada sequência fica claramente marcada a repetição das mesmas ações e soluções dos roteiros anteriores – o que torna tudo muito previsível ao olhar do espectador mais atento.
Neste Covenant, a história peca pelo excesso de explosões torácicas e esvisceramentos. A criatura de Dan O’Bannon é mostrada em todas as suas formas mutantes e híbridas. Se no primeiro filme o alien quase não aparecia (observação muito pertinente de uma espectadora durante a sessão), nesse último a criatura aparece em vários planos de corpo inteiro e “pinta e borda” com a cara dos terráqueos.
Há sequências risíveis, tanto na construção de cenas quanto nos diálogos. O terror espacial, psicológico e sugerido sobre a criatura desconhecida no primeiro filme deu lugar aos truques de sustos narrativos e a um desfilar de alienígenas que estraçalham suas presas à dentadas.
Um ponto importante a observar é que os recentes filmes sci-fi de Hollywood têm dado desfechos desesperançosos sobre o futuro da humanidade, e parece profetizar que a inteligência artificial seja nossa maior inimiga. Saudades da Nostromo, Ripley e seu gatinho Jones. Um filme FRACO!
Thread
2.4 3Um filme que extrapola o uso de metáforas visuais, interpretações histéricas beirando o caricato, roteiro confuso onde as ideias sobre política e maternidade se perdem em meio à uma atmosfera pretensiosamente estilosa! Hermético e chato! Um delírio alucinógeno do roteirista e diretor que resultou numa bad trip!
Almas Mortas
3.9 80 Assista AgoraComo um ótimo exemplo de B-movie da época , com (d)feitos especiais risíveis e Joan Crawford protagonista já com a carreira em declínio, esse filme merece três estrelas!
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraO pior filme que assisti esse ano!! Segue a mesma fórmula dos filmes de aliens de Hollywood o que deixa tudo mais previsível ainda. Um roteiro maçante e cenas de extremo mau gosto no modo como o alienígena dizima a tripulação! Dá pena de ver um elenco tão mal aproveitado!! O desfecho é risível : parece uma esquete da antiga TV Pirata! Até o letreiro inicial é uma cópia do clássico de Ridley Scott, mas esste LIFE poderia se chamar DEATH ou O 7o. Passageiro. Infelizmente fica a impressão que pode ter uma sequência!!
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraOlivier Assayas mais uma vez surpreende com um filme denso e atualíssimo. Transitando pelo thriller, suspense, o sobrenatural e o drama sem cair nas armadilhas que o gênero propicia. Kristen Stewart - mais uma vez sob a maestria de Assayas - não precisa mais provar que é uma atriz madura e de talento. Encarna e transmite uma tensão dramática na personagem Maureen num desempenho irretocável. O contraponto entre espiritualidade de Maurren e a futilidade material da vida de Kyra são colocados de forma sutil e põe em questão os tipos de relações humanas e interpessoais dos tempos de hoje. Com um final surpreendente e uma atmosfera que lembra muito o clássico "Os Inocentes" (1961) de Jack Clayton, Assayas constrói cenas cheias de mistério, tensão e medo sem manipular o espectador, e o faz com elementos básicos como o pouco uso de luz e efeitos especias aparentemente bobos mas com um efeito estético impactante pois está aliado ao texto e á interpretação de Kristen Stewart. Merecido prêmio de direção em Cannes!!
Elle
3.8 885"Elle" , de Paul Verhoeven tinha tudo pra ser um filme excelente: Tem Isabelle Huppert protagonizando brilhantemente mais uma personagem tão autodestrutiva como Erika Kohut em "A Professora de Piano", de Michael Haneke e um pouco da loucura da moça do correio Jeane de "Mulheres Diabólicas" de Claude Chabrol. Mechèle LeBlanc é um coquetel dessas duas. Um thriller psicológico com pitadas de sadomasoquismo em um roteiro sofisticado tentam dar uma abordagem inovadora no clássico jogo de gato e rato. O filme decola e vai ganhando voos bem altos com as reviravoltas, diálogos inteligentes e o suspense mas, infelizmente, já próximo do final , Verhoeven aterrisa feio no clichê do gênero. Fica a nítida impressão que ele recorreu aos manuais do thriller do cinemão norte-americano para dar uma solução pra história e o que era pra ser um grand finale vira uma frustração só.
O Nascimento de Uma Nação
3.6 149Qualquer telenovela brasileira sobre a escravidão é bem melhor que esse filme ! Roteiro ruim, direção ruim. Um fiasco total!
O Tango de Satã
4.3 139"SÁTÁNTANGÓ" (as tetas do satã) é um épico sobre as relações de poder em suas variadas e cruéis facetas, do micro ao macro poder. Carregado de metáforas visuais e cenas de forte realismo, Bela Tarr vai esmiuçando o tema tomando como pano de fundo um país (Hungria) arrasado por um sistema politico corrompido e uma população desamparada.
O plano sequência da garota explorada e seu gatinho de estimação sintetizam o filme: Poder, loucura, ganância , ódio e morte. É de causar perplexidade até aos espectadores mais durões. Essa cena é também a demonstração da genialidade e maestria do cultuado diretor. Ninguém fica indiferente a esse filme de Bela Tarr.
Pequeno Segredo
3.3 118 Assista AgoraHá tempos que não assisto a um filme tão ruim!! Narrativa truncada, mal dirigido, falta de clímax que envolve o pequeno segredo, elenco inexpressivo e pontas soltas no roteiro são apenas algumas das falhas desse que foi escolhido pra concorrer à seleção de filme estrangeiro ao Oscar. É óbvio que não vai chegar lá! É uma pena gastarem tanto numa produção que tem uma linda história e poderia ter sido contada de um modo melhor e mais interessante. Um filme apático e fraco dramaticamente. Parabéns a Julia Lemmertz que carrega o filme nas costas!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraDepois do excepcional "O SOM AO REDOR", mais uma vez, Kleber Mendonça Filho nos presenteia com um filme belo, surpreendente e genial. "AQUARIUS" é muito mais que uma metáfora de um Brasil atual, vai muito além de um estudo sofisticado e sutil sobre a sociedade brasileira, é também cinema puro e da melhor qualidade. "AQUARIUS" desperta em sua plateia mais inteligente uma satisfação humana legítima. A personagem Clara - interpretada com paixão por Sonia Braga - é avassaladoramente cativante. Excelente! Um dos melhores filmes do cinema brasileiro sem dúvida!!
Cavaleiro de Copas
3.2 413 Assista AgoraAssistir ao" Cavaleiro de Copas" deu-me a impressão de que Terrence Malick não se repete em seus filmes desde "A Árvore da Vida", mas continua discorrendo sobre os mesmos temas lançando mão de símbolos recorrentes como a figura do Pai e do filho, o mar e elementos da natureza de um modo geral. É um cinema que classifico como "cinema espiritual", nos faz sentir,nos causa estranhamento ou desperta sensações particulares . Hermético talvez, filosófico, sempre, poético em essência e excelência. Ousado desta vez, faz incursões no misticismo sem deixar de lado seu olhar judaico-cristão . Imagens grandiosas por meio de uma edição Malickiana que traduzem beleza. Não é um cinema "for all".
Tudo Vai Ficar Bem
2.8 117 Assista grátisUm Wim Wenders atípico e irregular. Tive a impressão que ele quis fazer o seu AMOR PLENO !
Fique Comigo
3.8 58 Assista AgoraComédia dramática com humor refinado nos moldes do diretor Roy Anderson. Isabelle Huppert excelente, como sempre !!
O Astrágalo
3.5 5Uma digna homenagem à Nouvelle Vague! Provocador, poético, ousado e esteticamente belo. Excelente!
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraEddie Redmayne vai além do gestual e sai do lugar comum daquilo que muitos atores já interpretaram no cinema . Sua performance está na expressão profunda de um excelente ator que incorpora um personagem perturbado(r) com a própria identidade e traz sensibilidade, comoção, ternura e humanidade seja num simples movimento dos olhos ou num sorriso ou num choro. Aos que criticam sua atuação sem qualquer argumento plausível, penso que devem ser preparadores de elenco e bem que podiam ter ido ao set de filmagens dar umas "dicas" pro Eddie! Muitos achismos vazios e idiotas sobre sua irretocável atuação ! Excelente filme!
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 684 Assista AgoraDiversão e risadas garantidos sem perder a essência de Charles M. Schulz !!
Um Toque de Pecado
3.8 63Em "Um Toque de Pecado", Jia Zhang-Ke consegue mostrar focos de deterioração no sistema e sociedade chinesa moderna e capitalista por meio de situações pontuais e simbólicas , e o melhor: sem qualquer pretensão panfletária. Muito bom!
O Mundo
4.0 13Jia Zhang-Ke trabalha magistralmente em seu "O Mundo" uma metáfora da humanidade atual dos "tempos líquidos" por meio do microcosmo em que seus personagens transitam. Excelente!!
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraA cartilha da franquia STAR WARS continua atraindo multidões e fazendo as bilheterias explodirem, então se sustenta em quantos episódios quiserem filmar. O quê dizer deste? Poderia se chamar Star Wars - O Retorno de Jedi Turbo! Um argumento repetido mas com eletrizantes efeitos especiais e personagens adicionais. Temos muita ação e pouco clímax! A pipoca estava deliciosa!!!
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAo terminar de assistir ao tão comentado e ovacionado "QUE HORAS ELA VOLTA", lembrei de um trecho do livro "A ANARQUIA DA FANTASIA" de Rainer Werner Fassbinder em que ele diz : "a demagogia é apenas uma outra forma de difamação." Anna Muylaert pinta um quadro irreal , não que o cinema deva necessariamente corresponder fielmente à uma dada realidade, porém é de um cinismo mostrar uma burguesia estereotipada e ruim oprimindo e sufocando uma pobre migrante nordestina doméstica também estereotipada. As situações estão ali, "os sentimentos são esses aqui e as necessidades são essas aqui. Nenhuma pergunta sobre as verdadeiras necessidades e os verdadeiros sentimentos." O que vemos é um desfecho com uma catarse social forçada. Se esse era o objetivo principal ela conseguiu com maestria. O filme não discute as relações humanas, apenas atiça o preconceito e as rivalidades entre classes. Desnecessário e caricato.
Chatô - O Rei do Brasil
2.8 182 Assista AgoraUm bom filme! A vida de Assis Chateaubriand muito bem contada: de forma carnavalesca e criativa faz um retrato do Citzen Kane tupiniquin! O close nos lábios do Marco Ricca não pedia um "Rosebud", mas outra palavra chula constante na fala do personagem Chatô mas que soa clara ao espectador atento! Elenco afiado, um bom roteiro e a direção correta do Guilherme Fontes fazem de CHATÔ um filme bem atual no que se refere à política, aos meios de comunicação, ao poder, a corrupção e a manipulação das massas . É também uma síntese da cultura brasileira. Parabéns!!
A Visita
3.3 1,6KNight Shyamalan , numa infeliz inspiração, faz deste seu BRUXA DE BLAIR um filme tedioso com personagens inverossímeis, repleto de clichês e ainda flerta com a gerontofobia! Pura perda de tempo!! Sinto-me tão ludibriado com esses filmes em que no final aparece, previsivelmente, as luzes do carro da polícia.
Na Ventania
3.9 25 Assista AgoraUma história triste contada por meio de belissimos planos estáticos (técnica do tableau vivants) em um melancólico e poético branco e preto. Fotografia excepcional!
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraO filme tem o mérito do bom uso de uma tecnologia que está ao alcance de todos. O trabalho de montagem e a edição só contribuem para contar uma história aparentemente banal sobre prostitutos,transexuais,cafetões e drogados que povoam o submundo de Los Angeles. Além das situações tragicômicas dos personagens envolvidos, um lado cruel da America é descortinado para o espectador! Fico imaginando o que o roteirista e o diretor desse filme podem vir a fazer no futuro com uma superestrutura de produção e uma ótima história!