Muito me cativou esse filme. Tudo parece ter sido escolhido nos mínimos detalhes para dar o maior realismo possível, a exemplo do português arcaico e do cenário. Desde o título me intriga, "Desmundo", o que deixa de ser mundo, o fim do mundo. E pensar que aquilo tudo estava tão longe do fim, que na realidade era só um prenúncio... É interessante ser mostrado que para os portugueses da época, os índios eram os selvagens, e, no fundo, tanto os "civilizados" quanto os brasis eram igualmente animalescos, afinal, como todo ser humano é. Outro ponto importante, é o fato de ser retratado a questão dos cristãos novos e a aculturação do índio por meio da catequese. É um filme muito coeso, mais do que a história da Oribela, é a história do Brasil.
Uma palavra definiria esse longa: coragem. Ele aborda o lesbianismo de uma forma natural e encantadora, surpreendente para a época e regime político em que foi feito. É importante destacar que o filme vai muito além da temática do homossexualismo, ele critica a educação a qual os instrutores mantinham sempre distância dos alunos e "educavam" a base do medo. Além de retratar a disciplina e o autoritarismo que já tomava conta do país.
"Somos todos confrontados ao longo de nossas vidas com decisões agonizantes, escolhas morais. Algumas são em grande escala, a maioria é sobre pontos menores. Mas nós nos definimos pelas escolhas que fizemos. Somos, na verdade, a soma total de nossas escolhas. Acontecimentos se desdobram de maneira tão imprevisível, tão injusta. A felicidade humana parece não ter sido incluída no design da criação. Somos apenas nós, com nossa capacidade para amar, que damos sentido ao universo indiferente. E mesmo assim, a maioria dos seres humanos parece ter a habilidade de continuar tentando e inclusive encontrar alegria nas coisas simples, como suas famílias, seu trabalho, e na esperança de que gerações futuras possam compreender mais."
Elia Kazan foi muito feliz na forma como abordou o amor na juventude, através de toda aquela entrega, intensidade e dor do primeiro relacionamento. Além de explorar a questão da sexualidade e das nossas escolhas em relação ao futuro. É impossível não se identificar com o sofrimento da Deanie. Todos nós vivenciamos o que é o primeiro amor e sabemos que aquele sentimento estará sempre presente, mas, aos poucos, aprendemos a lidar da melhor forma com a situação. É um filme atemporal.
Tudo na vida pode ser considerado como uma tragédia ou como uma comédia, de acordo com a forma como a encaramos. Isso é muito otimista, não deveríamos nos inclinar tanto para o lado trágico da coisa.
Acho que o Woody Allen acerta nessa sua fórmula, quase sempre utilizada nos seus filmes. Traições e no final se dar conta de que é feliz da forma como começou. Achei extremamente encantador, além das boas risadas. Longe de ser o melhor, mas é muito agradável.
Poucas cenas do cinema conseguiram me transtornar tanto, quanto a da conversa entre o padre e o que acredito que seja o sacristão, adentrando ao sofrimento de Jesus no dia do seu martírio, devido ao silêncio de Deus. Essa solidão e desamparo, que o próprio padre também estava sentindo.
Um "Before Sunrise" às avessas, como falaram anteriormente, na questão do casal. E também uma espécie de "F for Fake" do Orson Welles, tratando-se da questão do valor de uma obra original ou de uma réplica. Realmente um filme para ver, rever e perceber cada detalhe exposto.
Encantador e tão atual. Difícil não se identificar, ainda mais nos tempos de hoje, onde temos inúmeros amigos virtuais, compartilhando gostos e só esperando o momento para vê-los pessoalmente.
Esteticamente, na minha opinião, beira a perfeição. Mas não passa disso. Os diálogos são vazios, superficiais e com pouca ou total falta de complexidade, assim como em "Amores Imaginários". E como falaram anteriormente, é um filme de cinéfilo, não de cineasta, é visível as suas referências ao filme "Os Incompreendidos", mas acho extremamente pretensioso querer fazer uma versão moderna do Antoine Doinel.
Tudo é realmente mostrado da forma mais natural e encantadora possível. E acredito que o Daniel Ribeiro se inspirou nesse filme quando fez o curta "Eu não quero voltar sozinho", igualmente encantador por sinal.
Mesmo na situação mais desumana que é a guerra, o lado mais bonito que a humanidade pode ter (como foi mencionado anteriormente) falou mais alto. Muito bonito, quando a gente vê, a lágrima já está escorrendo.
A Casa de Alice
3.7 139 Assista AgoraDói por ser extremamente real, rotineiro e por nos lembrar que somos tão abandonados e de certa forma tão repugnantes como aquelas personagens.
Desmundo
3.5 115Muito me cativou esse filme. Tudo parece ter sido escolhido nos mínimos detalhes para dar o maior realismo possível, a exemplo do português arcaico e do cenário. Desde o título me intriga, "Desmundo", o que deixa de ser mundo, o fim do mundo. E pensar que aquilo tudo estava tão longe do fim, que na realidade era só um prenúncio... É interessante ser mostrado que para os portugueses da época, os índios eram os selvagens, e, no fundo, tanto os "civilizados" quanto os brasis eram igualmente animalescos, afinal, como todo ser humano é. Outro ponto importante, é o fato de ser retratado a questão dos cristãos novos e a aculturação do índio por meio da catequese. É um filme muito coeso, mais do que a história da Oribela, é a história do Brasil.
Senhoritas em Uniforme
3.9 38 Assista AgoraUma palavra definiria esse longa: coragem. Ele aborda o lesbianismo de uma forma natural e encantadora, surpreendente para a época e regime político em que foi feito. É importante destacar que o filme vai muito além da temática do homossexualismo, ele critica a educação a qual os instrutores mantinham sempre distância dos alunos e "educavam" a base do medo. Além de retratar a disciplina e o autoritarismo que já tomava conta do país.
Katy Perry - Part of Me
3.8 568 Assista AgoraKatu piry - pato no tucupi em dendê
Crimes e Pecados
4.0 184"Somos todos confrontados ao longo de nossas vidas com decisões agonizantes, escolhas morais. Algumas são em grande escala, a maioria é sobre pontos menores. Mas nós nos definimos pelas escolhas que fizemos. Somos, na verdade, a soma total de nossas escolhas. Acontecimentos se desdobram de maneira tão imprevisível, tão injusta. A felicidade humana parece não ter sido incluída no design da criação. Somos apenas nós, com nossa capacidade para amar, que damos sentido ao universo indiferente. E mesmo assim, a maioria dos seres humanos parece ter a habilidade de continuar tentando e inclusive encontrar alegria nas coisas simples, como suas famílias, seu trabalho, e na esperança de que gerações futuras possam compreender mais."
A Mulher do Lado
3.8 62"Nem com você, nem sem você". O retrato de um típico amor doentio, que das duas formas podem ser destrutivas.
Amor Impossível
3.2 352 Assista AgoraAquele triste momento em que você se apercebe de que perdeu tempo.
Clamor do Sexo
4.2 92 Assista AgoraElia Kazan foi muito feliz na forma como abordou o amor na juventude, através de toda aquela entrega, intensidade e dor do primeiro relacionamento. Além de explorar a questão da sexualidade e das nossas escolhas em relação ao futuro.
É impossível não se identificar com o sofrimento da Deanie. Todos nós vivenciamos o que é o primeiro amor e sabemos que aquele sentimento estará sempre presente, mas, aos poucos, aprendemos a lidar da melhor forma com a situação. É um filme atemporal.
Melinda e Melinda
3.5 230 Assista AgoraTudo na vida pode ser considerado como uma tragédia ou como uma comédia, de acordo com a forma como a encaramos. Isso é muito otimista, não deveríamos nos inclinar tanto para o lado trágico da coisa.
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraAcho que o Woody Allen acerta nessa sua fórmula, quase sempre utilizada nos seus filmes. Traições e no final se dar conta de que é feliz da forma como começou. Achei extremamente encantador, além das boas risadas. Longe de ser o melhor, mas é muito agradável.
Bem Amadas
3.5 254 Assista Agora"Se um dia você me ouvisse, se um dia você me vesse, será que teria por um instante vergonha de você?"
Amor na Tarde
4.0 97 Assista AgoraAmorzinho, adorável, encantador
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraTrilha sonora mais amor do que essa não tem
Adeus, Primeiro Amor
3.3 191Muito amorzinho
Luz de Inverno
4.3 173Poucas cenas do cinema conseguiram me transtornar tanto, quanto a da conversa entre o padre e o que acredito que seja o sacristão, adentrando ao sofrimento de Jesus no dia do seu martírio, devido ao silêncio de Deus. Essa solidão e desamparo, que o próprio padre também estava sentindo.
Cópia Fiel
3.9 452 Assista AgoraUm "Before Sunrise" às avessas, como falaram anteriormente, na questão do casal. E também uma espécie de "F for Fake" do Orson Welles, tratando-se da questão do valor de uma obra original ou de uma réplica. Realmente um filme para ver, rever e perceber cada detalhe exposto.
Nunca Te Vi, Sempre Te Amei
4.2 173 Assista AgoraEncantador e tão atual. Difícil não se identificar, ainda mais nos tempos de hoje, onde temos inúmeros amigos virtuais, compartilhando gostos e só esperando o momento para vê-los pessoalmente.
Mesmo que no fundo a gente saiba que, com as atribulações da vida, difícil será encontrá-los.
O Silêncio
4.1 110"Não adianta discutir a solidão. É perda de tempo"
Além da Estrada
3.5 88 Assista AgoraMuito amor esse filme
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KEsteticamente, na minha opinião, beira a perfeição. Mas não passa disso. Os diálogos são vazios, superficiais e com pouca ou total falta de complexidade, assim como em "Amores Imaginários". E como falaram anteriormente, é um filme de cinéfilo, não de cineasta, é visível as suas referências ao filme "Os Incompreendidos", mas acho extremamente pretensioso querer fazer uma versão moderna do Antoine Doinel.
Você Não Está Sozinho
3.8 120Tudo é realmente mostrado da forma mais natural e encantadora possível. E acredito que o Daniel Ribeiro se inspirou nesse filme quando fez o curta "Eu não quero voltar sozinho", igualmente encantador por sinal.
O Desprezo
4.0 266"Te amo totalmente, ternamente e tragicamente"
O Alucinado
4.2 27Acredito que a fase mexicana tenha sido a melhor do Buñuel.
Feliz Natal
4.2 188 Assista AgoraMesmo na situação mais desumana que é a guerra, o lado mais bonito que a humanidade pode ter (como foi mencionado anteriormente) falou mais alto. Muito bonito, quando a gente vê, a lágrima já está escorrendo.