A angústia do homem industrializado perante a complexidade do meio urbano. As paixões, a solidão, o matrimônio, o ofício rotineiro, a ideia de recomeçar como pretexto para a salvação, a exaustão de tudo. Estar na cidade é viver em constante embriaguez.
De fato, um dossiê muito bem organizado e apurado sobre as teorias (?) que alegam o assassinato do ex-presidente João Goulart, com depoimentos corajosos (Barreiro Neira) e um viés de cobrança às autoridades brasileiras sobre os segredos da Ditadura Militar.
Ao que parecia ser mais um daqueles filmes em que as atuações se sobressaem ao projeto por completo, aos poucos vai se tornando um boa história bem conduzida, com um tratamento diferencial ao tema. McConaughey faz uma atuação consistente que ora nos faz rir, ora esbanja sensibilidade e comoção. O mesmo serve para Leto, que, com seu carisma, surpreende.
Coutinho nos convida para um passeio torturante a fim de provar, da maneira mais fria e direta possível, como a televisão pode ser podre, asquerosa e repugnante, além de deixar claro como o ser humano se lixa a fazer papéis tão ridículos frente à câmera. O cinema já retratou isso diversas vezes através de obras de ficção e documentários, mas, diferente do que nos é apresentado como crítica, o trabalho experimental de Coutinho põe em evidência como um tapa na cara, sem apelar para discursos e mensagens moralistas.
Drama sobre a vida. Uma mulher tendo que educar seu filho e lidar com os inúmeros problemas em seu caminho, entre a vida amorosa e os sonhos. É também um filme sobre seguir em frente, sem nunca apelar para mensagens de superação ou auto-ajuda. Belo.
Primeiro trabalho de Scorsese na direção possui alguns erros técnicos, como de edição e de som, que prejudicam no envolvimento com a trama, conduzida meio sem rumo. Entretanto, há belíssimas composições de cenas que mostram o diretor que Scorsa viria a se tornar, com características que se tornariam constantes ao longo da sua filmografia.
Através dessa história absurda para qualquer ser humano, Ken Scott consegue transmitir, de uma maneira simples, uma bela mensagem paternal sobre maturidade, responsabilidade e compromisso com nossos entes próximos. Apesar de alguns momentos piegas, possui cenas realmente engraçadas. Bom programa.
O que caminhava sendo um thriller policial apenas eficiente vira um interessante jogo entre investigador e criminoso, com bons diálogos sobre criminalidade, justiça e legalidade. Só perde pontos pelo amontado de clichês que reproduz do cinema americano.
Um relato sobre o quanto nós extrapolamos os limites da ficção na nossa realidade. É também um ótimo exercício de narração, curiosidade, voyeurismo e manipulação da história que é apresentada. Se estende mais do que devia, mas consegue manter o nível de qualidade até o fim, assim como sua proposta.
Deixa de lado a violência e a pressão do tema para dar espaço a um belo e singelo olhar sobre a ditadura militar na percepção de uma criança em transição para a adolescência, que descobre os mais puros e ingênuos sentimentos da fase. Final, no entanto, fica aberto a questionamentos. Mesmo assim, ótimo filme;
Foda-se a falta de lógica das cenas e a incoerência do roteiro quando se tem carros esportivos, mulheres de biquíni, ação descontrolada, pancadaria e UM TANQUE!.
Pessoas comuns e sem grande visibilidade na sociedade, mas com histórias de vida tão ricas que as tornam especiais diante da câmera de Coutinho, diante do cinema.
Interessante documentário que mostra o lado mais tecnológico do cinema, evidenciando a eterna (?) discussão entre recursos digitais e analógicos. Há muitas curiosidades mostradas, principalmente para quem estuda na área de audiovisual. Apesar de não se aprofundar muito no assunto, é bacana ver a opinião de grandes nomes do cinema.
Excelente produção nacional! Através de um romance secular, o filme vai mostrando os principais podres da história do nosso país, focando na luta de opressores x oprimidos, e ainda nos oferece uma visão futurística que pode se tornar verdade.
Filme tecnicamente bem feito (fotografia, montagem, edição de som) e com um roteiro amarradinho. O clímax final poderia ter sido melhor trabalhado, (tal qual a relação pai e filho) e acaba não condizendo ao caminho que foi dado até ele. Mesmo assim, bom filme e Wagner Moura continua sendo o melhor ator nacional atualmente.
Comédia romântica tipicamente francesa que, ao invés de focar no romance e na homenagem ao diretor, se perde em subtramas desnecessárias, atrapalhando o resultado final. Ainda sim, consegue arrancar alguns sorrisos, com passagens bonitas e alguns diálogos inspirados, além da agradável trilha sonora... E, claro,
De todas essas sagas juvenis pós-Potter que vêm tomando espaço no cinema, The Hunger Games é a que consegue mais se destacar devido a qualidade da história, que não se limita em enaltecer um romance infantil e bestial, e compreende uma trama ambientada num futuro apocalíptico, de opressão política e alienação midiática. A vida humana é colocada em exibição num jogo de vida ou morte para "entreter" uma civilização miserável que não pode se rebelar contra o poder opressor maior. A crítica social está mais bem colada na trama do que o próprio romance, embora este seja convincente. Segunda parte mais madura e mais violenta, com um elenco que merece elogios.
O que poderia (e caminhava pra ser) mais um thriller de resgate, acaba tornando-se um filme de tensão com uma excelente relação entre sequestradores e sequestrado. Em certos momentos, a bandeira americana e todo o seu poderio bélico se exalta como de costume, mas, graças ao roteiro que não busca encontrar vilões/mocinhos e sim desenvolver personagens reais, isso não se torna uma propaganda do filme. Hanks continua sendo um ótimo ator e Barkhad Abdi rouba quase todas as cenas.
A Grande Aposta
3.7 1,3KA música do Led Zeppelin no final é suficiente para entender o filme
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraKeira Knightley adorável <3
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraUm filme pela vida.
São Paulo Sociedade Anônima
4.2 172A angústia do homem industrializado perante a complexidade do meio urbano. As paixões, a solidão, o matrimônio, o ofício rotineiro, a ideia de recomeçar como pretexto para a salvação, a exaustão de tudo. Estar na cidade é viver em constante embriaguez.
Dossiê Jango
4.4 72De fato, um dossiê muito bem organizado e apurado sobre as teorias (?) que alegam o assassinato do ex-presidente João Goulart, com depoimentos corajosos (Barreiro Neira) e um viés de cobrança às autoridades brasileiras sobre os segredos da Ditadura Militar.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraDifícil não se identificar com o impacto de emoções e pensamentos que esse filmes produz. É sufocante.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraAo que parecia ser mais um daqueles filmes em que as atuações se sobressaem ao projeto por completo, aos poucos vai se tornando um boa história bem conduzida, com um tratamento diferencial ao tema. McConaughey faz uma atuação consistente que ora nos faz rir, ora esbanja sensibilidade e comoção. O mesmo serve para Leto, que, com seu carisma, surpreende.
Um Dia na Vida
4.1 72Coutinho nos convida para um passeio torturante a fim de provar, da maneira mais fria e direta possível, como a televisão pode ser podre, asquerosa e repugnante, além de deixar claro como o ser humano se lixa a fazer papéis tão ridículos frente à câmera. O cinema já retratou isso diversas vezes através de obras de ficção e documentários, mas, diferente do que nos é apresentado como crítica, o trabalho experimental de Coutinho põe em evidência como um tapa na cara, sem apelar para discursos e mensagens moralistas.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraA sequência do
colapso cerebral
Alice Não Mora Mais Aqui
3.8 167 Assista AgoraDrama sobre a vida. Uma mulher tendo que educar seu filho e lidar com os inúmeros problemas em seu caminho, entre a vida amorosa e os sonhos. É também um filme sobre seguir em frente, sem nunca apelar para mensagens de superação ou auto-ajuda. Belo.
Quem Bate à Minha Porta?
3.4 54 Assista AgoraPrimeiro trabalho de Scorsese na direção possui alguns erros técnicos, como de edição e de som, que prejudicam no envolvimento com a trama, conduzida meio sem rumo. Entretanto, há belíssimas composições de cenas que mostram o diretor que Scorsa viria a se tornar, com características que se tornariam constantes ao longo da sua filmografia.
De Repente Pai
3.4 406 Assista AgoraAtravés dessa história absurda para qualquer ser humano, Ken Scott consegue transmitir, de uma maneira simples, uma bela mensagem paternal sobre maturidade, responsabilidade e compromisso com nossos entes próximos. Apesar de alguns momentos piegas, possui cenas realmente engraçadas. Bom programa.
E como a Colbie Smulders é linda, cara <3
Tese Sobre um Homicídio
3.4 309 Assista AgoraO que caminhava sendo um thriller policial apenas eficiente vira um interessante jogo entre investigador e criminoso, com bons diálogos sobre criminalidade, justiça e legalidade. Só perde pontos pelo amontado de clichês que reproduz do cinema americano.
Dentro da Casa
4.1 553 Assista AgoraUm relato sobre o quanto nós extrapolamos os limites da ficção na nossa realidade. É também um ótimo exercício de narração, curiosidade, voyeurismo e manipulação da história que é apresentada. Se estende mais do que devia, mas consegue manter o nível de qualidade até o fim, assim como sua proposta.
Infância Clandestina
4.0 108Deixa de lado a violência e a pressão do tema para dar espaço a um belo e singelo olhar sobre a ditadura militar na percepção de uma criança em transição para a adolescência, que descobre os mais puros e ingênuos sentimentos da fase. Final, no entanto, fica aberto a questionamentos. Mesmo assim, ótimo filme;
Velozes e Furiosos 6
3.6 1,3K Assista AgoraFoda-se a falta de lógica das cenas e a incoerência do roteiro quando se tem carros esportivos, mulheres de biquíni, ação descontrolada, pancadaria e UM TANQUE!.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraPessoas comuns e sem grande visibilidade na sociedade, mas com histórias de vida tão ricas que as tornam especiais diante da câmera de Coutinho, diante do cinema.
Lado a Lado
4.1 60Interessante documentário que mostra o lado mais tecnológico do cinema, evidenciando a eterna (?) discussão entre recursos digitais e analógicos. Há muitas curiosidades mostradas, principalmente para quem estuda na área de audiovisual. Apesar de não se aprofundar muito no assunto, é bacana ver a opinião de grandes nomes do cinema.
Uma História de Amor e Fúria
4.0 657Excelente produção nacional! Através de um romance secular, o filme vai mostrando os principais podres da história do nosso país, focando na luta de opressores x oprimidos, e ainda nos oferece uma visão futurística que pode se tornar verdade.
A Busca
3.4 714 Assista AgoraFilme tecnicamente bem feito (fotografia, montagem, edição de som) e com um roteiro amarradinho. O clímax final poderia ter sido melhor trabalhado, (tal qual a relação pai e filho) e acaba não condizendo ao caminho que foi dado até ele. Mesmo assim, bom filme e Wagner Moura continua sendo o melhor ator nacional atualmente.
Paris-Manhattan
3.4 391 Assista AgoraComédia romântica tipicamente francesa que, ao invés de focar no romance e na homenagem ao diretor, se perde em subtramas desnecessárias, atrapalhando o resultado final. Ainda sim, consegue arrancar alguns sorrisos, com passagens bonitas e alguns diálogos inspirados, além da agradável trilha sonora... E, claro,
a aparição de Woody Allen dá um gostinho a mais
Fuga do Passado
4.0 85 Assista AgoraCinema noir americano é uma das coisas mais charmosas que existem
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraMelhor do que eu esperava.
De todas essas sagas juvenis pós-Potter que vêm tomando espaço no cinema, The Hunger Games é a que consegue mais se destacar devido a qualidade da história, que não se limita em enaltecer um romance infantil e bestial, e compreende uma trama ambientada num futuro apocalíptico, de opressão política e alienação midiática. A vida humana é colocada em exibição num jogo de vida ou morte para "entreter" uma civilização miserável que não pode se rebelar contra o poder opressor maior. A crítica social está mais bem colada na trama do que o próprio romance, embora este seja convincente. Segunda parte mais madura e mais violenta, com um elenco que merece elogios.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraO que poderia (e caminhava pra ser) mais um thriller de resgate, acaba tornando-se um filme de tensão com uma excelente relação entre sequestradores e sequestrado. Em certos momentos, a bandeira americana e todo o seu poderio bélico se exalta como de costume, mas, graças ao roteiro que não busca encontrar vilões/mocinhos e sim desenvolver personagens reais, isso não se torna uma propaganda do filme. Hanks continua sendo um ótimo ator e Barkhad Abdi rouba quase todas as cenas.
"Look at me. I'm the captain now"