É aquela continuação que ninguém pediu, mas que distrai (o tempo passa voando), que diverte e que tem reviravoltas impactantes. O primeiro filme, ao meu ver, é melhor por ser mais "verossímil", mas gostei da mudança dada ao nosso protagonista cego, colocando-o como "herói" da história. Aliás, eles brincam com isso, fazendo o espectador "permitir" a brutalidade do cego (algo que no primeiro, a partir de certo momento, torna-se questionável), para em seguida nos fazer questionar essa nossa decisão. E depois, reverter tudo de novo. É um bom entretenimento.
Aronofsky aperfeiçoando-se tecnicamente para a sua obra-prima que viria em seguida: Réquiem Para um Sonho. Pi é um filme curioso, estranho, por ora verborrágico (ou seria "numerorrágico"), ora envolvente. Retrata obsessão, paranoia, vício. Tem muita coisa implícita e as motivações de alguns personagens são bem nonsenses, como a do grupo de judeus, por exemplo.
Apesar de alguns defeitos evitáveis, como trilha sonora repetitiva, algumas atuações fracas e o áudio dos diálogos ser bem problemático, a história é bem consistente e a ambientação é bem retratada e verossímil. Acompanhamos Insiang, a protagonista, passando por uma trilha cotidiana infernal, onde parece não haver aliados e, tampouco, esperança. Do início ao fim, o sabor amargo impregna e não sai.
Eu adoro a dupla de protagonistas. Acho que há uma química destrutiva interessante entre ambos, tendo em vista que se trata de uma história tensa, estranha e, assim como o luto vivido na trama, difícil de superar.
Eu tenho esse DVD original com legendas a uns 20 anos - e não me lembrava disso. E vinha tentando baixar a um tempo uma versão com legendas e não conseguia. Satisfatório fuçar a coleção e deparar-se com esse show magnífico, enfeitiçante e transcendental. Bowie é transgressor, talentoso, mágico e superior.
Muito abaixo do primeiro, mas longe de ser ruim. O ponto fraco maior dessa continuação foi a falta de esmero na animação. Parece, em alguns momentos, que foi feito por algum estúdio pirata, nem parece ser obra da Disney.
Um retrato da escravidão moderna que se traveste de "oportunidades", mas que em seu âmago carrega o aspecto doentio e maligno dos usurpadores - que possuem um fetiche pela cultura afro, mas despreza seu povo. Quando Malcolm X dizia que o homem branco é o demônio em sua essência, ele não mentia e tampouco exagerava. E esse filme mostra bem isso, pois mesmo sendo uma obra dos anos 60, continua muito atual. Não esperava pelo final e confesso que fiquei sem reação com o desfecho da protagonista.
Malcolm X é uma figura controversa, cativante e inquieta, uma verdadeira força da natureza. Vemos seu início meio canastrão, seu embrutecimento e lapidação. A condução de Spike Lee com a história é um primor, pois exalta essa figura sem mostrá-la como um arauto da verdade absoluta; nos é mostrada sua falibilidade, seus discursos duros e extremos (que depois atenuam-se após sua viagem ao Oriente Médio) e seus anseios mais íntimos.
Curioso também ver alguns rostos que fazem pequenas pontas, como Michael Imperioli (Christopher Moltisanti da impecável "Sopranos"), Giancarlo Esposito (Gus Fring de "Breaking Bad") e Ernest Lee Thomas (Sr. Omar de "Todo Mundo Odeia o Chris").
Spielberg até se propõe a retratar essa história dura, em alguns momentos, com descontração e humor, mas eu não consegui deixar de sentir a opressão vivida pela protagonista. Passamos por várias décadas vendo o quanto sua vida foi tirada de si, o quanto sofreu com as violências sofridas por quase todos que passaram por sua vida, dentre tantas outras coisas. As atuações são magníficas e a sensibilidade na direção é ímpar.
Um bom filme, com uma ótima atuação da Keira Knightley. A história, por si só, é bem interessante, com um mistério envolvente e tenso. Além disso, o desenvolvimento pessoal da protagonista é abordado com pontualidade em paralelo, fazendo-nos aceitar mais ainda suas motivações frente ao seu trabalho e aos desafios do mesmo.
Filme gostosinho de se assistir, nostálgico na medida certa e super (sacaram?!) carismático.
A única crítica negativa que faço é na trilha sonora. Toca AC/DC, Beastie Boys, A-Ha, dentre outros, fazendo o efeito lúdico ser suspenso; em vários momentos eu fui tirado do filme por conta dessas escolhas. Eu adoro essas bandas, as músicas, mas nesse filme, em específico, teria sido muito mais prazeroso ouvir as trilhas dos jogos.
O adendo especial, pra mim, é que foi a primeira vez que levei meu filho ao cinema. Ele adorou e fomos duas crianças por um momento, encantados com o que víamos em tela.
Faz muito tempo que assisti, mas uma coisa não dá pra esquecer: a atuação (já de praxe) incrível do Christian Bale. Recordo-me que o final é discutível, o que me obriga revê-lo logo.
As atuações são qualquer coisa. Não gosto do Chris Rock, ainda mais quando tenta fazer um personagem amargurado - algo q ele nitidamente não consegue; tbm não gosto do Nick de Handmaid's Tale. É pavoroso lá e aqui tbm. O gore - a única coisa que nos mantém preso nessa franquia - é bem pobre. A 1ª morte é bem interessante e até criei expectativas, mas parou por aí. As demais foram contaminadas pela preguiça (ou bloqueio) criativa dos idealizadores. E o final, amigos, é uma das piores coisas que já vi na vida.
Eu tinha certeza que ia chorar com esse filme. É praticamente impossível passar incólume por algum filme do Aronofsky. Mais do que merecido o Oscar do Brendan Fraser, e não deveria ter parado por aí, o filme deveria concorrer tbm ao Oscar de melhor filme. A relação do filme com Moby Dick é certeira.
Revi nessa semana. Fotografia linda, mas é muito mais do que isso, é uma fantasia fantástica, com personagens cativantes e uma crítica dura contra a guerra.
Bom filme, apesar de eu odiar os personagens, principalmente o cinegrafista. Found footage está longe de ser um estilo que gosto, e Cloverfield abusa daquilo que mais odeio nesse gênero: a tremedeira na filmagem que te deixa atordoado, confuso e com ódio de quem tá filmando.
Eu adoro a trilogia, não gostei tanto do quarto filme e nem vi ainda o quinto. Aproveitando o fato da franquia estar incompleta pra mim, vou rever todos até assistir ao último.
Nesse primeiro capítulo, temos a apresentação de um trio de protagonistas incríveis - com destaque notório ao Johnny Deep -, um vilão marcante e um elenco de apoio bem encaixado. O humor está no ponto certo, os exageros e fanfarronices fazem sentido com a história etc. O auge da trilogia, pra mim, é o segundo filme e o primeiro foi justamente o aquecimento pra impulsionar mais esse blockbuster pra história.
Um super elenco, onde todos estão muito bem, uma história bem desenvolvida e com muitas reviravoltas. Em alguns momentos é entediante, mas em seus pontos altos, você se diverte e é surpreendido. A única coisa que não consigo entender é o figurino, maquiagem e as perucas horripilantes. Fizeram ruim de propósito ou o quê?
Dois amigos que possuem uma masculinidade frágil e se comportam como adolescentes mesmo depois de adultos. Buscam, de forma incessante, provar-se através do sexo. E sempre que em suas relações surgia um elemento além disso, já representava-lhes uma ameaça. Jack Nicholson sempre intenso e maluco; Art Garfunkel, assim como em suas músicas, sempre sereno e, por vezes, ingênuo e manipulável. O filme envelheceu um pouco mal quando olhamos certas discussões, mas é preciso assistir com a ressalva da época que foi feito - apesar de que incomodam bastante.
Um filme que causa um desalento pesado, ainda mais com as recentes notícias relacionadas à escravidão moderna. Rodrigo Santoro é um grande ator e os demais atores não conseguem acompanhá-lo, essa é a única crítica que faço. O final me surpreendeu, afinal de contas,
Um filme competente e com ótimas atuações da dupla Dafoe e Sarandon. A história remete, guardadas as devidas proporções, à Taxi Driver, mas dessa vez acompanhamos um personagem que Travis Bickle categorizaria como parte da escória. Um traficante e ex-viciado que entra numa crise existencial e prepara-se para mudar de rumo, até reencontrar um affair do passado e abalar suas estruturas emocionais que já se encontravam fragilizadas.
O ponto fraco do filme fica por conta das partes técnicas: a direção, a edição e a trilha sonora ficaram bem datadas. Você bate o olho e mata na hora que se trata de um filme da virada dos anos 80 para os 90. As transições de uma cena a outra são prejudicadas com uma trilha carregada no saxofone e com uma narração em off um tanto quanto deslocada.
No resumo geral, é um filme que vale muito a pena, pois pra mim, pelo menos, a parte técnica é secundária e o que vale mesmo é a história em si. E isso aqui temos.
Pq ele só fala gritando?? Que agonia que dá. Sempre achei o Chris Rock um comediante mediano, e essa apresentação não mudou minha opinião. Fiquei aguardando ele falar logo do Will Smith e isso só rola nos 15 minutos finais. Até vale a pena, mas se não tivesse esse chamariz do Oscar, eu certamente não teria visto esse show; preferia rever algum do Dave Chapelle.
O Homem nas Trevas 2
3.0 467 Assista AgoraÉ aquela continuação que ninguém pediu, mas que distrai (o tempo passa voando), que diverte e que tem reviravoltas impactantes. O primeiro filme, ao meu ver, é melhor por ser mais "verossímil", mas gostei da mudança dada ao nosso protagonista cego, colocando-o como "herói" da história. Aliás, eles brincam com isso, fazendo o espectador "permitir" a brutalidade do cego (algo que no primeiro, a partir de certo momento, torna-se questionável), para em seguida nos fazer questionar essa nossa decisão. E depois, reverter tudo de novo. É um bom entretenimento.
Pi
3.8 770 Assista AgoraAronofsky aperfeiçoando-se tecnicamente para a sua obra-prima que viria em seguida: Réquiem Para um Sonho. Pi é um filme curioso, estranho, por ora verborrágico (ou seria "numerorrágico"), ora envolvente. Retrata obsessão, paranoia, vício. Tem muita coisa implícita e as motivações de alguns personagens são bem nonsenses, como a do grupo de judeus, por exemplo.
Insiang, O Lírio de Manila
3.8 5Apesar de alguns defeitos evitáveis, como trilha sonora repetitiva, algumas atuações fracas e o áudio dos diálogos ser bem problemático, a história é bem consistente e a ambientação é bem retratada e verossímil. Acompanhamos Insiang, a protagonista, passando por uma trilha cotidiana infernal, onde parece não haver aliados e, tampouco, esperança. Do início ao fim, o sabor amargo impregna e não sai.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraEu adoro a dupla de protagonistas. Acho que há uma química destrutiva interessante entre ambos, tendo em vista que se trata de uma história tensa, estranha e, assim como o luto vivido na trama, difícil de superar.
Ziggy Stardust and the Spiders from Mars
4.7 42Eu tenho esse DVD original com legendas a uns 20 anos - e não me lembrava disso. E vinha tentando baixar a um tempo uma versão com legendas e não conseguia. Satisfatório fuçar a coleção e deparar-se com esse show magnífico, enfeitiçante e transcendental. Bowie é transgressor, talentoso, mágico e superior.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 615 Assista AgoraNo mundo externo, a guerra é civil; no mundo interno, a guerra é dos sexos.
Aladdin: O Retorno de Jafar
3.2 99 Assista AgoraMuito abaixo do primeiro, mas longe de ser ruim. O ponto fraco maior dessa continuação foi a falta de esmero na animação. Parece, em alguns momentos, que foi feito por algum estúdio pirata, nem parece ser obra da Disney.
A Negra de...
4.4 71Um retrato da escravidão moderna que se traveste de "oportunidades", mas que em seu âmago carrega o aspecto doentio e maligno dos usurpadores - que possuem um fetiche pela cultura afro, mas despreza seu povo. Quando Malcolm X dizia que o homem branco é o demônio em sua essência, ele não mentia e tampouco exagerava. E esse filme mostra bem isso, pois mesmo sendo uma obra dos anos 60, continua muito atual. Não esperava pelo final e confesso que fiquei sem reação com o desfecho da protagonista.
Malcolm X
4.1 267 Assista AgoraMalcolm X é uma figura controversa, cativante e inquieta, uma verdadeira força da natureza. Vemos seu início meio canastrão, seu embrutecimento e lapidação. A condução de Spike Lee com a história é um primor, pois exalta essa figura sem mostrá-la como um arauto da verdade absoluta; nos é mostrada sua falibilidade, seus discursos duros e extremos (que depois atenuam-se após sua viagem ao Oriente Médio) e seus anseios mais íntimos.
Curioso também ver alguns rostos que fazem pequenas pontas, como Michael Imperioli (Christopher Moltisanti da impecável "Sopranos"), Giancarlo Esposito (Gus Fring de "Breaking Bad") e Ernest Lee Thomas (Sr. Omar de "Todo Mundo Odeia o Chris").
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
3.9 68 Assista AgoraA qualidade das imagens é incrível. A história, então, sem comentários. Parece que estavam destinados a se conhecerem e se despedirem com os vulcões.
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraSpielberg até se propõe a retratar essa história dura, em alguns momentos, com descontração e humor, mas eu não consegui deixar de sentir a opressão vivida pela protagonista. Passamos por várias décadas vendo o quanto sua vida foi tirada de si, o quanto sofreu com as violências sofridas por quase todos que passaram por sua vida, dentre tantas outras coisas. As atuações são magníficas e a sensibilidade na direção é ímpar.
O Estrangulador de Boston
3.3 107Um bom filme, com uma ótima atuação da Keira Knightley. A história, por si só, é bem interessante, com um mistério envolvente e tenso. Além disso, o desenvolvimento pessoal da protagonista é abordado com pontualidade em paralelo, fazendo-nos aceitar mais ainda suas motivações frente ao seu trabalho e aos desafios do mesmo.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 788 Assista AgoraFilme gostosinho de se assistir, nostálgico na medida certa e super (sacaram?!) carismático.
A única crítica negativa que faço é na trilha sonora. Toca AC/DC, Beastie Boys, A-Ha, dentre outros, fazendo o efeito lúdico ser suspenso; em vários momentos eu fui tirado do filme por conta dessas escolhas. Eu adoro essas bandas, as músicas, mas nesse filme, em específico, teria sido muito mais prazeroso ouvir as trilhas dos jogos.
O adendo especial, pra mim, é que foi a primeira vez que levei meu filho ao cinema. Ele adorou e fomos duas crianças por um momento, encantados com o que víamos em tela.
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraFaz muito tempo que assisti, mas uma coisa não dá pra esquecer: a atuação (já de praxe) incrível do Christian Bale. Recordo-me que o final é discutível, o que me obriga revê-lo logo.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 528 Assista AgoraAs atuações são qualquer coisa. Não gosto do Chris Rock, ainda mais quando tenta fazer um personagem amargurado - algo q ele nitidamente não consegue; tbm não gosto do Nick de Handmaid's Tale. É pavoroso lá e aqui tbm.
O gore - a única coisa que nos mantém preso nessa franquia - é bem pobre. A 1ª morte é bem interessante e até criei expectativas, mas parou por aí. As demais foram contaminadas pela preguiça (ou bloqueio) criativa dos idealizadores.
E o final, amigos, é uma das piores coisas que já vi na vida.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraEu tinha certeza que ia chorar com esse filme. É praticamente impossível passar incólume por algum filme do Aronofsky. Mais do que merecido o Oscar do Brendan Fraser, e não deveria ter parado por aí, o filme deveria concorrer tbm ao Oscar de melhor filme. A relação do filme com Moby Dick é certeira.
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista AgoraRevi nessa semana. Fotografia linda, mas é muito mais do que isso, é uma fantasia fantástica, com personagens cativantes e uma crítica dura contra a guerra.
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraBom filme, apesar de eu odiar os personagens, principalmente o cinegrafista. Found footage está longe de ser um estilo que gosto, e Cloverfield abusa daquilo que mais odeio nesse gênero: a tremedeira na filmagem que te deixa atordoado, confuso e com ódio de quem tá filmando.
Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra
4.1 1,1K Assista AgoraEu adoro a trilogia, não gostei tanto do quarto filme e nem vi ainda o quinto. Aproveitando o fato da franquia estar incompleta pra mim, vou rever todos até assistir ao último.
Nesse primeiro capítulo, temos a apresentação de um trio de protagonistas incríveis - com destaque notório ao Johnny Deep -, um vilão marcante e um elenco de apoio bem encaixado. O humor está no ponto certo, os exageros e fanfarronices fazem sentido com a história etc. O auge da trilogia, pra mim, é o segundo filme e o primeiro foi justamente o aquecimento pra impulsionar mais esse blockbuster pra história.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraUm super elenco, onde todos estão muito bem, uma história bem desenvolvida e com muitas reviravoltas. Em alguns momentos é entediante, mas em seus pontos altos, você se diverte e é surpreendido. A única coisa que não consigo entender é o figurino, maquiagem e as perucas horripilantes. Fizeram ruim de propósito ou o quê?
Ânsia de Amar
3.6 34Dois amigos que possuem uma masculinidade frágil e se comportam como adolescentes mesmo depois de adultos. Buscam, de forma incessante, provar-se através do sexo. E sempre que em suas relações surgia um elemento além disso, já representava-lhes uma ameaça. Jack Nicholson sempre intenso e maluco; Art Garfunkel, assim como em suas músicas, sempre sereno e, por vezes, ingênuo e manipulável. O filme envelheceu um pouco mal quando olhamos certas discussões, mas é preciso assistir com a ressalva da época que foi feito - apesar de que incomodam bastante.
7 Prisioneiros
3.9 318Um filme que causa um desalento pesado, ainda mais com as recentes notícias relacionadas à escravidão moderna. Rodrigo Santoro é um grande ator e os demais atores não conseguem acompanhá-lo, essa é a única crítica que faço. O final me surpreendeu, afinal de contas,
imaginei que o clichê iria prevalecer e teríamos um final feliz, ao invés daquele final amargo.
O Dono da Noite
3.5 33 Assista AgoraUm filme competente e com ótimas atuações da dupla Dafoe e Sarandon. A história remete, guardadas as devidas proporções, à Taxi Driver, mas dessa vez acompanhamos um personagem que Travis Bickle categorizaria como parte da escória. Um traficante e ex-viciado que entra numa crise existencial e prepara-se para mudar de rumo, até reencontrar um affair do passado e abalar suas estruturas emocionais que já se encontravam fragilizadas.
O ponto fraco do filme fica por conta das partes técnicas: a direção, a edição e a trilha sonora ficaram bem datadas. Você bate o olho e mata na hora que se trata de um filme da virada dos anos 80 para os 90. As transições de uma cena a outra são prejudicadas com uma trilha carregada no saxofone e com uma narração em off um tanto quanto deslocada.
No resumo geral, é um filme que vale muito a pena, pois pra mim, pelo menos, a parte técnica é secundária e o que vale mesmo é a história em si. E isso aqui temos.
Chris Rock: Indignação Seletiva
3.5 31 Assista AgoraPq ele só fala gritando?? Que agonia que dá.
Sempre achei o Chris Rock um comediante mediano, e essa apresentação não mudou minha opinião. Fiquei aguardando ele falar logo do Will Smith e isso só rola nos 15 minutos finais. Até vale a pena, mas se não tivesse esse chamariz do Oscar, eu certamente não teria visto esse show; preferia rever algum do Dave Chapelle.