Esse filme é bom porque é realista. As pessoas não são perfeitas e lidamos rotineiramente com diversas personalidades. Summer nitidamente é egoísta e só liga para si. As primeiras cenas já elucidam bem o temperamento dela, onde é apresentada como uma criança que ao mesmo tempo em que gosta do cabelo, não se importava em cortá-lo. E ela fez isso com o Tom... Gostava dele, mas não tinha certeza e o descartou da mesma forma como se fosse uma de suas mechas.
Contudo, apesar de ver que ela errou mais, de certo modo, os dois tem sua parcela de culpa. Tom idealizou uma pessoa que não existia, cego de amor, não notou que Summer estava disposta a descarta-lo e que não o amava como ele a amava. Infelizmente é um erro que muitos cometemos, principalmente ao estar em um relacionamento com uma pessoa que só liga para si.
No mais, o ápice da sacanagem foi a cena da cobertura. Uma situação dessas desestabilizaria qualquer pessoa.
Assisti sem pretensão alguma e sem saber o enredo direito, só sabia que eram irmão roubando e sequestrando pessoas, tal qual é apresentado no primeiro ato do filme. Mas do nada a história muda e pra mim vira quase uma comédia.
Esse filme nada mais é que uma licença poética onde os roteiristas e o diretor queria brincar. Criou algo satírico, pastelão e que não pode ser levado a sério. Nada tem pé nem cabeça. A história não se encaixa, não tem sentido, não dá pra levar a sério.
Esse filme é muito bom, reassisti depois de um bom tempo e obviamente o plot twist não é gera o mesmo efeito, mas não deixa de ser uma experiência excelente. Obra prima do cinema.
Spoiler: Pra mim fica claro no fim do filme que ele é curado, mas prefere morrer a viver sabendo que deixou a situação fatídica acontecer. A frase final deixa isso muito óbvio.
O filme é muito bom, apesar de achar que falta alguma coisa para ficar ainda melhor. Mas vale a pena pelas cenas de suspense, pela trama sendo amarrada entre os personagens e por ter um elenco forte com Robert Pattinson e Tom Holland. Só acho que finais em aberto são meio desempolgantes, parece preguiça do roteirista ou uma brecha para o segundo filme.
Esse filme conta uma história muito interessante e que deveria ter tido maior atenção. É um roteiro melhor que muitos outros filmes biográficos por aí.
Enfim, a produção não é magnânima, então a gente não pode esperar atuações brilhantes ou algo a ser marcante, mas apesar disso, o filme me agradou.
A história da BlackBerry é fantástica, a empresa produzia o celular de todo executivo renomado e do nada caiu em um ostracismo deprimente. Entender, mesmo que de modo superficial, os motivos para essa queda me cativou.
O protagonista é uma mistura de John Wick com James Bond. O filme até que é ok, tem cenas de ação interessantes, o suspense é bem trabalhado, mas senti que faltou algo. Falta enredo mais trabalhado, uma história melhor, mais profunda. Senti que em diversos momentos, aparenta ser apenas cenas de porradaria com mensagens filosóficas de fundo. Pelo menos nisso ganha um pouco de John Wick, que é só a porradaria durante duas horas.
Mas o ponto forte do filme é que o personagem é bem construído, tornando tudo totalmente factível ao ponto do espectador. Por mais que o cara seja uma máquina de matar, não é irreal imaginar que ele faria tudo o que se passa no filme.
Poxa vida, que nota injusta para esse filme. Mostra bem como coisa boa é apreciada por poucos. Esse filme é ótimo, mas tem uma proposta diferente dos filmes tradicionais. Aqui vemos a vida como ela é, ou em particular, como ela era no velho oeste.
Não há romantização de nada, não há historinha feliz, não há enredo feito para agradar, mas todas as histórias mostram o ser humano no seu estado padrão, por mais caótico e desordenado que isso possa ser. E por isso o filme é bom, porque nos colocamos no papel daquelas pessoas, nos identificamos e nos cativamos pelos desfechos cheios de plot twist, afinal, a vida também é assim. Você pode ser uma pessoa boa, que respeita a natureza e trabalha firme, mas um dia um ladrão pode te emboscar e roubar o que tanto se esforçou para conseguir, ou pode ser excelente naquilo que faz, mas aparecer alguém melhor e te tirar o protagonismo.
O problema é que as pessoas assistem esse filme com a mentalidade de que o roteiro tem que se adaptar a realidade, como comumente ocorre, aí saem só finais felizes, totalmente irreais.
É um filme bom, mas em diversos momentos chega a ser um pouco cansativo. Também acho que a história acaba tendo que apelar para recursos muito forçados,
. Outro ponto que me chama atenção é que a caracterização de alguns personagens ficou muito caricata, principalmente os membros da CIA nas primeiras cenas do filme. Naquele momento achei que o filme seria um pastelão, mas até que esse defeito desapareceu aos poucos durante o passar da história. Em alguns momentos senti que ouve muita enrolação, como por exemplo, aquela cena interminável da perseguição em Roma. O governo italiano certamente pagou bem caro por aqueles longos minutos de publicidade na telona e a produção nem soube disfarçar.
Falando de uma coisa que deu certo, a relação de cena entre o Tom Cruise e a lindíssima Hayley Atwell deu certo. Me parece que o carisma e a boa parceria dos dois carregam esse filme nas costas em diversos momentos. Infelizmente, nesse MI, não dá pra dizer o mesmo da relação entre Hunt e Ilsa,
que felizmente morreu, já que aparentou nem se encaixar no filme.
Falando sobre o enredo, tudo bem que a pauta atual do mundo gira em torno da relação entre humanos e inteligência artificial, mas a partir do momento que praticamente se dá o papel de vilão a algo que nem existe, se perde muito no engajamento com a história. Aí enfiaram o tal do Gabriel, que mais parece um ser possuído pelo capiroto, sendo esse capiroto um ChatGPT maldito. Só de escrever essa proposição já dá pra ver que não é tão factível.
Mas o filme não é ruim. Rende boas cenas de ação, o casal protagonista deu certo (apesar do Ethan Hunt mal ter visto a mulher e já ter caído de amores como um adolescente), tem umas paisagens bonitas (a cena no deserto é linda), a produção é exemplar (como deveria ser em um filme desse porte), mas no geral poderia ter sido ainda melhor.
Filmes como Missão Impossível dependem muito do enredo, afinal esse é o plano de fundo, e dessa vez senti que faltou um casamento melhor da história. Precisam aprender um pouco com a franquia 007 a construir os personagens e a elaborar uma contextualização para o problema enfrentado pelo protagonista.
É uma produção redondinha, tem atuações decentes, consegue prender o espectador e passar uma mensagem interessante. Mas também não é nada demais, até porque, fico pensando nesse enredo, que sim é interessante, mas devem acontecer milhares de situações semelhantes em todo ramo da indústria. Quiseram fazer da história algo memorável, e bato palmas para a equipe de roteiristas, porque conseguiram extrair leite de pedra. Não estou dizendo que a história é ruim, mas também não passa muito de um jogador assinando um contrato com uma empresa.
Claro, teve todo um processo de coragem do Sonny em brigar por uma direção nova da empresa, em não aceitar o patrocínio a alguns jogadores medianos, por ir atrás dos Jordan... Mas convenhamos que há biografias e/ou histórias reais muito mais interessantes por aí.
De todo modo, o filme é bom e valeu a pena ter visto.
Para começar, deveriam prender quem escolheu o nome do filme aqui no Brasil. O título original "A Man Called Otto" respeita muito mais a história do que a porcaria de "O Pior Vizinho do Mundo". Até porque, Otto não é o pior vizinho do mundo, é apenas um homem atordoado pela perda. Isso fica claro ao ver que em todo momento que se necessita, ele sempre se dispôs a ajudar, pois no fundo, o coração grande (literalmente kk) estava lá.
Sobre o filme, a história é interessante, aborda de uma maneira bem sucinta a questão da solidão na velhice, principalmente em um país culturalmente distinto do Brasil na questão de laços afetivos, como são os EUA. Além disso, senti uma química legal entre a história de Otto e sua esposa, pois pra mim, a formação da vida de um casal é sempre algo brilhante e admirável. Todo homem sonha com uma paixão, com um par que o complete, e sem dúvidas, perder essa pessoa, mesmo que pela velhice, deve ser um grande baque.
Outro ponto interessante é a relação com a recém chegada família vizinha, apesar de em vários momentos ter me dado uma sensação de que várias das situações provocadas pela Marisol seriam pouco factíveis. Pedir ao vizinho rabugento para olhar seus filhos seria no mínimo um ato de gente folgada. Mas sendo latinos, sabemos que muito do nosso povo tem essa personalidade mais entrona, então dou a licença poética.
Para finalizar, vejo que em alguns momento há uma ligeira forçação de barra, vide no caso do
garoto trans, que parece ter sido enfiado na história só pela venda dessa pauta de gênero. A repórter de redes sociais também ficou meio desconexo, até para aquele final meio non sense com o cara da imobiliária.
Mas no fim é isso, o filme é razoável, tem um drama acertado, peca em alguns pontos, é bom em outros, mas também não chega a empolgar enormemente. É uma produção ok, vale pelo entretenimento de um domingo a noite.
Na primeira cena já vemos uma baita demonstração de que o filme seria um derramamento de sangue, mas tendo assistido sem saber muito da história, fiquei espantado com a escalada do ritmo que o filme toma. Em vários momentos se tem uma quebra de expectativas que contribui enormemente para aumentar a satisfação em assistir. Outro ponto positivo é a crítica bem acertada sobre a hipocrisia da elite progressista, que se proclamam os superiores aos reles mortais e do alto de sua arrogância cometem atrocidades sob a prerrogativa de estarem defendendo algo maior. Todavia, como o filme brilhantemente apresenta, esse "algo maior" é apenas uma desculpa para a verdadeira intenção, que no caso do filme seria a revanche pessoal.
O mais engraçado é que sabendo da loucura de muita galera de esquerda, não duvidaria que apoiassem uma situação como a do filme. Para eles tudo é válido contra as pessoas do espectro político oposto.
Enfim, achei a sacada do filme ótima, surpreendeu muito o enredo, os plot twists, a protagonista bem cativante... O filme é rápido, não enrola, tem ótimas referências como Kill Bill e "Animals Farm" do Orwell, além de garantir um bom entretenimento. Vale super a pena.
Esse filme é muito bom... aborda uma questão tão íntima e importante na vida das pessoas com uma leveza e descontração impecáveis. Steve Carell dispensa comentários, e o resto do elenco casou perfeitamente bem, aumentando o prazer que se tem ao assistir essa comédia. Várias cenas hilárias, várias cenas que nos faz refletir e tudo culmina em um plot twist perfeito e super amarrado. Vale cada segundo.
É um dos besteiróis mais factíveis que já assisti. O filme é de humor, mas dá até os extrair uma reflexão sobre a forma de encarar a vida e o emprego. Pra passar o tempo vale a pena.
Sempre se espera muito de quem já produziu obras geniais. Christopher Nolan sofre desse mal. O cara que esteve a frente de filmes fantásticos como “A Origem” e “Interestelar” sempre cria expectativas de que seu próximo será tão bom como os demais.
Todavia, Nolan já escorregou em algumas de suas produções recentes, como Tenet e em menor escala podemos incluir Dunkirk nesse rol de filmes que não empolgaram.
Por sua vez, criou-se um hype tão grande sob Oppenheimer que inevitavelmente todos esperavam um filme a altura dos melhores. O que pude ver nos cinemas é uma obra muito bem em fotografia, atuação, sonorização… Mas que falta o elemento cativante. Falta enredo. Sou fã de filmes biográficos, e apesar de não fazer a mínima ideia de quem era Robert Oppenheimer antes de saber da existência desse novo trabalho do Nolan, gostei da apresentação dos feitos do doutor. Mas no fundo me ficou uma sensação de que a divisão do filme entre a criação da bomba e o “julgamento” foi um pouco desconexa. Parecem dois filmes em um, o que, no caso, não contribuiu para elevar a história principal.
No mais, vejo com ressalvas a imposição de um ponto de vista como verdade absoluta. Nesse filme, tratam de canonizar o proeminente físico, inocentando-o de quaisquer acusações de associação ao comunismo. Mas isso não é possível afirmar com total certeza. É a opinião de quem comandou o filme, mas as associações dele com partidos de esquerda podem muito bem fazê-lo sim ter cooperado com a União Soviética, apesar de nada ter sido comprovado explicitamente.
Lembro que da primeira vez que assisti, achei o filme sensacional. Agora, uns 8 anos depois, fui ver pela segunda vez e parece que o fato de já saber parte da história foi um dificultador pra fazer o filme seguir com o mesmo impacto de antes.
Mas no fundo, apesar de não ter me gerado a mesma reação da primeira vez em que vi, Sangue Negro é um clássico que aborda muito bem a ganância de um homem perturbado e que não se incomodava em passar por cima dos outros para conseguir seu objetivo. É a busca insaciável por ganhar, por ser melhor que os demais, e se pra isso for preciso subjulgar, enganar, matar ou até mesmo usar uma criança para seus negócios, assim ele o fará.
O fim do filme é a consumação do que o próprio protagonista desejava, quando em uma cena com seu suposto irmão ele afirma que detinha ódio pelas pessoas e só queria ganhar dinheiro para se isolar. É o que acontece, já que todas suas relações ao longo do filme são vivenciadas para que ele obtenha alguma vantagem. Até o próprio filho foi descartado quando não conseguia servir a seus interesses. Assim, Daniel encerra sua jornada em Sangue Negro podendo ser aquilo que ele sempre desejou, não necessitando usar uma falsa máscara social para se dar bem nos negócios, já que ele conseguiu seu objetivo principal.
O filme é incômodo desde o começo. A situação de vida de uma pessoa obesa, que muitos tentam glamourizar atualmente, é retratada fielmente e gera uma percepção angustiante da realidade de um homem entregue a doença. A primeira cena é a mais representativa nesse contexto.
Não obstante, um filme que praticamente apresenta um único cenário ser bom é tarefa hercúlea, mas ocorre aqui graças a magnífica atuação de Brendan Fraser, que conseguiu ao longo da obra exprimir toda a angústia do personagem.
Em relação ao roteiro em si, vejo que tentaram algo mais profundo, mas faltou amarrar bem a questão do garoto missionário e da filha de Charlie. Senti que no final, apesar de ter tudo sido bem construído para chegar em uma apoteose, isso não ocorre. Sim, a última cena tem sua carga de emoção, apresenta uma mensagem bonita, mas tinha capacidade para mais. Enfim, o filme não é ruim, muito pelo contrário, mas entendo que faltou um pouco mais de profundidade, um pouco mais de reflexão.
Esse filme é ridículo, um total besteirol, mas é o legítimo "menos com menos dá mais". De tão ruim ficou bom. É um besteirol quase politicamente incorreto, não tem vergonha de ser vergonhoso, e por isso consegue entreter apesar de ser uma palhaçada do início ao fim.
Particularmente acho até bom assistir a coisas assim, afinal, nem só de Tarantino vive o homem. Se deem a oportunidade de assistir umas bizarrices de vez em quando.
É um filme interessante, mas não vai muito além disso. Como li em um comentário abaixo e concordo, o filme tem a capacidade de prender o espectador, mas não chega a ser algo espetacular. No fundo, é apenas a história de um lobista tentando sobreviver a rejeição de seu produto, destacando a mensagem oculta que está sempre presente no filme que é o poder da eloquência e da comunicação assertiva.
"Obrigado por fumar" não é ruim, longe disso, mas está muito mais para aqueles tipos de filme que professor gosta de passar para os alunos.
Assisti um tempo atrás ao trailer desse filme e fiquei super empolgado. Naquela ocasião achei a história bem interessante e geralmente curto quando o roteiro dá uma viajada, quase que uma licença poética, para construir uma boa história.
Em diversos filmes bons ocorrem essas situações, desde os menos elaborados como “About Time” até a histórias super amarradas como “Interestelar”. Já nesse Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo (que até o nome é chato), tentaram fazer algo cativante, tentaram inovar no enredo, mas nunca vi uma cagada tão bem realizada. O filme é extremamente insuportável, tive que parar umas três vezes pra conseguir continuar assistindo e ainda assim me arrependi de ter feito essa escolha ao invés de ter abandonado de vez. São mais de 2 horas de filme, que facilmente posso classificar como um dos maiores tempos perdidos da minha vida.
Pra resumir, o filme é H-O-R-R-Í-V-E-L.
Isso ser cotado para vencer o Oscar é um insulto à indústria cinematográfica. Aliás, as meras indicações que o filme recebeu já demonstram como Hollywood não está mais interessada no espectador, mas em criar bizarrices que afaguem o ego dos próprios produtores, porque só eles gostaram dessa grande merd@.
Que baita perda de tempo com esse filme horroroso.
Essa merda tenta debater algo, principalmente a questão de classes e hierarquia social, mas o filme é uma salada de frutas tão grande que falha em tudo que propõe.
Não acredito que tem gente dizendo que assistiu a um grande filme e dando nota boa. Tudo que eu tive o desprazer de ver nessa coisa só me deixou com a sensação de que nada na história foi amarrado corretamente e tudo o que começaram a discutir não foi finalizado. Assim, se perde no enredo e apresenta um resultado tão broxante quando irritante.
O grand finale da bizarrice é o final em aberto, com a velha provavelmente matando a modelo e o cara correndo (talvez para salva-la), mas o que teria feito ele "despertar" do encanto sexual da velha?
Enfim, esse filme é uma porcaria que o pessoal fica tentando elogiar e tratar como se fosse uma obra prima. É merda que jogaram um perfume por cima.
Filme extraordinário, exaltando quem deve ser exaltado e que passa uma mensagem muito bem construída de que não devemos julgar as pessoas pelas suas convicções. Todos achavam que Doss era um covarde, fraco, mas ele sempre esteve disposto a se sacrificar pelo próximo.
No fundo, muitas pessoas são pré-julgadas e acabam por desistir, mas Doss foi resiliente e conseguiu mostrar do que era capaz. Temos aqui nada menos que uma história fantástica de um grande homem, e fico feliz que o filme faça jus, principalmente devido a grande atuação do Andrew Garfield.
Segunda vez assistindo essa obra prima. Simplesmente é o filme mais bonito que já vi. A mensagem passada é uma preciosidade, e é super interessante notar o amadurecimento do protagonista ao longo de sua jornada.
Para os que ficam encucados unicamente com a questão da viagem no tempo, esperando um roteiro redondinho com implicações de efeito borboleta e o caramba, assista novamente porque você não entendeu o cerne da questão amigo. A viagem no tempo é uma mera licença poética, no fundo a mensagem final do filme a torna um mero detalhe.
O que "About Time" nos apresenta é uma ode a vida, uma exortação sobre como devemos aproveitar nossos dias nesse lugar maravilhoso, mesmo que não tenhamos posses, mesmo que levemos uma vida simples: "Carpe Diem". Viva como se fosse seu último dia, seja gentil, valorize os pequenos detalhes, valorize sua família, seus amigos e tudo aquilo do qual você se arrependeria de não ter aproveitado.
Agora falando em termos de direção, estética e sonografia, o filme também dá um show. O casal principal é super carismático, a família apresentada é incrível, as imagens da casa deles do litoral britânico dá vontade de se mudar pra lá instantaneamente... Tudo nesse filme trabalha em um equilíbrio que nos conforta, nos faz querer ser parte da história. Não tenho outra palavra pra descrever senão Brilhante.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraEsse filme é bom porque é realista. As pessoas não são perfeitas e lidamos rotineiramente com diversas personalidades. Summer nitidamente é egoísta e só liga para si.
As primeiras cenas já elucidam bem o temperamento dela, onde é apresentada como uma criança que ao mesmo tempo em que gosta do cabelo, não se importava em cortá-lo. E ela fez isso com o Tom... Gostava dele, mas não tinha certeza e o descartou da mesma forma como se fosse uma de suas mechas.
Contudo, apesar de ver que ela errou mais, de certo modo, os dois tem sua parcela de culpa. Tom idealizou uma pessoa que não existia, cego de amor, não notou que Summer estava disposta a descarta-lo e que não o amava como ele a amava. Infelizmente é um erro que muitos cometemos, principalmente ao estar em um relacionamento com uma pessoa que só liga para si.
No mais, o ápice da sacanagem foi a cena da cobertura. Uma situação dessas desestabilizaria qualquer pessoa.
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraQue viagem esse filme...
Assisti sem pretensão alguma e sem saber o enredo direito, só sabia que eram irmão roubando e sequestrando pessoas, tal qual é apresentado no primeiro ato do filme. Mas
do nada a história muda e pra mim vira quase uma comédia.
Esse filme nada mais é que uma licença poética onde os roteiristas e o diretor queria brincar. Criou algo satírico, pastelão e que não pode ser levado a sério. Nada tem pé nem cabeça. A história não se encaixa, não tem sentido, não dá pra levar a sério.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraEsse filme é muito bom, reassisti depois de um bom tempo e obviamente o plot twist não é gera o mesmo efeito, mas não deixa de ser uma experiência excelente. Obra prima do cinema.
Spoiler:
Pra mim fica claro no fim do filme que ele é curado, mas prefere morrer a viver sabendo que deixou a situação fatídica acontecer. A frase final deixa isso muito óbvio.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraO filme é muito bom, apesar de achar que falta alguma coisa para ficar ainda melhor. Mas vale a pena pelas cenas de suspense, pela trama sendo amarrada entre os personagens e por ter um elenco forte com Robert Pattinson e Tom Holland. Só acho que finais em aberto são meio desempolgantes, parece preguiça do roteirista ou uma brecha para o segundo filme.
Dinheiro Fácil
3.4 50Curto muito a temática de mercado financeiro, mas esse filme é meio chatinho.
BlackBerry
3.5 58 Assista AgoraEsse filme conta uma história muito interessante e que deveria ter tido maior atenção. É um roteiro melhor que muitos outros filmes biográficos por aí.
Enfim, a produção não é magnânima, então a gente não pode esperar atuações brilhantes ou algo a ser marcante, mas apesar disso, o filme me agradou.
A história da BlackBerry é fantástica, a empresa produzia o celular de todo executivo renomado e do nada caiu em um ostracismo deprimente. Entender, mesmo que de modo superficial, os motivos para essa queda me cativou.
O Assassino
3.3 514O protagonista é uma mistura de John Wick com James Bond.
O filme até que é ok, tem cenas de ação interessantes, o suspense é bem trabalhado, mas senti que faltou algo. Falta enredo mais trabalhado, uma história melhor, mais profunda. Senti que em diversos momentos, aparenta ser apenas cenas de porradaria com mensagens filosóficas de fundo. Pelo menos nisso ganha um pouco de John Wick, que é só a porradaria durante duas horas.
Mas o ponto forte do filme é que o personagem é bem construído, tornando tudo totalmente factível ao ponto do espectador. Por mais que o cara seja uma máquina de matar, não é irreal imaginar que ele faria tudo o que se passa no filme.
A Balada de Buster Scruggs
3.7 531 Assista AgoraPoxa vida, que nota injusta para esse filme. Mostra bem como coisa boa é apreciada por poucos. Esse filme é ótimo, mas tem uma proposta diferente dos filmes tradicionais. Aqui vemos a vida como ela é, ou em particular, como ela era no velho oeste.
Não há romantização de nada, não há historinha feliz, não há enredo feito para agradar, mas todas as histórias mostram o ser humano no seu estado padrão, por mais caótico e desordenado que isso possa ser. E por isso o filme é bom, porque nos colocamos no papel daquelas pessoas, nos identificamos e nos cativamos pelos desfechos cheios de plot twist, afinal, a vida também é assim. Você pode ser uma pessoa boa, que respeita a natureza e trabalha firme, mas um dia um ladrão pode te emboscar e roubar o que tanto se esforçou para conseguir, ou pode ser excelente naquilo que faz, mas aparecer alguém melhor e te tirar o protagonismo.
O problema é que as pessoas assistem esse filme com a mentalidade de que o roteiro tem que se adaptar a realidade, como comumente ocorre, aí saem só finais felizes, totalmente irreais.
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 392 Assista AgoraÉ um filme bom, mas em diversos momentos chega a ser um pouco cansativo. Também acho que a história acaba tendo que apelar para recursos muito forçados,
vide a ajuda da vilã loira
Outro ponto que me chama atenção é que a caracterização de alguns personagens ficou muito caricata, principalmente os membros da CIA nas primeiras cenas do filme. Naquele momento achei que o filme seria um pastelão, mas até que esse defeito desapareceu aos poucos durante o passar da história.
Em alguns momentos senti que ouve muita enrolação, como por exemplo, aquela cena interminável da perseguição em Roma. O governo italiano certamente pagou bem caro por aqueles longos minutos de publicidade na telona e a produção nem soube disfarçar.
Falando de uma coisa que deu certo, a relação de cena entre o Tom Cruise e a lindíssima Hayley Atwell deu certo. Me parece que o carisma e a boa parceria dos dois carregam esse filme nas costas em diversos momentos. Infelizmente, nesse MI, não dá pra dizer o mesmo da relação entre Hunt e Ilsa,
que felizmente morreu, já que aparentou nem se encaixar no filme.
Falando sobre o enredo, tudo bem que a pauta atual do mundo gira em torno da relação entre humanos e inteligência artificial, mas a partir do momento que praticamente se dá o papel de vilão a algo que nem existe, se perde muito no engajamento com a história. Aí enfiaram o tal do Gabriel, que mais parece um ser possuído pelo capiroto, sendo esse capiroto um ChatGPT maldito. Só de escrever essa proposição já dá pra ver que não é tão factível.
Mas o filme não é ruim. Rende boas cenas de ação, o casal protagonista deu certo (apesar do Ethan Hunt mal ter visto a mulher e já ter caído de amores como um adolescente), tem umas paisagens bonitas (a cena no deserto é linda), a produção é exemplar (como deveria ser em um filme desse porte), mas no geral poderia ter sido ainda melhor.
Filmes como Missão Impossível dependem muito do enredo, afinal esse é o plano de fundo, e dessa vez senti que faltou um casamento melhor da história. Precisam aprender um pouco com a franquia 007 a construir os personagens e a elaborar uma contextualização para o problema enfrentado pelo protagonista.
AIR: A História Por Trás do Logo
3.6 244 Assista AgoraÉ uma produção redondinha, tem atuações decentes, consegue prender o espectador e passar uma mensagem interessante. Mas também não é nada demais, até porque, fico pensando nesse enredo, que sim é interessante, mas devem acontecer milhares de situações semelhantes em todo ramo da indústria.
Quiseram fazer da história algo memorável, e bato palmas para a equipe de roteiristas, porque conseguiram extrair leite de pedra. Não estou dizendo que a história é ruim, mas também não passa muito de um jogador assinando um contrato com uma empresa.
Claro, teve todo um processo de coragem do Sonny em brigar por uma direção nova da empresa, em não aceitar o patrocínio a alguns jogadores medianos, por ir atrás dos Jordan... Mas convenhamos que há biografias e/ou histórias reais muito mais interessantes por aí.
De todo modo, o filme é bom e valeu a pena ter visto.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 493 Assista AgoraPara começar, deveriam prender quem escolheu o nome do filme aqui no Brasil. O título original "A Man Called Otto" respeita muito mais a história do que a porcaria de "O Pior Vizinho do Mundo". Até porque, Otto não é o pior vizinho do mundo, é apenas um homem atordoado pela perda. Isso fica claro ao ver que em todo momento que se necessita, ele sempre se dispôs a ajudar, pois no fundo, o coração grande (literalmente kk) estava lá.
Sobre o filme, a história é interessante, aborda de uma maneira bem sucinta a questão da solidão na velhice, principalmente em um país culturalmente distinto do Brasil na questão de laços afetivos, como são os EUA. Além disso, senti uma química legal entre a história de Otto e sua esposa, pois pra mim, a formação da vida de um casal é sempre algo brilhante e admirável. Todo homem sonha com uma paixão, com um par que o complete, e sem dúvidas, perder essa pessoa, mesmo que pela velhice, deve ser um grande baque.
Outro ponto interessante é a relação com a recém chegada família vizinha, apesar de em vários momentos ter me dado uma sensação de que várias das situações provocadas pela Marisol seriam pouco factíveis. Pedir ao vizinho rabugento para olhar seus filhos seria no mínimo um ato de gente folgada. Mas sendo latinos, sabemos que muito do nosso povo tem essa personalidade mais entrona, então dou a licença poética.
Para finalizar, vejo que em alguns momento há uma ligeira forçação de barra, vide no caso do
garoto trans, que parece ter sido enfiado na história só pela venda dessa pauta de gênero. A repórter de redes sociais também ficou meio desconexo, até para aquele final meio non sense com o cara da imobiliária.
Mas no fim é isso, o filme é razoável, tem um drama acertado, peca em alguns pontos, é bom em outros, mas também não chega a empolgar enormemente. É uma produção ok, vale pelo entretenimento de um domingo a noite.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraNa primeira cena já vemos uma baita demonstração de que o filme seria um derramamento de sangue, mas tendo assistido sem saber muito da história, fiquei espantado com a escalada do ritmo que o filme toma.
Em vários momentos se tem uma quebra de expectativas que contribui enormemente para aumentar a satisfação em assistir.
Outro ponto positivo é a crítica bem acertada sobre a hipocrisia da elite progressista, que se proclamam os superiores aos reles mortais e do alto de sua arrogância cometem atrocidades sob a prerrogativa de estarem defendendo algo maior. Todavia, como o filme brilhantemente apresenta, esse "algo maior" é apenas uma desculpa para a verdadeira intenção, que no caso do filme seria a revanche pessoal.
O mais engraçado é que sabendo da loucura de muita galera de esquerda, não duvidaria que apoiassem uma situação como a do filme. Para eles tudo é válido contra as pessoas do espectro político oposto.
Enfim, achei a sacada do filme ótima, surpreendeu muito o enredo, os plot twists, a protagonista bem cativante... O filme é rápido, não enrola, tem ótimas referências como Kill Bill e "Animals Farm" do Orwell, além de garantir um bom entretenimento. Vale super a pena.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraEsse filme é muito bom... aborda uma questão tão íntima e importante na vida das pessoas com uma leveza e descontração impecáveis.
Steve Carell dispensa comentários, e o resto do elenco casou perfeitamente bem, aumentando o prazer que se tem ao assistir essa comédia.
Várias cenas hilárias, várias cenas que nos faz refletir e tudo culmina em um plot twist perfeito e super amarrado. Vale cada segundo.
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraClichê ao extremo. No começo tive raiva do protagonista e depois ele vira um anjo do nada. É um filme razoável pra passar o tempo e nada mais.
Como Enlouquecer seu Chefe
3.3 235 Assista AgoraÉ um dos besteiróis mais factíveis que já assisti. O filme é de humor, mas dá até os extrair uma reflexão sobre a forma de encarar a vida e o emprego.
Pra passar o tempo vale a pena.
Oppenheimer
4.0 1,1KSempre se espera muito de quem já produziu obras geniais. Christopher Nolan sofre desse mal. O cara que esteve a frente de filmes fantásticos como “A Origem” e “Interestelar” sempre cria expectativas de que seu próximo será tão bom como os demais.
Todavia, Nolan já escorregou em algumas de suas produções recentes, como Tenet e em menor escala podemos incluir Dunkirk nesse rol de filmes que não empolgaram.
Por sua vez, criou-se um hype tão grande sob Oppenheimer que inevitavelmente todos esperavam um filme a altura dos melhores. O que pude ver nos cinemas é uma obra muito bem em fotografia, atuação, sonorização… Mas que falta o elemento cativante. Falta enredo.
Sou fã de filmes biográficos, e apesar de não fazer a mínima ideia de quem era Robert Oppenheimer antes de saber da existência desse novo trabalho do Nolan, gostei da apresentação dos feitos do doutor. Mas no fundo me ficou uma sensação de que a divisão do filme entre a criação da bomba e o “julgamento” foi um pouco desconexa. Parecem dois filmes em um, o que, no caso, não contribuiu para elevar a história principal.
No mais, vejo com ressalvas a imposição de um ponto de vista como verdade absoluta. Nesse filme, tratam de canonizar o proeminente físico, inocentando-o de quaisquer acusações de associação ao comunismo. Mas isso não é possível afirmar com total certeza. É a opinião de quem comandou o filme, mas as associações dele com partidos de esquerda podem muito bem fazê-lo sim ter cooperado com a União Soviética, apesar de nada ter sido comprovado explicitamente.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraLembro que da primeira vez que assisti, achei o filme sensacional. Agora, uns 8 anos depois, fui ver pela segunda vez e parece que o fato de já saber parte da história foi um dificultador pra fazer o filme seguir com o mesmo impacto de antes.
Mas no fundo, apesar de não ter me gerado a mesma reação da primeira vez em que vi, Sangue Negro é um clássico que aborda muito bem a ganância de um homem perturbado e que não se incomodava em passar por cima dos outros para conseguir seu objetivo. É a busca insaciável por ganhar, por ser melhor que os demais, e se pra isso for preciso subjulgar, enganar, matar ou até mesmo usar uma criança para seus negócios, assim ele o fará.
O fim do filme é a consumação do que o próprio protagonista desejava, quando em uma cena com seu suposto irmão ele afirma que detinha ódio pelas pessoas e só queria ganhar dinheiro para se isolar.
É o que acontece, já que todas suas relações ao longo do filme são vivenciadas para que ele obtenha alguma vantagem. Até o próprio filho foi descartado quando não conseguia servir a seus interesses.
Assim, Daniel encerra sua jornada em Sangue Negro podendo ser aquilo que ele sempre desejou, não necessitando usar uma falsa máscara social para se dar bem nos negócios, já que ele conseguiu seu objetivo principal.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraO filme é incômodo desde o começo.
A situação de vida de uma pessoa obesa, que muitos tentam glamourizar atualmente, é retratada fielmente e gera uma percepção angustiante da realidade de um homem entregue a doença. A primeira cena é a mais representativa nesse contexto.
Não obstante, um filme que praticamente apresenta um único cenário ser bom é tarefa hercúlea, mas ocorre aqui graças a magnífica atuação de Brendan Fraser, que conseguiu ao longo da obra exprimir toda a angústia do personagem.
Em relação ao roteiro em si, vejo que tentaram algo mais profundo, mas faltou amarrar bem a questão do garoto missionário e da filha de Charlie. Senti que no final, apesar de ter tudo sido bem construído para chegar em uma apoteose, isso não ocorre. Sim, a última cena tem sua carga de emoção, apresenta uma mensagem bonita, mas tinha capacidade para mais.
Enfim, o filme não é ruim, muito pelo contrário, mas entendo que faltou um pouco mais de profundidade, um pouco mais de reflexão.
Mas compreendo que no fim Charlie só queria salvar sua filha, ele já era um homem sentenciado e buscou a redenção.
Este é o Meu Garoto
2.7 724 Assista AgoraEsse filme é ridículo, um total besteirol, mas é o legítimo "menos com menos dá mais". De tão ruim ficou bom.
É um besteirol quase politicamente incorreto, não tem vergonha de ser vergonhoso, e por isso consegue entreter apesar de ser uma palhaçada do início ao fim.
Particularmente acho até bom assistir a coisas assim, afinal, nem só de Tarantino vive o homem. Se deem a oportunidade de assistir umas bizarrices de vez em quando.
Obrigado por Fumar
3.9 797 Assista AgoraÉ um filme interessante, mas não vai muito além disso. Como li em um comentário abaixo e concordo, o filme tem a capacidade de prender o espectador, mas não chega a ser algo espetacular.
No fundo, é apenas a história de um lobista tentando sobreviver a rejeição de seu produto, destacando a mensagem oculta que está sempre presente no filme que é o poder da eloquência e da comunicação assertiva.
"Obrigado por fumar" não é ruim, longe disso, mas está muito mais para aqueles tipos de filme que professor gosta de passar para os alunos.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraAssisti um tempo atrás ao trailer desse filme e fiquei super empolgado. Naquela ocasião achei a história bem interessante e geralmente curto quando o roteiro dá uma viajada, quase que uma licença poética, para construir uma boa história.
Em diversos filmes bons ocorrem essas situações, desde os menos elaborados como “About Time” até a histórias super amarradas como “Interestelar”.
Já nesse Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo (que até o nome é chato), tentaram fazer algo cativante, tentaram inovar no enredo, mas nunca vi uma cagada tão bem realizada. O filme é extremamente insuportável, tive que parar umas três vezes pra conseguir continuar assistindo e ainda assim me arrependi de ter feito essa escolha ao invés de ter abandonado de vez. São mais de 2 horas de filme, que facilmente posso classificar como um dos maiores tempos perdidos da minha vida.
Pra resumir, o filme é H-O-R-R-Í-V-E-L.
Isso ser cotado para vencer o Oscar é um insulto à indústria cinematográfica. Aliás, as meras indicações que o filme recebeu já demonstram como Hollywood não está mais interessada no espectador, mas em criar bizarrices que afaguem o ego dos próprios produtores, porque só eles gostaram dessa grande merd@.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraQue baita perda de tempo com esse filme horroroso.
Essa merda tenta debater algo, principalmente a questão de classes e hierarquia social, mas o filme é uma salada de frutas tão grande que falha em tudo que propõe.
Não acredito que tem gente dizendo que assistiu a um grande filme e dando nota boa. Tudo que eu tive o desprazer de ver nessa coisa só me deixou com a sensação de que nada na história foi amarrado corretamente e tudo o que começaram a discutir não foi finalizado.
Assim, se perde no enredo e apresenta um resultado tão broxante quando irritante.
O grand finale da bizarrice é o final em aberto, com a velha provavelmente matando a modelo e o cara correndo (talvez para salva-la), mas o que teria feito ele "despertar" do encanto sexual da velha?
Enfim, esse filme é uma porcaria que o pessoal fica tentando elogiar e tratar como se fosse uma obra prima. É merda que jogaram um perfume por cima.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraFilme extraordinário, exaltando quem deve ser exaltado e que passa uma mensagem muito bem construída de que não devemos julgar as pessoas pelas suas convicções. Todos achavam que Doss era um covarde, fraco, mas ele sempre esteve disposto a se sacrificar pelo próximo.
No fundo, muitas pessoas são pré-julgadas e acabam por desistir, mas Doss foi resiliente e conseguiu mostrar do que era capaz. Temos aqui nada menos que uma história fantástica de um grande homem, e fico feliz que o filme faça jus, principalmente devido a grande atuação do Andrew Garfield.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraSegunda vez assistindo essa obra prima.
Simplesmente é o filme mais bonito que já vi. A mensagem passada é uma preciosidade, e é super interessante notar o amadurecimento do protagonista ao longo de sua jornada.
Para os que ficam encucados unicamente com a questão da viagem no tempo, esperando um roteiro redondinho com implicações de efeito borboleta e o caramba, assista novamente porque você não entendeu o cerne da questão amigo. A viagem no tempo é uma mera licença poética, no fundo a mensagem final do filme a torna um mero detalhe.
O que "About Time" nos apresenta é uma ode a vida, uma exortação sobre como devemos aproveitar nossos dias nesse lugar maravilhoso, mesmo que não tenhamos posses, mesmo que levemos uma vida simples: "Carpe Diem".
Viva como se fosse seu último dia, seja gentil, valorize os pequenos detalhes, valorize sua família, seus amigos e tudo aquilo do qual você se arrependeria de não ter aproveitado.
Agora falando em termos de direção, estética e sonografia, o filme também dá um show. O casal principal é super carismático, a família apresentada é incrível, as imagens da casa deles do litoral britânico dá vontade de se mudar pra lá instantaneamente... Tudo nesse filme trabalha em um equilíbrio que nos conforta, nos faz querer ser parte da história. Não tenho outra palavra pra descrever senão Brilhante.