É um bom filme. Pique Deadpool de não se levar a serio e de ser um filme com gags empilhadas em mais gags, e assim como Deadpool, nem sempre elas dão certo, mas funcionam pela insistência (e algumas são genuinamente engraçadas).
Apesar de que eu esperava um Mascara Negra mais proximo das HQs (tipo o de Capuz Vermelho e os Fora-da-Lei, que é total psicótico), o Ewan McGregor tá muito bem, e parece que ele se divertiu muito. Já o Victor Zsasz com certeza podia ser melhor usado, e acho estranho queimarem um vilão tier-b do Batman num filme que não precisava.
As coreografias são muito legais, o visual remete muito ao Esquadrão Suicida, mas ao contrario dessa atrocidade, aqui tudo funciona muito bem visualmente. E a Margot é sem palavras, ta muito bem. Talvez bem até demais - a Harley se sobressai muito no filme, e ele só vira Aves de Rapina mesmo passando da metade do filme, o que digamos é ruim, considerando o nome do mesmo (apesar de que agora teve um rebranding pra Harley Quinn: Birds of Prey - nome que poderia ser usado desde o começo). Mary Elizabeth Winstead muito bem como Caçadora (mesmo aparecendo menos do que deveria) e o cast em geral tá bem competente.
Enfim, filme jóia. Pode ir sem medo assistir. Blockbuster divertidão pra assistir de boas, sem esperar nada épico ou emocionante. E uma ótima adição pro já ótimo catálogo recente de filmes da DC, que vem numa crescente surpreendente desde Shazam.
Esse foi um dos filmes que eu mais chorei na minha vida. Todo mundo, quando pensa em Ghibli, pensa automaticamente no mestre Hayao Miyazaki, e as pessoas não tão erradas nisso. Mas aqui temos um inteiramente dirigido por outro mestre do estúdio, Isao Takahata.
Dentre as várias lições, uma que eu gosto de destacar, é que existe família e existe "parentes". Com a família, que não precisa ser de sangue, você sempre pode contar. Com os "parentes", nem sempre.
Esse filme, junto com o soviético Vá e Veja, são dos filmes sobre guerra mais devastadores e importantes que eu consigo me lembrar. Mais do que qualquer produção americana que pinta eles como heróis. A guerra é cruel, mas é cruel de verdade com quem habita o micro-cosmo dela, com as pessoas que tem que lidar com esse ambiente sem ter poder de influenciar nada, as vezes, nem a própria vida.
É depois do desastre de A Ascensão Skywalker que a gente vê que O Ultimo Jedi, ainda que com todas as falhas dele (e não são poucas, bem pelo contrário) pelo menos é um filme que tentou ser ousado e levantou boas idéias.
Não consigo nem pensar em perdoar o Rian Johnson pelo o que ele fez por exemplo com a Phasma (que felizmente foi muito bem aproveitada nas HQs numa mini-série super bem escrita). Mas o cara tentou, isso não dá pra negar.
Com certeza o filme mais covarde de toda a saga. Sem medo de nada de novo, voltando a usar velhas formulas, inclusive velhos vilões, pra contar a mesma história de sempre.
É isso, essa trilogia é um desastre. Esqueçam ela, vejam Rogue One, The Mandalorian e Clone Wars (vai sair nova temporada esse ano), joguem Jedi Fallen Order e esqueçam que Star Wars teve uma nova trilogia.
Acho que por ter ido ja com pouca expectativas, eu ate me surpreendi positivamente. É um filme esquecivel e peca em um monte de coisas, incluindo na tentativa de mimetizar o clima do anime (é uma boa mostra de como é cringe tentar imitar caras bocas e expressões tipicas de um anime num filme), mas é uma adaptação mais palatável que a de Death Note da Netflix. Da pra assistir até o final e sair vivo.
Eu realmente nunca sei o que as pessoas esperam de um filme do Gojira. Quando o filme é basicamente porrada, as pessoas reclamam que a violência do filme não tem justificativa com um roteiro.
Quando tem um roteiro mínimo e bobo para que se justifique tudo, como o Godzilla de 2014, as pessoas reclamam.
E quando tem um roteiro muito bem amarrado e que usa muito bem as metáforas do que é o Gojira e de como o governo japonês é burocrático e apático, como o Shin Godzilla do Hideaki Anno, as pessoas TAMBEM reclamam.
No fim, é muito dificil agradar todo mundo com um filme desses. E eu acho que esse filme se sai muito bem no que ele se propõe de verdade a fazer, que é a luta dos kaijus, e nisso ele acerta em cheio - cada arranca-rabo é sensacional. Sim, a metáfora do Gojira para ser uma força da natureza e a demonstração do perigo que o homem corre quando não tem consciência do planeta que vive etc e tal existe, as pessoas tentando sobreviver a um bando de titãs quilométricos se estapeando também existe, mas isso é tudo muito superficial.
No fim, é um filme honesto. A gente queria ver o Gojira, a Mothra, o Rodan e o King Ghidorah e é isso que a gente teve. Não é tão bom quanto o Shin Godzilla, mas é bom o suficiente pra ser mais interessante que o de 2014.
Ótimo filme. Não é um filme revolucionário, mas é um dos bons filmes dessa nova leva de terror e suspense dos ultimos anos. A Lupita em especial tá muito bem.
E os trechos finais do filme simplesmente me deixaram muito desgraçado da cabeça. Talvez foi o grande momento do filme.
Bandersnatch é um visual novel gourmetizado da Netflix. Não é revolucionário nesse sentido. Ja existem outras obras que fazem exatamente o que Bandersnatch fez, que é contar uma história interativa, cujas opções podem ou não dar em caminhos diferentes e, consequentemente, finais diferentes. Isso ja existe como jogo desde os anos 80 (o próprio filme faz alusão a isso, afinal de contas) e atualmente ja é um gênero bem estabelecido, com jogos como Her Story ou Doki Doki Literacture Club.
Não é um novo tipo de midia, não é uma 'critica social ao livre arbitrio' nem nenhum desses chavões pseudo-itelectuais de quem fala mas não diz absolutamente nada.
Certo. Superado isso, vamos ao filme, jogo, sei la, you name it... que é Bandersnatch.
É uma história que parte de uma premissa que parece bem simples mas que vai ficando complexa a medida que avançamos nela, como é de praxe com episódios de Black Mirror. O problema é que a história tem um ritmo muito ruim até ela 'engrenar' de verdade e isso prejudica demais uma obra interativa dessas, cujo alvo são pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de narrativa. Somado a isso, me incomoda a maneira realmente maniqueísta de controlar a história, e isso graças a ter um protagonista que oscila demais - não foram poucas as vezes que eu tomei uma decisão e o protagonista fez algo diferente do que eu imaginava, e isso é um buraco gigante de falta de imersão, que é sempre um erro bruto em jogos de visual novel, e obviamente se aplica em Bandersnatch.
É divertido ver os finais e as variações todas, mas vale mais pela experiencia do que pela diversão ou prazer de estar vendo/jogando.
Foi bem divertido. Mas não tem como não ficar decepcionado pela galera envolvida nesse trampo. Tem o Kazuki Nakashima, que escreveu roteiros de Gurren Lagann. Tem o Takashi Okazaki, que criou Afro Samurai. Tem o Yugo Kanno, que compôs temas da parte 3 de JoJo e tá compondo magistralmente os temas da parte 5 no momento. É uma animação da DC/Warner, um terreno que ela absolutametne domina. O que poderia dar de errado, não é mesmo?
Então, deu errado. Apesar de lindo visualmente, apesar da trilha do Kanno ser muito boa... é basicamente pegar um conceito massa pra caralho e jogar no lixo. Jogar o Batman numa idade feudal japonesa e replicar todo e qualquer clichê de shonen dos ultimos 30 anos em algumas poucas horas de filme foi uma das decisões mais burras que eu ja vi nesse meio.
Enfim, vá com expectativas baixas, assista e depois apenas esqueça do que viu.
Achei inferior ao primeiro. Substituiu aquele clima seco e a maneira de contrapor uma visão de fora das operações com a estranhice de participar delas que era representada pela personagem da Emily Blunt. por um filme muito mais voltado para a ação e que reforça os estereótipos (inclusive o americano) mas sem usar o tom provocador que o Villeneuve imprimiu no anterior.
O Josh Brolin e o Benicio del Toro continuam ótimos, e possuem uma certa carga de aprofundamento nesse filme. A Isabela Moner tá muito bem também. De resto, bom, é um thriller de ação bem nervoso, e é isso. Se não carregasse o estigma do filme anterior, seria mais do mesmo no meio de uma centena de filmes com a mesma pegada. Mas é bom, de qualquer modo.
Roteiro bagunçado, e caricato pra caramba tanto nas atuações quanto no realce social com frases de impacto e situações clichezonas. Mas ainda é bem tenso.
É aquela coisa, não da pra ser muito rigoroso. Tem boas cenas de ação e tal. E é isso. Diverte mas é completamente esquecível.
É potencialmente o maior disperdicio do Tom Hardy em um filme que eu ja vi.
Me senti ofendido como fã do Venom, me senti ofendido como alguém que gastou dinheiro com passagem de onibus, ingresso, e que perdeu 2h da própria vida vendo isso.
Se tivesse uma premiação de piores filmes baseados em HQs da história, esse aqui bateria de frente com Esquadrão Suicida muito facilmente.
Querem uma dica? Economizem e não vão ver isso. No lugar, procurem as HQs recentes do Venom escritas pelo Donny Cates.
Esperava um thriller mediano e fui surpreendido com um bom filme, que te prende do começo ao fim. Olha, fazia um bom tempo que eu não via um roteiro tão bem construido e amarrado num filme de lançamento quanto esse.
Mockumentary não é algo para todo mundo. E ainda que 7 Days in Hell não esteja no topo do que se pode chamar de "gênero", é um baita exemplo de mockymentary bem feito e bem fiel ao que se propôe: ser tosco pra cacete e arrancar umas boas risadas
As pessoas resenhando esse filme usando como argumentos negativos tudo o que o primeiro filme fez e que são a marca registrada dele, que dão o status cult pra ele e tal, me deixa bem confuso. Não é possivel que alguém pare pra ver Blade Runner e espere ação e roteiros fáceis.
Fui pro cinema achando que era uma bomba... e não deixa de ser mesmo, mas em momento algum o filme esconde isso. Bagulho divertido pacas e escatológico o suficiente, que sabe muito bem enxergar os próprios limites e que transborda cafonice dos anos 80.
Mas é a tal coisa, blockbuster até o ultimo fio de cabelo do dread de um predador. O trunfo do filme é justamente não forçar a barra pra ser como o Predador original - coisa que aconteceu com basicamente todas as sequencias. Tu não espera ver um filme sobre predadores e dar umas gargalhadas, mas é o que o filme busca e consegue.
É daqueles pra assistir com o senso critico desligado e deixar rolar.
Um live-action de um mangá que não é tão bom assim (nesses arcos iniciais) é algo que tem tudo pra ser ruim. Porém, o filme é bem legal. Tô genuinamente surpreso.
As lutas tão boas, o CGI tá bom, e tá relativamente bem fiel. É tudo que da pra esperar. Vale a pena dar uma conferida sem medo.
Agora é esperar por um proximo filme. Se conseguiram fazer algo bom com essa parte do manga, imagina adaptando o arco dos Arrancar.
Eu realmente não esperava nada mais dessa franquia. Acho que isso me deixou mais amortecido para não sair decepcionado do cinema, pois todos os clichês possiveis pra um filme do gênero tão ali, e a fórmula é a mesma de sempre.
Pior do que isso, ele não consegue nem assustar direito, nem ter uma condução de roteiro razoavel.
É... guarde o seu dinheiro e espere sair na Netflix ou algo assim.
Vase de Noces
2.6 72Eu tento ao maximo entender a logica de um filme, mas cara, tem vezes que... serio...
A cena final fica mais bizonha e escrota sabendo que, diferente de Salo, aquilo tudo não era cenografia.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KÉ um bom filme. Pique Deadpool de não se levar a serio e de ser um filme com gags empilhadas em mais gags, e assim como Deadpool, nem sempre elas dão certo, mas funcionam pela insistência (e algumas são genuinamente engraçadas).
Apesar de que eu esperava um Mascara Negra mais proximo das HQs (tipo o de Capuz Vermelho e os Fora-da-Lei, que é total psicótico), o Ewan McGregor tá muito bem, e parece que ele se divertiu muito. Já o Victor Zsasz com certeza podia ser melhor usado, e acho estranho queimarem um vilão tier-b do Batman num filme que não precisava.
As coreografias são muito legais, o visual remete muito ao Esquadrão Suicida, mas ao contrario dessa atrocidade, aqui tudo funciona muito bem visualmente. E a Margot é sem palavras, ta muito bem. Talvez bem até demais - a Harley se sobressai muito no filme, e ele só vira Aves de Rapina mesmo passando da metade do filme, o que digamos é ruim, considerando o nome do mesmo (apesar de que agora teve um rebranding pra Harley Quinn: Birds of Prey - nome que poderia ser usado desde o começo). Mary Elizabeth Winstead muito bem como Caçadora (mesmo aparecendo menos do que deveria) e o cast em geral tá bem competente.
Enfim, filme jóia. Pode ir sem medo assistir. Blockbuster divertidão pra assistir de boas, sem esperar nada épico ou emocionante. E uma ótima adição pro já ótimo catálogo recente de filmes da DC, que vem numa crescente surpreendente desde Shazam.
Harley, considere-se devidamente emancipada.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraOuça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KEsse foi um dos filmes que eu mais chorei na minha vida.
Todo mundo, quando pensa em Ghibli, pensa automaticamente no mestre Hayao Miyazaki, e as pessoas não tão erradas nisso. Mas aqui temos um inteiramente dirigido por outro mestre do estúdio, Isao Takahata.
Dentre as várias lições, uma que eu gosto de destacar, é que existe família e existe "parentes". Com a família, que não precisa ser de sangue, você sempre pode contar. Com os "parentes", nem sempre.
Esse filme, junto com o soviético Vá e Veja, são dos filmes sobre guerra mais devastadores e importantes que eu consigo me lembrar. Mais do que qualquer produção americana que pinta eles como heróis. A guerra é cruel, mas é cruel de verdade com quem habita o micro-cosmo dela, com as pessoas que tem que lidar com esse ambiente sem ter poder de influenciar nada, as vezes, nem a própria vida.
O filme fica muito mais pesado quando a gente percebe que o guarda da estação, no começo do filme, come as cinzas da Setsuko.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraÉ depois do desastre de A Ascensão Skywalker que a gente vê que O Ultimo Jedi, ainda que com todas as falhas dele (e não são poucas, bem pelo contrário) pelo menos é um filme que tentou ser ousado e levantou boas idéias.
Não consigo nem pensar em perdoar o Rian Johnson pelo o que ele fez por exemplo com a Phasma (que felizmente foi muito bem aproveitada nas HQs numa mini-série super bem escrita). Mas o cara tentou, isso não dá pra negar.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraCom certeza o filme mais covarde de toda a saga. Sem medo de nada de novo, voltando a usar velhas formulas, inclusive velhos vilões, pra contar a mesma história de sempre.
É isso, essa trilogia é um desastre. Esqueçam ela, vejam Rogue One, The Mandalorian e Clone Wars (vai sair nova temporada esse ano), joguem Jedi Fallen Order e esqueçam que Star Wars teve uma nova trilogia.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraBAD LUCK TO KILL A SEA BIRD
Klaus
4.3 610 Assista AgoraLindo demais :')
Fullmetal Alchemist
2.6 204 Assista AgoraAcho que por ter ido ja com pouca expectativas, eu ate me surpreendi positivamente. É um filme esquecivel e peca em um monte de coisas, incluindo na tentativa de mimetizar o clima do anime (é uma boa mostra de como é cringe tentar imitar caras bocas e expressões tipicas de um anime num filme), mas é uma adaptação mais palatável que a de Death Note da Netflix. Da pra assistir até o final e sair vivo.
E o Hughes ainda é o Hughes <3
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 650 Assista AgoraEu realmente nunca sei o que as pessoas esperam de um filme do Gojira. Quando o filme é basicamente porrada, as pessoas reclamam que a violência do filme não tem justificativa com um roteiro.
Quando tem um roteiro mínimo e bobo para que se justifique tudo, como o Godzilla de 2014, as pessoas reclamam.
E quando tem um roteiro muito bem amarrado e que usa muito bem as metáforas do que é o Gojira e de como o governo japonês é burocrático e apático, como o Shin Godzilla do Hideaki Anno, as pessoas TAMBEM reclamam.
No fim, é muito dificil agradar todo mundo com um filme desses. E eu acho que esse filme se sai muito bem no que ele se propõe de verdade a fazer, que é a luta dos kaijus, e nisso ele acerta em cheio - cada arranca-rabo é sensacional. Sim, a metáfora do Gojira para ser uma força da natureza e a demonstração do perigo que o homem corre quando não tem consciência do planeta que vive etc e tal existe, as pessoas tentando sobreviver a um bando de titãs quilométricos se estapeando também existe, mas isso é tudo muito superficial.
No fim, é um filme honesto. A gente queria ver o Gojira, a Mothra, o Rodan e o King Ghidorah e é isso que a gente teve. Não é tão bom quanto o Shin Godzilla, mas é bom o suficiente pra ser mais interessante que o de 2014.
Dragão Elétrico 80.000V
3.7 11Eu não faço a mínima idéia do que eu acabei de ver. Porem, isso não significa que não foi bem divertido hahahahahahaha
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraÓtimo filme. Não é um filme revolucionário, mas é um dos bons filmes dessa nova leva de terror e suspense dos ultimos anos. A Lupita em especial tá muito bem.
E os trechos finais do filme simplesmente me deixaram muito desgraçado da cabeça. Talvez foi o grande momento do filme.
Like a Dragon
3.4 8A cena do Kiryu tomando um staminan royale no meio da luta contra do Nishikiyama merecia um Oscar
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KBandersnatch é um visual novel gourmetizado da Netflix. Não é revolucionário nesse sentido. Ja existem outras obras que fazem exatamente o que Bandersnatch fez, que é contar uma história interativa, cujas opções podem ou não dar em caminhos diferentes e, consequentemente, finais diferentes. Isso ja existe como jogo desde os anos 80 (o próprio filme faz alusão a isso, afinal de contas) e atualmente ja é um gênero bem estabelecido, com jogos como Her Story ou Doki Doki Literacture Club.
Não é um novo tipo de midia, não é uma 'critica social ao livre arbitrio' nem nenhum desses chavões pseudo-itelectuais de quem fala mas não diz absolutamente nada.
Certo. Superado isso, vamos ao filme, jogo, sei la, you name it... que é Bandersnatch.
É uma história que parte de uma premissa que parece bem simples mas que vai ficando complexa a medida que avançamos nela, como é de praxe com episódios de Black Mirror. O problema é que a história tem um ritmo muito ruim até ela 'engrenar' de verdade e isso prejudica demais uma obra interativa dessas, cujo alvo são pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de narrativa. Somado a isso, me incomoda a maneira realmente maniqueísta de controlar a história, e isso graças a ter um protagonista que oscila demais - não foram poucas as vezes que eu tomei uma decisão e o protagonista fez algo diferente do que eu imaginava, e isso é um buraco gigante de falta de imersão, que é sempre um erro bruto em jogos de visual novel, e obviamente se aplica em Bandersnatch.
É divertido ver os finais e as variações todas, mas vale mais pela experiencia do que pela diversão ou prazer de estar vendo/jogando.
Batman Ninja
2.8 250 Assista AgoraFoi bem divertido. Mas não tem como não ficar decepcionado pela galera envolvida nesse trampo. Tem o Kazuki Nakashima, que escreveu roteiros de Gurren Lagann. Tem o Takashi Okazaki, que criou Afro Samurai. Tem o Yugo Kanno, que compôs temas da parte 3 de JoJo e tá compondo magistralmente os temas da parte 5 no momento. É uma animação da DC/Warner, um terreno que ela absolutametne domina. O que poderia dar de errado, não é mesmo?
Então, deu errado. Apesar de lindo visualmente, apesar da trilha do Kanno ser muito boa... é basicamente pegar um conceito massa pra caralho e jogar no lixo. Jogar o Batman numa idade feudal japonesa e replicar todo e qualquer clichê de shonen dos ultimos 30 anos em algumas poucas horas de filme foi uma das decisões mais burras que eu ja vi nesse meio.
Enfim, vá com expectativas baixas, assista e depois apenas esqueça do que viu.
Sicario: Dia do Soldado
3.5 234 Assista AgoraAchei inferior ao primeiro. Substituiu aquele clima seco e a maneira de contrapor uma visão de fora das operações com a estranhice de participar delas que era representada pela personagem da Emily Blunt. por um filme muito mais voltado para a ação e que reforça os estereótipos (inclusive o americano) mas sem usar o tom provocador que o Villeneuve imprimiu no anterior.
O Josh Brolin e o Benicio del Toro continuam ótimos, e possuem uma certa carga de aprofundamento nesse filme. A Isabela Moner tá muito bem também. De resto, bom, é um thriller de ação bem nervoso, e é isso. Se não carregasse o estigma do filme anterior, seria mais do mesmo no meio de uma centena de filmes com a mesma pegada. Mas é bom, de qualquer modo.
12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição
3.3 804 Assista AgoraRoteiro bagunçado, e caricato pra caramba tanto nas atuações quanto no realce social com frases de impacto e situações clichezonas. Mas ainda é bem tenso.
É aquela coisa, não da pra ser muito rigoroso. Tem boas cenas de ação e tal. E é isso. Diverte mas é completamente esquecível.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraÉ potencialmente o maior disperdicio do Tom Hardy em um filme que eu ja vi.
Me senti ofendido como fã do Venom, me senti ofendido como alguém que gastou dinheiro com passagem de onibus, ingresso, e que perdeu 2h da própria vida vendo isso.
Se tivesse uma premiação de piores filmes baseados em HQs da história, esse aqui bateria de frente com Esquadrão Suicida muito facilmente.
Querem uma dica? Economizem e não vão ver isso. No lugar, procurem as HQs recentes do Venom escritas pelo Donny Cates.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraEsperava um thriller mediano e fui surpreendido com um bom filme, que te prende do começo ao fim. Olha, fazia um bom tempo que eu não via um roteiro tão bem construido e amarrado num filme de lançamento quanto esse.
7 Dias no Inferno
3.3 26 Assista AgoraMockumentary não é algo para todo mundo. E ainda que 7 Days in Hell não esteja no topo do que se pode chamar de "gênero", é um baita exemplo de mockymentary bem feito e bem fiel ao que se propôe: ser tosco pra cacete e arrancar umas boas risadas
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraAs pessoas resenhando esse filme usando como argumentos negativos tudo o que o primeiro filme fez e que são a marca registrada dele, que dão o status cult pra ele e tal, me deixa bem confuso. Não é possivel que alguém pare pra ver Blade Runner e espere ação e roteiros fáceis.
O Predador
2.5 649Fui pro cinema achando que era uma bomba... e não deixa de ser mesmo, mas em momento algum o filme esconde isso. Bagulho divertido pacas e escatológico o suficiente, que sabe muito bem enxergar os próprios limites e que transborda cafonice dos anos 80.
Mas é a tal coisa, blockbuster até o ultimo fio de cabelo do dread de um predador. O trunfo do filme é justamente não forçar a barra pra ser como o Predador original - coisa que aconteceu com basicamente todas as sequencias. Tu não espera ver um filme sobre predadores e dar umas gargalhadas, mas é o que o filme busca e consegue.
É daqueles pra assistir com o senso critico desligado e deixar rolar.
Bleach
3.4 189Um live-action de um mangá que não é tão bom assim (nesses arcos iniciais) é algo que tem tudo pra ser ruim. Porém, o filme é bem legal. Tô genuinamente surpreso.
As lutas tão boas, o CGI tá bom, e tá relativamente bem fiel. É tudo que da pra esperar. Vale a pena dar uma conferida sem medo.
Agora é esperar por um proximo filme. Se conseguiram fazer algo bom com essa parte do manga, imagina adaptando o arco dos Arrancar.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraEu realmente não esperava nada mais dessa franquia. Acho que isso me deixou mais amortecido para não sair decepcionado do cinema, pois todos os clichês possiveis pra um filme do gênero tão ali, e a fórmula é a mesma de sempre.
Pior do que isso, ele não consegue nem assustar direito, nem ter uma condução de roteiro razoavel.
É... guarde o seu dinheiro e espere sair na Netflix ou algo assim.