Bem, o filme é bem dirigido, e é muito bem feito. Mas recebeu diversas críticas de racismo, as quais Cimino respondeu assim:
"The film was accused of racism, but they didn’t pay attention to what people say in the film. It’s a film which deals with racism, but it’s not a racist film. To deal with this sort of subject, you must inevitably reveal its tendencies. It’s the first time that we deal with the marginalization which the Chinese were subject to. On that subject, people know far too little. Americans discover with surprise that the Chinese were excluded from American citizenship up until 1943. They couldn’t bring their wives to America. Kwong’s speech to Stanley is applauded. For all these reasons, the Chinese loves the film. And the journalists’ negative reactions are perhaps a shield to conceal these unpleasant facts."
Eu concordo com ele. O filme não assume uma posição racista, apenas seus personagens. Mas tenho um pequeno problema com a cena final e com algumas questões do protagonista. Ainda assim, um bom filme, faz pensar mais do que a maioria.
Adeus, Dragon Inn é uma atmosfera. Não é uma narrativa propriamente dita - apesar de conter alguns traços que levam a isso -, mas uma sensação.
Quando você fechar os olhos e sentir uma melancolia, uma sensação de fim, veja. Não vá impor seu estado de ânimo ao filme, se encontre nele, dissolva-se.
Pô, não sei porque, mas esse filme nunca funcionou para mim. Entendo ele, e até gosto de algumas partes, mas não me emociono... Mas, de qualquer forma, recomendo, visto que pareço ser um ponto fora da linha.
Kazan foi um grande cineasta, é emocionante ver essa homenagem do Scorsese para ele. O filme é metade de cada, ambos se revelam e se confessam, diretamente ou não. Elia <3
Filme com potencial, mas precisava de um roteiro melhor. Vale a pena a sinceridade de mostrar um pouco do cotidiano real dessas pessoas. Alguns insights interessantes no filme, mas, no geral, as cenas são muito jogadas ao ar, não se conectam direito. E o filme força demais em algumas coisas...
Acho que o filme poderia ser bem melhor - tinha um grande potencial, que não foi realizado. Me irritou as perguntas em aberto que o filme deixou, bem como a má utilização da personagem do Jude Law. Enfim.
Aqui está um flme que me dá agonia. Não pelo sofrimento que mostra, nem pelas sentimentos, nem belas imagens. Mas pela sua incompletude. Dançando no Escuro é um filme bom, mas sua idéia inicial é muito superior ao trabalho final. Um comentário de Roger Ebert sobre Veludo Azul cabe muito bem aqui: "The director is either denying the strength of his material or trying to defuse it by pretending it's all part of a campy in-joke". A proposta de fazer um anti-musical, com uma estética parcialmente herdada do Dogma95 é ótima. O filme poderia ter a força daqueles que transcendem seu gênero, unem duas formas opostas (poucos fizeram isso: A Infância de Ivan, do Tarkovsky; Noites de Cabíria, do Fellini; Os Esquecidos, do Buñuel - não consigo lembrar de outro). Um filme único e de força. Mas, me parece, von Trier não sabe por onde andar nesse ponto delicado, o filme cai e cai. Alguns momentos mostram a grandeza do projeto, o que já faz o filme valer; outros diminuem sua força em um sentimentalismo piegas; outros, ainda, são de uma ironia mordaz. Às vezes a estética foge de controle, às vezes a câmera treme demais, às vezes há sentimentalismo raso demais - o que, conhecendo o diretor, parece de certa ironia cômica -. Tudo isso atrapalha o projeto. Conseguisse o diretor o que a proposta é de fato, o filme seria um dos melhores da década, facilmente.
Abaixo colocarei alguns momentos que me incomodaram e, depois, alguns outros, magníficos.
O excesso de sentimentalismo barato, por exemplo, com a guarda da prisão onde Selma está; a câmera tremendo o tempo inteiro, fora do controle; o texto que aparece o fim do filme - a coisa mais desnecessária; o excesso de cenas de caracterização. Todos os outros momentos do filme são ótimos. Me encanta, especialmente, a música I've seen it all, e o final, quando não há mais divisão entre o mundo real e a música.
Mas, enfim, dói ver um filme tão genial não ter tido o acabamento final que merecia.
Um filme bem interessante, mas com alguns poucos problemas. Markus Schleinzer trabalhou em vários filmes do Haneke, parece ter aprendido bem com o mestre de Caché. A questão é que essa influência do último é simplesmente gritante, o filme chupa o estilo dele, mas não consegue a mesma força. O filme, no todo, é muito bom, mas me parece que Schleinzer - que possui certo talento - precisa se encaminhar para encontrar sua própria voz.
Muito, muito bom! Não é só sexo, como muitos pensam (e mesmo se fosse, que seja, foi muito bem feito o filme). Há nele toda uma crítica à cultura tradicional e hipócrita japonesa, o que explica o belíssimo plano final (e aquele que o antecede também). Recomendadíssimo.
O Ano do Dragão
3.6 50 Assista AgoraBem,
o filme é bem dirigido, e é muito bem feito.
Mas recebeu diversas críticas de racismo, as quais Cimino respondeu assim:
"The film was accused of racism, but they didn’t pay attention to what people say in the film. It’s a film which deals with racism, but it’s not a racist film. To deal with this sort of subject, you must inevitably reveal its tendencies. It’s the first time that we deal with the marginalization which the Chinese were subject to. On that subject, people know far too little. Americans discover with surprise that the Chinese were excluded from American citizenship up until 1943. They couldn’t bring their wives to America. Kwong’s speech to Stanley is applauded. For all these reasons, the Chinese loves the film. And the journalists’ negative reactions are perhaps a shield to conceal these unpleasant facts."
Eu concordo com ele. O filme não assume uma posição racista, apenas seus personagens.
Mas tenho um pequeno problema com a cena final e com algumas questões do protagonista. Ainda assim, um bom filme, faz pensar mais do que a maioria.
Adeus, Dragon Inn
3.7 43Adeus, Dragon Inn é uma atmosfera. Não é uma narrativa propriamente dita - apesar de conter alguns traços que levam a isso -, mas uma sensação.
Quando você fechar os olhos e sentir uma melancolia, uma sensação de fim, veja. Não vá impor seu estado de ânimo ao filme, se encontre nele, dissolva-se.
Juventude Transviada
3.9 546 Assista AgoraPô, não sei porque, mas esse filme nunca funcionou para mim. Entendo ele, e até gosto de algumas partes, mas não me emociono... Mas, de qualquer forma, recomendo, visto que pareço ser um ponto fora da linha.
Soberba
3.8 75 Assista AgoraAi, malditas as mãos que rasgam a arte.
O filme poderia ser tão mais.... mas, de alguma forma ainda persiste.
Uma Carta para Elia
4.1 16Kazan foi um grande cineasta, é emocionante ver essa homenagem do Scorsese para ele. O filme é metade de cada, ambos se revelam e se confessam, diretamente ou não.
Elia <3
Neste Mundo e no Outro
4.0 40 Assista AgoraMuito interessante, um filme avançadíssimo, mas:
a cena no tribunal acaba sendo apelativa demais, o filme mostra sua parte propagantista que me incomodou bastante.
Excetuando isso, nada a reclamar do filme, apenas aplausos.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraFilme com potencial, mas precisava de um roteiro melhor. Vale a pena a sinceridade de mostrar um pouco do cotidiano real dessas pessoas. Alguns insights interessantes no filme, mas, no geral, as cenas são muito jogadas ao ar, não se conectam direito. E o filme força demais em algumas coisas...
Arrebato
3.6 11Sensacional! Um dos melhores filmes espanhóis de sempre, sem dúvida. Pena que:
- é tão pouco conhecido;
- o diretor não fez mais filmes.
Sombras
3.8 50Improvisação de jazz sensacional.
O Carrasco
3.9 8Um grande filme, irônico e preciso; tem, também, o seu quê dramático. Vale a pena!
Mephisto
3.9 55 Assista AgoraPorque um artista é, antes de tudo, um cidadão, uma pessoa. Como qualquer outro.
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAcho que o filme poderia ser bem melhor - tinha um grande potencial, que não foi realizado. Me irritou as perguntas em aberto que o filme deixou, bem como a má utilização da personagem do Jude Law. Enfim.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraAqui está um flme que me dá agonia. Não pelo sofrimento que mostra, nem pelas sentimentos, nem belas imagens. Mas pela sua incompletude.
Dançando no Escuro é um filme bom, mas sua idéia inicial é muito superior ao trabalho final. Um comentário de Roger Ebert sobre Veludo Azul cabe muito bem aqui: "The director is either denying the strength of his material or trying to defuse it by pretending it's all part of a campy in-joke".
A proposta de fazer um anti-musical, com uma estética parcialmente herdada do Dogma95 é ótima. O filme poderia ter a força daqueles que transcendem seu gênero, unem duas formas opostas (poucos fizeram isso: A Infância de Ivan, do Tarkovsky; Noites de Cabíria, do Fellini; Os Esquecidos, do Buñuel - não consigo lembrar de outro). Um filme único e de força.
Mas, me parece, von Trier não sabe por onde andar nesse ponto delicado, o filme cai e cai. Alguns momentos mostram a grandeza do projeto, o que já faz o filme valer; outros diminuem sua força em um sentimentalismo piegas; outros, ainda, são de uma ironia mordaz.
Às vezes a estética foge de controle, às vezes a câmera treme demais, às vezes há sentimentalismo raso demais - o que, conhecendo o diretor, parece de certa ironia cômica -. Tudo isso atrapalha o projeto. Conseguisse o diretor o que a proposta é de fato, o filme seria um dos melhores da década, facilmente.
Abaixo colocarei alguns momentos que me incomodaram e, depois, alguns outros, magníficos.
O excesso de sentimentalismo barato, por exemplo, com a guarda da prisão onde Selma está; a câmera tremendo o tempo inteiro, fora do controle; o texto que aparece o fim do filme - a coisa mais desnecessária; o excesso de cenas de caracterização.
Todos os outros momentos do filme são ótimos. Me encanta, especialmente, a música I've seen it all, e o final, quando não há mais divisão entre o mundo real e a música.
Mas, enfim, dói ver um filme tão genial não ter tido o acabamento final que merecia.
Michael
3.5 194Um filme bem interessante, mas com alguns poucos problemas.
Markus Schleinzer trabalhou em vários filmes do Haneke, parece ter aprendido bem com o mestre de Caché. A questão é que essa influência do último é simplesmente gritante, o filme chupa o estilo dele, mas não consegue a mesma força.
O filme, no todo, é muito bom, mas me parece que Schleinzer - que possui certo talento - precisa se encaminhar para encontrar sua própria voz.
O Império dos Sentidos
3.3 304 Assista AgoraMuito, muito bom!
Não é só sexo, como muitos pensam (e mesmo se fosse, que seja, foi muito bem feito o filme). Há nele toda uma crítica à cultura tradicional e hipócrita japonesa, o que explica o belíssimo plano final (e aquele que o antecede também).
Recomendadíssimo.
Canções de Amor
4.1 829 Assista AgoraLindo filme, ótimas músicas!
Vou Para Casa
3.9 7Quero muito ver, mas o filme é quase impossível de se achar! :( Se alguém souber onde, por favor, me avise!
Jack
3.5 272 Assista Agoranossa, que filme ruim!
Aliens: O Resgate
4.0 809 Assista AgoraJames Cameron ferrando com o filme original.
O Amor de Astrée e Céladon
3.6 2Sensacional.
Um dos filmes mais subestimados da década.
A Grande Testemunha
4.0 94 Assista AgoraAu Hasard, Bathazar, que pena, que pena...
Últimos Dias
2.9 348 Assista AgoraAlgumas cenas bem interessante, outras nem tanto. Acaba virando um mix meio mal feito.
Tabu
4.0 32Penso em todos os filmes que Murnau poderia ter feito não fosse sua morte prematura, entristeço.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraSeria melhor se mais sutil, mas ainda assim um ótimo filme!